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DESCRIÇÃO

A caracterização e a modelagem dos elementos reativos que compõem os circuitos, desde a representação do
componente, a análise do funcionamento dos mesmos, bem como as principais técnicas para simplificação
durante a avaliação.

PROPÓSITO
Compreender as características e funcionalidades dos elementos passivos de um circuito elétrico, uma vez que
estes estão presentes em diversos equipamentos elétricos, eletrônicos e mecatrônicos.

PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o estudo, tenha em mãos uma calculadora para executar os cálculos dos exercícios propostos.

OBJETIVOS
MÓDULO 1

Descrever o elemento indutor

MÓDULO 2

Empregar o elemento capacitor

MÓDULO 3

Identificar as formas de onda dos elementos passivos

INDUTORES E CAPACITORES

MÓDULO 1

 Descrever o elemento indutor

ELEMENTO INDUTOR
INDUTORES
Os circuitos elétricos são compostos por diversos elementos, fontes, resistores e outros.

Entre os elementos que compõem o circuito elétrico, encontramos os ativos e os passivos.

O indutor é um elemento passivo, cuja função principal, responsável por sua característica comportamental,
é armazenar energia na forma de campo magnético. Esses componentes podem ser utilizados em diversas
áreas, tanto em sistemas de potência quanto em eletrônica. Usualmente os indutores são encontrados em fontes
de tensão, nos transformadores e em motores elétricos.

 EXEMPLO

Um condutor de corrente pode ser considerado um indutor por apresentar propriedades indutivas.

A construção de um indutor é feita, em geral, utilizando-se diversas espiras enroladas de material condutor (a
exemplo do cobre) na forma de uma bobina. Esse aspecto construtivo confere a potencialização do efeito
indutivo.
Imagem: Shutterstock.com
 Indutor toroidal

 VOCÊ SABIA

É possível descrever um indutor como uma bobina composta por um fio condutor.

Quando uma corrente elétrica percorre esse elemento, pode-se observar que há uma proporção entre a variação
dessa corrente elétrica e a tensão sobre o componente. É possível descrever matematicamente esse
comportamento pela Equação 1 seguinte:

di
v = L
dt

(1)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

é tensão sob o indutor;

é a corrente que circula por ele;

é a indutância, que descreve a proporcionalidade entre a tensão e a variação da corrente. Esse valor é
medido em Henry (H).
É importante destacar alguns dados:

A tensão em um indutor é nula, quando não há variação de corrente no tempo, ou seja, em casos em que a
corrente é contínua. Isso equivale a um curto-circuito.

A indutância é uma propriedade característica do indutor e, a partir desta, o indutor se opõe a variação do fluxo
de corrente que o atravessa.

Um indutor se opõe à passagem de corrente; dessa forma, este valor não pode mudar de forma instantânea.

A indutância é uma característica do componente que varia com as dimensões físicas do indutor, isto é, de
acordo com os aspectos construtivos. Essa variação pode ser representada pela Equação 2:

2
N μA
L =
l

(2)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

é o número de espiras;

é a área da seção transversal;

é a permeabilidade do material

é o comprimento da bobina.

Analisando a Equação 2, notamos que, para obter uma elevada indutância, podemos fazer as seguintes
alterações:

Utilizar materiais que apresentem elevada permeabilidade.

Alterar o número de espiras do indutor, aumentando-as.

Aumentar a área da secção transversal.

Reduzir o comprimento.
 ATENÇÃO

Essa equação é válida somente para indutores com formato solenoide. Para as demais geometrias é necessário
avaliar matematicamente usando técnicas e cálculos que envolvem as teorias do eletromagnetismo.

 SAIBA MAIS

O mercado oferece diversos tipos (modelos e tamanhos) de indutor e dos mais variados valores; os mais comuns
na faixa de µH até poucos H, podendo ter valores fixos ou variáveis. Quanto ao aspecto construtivo do núcleo, os
materiais mais comuns são plásticos, ferro, aço ou ar.

A representação gráfica de um indutor é feita através do símbolo na figura abaixo, podendo haver algumas
variações nesta representação de acordo com o tipo de material que compõe o núcleo do indutor (ar, ferro,
plastico, etc.).

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptada por Liandro Ribeiro


 Representação de indutor

 SAIBA MAIS

Exemplos de diferentes representações de indutores em função do aspecto construtivo do núcleo.


Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptada por Liandro Ribeiro
 Representação de diferentes tipos de indutor

UM INDUTOR QUE POSSUI INDUTÂNCIA INDEPENDENTE DA CORRENTE É


CONHECIDO POR SUA CARACTERÍSTICA LINEAR, CUJO
COMPORTAMENTO GRÁFICO PODE SER DADO POR UMA LINHA RETA.
Para este estudo, consideramos que os indutores são de natureza linear, em que a relação entre tensão e
corrente foi apresentada na Equação 1. Integrando essa mesma equação, obtemos a seguinte expressão:

t
1
i = ∫ v (t) dt + i(t0 )
L
t0

(3)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

i(t0 )

representa a corrente total quando t varia entre

−∞

até

t0

.
CÁLCULO DA POTÊNCIA
O indutor é caracterizado por armazenar energia em seu campo magnético. Assim, é possível e desejável que
esse valor referente à energia seja calculado. Sabe-se que a equação que expressa a potência em um
componente parte da relação entre tensão e corrente, que é representada a seguir:

p = vi

(4)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo o valor de tensão (v) pelo valor da tensão calculada para o indutor, obtém-se a Equação 5:

di
p = (L )i
dt

(5)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

ENERGIA ARMAZENADA
Como o intuito é o cálculo da energia armazenada, é necessário integrar a potência encontrada anteriormente,
variando-a temporalmente. Tem-se, portanto, a seguinte análise:

w = ∫ p (t) dt
−∞

(6)

t
di
w = ∫ (L ) i dt
−∞
dt

(7)

t t
di
w = ∫ (L ) i dt = L ∫ (di)i
dt
−∞ −∞

(8)

t 2 2
Li (t) Li (−∞)
w = L∫ (di) i = −
−∞
2 2

(9)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:
i (−∞) = 0

A energia armazenada em um indutor é dada pela seguinte equação:

2
Li
w =
2

(10)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A ENERGIA ARMAZENADA NO INDUTOR NÃO É DISSIPADA, COMO


OCORRE, POR EXEMPLO, COM OS RESISTORES (ELEMENTOS ATIVOS). A
ENERGIA É LIBERADA PARA O CIRCUITO E PODE SER RECUPERADA
POSTERIORMENTE.
Indutores reais, todavia, possuem um componente resistivo, cujo valor pode variar. Através desse componente
resistivo pode haver dissipação da energia armazenada, devido ao Efeito Joule.

 COMENTÁRIO

Para fins deste estudo, estaremos considerando os indutores como ideais, o que implica desconsiderar as
eventuais perdas de energia a partir do Efeito Joule.

 ATENÇÃO

Pelo Sistema Internacional de Medidas (SI), a energia é medida em Joules (J).

ASSOCIAÇÃO DE INDUTORES
Para trabalhar de forma adequada com o indutor, é preciso entender como executar as associações “em série” e
“em paralelo”. De acordo com a configuração do circuito, o ideal é encontrar um valor de indutância que
represente o equivalente dos indutores presentes, o que possibilita a simplificação do circuito tornando mais fácil
a análise da composição final. Dessa forma, temos duas possibilidades para avaliar as disposições dos
componentes, em série e em paralelo.
INDUTORES EM SÉRIE

Como exemplo, considere um circuito com diversos indutores conectados em série, como mostra a imagem ao
lado. Cada indutor possui um valor de tensão que, pela lei de Kirchhoff das Tensões (LKT), pode ser descrito pela
equação 11:

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptado por Liandro Ribeiro


 Circuito com indutores em série

v − v2 − v3 − … vN = 0

(11)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A tensão no indutor pode ser substituída pela equação apresentada anteriormente, guiando o seguinte modelo:

di di di di
v = L1 + L2 + L3 + … + LN
dt dt dt dt

(12)

di
v = (L1 + L2 + L3 + … + LN )
dt

(13)

Leq = (L1 + L2 + L3 + … + LN )

(14)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

Leq

representa a indutância equivalente do circuito série.


Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptado por Liandro Ribeiro
 Circuito com indutância equivalente.

INDUTORES EM PARALELO

Considerando agora o circuito apresentado na imagem ao lado, cujos indutores são conectados em paralelo,
deve-se aplicar a Lei de Kirchhoff das Correntes (LKC) para a análise. Dessa forma, tem-se a seguinte equação
para o nó:

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptado por Liandro Ribeiro


 Circuito com indutores em paralelo

i − i1 − i2 − … iN = 0

(15)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Obtemos a corrente no indutor integrando a equação:

t
1
i = ∫ vdt + i(t0 )0
L
t0
(16)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Como em um sistema paralelo, a tensão em um nó é igual para todos os ramos conectados a ele, enquanto as
correntes se diferem. Podemos reescrever a equação da seguinte forma:

t t t t
1 1 1 1
i = ∫ vdt + i1 (t0 ) + ∫ vdt + i2 (t0 ) + ∫ vdt + i3 (t0 ) + … + ∫ vdt + iN (t0 )
L1 t0
L2 t0
L3 t0
LN t0

(17)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, rearranjando a expressão, tem-se:

t
1 1 1 1
i = ( + + + … + )∫ vdt + i1 (t0 ) +i2 (t0 ) + i3 (t0 ) + … + iN (t0 )
L1 L2 L3 LN
t0

(18)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual é possível visualizar o valor equivalente da indutância por meio da equação a seguir:

1 1 1 1 1
= ( + + + … + )
Leq L1 L2 L3 LN

(19)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Os valores definidos por

i1 (t0 )

e demais referem-se aos valores iniciais de corrente que circulam no indutor.

 ATENÇÃO

A associação entre indutores é realizada da mesma forma que a associação entre resistores. Isto é valido tanto
para associações em série quanto em paralelo.

EXEMPLO COMENTADO
Apresentamos, a seguir, um exercício comentado no intuito de aplicar as equações propostas neste módulo.

−t
i (t) = 5te A

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal


Encontre a tensão nos terminais do indutor, bem como a energia armazenada.

SOLUÇÃO

Como já vimos, a tensão em um indutor é dada pela seguinte expressão:

di
v = L
dt

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Dessa forma, é necessário derivar a corrente conhecida em função do tempo. Assim:

−t
d(5te )
v = (0, 2)
dt

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo:

−t −t
v = (0, 2) [(5) e − 5te ] V

−t −t
v = (e − te ) V

−t
v = e (1 − t) V

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

A energia armazenada no indutor, por sua vez, é dada pela seguinte equação:

2
Li
w =
2

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo os valores, tem-se:

−t 2
(0, 2)(5te )
w =
2

2 −2t
0, 2(25t e )
w =
2

2 −2t
w = 2, 5t e J

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal


TIPOS DE INDUTORES
De uma forma geral, os indutores podem ser construídos pela utilização de uma bobina e um material condutor.
Já o material que compõe o núcleo da bobina tem a função de garantir a concentração das linhas de fluxo
magnético, reduzindo as perdas. Isto confere maior grau de indutância ao indutor.

Os indutores têm aplicação em diversas áreas. Por essa razão, existem variedades quanto à geometria e seus
aspectos construtivos para atender cenários particulares.

 EXEMPLO

Indutores menores são utilizados em aplicações que requerem elevada frequência.

Há também diversos materiais aplicados ao núcleo no intuito de variar a indutância, como veremos a seguir:

Imagem: Shutterstock.com

São utilizados em cenários onde a elevada indutância é requerida, como por exemplo, nos circuitos integrados
(os mesmos utilizados na construção de chips de computador). O material ferromagnético é caracterizado pela
capacidade de concentrar as linhas de fluxo.

Imagem: Shutterstock.com

INDUTOR DE NÚCLEO LAMINADO


Um núcleo dito laminado é construído por camadas de material (de baixa espessura e disposto um sobre o
outro). Essa construção laminada reduz as perdas no componente. É amplamente usado em aplicações de
baixas frequências (sistemas de potência, construção de transformadores).

Imagem: Shutterstock.com

INDUTOR DE NÚCLEO DE AR
Tem o ar como composição do núcleo, ou seja, não há utilização de nenhum outro material. Neste caso, a
indutância é baixa, contudo, a ausência de um material na composição do núcleo faz com que as perdas não
ocorram. São componentes utilizados em alta frequência, como emissores e receptores.

Imagem: Shutterstock.com

INDUTOR COM NÚCLEO DE FERRITE


O material que compõe o núcleo deste indutor promove a redução das perdas. É aplicado em projetos em que se
requer alta frequência, como em moduladores de frequência.
Imagem: Shutterstock.com

INDUTOR TOROIDAL
Utiliza a ferrite como material que compõe o núcleo, conforme o tipo anterior. Porém possui formato de rosca,
fazendo com que a circulação do fluxo se dê em um caminho fechado. A vantagem promovida por este
componente reside na redução das perdas e no aumento no valor da indutância. Este componente é utilizado em
placas integradas de computadores.

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. CALCULAR A INDUTÂNCIA EQUIVALENTE PARA O CIRCUITO ABAIXO.

IMAGEM: ISABELA OLIVEIRA GUIMARÃES

ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:


A) 20H

B) 30H

C) 27,5H

D) 30,5H

E) 37,5H

2. PARA O CIRCUITO DA FIGURA ABAIXO, CONSIDERE:

−10t
i(t)= 4(2 − e ) mA

i2 (0)= 1 mA

 ATENÇÃO! PARA VISUALIZAÇÃO COMPLETA DA EQUAÇÃO UTILIZE A ROLAGEM


HORIZONTAL

IMAGEM: ISABELA OLIVEIRA GUIMARÃES


 INDUTORES EM PARALELO

CALCULE A CORRENTE I1 E A INDUTÂNCIA EQUIVALENTE E ASSINALE O VALOR


CORRETO:
A) 5mA e 10H

B) 5mA e 15H

C) 10mA e 10H

D) 10mA e 5H

E) 10mA e 15H

GABARITO

1. Calcular a indutância equivalente para o circuito abaixo.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães

Assinale a alternativa correta:

A alternativa "C " está correta.

Primeiramente, faz-se a associação dos indutores em série como indicado na Figura:


Imagem: Isabela Oliveira Guimarães
 Indutores em série

Para o cálculo da indutância em série, aplica-se a seguinte equação:

Leq = (L + L2 + L3 + … + LN )
1

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Logo:

Leq = 10 + 10 + 10 = 30H )

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Esse valor encontrado está em paralelo com 10H:


Imagem: Isabela Oliveira Guimarães
 Indutores em paralelo

Para solucionar a associação de indutores em paralelo, aplica-se a seguinte equação:

1 1 1 1 1
=( + + + … + )
Leq L1 L2 L3 LN

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Sendo:

10×30
Leq = = 7, 5H
10+30

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Esse indutor, por sua vez, está em série com os demais.

Então:

Leq = 10 + 10 + 7, 5 = 27, 5H

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. Para o circuito da figura abaixo, considere:


−10t
i(t)= 4(2 − e ) mA

i2 (0)= 1 mA

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Indutores em paralelo

Calcule a corrente i1 e a indutância equivalente e assinale o valor correto:

A alternativa "B " está correta.

Para o instante

t = 0

−10*0
i(0)= 4(2 − e )m = 4 mA

i = i1 + i2
i1 (0)= i(0)−i2 (0)

i1 (0)= 4mA + 1mA = 5 mA

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Calculando o equivalente intuitivo para o circuito, temos:

• Primeiro o cálculo de um paralelo

• Depois, o cálculo da associação em série do resultado.

Paralelo:

10×10
Leq = = 5H
10+10

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Série:

Leq = 10 + 5 = 15H

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

MÓDULO 2

 Empregar o elemento capacitor

ELEMENTO CAPACITOR
CAPACITORES
Tal como os indutores, os capacitores são componentes passivos capazes de armazenar energia sob a forma de
campo elétrico. São constituídos de duas superfícies condutoras que são separadas por um material não
condutor (isolante) ou dielétrico (dessa forma não há contato entre os terminais).

 EXEMPLO

A superfície condutora pode ser de diversos materiais como, alumínio, cerâmica, tântalo, poliéster etc. O que
também se aplica ao dielétrico, onde podem ser encontrados elementos como ar, papel etc.

O funcionamento do capacitor se dá quando ele é conectado a uma fonte de tensão. Neste momento, as
superfícies condutoras recebem cargas positivas e negativas tornando-se polarizadas.

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Funcionamento de um capacitor de placas paralelas

O capacitor armazena a carga depositada, que é proporcional à tensão da fonte, modelada pela equação:
q = Cv

(1)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

representa a carga armazenada;

representa a capacitância em farad (F);

representa a tensão aplicada.

Ou, ainda, a capacitância é descrita pela razão entre a quantidade de carga encontrada nas placas e a tensão
aplicada:

q
C =
v

(2)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

É importante ressaltar que a capacitância, bem como a indutância, depende da geometria do material. E, para
um capacitor de placas paralelas, esta pode ser descrita pela equação:

εA
C =
d

(3)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

representa a permissividade do material dielétrico, responsável por separar as placas condutoras;

representa a área de cada placa;

representa a distância entre as placas condutoras.


Avaliando cada variável que compõe a capacitância, pode-se concluir que, para aumentar esse valor, é
necessário aplicar as alterações apresentadas a seguir:

Reduzir a distância entre as placas,

Aumentar a área das placas,

Utilizar materiais de maior permissividade,

Quanto à parte comercial, os valores referentes aos capacitores podem variar de pF (picofarads) à µF
(microfarads), caracterizados pela composição do material construtivo do dielétrico. Podem ainda ser de valores
fixos ou variáveis, como ocorre com indutores e resistores. São encontrados como mostra a imagem abaixo:

Fonte: Shutterstock.com
 Representação de um capacitor comercial

 ATENÇÃO

Para um capacitor, atenta-se à convenção de sinais:

v , i > 0
: o capacitor está em carregamento.

v , i < 0

: o capacitor está descarregando.

RELAÇÃO CORRENTE-TENSÃO
Como visto na equação

q
C =
V

, é possível descrever a quantidade de carga armazenada pelo capacitor relacionando a capacitância e a tensão
aplicada. Sabe-se que a corrente elétrica pode ser representada pela variação de cargas que atravessa o
condutor em determinado instante de tempo, Equação 4:

dq
i =
dt

(4)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Relacionando as Equações 2 e 4, e derivando a equação dos dois lados, é possível obter a Equação 5, que
representa a corrente que circula pelo capacitor. Esta é válida para componentes lineares. Quando este possui
características não lineares, não é possível descrever corrente e tensão por uma reta.

dv
i = C
dt

(5)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Integrando a Equação 5, é possível obter a tensão em um capacitor, que é descrita pela Equação 6 apresentada
a seguir:

t
1
v (t) = ∫ i (t) dt
C
−∞

(6)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Ou, ainda, pode-se descrever a tensão pela Equação 7, onde se observa que a tensão depende da variação da
corrente no tempo, destacando assim a propriedade conhecida como memória do elemento.

t
1
v (t) = ∫ i (t) dt
C
−∞
(7)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que

v(t0 )

descreve a tensão inicial no elemento, que pode ainda ser representada pela Equação 8.

q(t0 )
v(t0 ) =
C

(8)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Dadas as equações, é possível concluir:

Não havendo variação de tensão com o tempo, a corrente no capacitor é nula. Isso se aplica em tensões
contínuas. Assim, para um circuito CC, o capacitor se comporta como um circuito aberto, não havendo circulação
de corrente. Porém, a conexão de uma fonte nos terminais desse componente faz com que ele se carregue.

A tensão no capacitor deve ser contínua, isto é, não pode mudar de forma abrupta, como ocorre com a corrente
que circula pelo indutor. Assim, o capacitor tem a característica de resistir à mudança de tensão nos terminais.
Essa alteração faz com que seja necessária uma corrente muito elevada (infinita), tornando-se impraticável.

A corrente no capacitor, diferente da tensão, pode mudar de forma instantânea.

A energia armazenada no capacitor circula no circuito, ou seja, inicialmente o componente armazena energia e
esta é liberada sob a forma de potência para o circuito, sem que haja dissipação, considerando capacitores
ideais. Na prática, há um componente resistivo conhecido por resistência de fuga.

ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
Assim como os demais componentes aqui tratados, os capacitores podem ser associados para que haja redução
do circuito durante a análise. Esta associação ocorre de duas formas, em série ou em paralelo, proporcionando
encontrar um capacitor equivalente que represente a junção dos demais.

CAPACITORES EM SÉRIE

Para analisar uma associação de capacitores conectados em série, considere o circuito apresentado na imagem.
Como vimos, em um circuito em série a corrente circulante é igual em todos os componentes, contudo a tensão
se distingue.
Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptada por Liandro Ribeiro
 Capacitores conectados em série

Para avaliar o valor equivalente da capacitância, aplica-se a LKC, e partindo desta obtém-se a seguinte equação:

v − v1 + v2 + v3 + … + vN = 0

(9)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Pela integração do valor da corrente que circula no capacitor, é possível obter a tensão sobre ele, como mostra a
equação. Assim, ao substituir esse valor na Equação 9 anterior, resulta o seguinte modelo na Equação 10:

t t t t
1 1 1 1
v = ∫ i(t)dt + v1 (t0 ) + ∫ i(t)dt + v2 (t0 ) + ∫ i(t)dt + v3 (t0 ) + … + ∫ i(t)dt + vN (t0 )
C1 t0
C2 t0
C3 t0
CN t0

(10)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Reorganizando a Equação 10, é obtida a Equação 11:

t
1 1 1 1
v = ( + + + … + )∫ i (t) dt + v1 (t0 ) + v2 (t0 ) + v3 (t0 ) + … vN (t0 )
C1 C2 C3 CN
t0

(11)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que, por simplificação, tem-se:

1 1 1 1 1
= + + + … +
Ceq C1 C2 C3 CN

(12)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

Ceq

é a capacitância equivalente;
v1 (t0 ) + v2 (t0 ) + v3 (t0 ) + … vN (t0 )

é a soma dos valores inicialmente armazenados pelo componente.

CAPACITOR EM PARALELO

Para analisar uma associação de capacitores conectados em paralelo, considere a seguinte imagem.

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013, adaptado por Liandro Ribeiro


 Capacitores conectados em paralelo

Partindo do circuito apresentado, aplica-se a LKC. Sabe-se que, em um circuito paralelo, as tensões em um nó
são iguais para os ramos conectados a ele. As correntes, no entanto, diferem. Assim, é possível obter a seguinte
equação:

i − i1 + i2 + i3 + … + iN = 0

(13)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Conhecendo a equação que descreve a corrente que circula pelo capacitor e substituindo-a na equação acima,
obtém-se a relação apresentada pela equação a seguir:

dv dv dv dv
i = C1 + C2 + C3 + … + CN
dt dt dt dt

(14)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que, após o rearranjo da expressão, são obtidas a Equação 15 e a simplificação apresentada pela Equação
16:

dv
i = (C1 + C2 + C3 + … + CN )
dt

(15)

Ceq = (C1 + C2 + C3 + … + CN )
(16)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual:

Ceq

é a capacitância equivalente do circuito paralelo.

 ATENÇÃO

A associação das capacitâncias em série se dá da mesma forma que a associação das indutâncias e resistências
em paralelo. De forma análoga, as capacitâncias em paralelo são obtidas por meio da soma dos valores
individuais, como ocorre nas associações em série para indutores e resistores.

POTÊNCIA E ENERGIA
Para calcular a potência instantânea em um capacitor, inicia-se pela relação básica entre a tensão e a corrente
medidas em um elemento, como mostra a equação a seguir:

p = vi

(17)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo o valor de corrente pela Equação 5, referente à corrente que circula em um capacitor, obtém-se a
potência liberada para ele, apresentada pela próxima equação:

dv
p = C
dt

(18)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Partindo da Equação 18 e considerando as propriedades do elemento, caracterizado pelo armazenamento de


energia, é desejável calcular a quantidade de energia armazenada em seu campo elétrico. Para isso, basta
integrar (temporalmente) o valor referente à potência calculada. Assim, tem-se a seguinte expressão:

w = ∫ p (t) dt
−∞

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Onde, ao substituir a variável ‘p’ pela expressão de potência encontrada, são obtidas as Equações 19 e 20:
t v(t)
dv
w = C ∫ v dt = C ∫ vdv
dt
−∞ v(−∞)

(19)

1 v(t)
2
w = C v |
v(−∞)
2

(20)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Por observação, é possível concluir:

Em

v(−∞)

, o capacitor está descarregado; dessa forma, a energia armazenada pode ser representada como segue:

1
2
w = C v
2

(21)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Essa energia é armazenada do campo elétrico que existe entre as superfícies condutoras do capacitor.

Como o capacitor não é capaz de dissipar energia como ocorre com resistor, essa energia circula no circuito,
podendo ser recuperada. Em capacitores reais, é possível observar que uma componente resistiva, ainda que
baixa, promove dissipação.

EXEMPLOS COMENTADOS

APRESENTAMOS ALGUNS EXERCÍCIOS COMENTADOS NO


INTUITO DE APLICAR AS EQUAÇÕES PROPOSTAS NESTE
MÓDULO E AJUDAR VOCÊ A ENTENDER BEM DO CONTEÚDO.

1. Considere um capacitor de 4pF para os seguintes cálculos:

a) Determinar carga armazenada, considerando que há uma fonte de 20 V entre seus terminais.

SOLUÇÃO
Utilizar a seguinte equação:

q
C =
v
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Isolar a variável carga, ao qual desejamos calcular:

q = Cv

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Assim, substituir os valores de C e v:

−12
q = 4 ∗ 10 ∗ 20 = 80pF

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b) Determinar a energia armazenada neste capacitor..

SOLUÇÃO
Para determinar a energia armazenada, tem-se a seguinte equação:

1
2
w = C v
2

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De posse dos valores de capacitância e tensão, tem-se:

1 −12 2
w = (4 ∗ 10 )(20 ) = 800 pJ
2

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2. Considere um capacitor de 4µF, cuja tensão em seus terminais é dada pela seguinte expressão:

v (t) = 5 cos (6000t)V

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Para esse capacitor, pede-se a corrente que circula por ele.

SOLUÇÃO
Por definição, a corrente que circula pelo capacitor é dada por:

dv
i (t) = C
dt

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Substituir os valores na equação:

dv d(5 cos (6000t))


−6
i (t) = C = (4 ∗ 10 )
dt dt

dv
−6
i (t) = C = (4 ∗ 10 )(5)(−sen (6000t))(6000)
dt
i (t) = −0, 12sen (6000t) A

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3. Para o circuito apresentado a seguir, pede-se a capacitância equivalente:

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Associação de Capacitores

SOLUÇÃO
Para avaliar esse problema, é necessário dividi-lo em suas partes:

Associação em paralelo

Associação em série

A associação em paralelo é composta dos capacitores C3 e C4. Por definição, esta pode ser solucionada da
seguinte forma:

Ceq = (C + C2 + C3 + … + CN )
1

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, tem-se uma capacitância equivalente dada por:

Ceq = (C + C4 ) = C5
3

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Este resultante encontra-se em paralelo com C1 e C2 que, por definição, pode ser dado pela seguinte
associação:

1 1 1 1 1
= + + + … +
Ceq C1 C2 C3 CN

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, tem-se:

1
Ceq =
1 1 1
+ +
C1 C2 C5

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Que traduz a capacitância equivalente desse circuito.


Considere agora os valores para as seguintes capacitâncias do circuito:

C1 = 20mF

C2 = 30mF

C3 = 40mF

C4 = 20mF

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a) Defina o valor da capacitância total equivalente.

SOLUÇÃO
Utilizando das equações já encontradas, sabe-se que a capacitância C5, que representa o equivalente série, é
dada por:

Ceq = (C + C4 ) = C5 = 60mF
3

(40 + 20)m = C5 = 60mF

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Por sua vez, esse valor é associado em série com as demais, onde tem-se:

1
Ceq =
1 1 1
+ +
C1 C2 C5

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim:

1
Ceq = m = 10mF
1 1 1
+ +
60 30 20

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b) Considere que a fonte “v” é de 20V, calcule a carga total desse circuito:

SOLUÇÃO
Sabe-se que:

q = Cv

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Dessa forma, basta que os valores sejam substituídos na equação acima:

q = (10m) (20) = 0, 2C

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TIPOS DE CAPACITORES
Assim como os indutores, os capacitores podem ser encontrados sob diversas geometrias e variações no
material isolante (dielétrico), que caracteriza o tipo de aplicação a ser feita. Contudo, isso não altera sua função,
que é o armazenamento de energia.

Vejamos alguns tipos de capacitores e suas características construtivas:

CAPACITOR ELETROLÍTICO
Caracterizado por apresentar um dielétrico, ou isolante, de pequena espessura — isto ao ser comparado aos
demais modelos. É formado por duas folhas de alumínio, que são separadas por uma camada de óxido de
alumínio. É importante ressaltar que este componente possui polaridade, isso significa que há uma forma
adequada de instalá-lo em um circuito. Para identificar, basta que localize o terminal maior (o positivo). Em
muitos casos, pode ser observada uma identificação de terminais referenciando os dois polos. A aplicação do
capacitor eletrolítico pode ser feita em fontes de tensão, por exemplo, com o intuito de manter a tensão estável e
filtrando possíveis ruídos.

 ATENÇÃO

Se este capacitor for polarizado de forma incorreta, isto é, utilizado de maneira inversa, ele entra em curto-
circuito, o que pode ser um problema, uma vez que tende a ocorrer uma explosão (modelos mais antigos) e
liberar gases.

CAPACITOR DE TÂNTALO
É um modelo a ser utilizado na substituição do eletrolítico (já apresentado) quando for desejável a redução do
circuito. A composição do isolante é feita por óxido de tântalo, que se caracteriza por apresentar uma vida útil
mais longa que os eletrolíticos. Esses capacitores estão substituindo os de alumínio em todos os tipos de
circuitos em razão de seu baixo volume.

 ATENÇÃO

O capacitor de tântalo requer polarização correta, pois se for utilizado de maneira inversa pode explodir. Em
muitos casos, a polarização é indicada no próprio capacitor, no intuito de evitar acidentes (o terminal positivo é o
maior).

CAPACITOR DE POLIÉSTER
Formado por camadas de poliéster e alumínio, a quantidade de folhas e suas espessuras se tornam
responsáveis por definir a capacitância do capacitor. É um modelo compacto e caracterizado por ser capaz de
autorregeneração. Por exemplo, em situações em que há danos entre as camadas do poliéster, geradas por
sobretensão, o material que se encontra sobre a folha é capaz de evaporar e evitar o curto-circuito.

CAPACITOR CERÂMICO
Este modelo é um dos mais largamente utilizados. Seu aspecto construtivo se dá por um disco de cerâmica,
compondo a parte isolante, e por duas fitas metálicas encontradas nas faces (uma em cada lado). O capacitor
cerâmico não é capaz de armazenar grandes quantidades de carga. Em geral, sua aplicação é feita nos circuitos
de alta frequência e corrente contínua, como por exemplo em televisões, rádios, flashes de câmeras, roteadores
e demais eletrônicos.

CAPACITOR DE MICA
O aspecto construtivo deste capacitor é dado pela aplicação da mica como dielétrico e o uso de placas de prata
que envolvem o dielétrico. É um componente considerado estável e não apresenta elevados valores de perda de
carga. Suas aplicações englobam circuitos osciladores e circuitos ressonantes.

 ATENÇÃO

Os capacitores de mica podem ou não possuir terminais. Em alguns casos, estes são soldados na própria placa
do circuito promovendo boa dissipação de calor.

CAPACITOR SMD
O material que compõe o dielétrico deste modelo de capacitor pode variar (por exemplo, cerâmica, tântalo). São
componentes pequenos e por isso suas aplicações são voltadas para equipamentos eletrônicos de uma forma
geral e para circuitos de robótica.

CAPACITOR VARIÁVEL
É composto por placas que podem ser de alumínio ou latão. Geralmente, o material isolante é composto de ar. O
valor dos capacitores do tipo variável pode alterar e por isso eles são aplicados em circuitos que requerem
sintonização, como os circuitos de rádio.

 ATENÇÃO

Não se indica utilizar o capacitor variável em elevadas potências.

CAPACITOR A ÓLEO E A PAPEL


Atualmente o capacitor a óleo não é mais fabricado, sua aplicação era voltada para equipamentos de válvula que
requerem elevada isolação. A construção deste capacitor se dava por meio de fitas de alumínio que eram
enroladas em um papel embebido por óleo. De forma semelhante, o capacitor composto de papel não é mais
produzido, sua construção era feita por meio de folhas metálicas e um tubo de papel embebido em cera. Os dois
foram amplamente utilizados em eletrônica no passado, nos primórdios da eletrônica.

QUIZ

VAMOS AGORA TESTAR O SEU CONHECIMENTO SOBRE CAPACITORES,


ANALISANDO UMA QUESTÃO ADAPTADA DO CONCURSO DA FUNDEP 2019.

CAPACITORES SÃO DISPOSITIVOS DE DOIS TERMINAIS EXTREMAMENTE


UTILIZADOS EM CIRCUITOS ELÉTRICOS. EM RELAÇÃO A ESSES DISPOSITIVOS,
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

A) Capacitores são dispositivos passivos e armazenam energia devido, exclusivamente, ao campo magnético
aplicado sobre suas placas.

B) A capacitância é uma grandeza que mede a quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas
placas. Mantendo-se os outros parâmetros constantes, quanto menor a distância entre as placas de um capacitor
maior será a sua capacitância.

C) A capacitância é uma grandeza que mede a quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas
placas. Mantendo-se os outros parâmetros constantes, quanto menor a distância entre as placas de um capacitor
maior será a sua capacitância.

GABARITO

Vamos agora testar o seu conhecimento sobre capacitores, analisando uma questão adaptada do
concurso da Fundep 2019.

Capacitores são dispositivos de dois terminais extremamente utilizados em circuitos elétricos. Em


relação a esses dispositivos, assinale a alternativa correta:

A alternativa "B " está correta.

A capacitância é uma grandeza que mede a razão entre as cargas armazenadas e a tensão aplicada nas placas,
podendo ser descrita pela seguinte equação:
C = εA/d

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Assim, quanto menor a distância entre as placas, maior a capacitância do capacitor.

GABARITO

VERIFICANDO O APRENDIZADO

1. (SEDUC, 2016) O CONJUNTO DE CAPACITORES C1 DE 100 ΜF, MONTADOS DA


FORMA ABAIXO, TERÁ UMA CAPACIDADE TOTAL DE:

IMAGEM: SEDUC, 2016, ADAPTADA POR LIANDRO RIBEIRO

A) 16,6

µF

B) 66,6

µF

C) 200

µF

D) 150

µF

E) 300
µF

2. (GHC-RS, 2018) CAPACITOR É UM DISPOSITIVO ELÉTRICO FORMADO POR DUAS


PLACAS CONDUTORAS DE METAL SEPARADAS POR UM MATERIAL ISOLANTE
CHAMADO DIELÉTRICO. SOBRE ELE, ANALISE AS CONSIDERAÇÕES QUE SE
SEGUEM E ESCOLHA A ALTERNATIVA QUE CONTEMPLA AS CORRETAS:

I- O CAPACITOR ARMAZENA A CARGA ELÉTRICA NO DIELÉTRICO.


II- O CAPACITOR FORA DE UM CIRCUITO ENERGIZADO NÃO POSSUI CARGA.
III- CAPACITÂNCIA É A CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO DE CARGA ELÉTRICA
PELO CAPACITOR.
IV- A CAPACITÂNCIA É DADA PELA EXPRESSÃO C = V/Q, E SUA UNIDADE É O FARAD
(F).

A) Apenas I e II

B) Apenas I e III

C) Apenas I e IV

D) Apenas I, II e III

E) Todas as considerações estão corretas.

GABARITO

1. (Seduc, 2016) O conjunto de capacitores C1 de 100 µF, montados da forma abaixo, terá uma capacidade
total de:

Imagem: SEDUC, 2016, adaptada por Liandro Ribeiro

A alternativa "D " está correta.

Analisando a figura do exercício, é possível identificar três disposições para associar os elementos:
Capacitores em série, como mostra o esquema a seguir:

Imagem: SEDUC, 2016 adaptada por Liandro Ribeiro

Capacitores em paralelo, associação que pode ser feita após associar os capacitores em série.

A associação em série pode ser feita, como já apresentada, obedecendo a seguinte equação:

1 1 1 1 1
= + + + … +
Ceq C1 C2 C3 CN

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Dessa forma, tem-se:

1 1 1
= +
Ceq 100μ 100μ

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Em que:

Ceq = 50 μF

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Ressalta-se aqui que são avaliados três circuitos em série, obtendo dessa forma três capacitâncias equivalentes
do mesmo valor.

Para a associação em paralelo, aplica-se a seguinte equação, já apresentada:


Ceq = (C + C2 + C3 + … + CN )
1

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Logo, ao somar as três capacitâncias encontradas, é possível encontrar o valor final desejado:

Ceq = 50 μ + 50 μ + 50 μ

Ceq = 150 μF

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. (GHC-RS, 2018) Capacitor é um dispositivo elétrico formado por duas placas condutoras de metal
separadas por um material isolante chamado dielétrico. Sobre ele, analise as considerações que se
seguem e escolha a alternativa que contempla as corretas:

I- O capacitor armazena a carga elétrica no dielétrico.


II- O capacitor fora de um circuito energizado não possui carga.
III- Capacitância é a capacidade de armazenamento de carga elétrica pelo capacitor.
IV- A capacitância é dada pela expressão C = V/Q, e sua unidade é o farad (F).

A alternativa "D " está correta.

O capacitor é um componente caracterizado por armazenar energia no campo elétrico. Antes de ser energizado,
este não possui carga, isto é, antes da conexão de uma fonte que irá polarizá-lo e produzir o armazenamento da
energia. A capacidade do capacitor de armazenar energia é modelada pela capacitância.

MÓDULO 3

 Identificar as formas de onda dos elementos passivos

A FORMA DE ONDA DOS ELEMENTOS PASSIVOS


ANÁLISE DOS ELEMENTOS PASSIVOS EM REGIME
PERMANENTE
A análise dos circuitos permite diversas observações em relação à sua alimentação, tal como o comportamento
da fonte conectada (contínua ou alternada), se há fonte ou se este está desconectado, entre outras.

 COMENTÁRIO

É interessante avaliar os circuitos cuja operação se dá por meio de excitação contínua, ou seja, pela conexão de
fontes cc.

Um circuito composto de elementos passivos, cuja alimentação é contínua, possui a característica de apresentar
os valores de corrente e tensão estáveis após transcorrido o tempo. Após a estabilização do circuito, ou seja, ao
atingir os valores constantes, é dito que ele opera em regime permanente. O tempo necessário para que esse
regime seja alcançado é dado em segundos.

Capacitor como circuito aberto

Em regime permanente, o capacitor comporta-se como um circuito aberto (Módulo 2). Isso ocorre porque a
tensão se estabiliza e, não havendo variação de tensão no tempo, a corrente é nula.

Indutor como curto-circuito

Em regime permanente (Módulo 1), o indutor comporta-se como um curto-circuito. A análise é feita como no
capacitor e, não havendo variação da corrente no tempo, a tensão sobre esse elemento é nula.

Dadas essas duas considerações, nota-se que uma análise em regime permanente se trata de avaliar um circuito
resistivo, caso este possua resistores.

PRINCÍPIO DA DUALIDADE
Os indutores e capacitores são considerados elementos duais. Dois circuitos podem ser considerados duais, se
as equações de malha de um deles possuem a mesma forma matemática que modela a equação nodal do outro.

 EXEMPLO

São exemplos de grandezas duais:

Resistência e condutância, uma vez que a condutância é o inverso da resistência.

Tensão e corrente.

Indutores e capacitores.

Em um indutor, há um fluxo magnético percorrendo o componente, enquanto no capacitor há cargas polarizando


as placas condutivas. Para verificar a dualidade, consideram-se as equações de tensão e corrente dos dois
componentes, já apresentadas nos Módulos anteriores:

di
v = L
dt

dv
i = C
dt

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

É notável que, ao alterar em uma das equações as variáveis i por v, bem como L por C (ou o oposto), as
equações passam a ser equivalentes. A tabela a seguir representa valores duais para diversas grandezas
elétricas:

Valores Duais

Tensão Corrente

Carga Fluxo

Resistência Condutância

Indutância Capacitância

curto-circuito Circuito aberto


Impendância Admitância

LKT LKC

 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal

 Tabela: Grandezas e seus valores duais. Elaborada por Isabela Oliveira Guimarães

FORMA DE ONDA
Em um circuito onde há somente resistores conectados, ao alterar o estado de uma chave, por exemplo,
observa-se apenas a variação entre a presença das variáveis elétricas ou não, provocada pela descontinuidade.
Nos casos em que se observa a presença de elementos passivos, essa análise se distingue.

 EXEMPLO

Ao conectar uma fonte em um capacitor passa a existir o carregamento do componente, que ocorre em razão da
polarização das placas. Esse valor aumenta gradativamente até atingir o regime permanente.

O PERÍODO DE VARIAÇÃO EM QUE O ELEMENTO SAI DO ESTADO INICIAL


ATÉ ATINGIR O ESTADO PERMANENTE É CHAMADO DE TRANSITÓRIO.
Destacam-se os seguintes pontos:

A corrente em um indutor não pode mudar de forma instantânea, como se observa na representação
abaixo:

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013.


 Corrente em um indutor

Observa-se uma mudança suave no valor da corrente, representada pela inclinação do gráfico.

Conforme ocorre com a corrente em um indutor, a tensão em um capacitor não pode ser alterada de forma
abrupta. Assim, observa-se o seguinte comportamento para a tensão:

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013


 Relação entre tensão e corrente em um capacitor

TENSÃO E CORRENTE

Representa a relação entre a tensão e a corrente.

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013


 Mudança de tensão no capacitor

TENSÃO NO CAPACITOR
Representa a tensão no capacitor.

Considerando a análise de um circuito capacitivo, em que se avalia o momento de carga até o regime
permanente, sabe-se que no instante inicial a corrente é máxima, enquanto a tensão é nula, o que pode ser
observado nas seguintes curvas:

Imagem: JOHNSON; HILBURN; JOHNSON, 2000


 Capacitores conectados em série

O capacitor sai do estado inicial e é carregado até alcançar o regime permanente. Em seguida, é possível
observar o processo de descarga. A imagem abaixo representa o processo de transitório do capacitor para as
grandezas de corrente e tensão, em que, a partir do ponto 3, este se encontra em regime permanente.

Imagem: JOHNSON; HILBURN; JOHNSON, 2000


 Transitório do capacitor, comportamento de tensão e corrente

Para um indutor, o comportamento é um pouco distinto, podendo ser feitas algumas analogias. Observa-se que
neste há existência de corrente, mesmo após o desligamento da fonte que o excita, o que faz desta uma
característica do componente. O comportamento da corrente no indutor é similar à tensão do capacitor. À medida
que o tempo passa, a corrente começa a decair.
Imagem: JOHNSON; HILBURN; JOHNSON, 2000
 Transitório do indutor

ENERGIA ARMAZENADA NOS COMPONENTES


PASSIVOS
Como sabemos, tanto o indutor quanto o capacitor são elementos caracterizados por armazenarem energia nos
campos elétrico e magnético.

 SAIBA MAIS

A energia se refere ao trabalho necessário para que haja carregamento desses elementos.

Para um capacitor, a energia é armazenada no campo elétrico, dada a diferença de potencial aplicada aos
terminais. Considerando as seguintes equações, que podem ser consultadas também no capítulo referente aos
capacitores, a energia é calculada da seguinte forma:

1
2
w = C v
2

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Substituindo o valor da capacitância pelo valor definido:

q
C =
v

, tem-se:

1
w = qv
2
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Na qual observa-se uma equação de comportamento linear. Assim, a energia pode ser descrita graficamente pela
imagem abaixo:

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães


 Energia armazenada no capacitor.

 ATENÇÃO

A mesma análise pode ser feita para um indutor.

Um indutor é capaz de armazenar energia no campo magnético. Esse armazenamento se dá quando o


componente é percorrido por uma corrente elétrica (a equação que descreve esse armazenamento foi citada no
Módulo 1), dada por:

1
2
w = L i
2

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

Essa energia é conservativa.

CIRCUITOS SINGULARES
Por definição, as funções singulares são aquelas que apresentam alguma descontinuidade ou que têm derivadas
descontínuas. A função de singularidade serve para representar o comportamento comutativo do circuito. Sendo
assim, em situações em que são observados componentes como chaves, existe uma descontinuidade, sendo
então possível representar as formas de onda de corrente e tensão através da utilização das funções singulares.

Das funções mais utilizadas, podem ser citadas:


FUNÇÃO DEGRAU
A figura mostra uma particularidade desta função, conhecida por degrau unitário. Em zero, esta função apresenta
descontinuidade; em 1, muda de estado de forma abrupta. Assim, a aplicação dela pode ocorrer quando se
deseja representar alterações de tensão ou corrente de modo instantâneo: em dado instante o circuito está
desligado e, em seguida, passa a existir uma excitação, isto equivale a uma comutação de chaves.

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013


 Função degrau unitário.

 ATENÇÃO

A derivada da função degrau resulta na função impulso.

FUNÇÃO IMPULSO UNITÁRIO


Pode também ser identificada por função delta, sendo a derivada da função degrau. Como no caso anterior, a
função impulso unitário é um caso particular da função impulso, onde a amplitude atingida é 1. É importante
destacar que esta é fisicamente impraticável, porém, para fins de estudo, pode representar situações como
choques elétricos.
Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013
 Função impulso unitário

FUNÇÃO RAMPA
Pode ser obtida pela integração da função degrau. A imagem abaixo apresenta um caso particular: a função
rampa unitária.

Imagem: ALEXANDER; SADIKU, 2013


 Função rampa unitária

 ATENÇÃO

Podemos combinar as funções de maneira a analisar de forma única cada componente do circuito elétrico.

VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. PARA A FIGURA A SEGUIR, DESCREVA A TENSÃO V(T) UTILIZANDO AS FUNÇÕES
DE SINGULARIDADE:

IMAGEM: ISABELA OLIVEIRA GUIMARÃES

A)

v (t) = 8u (t − 2) − 8u(t − 5)

B)

v (t) = 8u (t − 5) − 8u(t − 2)

C)

v (t) = 8u (t − 7)

D)

v (t) = 8u (t − 3)

E)

v (t) = 8u (t − 2)

2. REPRESENTE A FIGURA A SEGUIR EM TERMOS DE FUNÇÕES DE SINGULARIDADE


E ASSINALE A ALTERNATIVA QUE MELHOR REPRESENTE O RESULTADO OBTIDO:
IMAGEM: ISABELA OLIVEIRA GUIMARÃES

A)

v (t) = 5r (t − 2) − 10u(t − 2)

B)

v (t) = 5r (t) − 5r (t − 2)

C)

v (t) = 5r (t) − 5r (t − 2) − 10u(t − 2)

D)

v (t) = 5r (t) − 10u(t − 2)

E)

v (t) = 10r (t) − 5r (t − 2) − 10u(t − 2)

GABARITO

1. Para a figura a seguir, descreva a tensão v(t) utilizando as funções de singularidade:


Imagem: Isabela Oliveira Guimarães

A alternativa "A " está correta.

Como o degrau se inicia em t=2, há um deslocamento no tempo. Essa função é um degrau, de amplitude 8, que
ativa em 2s e desativa em 5s. Assim, a tensão pode ser descrita pela expressão:

v (t) = 8u (t − 2) − 8u(t − 5)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal

2. Represente a Figura a seguir em termos de funções de singularidade e assinale a alternativa que


melhor represente o resultado obtido:

Imagem: Isabela Oliveira Guimarães

A alternativa "C " está correta.


Observando o gráfico, pode-se notar que este é composto de uma rampa e uma função porta (função do
exercício anterior) multiplicadas. Para resolver este problema, é necessário então decompor a figura em
subfunções singulares:

v (t) = 5t[u (t) − u (t − 2)]

v (t) = 5tu (t) − 5u (t − 2)

v (t) = 5r (t) − 5 (t − 2 + 2) u (t − 2)

v (t) = 5r (t) − 5 (t − 2) u (t − 2) − 10u(t − 2)

v (t) = 5r (t) − 5r (t − 2) − 10u(t − 2)

 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal


CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo deste material teve por objetivo a apresentação dos elementos armazenadores de energia, suas
características básicas e a forma como são utilizados nos circuitos elétricos. Assim, mostramos exemplos de
cálculos e o uso de técnicas de solução e simplificação.

No módulo 1, foram pontuados os aspectos básicos do indutor, a forma de associá-lo, o cálculo de potência e
energia. Na sequência, o módulo 2 tratou dos mesmos aspectos, no entanto, com foco no capacitor. Por fim, no
módulo 3, foram esclarecidas as dualidades entre os dois componentes, as funções usadas para o seu estudo,
todos acompanhados de exemplos de cálculos.

AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos. 5 ed. São Paulo: McGraw Hill,
2013.

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. Rio de Janeiro: Prentice Hall do Brasil, 1998.

EDMINISTER, Joseph A. Circuitos elétricos: reedição da edição clássica. 2. ed. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 1991.

GUSSOW, Milton. Eletricidade básica. São Paulo: Makron Books, 1985.

JOHNSON, D. E.; HILBURN, J. L.; JOHNSON, J. R. Fundamentos de análise de circuitos elétricos, 2000.

MARKUS, Otávio. Circuitos elétricos: corrente contínua e corrente alternada. São Paulo: Editora Érica, 2001.
SENAI-SP. Educação continuada: circuitos em corrente alternada. São Paulo, 2002.

CONTEUDISTA
Isabela Oliveira Guimarães

 CURRÍCULO LATTES

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