Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Professor:
Dro. Orlando Fatibello Filho
Aluno:
Bruno Campana Severino - 770613
Condutometria
Métodos Diretos
São Carlos
2024
Sumário
1.1 Introdução..............................................................................................................2
1.2 Condutores eletrônicos e iônicos...........................................................................3
1.3 Medindo a condutividade das soluções.................................................................5
1.3.1 Células eletroquímicas para a medida da resistência...................................7
1.4 Condutometria Direta.............................................................................................8
1.4.1 Aplicações da condutometria direta.............................................................. 9
1.5 Seleção (Artigo)................................................................................................... 10
1.5.1 Procedimento Experimental.........................................................................11
1.5.2 Resultados e Discussões das análises....................................................... 11
1.5.3 Conclusão................................................................................................... 13
1.6 Referências Bibliográficas................................................................................... 13
1
1.1 Introdução
2
1.2 Condutores eletrônicos e iônicos
3
intensidade desses processos vai depender da frequência, da área e da distância
entre os eletrodos.
4
Figura 2. Circuito da ponte de Wheatstone.
Ω = (1/k).(L/A) (1)
5
Ao inverso da resistência da solução, dá-se o nome de condutância. Este
parâmetro pode ser medido de duas formas: de forma direta ou indiretas/relativas.
Pode-se determinar, empiricamente, a condutividade de uma solução, de
forma direta, isto é, na medida de um eletrólito presente na solução. A esta medida,
dá-se o nome de condutimetria direta.
Para se realizar a medida de condutância, usa-se então duas placas
paralelas de platina, que são recobertas por uma camada depositada
eletroliticamente de platina, finamente dividida, negro de platina. Estas placas têm
área A (em cm2 ) e estão afastadas a uma distância L (em cm).
Para células de medição, o termo descrito pela razão L/A é constante e é
chamado de θ, a constante da célula.
A temperatura no momento da medição afeta os valores de condutância e
deve estar em torno de 25°C , pois a variação de temperatura causa reflexo na
condutância. Boa parte dos estudos é realizada na temperatura fixa de 25°C.
A condutimetria pode ser feita em duas escalas, ou seja, dependendo da
solução, isto é, contendo mais ou menos íons em solução, deve-se ajustar o
condutivímetro ao qual o eletrodo está ligado ou conectado para mS (para soluções
com maior quantidade de íons em solução) e µS ( para soluções com menor
quantidade de íons em solução), onde S significa a unidade de medida Siemens. A
unidade Siemens é o inverso da unidade de resistência ohm e é uma unidade do
sistema de medidas SI.
6
A condutância específica ou condutividade elétrica (κ, Scm-1) é a recíproca da
resistência específica ou resistividade da solução (ρ, Ωcm). A relação entre
condutância, condutividade elétrica e os parâmetros geométricos da célula
(constante da célula) (𝜣) são dados na Equação 2.
7
A célula A permite variar a distância entre os eletrodos e dessa forma alterar
a constante da célula; a célula B é utilizada para trabalhos de maior precisão; a
célula C de imersão é usada com os eletrodos em posições fixas, em que o
pequeno orifício circular mostrado na figura faz com que o ar saia da célula
enquanto a solução preenche o espaço em que os eletrodos estão alojados. Apesar
da pequena distância entre os eletrodos, esta célula é muito conveniente para o uso
em laboratórios.
A escolha do melhor sistema está atrelada à faixa de resistência que se
deseja medir, sendo o principal critério, a razão entre a distância de separação dos
eletrodos (l) e suas respectivas áreas superficiais (A).
A condutância específica aumenta em ambos os casos (eletrólitos fortes e
fracos) devido ao aumento do número de íons por unidade de volume da solução.
No caso dos eletrólitos fortes, o número de íons por unidade de volume
aumenta na mesma proporção da concentração.
Observação: Para soluções muito concentradas, a relação linear entre κ e
concentração pode ser perdida devido aos efeitos de interação iônica.
No caso dos eletrólitos fracos, o aumento gradual do número de íons por
unidade de volume se relaciona com à ionização parcial do soluto e diminuição do
grau de ionização com o aumento da concentração
Para comparação de eletrólitos em distintas concentrações é importante
definir a condutividade molar de um eletrólito (∧m), que é a condutividade elétrica (κ)
apresentada por um eletrólito em determinada concentração dividida pela
concentração (c).
𝑘
∧𝑚 = 𝑐
(3)
8
separadamente os valores dos parâmetros A (área da placa) e l (distância entre as
placas), bastando conhecer a relação l/A, comumente conhecida como constante de
célula. Para isso, esta constante é avaliada com base na medida da condutância L
(ou G) de uma solução padrão de KCl que já tenha a condutividade conhecida,
utilizando-se a Equação 4 e os dados da Tabela 1.
9
• Verificar variações nas concentrações das águas minerais;
10
1.5.1 Procedimento Experimental
11
Tabela 1. Valor de condutividade elétrica, corrigida a 25°C e teor de sais minerais
dissolvidos obtidos no estudo realizado com três amostras de co-produtos, CF, CS e
SSC, oriundas do processamento agroindustrial experimental em frutos de
camu-camu.
1 CF 1521±132,8 1086,7
2 CS 603±60,6 430,7
Característica X A B C D
físico-química
12
1.5.3 Conclusão
[1] CAVENDISH, H. An account of some attempts to imitate the effects of the torpedo
by electricity, Philosophical Transactions of the Royal Society, v. 66, 196-225, 1776
[2] KOHLRAUSCH, F.; NIPPOLDT, W. A. Über die Gültigkeit der Ohmschen Gesetze
für Electrolyte und eine numerische Bestimmung des Leitungswiderstanes der
verdünnten Schwefelsaure durch alternierende Ströme, Annalen der Physik und
Chemie, v. 214, 280-298, 1869
[3] D. A. Skoog, F.J. Holler, T.A. Nieman, Princípios de análise Instrumental 5 ed.,
Philadelphia:Bookman, 2002
[4] Conductivity A.; Introduction, In: Standard methods for the examination of water
and wastewater, 19a. ed., APHA, AWWA, WEF: Washington, 1995.
13