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Problemas Resolvidos de Física Prof. Anderson Coser Gaudio – Depto.

Física – UFES

RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996.

FÍSICA 3

CAPÍTULO 32 – CORRENTE E RESISTÊNCIA

01. Uma corrente constante de 4,82 A percorre uma resistência de 12,4 durante 4,60 minutos. (a)
Quantos coulombs e (b) quantos elétrons passam através de uma seção reta do resistor durante
esse tempo?
(Pág. 109)
Solução.
(a) A corrente elétrica i é definida por:
dq
i
dt
Logo:
dq idt
t
q idt
0

Como a corrente é constante, sai da integral.


t s
q i dt it 4,82 A 4,6 min 60 1.330,32 C
0 min
q 1,33 103 C
(b) O número de elétrons (N) é dado por:
q 1.330,32 C 21
N 19
8,3145 10
e 1,60 10 C
21
N 8,31 10

07. Produz-se uma corrente num tubo de descarga gasosa, quando se aplica uma diferença de
potencial suficientemente elevada entre os dois eletrodos do tubo. O gás ioniza-se; os elétrons
deslocam-se par o terminal positivo e os íons positivos, para o terminal negativo. Quais são a
intensidade e o sentido da corrente, num tubo de descarga de hidrogênio, onde 3,1 1018
elétrons e 1,1 1018 prótons passam através de uma seção reta do tubo, por segundo?
(Pág. 109)
Solução.
A corrente de prótons iP é igual ao número de prótons que passa pela seção reta do tubo a cada
segundo NP multiplicada pela carga fundamental e:
iP N P e
O mesmo raciocínio aplica-se à corrente de elétrons:
iE N E e

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a
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Num primeiro momento podemos ser induzidos a pensar que a corrente total no tubo seja igual à
diferença entre iP e iE, o que equivaleria à corrente elétrica líquida. No entanto, quando temos
cargas positivas movendo-se na presença de cargas negativas, e vice-versa, o movimento das cargas
positivas para a direita equivale ao movimento das negativas para a esquerda. Portanto, prótons
movendo-se para um lado na presença de elétrons movendo-se para o outro reforça a corrente
positiva para um lado e a corrente negativa para o outro. Logo:
i iP iE NPe N E e NP NE e 1,1 1018 3,1 1018 1,60 10 19
C 0,672 A
i 0,67 A

13. Quanto tempo levam os elétrons para ir da bateria de um carro até o motor de arranque?
Suponha que a corrente é de 115 A e os elétrons percorrem o fio de cobre cuja área da seção
reta é de 31,2 mm2 e o comprimento é de 85,5 cm. Veja o Exemplo 2.
(Pág. 110)
Solução.
O módulo da velocidade de deriva (vd) dos elétrons é a razão entre o comprimento do fio L e o
tempo t que os elétrons levam para percorrer L.
L J
vd (1)
t ne
Na Eq. (1), J é a densidade de corrente, n é a densidade dos elétrons de condução e e é a carga
fundamental. Considerando-se a densidade de corrente constante, teremos:
i
J (2)
A
Substituindo-se (2) em (1) e resolvendo-se para t:
neLA
t (3)
i
O cobre possui um elétron de condução para cada átomo. Logo, a densidade dos portadores de carga
no cobre é igual à densidade de átomos de cobre. Pode-se representar esta idéia na equação a seguir,
onde NA é o número de Avogadro, é a densidade do cobre e M é a massa molar do cobre.
n
NA M
NA
n (4)
M
Substituindo-se (4) em (3):
eLA N A
t
iM
19 5
1, 60 C 0,855 m 3,12 m 2 9, 0 3
kg/m3 6, 02 23
mol 1

t 3
115 A 64 kg/mol
t 3.141,96 s 52,366 min
t 52,4 min

15. Nos dois anéis de armazenamento de 950 m de circunferência do CERN, que se interceptam,
são formados feixes de prótons de 30,0 A, com energia de 28,0 GeV. (a) Ache a carga total
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associada aos prótons em cada anel. Suponha que os prótons se deslocam à velocidade da luz.
(b) Um dos feixes é desviado para fora do anel e atinge um bloco de cobre de 43,5 kg. De
quanto a temperatura do bloco aumenta?
(Pág. 110)
Solução.
(a) A corrente i, considerada constante, no anel de prótons é dada pela equação a seguir, onde q é a
carga total dos prótons que passam através da área da seção reta do fluxo e t é o tempo que a carga
q leva para atravessar essa área.
q
i
t
O tempo t está associado ao comprimento do percurso s e à velocidade dos prótons v:
s
t
v
Logo:
i s 30,0 A 950 m
q
v 3,00 108 m/s
q 9,50 10 5 C
(b) A energia total (ET) do feixe de prótons que atinge o bloco de cobre é dada por:
q
ET E p
e
Nessa expressão, q/e é o número total de prótons (carga total dividida pela carga de cada próton) e
Ep é a energia transferida para o bloco por cada um dos prótons colidentes, que corresponde à
energia de 28,0 GeV citada no enunciado do problema. A energia ET é transferida para o bloco de
cobre na forma de calor (Q), que aquece o bloco ( T):
q
ET Q mc T E p
e
Na expressão acima, m é a massa do bloco de cobre e c é o calor específico do cobre.
Epq
T
mce
28 109 eV 1, 602 10 19
J/eV 9,50 10 5 C
T 19
43,5 kg 386 J/kg.K 1, 602 10 C
T 158,4182 K
T 158 K

25. Uma lagarta de 4,0 cm de comprimento se arrasta no sentido da velocidade de arrasto dos
elétrons ao longo do fio desencapado de cobre de 5,2 mm de diâmetro* que é percorrido por
uma corrente de 12 A. (a) Ache a diferença de potencial entre as duas extremidades da lagarta.
(b) Comparada com a sua cabeça, a cauda da lagarta é positiva ou negativa? (c) Se a velocidade
da lagarta for igual à velocidade de arrasto dos elétrons no fio, quanto tempo será necessário
para a lagarta se arrastar 1,0 cm.

* O diâmetro do fio não aparece no enunciado original deste problema, mas aparece em outras edições da série

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Halliday-Resnick.
(Pág. 110)
Solução.
(a) A diferença de potencial (V) entre a cabeça e a cauda da lagarta é a mesma existente no mesmo
comprimento do fio e depende de sua resistência (R) e da corrente (i) que o percorre.
V Ri
A resistência pode ser representada em termos da resistividade , do comprimento L e da área da
seção reta A do fio.
L
R
A
Logo:
8
Li Li 4 Li 4 1, 69 10 .m 0, 040 cm 12 A
V 2 2
3,8197 10 4 V
A d d2 3
5, 2 10 m
2
V 0,38 mV
(b) A lagarta segue no sentido da corrente real, ou seja, no sentido do fluxo de elétrons. Estes
migram do potencial elétrico menor para o potencial maior. Logo, a cauda da lagarta está num
potencial menor do que a sua cabeça. Isto significa que a cauda está mais negativa do que a cabeça.

(c) O tempo t gasto para percorrer a distância l depende da velocidade de deriva vd e é dado por:
l
t (1)
vd
Por sua vez, a velocidade de deriva é função da densidade de corrente J, da densidade dos
portadores de carga n e da carga fundamental e e vale:
J i i 4i
vd 2 (2)
ne neA d ned 2
ne
2
Na Eq.(2), i é a corrente elétrica e A é a área da seção reta do fio. O cobre possui um elétron de
condução para cada átomo. Logo, a densidade dos portadores de carga no cobre é igual à densidade
de átomos de cobre. Pode-se representar esta idéia na equação a seguir, onde NA é o número de
Avogadro, é a densidade do cobre e M é a massa molar do cobre.
n
NA M
NA
n (3)
M
Substituindo-se (3) em (2):
4iM
vd (4)
ed 2 N A
Substituindo-se (4) em (1):
eld 2 N A
t
4iM

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19 3
1, 60 C 0, 010 m 5, 2 m 2 9, 0 3
kg/m3 6, 02 23
mol 1

t 3
4 12 A 64 kg/mol
t 239,71 s 3,9952 min
t 4,0 min

30. Dois fios, um de cobre e outro de ferro, têm o mesmo comprimento. Aplicamos às extremidades
de ambos os fios a mesma diferença de potencial. (a) Qual deve ser a razão entre os raios dos
fios, para que ambos sejam percorridos pela mesma corrente? (b) É possível fazer com que a
densidade de corrente seja a mesma nos dois fios, escolhendo convenientemente os seus raios?
(Pág. 110)
Solução.
(a) Sabendo-se que a diferença de potencial V nos terminais de um resistor é igual ao produto de sua
resistência R pela corrente i que o atravessa, V = Ri, para que dois fios que estejam sujeitos à mesma
diferença de potencial sejam percorridos pela mesma corrente, isso implica em que ambos tenham a
mesma resistência. Logo, a resistência do fio de cobre RCu deve ser igual à do fio de ferro RFe:
RCu RFe
A resistência de um corpo regular está relacionada com a sua resistividade , o seu comprimento L
e a sua área de seção reta A:
Cu L Fe L

ACu AFe
Como os fios têm forma cilíndrica, a área de seção reta é circular de raio r:
Cu Fe
2 2
r
Cu r
Fe

8
rFe Fe
9,68 10 m
8
2,3932
rCu Cu 1,69 10 m
rFe
2,39
rCu
(b) Para que os fios de ferro e de cobre possam ter a mesma densidade de corrente j, deveremos ter:
jCu jFe
iCu iFe
ACu AFe
VCu VFe
RCu ACu RFe AFe
O enunciado diz que a diferença de potencial V e o comprimento L dos fios devem ser os mesmos:
V V
Cu L Fe L
ACu AFe
ACu AFe
Cu Fe

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Portanto, dois fios feitos de materiais diferentes, de mesmo comprimento e sujeitos à mesma
diferença de potencial somente poderiam ter mesma densidade de corrente se suas resistividades
fossem iguais. Como a resistividade é uma propriedade física de cada material, isso não é possível.

34. Um bloco com o formato de paralelepípedo tem área de seção reta de 3,50 cm2 e comprimento
de 15,8 cm, sendo sua resistência 935 . Existem 5,33 1022 elétrons de condução/m3 no
material de que é feito o bloco. Uma diferença de potencial de 35,8 V é mantida entre as duas
faces menores. (a) Ache a corrente no bloco. (b) Supondo que a densidade de corrente é
uniforme, qual o seu valor? Calcule (c) a velocidade de arrasto dos elétrons de condução e (d) o
campo elétrico no interior do bloco.
(Pág. 111)
Solução.
(a) A corrente i vale:
V 35,8 V
i 0, 03828 A
R 935
i 38,3 mA
(b) A densidade de corrente J vale:
i 0,03828 A
J 4 2
0,010939 A/m2
A 3,50 10 m
J 10,9 mA/m2
(c) A velocidade de deriva ou arrasto vd vale:
J 0, 010939 A/m 2
vd 0, 012827 m/s
ne 5,33 1022 m 3
1, 60 10 19
C
vd 1, 28 cm/s
(d) O campo elétrico vale:
V 35,8 V
E 226,58 V/m
L 0,158 m
E 227 V/m

37. Uma barra de um certo metal tem comprimento de 1,6 m e 5,5 mm de diâmetro. A resistência
entre seus extremos (a 20oC) é 1,09 10 3 . Um disco circular feito do mesmo material tem
2,14 cm de diâmetro e 1,35 mm de espessura. (a) Qual é o material? (b) Qual a resistência entre
as faces circulares opostas do disco, supondo que elas sejam superfícies eqüipotenciais?
(Pág. 111)
Solução.
(a) Considere o seguinte esquema da barra:
d

L
O material de que é feito a barra pode ser identificado pela sua resistividade, que é dada por:

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2
d
R 1, 09 3
5,5 3
m
2
RA 2 Rd 2 8
1, 6185 .m
L L 4L 4 1, 6 m
8
1,6 .m
Este valor de resistividade corresponde à PRATA, de acordo com a Tabela 1, pág. 101.
(b) Considere o seguinte esquema do disco:

l
A resistência do disco é dada por:
8 3
L l 4 l 4 1, 6185 .m 1,35 m 8
R 2 2
6, 074
A D D2 2,14 2
m
2
R 61 n

40. Um resistor tem a forma de um tronco de cone circular reto (Fig. 14). Os raios das bases são a e
b, e a altura L. Se a inclinação da superfície lateral for suficientemente pequena, podemos supor
que a densidade de corrente é uniforme através de qualquer seção transversal. (a) Calcular a
resistência desse sistema. (b) Mostrar que o resultado de (a) se reduz a L/A para o caso especial
onde a = b, ou seja para um cilindro.

(Pág. 111)
Solução.
(a) Considere o esquema abaixo:

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a
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a r b

x dx
No esquema acima, vale a relação:
r a b a
x L
b a x
r a (1)
L
A resistência dR de um disco de raio r e espessura dx vale:
dx
dR (2)
r2
Substituindo-se (1) em (2):
L2 dx
dR 2
b a x aL
L2 L dx
R dR 2
0
b a x aL
L
L2 1
R
a b a L x bx
0

L
R
ab
(b) Para a = a:
L
R
a2
L
R
A

49. Uma lâmpada de 100 W é ligada a uma rede de 120 V. (a) Quanto custa por mês (31 dias)
deixar a lâmpada acesa 24 h por dia? Suponha que a energia elétrica custa 6 centavos/kW.h. (b)
Qual é a resistência da lâmpada? (c) Qual a corrente através da lâmpada? (d) A resistência será
diferente quando a lâmpada estiver desligada?
(Pág. 112)
Solução.
(a) O custo mensal (C) da lâmpada corresponde à quantidade de energia gasta por mês (E), em
kW.h, multiplicada pelo custo (c) por kW.h. A energia gasta pela lâmpada corresponde à sua
potência (P) multiplicada pelo tempo (t) que ela fica acesa.
C cE cPt 6 cent/kW.h 0,100 kW 31 d 24 h/d 4.464 cent

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C $ 4,46
(b) A resistência da lâmpada vale:
2
V2 120 V
R 144
P 100 W
R 144
(c) A corrente i que passa através da lâmpada vale:
P 100 W
i 0,833 A
V 120 V
i 0,833 A
(d) Sim. Desprezando-se a variação nas dimensões da lâmpada com a temperatura, a resistência do
filamento da lâmpada é maior em temperaturas mais elevadas. Isto se deve ao aumento da
resistividade do material do filamento, em geral constituído de tungstênio, que possui resistividade
quatro vezes maior do que o cobre, com a temperatura.

54. Uma bobina construída com fio Nicromo está imersa num líquido dentro de um calorímetro.
Quando a diferença de potencial aplicada à bobina é 12 V e a corrente através dela é 5,2 A, o
líquido ferve a uma taxa constante, evaporando 21 mg/s. Calcule o calor de vaporização do
líquido.
(Pág. 112)
Solução.
O calor de vaporização pode ser representado pela razão:
dQ
Lv
dm
A potência dissipada pelo fio Nicromo vale:
dQ dQ dm dm
P iV Lv
dt dm dt dt
Na expressão acima, dm/dt corresponde à taxa de fervura do líquido.
iV 5, 2 A 12 V 1 cal 1 kg
Lv 2,9714 106 J/kg 710,188 cal/g
dm 21 10 6 kg/s 4,184 J 1.000 g
dt
Lv 710 cal/g

55. Uma resistência ligada a uma bateria, é colocada dentro de um cilindro termicamente isolado
que possui um pistão ajustado sem atrito e contém um gás ideal. Através da resistência passa
uma corrente i = 240 mA. A que velocidade v o pistão deve se deslocar para cima para que a
temperatura dos gás permaneça constante? (Veja a Fig. 15.) A resistência vale R = 550 e a
massa do pistão é m = 11,8 kg.

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(Pág. 112)
Solução.
Como a variação de temperatura é zero ( T = 0), isto implica em variação de energia interna
também igual a zero ( E = 0).
De acordo com a Primeira Lei da Termodinâmica:
dE dQ dW 0
Logo:
dQ dW
dW pdV pAdx (1)
Em (1), V é o volume do cilindro, A é a área do êmbolo e x é o deslocamento do êmbolo. Dividindo-
se ambos os lados de (1) por dt:
dW dx
P pA
dt dt
P pAv
P P P
v (2)
pA mg
A mg
A
O calor transferido da resistência para o gás vale:
dQ
P Ri 2 (3)
dt
Substituindo-se a Eq. (3) em (2)
Ri 2
v 0, 27367 m/s
mg
v 27,4 cm/s

56. Um aquecedor elétrico de imersão normalmente leva 93,5 min para elevar a temperatura da
água fria num recipiente bem isolado até um certo valor. Ao atingir esta temperatura um
termostato desliga o aquecedor. Um certo dia a voltagem da rede teve uma queda de 6,20% por
causa de uma sobrecarga em um laboratório. Sob estas novas condições quanto tempo levará o
aquecedor para levar a água à mesma temperatura? Suponha que a resistência do aquecedor é a
mesma nas duas situações.
(Pág. 112)
Solução.
Resumo da situação:
Experimento: A B
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Tempo t0 t=?
Var. temperatura T0 T T0 T
Voltagem V0 V = fV0
Em ambos os experimentos o aquecedor forneceu a mesma quantidade de calor à água para
provocar a mesma variação de temperatura:
QA QB
Q0 Q
P0t0 Pt
V02 V2
t0 t
R R
2
V0
t t0
V
A voltagem final (V) é igual à voltagem inicial (V0) multiplicada pelo fator de atenuação da
voltagem da rede (f).
2
V0
t t0
fV0
t0
t
f2
t 106,268 min
t 106 min

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