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DESCRIÇÃO

Estudo dos circuitos resistivos-indutivos-capacitivos (RLC) ou circuitos de segunda ordem.


Apresentação das estruturas conectadas em série ou em paralelo. Resposta dos circuitos quanto à
inserção de fontes (resposta ao degrau).

PROPÓSITO
Compreender os circuitos de segunda ordem e sua aplicação em diversos equipamentos e áreas,
como: comunicação, controle, filtros e sistema de ignição de automóveis.

PREPARAÇÃO
Antes de iniciar, tenha em mãos caneta, papel e uma calculadora para executar os cálculos e tomar
notas dos exercícios propostos.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Definir o circuito RLC em série e seu modelo matemático

MÓDULO 2

Definir o circuito RLC em paralelo, matematicamente descrito


CIRCUITOS ELÉTRICOS 1, CIRCUITOS DE
SEGUNDA ORDEM

MÓDULO 1

 Definir o circuito RLC em série e seu modelo matemático


CIRCUITOS ELÉTRICOS 1, CIRCUITOS RLC EM
SÉRIE

CONCEITOS INICIAIS
Antes de iniciar o estudo referente aos circuitos RLC, é necessário o conhecimento das
características dos seus componentes, sendo eles:

RESISTOR
Os resistores são componentes do circuito que se opõem à passagem de corrente elétrica, podendo
apresentar valores fixos ou variáveis. Os resistores em que o valor da resistência é variável são
chamados de potenciômetros. Pela primeira Lei de Ohm, a relação entre tensão e corrente em um
resistor possui característica linear, isto é, a tensão varia em proporção com a corrente (v = Ri ).

Associação:

Resistores em Série: Rtotal = R1 + ⋯ + Rn

1 1 1
Resistores em paralelo: Rtotal
=
R1
+ … +
Rn

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CAPACITOR
Os capacitores são elementos passivos caracterizados por armazenarem energia no campo elétrico.
A corrente que atravessa o capacitor é definida por:

dv
i = C
dt

sendo i a corrente, v a tensão sobre o capacitor e C a capacitância.

Associação:

Capacitores em Série:
1 1 1
= + ⋯ +
Ctotal C1 Cn

Capacitores em paralelo: Ctotal = C1 + ⋯ + Cn

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INDUTOR
Os indutores são elementos passivos caracterizados por armazenarem energia no campo magnético.
A tensão sobre esse elemento é modelada por:

di
v = L
dt

sendo i a corrente que atravessa o indutor, v a tensão sobre ele e L a indutância.

Associação:

Indutores em Série: Ltotal = L1 + ⋯ + Ln

Indutores em paralelo:
1 1 1
= + ⋯ +
Ltotal L Ln

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FUNÇÕES DE SINGULARIDADE
As funções de singularidade, também conhecidas por comutação, servem para exemplificar situações
e fenômenos que ocorrem nos circuitos elétricos.

As características dessas funções se dão pela descontinuidade que apresentam, ou, ainda,
apresentam derivadas descontínuas.

Dentre as funções de singularidade mais comuns, encontram-se:

Degrau unitário, foco deste estudo;

Impulso unitário;

Rampa unitária.

 ATENÇÃO

Nem sempre essa função é unitária, como será aplicado nos exemplos de estudo posteriores.

A modelagem matemática da função degrau unitário pode ser descrita assim:

0, t < 0
u(t)={
1, t > 0

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual nota-se que a mudança ocorre em t = 0 .

LEIS DE KIRCHHOFF
As Leis de Kirchhoff são utilizadas para analisar os circuitos elétricos de primeira e segunda ordem,
sendo subdivididas em duas:

Lei dos nós


Ou lei das correntes, comumente conhecida por LKC, define que a soma das correntes que entram
em um nó é igual à soma das correntes que saem do nó.

Lei das malhas

Ou lei das tensões, comumente conhecida por LKT, afirma que a soma algébrica das quedas de
tensão em um caminho fechado em um circuito elétrico é nula.

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM


Nos circuitos cuja composição construtiva contém mais de um elemento armazenador de energia,
como no exemplo proposto, o indutor e o capacitor são considerados circuitos de segunda ordem.

O modelo matemático que descreve esse circuito é caracterizado por conter uma equação diferencial
de segunda ordem. Apesar da distinção, a análise deste quando comparado aos de primeira ordem
se mantém.

Considerando um modelo descrito por equações diferenciais de ordem dois, é necessário que sejam
determinadas as condições iniciais e finais das variáveis envolvidas no processo, bem como suas
derivadas. Para isso, é importante destacar os seguintes pontos referentes ao circuito:

1. Observar atentamente a polaridade da tensão nos elementos capacitivos e o sentido da corrente


que percorre os elementos indutivos.

2. A tensão no capacitor é contínua, bem como a corrente que percorre o indutor.

Dessa forma, descreve-se a continuidade:

+ −
v(0 )= v(0 )

+ −
i(0 )= i(0 )

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Em que o instante t = 0

representa o momento imediatamente anterior à comutação, e t = 0
+
,o
momento imediatamente após, considerando determinado evento ocorrido em t = 0 . Com isso,
pode-se entender que a continuidade representa a característica presente em cada um desses
elementos de resistir à alteração de brusca de corrente e tensão.

CURTO-CIRCUITO

Um indutor na condição estável em corrente contínua se comporta como um curto-circuito.


CIRCUITO ABERTO

O capacitor na condição estável em corrente contínua se comporta como um circuito aberto.

CIRCUITO RLC EM SÉRIE

Incialmente, definimos as seguintes nomenclaturas referentes aos componentes do circuito, sendo:

R: a resistência

C: a capacitância

L: a indutância

Para analisar um circuito de segunda ordem, pode-se considerar o comportamento sob duas
condições:

Utilizando as condições de carregamento dos elementos armazenadores de energia (indutor e


capacitor).
Utilizando a excitação vinda da fonte do circuito.

Sendo assim, explora-se as duas formas de avaliação de forma isolada, que fornecem respostas
distintas para o problema.

CIRCUITO RLC EM SÉRIE SEM FONTE

Primeiramente, avalia-se a resposta natural do circuito. Neste contexto, o circuito é excitado pela
energia armazenada em seus componentes, que, por sua vez, é representada pela tensão inicial no
capacitor V0 e pela corrente inicial no indutor I0 .

A tensão em um capacitor em um instante ‘t’ qualquer é descrita pela seguinte equação 1:

1 0
v(t)= ∫ idt
C −∞

(1)

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Na qual C se refere à capacitância do componente.

Ao se tratar da energia inicial armazenada, considera-se o instante inicial em t = 0 , assim:


1 0
v(0)= ∫ idt = V0
C −∞

(2)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Da mesma forma:

i(0)= I0

(3)

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Para melhor entendimento e exemplificação, considera-se o circuito da Figura 1, a seguir, onde é


possível observar a representação de um circuito RLC sem fonte:

 Figura 1: Circuito RLC sem fonte

Sendo “R” o resistor, “L” o indutor e “C” o capacitor.

Do mesmo modo como é feito em circuitos de primeira ordem, para avaliar os resultados promovidos
por estes, aplica-se a Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT), que define:
“A SOMA DAS QUEDAS DE TENSÃO CALCULADAS EM
CADA ELEMENTO DO CIRCUITO RESULTA EM ZERO.”

Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT)

Assim, aplicando a LKT, tem-se:

VR + VL + VC = 0

(4)

di 1 t
Ri + L + ∫ i(t)dt = 0
dt C −∞

(5)

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Para eliminar a integral, aplica-se a derivada em todos os componentes:

2
di d i i
R + L 2
+ = 0
dt dt C

(6)

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Em seguida, todos os termos são divididos por “L” e, após isso, são reorganizados. Com isso, obtém-
se a equação de segunda ordem do problema, Equação 7, ao qual deseja-se solucionar:

2
d i R di i
2
+ + = 0
dt L dt LC

(7)

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Para tal equação, é necessário encontrar as soluções iniciais, sendo elas:

Valor inicial ‘i’ e sua derivada, ou valores iniciais de “i” e “v”.

Sabe-se que pela Equação 3:

i(0)= I0

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Substituindo a condição inicial na Equação 5 do circuito:

di ( 0 )
Ri(0)+L + V0 = 0
dt

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di ( 0 ) 1
= − (RI0 + V0 )
dt L

(8)

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De posse das duas condições iniciais, a Equação 7 pode ser solucionada.

Como este é um circuito oscilante, a solução pode ser dada sob a forma exponencial, ou seja:

st
i = Ae

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Utilizando a Transformada de Laplace para a transformação no domínio da frequência, tem-se:


2
d i

dt
2
= s ²

di
= s
dt

i = 1

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Assim, após a reescrita no domínio da frequência:

s ²+ s R

L
+
1

LC
= 0

(9)

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Solucionando a Equação 9:

2
R R 1
s1 = − + √( ) −
2L 2L LC

(10)

2
R R 1
s2 = − − √( ) −
2L 2L LC

(11)

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Por simplificação, pode-se reescrever como segue:


R
α =
2L

(12)

1
ω0 =
√LC

(13)

2
s1 = −α + √α − ω0 ²

(14)

2
s2 = −α − √α − ω0 ²

(15)

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As raízes s1 e s2 são as frequências naturais do sistema, representada em nepers por segundo


(Np/s), enquanto ω0 é a frequência de ressonância ou frequência não amortecida, dada em radianos
por segundo (rad/s). Por fim, α representa o fator de amortecimento (ou fator de carga). Com isso, a
equação que descreve o circuito pode ser reescrita, como mostra a Equação 16:

2 2
s + 2αs + ω
0

(16)

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 DICA

Pode-se substituir i = Ae
st
na equação do circuito e a mesma solução é obtida;

A existência de s1 e s2 indica que há duas possíveis soluções para o circuito, sendo a resposta
do circuito dada pela combinação linear delas:

s1 t
i1 = A1 e

s2 t
i2 = A2 e

s1 t s2 t
i(t) = A1 e + A2 e

Os valores de A são definidos partindo dos valores iniciais e de suas derivadas;

Os fatores fundamentais que descrevem o comportamento do circuito RLC são α e ω0 ;

Se o circuito não possui resistor, R ,


= 0 α = 0 ;

Transformada de Laplace: A transformada de Laplace gera uma função no domínio da


frequência, s, a partir de uma função escrita no domínio do tempo, t. É uma ferramenta útil para
a solução de equações diferenciais como as descritas neste tema.

ANÁLISE DAS SOLUÇÕES

Em um circuito ressonante, existem três tipos de solução, que podem ser analisadas de acordo com o
perfil do amortecimento (α) calculado. Por amortecimento, entende-se a perda gradual da energia
armazenada nos componentes. Esse efeito ocorre devido à presença do resistor, por onde há
dissipação da energia. Com isso, tem-se os seguintes casos:

AMORTECIMENTO SUPERCRÍTICO OU
SUPERAMORTECIDO
α > ω0 ou seja, Δ > 0 ;

O resultado contém duas raízes reais, negativas e distintas. Logo, a resposta natural do circuito sem
excitação é dada pela equação a seguir:
s1 t s2 t
i(t) = A1 e + A2 e

AMORTECIMENTO CRÍTICO
α = ω0 ou seja, Δ = 0 ;

Neste caso, as raízes são iguais e a resposta natural do circuito é representada desta forma:

αt
i(t)= (A + A2 )te
1

 Figura 2: Amortecimento Crítico

A figura mostra um esboço da resposta referente ao amortecimento crítico. Note que, com o passar
do tempo (eixo x), a corrente tende ao decaimento.

SUBAMORTECIDO
α < ω0 ou seja, Δ < 0 ;

As raízes são imaginárias (raízes complexas), podendo ser representadas da seguinte forma:

2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0

2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0

Na qual a frequência de amortecimento das oscilações, ωd , é dada por:

2 2
ωd = √ ω − α
0

Cada um dos casos leva a uma análise distinta das raízes do problema quanto à resposta (solução),
como será apresentado a seguir.
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RESPOSTA AO DEGRAU

O conceito de análise ao degrau trata-se da avaliação de uma mudança abrupta no estado do


sistema.

 EXEMPLO

Uma mudança com essa característica pode ocorrer em caso de fechamento de chaves em que o
sistema transitará de um estado para o outro.

Essa análise tem como intuito a verificação do comportamento do circuito sob condições transitórias.

Assim, este tema aborda a resposta ao degrau do ponto de vista da aplicação de uma fonte CC em
determinado período “t” da análise, como pode ser visto na representação descrita a seguir:

 Figura 3: Circuito RLC com excitação

Como já mencionado, para avaliar o circuito, é necessário aplicar a LKT:

VR + VL + VC = V

(17)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal


À diferença do circuito sem excitação por fonte, observa-se agora que a variável referente à corrente
pode ser calculada pela equação 18. Com isso, obtém-se a equação do circuito descrita a seguir:

dv
i = C
dt

(18)

2
d v R dv v V
+ + =
dt ² L dt LC L

(19)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A solução da Equação 19 possui agora duas componentes:

Componente transiente

É a parcela que se extingue com o tempo, sendo a mesma apresentada para um circuito sem fonte,
isto é, à medida que o tempo passa, há decaimento da energia armazenada.


Componente estável

Se trata do valor final, ou seja, considerando t → ∞ e analisando o circuito do exemplo, à medida


que t > 0 , o capacitor é carregado e a tensão sobre ele passa a ser V .

Como a resposta possui duas componentes, para obter a resposta completa ao degrau, basta somar
a componente estável à resposta já encontrada para o circuito sem fonte.

1º EXEMPLO COMENTADO
Para melhor compreensão do conteúdo, considere o circuito a seguir, onde serão pontuados os
passos essenciais para calcular as variáveis necessárias para a análise. Aqui, deseja-se encontrar a
tensão v sobre o capacitor.
 Figura 4a: Circuito RLC com excitação

PASSO 1:

 DICA

Para solucionar este problema, é necessário avaliar inicialmente a condição do circuito em que a
chave se encontra fechada, t < 0 .

Nesta situação, o indutor comporta-se como um curto-circuito, e o capacitor como um circuito aberto,
devido à alimentação, cc. O circuito pode ser redesenhado da seguinte forma:

 Figura 4b: Circuito RLC com excitação, redesenhado

A corrente inicial que passa no indutor é calculada aplicando a Lei de Ohm:


20
i(0)= = 4A
5

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A tensão no capacitor é a mesma que está sob o resistor de 1Ω, segundo a lei dos nós:

v(0)= 1 × 4 = 4V

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

PASSO 2:

Avaliando o instante em que a chave é aberta, o resistor 1Ω deixa de compor o circuito, restando o
RLC série. Determina-se:

R 4
α = = = 2
2L 2×1

1 1
ω0 = = = 1,83
√LC √1×0,3

2 2
s1 = −α + √α − ω = −1,18
0

2 2
s2 = −α − √α − ω = −2,83
0

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

α = ω0 o sistema é superamortecido.
s1 t s2 t
v(t)= vss +(A1 e + A2 e )

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo vss a resposta estável, ou seja, o valor final da tensão no capacitor.

−1,18t −2,83t
v(t)= 20 +(A1 e + A2 e )

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Fazendo t = 0 , ou seja, usando as condições iniciais:

v(0)= 20 +(A1 + A2 )= 4

(A1 + A2 )= −16

dv ( 0 )
i(0)= C = 4A
dt

dv ( 0 )
4A
= = 13.33
dt C

dv −1.18t −2.83t
= −1.18A1 e − 2.83A2 e = 13,33
dt

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Fazendo t = 0 :

−1.18A1 − 2.83A2 = 13.33

(A1 + A2 )= −16
A1 = −19.36

A2 = 3.36

−1.18t −2.83t
v(t)= 20 +(−19.36e + 3.36e )V

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Considerando agora o mesmo circuito com os seguintes dados, determine as condições


iniciais:

R1 = 4Ω

R2 = 2Ω

L = 0,25H

C = 0,1

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A corrente inicial que passa no indutor é calculada aplicando a Lei de Ohm:

− 12
i(0 )= = 2A
6

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A tensão no capacitor é a mesma que está sob o resistor de 2Ω, segundo a lei dos nós:


v(0 )= 2 × 2 = 4V
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Pela regra da continuidade, a corrente no indutor não muda abruptamente, assim como a tensão no
capacitor:

+ 12
i(0 )= = 2A
6

+
v(0 )= 2 × 2 = 4V

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

PASSO 3:

Avaliando o instante em que a chave é aberta, o resistor 2Ω deixa de compor o circuito, restando o
RLC série. A corrente que passa pelo indutor é dada por:

+ 12
i(0 )= = 2A
6

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Sabe-se que:

Cdv
ic =
dt

ic dv 2
= = = 20V/s
C dt 0,1

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

O que pode ser feito para o indutor.

Assim, aplicando a LKT no circuito RLC, tem-se:


+ + +
−12 + 4i(0 )+ vl(0 )+v(0 )= 0

+
−12 − 8 − 4 = vl(0 )

+ +
di ( 0 ) dv ( 0 )
0
= = = 0 A/s
dt dt 0,25

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2º EXEMPLO COMENTADO
Para esse circuito, pretende-se analisar o comportamento teórico ocorrido ao transitar com a chave
da posição aberta para a posição fechada. Considerando, neste caso, que há um resistor de baixo
valor.

Ao avaliar o circuito, é possível verificar os seguintes pontos quanto ao seu comportamento:

Para a chave aberta:

Considerando um resistor de valor baixo e como mostrado no circuito acima, o valor inicial do
capacitor é igual a V0 ;
A chave desse circuito é caracterizada para fechar em t = 0 , ou seja, inicialmente, a chave está
aberta (para todo t < 0 ), havendo uma tensão no capacitor, conforme descrito;

A chave estando em condições abertas, não há corrente circulando no indutor, de modo que a
corrente inicial do circuito é nula.


Para a chave fechada:

O fechamento da chave produz o que chamamos de resposta natural do circuito;

O indutor inicialmente tem corrente e tensão iguais a zero. O mesmo ocorre com o resistor, o
fechamento da chave permite circulação da carga armazenada no capacitor;

A carga armazenada produz uma corrente no circuito, de forma que passa a haver queda de tensão e
no resistor, que, por sua vez, é baixa, dado seu valor predefinido. O indutor, que agora passa a ser
circulado por uma corrente, armazena energia;

A tensão no capacitor decai até zero;

O capacitor e o indutor passam a trocar energia armazenada.

3º EXEMPLO COMENTADO
Considerando um circuito RLC série com R ,
= 40Ω L = 4H eC = 1F , calcule as raízes
características do circuito.

A resposta natural é com amortecimento supercrítico, com subamortecimento ou com amortecimento


crítico?

Primeiro, aplicam-se as seguintes equações:

R 40
α = = = 5
2L 2x4

1 1
ω0 = = = 0,5
√LC √4
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Pode-se observar que α > ω0 e se conclui que o sistema é superamortecido, o que resulta em
duas raízes reais distintas;

Calculando as raízes, tem-se o seguinte resultado:

2 2
s1 = −α + √α − ω = −0,025
0

2 2
s2 = −α − √α − ω = −9,97
0

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

MÓDULO 2

 Definir o circuito RLC em paralelo, matematicamente descrito


CIRCUITOS ELÉTRICOS 1, CIRCUITOS RLC EM
PARALELO

CIRCUITO RLC EM PARALELO SEM FONTE


Assim como no Módulo 1, a análise do circuito RLC paralelo é avaliada sob duas perspectivas,
sendo a primeira sem fonte, fazendo uso da excitação dos próprios elementos armazenadores de
energia, capacitor e indutor, e, em seguida, a análise do circuito sob excitação, ou seja, a resposta
ao degrau.

Para ilustrar o circuito paralelo e proporcionar melhor entendimento dele, considera-se a figura a
seguir:
 Figura 5: Circuito RLC Paralelo sem excitação

Neste caso, é desejável saber a corrente que percorre o indutor e a tensão sobre o capacitor,
definindo assim que as condições iniciais destas são dadas pelas seguintes equações:

1 di
i(0)= I0 =
L dt

(20)

v(0)= V0

(21)

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 DICA

Para avaliar o circuito em paralelo, aplica-se a Lei de Kirchhoff para as correntes, que implica que a
soma das correntes que entram em um nó é igual àquelas que saem do nó.

Assim definido, o circuito pode ser modelado pela equação a seguir:


v 1 t dv
+ ∫ v(t)dt + C = 0
R L −∞ dt

(22)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Tomando a Equação 22, aplica-se a derivada para extrair a integral e dividem-se todos os membros
por C . Após isso, aplica-se as regras de transformação do domínio do tempo para frequência (s),
reescrevendo, então, a equação:

2 1 1
s + s + = 0
RC LC

(23)

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A solução da Equação 23 resulta nas raízes abaixo, dadas por s1 e s2 , em que:

2
1 1 1
s1,2 = − ± √( ) −
2RC 2RC LC

(24)

2 2
s1,2 = −α ± √α − ω
0

(25)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo:

1
α =
2RC
1
ω0 =
√LC

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, como no sistema série tem-se três respostas diante da avaliação dos valores de α e ω0 , são
elas:

AMORTECIMENTO SUPERCRÍTICO OU
SUPERAMORTECIDO, α > ω0

Contém duas raízes reais distintas.

s1 t s2 t
v(t)= A1 e + A2 e

AMORTECIMENTO CRÍTICO

Contém duas raízes iguais.

−αt
v(t)= (A + A2 t)e
1

SUBAMORTECIDO

Contém duas raízes complexas.

2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0

2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0

2 2
ωd = √ ω − α
0

−αt
v(t)= e (A1 coswd t + A2 senwd t)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal


A determinação das constantes A1 e A2 são obtidas das condições iniciais, fazendo o tempo ser
igual a zero.

RESPOSTA AO DEGRAU
Para analisar a resposta ao degrau, considere o circuito abaixo, onde aplica-se a LKC para
determinação da corrente gerada pela aplicação da fonte de contínua inserida:

 Figura 6: Circuito RLC Paralelo com excitação

Avaliando o instante de tempo t > 0 , em que a chave do circuito é fechada, a modelagem


matemática que o descreve é dada pela equação a seguir:

v dv
+ i + C = I
R dv

(26)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em um circuito em paralelo, sabe-se que as tensões são iguais para um mesmo nó e podem ser
descritas pela equação de tensão do indutor:

di
v = L
dt

(27)
2
d i 1 di i I
2
+ + =
dt RC dt LC LC

(28)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A solução da equação é composta de duas parcelas:

Resposta transiente;

Resposta de estado estável.

Dito isso, basta somar a resposta de estado estável àquela já encontrada para o circuito sem a
presença da fonte.

RESPOSTA NATURAL

Calculada com as fontes do circuito desligadas.

RESPOSTA FORÇADA

Calculada com as fontes ligadas.

RESPOSTA TOTAL OU COMPLETA

É a resposta ao degrau, composta da resposta natural e da resposta forçada.

Um degrau pode ser descrito das seguintes formas, cada representação indica quando o degrau
atuará no sistema.

u(t)

O degrau será aplicado em todo t > 0 ; nos valores inferiores, a fonte de tensão ou corrente é igual a
zero.

u(−t)

Define que o degrau será aplicado para todo t < 0 , enquanto para valores superiores a t > 0 ,a
fonte será nula.

CIRCUITOS DE SEGUNDA ORDEM GERAIS


Os circuitos de segunda ordem não são somente compostos por RLC.

 ATENÇÃO

Existem diversas configurações, como somente indutores ou capacitores, desde que sejam
caracterizados por uma equação diferencial de ordem dois.

Os RLC, contudo, são de maior interesse, pois consistem em uma fonte de alimentação e um
conjunto que pode ser conhecido como ressonador (LC). As fontes de alimentação podem ser
equivalentes de Thévenin ou Norton, resultando em quatro possíveis combinações para estes:

Circuito RLC em série, com fonte Thévenin;

Circuito RLC em série, com fonte Norton;

Circuito RLC em paralelo, com fonte Thévenin;

Circuito RLC em paralelo, com fonte Norton.

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Assim, para determinar a resposta de qualquer um dos circuitos citados, ou qualquer outro de ordem
dois, basta seguir as etapas abaixo:
1. Determinar as condições iniciais e o valor final.

2. Obter a resposta transiente sem a conexão das fontes. Para isso, é necessário aplicar a LKT e
LKC. Neste passo, define-se a equação característica, na qual é possível analisar o circuito quanto à
sua frequência, bem como determinar suas raízes.

3. Obter a resposta do estado estável, considerando o tempo infinito.

4. Fornecer a resposta completa por meio da soma das respostas transiente e de estado estável.

1º EXEMPLO COMENTADO
Para melhor compreensão do conteúdo, considere o circuito a seguir, onde serão pontuados os
passos essenciais para calcular as variáveis necessárias para a análise. Aqui, iremos encontrar as
variáveis básicas para caracterizar o sistema.

 Figura 7: Circuito RLC Paralelo com excitação

PASSO 1
Chave aberta, t < 0 , pode-se observar dois circuitos, um com a fonte de corrente e outro com a fonte
de tensão. Assim, a corrente que passa pelo indutor é dada por:

i(0)= 6A

Analisando a fonte de tensão, 30u(−t) = 30V quando t < 0 e 0 para t > 0 . Assim, o capacitor
opera como circuito aberto com a tensão do resistor sobre ele.
20
v(0)= (30)= 15V
20+20

PASSO 2
Ao fechar a chave, t > 0 , observa-se o circuito RLC em paralelo com uma fonte de corrente;
Os dois resistores podem ser associados em paralelo;

Assim, define-se:

1 1
α = = −3
= 8.33
2RC 2×10×6×10

1
ω0 = = 2.89
√LC

Como é α > ω0 , a resposta é superamortecida. Assim, têm-se duas raízes reais negativas, bastando
aplicar na equação a seguir:

2 2
s1,2 = −α ± √α − ω
0

2º EXEMPLO COMENTADO
Considerando o circuito abaixo, toma-se que os valores dos componentes são os seguintes:

Tensão inicial no capacitor, v(0) = 5V ;

Corrente inicial no indutor, i(0) = 0 ;

L = 1H ;

C = 10mF .

Para os valores de resistência: R = 1, 923Ω R = 5Ω , eR = 6, 25Ω , deseja-se saber o valor da


tensão v(t) quanto t > 0 .
PARA R = 1, 923Ω :

Primeiro, calcula-se o valor do amortecimento dado pela equação a seguir:

1 1
α = = −3
= 26
2RC 2×1,93×10×10

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Em seguida, calcula-se:

1 1
ω0 = = = 10
−3
√LC √1×10×10

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Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α = ω0 , o que indica uma
resposta cujo amortecimento é supercrítico. Assim, calcula-se as raízes da equação, descritas por:

2 2
s1,2 = −α ± √α − ω = −2, −50
0
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A resposta referente é dada por:

s1 t s2 t
v(t)= A1 e + A2 e

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Na qual:

−2t −50t
v(t)= A1 e + A2 e

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Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:

v(0)= 5 = A1 + A2

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E ainda:

dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −260
dt RC 1,923×10×10

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Aplicando a derivada na equação a seguir:

−2t −50t
v(t)= A1 e + A2 e

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Obtém-se o seguinte resultado:

dv −2t −50t
= −2A1 e − 50A2 e
dt

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Avaliando a condição inicial, em que t = 0 , tem-se:

−2A1 − 50A2 = −260

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Considerando a equação já encontrada:

5 = A1 + A2

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É possível obter os valores dos coeficientes, como apresentados a seguir:

A1 = 0,2083

A2 = 5,208

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Substituindo na equação, resulta na resposta natural do sistema:

−2t −50t
v(t)= 0.2083e + 5,208e

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CONSIDERANDO AGORA R = 5 :

Primeiro, calcula-se o valor do amortecimento dado pela seguinte equação:

1 1
α = = −3
= 10
2RC 2×5×10×10

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Depois, calcula-se:

1 1
ω0 = = = 10
√LC √1×10×10−3

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Que permanece o mesmo, uma vez que houve mudança apenas em R.

Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α = ω0 , o que indica uma
resposta cujo amortecimento é crítico, isto é, duas raízes iguais. Assim, calcula-se as raízes da
equação, descritas por:

s1 = s1 = −10

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A resposta referente é dada por:

−αt
v(t)= (A + A2 )te
1

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Na qual:
−10t
v(t)= (A + A2 t)e
1

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Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:

v(0)= 5 = A1

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E ainda:

dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −100
dt RC 5×10×10

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Aplicando a derivada na equação a seguir:

−10t
v(t)= (A + A2 t)e
1

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Obtém-se o seguinte resultado:

dv −10t
= (−10A − 10A2 + A2 )e
dt 1

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Avaliando a condição inicial, em que t = 0 , tem-se:


−10A1 + A2 = −100

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Considerando a equação já encontrada:

5 = A1

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É possível obter os valores dos coeficientes, conforme apresentados a seguir:

A1 = 5

A2 = −50

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Substituindo na equação, resulta na resposta natural do sistema:

−10t
v(t)= (5 − 50t)e

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PARA O ÚLTIMO CASO, SENDO R = 6, 25 :

Primeiro, calcula-se o valor do amortecimento dado pela equação seguinte:

1 1
α = = −3
= 8
2RC 2×6,25×10×10
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Em seguida, calcula-se:

1 1
ω0 = = = 10
√LC √1×10×10−3

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Que permanece o mesmo, uma vez que houve mudança apenas em R.

Avaliando os dois parâmetros da equação característica, vemos que α < ω0 , o que indica que uma
resposta é subamortecida, isto é, duas raízes complexas. Assim, o cálculo das raízes da equação é
descrito como:

2 2
s1 = −α + √α − ω = −α + jωd
0

2 2
s2 = −α − √α − ω = −α − jωd
0

2 2
ωd = √ω − α
0

s1,2 = −8 ± j6

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A resposta referente é dada por:

−αt
v(t)= e (A1 coswd t + A2 senwd t)

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Na qual:
−8t
v(t)= e (A1 cos6t + A2 sen6t)

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Em seguida, faz-se necessário o cálculo dos coeficientes A1 e A2 , que são obtidos por meio das
condições iniciais do circuito. Para isso, aplicam-se essas condições, sendo elas:

v(0)= 5 = A1

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E ainda:

dv ( 0 ) v ( 0 ) −Ri ( 0 ) 5+0
= − = −3
= −80
dt RC 6,25×10×10

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Aplicando a derivada na equação a seguir:

−8t
v(t)= e (A1 cos6t + A2 sen6t)

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Obtém-se o seguinte resultado:

dv −8t
= (−8A1 cos6t − 8A2 sen6t − 6A1 sen6t1 + 6A2 cos6t)e
dt 1

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Avaliando a condição inicial, em que t = 0 , tem-se:


−8A1 + 6A2 = −80

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Considerando a equação já encontrada:

5 = A1

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É possível obter os valores dos coeficientes, conforme apresentados a seguir:

A1 = 5

A2 = −6,667

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Substituindo na equação, resulta na resposta natural do sistema:

−8t
vv(t)= e (5cos6t − 6.667sen6t)

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VERIFICANDO O APRENDIZADO

CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este tema teve por objetivo a apresentação dos circuitos RLC em série e em paralelo, conhecidos
como circuitos de segunda ordem. Neste âmbito, foram apresentadas técnicas de solução para eles.
Assim, foram detalhados os aspectos básicos, bem como a modelagem matemática do circuito em
série. Depois, os mesmos tópicos se repetem, contudo, com uma abordagem descritiva, enfatizando
o circuito paralelo.

Dito isso, é possível correlacionar os tópicos, sendo necessário o bom entendimento de cada um
deles para melhor absorção do conteúdo seguinte.

 PODCAST

AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto Alegre:
Amgh, 2013.

BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos elétricos. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2004.

JOHNSON, D. E. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. 4. ed. Rio de Janeiro, LTC, 1994.

EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, leia:

Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada ‒ teoria e exercícios, de Otávio


Markus.

CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães

 CURRÍCULO LATTES

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