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PROPÓSITO
Compreender os circuitos de segunda ordem e sua aplicação em diversos equipamentos e áreas,
como: comunicação, controle, filtros e sistema de ignição de automóveis.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar, tenha em mãos caneta, papel e uma calculadora para executar os cálculos e tomar
notas dos exercícios propostos.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 1
CONCEITOS INICIAIS
Antes de iniciar o estudo referente aos circuitos RLC, é necessário o conhecimento das
características dos seus componentes, sendo eles:
RESISTOR
Os resistores são componentes do circuito que se opõem à passagem de corrente elétrica, podendo
apresentar valores fixos ou variáveis. Os resistores em que o valor da resistência é variável são
chamados de potenciômetros. Pela primeira Lei de Ohm, a relação entre tensão e corrente em um
resistor possui característica linear, isto é, a tensão varia em proporção com a corrente (v = Ri ).
Associação:
1 1 1
Resistores em paralelo: Rtotal
=
R1
+ … +
Rn
CAPACITOR
Os capacitores são elementos passivos caracterizados por armazenarem energia no campo elétrico.
A corrente que atravessa o capacitor é definida por:
dv
i = C
dt
Associação:
Capacitores em Série:
1 1 1
= + ⋯ +
Ctotal C1 Cn
INDUTOR
Os indutores são elementos passivos caracterizados por armazenarem energia no campo magnético.
A tensão sobre esse elemento é modelada por:
di
v = L
dt
Associação:
Indutores em paralelo:
1 1 1
= + ⋯ +
Ltotal L Ln
As características dessas funções se dão pela descontinuidade que apresentam, ou, ainda,
apresentam derivadas descontínuas.
Impulso unitário;
Rampa unitária.
ATENÇÃO
Nem sempre essa função é unitária, como será aplicado nos exemplos de estudo posteriores.
0, t < 0
u(t)={
1, t > 0
LEIS DE KIRCHHOFF
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para analisar os circuitos elétricos de primeira e segunda ordem,
sendo subdivididas em duas:
Ou lei das tensões, comumente conhecida por LKT, afirma que a soma algébrica das quedas de
tensão em um caminho fechado em um circuito elétrico é nula.
O modelo matemático que descreve esse circuito é caracterizado por conter uma equação diferencial
de segunda ordem. Apesar da distinção, a análise deste quando comparado aos de primeira ordem
se mantém.
Considerando um modelo descrito por equações diferenciais de ordem dois, é necessário que sejam
determinadas as condições iniciais e finais das variáveis envolvidas no processo, bem como suas
derivadas. Para isso, é importante destacar os seguintes pontos referentes ao circuito:
+ −
v(0 )= v(0 )
+ −
i(0 )= i(0 )
Em que o instante t = 0
−
representa o momento imediatamente anterior à comutação, e t = 0
+
,o
momento imediatamente após, considerando determinado evento ocorrido em t = 0 . Com isso,
pode-se entender que a continuidade representa a característica presente em cada um desses
elementos de resistir à alteração de brusca de corrente e tensão.
CURTO-CIRCUITO
R: a resistência
C: a capacitância
L: a indutância
Para analisar um circuito de segunda ordem, pode-se considerar o comportamento sob duas
condições:
Sendo assim, explora-se as duas formas de avaliação de forma isolada, que fornecem respostas
distintas para o problema.
Primeiramente, avalia-se a resposta natural do circuito. Neste contexto, o circuito é excitado pela
energia armazenada em seus componentes, que, por sua vez, é representada pela tensão inicial no
capacitor V0 e pela corrente inicial no indutor I0 .
1 0
v(t)= ∫ idt
C −∞
(1)
(2)
Da mesma forma:
i(0)= I0
(3)
Do mesmo modo como é feito em circuitos de primeira ordem, para avaliar os resultados promovidos
por estes, aplica-se a Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT), que define:
“A SOMA DAS QUEDAS DE TENSÃO CALCULADAS EM
CADA ELEMENTO DO CIRCUITO RESULTA EM ZERO.”
VR + VL + VC = 0
(4)
di 1 t
Ri + L + ∫ i(t)dt = 0
dt C −∞
(5)
2
di d i i
R + L 2
+ = 0
dt dt C
(6)
Em seguida, todos os termos são divididos por “L” e, após isso, são reorganizados. Com isso, obtém-
se a equação de segunda ordem do problema, Equação 7, ao qual deseja-se solucionar:
2
d i R di i
2
+ + = 0
dt L dt LC
(7)
i(0)= I0
di ( 0 )
Ri(0)+L + V0 = 0
dt
di ( 0 ) 1
= − (RI0 + V0 )
dt L
(8)
Como este é um circuito oscilante, a solução pode ser dada sob a forma exponencial, ou seja:
st
i = Ae
dt
2
= s ²
di
= s
dt
i = 1
s ²+ s R
L
+
1
LC
= 0
(9)
Solucionando a Equação 9:
2
R R 1
s1 = − + √( ) −
2L 2L LC
(10)
2
R R 1
s2 = − − √( ) −
2L 2L LC
(11)
(12)
1
ω0 =
√LC
(13)
2
s1 = −α + √α − ω0 ²
(14)
2
s2 = −α − √α − ω0 ²
(15)
2 2
s + 2αs + ω
0
(16)
Pode-se substituir i = Ae
st
na equação do circuito e a mesma solução é obtida;
A existência de s1 e s2 indica que há duas possíveis soluções para o circuito, sendo a resposta
do circuito dada pela combinação linear delas:
s1 t
i1 = A1 e
s2 t
i2 = A2 e
s1 t s2 t
i(t) = A1 e + A2 e
Em um circuito ressonante, existem três tipos de solução, que podem ser analisadas de acordo com o
perfil do amortecimento (α) calculado. Por amortecimento, entende-se a perda gradual da energia
armazenada nos componentes. Esse efeito ocorre devido à presença do resistor, por onde há
dissipação da energia. Com isso, tem-se os seguintes casos:
AMORTECIMENTO SUPERCRÍTICO OU
SUPERAMORTECIDO
α > ω0 ou seja, Δ > 0 ;
O resultado contém duas raízes reais, negativas e distintas. Logo, a resposta natural do circuito sem
excitação é dada pela equação a seguir:
s1 t s2 t
i(t) = A1 e + A2 e
AMORTECIMENTO CRÍTICO
α = ω0 ou seja, Δ = 0 ;
Neste caso, as raízes são iguais e a resposta natural do circuito é representada desta forma:
αt
i(t)= (A + A2 )te
1
A figura mostra um esboço da resposta referente ao amortecimento crítico. Note que, com o passar
do tempo (eixo x), a corrente tende ao decaimento.
SUBAMORTECIDO
α < ω0 ou seja, Δ < 0 ;
As raízes são imaginárias (raízes complexas), podendo ser representadas da seguinte forma:
2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0
2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0
2 2
ωd = √ ω − α
0
Cada um dos casos leva a uma análise distinta das raízes do problema quanto à resposta (solução),
como será apresentado a seguir.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
RESPOSTA AO DEGRAU
EXEMPLO
Uma mudança com essa característica pode ocorrer em caso de fechamento de chaves em que o
sistema transitará de um estado para o outro.
Essa análise tem como intuito a verificação do comportamento do circuito sob condições transitórias.
Assim, este tema aborda a resposta ao degrau do ponto de vista da aplicação de uma fonte CC em
determinado período “t” da análise, como pode ser visto na representação descrita a seguir:
VR + VL + VC = V
(17)
dv
i = C
dt
(18)
2
d v R dv v V
+ + =
dt ² L dt LC L
(19)
Componente transiente
É a parcela que se extingue com o tempo, sendo a mesma apresentada para um circuito sem fonte,
isto é, à medida que o tempo passa, há decaimento da energia armazenada.
Componente estável
Como a resposta possui duas componentes, para obter a resposta completa ao degrau, basta somar
a componente estável à resposta já encontrada para o circuito sem fonte.
1º EXEMPLO COMENTADO
Para melhor compreensão do conteúdo, considere o circuito a seguir, onde serão pontuados os
passos essenciais para calcular as variáveis necessárias para a análise. Aqui, deseja-se encontrar a
tensão v sobre o capacitor.
Figura 4a: Circuito RLC com excitação
PASSO 1:
DICA
Para solucionar este problema, é necessário avaliar inicialmente a condição do circuito em que a
chave se encontra fechada, t < 0 .
Nesta situação, o indutor comporta-se como um curto-circuito, e o capacitor como um circuito aberto,
devido à alimentação, cc. O circuito pode ser redesenhado da seguinte forma:
A tensão no capacitor é a mesma que está sob o resistor de 1Ω, segundo a lei dos nós:
v(0)= 1 × 4 = 4V
PASSO 2:
Avaliando o instante em que a chave é aberta, o resistor 1Ω deixa de compor o circuito, restando o
RLC série. Determina-se:
R 4
α = = = 2
2L 2×1
1 1
ω0 = = = 1,83
√LC √1×0,3
2 2
s1 = −α + √α − ω = −1,18
0
2 2
s2 = −α − √α − ω = −2,83
0
α = ω0 o sistema é superamortecido.
s1 t s2 t
v(t)= vss +(A1 e + A2 e )
−1,18t −2,83t
v(t)= 20 +(A1 e + A2 e )
v(0)= 20 +(A1 + A2 )= 4
(A1 + A2 )= −16
dv ( 0 )
i(0)= C = 4A
dt
dv ( 0 )
4A
= = 13.33
dt C
dv −1.18t −2.83t
= −1.18A1 e − 2.83A2 e = 13,33
dt
Fazendo t = 0 :
(A1 + A2 )= −16
A1 = −19.36
A2 = 3.36
−1.18t −2.83t
v(t)= 20 +(−19.36e + 3.36e )V
R1 = 4Ω
R2 = 2Ω
L = 0,25H
C = 0,1
− 12
i(0 )= = 2A
6
A tensão no capacitor é a mesma que está sob o resistor de 2Ω, segundo a lei dos nós:
−
v(0 )= 2 × 2 = 4V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Pela regra da continuidade, a corrente no indutor não muda abruptamente, assim como a tensão no
capacitor:
+ 12
i(0 )= = 2A
6
+
v(0 )= 2 × 2 = 4V
PASSO 3:
Avaliando o instante em que a chave é aberta, o resistor 2Ω deixa de compor o circuito, restando o
RLC série. A corrente que passa pelo indutor é dada por:
+ 12
i(0 )= = 2A
6
Sabe-se que:
Cdv
ic =
dt
ic dv 2
= = = 20V/s
C dt 0,1
+
−12 − 8 − 4 = vl(0 )
+ +
di ( 0 ) dv ( 0 )
0
= = = 0 A/s
dt dt 0,25
2º EXEMPLO COMENTADO
Para esse circuito, pretende-se analisar o comportamento teórico ocorrido ao transitar com a chave
da posição aberta para a posição fechada. Considerando, neste caso, que há um resistor de baixo
valor.
Considerando um resistor de valor baixo e como mostrado no circuito acima, o valor inicial do
capacitor é igual a V0 ;
A chave desse circuito é caracterizada para fechar em t = 0 , ou seja, inicialmente, a chave está
aberta (para todo t < 0 ), havendo uma tensão no capacitor, conforme descrito;
A chave estando em condições abertas, não há corrente circulando no indutor, de modo que a
corrente inicial do circuito é nula.
Para a chave fechada:
O indutor inicialmente tem corrente e tensão iguais a zero. O mesmo ocorre com o resistor, o
fechamento da chave permite circulação da carga armazenada no capacitor;
A carga armazenada produz uma corrente no circuito, de forma que passa a haver queda de tensão e
no resistor, que, por sua vez, é baixa, dado seu valor predefinido. O indutor, que agora passa a ser
circulado por uma corrente, armazena energia;
3º EXEMPLO COMENTADO
Considerando um circuito RLC série com R ,
= 40Ω L = 4H eC = 1F , calcule as raízes
características do circuito.
R 40
α = = = 5
2L 2x4
1 1
ω0 = = = 0,5
√LC √4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Pode-se observar que α > ω0 e se conclui que o sistema é superamortecido, o que resulta em
duas raízes reais distintas;
2 2
s1 = −α + √α − ω = −0,025
0
2 2
s2 = −α − √α − ω = −9,97
0
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
Para ilustrar o circuito paralelo e proporcionar melhor entendimento dele, considera-se a figura a
seguir:
Figura 5: Circuito RLC Paralelo sem excitação
Neste caso, é desejável saber a corrente que percorre o indutor e a tensão sobre o capacitor,
definindo assim que as condições iniciais destas são dadas pelas seguintes equações:
1 di
i(0)= I0 =
L dt
(20)
v(0)= V0
(21)
DICA
Para avaliar o circuito em paralelo, aplica-se a Lei de Kirchhoff para as correntes, que implica que a
soma das correntes que entram em um nó é igual àquelas que saem do nó.
(22)
Tomando a Equação 22, aplica-se a derivada para extrair a integral e dividem-se todos os membros
por C . Após isso, aplica-se as regras de transformação do domínio do tempo para frequência (s),
reescrevendo, então, a equação:
2 1 1
s + s + = 0
RC LC
(23)
2
1 1 1
s1,2 = − ± √( ) −
2RC 2RC LC
(24)
2 2
s1,2 = −α ± √α − ω
0
(25)
Sendo:
1
α =
2RC
1
ω0 =
√LC
Assim, como no sistema série tem-se três respostas diante da avaliação dos valores de α e ω0 , são
elas:
AMORTECIMENTO SUPERCRÍTICO OU
SUPERAMORTECIDO, α > ω0
s1 t s2 t
v(t)= A1 e + A2 e
AMORTECIMENTO CRÍTICO
−αt
v(t)= (A + A2 t)e
1
SUBAMORTECIDO
2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0
2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0
2 2
ωd = √ ω − α
0
−αt
v(t)= e (A1 coswd t + A2 senwd t)
RESPOSTA AO DEGRAU
Para analisar a resposta ao degrau, considere o circuito abaixo, onde aplica-se a LKC para
determinação da corrente gerada pela aplicação da fonte de contínua inserida:
v dv
+ i + C = I
R dv
(26)
Em um circuito em paralelo, sabe-se que as tensões são iguais para um mesmo nó e podem ser
descritas pela equação de tensão do indutor:
di
v = L
dt
(27)
2
d i 1 di i I
2
+ + =
dt RC dt LC LC
(28)
Resposta transiente;
Dito isso, basta somar a resposta de estado estável àquela já encontrada para o circuito sem a
presença da fonte.
RESPOSTA NATURAL
RESPOSTA FORÇADA
Um degrau pode ser descrito das seguintes formas, cada representação indica quando o degrau
atuará no sistema.
u(t)
O degrau será aplicado em todo t > 0 ; nos valores inferiores, a fonte de tensão ou corrente é igual a
zero.
u(−t)
Define que o degrau será aplicado para todo t < 0 , enquanto para valores superiores a t > 0 ,a
fonte será nula.
ATENÇÃO
Existem diversas configurações, como somente indutores ou capacitores, desde que sejam
caracterizados por uma equação diferencial de ordem dois.
Os RLC, contudo, são de maior interesse, pois consistem em uma fonte de alimentação e um
conjunto que pode ser conhecido como ressonador (LC). As fontes de alimentação podem ser
equivalentes de Thévenin ou Norton, resultando em quatro possíveis combinações para estes:
Assim, para determinar a resposta de qualquer um dos circuitos citados, ou qualquer outro de ordem
dois, basta seguir as etapas abaixo:
1. Determinar as condições iniciais e o valor final.
2. Obter a resposta transiente sem a conexão das fontes. Para isso, é necessário aplicar a LKT e
LKC. Neste passo, define-se a equação característica, na qual é possível analisar o circuito quanto à
sua frequência, bem como determinar suas raízes.
4. Fornecer a resposta completa por meio da soma das respostas transiente e de estado estável.
1º EXEMPLO COMENTADO
Para melhor compreensão do conteúdo, considere o circuito a seguir, onde serão pontuados os
passos essenciais para calcular as variáveis necessárias para a análise. Aqui, iremos encontrar as
variáveis básicas para caracterizar o sistema.
PASSO 1
Chave aberta, t < 0 , pode-se observar dois circuitos, um com a fonte de corrente e outro com a fonte
de tensão. Assim, a corrente que passa pelo indutor é dada por:
i(0)= 6A
Analisando a fonte de tensão, 30u(−t) = 30V quando t < 0 e 0 para t > 0 . Assim, o capacitor
opera como circuito aberto com a tensão do resistor sobre ele.
20
v(0)= (30)= 15V
20+20
PASSO 2
Ao fechar a chave, t > 0 , observa-se o circuito RLC em paralelo com uma fonte de corrente;
Os dois resistores podem ser associados em paralelo;
Assim, define-se:
1 1
α = = −3
= 8.33
2RC 2×10×6×10
1
ω0 = = 2.89
√LC
Como é α > ω0 , a resposta é superamortecida. Assim, têm-se duas raízes reais negativas, bastando
aplicar na equação a seguir:
2 2
s1,2 = −α ± √α − ω
0
2º EXEMPLO COMENTADO
Considerando o circuito abaixo, toma-se que os valores dos componentes são os seguintes:
L = 1H ;
C = 10mF .
1 1
α = = −3
= 26
2RC 2×1,93×10×10
Em seguida, calcula-se:
1 1
ω0 = = = 10
−3
√LC √1×10×10
Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α = ω0 , o que indica uma
resposta cujo amortecimento é supercrítico. Assim, calcula-se as raízes da equação, descritas por:
2 2
s1,2 = −α ± √α − ω = −2, −50
0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
s1 t s2 t
v(t)= A1 e + A2 e
Na qual:
−2t −50t
v(t)= A1 e + A2 e
Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:
v(0)= 5 = A1 + A2
E ainda:
dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −260
dt RC 1,923×10×10
−2t −50t
v(t)= A1 e + A2 e
dv −2t −50t
= −2A1 e − 50A2 e
dt
5 = A1 + A2
A1 = 0,2083
A2 = 5,208
−2t −50t
v(t)= 0.2083e + 5,208e
1 1
α = = −3
= 10
2RC 2×5×10×10
Depois, calcula-se:
1 1
ω0 = = = 10
√LC √1×10×10−3
Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α = ω0 , o que indica uma
resposta cujo amortecimento é crítico, isto é, duas raízes iguais. Assim, calcula-se as raízes da
equação, descritas por:
s1 = s1 = −10
−αt
v(t)= (A + A2 )te
1
Na qual:
−10t
v(t)= (A + A2 t)e
1
Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:
v(0)= 5 = A1
E ainda:
dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −100
dt RC 5×10×10
−10t
v(t)= (A + A2 t)e
1
dv −10t
= (−10A − 10A2 + A2 )e
dt 1
5 = A1
A1 = 5
A2 = −50
−10t
v(t)= (5 − 50t)e
1 1
α = = −3
= 8
2RC 2×6,25×10×10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Em seguida, calcula-se:
1 1
ω0 = = = 10
√LC √1×10×10−3
Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α < ω0 , o que indica que uma
resposta é subamortecida, isto é, duas raízes complexas. Assim, o cálculo das raízes da equação é
descrito como:
2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0
2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0
2 2
ωd = √ω − α
0
s1,2 = −8 ± j6
−αt
v(t)= e (A1 coswd t + A2 senwd t)
Na qual:
−8t
v(t)= e (A1 cos6t + A2 sen6t)
Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:
v(0)= 5 = A1
E ainda:
dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −80
dt RC 6,25×10×10
−8t
v(t)= e (A1 cos6t + A2 sen6t)
dv −8t
= (−8A1 cos6t − 8A2 sen6t − 6A1 sen6t1 + 6A2 cos6t)e
dt 1
5 = A1
A1 = 5
A2 = −6,667
−8t
vv(t)= e (5cos6t − 6.667sen6t)
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este tema teve por objetivo a apresentação dos circuitos RLC em série e em paralelo, conhecidos
como circuitos de segunda ordem. Neste âmbito, foram apresentadas técnicas de solução para eles.
Assim, foram detalhados os aspectos básicos, bem como a modelagem matemática do circuito em
série. Depois, os mesmos tópicos se repetem, contudo, com uma abordagem descritiva, enfatizando
o circuito paralelo.
Dito isso, é possível correlacionar os tópicos, sendo necessário o bom entendimento de cada um
deles para melhor absorção do conteúdo seguinte.
PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto Alegre:
Amgh, 2013.
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos elétricos. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
JOHNSON, D. E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1994.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:
CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães
CURRÍCULO LATTES