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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
TECNOLOGIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL

AULA PRÁTICA 01 - RELATÓRIO LABORATORIAL:


DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE LÍQUIDOS E SÓLIDOS

ST108 – QUÍMICA GERAL APLICADA

ABRIL/2021

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.......................................................................................................................2

1. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................3
2. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................5

2.1 Ensaio: Determinação da Permeabilidade de Solos através de permeâmetro de


carga constante e de permeâmetro de carga variável.................................................5

2.1.1 Materiais................................................................................................................5

2.1.2 Métodos.................................................................................................................5

3. RESULTADOS..................................................................................................................9

COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES....................................................................................11

REFERÊNCIAS...................................................................................................................12

ANEXOS..............................................................................................................................13
1. INTRODUÇÃO
Os materiais e substâncias correspondem ao principal objeto de estudo da Química e, dessa
forma, “a análise de suas propriedades permite prever e entender determinados comportamentos e
transformações, bem como podem ser usadas para identificação e classificação da própria matéria”
(AUTOR,X). Dentre essas especificidades, destaca-se a densidade.
Compreendida como “a massa da unidade de volume de uma substância, ou, simplesmente,
massa por unidade” (RUSSEL, 2004), a densidade corresponde a uma “característica própria”,
onde, segundo César, Paoli e Andrade (2004), identifica e diferencia uma substância das demais.
Assim, a densidade expressa em números a “quantidade de matéria presente em uma dada unidade
de volume” (AUTOR,X). A densidade, então, pertence a categoria de propriedade física, isto é,
“que não promove nenhuma mudança na composição ou identidade da substância” (AUTOR,X),
permitindo sua observação e mensuração sem qualquer alteração; é intensiva e não varia com o
aumento da quantidade de matéria (AUTOR,X).

1.1 OBJETIVO
Realizar experimentos em laboratório para a verificação de densidade de líquidos e
sólidos, através de amostragens de água, azeite de oliva, aço 1020 e cobre, de modo a
comparar os resultados obtidos com aqueles presentes na literatura.

2. MATERIAIS E MÉTODOS
Neste tópico são explicitados os materiais utilizados em cada ensaio e seus
respectivos procedimentos.

2.1 Ensaio: Determinação da densidade de líquidos


2.1.1 Materiais
 Balão volumétrico de 25mL;
 Balança analítica;
 Água destilada;
 Azeite de oliva.

2
2.1.2 Métodos
Para iniciarmos o experimento, escolheu-se a água destilada como primeiro líquido
a ser estudado. Dessa forma, o primeiro passo consistiu na determinação da massa do
balão volumétrico de 25mL seco e vazio com o auxílio de uma balança analítica; o valor,
então, foi registrado. Na sequência, inseriu-se 25mL de água destilada no balão
volumétrico, constatando sua massa; esse novo valor também foi registrado.
A partir desses dados, calculamos a massa da amostra de água utilizada e,
subsequentemente, a densidade deste líquido a partir de sua fórmula (ρ = m/V).
A fim de “validarmos o método de ensaio e a precisão dos resultados” (AUTOR, X),
foi feita a duplicada onde requisitou-se um novo balão volumétrico e uma nova amostra de
25mL de água destilada. Executou-se novamente os passos anteriormente descritos:
pesagem do balão volumétrico vazio, pesagem do balão volumétrico cheio, determinação
da massa da amostra de água e cálculo da densidade a partir desses valores.
Dessa forma, então, obtivemos dois valores de densidade para um mesmo líquido.
Todavia, a “densidade final” do líquido ensaiado se dá pela média destes.
Posteriormente, a amostra de 25mL de azeite de oliva foi submetida aos mesmos
processos, de modo a obter duas densidades para este líquidos, já que também realizou-
se a duplicata. Tirou-se a média entre elas e, assim, chegou-se à “densidade final” do
azeite de oliva experimentado.
Com o valor final da densidade de cada líquido calculado, comparou-se com os
dados das tabelas de referência. No caso da água destilada, levou-se em consideração a
temperatura em que se encontrava durante o experimento e, portanto, foi consultada a
Tabela 1. O azeite de oliva, por sua vez, não teve sua temperatura considerada, já que os
resultados são vinculados à sua composição, o que pode apresentar variações
dependendo do processo produtivo de cada amostragem e, portanto, utilizou-se o valor de
referência da Tabela 2.

2.2 Ensaio: Determinação da densidade de sólidos


2.2.1 Materiais
 Proveta de 40mL;
 Balança analítica;
 Placa de Petri;
 Pisseta;
 Amostra de Aço 1020;

3
 Amostra de Cobre;
 Água.

2.2.2 Métodos
Para determinação da densidade dos sólidos, o primeiro passo do experimento foi
a pesagem das amostras em questão. Para tanto, colocou-se na balança a Placa de Petri
e tarou a balança, o que permite a aferição unicamente da massa do sólido.
O primeiro sólido analisado, então, foi a amostra de Aço 1020 que, através de sua
disposição sobre a placa, verificou-se sua massa; registrou-se o valor. Na etapa seguinte,
com o auxílio da pisseta, introduziu-se água na proveta até a marcação de 40mL. Feito
isso, inseriu-se a amostra de Aço 1020, constatando a variação de volume, valor este que
possibilitará a determinação da densidade.
Assim como no primeiro ensaio, que se analisaram os líquidos, também foi feito a
duplicata, que acarretou na obtenção de novos valores e, portanto, de dois valores de
densidade. A densidade final do sólido em questão se deu a partir da média entre eles.
A obtenção dos parâmetros da amostra do Cobre ocorreu seguindo os mesmos
passos: obtenção da massa dos sólidos, verificação na diferença de volume na proveta,
cálculo de densidade, duplicata e média entre as densidades obtidas.

3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


3.1 Ensaio de Densidade dos Líquidos
No experimento cuja amostra era de água destilada, considerando m 1 o ensaio
inicial e m2 a duplicata, obtivemos os seguintes valores de massa:
m 1 BALÃO VOLUMÉTRICOVAZIO =46,0011 g m 2 BALÃO VOLUMÉTRICOVAZIO =46,9234 g
m1 BALÃO VOLUMÉTRICOCHEIO =70,8884 g m2 BALÃO VOLUMÉTRICOCHEIO =72,9711 g
A partir desses valores, conseguimos calcular a massa de água da amostra,
seguindo a seguinte expressão:
m ÁGUA DESTILADA =m BALÃO VOLUMÉTRICOCHEIO −m BALÃO VOLUMÉTRICOVAZIO
m 1 ÁGUA DESTILADA =70,8884−46,0011=24,8873 g ∴ m1 ÁGUA DESTILADA =24,8873 g
m 2 ÁGUA DESTILADA =72,9711−46,9234=26,0477 g ∴ m2 ÁGUA DESTILADA =26,0477 g
A densidade, então, é calculada a partir da relação entre a massa e o volume do
líquido em questão. Considerando que utilizamos 25mL de água para o ensaio e que 1mL
equivale a 1cm³, temos que:
massa
ρ=
volume

4
24,8873
ρ 1= =0,995492 g/cm ³
25,0000
∴ ρ1 ÁGUA DESTILADA ≅ 0,9955 g /cm³
26,0477
ρ 2= =1,041908 g/cm ³
25,0000
∴ ρ2 ÁGUA DESTILADA ≅1,0418 g /cm ³
Com esses dois valores de densidade obtidos para um mesmo líquido, tiramos a
média entre eles para trabalharmos com um valor mais preciso dentro das condições de
realização do ensaio. Logo:
( ρ ¿ ¿1+ ρ2) (0,9955+1,0418)
ρmédio = = =1,01865 g /cm ³ ¿
2 2
∴ ρmédio ≅ 1,0187 g /cm³
Dentre as características nas quais o experimento foi realizado, temos a
temperatura da amostra de água, que era de 11°C.
Considerando o valor de densidade média obtida e a temperatura da água,
comparamos com a Tabela 1 presente na literatura.

TABELA 1 – Densidade da água em diferentes temperaturas


T (°C) ρ (g/cm³) T (°C) ρ (g/cm³)
10 0,999700 20 0,998203
11 0,999605 21 0,997992
12 0,999498 22 0,997770
13 0,999377 23 0,997538
14 0,999244 24 0,997296
15 0,99099 25 0,997296
16 0,998943 26 0,996783
17 0,998774 27 0,996512
18 0,998595 28 0,996232
19 0,998405 29 0,995944
Fonte: GARCIA et. al., 2017.
Tendo a densidade da água igual a 0,999605g/cm³ a 11°C, de acordo com Garcia
et al. (2017), e a densidade obtida no experimento igual a 1,0187g/cm³, nota-se uma
variação significativa. Diante disso, podemos calcular o erro percentual:
ρexperimental
ERRO PERCENTUAL ( e % )= ( ρliteratura )
x 100 −100

1,0187
ERRO PERCENTUAL ( e % )= ( 0,999605 x 100 )−100=+1,91025455 %

ERRO PERCENTUAL ( e % ) ≅+1,91 %


Essa variação pode ser advinda a lalalala.
5
Já no caso do experimento com azeite de oliva, considerando m3 o ensaio inicial e
m4 a duplicata, obtivemos os seguintes valores de massa:
m 3 BALÃO VOLUMÉTRICOVAZIO =46,0001 g m 4 BALÃO VOLUMÉTRICOVAZIO =46,8821 g
m3 BALÃO VOLUMÉTRICOCHEIO =68,1994 g m4 BALÃO VOLUMÉTRICOCHEIO =68,7722 g
Assim como na análise da água e seguindo a mesma expressão, calculamos a
massa do azeite de oliva da amostra, chegando, então, nos seguintes valores:
m3 AZEITE DE OLIVA =68,1994−46,0001=22,1993 g ∴ m3 AZEITE DE OLIVA =22,1993 g
m4 AZEITE DE OLIVA =68,7722−46,8821=21,8901 g ∴ m4 AZEITE DE OLIVA =21,8901 g
Considerando os mesmos 25mL da amostra (25cm³), temos os seguintes valores
de densidades:
22,1993
ρ 3= =0,887972 g/cm ³
25,0000
∴ ρ3 AZEITE DE OLIVA ≅ 0,8880 g /cm ³
21,8901
ρ4 = =0,875604 g/cm ³
25,0000
∴ ρ2 AZEITE DE OLIVA ≅ 0,8756 g /cm ³
Assim, temos que a densidade média será:
( ρ¿ ¿1+ ρ2) (0,8880+0,8756)
ρmédia = = =0,8818 g/cm ³ ¿
2 2
∴ ρmédia ≅ 0,8818 g /cm³
No caso do azeite de oliva, não levamos em consideração a temperatura em
função dos diferentes processos produtivos. Assim, comparamos apenas com a Tabela 2,
que lista algumas substâncias, incluindo o líquido aqui trabalhado.
TABELA 2 – Densidade de matérias
MATÉRIA ρ (g/cm³)
Isopor 0,03
Cortiça 0,32
Azeite de oliva 0,92
Etanol 0,79
Bambu 0,31
Água 1,00
Alumínio 2,70
Ferro 7,87
Chumbo 11,30
Óleo de cozinha 0,87
Cobre 8,89
Aço 1020 7,86
Aço inoxidável 8,00
Fonte: GARCIA et. al., 2017.

6
Assim, temos que, em consonância com a literatura, a densidade do azeite de oliva
é igual a 0,92g/cm³, enquanto que a densidade média do experimento foi igual a
0,8818g/cm². A partir disso, temos um erro percentual de:

ERRO PERCENTUAL ( e % )= ( 0,8818


0,92
x 100 ) −100=−4,15347826 %

ERRO PERCENTUAL ( e % ) ≅−4,15 %


Notamos que, neste líquido, tivemos um erro percentual lalallaa.
TABELA RESUMO
RESULTADOS DO ENSAIO DE DENSIDADE DE LÍQUIDOS
MASSA DE
MATÉRIA
ρ (g/cm³)
ρMÉD. T ρLIT.
MATÉRIA ENSAIO 2 e(%)
ENSAIO 1 (DUPLICATA ENSAIO 1
ENSAIO 2 (g/cm³) (°C) (g/cm³)
(DUPLICATA)
)

Água 24,887 0,995g/c 1,042g/c 1,019g/cm 0,999605g/cm


26,048g 11°C 1,91%
destilada g m³ m³ ³ ³
Azeite de 22,199 -
21,890g 0,888 0,876 0,882 - 0,92g/cm³
oliva g 4,15%

3.2 Ensaio de Densidade dos Sólidos


No que tange ao ensaio de densidade dos sólidos, o primeiro material requisitado
foi o Aço 1020, onde obtivemos os valores de massa e deslocamento de água na proveta
registrados a seguir, sendo m1/v1 referente à amostragem inicial e m2/v2 à duplicata:
m 1 AÇO1020 =26,188 g m 2 AÇO1020 =26,008 g
v1 VOLUME DESLOCADO NA PROVETA =3,7 mL v 2VOLUME DESLOCADO NA PROVETA =3,1 mL
Com esses valores, já podemos calcular a densidade do material requisitando a
mesma fórmula apresentada no ensaio de densidade dos líquidos, isto é:
massa
ρ=
volume
Cabe reforçar, ainda, que 1mL equivale a 1cm³. Logo, temos que:
26,188
ρ 1= =7,077837838 g/cm ³
3,700
∴ ρ1 AÇO 1020 ≅ 7,0778 g /cm ³
26,008
ρ 2= =8,389677419 g/cm ³
3,100
∴ ρ2 AÇO1020 ≅ 8,3897 g/cm ³
A fim de comparamos com o valor da literatura, calculamos a densidade média do
Aço 1020 utilizado no experimento:

7
( ρ¿ ¿1+ ρ2) (7,0778+8,3897)
ρmédia = = =7,733757629 g /cm ³ ¿
2 2
∴ ρmédia ≅ 7,7338 g/cm ³
No caso dos sólidos, consultaremos a Tabela 2, já exposta anteriormente, cujo
valor de densidade, de acordo com Garcia et al. (2017) é:
ρliteratura=7,86 g /cm³
Nota-se que o valor de densidade obtido no experimento ficou próximo ao de
referência, o que permitiu deduzir que...
Essa conjuntura é reforçada pelo erro percentual, cujo cálculo está expresso
abaixo:

ERRO PERCENTUAL ( e % )= ( 7,7338


7,8600
x 100 )−100=−1,60613702 %

ERRO PERCENTUAL ( e % ) ≅−1,61%


No caso do ensaio do Cobre, por sua vez, obtivemos os seguintes valores de
massa e volume deslocado na proveta – m 3/v3 sendo a primeira amostragem e m 4/v4, a
duplicata:
m 3 COBRE=10,768 g m 4 COBRE =19,995 g
v3 VOLUME DESLOCADO NA PROVETA =1,0 mL v 4 VOLUME DESLOCADO NA PROVETA =1,1mL
Subsequentemente, obteve-se os seguintes valores para densidade:
10,768
ρ 3= =10,768 g/cm ³
1,000
∴ ρ3 COBRE ≅ 10,768 g /cm³
10,995
ρ4 = =9,995454545 g /cm ³
1,100
∴ ρ4 COBRE ≅ 9,995 g/cm ³
A média das densidades, então, foi de:
( ρ¿ ¿3+ ρ4 ) (10,768+9,995)
ρmédia = = =10,38172727 g /cm ³ ¿
2 2
∴ ρmédia ≅ 10,382 g/cm ³
Na Tabela 2, também, temos a densidade de referência do Cobre como:
ρliteratura=8,89 g /cm³
Percebeu-se, então, que existe uma diferença considerável entre os valores
obtidos pelo experimento e àqueles prescritos na literatura, o que demonstra...
Essa discrepância, então, fica mais evidente no cálculo de erro percentual:

ERRO PERCENTUAL ( e % )= ( 10,382


8,89
x 100 )−100=+16,78290214 %

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ERRO PERCENTUAL ( e % ) ≅+16,78 %

TABELA RESUMO
RESULTADOS DO ENSAIO DE DENSIDADE DE SÓLIDOS
MASSA DE MAT./VOL.
ρ (g/cm³)
DESLOCADO
MATÉRI ρMÉD. ρLIT.
ENSAIO 2 e(%)
A ENSAIO 2 (g/cm³) (g/cm³)
ENSAIO 1 ENSAIO 1 (DUPLICAT
(DUPLICATA)
A)
26,188 3,7m 26,008 3,1m
Aço 1020 7,078g/cm³ 8,399g/cm³ 7,734g/cm³ 7,86g/cm³ -1,61%
g L g L
10,768 1,0m 19,995 1,1m 10,768g/c 10,382g/cm 16,78
Cobre 9,995g/cm³ 8,89g/cm³
g L g L m³ ³ %

4. CONCLUSÃO
Através do ensaio laboratorial,

5. REFERÊNCIAS

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