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Voltametria
Pós-Graduação em Química
Voltametria
• Grupo de métodos eletroanalíticos onde as informações são obtidas
sobre o analito através de medidas de corrente em função do
potencial aplicado em condições que estimulam a polarização de um
eletrodo indicador ou de trabalho.
Voltametria:
medida de uma corrente sob condições de polarização completa
por concentração.
Potenciometria:
medidas são realizadas com correntes que se aproximam de zero,
nas quais a polarização por concentração está ausente.
Coulometria:
são tomadas medidas para minimizar ou compensar efeitos de
polarização por concentração além disto em voltametria há um
consumo mínimo do analito enquanto no coulometria todo o analito é
convertido.
Voltametria / Polarografia
No final dos anos 50 e início dos anos 60, muitas destas aplicações
analíticas foram suplantadas por vários métodos espectroscópicos.
Utilização da voltametria
No final dos anos 60, várias modificações importantes nas
técnicas voltamétricas clássicas foram desenvolvidas com aumento
significante da sensibilidade e seletividade.
Polarografia Voltametria
Voltametria Polarografia
Eletrodo de mercúrio
Problemas de toxidez
Voltamogramas
Na convenção Americana: corrente catódica é positiva e anódica negativa,
já para Européia a convenção é ao contrário.
Corrente limitada por difusão
Ex: voltamograma típico de
varredura linear para eletrólise
envolvendo a redução de um
analito A, para gerar um produto
P numa solução de 1,0 x 10-4 M de
A e 0,0 M de P em KCl 0,1 M.
Eapl = 0,0 V CA CP
CP
CA
distância e se aproxima de CA
1) Camada de difusão de
Nernst de sç estagnada
2) Fluxo laminar:camadas
de líquido deslizam umas
em relação às outras e
paralelamente em relação
ao eletrodo
1)Turbulento: movimento
do líquido não apresenta
padrão regular – distante
do eletrodo
Perfis para microeletrodos em soluções sob agitação
i = n F A DA (CA / x)
Onde:
i = corrente em A,
n é o número de mols de e- do analito,
F é a constante de Faraday,
A é a área do eletrodo em cm2,
DA é o coeficiente de difusão do analito em cm2 s-1,
CA é a conc. do analito em mol/cm3 e
x é a distância em cm até a superfície do eletrodo. Quanto mais eficiente for à
agitação/convecção, maior a corrente medida.
Correntes Voltamétricas
i = n F A DA (CA / x)
Como: (CA / x) pode ser aproximada para (CA- CA0 )/
A equação se reduz a
i = KA (CA - CA0 )
pois KA = nFADA / .
Quanto CA0 tende a zero a corrente torna-se limite e a equação se
reduz à:
iL = KACA
Essa dedução baseia-se em uma simplificação do modelo da
camada de difusão, onde o transporte por convecção é cessado e
começa o transporte por difusão.
Esse modelo simplificado fornece uma aproximação razoável da
Relação Corrente / Voltagem para
Reações Reversíveis
iL = KACA Equação (1)
Substituindo a eq. 1 em 2
Quando i = iL /2
E ½ = EA0 – {0,0592log (KA / KP)}/n – Eref
Idmédio = corrente em µA
n = número de elétrons transferidos
C = concentração
D = coeficiente de difusão
m = massa da gota
t = tempo de gotejamento
Polarografia clássica
Definição de Correntes
Corrente de difusão: diferença entre corrente limite e corrente residual. A corrente
de difusão é diretamente proporcional à concentração do analito.
Corrente residual: duas fontes: traços de impurezas (O2 ou impurezas do eletrólito
suporte) e corrente capacitiva ou de carga, resultante do fluxo de elétrons que
carrega o eletrodo em relação ao eletrodo.
Corrente capacitiva: corrente (ou densidade de corrente) que flui através de uma
célula eletroquímica que é resultante da carga ou descarga da capacitância de uma
dupla camada elétrica. Esta corrente não envolve a ocorrência de nenhuma reação
química. A corrente capacitiva flui principalmente quando existe alguma mudança de
potencial de um eletrodo.
Corrente faradaica: corrente resultante de uma oxidação ou redução (transferência
de elétrons).
Dupla camada elétrica: estrutura de distribuição de cargas que sempre ocorre em
uma interface quando um eletrodo é imerso em um eletrólito. Essa 'estrutura'
comporta-se essencialmente como um capacitor.
Polarografia clássica vs tast (amostragem de corrente)
A Polarografia Tast envolve a medida da corrente somente por um
período próximo do final do tempo de vida de cada gota
Voltametria cíclica
Sinal de excitação de voltametria cíclica usado para obter um
voltamograma qualquer.
Esse ciclo triangular de
excitação pode ser repetido
várias vezes.
Parâmetros importantes:
A corrente de IP v1/2
Ex: Fe(CN)63- + e- → Fe(CN)64-
Convenção Americana Convenção Européia
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TÉCNICAS DE PULSO
Após aplicação do pulso de potencial, a
capacitiva extingue-se mais rápido que a faradáica,
deste modo a corrente é medida no fim do pulso.
1. Aumento em sensibilidade;
2. Menores limites de detecção;
3. Quantificação em níveis menores que 10-8 M;
4. Maiores aplicações analíticas.
if If t-1/2
ic Ic e-t
Tempo
SINAIS DE EXCITAÇÃO
Funções Voltagem/Potencial vs. Tempo
Tipos de técnicas de pulso
Polarografia ou voltametria
VOLTAMETRIA DE PULSO NORMAL
VPN
As medidas de corrente passaram a ser realizadas no final
do pulso de potencial, condição onde a corrente capacitiva
já decaiu significativamente, ao passo que a corrente
faradáica é menor, mas ainda significativa.
Adicionalmente, o experimento é
feito no final da vida da gota,
condição onde a área do eletrodo
é maior e a corrente capacitiva é
proporcionalmente menor.
Princípios da VPN
1. Fixado um valor base de potencial, de preferência onde
não ocorram reações faradáicas (redox).
2. Deste E, aplicam-se pequenos pulsos, sempre
aumentando a amplitude.
3. O valor da corrente é medida no final de cada pulso.
Largura
Pulso
Potencial (V)
Final E
Incr E
Init E
Período Pulso
2-4s Largura
Amostra (5 à 100ms)
Tempo (s)
Perfil Ivs. E e Aplicação dos pulsos
t rell nFAD 1 / 2 C
de
Cont
il
Equaç ão
t m
tm é tempo após a aplicação do pulso
em que a corrente é amostrada
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VOLTAMETRIA DE PULSO
NORMAL
A Polalografia de Pulso Normal permitiu que os limites
de detecção, anteriormente situados na faixa de 10 -5 M,
passasse à faixa de 10-7 M.
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VOLTAMETRIA DE PULSO DIFERENCIAL
VPD
A polalografia de pulso diferencial veio a melhorar ainda
mais o desempenho das técnicas de pulso.
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Comparação da Polalografia
Convencional e de Pulso Diferencial
Princípios da VPD
1. Semelhante a VPN, porém o Ebase é aumentado entre os
pulsos com tamanhos iguais;
2. A corrente é medida antes da aplicação do pulso; ao redor
do E meia onda uma pequena variação de E produzirá
uma grande variação de corrente.
Final E
Potencial (V)
Largura
Amplit.
Pulso Incr E
Pulso
Largura
Init E Amostra
Período Pulso (50 ms)
0.5 – 5 s
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Tempo (s)
Perfil I vs. E e Aplicação dos pulsos
2 leituras para a correção da capacitiva, escolha do tempo adequada.
nFAD 1/ 2C 1
ip
t m 1
= exp[(nF/RT)(E/2)]
65
A escolha de parâmetros na voltametria de pulso diferencial
VPD
VPD
VPN VPN
68
APLICAÇÕES DAS
TÉCNICAS DE PULSO
4
3
2
1
t 70
É possível registrar (I2-I1), (I3-I4) ou (I2-I1)- (I3-I4)
VOLTAMETRIA DE PULSO DUPLO
DIFERENCIAL (VPDD)
Já a voltametria de pulso duplo diferencial é praticamente
a mesma técnica usada no VPD; a grande vantagem
consiste na redução do tempo durante o qual a eletrólise
ocorre, como em VPND.
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W.J.Albery, T.W.Beck, W.N.Brooks e M.Fillenz, J. Electroanal. Chem. 1981, 125, 205. t
Differential Alternative Pulses Voltammetry
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Voltametria de Onda Quadrada
VOQ
A curva de corrente-
potencial é proveniente da
aplicação de potenciais de
altura ΔEs, que variam de
acordo com uma escada de
potencial ΔEp e duração τ
(período).
Voltametria de Onda Quadrada
VOQ
Na curva de potencial-tempo, a largura do
pulso (τ/2) é chamada t e a freqüência de
aplicação dos pulsos é chamada de f e é dada
por (1/t).
As correntes elétricas são medidas ao final
dos pulsos diretos e reversos e o sinal é
obtido como uma intensidade da corrente
resultante (ΔI) de forma diferencial, e
apresenta excelente sensibilidade e alta
rejeição a correntes capacitivas.
Esta medida precede um tempo inicial (ti)
onde o eletrodo de trabalho é polarizado a
um potencial onde a reação redox não ocorre.
Sistema reversível Sistema irreversível
6
5
30
4
20
3
I / A
10
i / A
2
0
-10
1
-20 0
Concentração adicionada
Redissolução voltamétrica (stripping)
Redissolução anódica
Mn+ + ne- M0
- E
Mn+ n+ n+Mn+ M0
M M
E1/2 Cu Mn
+
E1/2 Hg +
ne
-
M0
+ E
REDUÇÃO RE-OXIDAÇÃO t
PRÉ-CONCENTRAÇÃO DETERMINAÇÃO
Hg
I Cu
Mn+
Mn+ Mn+
Mn+
- E +E
Voltametria de redissolução anódica
Voltametria de redissolução catódica
Voltametria de redissolução adsortiva
Limites de detecção para metais (µg L-1)
Metal ASV AAS ETAAS ICP-MS
Al 0,03* 45 0,15 0,16
Cd < 0,0002 0,7 0,006 0,03
Co < 0,005* 9 0,15 0,01
Cr 0,02 3 0,06 0,01
Cu 0,002 1,5 1,5 0,02
Fe < 0,04 7,5 0,06 0,20
Hg 0,005 300 1,2 0,02
Mn 40 1,5 0,03 0,03
Ni 0,001* 6 0,3 0,04
Pb 0,001 15 0,15 0,01
Sn < 0,03* 30 0,6 0,06
Ti 100 75 1,2 0,32
V 100 60 0,6 0,03
Zn 0,02 1,5 0,03 0,01
1. KCl
2. HAc + NH4Ac
3. NH3 + NH4Cl
4. HCl
5. NaOH
6. Tartarato de sódio
7. EDTA
Reação catódica
O2 + 4H+ + 4 é 2H2O
Reação anódica
Ag+ + Cl- AgCl(s) + é
Língua Eletrônica
Nariz Eletrônico
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