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A caracterização e a modelagem dos circuitos elétricos desde suas configurações, bem como os
componentes e as técnicas necessárias para sua análise.
PROPÓSITO
Compreender as funcionalidades de um circuito elétrico, bem como os conhecimentos técnicos e
teóricos sobre a sua operação para a aplicação em diversas áreas, como máquinas e eletrônica, e não
somente no modelo de sistemas de Engenharia. Conhecer, ainda, técnicas e ferramentas que facilitem
a análise matemática de problemas de grande porte, como problemas reais.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar, tenha em mãos caneta, papel e calculadora para executar os cálculos e tomar notas
dos exercícios propostos.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
MÓDULO 3
MÓDULO 4
MÓDULO 1
Estas têm o intuito de padronizar o texto a ser lido conforme as normas existentes, para que os
profissionais tenham acesso e entendam o material apresentado.
Por terminologia dos circuitos elétricos englobam-se as nomenclaturas e simbologias utilizadas para
representar os equipamentos. Na Tabela 1, são expostos os principais componentes necessários para
o estudo desse tema.
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Unidades do SI
Comprimento metro m
Massa quilograma kg
Tempo segundo s
Temperatura kelvin K
Carga coulomb C
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CORRENTE ELÉTRICA
VOCÊ SABIA
Considere um átomo cujo núcleo seja composto de cargas positivas e neutras, e nas órbitas
encontram-se os elétrons. A carga total, medida em coulombs (C), é usualmente nula em um átomo.
Isso porque o número de elétrons é equivalente ao total de prótons e estes, por sua vez, possuem
Como dito, os elétrons são atraídos pelos prótons devido a uma força de atração. Contudo, nas
camadas mais externas essa força de ligação é menor, facilitando a movimentação das cargas, sendo
necessária menor energia para remoção dos elétrons. Tomemos como exemplo um fio feito de
material condutor, que é caracterizado pela alta mobilidade das cargas elétricas, conectado a uma
bateria.
A bateria fornecerá a energia necessária para que os elétrons transitem. Essas cargas migram,
obedecendo a um sentido, buscando restabelecer o equilíbrio entre elas. Por convenção, adota-se que
o sentido convencional da corrente segue o fluxo de cargas positivas, ou seja, o contrário da
movimentação dos elétrons livres, chamado de corrente real.
Pode-se descrever a corrente elétrica como a variação de cargas em determinado espaço de tempo,
dada pela Equação 1:
DQ
I≜
DT
(1)
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Por observação da Equação 1 é possível concluir que a corrente pode ser um valor variável, uma vez
que a carga pode variar com o tempo. Sendo assim, podem ser definidos dois tipos de corrente,
como apresentado a seguir:
TENSÃO
Para que haja a movimentação de cargas, descrita anteriormente, aplica-se uma energia,
exemplificada pela bateria.
A tensão é a grandeza elétrica que mede a diferença de potencial elétrico entre dois pontos distintos
do circuito, também chamada de diferença de potencial (ddp).
No exemplo da bateria, A e B são os terminais dela. Assim como a corrente elétrica, a tensão pode ser
descrita matematicamente como mostra a Equação 2:
DW
V AB = V B - V A ≜
DQ
(2)
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Onde ‘w’ é a energia aplicada em Joules (J) e ‘q’, a carga (C). A unidade de medida é o Volt (V).
POTÊNCIA E ENERGIA
A potência de um aparelho ou sistema pode ser associada com a velocidade com que ele absorve ou
fornece energia. Matematicamente, essa grandeza pode ser representada pela Equação 3, onde “w” é
a energia e “t”, o tempo.
DW
P≜ DT
(3)
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dw dq
Vimos que v ab ≜ dq e I ≜ dt , substituindo na Equação 3, temos a Equação 4:
DW DW DQ
P≜ = = V*I
DT DQ DT
(4)
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SAIBA MAIS
Convenção de sinal: a potência pode ser encontrada com sinais positivos ou negativos. Isso indica
que ela pode estar sendo absorvida ou fornecida pelo elemento. Quando a potência for positiva,
significa que ela está sendo fornecida por uma fonte de energia e sendo colocada à disposição de
uma carga ou um conjunto de cargas. Quando a potência for negativa, significa que ela é absorvida
por uma carga que estará gerando algum tipo de trabalho. A chamada convenção de sinal passivo,
adotada neste tema, indica que a corrente elétrica irá sair pelo terminal positivo da fonte e entrar pelo
sinal positivo da carga.
DESCRIÇÃO DO CIRCUITO
Um circuito elétrico pode ser caracterizado pela ligação de elementos, tais como resistores,
capacitores e outros, cuja análise consiste em determinar a corrente ou a tensão dos mesmos. Os
elementos do sistema podem ser subdivididos em ativos (podem gerar energia) e passivos (não
podem gerar energia).
Elementos ativos englobam as fontes de tensão e de corrente que fornecem potência ao circuito,
podendo elas serem independentes ou dependentes (dependem de outra fonte).
Elementos passivos: resistores, indutores, capacitores.
ANÁLISE SISTEMÁTICA
O ponto de partida para a análise de circuitos elétricos é a Lei de ohm e, para entendê-la, é
necessária a apresentação de alguns conceitos.
EXEMPLO
Um material, ao ser percorrido por uma corrente elétrica, tende a resistir à sua passagem,
conceituando o que chamamos de resistência elétrica. Esta, por sua vez, pode variar com a área da
seção atravessada (A), o comprimento do material (l) e tipo de material, ou resistividade do mesmo (ρ)
, como descrito pela Equação 5:
ΡL
R= A
(5)
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A primeira Lei de ohm permite dizer que, em um circuito resistivo, a tensão e a corrente são valores
diretamente proporcionais, como na Equação 6:
V = RI
(6)
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Em um curto-circuito, a resistência tende a zero, fazendo com que a corrente tenda a valores infinitos.
Já um circuito aberto implica que a resistência tende a valores elevados, fazendo com que a corrente
se aproxime de zero.
Considerando uma rede qualquer contendo ‘b’ ramos, ‘n’ nós e ‘l’ laços, temos que:
B=L+N-1
(7)
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Elementos estão em série quando compartilham um único nó e, por consequência, irão transportar a
mesma corrente que atravessa o circuito.
Elementos estão conectados em paralelo se compartilham dois nós e, nesse caso, terão o mesmo
nível de tensão.
LEIS DE KIRCHHOFF
Além da Lei de ohm, existem duas leis que colaboram na análise dos circuitos elétricos: a Lei de
Kirchhoff para Correntes (LKC) e a Lei de Kirchhoff para Tensões (LKT).
Por meio da Lei de Kirchhoff para Correntes (LKC), é possível concluir que a soma das correntes que
entram em um nó é igual a zero, ou seja, a soma das correntes que entram em um nó é igual à soma
daquelas que saem dele.
Já a Lei de Kirchhoff para Tensões (LTK) diz que a soma das tensões em uma malha ou em um
caminho fechado deve ser igual a zero. Isso porque, conforme a corrente passa no elemento, ocorre o
que chamamos de queda de tensão.
Elementos do circuito elétrico que estão em série são atravessados pela mesma corrente. Elementos
do circuito que estão em paralelo são submetidos à mesma queda de tensão.
TEORIA NA PRÁTICA
Considere que um televisor de LCD, cuja potência seja em média 280W, tenha sido esquecido ligado
por 6 horas, e o custo do kWh seja de 0,62 centavos. Pede-se o cálculo do custo desperdiçado e o
custo mensal, considerando que o televisor fique ligado por 5 horas diárias.
RESOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
1. UMA TORRADEIRA ELÉTRICA É COMPOSTA DE UM RESISTOR, CUJA
FUNÇÃO É A DE TRANSFORMAR A ENERGIA ELÉTRICA EM ENERGIA
TÉRMICA. CONSIDERANDO QUE A TORRADEIRA POSSUI UMA RESISTÊNCIA
DE 16Ω E É LIGADA À TENSÃO DE 127V, QUAL É A CORRENTE DRENADA
POR ESSE ELETRODOMÉSTICO E QUAL É A POTÊNCIA DISSIPADA POR ELE?
A) 5,95A e 900W.
B) 8A e 1kW.
C) 7A e 900W.
D) 7,94A e 1KW.
E) 6,94A e 1kW.
FIGURA 4.
A) v 1 = 18V, v 2 = 14V, i 1 = 4A
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B) v 1 = 18V, v 2 = 18V, i 1 = 3, 5A
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C) v 1 = 14V, v 2 = 14V, i 1 = 3, 5A
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D) v 1 = 14V, v 2 = 14V, i 1 = 3A
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E) v 1 = 14V, v 2 = 15V, i 1 = 3, 5A
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FIGURA 5.
A) v 1 = 30V, v 2 = 42V, v 3 = 48V, v 4 = 18V, v 5 = 12V, i = 6A, P total = 900kW, P 8 = 288kW
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B) v 1 = 30V, v 2 = 42V, v 3 = 48V, v 4 = 18V, v 5 = 12V, i = 6mA, P total = 900kW, P 8 = 288kW
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C) v 1 = 30V, v 2 = 42V, v 3 = 48V, v 4 = 14V, v 5 = 12V, i = 6A, P total = 900kW, P 8 = 288kW
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) v 1 = 30V, v 2 = 42V, v 3 = 40V, v 4 = 18V, v 5 = 10V, i = 4A, P total = 900mW, P 8 = 32kW
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E) v 1 = 30V, v 2 = 42V, v 3 = 48V, v 4 = 18V, v 5 = 12V, i = 6A, P total = 150kW, P 8 = 48kW
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FIGURA 6.
A) i 1 = 20A, i 2 = 15, A, i 3 = 5A
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C) i 1 = 5A, i 2 = 5A, i 3 = 5A
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FIGURA 7.
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FIGURA 8.
A) i = - 96A, v = 24V, P = 2 ,3 kW
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GABARITO
Figura 4.
- 40 + v 1 + 1i 1 + 5 + v 2 + 1i 1 = 0
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- 35 + 10i 1 = 0
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35
i 1 = 10 = 3,5 A
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v 1 = 4*3,5 = 14 V
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v 2 = v 1 = 14 V
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3. Para o circuito apresentado a seguir, determine as tensões em cada resistor, a corrente total
do circuito, a resistência total, a potência total dissipada e a potência dissipada no resistor de
8kΩ:
Figura 5.
Solução:
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25k(i) = 150
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150
25k(i) = 25k = 6mA
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Resistência total:
R = 25kΩ
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Corrente do circuito:
i = 6mA
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P = vi
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P = 150*6m = 0,9W
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P = 8*6m 2 = 0,288W
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v 1 = 5*6 = 30V
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v 2 = 7*6 = 42V
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v 3 = 8*6 = 48V
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v 4 = 3*6 = 18V
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v 5 = 2*6 = 12V
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Figura 6.
Aplicando a LKC:
v 2Ω = 2i 1
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v 4Ω = 4i 2
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v 6Ω = 6i 3
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v 8Ω = 8i 3
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i1 = i2 + i3
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Aplicando a LKT:
- 100 + v 2Ω + v 4Ω = 0
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- 100 + 2i 1 + 4i 2 = 0
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100 - 4i 2
i1 =
2
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- v 4Ω + v 6Ω + v 8Ω = 0
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- 4i 2 + 6i 3 + 8i 3 = 0
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14i 3 = 4i 2
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4
i3 = i
14 2
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100 - 4i 2 4
= i2 + i2
2 14
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100 4 4i 2
= i2 + i2 +
2 14 2
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i 3 = 4, 34A
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5. Aplicando a LKT, encontre o valor de i_o, a tensão da fonte dependente e a potência total do
circuito:
Figura 7.
A alternativa "D " está correta.
Solução:
Aplicando a LKT:
i - 80 + 4i 0 + i 0 + 8i 0 + 3i 0 + 2i 0 = 0
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16i 0 = 80
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i 0 = 5A
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Fonte independente:
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P = 80*5 = 400W
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6. Para o circuito a seguir, calcule o valor da tensão v e a potência da fonte controlada por
tensão:
Figura 8.
v = Ri
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Aplicando a LKC:
v
+ 4v + 30 = 0
4
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5v
4
= - 30
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v = - 24V
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Fonte controlada:
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Potência da fonte:
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GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
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A) 0,5A e 1,5A.
B) 1,5A e 0,5A.
C) 1,0A e 0,5A.
D) 1,5A e 1,5A.
E) 0,5A e 1,0A.
GABARITO
Pela LKC, as correntes que entram em um nó são iguais àquelas que saem dele, dessa forma:
I1 + I2 = I3
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2. (PC - PI - 2018) Considere um circuito formado por duas baterias (E1 e E2) de 3V cada, e dois
resistores (R1 e R2) de 6Ω cada, ligados conforme a figura a seguir. As correntes que passam
Figura 10.
A alternativa "C " está correta.
- 3 + 6i - 3 = 0
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6
i= = 1A
6
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- 3 + 6i = 0
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3
i = 6 = 0,5A
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MÓDULO 2
I.
Selecionar um nó que será a referência. Aos demais n-1 nós atribuem-se variáveis como: v1, v2 ..., vn-
1.
II.
Aplicar a Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC).
III.
Solucionar as equações para obter as tensões.
Para exemplificar os passos citados, toma-se como exemplo o circuito da Figura 11:
A primeira etapa é definir a referência, ou terra (GND). Representada pela Figura 4, assume-se que
esta tenha potencial nulo:
VA
I1 =
R1
VA - VB
I2 =
R3
VB
I3 =
R2
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Pela LKC:
I1 = I2 + I1 + I2
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Por fim, para solucionar as equações, aplica-se a Lei de ohm, que define v = Ri. Os valores de
resistência do circuito são conhecidos, tornando fácil a solução do sistema de equações.
FONTES INDEPENDENTES
Por definição, uma fonte independente é aquela capaz de fornecer corrente ou tensão ao circuito sem
que esta dependa de valores mensurados em outros pontos. Ou seja, o valor fornecido por essa fonte
depende apenas dela.
A análise nodal sob a presença de fontes de tensão pode sofrer alterações nas seguintes condições:
Condição 1: quando a fonte de tensão for encontrada conectada entre o nó de referência e outro nó
qualquer, a tensão do nó será igual à da fonte.
Condição 2: quando a fonte de tensão for encontrada conectada entre dois nós, não sendo eles o de
referência, estes formarão um supernó, Figura 13. Para solucioná-lo, devem ser aplicadas as Leis de
Kirchhoff (LKT e LKC).
FONTES DEPENDENTES
As fontes dependentes de tensão, também conhecidas por fontes de tensão controladas, são aquelas
cujo valor de tensão fornecido ao circuito depende de outra variável dele. Ao aplicar o método da
análise nodal diante da presença de fontes dependentes, atenta-se ao fato de haver restrições por
elas impostas. Para entender melhor, considere o circuito da Figura 14:
Para esse exemplo, identificam-se dois nós e o nó de referência, ou seja, três nós.
Nó 1, aplicando a LKC:
50 - V 1 V1 V1 - V2
= +
5 15 3
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Nó 2, aplicando a LKC:
V1 - V2 V2 V 2 - 8I A
3
= 20
+ 4
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V1 - V2
IA = 3
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Assume-se aqui que todas as correntes estão saindo do nó, para fins de estudo.
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Tal como as fontes dependentes e independentes de tensão, apresentadas no tópico anterior, podem
ser encontradas fontes que entregam ao circuito determinados valores de corrente. Ao fazerem isso,
garantem que a tensão seja mantida no valor desejado. Para exemplificar o uso da fonte dependente
de corrente, tomemos o circuito a seguir:
Assim:
4 = I1 + I2 + 2
I1 + I2 = 2
V1 V1 - V2
+ =2
2 2
2V 1 - V 2 = 4
I2 + I3 = 2
V1 - V2 V2
+ =2
2 2
V 1 - 2V 2 = 4
V1 - V2
I2 =
2
V1
I1 =
2
V2
I3 =
2
4
V1 = - V2 = V
3
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ATENÇÃO
As fontes dependentes de corrente, assim como ocorre nas fontes de tensão, dependem de outra
variável do circuito: nesse caso, a corrente. Dessa forma, para solucionar o problema, basta aplicar os
passos já apresentados, substituindo a corrente pela tensão nodal. Caso o valor da corrente seja
desejado, após encontrar as tensões nodais, estas devem ser substituídas na equação que modela a
corrente do ramo desejado.
FONTES INDEPENDENTES
A análise de malhas é uma forma alternativa de extrair as informações desejadas do circuito, como
tensão nos nós ou corrente.
Diferentemente da análise nodal, na qual se aplica a LKC, na análise de malhas utiliza-se a Lei de
Kirchhoff para Tensões (LKT) e, partindo desta, encontram-se os valores das correntes em cada
malha. Para entender melhor, observe o circuito da Figura 16 como exemplo, onde “V” representa a
tensão e “R”, as resistências dele:
Duas fontes independentes de tensão.
PASSO 1
PASSO 2
PASSO 3
PASSO 1
PASSO 2
Aplicar a LKT em cada uma das malhas, definindo as equações a serem solucionadas.
Malha 1:
- V 1 + R 1I 1 + R 1I 3 = 0
I3 = I1 - I2
- V 1 + R 1I 1 + R 3(I 1 - I 2 = 0)
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Malha 2:
R 3I 3 + R 2I 2 + V 2 = 0
I3 = I2 - I1
( )
R 3 I 2 - I 1 + R 2I 2 + V 2 = 0
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PASSO 3
Resolver as equações encontradas no passo anterior para a obtenção das correntes de malha, que
podem ser representadas matricialmente, para facilitar a solução, por meio de softwares ou
calculadoras:
⌈ ⌉[ ] [ ]
R1 + R3 - R3 I1 V1
=
- R3 R2 + R3 I2 - V2
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A fim de entender como o método é aplicado em um circuito com fontes independentes de corrente,
vamos considerar o circuito da Figura 11, apresentado a seguir. Partindo dele, é possível identificar a
presença de duas fontes independentes, uma de tensão e uma de corrente.
Malha 1:
(
- 2 + 1I 1 + 1 I 1 - I 2 = 0)
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Malha 2:
I 2 = - 1A
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Substituindo:
(
- 2 + 1I 1 + 1 I 1 + 1 = 0 )
- 2 + 2I 1 + 1 = 0
2I 1 = 1
1
I1 = = 0.5A
2
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ATENÇÃO
Quando uma fonte de corrente, dependente ou independente, for encontrada entre duas malhas, estas
podem ser tratadas como uma malha única, recebendo o nome de supermalha.
FONTES DEPENDENTES
Para demonstrar a solução de um problema com fontes dependentes, seja esse problema de tensão
ou de corrente, consideraremos o exemplo de circuito da Figura 19. Então, seguiremos os passos já
apresentados:
1.
2.
Aplicação da LKT
3.
Malha 1:
( )
- V 1 + R 1I 1 + R 3 I 1 - I 2 - BI X = 0
IX = I3
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Malha 2:
( ) (
AV A + R 5I 2 + R 4 I 2 - I 4 + R 3 I 2 - I 1 = 0 )
IX = I3
AV A = R 7I 4 = R 7CI Z
( )
R 7CI Z + R 5I 2 + R 4 I 2 - CI Z + R 3 I 2 - I 1 = 0 ( )
IZ = I1
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Malha 3:
( )
R 2I 3 + R 6 I 3 - CI 1 + BI X + V 2 = 0
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TEORIA NA PRÁTICA
Um transistor é um dispositivo amplamente usado em circuitos eletrônicos, cuja função é atenuar a
corrente. A representação desse dispositivo é dada pela Figura 20.1. Em circuito com transistor,
Figura 20.2, pede-se o cálculo das correntes I B e I C.
RESOLUÇÃO
MÃO NA MASSA
V1 - V2 V2 V2 - V3
A) R1
= R + R3
+I
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1 - V2 V2 V2 - V3
B) R1
+ R + R3
+I=0
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 - V1 V2 V2 - V3
C) R1
= R + R3
+I
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1 - V2 - V2 - V2 + V3
D) R1
= R + R3
+I
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1 - V2 V2 V2 - V3
E) R1
= R + R3
-I
2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 V1
A) I = - R + R - R + R
3 4 1 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 V1
B) I = +
R3 + R4 R1 + R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 V1
C) I = -
R3 + R4 R1 + R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 V1
D) I = - R + R + R + R
3 4 1 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1 V2
E) I = -
R3 + R4 R1 + R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A) v = 12,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B) v = 15,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C) v = - 13,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) v = 13,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E) v = 15,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
A) v 1 = 19V, v 2 = 9V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B) v 1 = - 19V, v 2 = - 9V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C) v 1 = 19,11V, v 2 = 8,67V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) v 1 = - 19,11V, v 2 = 8,67V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E) v 1 = 19,11V, v 2 = - 8,67V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
1. Para o circuito da Figura 21, aplique a LKT e determine a equação que descreve a corrente
no nó 1:
Solução:
- V 1 + R 1i 1 + R 2i 1 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1
i1 = R + R
1 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
- V 2 + R 3i 2 + R 4i 2 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2
i2 = R + R
3 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I + i1 = i2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 V1
I = R +R - R +R
3 4 1 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Solução:
Considerando que só exista um nó e arbitrando as correntes dos dois primeiros ramos entrando nele e
a do último ramo saindo, tem-se:
20 - v 10 - v v
1k
+ 2k = 3k
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v = 13,63V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Aproximadamente:
v = 13,6V
v = 13,6V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4. Aplicando a análise nodal, determine as tensões v 1 e v 2 do circuito indicado pela Figura 24:
Solução:
v 2 + 20 v2
5 + 10
+ 10 = 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v2 v2 20
15
+ 10 = 10 - 15
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v 2 = 8,67V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v 2 + 20
I = 5 + 10 = 1,91
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v 1 = 10*I = 19,11V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Solução:
Malha 1:
( )
- 10 + 5i 1 + 5 i 1 - i 2 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Malha 2:
( )
5 i 2 - i 1 + 10 + 5i 2 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Solucionando o sistema:
i 1 = - i 2 = 0,67A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I 1 = - i 1 = - 0,67A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 1 = I 2 + i 2 = - 1,33A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I 2 = i 1 - i 2 = 1,33A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I 3 = i 2 = - 0,67A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6. Para o circuito a seguir, determine a corrente de cada uma das três malhas:
Solução:
2i 1 + i 2 - 2i 3 + 10 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 2 = i 1 + 4i 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i0 = - i1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 2 = - 3i 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
3i 3 + i 3 - i 1 + 2i 3 - 2i 2 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
6i 3 - i 1 - 2i 2 = 0
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 1 = 15A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 2 = 45A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
i 3 = 12,5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
D) Para a realização do cálculo das tensões nodais com relação a um nó de referência, é necessário
resolver um conjunto de três equações linearmente independentes.
E) Para o cálculo das correntes de malha do circuito, deve-se resolver um conjunto de três equações
linearmente independentes.
C) A tensão nodal é definida como a tensão entre um nó que não seja de referência e o nó de
referência.
1. (CESPE − 2016) Usando o método nodal e o de malhas, assinale a opção correta no que se
refere à análise do circuito apresentado:
O circuito possui um supernó entre a fonte de 12V, mas não há uma supermalha. A necessidade de
haver 3 equações linearmente independentes para o cálculo é incorreta, tanto para o método nodal
quanto para o de malha.
Para o método da análise de nós, deseja-se definir as tensões em nós arbitrários do circuito, exceto o
referencial, cuja tensão é tomada por zero.
MÓDULO 3
TEOREMA DA SUPERPOSIÇÃO
A aplicação do teorema da superposição requer inicialmente que o circuito em estudo seja linear.
Assim, é necessário entender o conceito disso:
CIRCUITOS LINEARES
Um circuito elétrico é composto de um conjunto de elementos, conforme mencionado em tópicos
anteriores. O elemento dito linear é aquele cuja característica descritiva obedece aos princípios de
causa e efeito.
EXEMPLO
Um circuito linear pode ser definido como aquele no qual há relação proporcional entre a entrada e a
saída dos valores avaliados, o que é mostrado na relação seguinte:
entrada ∝ saída
v = Ri
Em circuitos com fontes de tensão, aquelas não analisadas devem ser representadas por um curto-
circuito, sendo assim elementos não contribuintes para a avaliação.
Em circuitos com fontes de corrente, aquelas não analisadas devem ser representadas por um
circuito aberto, sendo assim elementos não contribuintes para a avaliação.
1.
Desativar todas as fontes que não serão utilizadas e encontrar a saída desejada. Essa ação deve ser
feita para todas as fontes existentes.
2.
Encontrar a contribuição total dada pela soma das contribuições individuais (calculadas na etapa
anterior). Tomando como exemplo o circuito da Figura 29a, observa-se a existência de duas fontes.
Considerando a ação de v1, a fonte de corrente é representada por um circuito aberto e v1
(contribuição da fonte de tensão) é calculado. Em seguida, v1 é levado a zero (curto-circuito) e v2 é
calculado pela ação da fonte I. O resultado é dado pelas somas das contribuições v1 e v2.
Etapa 1:
- V 1 + R 1I 1 + R 2I 1 = 0
R 2I 1 = V 1 - R 1I 1
R 2I 1 = V 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
1 1 1 1
= + +…+
R TOTAL R1 R2 RN
R 1R 2
R TOTAL =
R1 + R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2 = I
( )
R 1R 2
R1 + R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V = V1 + V2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
TRANSFORMAÇÃO DE FONTES
A transformação de fontes é uma metodologia utilizada para fazer com que o circuito se torne mais
simples.
Essa ação pode ser executada substituindo uma fonte de tensão em série com um resistor por uma
fonte de corrente em paralelo com um resistor, como na Figura 30b. A recíproca também se aplica.
Os circuitos a e b são equivalentes. Assim, para transformar as fontes, deve ser aplicada a seguinte
relação:
VF = RIF
VF
IF =
R
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
TEORIA NA PRÁTICA
A corrente que passa por um ramo, em um circuito linear, é de 2A quando a tensão da fonte de
entrada é de 10V. Se a tensão for reduzida para 1V e a polaridade invertida, a corrente que passa por
esse ramo será de:
RESOLUÇÃO
A resposta correta é: 0,25A.
V = RI
20 = R(5)
R = 4Ω
1
=I
4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
MÃO NA MASSA
FIGURA 31.
2V R
A) v = + I
2 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V R
B) v = - - I
2 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V R
C) v = - I
2 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V R
D) v = + I
2 2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V R
E) v = - 2 + 2 I
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
FIGURA 32.
A) v = - 13V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B) v = 13V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C) v = 12V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) v = - 12V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E) v = 13,5V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
FIGURA 33.
V1 V2 V3
A) VR2total = R 3R 4
R 1 + R
(R2 ) + R + R 3R 1 (R2 ) + R + R 2R 1 (R 2 )
3 + R4 2 R3 + R1 3 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(R2 ) + R + (R2 ) - R + (R 2 )
V1 V2 V3
B) VR2total = R 3R 4 R 3R 1 R 2R 1
R 1 + R 2 3
3 + R4 R3 + R1 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(R2 ) + R + (R2 ) - R + (R 2 )
V1 V2 V3
C) VR2total = - R 3R 4 R 3R 1 R 2R 1
R 1 + R 2 3
3 + R4 R3 + R1 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(R2 ) + R + (R2 ) + R + (R 2 )
V1 V2 V3
D) VR2total = - R 3R 4 R 3R 1 R 2R 1
R 1 + R 2 3
3 + R4 R3 + R1 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(R2 ) - R + (R2 ) - R + (R 2 )
V1 V2 V3
E) VR2total = - R 3R 4 R 3R 1 R 2R 1
R 1 + R 2 3
3 + R4 R3 + R1 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
FIGURA 34.
A) 1.2V
B) -1.2V
C) 1.33V
D) -1.33V
E) 2V
SÃO CORRETAS:
A) I e II.
B) I e III.
C) II e III.
D) Somente III.
E) Somente II.
D) Se a entrada do sistema for multiplicada por uma constante, a saída não necessariamente precisa
ser.
GABARITO
Figura 31.
Figura 32.
Figura 33.
Solução:
Analisando V1:
R 3R 4
R 3 / / R 4 = R + R
3 4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V1
I= R 3R 4
R 1 + R
3 + R4
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VR2 =
V1
R 1 + R
R 3R 4
3 + R4 ()
R2
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Analisando V2:
R 3R 1
R 3 / / R 1 = R + R
3 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2
I= R 3R 1
R 2 + R
3 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VR2 =
V2
R 2 + R
R 3R 1
3 + R1
(R 2 )
( )
sinal inverso
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Analisando V3:
R 2R 1
R 2 / / R 1 = R + R
2 1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V3
I= R 2R 1
R 3 + R
2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
(R 2 )
V3
VR2 = R 2R 1
R 3 + R
2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Figura 34.
Solução:
Substituindo na equação:
(R2 ) + R + (R2 ) - R + (R2 )
V1 V2 V3
VR2total = - R 3R 4 R 3R 1 R 2R 1
R 1 + R 2 3
3 + R4 R3 + R1 R2 + R1
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
VR2total = - 1,33V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I. O teorema da superposição é uma forma de analisar circuitos não lineares com múltiplas
fontes independentes.
II. O teorema da superposição é uma forma de analisar circuitos lineares com múltiplas fontes
independentes.
III. A superposição se limita apenas à análise de circuitos.
São corretas:
Solução:
A superposição é uma forma de avaliar circuitos de múltiplas fontes, técnica aplicada em sistemas
lineares de diversas áreas.
Solução:
O resistor é um elemento linear do sistema. Uma vez que a corrente aumenta, a tensão também irá
aumentar de forma proporcional.
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
B) A potência total fornecida a um elemento resistivo deve ser determinada usando a corrente
individual que o atravessa ou a tensão total entre seus terminais elevada ao cubo.
D) Para analisar um circuito pelo teorema da superposição, é necessário isolar cada fonte
independentemente, removendo as demais, fazendo com que fontes de corrente fiquem em curto-
circuito e fontes de tensão estejam abertas.
E) O princípio da superposição pode ser utilizado para calcular a potência de um circuito, pois a
dissipação de potência em um resistor varia com o dobro da corrente ou da tensão, portanto, de efeito
não linear.
GABARITO
1. (EEAR − 2020) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas do
texto.
A representação de um curto-circuito é feita uma vez que a resistência é tomada por valores próximos
de zero, facilitando a passagem de corrente no local. Assim, ao identificar um curto em uma instalação
ou um circuito, sabe-se que elevados valores de corrente passam por aquele local, dada a baixa
resistência à circulação dela.
2. (EBSERH − 2016) O teorema da superposição pode ser aplicado para analisar circuitos em
Engenharia Elétrica contendo uma ou mais fontes que não estejam em série nem em paralelo.
De acordo com as definições do teorema da superposição, assinale a alternativa correta:
Por definição, o teorema da superposição afirma que a tensão (ou a corrente) em um elemento em um
circuito linear é a soma algébrica da soma das tensões (ou das correntes) naquele elemento,
considerando a atuação isolada de cada uma das fontes independentes.
MÓDULO 4
Os circuitos elétricos são muitas vezes constituídos de partes que podem ser variáveis.
TEOREMA DE THÉVENIN
A aplicação do teorema de Thévenin torna possível a redução da parte fixa de um circuito linear a ser
avaliado. Esta, por sua vez, passa a ser representada por um circuito equivalente, representado por
( )
uma fonte de tensão em série com um resistor V th e R th ).
A tensão equivalente é obtida por meio da avaliação do circuito aberto nos terminais de R th, que é
calculada ao desativar todas as fontes independentes.
FONTES DEPENDENTES
É importante ressaltar que, diante da presença de fontes dependentes, o cálculo de R th requer não
somente desativar as fontes independentes, como também aplicação de uma tensão v o, resultando
em uma corrente i o, assim:
v o
R th = i
o
Caso você opte por aplicar uma fonte de corrente, a escolha é válida. O valor da fonte escolhida deve
ser estipulado. Em geral, utilizamos nos estudos 1V ou 1A.
Para ilustrar o teorema, considere a Figura 35, que representa um circuito linear conectado a uma
carga variável (RL).
TEOREMA DE NORTON
O teorema de Norton veio após o teorema de Thévenin, e existem grandes semelhanças entre eles.
No de Norton, porém, o circuito linear pode ser substituído por um equivalente composto de uma fonte
( )
de corrente em paralelo com um resistor equivalente ( I N e R N . A corrente de Norton é obtida ao
aplicar um curto-circuito nos terminais que se deseja avaliar. R N é calculado ao desativar todas as
fontes independentes.
V TH
IN =
R TH
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
( )
Encontrar a tensão de circuito aberto nos terminais em análise V Th .
( )
Encontrar a corrente de curto-circuito nos terminais em análise I N .
Encontrar a resistência vista dos terminais em análise ao desativar as fontes independentes
(Rth = RN ).
Pelo cálculo de dois dos três tópicos citados, sendo escolhidos os que se encontrarem mais
acessíveis, é possível encontrar o terceiro pela relação de transformação.
TEORIA NA PRÁTICA
Uma fonte, em geral, é modelada por um equivalente de Norton ou Thévenin. Considere uma fonte,
cuja tensão seja 10V, a ser conectada a uma carga de 1W. Ao retirar a carga, a tensão sobe para
10,5V. Calcule a resistência interna da fonte.
RESOLUÇÃO
A resposta correta é: 5Ω.
FIGURA 37.
A) v th = - 53.33V, R th = 3.33Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B) v th = 52.33V, R th = 3.33Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C) v th = - 52.33V, R th = 3.33Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) v th = 53.33V, R th = 3.33Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E) v th = 53.33V, R th = - 3.33Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
FIGURA 38.
A) 23,75Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
B) 20,75Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
C) 33,75Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
D) 25,75Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
E) 43,75Ω
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
FIGURA 39.
FIGURA 9.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
1. Calcular o equivalente de Thévenin:
Figura 37.
Figura 38.
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Figura 39.
Solução:
Simulando a fonte de tensão como um curto-circuito temos que a resistência de Thevenin é dada pelo
paralelo entre 20 e 30:
20 x 30
R th = = 12 Ω
600
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
60 x 30
V th = = 36 V
20 + 30
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
4. (Petrobras − 2011) Um circuito equivalente de Norton é composto por uma fonte de corrente
de 20A, em paralelo com um resistor de 2Ω. O seu equivalente de Thévenin é um circuito
composto por uma fonte de:
Solução:
v = Ri
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
v = 20*2 = 40V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
5. Um equivalente de Thévenin, composto por uma fonte de 50V em série com um resistor de
10Ω, pode ser substituído por uma fonte de corrente de:
Solução:
v = Ri
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
50
10
= 5A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Figura 9.
Solução:
V
-5 + =0
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Curto-circuito em 5 ohms:
V2
=I
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
LKC:
V2 V2
-5 + + =0
10 10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
De:
V
-5 + =0
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V = 50V = Vth
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
0.2V2 = 5V
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
V2
=I
10
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
I = 2.5A
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
50
Req = = 20Ω
2.5
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
GABARITO
VERIFICANDO O APRENDIZADO
A) Os teoremas de Thévenin e de Norton afirmam que um circuito com múltiplos resistores e fontes de
corrente e/ou de tensão pode ser substituído por um equivalente com uma única malha, com uma
fonte de tensão e um resistor em série, ou uma fonte de corrente e um resistor em paralelo.
B) Os teoremas de Thévenin e de Norton afirmam que uma fonte de corrente tem capacidade de
fornecimento de V/R.
C) Os teoremas de Thévenin e de Norton afirmam que uma fonte de tensão tem capacidade de
fornecimento de RI.
D) Os teoremas de Thévenin e de Norton afirmam que o fator de potência de um circuito RL pode ser
compensado por aplicar-se um capacitor em paralelo.
( )
A) A resistência de Norton R N é igual à resistência de Thévenin elevada ao quadrado.
( )
B) A corrente de Norton I N é igual à corrente de Thévenin dividida pela resistência de Thévenin ao
quadrado.
( )
C) A corrente de Norton I N é igual à tensão de Thévenin dividida pela resistência de Thévenin.
( ) ( )
D) A resistência de Norton R N é diferente da resistência de Thévenin R TH no que se refere à
transformação de fonte.
E) O teorema de Norton define que um circuito linear de dois terminais pode ser substituído por um
circuito equivalente formado por uma fonte de corrente e um resistor em série, denominado R N.
GABARITO
Por definição dos teoremas de Thévenin e de Norton, é possível simplificar um circuito composto de
múltiplos resistores e fontes de corrente, sejam elas de tensão ou de corrente, substituindo-o por um
equivalente com uma única malha, com uma fonte de tensão e um resistor em série, ou uma fonte de
corrente e um resistor em paralelo.
( )
A corrente de Norton I N é igual à tensão de Thévenin dividida pela resistência de Thévenin.
V Th
IN =
R Th
Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apresentamos os princípios básicos dos circuitos elétricos, bem como as implementações e as
técnicas de solução e de simplificação deles.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
BOYLESTAD, R. L. Introdução à análise de circuitos elétricos. 10. ed. Londres: Pearson, 2004.
MARKUS, O. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada − Teoria e exercícios. São
José dos Campos: Editora Érica, 2009.
CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães
CURRÍCULO LATTES