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1. CIRCUITOS ELÉTRICOS
2. ELEMENTOS DOS CIRCUITOS
2.1 Elementos Ativos e Passivos
2.2 Associação de Elementos Passivos
3. LEI DE OHM
4. ASSOCIAÇÃO DE ELEMENTOS
4.1 Associação em Série
4.2 Associação em Paralelo
Sumário
●
GERADOR – orienta o movimento dos elétrons. São os aparelhos
que transformam uma forma de energia em energia elétrica;
●
CONDUTOR – o meio por onde circula a corrente;
●
CARGA – recebe a corrente elétrica e transforma em trabalho (com
um objetivo específico, por ex.: efeito joule, iluminação, sonora,
movimento, processamento, comunicação, imagens, etc).
Figura 1: Representação de um circuito real
Condutores Cargas
Gerador = Fonte
Ch
a b c d
Nó: a, b, c, d, e
+ Malha 1: a, b, e, a
V M1 M2 M3
-
Malha 2: b, c, e, b
e Malha 3: c, d, e, c
Laço externo(malha):
M = r – n + 1 = 7 – 5 + 1 = 3 malhas a, b, c, d, e, a
2. ELEMENTOS DOS CIRCUITOS
●
Em Paralelo: É necessário que todas as fontes tenham a mesma
tensão nominal, e tem a finalidade de estabilizar a tensão no
circuito.
●
Se forem ligadas n fontes em paralelo, a corrente fornecida por
cada uma será:
+ +
+ + + I + I
En En En V En -
V I = IT /n
- - -
- -
2.2 ELEMENTOS PASSIVOS
●
São os elementos que recebem a energia do circuito, ou seja,
consomem a potência da fonte.
●
Os elementos passivos são: RESISTORES, CAPACITORES E
INDUTORES.
2.2.1 RESISTÊNCIA ELÉTRICA
É a propriedade interna do material de se opor a passagem das
cargas elétricas, ou seja, a oposição ao fluxo da corrente elétrica.
●
A resistência elétrica é utilizada nos circuitos como um resistor
e tem seu valor determinado por um Ohmímetro ou através de
um código de cores
Função do resistor no circuito
►limitar ou reduzir de forma controlada a intensidade de corrente;
►Constituir-se numa carga que pode ser: uma lâmpada, um motor,
um eletrodoméstico, um computador, um chuveiro, etc;
►estabelecer o valor adequado de tensão no circuito.
●
As principais características são: o valor da resistência nominal, da
potência e sua tolerância (variação em %).
●
O resistor é representado no circuito pelos símbolos:
R
Equação da Resistência
●
A resistência R depende do material, do comprimento L, da seção
transversal A, da temperatura T e de sua resistividade ρ, portanto:
●
“A resistência elétrica é diretamente proporcionalmente a sua
resistividade e ao comprimento, e inversamente proporcional à
área da seção transversal.”
●
Matematicamente, temos:
L
Unidades: A
R–Ω
ρ – Ω.m
A – m2
L-m
Tipos de Resistores e Condutância
● Se a resistência depender da temperatura: R = R0(1 + αΔT)
●
A condutância (G) é o inverso da Resistência é dada por: G = 1/R
●
Os resistores podem ser de dois tipos:
Fixo: é quando o valor da resistência permanece constante.
Variável: conhecido como potenciômetro. Possui uma haste para o
ajuste manual da resistência entre os seus terminais onde pode ser
linear ou logarítmica, conforme a variação de seu valor em função
da ação da haste de ajuste.
Figura 5: Tipos de resistores
2.2.2 CAPACITOR
●
É um dispositivo elétrico que contém duas placas condutoras
paralelas (armaduras) separadas por uma distância d, uma com
carga positiva (+) e a outra negativa (-) contendo um material
isolante, chamado de dielétrico.
●
O dielétrico pode ser o ar, parafina, cerâmica, mica, material
plástico, papel, etc.
●
Tem a característica de armazenar cargas elétricas, ou seja energia
eletrostática, que pode ter o formato plano, cilíndrico, esférico, etc.
●
A capacidade de armazenamento de cargas elétricas é chamada de
CAPACITÂNCIA - C, que a medida da carga elétrica (Q) que pode
ser armazenada por unidade de tensão (V).
Capacitância
●
A capacitância independe da quantidade de cargas ou da tensão
aplicada, e depende da sua estrutura e das dimensões do capacitor.
●
Logo, temos as seguintes equações:
C = Q/V e C = ƐA/d
onde: C – capacitância (F), Q – quantidade de cargas (C), V -
tensão (V), A - área das placas (m2 ) e d - distância entre as placas
(m), Ɛ – permissividade do meio entre as placas(F/m).
●
Simbologia:
d
Resumindo:
●
Quanto maior a área das placas, maior a capacitância;
●
Quanto menor a distância entre as placas, maior a capacitância;
●
A capacitância depende do dielétrico (meio entre as placas);
●
Quanto maior for a tensão aplicada nas placas mais carga será
retirada das placas, ou seja, a carga nas placas será proporcional a
tensão;
●
A capacitância é a constante de proporcionalidade entre a tensão das
placas e a carga retirada da mesma;
●
Os capacitores podem ser de valores fixos ou variáveis sendo
determinados por códigos de cores dependendo do tipo de capacitor..
Corrente e Tensão no Capacitor
●
Como a carga é variável podemos calcular a corrente nas placas
através da derivada da equação, Q = CV:
●
A tensão pode ser obtida pela integração de I:
dV = (I/C)dt ∫ dV = (1/C)∫ Idt V = (1/C) ∫ Idt + V(t0)
●
Analisando a equação da corrente verifica-se que só circula corrente
num capacitor se variar a tensão em seus terminais.
Comportamento Elétrico do Capacitor
●
Conforme aumenta a carga Q armazenada nas placas, aumenta a
diferença de potencial V entre elas, fazendo com que o fluxo de
elétrons diminua.
●
Após um tempo, a carga armazenada atinge o seu valor máximo Q.
Isso ocorre quando a D.D.P entre as placas se iguala à tensão da
fonte, cessando o fluxo de elétrons (I = 0).
●
Com a corrente acontece o contrário. Inicialmente as placas estão
descarregadas, a corrente não encontra resistência tendo o seu
valor máximo I, caindo exponencialmente até cessar.
Figura 6: Circuito com capacitor
IC
+ -
+ -
VC
Chave aberta (t = 0): VC = 0 I S
Chave fechada: VC cresce
exponencialmente até + -
atingir o valor de V V
V Em t = 0: IC = I
I
Depois decresce
VC exponencialmente
IC
até zero
t t
Conclusão:
+ I IL
V II
- t
Comportamento elétrico
●
A oposição às variações de corrente no indutor comporta-se assim:
1) quando o indutor está totalmente descarregado, a corrente IL = 0,
isto é, a fonte enxerga como um circuito aberto;
2) depois de está totalmente energizado, a corrente atinge o seu
valor máximo, deixando de haver a corrente induzida, de forma que
a fonte vê como uma resistência muito baixa (fio), praticamente um
curto-circuito.
●
Inconvenientes: são pesados e volumosos, sua resistência é
desprezível e induz tensões indesejáveis em outros elementos.
3. LEI DE OHM
●
Em 1827, George Simon OHM demonstrou que uma fonte variável ligada
a um condutor (resistor):
►Ao variar o valor da tensão V1, V2, V3 ….VN , o valor da corrente também
variará de I1, I2, I3, ...IN, más o valor da resistência se mantém constante;
►O quociente entre a tensão e a corrente, se mantém constante, ou seja.
●
Essa constante foi dada o nome de Resistência Elétrica-R:
R = V V = RI (Ω.A = V)
I
Gráfico da Lei de OHM
●
A lei de OHM vale para circuitos de CC e CA;
●
Como a resistência elétrica R é constante a função de V = f(I) é
uma reta, logo o resistor tem seu comportamento linear – chama-se
de resistor ôhmico;
●
Para alguns materiais os resistores tem comportamento não linear,
ou seja, não ôhmico. Nesse caso, o valor de R, depende da tensão
aplicada:
R1 = V1/R1 e R2 = V2/R2 Logo: R1 ≠ R2
●
No gráfico V = f(I), a tangente do ângulo é numericamente igual à
resistência.
Figura 8: a) Resistor ôhmico b) Resistor não ôhmico
V(Volts) V
VN tg(θ) = R
V2 V2
R1 ≠ R 2
V1
V1
I(A) I
I1 I2 IN I1 I2
3.1 Potência Elétrica e Energia
●
Vimos que a Potência é dada por: P = V.I
●
Más, pela lei de OHM, temos que: V = R.I, substituindo obtemos:
●
P = V.I = R.I.I = R.I2 ou P = V.I = V. V/R = V2/R
●
Resumindo: P = V.I P = R. I2 P = V2/R
●
E a energia consumida pelo resistor é dada por:
W = R.I2.Δt (J) ou (kWh)
1 kWh = 3600 J 1 CV = 736 W
1 HP = 745,6 W
Figura 9: Gráfico da potência instantânea
P = RI2
P = V2/R
I ou V
Tabela 1: Relação da voltagem, corrente, potência e energia
●
b) EM PARALELO: dois ou mais elementos são associados em
paralelo quando estão submetidos a mesma tensão. Eles estão
ligados a um mesmo par de nós do circuito; e as correntes podem
ser diferentes entre si e obedece a lei LKC: IT = I1 + I2 + I3 +….
●
São representados pelas figuras abaixo:
I IT
1 2 3 +
V1 V2 V3 I1 I2 I3
+ - v 1 2 3
VT
-
a) em série
b) em paralelo
4.1 Associação de Resistores
●
4.1.a) Resistores em série
●
Usando a Lei de OHM, temos:
VT = V1 + V2 + V3 = R1I + R2I + R3I= (R1 + R2 + R3).I = Req.I
Para n resistores: Req = Σi=1n Rn
●
4.1.b) Resistores em paralelo
●
Pela lei LKC e a lei de OHM, a corrente total IT:
●
I = I1 + I2 = [1/R1 + 1/R2].V = V / Req ….. 1/R = 1/R1 + 1/R2
●
Para n resistores: 1/Req = Σi=1n 1/Rn
4.2 Associação de Capacitores
●
4.2.a) Capacitores em Série
●
Aplicando a lei LKT: VT = V1 + V2 = [1/C1 + 1/C2]. ∫ Idt = 1/Ceq ∫ Idt
●
Para n capacitores, temos: 1/Ceq = Σi=1n 1/Ci
●
4.3.b) Indutores em Paralelo
Aplica-se a LKC: IT = I1 + I2 +...= [1/L1 + 1/L2 +…].∫ Vdt
1/Leq = 1/L1 + 1/L2 +…
Para n indutores, temos: 1/Leq = Σi=1n 1/Li
Tabela 2: Resumo de associação de elementos
●
Pode-se ver que o nó não acumula cargas; Esse princípio está
baseado na Lei da Conservação da Carga.
I1 I3
Σ IE = Σ IS
entrada saída I1 + I 2 = I 3 + I 4
I2 I4 ΣI=0
Nó I1 + I 2 - I 3 – I 4 = 0
5.2 Lei das Tensões (LKT) – (Lei das malhas)
R V = - R.I R V = R.I
I I
E
+ - + - V=E
V=-E
Figura 10: Aplicação das LKC e LKT no circuito
a + R1 - b - R3 + c + R5 - d
+ I1 - I2 I3
+ -
V I1 R2 I2 R4 R6
-
+ - +
M1 M2 M3
e
●
O circuito equivalente a corrente é dada:
I = V /Req
●
A tensão é dada por:
Vn = Rn.I = Rn.V/Req = Rn.V/ (R1 + R2 + R3)
aplicado para 2 resistores:
V1 = R1.V / (R1 + R2)
V2 = R2.V / (R1 + R2)
6.2 DIVISOR DE CORRENTE
●
Utilizada nos circuitos em associação em paralelo para calcular a
corrente em cada ramo:
●
A corrente se divide em seus ramos, por isso chamado de Divisor
de Corrente.
●
Más a tensão é a mesma para seus componentes.
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Temos que: I1 = V/R1
I2 = V/R2
I3 = V/R3
In = V/ Rn
Divisor de Corrente
●
Como: V = Req.I,
●
Logo: In = Req.I/Rn
●
Para dois resistores, temos: