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DESCRIÇÃO

Transistores, chaves, amplificadores e polarização: seus modos de funcionamento e suas serventias.

PROPÓSITO
Compreender os conceitos básicos de funcionamento do transistor bipolar de junção, seu funcionamento com transistor de efeito de campo,
adquirir noções sobre as curvas características do dos transistores, saber como analisar circuitos com TBJ e identificar suas aplicações como
chaves eletrônicas, amplificadores de pequenos sinais e suas variações.

PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste texto, tenha à mão papel, caneta, aplicativo de planilha eletrônica e calculadora científica. Também é
possível usar a calculadora de seu smartphone/computador.

OBJETIVOS

MÓDULO 1

Identificar as características de funcionamento dos transistores, assim como sua utilização como chave eletrônica e na amplificação de
pequenos sinais

MÓDULO 2
Reconhecer o funcionamento dos transistores de efeito de campo e sua curva característica

O TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ)

MÓDULO 1

 Identificar as características dos transistores, assim como sua utilização como chave eletrônica e na amplificação de pequenos
sinais

O TBJ COMO AMPLIFICADOR E COMO CHAVE ELETRÔNICA


No monitoramento de variáveis, muitos sinais apresentam amplitudes muito baixas (sinais muito fracos), como aqueles produzidos pelo corpo
humano e que são medidos pelos equipamentos médicos.

Exemplo:
Imagem: Shutterstock.com

ECOCARDIOGRAMA
Imagem: Shutterstock.com

ELETROENCEFALOGRAMA

Esses sinais, que possuem baixas amplitudes, podem ser de difícil leitura e interpretação pelo operador, tendo em vista a dificuldade de
separá-los dos ruídos de instrumentação ou de outras variáveis do processo. Para transformá-los em sinais úteis com capacidade de
aproveitamento por ele ou pelo sistema de aquisição de dados do processo, é necessário amplificá-los.
TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO
De maneira similar à da construção dos diodos semicondutores, os transistores bipolares de junção (TBJs) são formados por três materiais
semicondutores dopados. Dependendo de sua construção, os TBJs são classificados como NPN ou PNP (junções entre semicondutores).

Imagem: Shutterstock.com

As duas letras que formam essas junções indicam o seguinte:

Semicondutor do tipo N considerado negativo, ou seja, sua carga elétrica é transportada por elétrons.

P

Semicondutor do tipo P considerado positivo, já que ela é transportada pela movimentação de lacunas (buracos).

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Construção de um transistor: NPN e PNP.

 ATENÇÃO

Cada material utilizado na composição do transistor recebe um nome específico.


BASE (B)

O material do centro se chama base (B). Esse material recebe esse nome por ser posicionado no centro e ter contato com os outros dois
lados, sendo mais levemente dopado que os demais e com uma camada mais fina.

EMISSOR (E)

Uma das extremidades é denominada emissor (E) por ser mais fortemente dopada (com elétrons ou buracos, dependendo do tipo de
material) e fornecer elétrons ou lacunas.

COLETOR (C)

A outra extremidade recebe o nome de coletor (C) por receber elétrons ou lacunas e apresentar uma dopagem intermediária.

Desse modo, um transistor possui três terminais: emissor, base e coletor. Como conta com duas junções (coletor/base e base/emissor), ele
se assemelha a dois diodos conectados. Independentemente de sua construção, a análise dos transistores NPN e PNP mostra que eles são
similares.

TRANSISTOR NÃO POLARIZADO


De maneira similar ao que acontece com os diodos, quando os transistores não são polarizados, a difusão de elétrons nas junções entre as
camadas produz camadas de depleção (barreiras de potencial):

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Transistor NPN não polarizado.

POLARIZAÇÃO DO TRANSISTOR NPN


Um transistor pode ser, dependendo da forma como a fonte de alimentação se conecta com os terminais do transistor, polarizado das
seguintes formas:

POLARIZAÇÃO DIRETA
Quando uma fonte de alimentação contínua é conectada aos terminais de um transistor de tal maneira que as junções emissor/base e
coletor/base estão polarizadas diretamente (como ocorre nesta figura), considera-se que sua polarização é direta.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Transistor NPN polarizado diretamente.

Nessa polarização, as correntes fluem do emissor e do coletor para a base. Dessa maneira, o fluxo de corrente é elevado nas duas junções.

POLARIZAÇÃO REVERSA
Nessa polarização, as duas junções ficam reversamente polarizadas e a corrente circula da base para o emissor e para o coletor. Como a
base é levemente dopada, a corrente circulante é de pequena intensidade (corrente de fuga).
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Transistor NPN polarizado reversamente.

POLARIZAÇÃO DIRETA-REVERSA
Nessa configuração, a junção coletor/base é polarizada reversamente, enquanto a junção emissor/base é polarizada diretamente.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Transistor NPN polarizado diretamente-reversamente.
Nessa configuração, quando a fonte de polarização direta for maior do que 0,7V (polarização do diodo) e for estabelecida uma polarização
reversa entre o coletor e a base, será estabelecido um fluxo de corrente entre o coletor e o emissor com uma pequena corrente de fuga para
a base.

 SAIBA MAIS

Quando o transistor utilizado possui uma configuração PNP, a mesma lógica pode ser aplicada: basta, para isso, haver a inversão
das fontes de alimentação.

SIMBOLOGIA
Na figura a seguir, é possível observar os símbolos esquemáticos dos transistores NPN e PNP. Pode-se observar ainda que a direção das
setas sinaliza os sentidos das correntes.
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Simbologia dos transistores NPN e PNP.

Em virtude da lei dos nós, é possível relacionar as correntes por meio da equação 1:

IE = IC + IB

(equação 1)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

GANHOS INTRÍNSECOS DE UM TRANSISTOR


A relação entre a corrente contínua (CC) no coletor e a CC na base é chamada de ganho de corrente

β CC

IC
ΒCC =
IB

(equação 2)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

A relação entre a CC do coletor e a do emissor é estabelecida pelo ganho

α CC

(também chamado de hFE):

IC
ΑCC =
IE
(equação 3)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

 SAIBA MAIS

A quase totalidade da corrente que atravessa o emissor chega ao coletor (e vice-versa). Por essa razão, as correntes de coletor e emissor
são quase idênticas.

A relação entre os ganhos do transistor é estabelecida pela equação 4:

Β
Α=
Β+1

(equação 4)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

ANÁLISE DE CIRCUITOS COM TBJ


No circuito da figura, são utilizadas duas fontes de tensão contínua na polarização de um transistor NPN:

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Circuito com transistor NPN polarizado.

Essa configuração é chamada de emissor comum, pois as duas fontes estão conectadas ao emissor.

 DICA

É possível utilizar a lei das tensões para montar duas equações capazes de descrever o comportamento do circuito.

A equação a seguir descreve o comportamento da resistência da base do transistor


( RB )

, da resistência de emissor

( RE )

e da junção entre a base e o emissor

( BE )

. Quando é diretamente polarizada, essa resistência apresenta uma queda de tensão de 0,7V (chamada de tensão base emissor ou

VBE

):

V1 − VRB − VBE = 0

(equação 5)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Já a equação 6 descreve o comportamento das resistências de coletor (

RC

) e de emissor (

RE

) e da tensão entre ambos (


VCE

):

V2 − VRC − VCE = 0

(equação 6)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Por intermédio dessas equações, é possível analisar o comportamento dos transistores e das fontes de polarização.

CURVAS CARACTERÍSTICAS
Por causa das curvas características, é possível traçar a relação entre as correntes e as tensões de um transistor.

Relação

IB

versus

VBE

Para cada corrente de base


( IB )

, existe uma tensão correspondente entre a base e o emissor

( VBE )

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Relação

IB

VBE
.

A curva que relaciona a corrente da base com a tensão na junção entre a base e o emissor se assemelha, como era esperado, à curva do
diodo:

Relação entre

IC

versus

VCE

A curva que relaciona o comportamento da corrente de coletor

( IC )

e a tensão entre o coletor e o emissor

( VCE )

pode ser observada adiante:


Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Relação

IC

VCE

A curva se divide em:


REGIÃO DE SATURAÇÃO

A parte inicial da curva é chamada de região de saturação. Nessa região, o transistor não funciona como amplificador. Na prática, ele se
comporta como um curto-circuito ou uma chave fechada

( IC_M Á XIMO )

Para sair da região de saturação, é necessário polarizar o diodo coletor/base diretamente com uma tensão de 0,7V. Desse modo, o diodo
entra na parte plana da curva (chamada de região ativa).

REGIÃO ATIVA

Nessa região, a variação na tensão

VCE

não influencia a corrente do coletor, enquanto a da base é fixa. A equação 2 é válida na região ativa.

Os transistores operam na região ativa quando são usados como amplificadores. Nessa região, a corrente de coletor é proporcional à de
base. A parte final é a região de ruptura.


REGIÃO DE CORTE

Na região da curva

IC

versus

VCE

, em que

IB

é igual a zero, encontra-se a região de corte. Nessa região, o transistor funciona como um circuito aberto ou uma chave aberta

( IC = 0 )

Geralmente, o gráfico fornecido pelo fabricante possui diversos valores de

IB

como os da figura a seguir. Isso possibilita a determinação do ganho


β CC

para diferentes polarizações do circuito (diferentes níveis de

IC

):

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Relação

IC

VCE

para diferentes níveis de corrente.

Observando o gráfico da figura acima e medindo as correntes de coletor e de base, é possível utilizar a equação 2 para determinar o ganho

β CC
:

IC 8M
ΒCC = = = 200
IB 40Μ

⇋ Utilize a rolagem horizontal

CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO TBJ


A polarização dos transistores consiste na definição do ponto de operação (região de operação). Ela é definida pelo circuito (fontes de
alimentação e resistores) na qual o transistor está inserido.

RETA DE CARGA
De maneira similar ao que é feito com os diodos, a determinação dos parâmetros de um circuito com transistores pode ser feita por
intermédio da reta de carga do circuito.

Consideremos o seguinte circuito:


Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Circuito com transistor – reta de carga.

A reta de carga nos transistores é traçada para se obter, considerando a existência da resistência

RC

, a corrente

IC

e a tensão

VCE

. Assim, pela lei das tensões, pode-se elaborar a equação 7:


15 − VRC − VCE = 0

15 − RC . IC − VCE = 0

RC . IC = 15 − VCE

⇋ Utilize a rolagem horizontal

15 − VCE
IC =
RC
(equação 7)

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como uma reta é definida por dois pontos, para traçar a reta de carga utiliza-se como referência os extremos da curva

IC

versus

VCE

, ou seja, o transistor como um curto-circuito (saturação) e um circuito aberto (corte).

Desse modo...

TRANSISTOR COMO CURTO-CIRCUITO

( VCE = 0 )

15 − VCE
IC =
RC
15 − 0
IC =
RC

15
IC =
RC

⇋ Utilize a rolagem horizontal


TRANSISTOR COMO CIRCUITO ABERTO
( IC = 0 )

15 − VCE
IC =
RC

VCE = 15 − RC . IC

VCE = 15 − RC.0
VCE = 15V

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Ou seja, a tensão

VCE

é igual à da fonte de polarização. Desse modo, a partir da reta de carga e mediante a definição de uma corrente

IB

, é possível obter os valores de

IC

VCE

(ponto quiescente ou ponto Q), que correspondem ao ponto de operação:


Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Reta de carga – determinação de parâmetros.

TRANSISTOR COMO CHAVE


A configuração mais simples de um transistor é sua utilização como chave.

 ATENÇÃO

Nessa configuração, ele opera apenas nas regiões de corte ou de saturação – e não na região ativa.
Na saturação, o transistor opera como uma chave fechada por uma ligação direta entre o coletor e o emissor. Na região de corte, sua atuação
é como a de uma chave aberta, interrompendo a ligação que existe entre o coletor e o emissor.

CORRENTE DE BASE
A operação de um transistor é controlada por sua corrente de base

( IB )

Quando

IB

é zero (ou muito próxima dele), o transistor entra em corte. Já quando essa corrente está na saturação ou acima desse limite, a corrente de
coletor

( IC )

é máxima e ele está saturado.

TRANSISTOR COMO AMPLIFICADOR DE PEQUENOS SINAIS


Quando o transistor está operando em sua região ativa, a corrente da base

( IB )
é significantemente ampliada pelo ganho do transistor

( β CC )

. Isso é possível com o uso de fontes e resistores que o polarizam nessa região e estabelecem valores específicos de tensões e de correntes.

Há três configurações mais comuns nesse caso:

CONFIGURAÇÃO EMISSOR COMUM


Essa configuração possui o terminal emissor comum às fontes de polarização, como ocorre, por exemplo, no circuito desta figura:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Circuito emissor comum.

A análise da polarização do circuito é feita ao se analisar o circuito sem o sinal de entrada

( Vi )

e saída

( Vo )

. Isso ocorre no circuito da figura a seguir, na qual se observa apenas aquele alimentado pela fonte de CC:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Circuito emissor comum – análise CC.

Pela lei das tensões, é possível montar as equações do circuito emissor comum:

VCC − VRC − VCE = 0


VCC − VRB − VBE = 0

⇋ Utilize a rolagem horizontal

 DICA

Essa análise é utilizada para verificar se o circuito opera na região ativa, ou seja, como amplificador.

Operando nessa região, o amplificador apresenta um ganho de tensão

( AV )

proporcional às resistências de entrada

( re )

e de saída

( ro )

do transistor (especificadas pelo fabricante), assim como à resistência colocada no coletor

RC

:
VO ( RC / / RO )
AV = =−
VI RE

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Em que

R C / / ro

é o resultado da associação em paralelo entre esses dois resistores fornecida pelo produto dividido pela soma desses dois resistores:

RC ⋅ RO
RC / / RO =
RC + RO

⇋ Utilize a rolagem horizontal

 DICA

O sinal negativo na equação do ganho implica um deslocamento de 180o no sinal de saída em relação ao de entrada (mudança de fase).
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Circuito emissor comum – mudança de fase do sinal de saída.

Caso seja colocada uma resistência no emissor, o ganho de tensão do circuito assumirá esta forma:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Circuito emissor comum com resistor no emissor.

VO RC
AV = ≅−
VI RE + RE

⇋ Utilize a rolagem horizontal


CONFIGURAÇÃO BASE COMUM
O circuito base comum da figura a seguir é um amplificador menos utilizado que o circuito emissor comum. Isso ocorre pelo fato de a
impedância de entrada

( re )

apresentar valores pequenos e, como consequência disso, ganhos muito elevados.

 ATENÇÃO

Esses ganhos geralmente saturam a saída do amplificador.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Circuito base comum.
De maneira similar à do transistor emissor comum, a análise do circuito em CC nos permite traçar sua reta de carga:

VE − VBE − VRE = 0

VE − VCE + VC − VRC − VRE = 0

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O ganho de tensão é definido por:

VO RC
AV = =
VI RE

⇋ Utilize a rolagem horizontal


CONFIGURAÇÃO COLETOR COMUM
A utilização do amplificador emissor comum apresenta uma restrição quanto ao uso da carga. Quanto menor a resistência da carga, menor é
o ganho do amplificador. Por essa razão, o amplificador coletor comum da figura a seguir, também conhecido como seguidor de emissor, é
utilizado nesses casos.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Circuito coletor comum.

Analisando o circuito elétrico da figura acima, podemos, com o auxílio da lei de Kirchhoff, escrever as tensões existentes no circuito da
seguinte maneira:
VCC − VCE − VRE = 0

VCC − VR1 − VBE − VRE = 0

⇋ Utilize a rolagem horizontal

A topologia do circuito garante ao coletor comum um ganho de tensão igual a:

VO RE
AV = =
VI RE + RE

⇋ Utilize a rolagem horizontal

CONFIGURAÇÕES (MONTAGEM) DE AMPLIFICADORES COM TBJ


Ao realizar a montagem de projetos com o transistor, deseja-se manter o ponto Q (ponto de operação ou quiescente) fixo independentemente
de outros parâmetros externos. Uma das opções é a utilização de um divisor de tensão na base para estabilizar o transistor:

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Montagem de circuito com transistor.

Uma das formas de se minimizar os efeitos de

β CC

é esta:
R2 ≤ 0 , 01ΒCCRE

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Em que o valor de

β CC

consiste no menor valor do ganho que o transistor pode apresentar.

Outra consideração é um valor de tensão no emissor

VE

igual a:

VE = 0 , 1VCC

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O ganho de tensão do circuito amplificador com essa configuração é de:


VO ( RC / / RO )
AV = =−
VI RE

⇋ Utilize a rolagem horizontal

 ATENÇÃO

Esse ganho de tensão é o mesmo ganho da configuração emissor comum.

MÃO NA MASSA

O TRANSISTOR DO CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR É UTILIZADO COMO UMA CHAVE ELETRÔNICA. A


RESISTÊNCIA NA BASE É IGUAL A 3KΩ; A NO COLETOR, A 330Ω. QUANDO A TENSÃO DE ENTRADA
APLICADA NA BASE DO TRANSISTOR VARIAR DE 0V PARA 5V, COMO VARIARÁ A TENSÃO NA SAÍDA DO
CIRCUITO? CONSIDERE QUE O VALOR DE Β É IGUAL A 10.
A) 0V para 5V.

B) Será sempre 0V.

C) Será sempre 5V.

D) Será sempre igual a tensão $$V_{ce}$$.

E) 5V para 0V.

OBSERVE O CIRCUITO A SEGUIR E CONSIDERE QUE O VALOR DE Β É IGUAL A 10.


ASSINALE A OPÇÃO QUE REPRESENTA CORRETAMENTE OS VALORES DOS RESISTORES DE BASE E DO
COLETOR PARA QUE A CORRENTE DELE SEJA IGUAL A 10MA:

A) $$R_B = 3kΩ$$ e $$R_C = 330Ω$$

B) $$R_B = 330Ω$$ e $$R_C = 3kΩ$$

C) $$R_B = 4,3kΩ$$ e $$R_C = 500Ω$$

D) $$R_B = 500Ω$$ e $$R_C = 4,3kΩ$$

E) $$R_B = 4,3kΩ$$ e $$R_C = 330Ω$$


PARA O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, CONSIDERE A TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO $$(V_{CC})$$ IGUAL A
30V E OS SEGUINTES VALORES PARA AS RESISTÊNCIAS: $$R_1 = 6,8KΩ$$, $$R_2 = 1KΩ$$, $$R_C = 3KΩ$$
E $$R_E = 750Ω$$. DETERMINE OS VALORES DE $$V_E$$ E $$V_{CE}$$:

A) $$V_E = 3,85V$$ e $$V_{ce} = 3,15V$$

B) $$V_E = 3,15V$$ e $$V_{ce} = 14,25V$$

C) $$V_E = 3,85V$$ e $$V_{ce} = 14,25V$$

D) $$V_E = 14,25V$$ e $$V_{ce} = 3,15V$$

E) $$V_E = 14,25V$$ e $$V_{ce} = 3,85V$$


DETERMINE OS RESISTORES DO EMISSOR $$(R_E)$$ E DO COLETOR $$(R_C)$$ DO CIRCUITO DA FIGURA
A SEGUIR DE TAL MANEIRA QUE SEJA RESPEITADA A SEGUINTE DEFINIÇÃO:

$$V_{CE}=5V$$ E $$V_E=0,1 \CDOT V_{CC}$$

⇋ UTILIZE A ROLAGEM HORIZONTAL

CONSIDERE:

$$V_{CC} = 10V$$

$$I_C = 10MA$$

$$Β_{CC} = 100$$

$$R_1 = 4,7KΩ$$

$$R_2 = 1KΩ$$
A) $$R_E = 100Ω$$ e $$R_C = 100Ω$$

B) $$R_E = 400Ω$$ e $$R_C = 400Ω$$

C) $$R_E = 1kΩ$$ e $$R_C = 400Ω$$

D) $$R_E = 100Ω$$ e $$R_C = 400Ω$$

E) $$R_E = 400Ω$$ e $$R_C = 100Ω$$

CONSIDERE O CIRCUITO A SEGUIR. OS VALORES DOS RESISTORES SÃO $$R_B = 470KΩ$$ E $$R_C =
3KΩ$$. JÁ A TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO É $$V_{CC} = 12V$$. OS PARÂMETROS DO TRANSISTOR, POR FIM,
SÃO $$Β_{CC} = 100$$, $$R_E = 10,71Ω$$ E $$R_O = 50KΩ$$. DETERMINE O GANHO DE TENSÃO DO
CIRCUITO.

A) $$A_V = -264,25$$

B) $$A_V = 100$$

C) $$A_V = 264,25$$

D) $$A_V = -280,11$$

E) $$A_V = -100$$
CONSIDERE O CIRCUITO:

ESSE CIRCUITO POSSUI UMA RESISTÊNCIA DE SAÍDA $$(R_O)$$ MUITO ALTA (PRÓXIMO DE UM CIRCUITO
ABERTO). DIANTE DISSO, QUAL SERÁ O GANHO DE TENSÃO DO CIRCUITO? CONSIDERE ESTES DADOS:

$$R_B = 470KΩ$$

$$R_C = 3KΩ$$

$$V_{CC} = 12V$$
$$Β_{CC} = 100$$

$$R_E = 10,71Ω$$

OS VALORES DOS RESISTORES SÃO:

A) $$A_V = 280,11$$

B) $$A_V = -264,25$$

C) $$A_V = -280,11$$

D) $$A_V = 100$$

E) $$A_V = 264,25$$

GABARITO

O transistor do circuito da figura a seguir é utilizado como uma chave eletrônica. A resistência na base é igual a 3kΩ; a no coletor, a
330Ω. Quando a tensão de entrada aplicada na base do transistor variar de 0V para 5V, como variará a tensão na saída do circuito?
Considere que o valor de β é igual a 10.
A alternativa "E " está correta.

Quando a tensão na base for 0V, a corrente na base será zero. Com o ganho do transistor, é possível verificar que a corrente de coletor
também será nula (zero):

$$I_C=\BETA.I_B$$

$$I_C=\BETA.0$$
$$I_C=0$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Isso define que, nessa condição, o transistor estará na região de corte; por esse motivo, a tensão na saída será igual à na fonte.

Quando a tensão na entrada for de 5V, a corrente na base será:

$$I_B=\FRAC{V_{CC}-V_{BE}}{R_B}$$

$$I_B=\FRAC{5-0,7}{3K}=\FRAC{4,3}{3K}$$

$$I_B=1,43MA$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Considerando o ganho do transistor β igual a 10, a corrente de coletor é igual a:


$$I_C=\BETA.I_B$$

$$I_C=10\CDOT1,43M$$

$$I_C=14,3MA$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Essa corrente de base, por apresentar um valor muito elevado, garante a saturação do transistor e, consequentemente, uma tensão quase
nula na saída:

$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}=0$$

$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}$$
$$V_{CE}=5-330 \CDOT 14,3M$$

$$V_{CE}=0,28V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Esse nível de tensão pode ser considerado zero se comparado com a tensão de entrada. Assim:

Tensão de entrada (V) Tensão de saída (V)

0 5

5 0

⇋ Utilize a rolagem horizontal

 Tabela: Tratamento dos fluidos na Engenharia.


Elaborado por Raphael de Souza dos Santos

Observe o circuito a seguir e considere que o valor de β é igual a 10.


Assinale a opção que representa corretamente os valores dos resistores de base e do coletor para que a corrente dele seja igual a
10mA:

A alternativa "C " está correta.

Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão.


Para o circuito da figura a seguir, considere a tensão de alimentação $$(V_{CC})$$ igual a 30V e os seguintes valores para as
resistências: $$R_1 = 6,8kΩ$$, $$R_2 = 1kΩ$$, $$R_C = 3kΩ$$ e $$R_E = 750Ω$$. Determine os valores de $$V_E$$ e $$V_{ce}$$:

A alternativa "B " está correta.

Primeiramente, determina-se a tensão na base. Como as correntes nas resistências $$R_1$$ e $$R_2$$ são aproximadamente iguais
$$(I_{R1}\cong I_{R2})$$, isso pode ser considerado verdade, já que a corrente na base é sempre pequena.

Desse modo:

$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$

$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$

$$R_1.I_{R1}+R_2.I_{R1}=V_{CC}$$

$$6,8K.I_{R1}+1KI_{R1}=30$$

$$I_{R1}=\FRAC{30}{7,8K}=3,85MA$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$V_{R2} = V_B$$:


$$V_B=V_{R2}=R_2.I_{R2}$$

$$V_B=1K \CDOT 3,85M$$

$$V_B=3,85V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Assim:

$$V_B-V_{BE}-V_{RE}=0$$

$$V_{RE}=V_B-V_{BE}$$
$$V_{RE}=3,85-0,7$$

$$V_{RE}=3,15V=V_E$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

A tensão $$V_{ce}$$ pode ser obtida pela equação:

$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}=0$$

$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$I_C\cong I_E$$:

$$V_{RE}=3,15$$
$$R_E.I_E=V_{RE}$$

$$750.I_E=3,15$$

$$I_E=\FRAC{3,15}{750}=4,2MA\CONG I_C$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Então:

$$V_{CC}-V_{RC}-V_{RE}-V_{CE}=0$$

$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}-V_{RE}$$
$$V_{CE}=30-R_C.I_C-R_E.I_E$$

$$V_{CE}=30-3K \CDOT 4,2M-750 \CDOT 4,2M$$

$$V_{CE}=14,25V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Determine os resistores do emissor $$(R_E)$$ e do coletor $$(R_C)$$ do circuito da figura a seguir de tal maneira que seja
respeitada a seguinte definição:

$$V_{CE}=5V$$ E $$V_E=0,1 \CDOT V_{CC}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Considere:

$$V_{CC} = 10V$$

$$I_C = 10mA$$
$$β_{CC} = 100$$

$$R_1 = 4,7kΩ$$

$$R_2 = 1kΩ$$

A alternativa "D " está correta.

A determinação da resistência do emissor é feita pela condição definida no enunciado:


$$V_E=0,1 \CDOT V_{CC}$$

$$V_E=0,1 \CDOT 10$$

$$V_E=1$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$I_C\cong I_E=10mA$$:

$$V_E=R_E.I_E$$

$$R_E=\FRAC{V_E}{I_E}=\FRAC{1}{10M}$$
$$R_E=100\MATHRM{\OMEGA}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Por meio da lei das tensões:

$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}-V_{RE}=0$$

$$V_{RC}=V_{CC}-V_{CE}-V_{RE}$$

$$V_{RC}=10-5-1$$

$$V_{RC}=4$$
$$R_C.I_C=4$$

$$R_C=\FRAC{4}{I_C}=\FRAC{4}{10M}$$

$$R_C=400\MATHRM{\OMEGA}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Considere o circuito a seguir. Os valores dos resistores são $$R_B = 470kΩ$$ e $$R_C = 3kΩ$$. Já a tensão de alimentação é
$$V_{CC} = 12V$$. Os parâmetros do transistor, por fim, são $$β_{CC} = 100$$, $$r_e = 10,71Ω$$ e $$r_O = 50kΩ$$. Determine o
ganho de tensão do circuito.
A alternativa "A " está correta.

O circuito da figura consiste em um transistor na configuração emissor comum sem um resistor no emissor. Assim, o ganho é definido como:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O paralelo entre a resistência do coletor e a de saída do transistor é definida como:


$$R_{EQUIVALENTE}=R_C//R_O$$

$$\FRAC{1}{R_{EQUIVALENTE}}=\FRAC{1}{R_C}+\FRAC{1}{R_O}$$

$$R_C//R_O=\FRAC{R_C \CDOT R_O}{R_C+R_O}$$

$$R_C//R_O=\FRAC{3000 \CDOT 50000}{3000+50000}$$

$$R_C//R_O=2830\MATHRM{\OMEGA}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$r_e = 10,71Ω$$, então, vemos que:


$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{2830}{10,71}$$

$$A_V=-264,25$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Considere o circuito:

Esse circuito possui uma resistência de saída $$(r_O)$$ muito alta (próximo de um circuito aberto). Diante disso, qual será o ganho
de tensão do circuito? Considere estes dados:
$$R_B = 470kΩ$$

$$R_C = 3kΩ$$

$$V_{CC} = 12V$$

$$β_{CC} = 100$$

$$r_e = 10,71Ω$$

Os valores dos resistores são:

A alternativa "C " está correta.

O circuito da figura consiste em um transistor na configuração emissor comum sem um resistor no emissor e com uma resistência muito
elevada na saída do transistor: $$r_O = \infty$$.

De maneira similar ao exercício anterior, o ganho é definido como:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O paralelo entre a resistência do coletor e a de saída do transistor é definida como:


$$\FRAC{1}{R_{EQUIVALENTE}}=\FRAC{1}{R_C}+\FRAC{1}{R_O}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como a resistência de saída é muito grande $$(r_O = \infty)$$:

$$R_{EQUIVALENTE}=R_C//R_O$$

$$R_{EQUIVALENTE}=R_C$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$r_e = 10,71Ω$$, verifica-se que:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{3000}{10,71}$$

$$A_V=-280,11$$
⇋ Utilize a rolagem horizontal

GABARITO

TEORIA NA PRÁTICA

CONSIDERE O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR. SUPONHA UMA RESISTÊNCIA


DE BASE

( RB )

DE 500KΩ, UMA RESISTÊNCIA DE COLETOR

( RC )

DE 1500Ω E UMA FONTE DE ALIMENTAÇÃO

VCC
DE 15V. DETERMINAREMOS OS PONTOS QUE DEFINEM A RETA DE CARGA DO
TRANSISTOR NO CIRCUITO.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos

RESOLUÇÃO
A aplicação da reta de carga nos transistores permite a obtenção do ponto de operação do circuito em virtude dos valores da corrente de
coletor e da tensão entre o coletor e o emissor nas condições de operação extremas do transistor (corte e saturação).

A análise do circuito nos permite definir a equação:


VCC − VRC − VCE = 0

VCC − RC . IC − VCE = 0

RC . IC = VCC − VCE

( VCC − VCE )
IC =
RC

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Aplicando-se as condições extremas, são encontradas duas condições:


Corte

( IC = 0 )

VCC = VCE + RC . IC

VCC = VCE + RC.0

VCC = VCE = 15V

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Saturação

( VCE = 0 )
VCC = VCE + RC . IC

VCC = 0 + RC . IC

VCC 15
IC = = = 0 , 01
RC 1500

IC = 10MA

⇋ Utilize a rolagem horizontal


Já a corrente de base

( IB )

, em que a reta encontrará a curva do transistor, será aproximadamente de:

VCC − VRB − VBE = 0

VCC − RB . IB − VBE = 0

VCC − VBE
IB =
RB
15 − 0 , 7 14 , 3
IB = =
500K 500K

IB = 28 , 6ΜA

⇋ Utilize a rolagem horizontal


Imagem: Raphael de Souza dos Santos

Assista ao vídeo para entender melhor a resolução da questão.


VERIFICANDO O APRENDIZADO

CONSIDERE O CIRCUITO A SEGUIR:

OS PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO:

$$V_{CC} = 22V$$

$$R_1 = 56KΩ$$
$$R_2 = 8,2KΩ$$

$$R_C = 6,8KΩ$$

$$R_E = 1,5KΩ$$

$$Β = 90$$

$$R_E = 18,44Ω$$

$$R_O = 50KΩ$$

O GANHO DE TENSÃO DO CIRCUITO É IGUAL A:

A) $$A_V = 90$$

B) $$A_V = -368,76$$

C) $$A_V = 368,76$$

D) $$A_V = -324,6$$

E) $$A_V = 324,6$$
O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR É CONHECIDO COMO EMISSOR COMUM. DETERMINE O GANHO DE
TENSÃO DO CIRCUITO, CONSIDERANDO QUE OS PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO:

$$V_{CC} = 20V$$

$$R_B = 470KΩ$$

$$R_C = 0,56KΩ$$

$$R_E = 2,2KΩ$$

$$Β = 140$$

$$R_E = 5,99Ω$$

$$R_O = 50KΩ$$
A) $$A_V = 120$$

B) $$A_V = -3,89$$

C) $$A_V = 3,89$$

D) $$A_V = -351,8$$

E) $$A_V = 351,8$$

GABARITO

Considere o circuito a seguir:


Os parâmetros do circuito são:

$$V_{CC} = 22V$$

$$R_1 = 56kΩ$$

$$R_2 = 8,2kΩ$$

$$R_C = 6,8kΩ$$

$$R_E = 1,5kΩ$$
$$β = 90$$

$$r_e = 18,44Ω$$

$$r_O = 50kΩ$$

O ganho de tensão do circuito é igual a:

A alternativa "D " está correta.

O circuito da figura consiste em um transistor polarizado com um divisor de tensão. Desse modo, o ganho é definido de maneira similar à do
ganho do transistor configurado como emissor comum:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O paralelo entre a resistência do coletor e a de saída do transistor é definida como:

$$R_{EQUIVALENTE}=R_C//R_O$$

$$\FRAC{1}{R_{EQUIVALENTE}}=\FRAC{1}{R_C}+\FRAC{1}{R_O}$$
$$R_C//R_O=\FRAC{R_C \CDOT R_O}{R_C+R_O}$$

$$R_C//R_O=\FRAC{6800 \CDOT 50000}{6800+50000}$$

$$R_C//R_O=5986\MATHRM{\OMEGA}$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Como $$r_e = 18,44Ω$$, então, vemos que:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{5986}{18,44}$$

$$A_V=-324,6$$
⇋ Utilize a rolagem horizontal

O circuito da figura a seguir é conhecido como emissor comum. Determine o ganho de tensão do circuito, considerando que os
parâmetros do circuito são:

$$V_{CC} = 20V$$

$$R_B = 470kΩ$$

$$R_C = 0,56kΩ$$

$$R_E = 2,2kΩ$$

$$β = 140$$

$$r_e = 5,99Ω$$

$$r_O = 50kΩ$$
A alternativa "B " está correta.

O circuito da figura consiste em um transistor configurado como emissor comum com um resistor no emissor. Dessa maneira, o ganho é
definido como:

$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}\CONG-\FRAC{R_C}{R_E+R_E}$$

$$A_V\CONG\FRAC{2200}{(5,99+560)}$$
$$A_V\CONG-3,89$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

MÓDULO 2

 Reconhecer o funcionamento dos transistores de efeito de campo e sua curva característica

OS TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO


Embora os circuitos com TBJS sejam extensamente utilizados, algumas aplicações exigem impedâncias de entrada elevadas, característica
não esperada do TBJ (normalmente, os valores de

re

são baixos). Para isso, utilizam-se os transistores de efeito de campo de junção (JFET) ou os de efeito de campo de óxido metálico
(MOSFET).

TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO DE JUNÇÃO (JFET)


Como demonstra a figura a seguir, a estrutura de um JFET é bastante diferente de um TBJ:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Estrutura e simbologia de um JFET.

No JFET, a condução ocorre pela passagem de portadores de carga ou elétrons (nos dispositivos com canal n) ou de lacunas (naqueles com
canal p) da fonte (source - S) para o dreno (drain – D). Essa passagem ocorre através da porta (gate – G).

DRENO

É um terminal por meio do qual os portadores majoritários saem do circuito.


POLARIZAÇÃO
O circuito a seguir mostra um circuito com a polarização de um JFET com canal n. Uma alimentação positiva entre o dreno e a fonte
estabelece um fluxo de corrente por meio do canal. A intensidade da corrente depende da fonte de alimentação e da largura do canal, o qual,
por sua vez, depende da polarização da porta (G).

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Polarização de um JFET.

A ligação da fonte

VGG
entre a porta e a fonte garante um potencial mais negativo na porta. Com isso, a fonte fica com a polarização reversa, circulando apenas
uma corrente de fuga, o que garante uma alta impedância entre a porta e a fonte.

Quanto mais negativa a tensão

VGG

, mais estreito fica o canal de passagem da corrente.

Assim, quando a tensão na porta é suficientemente negativa, o canal se fecha e o JFET fica cortado

( VGS ( Off ) )

CURVA CARACTERÍSTICA
Na curva característica do JFET para um valor constante de

VGS

, o transistor age como um dispositivo resistivo linear, mantendo a corrente de dreno aproximadamente constante até a região de ruptura:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Curva característica de um JFET.

O FET COMO CHAVE ELETRÔNICA


A corrente

IDSS

refere-se à do dreno para a fonte quando a porta está em curto-circuito


( VGS = 0V )

. Ela é a corrente máxima de dreno que o JFET é capaz de produzir. Sua região de saturação situa-se no intervalo no qual a tensão

VDS

varia entre 0 e 4V (valor igual à tensão de corte do transistor

VGS ( off ) = − 4V

).

CURVA DE TRANSCONDUTÂNCIA
A curva de transcondutância de um JFET relaciona a corrente de saída

( ID )

com a tensão de entrada

( VGS )

:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Curva de transcondutância de um JFET.

POLARIZAÇÃO
A polarização de um transistor JFET é similar à de um TBJ. Para um transistor do tipo funcionar corretamente, deve-se polarizar
reversamente a junção entre a porta e a fonte

( VGS )

.
O circuito a seguir mostra um JFET polarizado. Resistores limitadores de tensão e de corrente são utilizados para a polarização do transistor.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Polarização de um JFET.

No circuito acima, a tensão

VGS

aparece devido à corrente de dreno que percorre o

RS

, o que promove a tensão

VRS
no resistor da fonte. Aplicando-se a lei das tensões na porta, na fonte e na junção reversa, verifica-se o seguinte:

VRG = VRS + VGS

⇋ Utilize a rolagem horizontal

A junção de porta-fonte

( VGS )

reversamente polarizada e corrente

IG

constitui uma pequena corrente de fuga muito próximo de zero. Desse modo, pela lei de Ohm, vê-se que:

VRG = IG . RG ≅ 0

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Assim:
VRG = VRS + VGS

0 = VRS + VGS

VRS = − VGS = RS . IS

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Pela lei dos nós, a corrente na fonte é a soma das correntes de dreno e de porta.

Então:

IS = ID + IG

⇋ Utilize a rolagem horizontal


Como a corrente de dreno é muito pequena, pode-se considerar que:

IS ≅ ID

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Por causa da lei das tensões, também é possível avaliar que:

VDD = ID . ( RD + RS ) + VDS

⇋ Utilize a rolagem horizontal

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE FONTE

( RS )
O ponto de operação

(Q)

depende da resistência da fonte

( RS )

. O valor ideal da resistência será um ponto de operação que esteja na região central da curva:

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Ponto de operação (Q).

A resistência

RS

é determinada pela equação:


VGS ( OFF )
RS =
IDSS

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Esse valor de R

produz a reta de carga que permite a determinação do valor de

VGS

responsável pelo ponto

. A relação entre a corrente do ponto de operação e a tensão de operação é definida por:

VGSQ
IDQ = IDSS ( 1 − )2
VGS ( OFF )

⇋ Utilize a rolagem horizontal


O FET COMO AMPLIFICADOR
A utilização do FET como amplificador será fundamental quando uma resistência de entrada elevada for necessária. Isso ocorre de maneira
diferente daquela registrada no TBJS, que é um amplificador controlado por corrente. Já o FET é controlado por tensão.

O FET COMO AMPLIFICADOR FONTE COMUM


A figura adiante mostra um amplificador FET na configuração fonte comum. Essa configuração apresenta várias semelhanças com o
amplificador emissor comum. Por esse motivo, sua análise é bastante similar à do emissor comum.

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Amplificador fonte comum com FET.
A resistência de saída do circuito pode ser vista como uma associação entre a resistência do dreno e a da carga. Ela é definida por:

RD = RD / / RL

⇋ Utilize a rolagem horizontal

De maneira similar ao ganho do TBJ, que é definido como β, o JFET apresenta um ganho tido como

gm

e conhecido como transcondutância. Esse ganho tem a seguinte definição:

ID
GM =
VGS

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Já a tensão de saída é definida por:


VSA Í DA = − RD . GM . VENTRADA

A V = − R D . GM

⇋ Utilize a rolagem horizontal

AMPLIFICADOR COM REALIMENTAÇÃO PARCIAL


Na figura adiante, é possível observar um amplificador com realimentação parcial. Esse amplificador possui uma resistência

RS1

na fonte (source) do FET.


Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Amplificador FET com realimentação parcial.

Seu ganho é definido por:

RD
AV = −
1
RS1 +
GM
⇋ Utilize a rolagem horizontal

AMPLIFICADOR SEGUIDOR DE FONTE


O amplificador seguidor de fonte pode ser visto na figura adiante. Nesse circuito, é possível observar que a fonte de alimentação é conectada
diretamente ao dreno (drain).

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Amplificador FET seguidor de fonte.

O ganho do circuito pode ser definido por:


RS
AV =
1
RS +
GM

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O FET COM CAMADA DE ÓXIDO DE SEMICONDUTOR E METAL


(MOSFET)
O MOSFET é um transistor do tipo FET com uma camada de óxido de semicondutor e metal na porta (gate).

A diferença essencial dele para o JFET é que o terminal porta é isolado eletricamente do canal.

Essa camada permite um isolamento maior da porta e garante ao transistor uma impedância de entrada ainda mais alta. Com isso, a corrente
de porta é muito pequena para qualquer tensão, seja ela positiva ou negativa.

MOSFET DE MODO DEPLEÇÃO


Essencialmente, o MOSFET possui quatro terminais:

Dreno

Fonte

Porta

Substrato

SUBSTRATO

É o corpo que dá a sustentação, mas que também contribui com portadores de carga.
Imagem: Shutterstock.com

Geralmente, o substrato é conectado à fonte internamente ao dispositivo, não sendo acessível pelo usuário. Em outras configurações, ele
pode ser utilizado para controlar a corrente de dreno.

O símbolo do MOSFET com quatro terminais pode ser visto adiante:


Imagem: Raphael de Souza dos Santos
 Transistor MOSFET depleção.

Os elétrons livres fluem da fonte para o dreno através do material tipo n. A região p, que é chamada de substrato, pode criar um
estreitamento para o fluxo de elétrons entre a fonte e o dreno. A camada de óxido metálico, por sua vez, impede a passagem da corrente da
porta para o material n, funcionando como um isolante.

O MOSFET em modo depleção possui uma tensão de porta negativa. Quando uma tensão é aplicada entre o dreno e a fonte, os elétrons
começam a fluir pelo material n. Da mesma maneira que ocorre com o JFET, a tensão na porta controla a abertura do canal e,
consequentemente, a passagem da corrente por ele.
Imagem: Shutterstock.com

Quanto mais negativa a tensão, menor é a corrente de dreno. Quando ela é suficientemente negativa, a camada de depleção bloqueia
completamente o canal e impede a passagem da corrente elétrica. Dessa maneira, com o

VGS

suficientemente negativo, o funcionamento do MOSFET é similar ao do JFET.

Como o terminal da porta é eletricamente isolado do canal, é possível aplicar uma tensão positiva nela. Essa tensão positiva na porta
aumenta o número de elétrons que passam pelo canal. Quanto maior essa tensão, maior é a corrente no dreno, funcionando, assim, de
maneira diferente do JFET.
MOSFET DE MODO CRESCIMENTO OU INTENSIFICAÇÃO
O MOSFET de modo crescimento ou intensificação é uma modificação do MOSFET de modo depleção:

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


 Transistor MOSFET intensificação.

Na figura acima, é possível ver a representação do MOSFET modo intensificação. Nele, o substrato se estende até a camada de óxido.
Quando a tensão da porta é zero, a alimentação entre o dreno e a fonte força a passagem de elétrons da fonte para o dreno, mas, como o
substrato (material tipo p) tem poucos elétrons, a tensão na porta é nula e o MOSFET fica desligado.
Dessa maneira, o funcionamento é completamente diferente dos transistores tipo JFET ou MOSFET depleção. Quando o terminal da porta é
submetido a um potencial positivo, ele atrai elétrons na região p.

Quando a tensão é suficientemente alta, todas os buracos do material tipo p são completamente preenchidos por elétrons e uma corrente
começa a fluir entre a fonte e o dreno. À medida que isso acontece, uma corrente de boa intensidade flui entre ambos.

Uma tensão entre a porta e a fonte

( VGS )

mínima cria uma corrente entre os dois chamada de tensão limiar

( VGS ( th ) )

. Quando a tensão

VGS

é maior que a limiar

( VGS > VGS ( th ) )

, a corrente de dreno é muito alta.

 DICA

Normalmente, a tensão limiar, dependendo do transistor, varia entre 1V até mais de 5V.
TENSÃO LIMITE DE OPERAÇÃO
Os MOSFET apresentam uma camada isolante que impede a passagem da corrente para a porta tanto para as tensões positivas quanto para
as negativas. Essa camada permite o controle da corrente de dreno no transistor.

 ATENÇÃO

Como a camada é relativamente fina, uma tensão excessiva pode destruí-la.

MODOS DE OPERAÇÃO
A operação do MOSFET pode ser resumida em três diferentes modos que variam de acordo com a tensão aplicada sobre seus terminais.

 SAIBA MAIS

Para MOSFET positivos ou negativos, as tensões são complementares.

Veremos, desse modo, o que ocorre em três regiões:


D1. REGIÃO DE CORTE

A tensão entre porta e fonte

( VGS )

é menor que a limiar

( VGS ( th ) )

. Com isso, o transistor permanece desligado e quase não circula corrente entre o dreno e a fonte. O transistor, desse modo, funciona como
uma chave desligada.

D2. REGIÃO DO TRÍODO

A tensão entre o porta e a fonte

( VGS )

é maior que a limiar

( VGS ( th ) )

. Por outro lado, a existente entre o dreno e a fonte

( VDS )

é menor que a diferença entre a tensão entre portão e fonte

( VGS )
e a limiar

( VGS ( th ) )

Assim:

VGS > VGS ( TH )

VDS < VGS − VGS ( TH )

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Nessa situação, o transistor é ligado e uma corrente flui entre o dreno e a fonte. O MOSFET opera na região linear, sendo controlado pela
corrente na porta

( VG )

.
D3. REGIÃO DE SATURAÇÃO

A tensão entre o porta e a fonte

( VGS )

é maior que a limiar

( VGS ( th ) )

. Por outro lado, a tensão encontrada entre o dreno e a fonte

( VDS )

é maior que a diferença entre a tensão entre porta e fonte

( VGS )

e a limiar

( VGS ( th ) )

Desse modo:

VGS > VGS ( TH )


VDS > VGS − VGS ( TH )

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Nessa situação, o transistor fica ligado: um fluxo contínuo e intenso de corrente é criado entre o dreno e a fonte. Sendo a tensão de dreno
maior que a da porta, essa parte do canal é desligada. A corrente no dreno é relativamente independente da tensão dele, sendo controlada
apenas pela tensão na porta.

 SAIBA MAIS

Entre as maiores aplicações dos circuitos do tipo MOSFET em sistemas digitais, estão suas operações nas regiões de corte e linear. De
maneira oposta, verifica-se que, em sistemas analógicos, suas maiores aplicações ocorrem na região de saturação.

MÃO NA MASSA

CONSIDERANDO O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, DETERMINE A TENSÃO E A CORRENTE DO PONTO


QUIESCENTE (PONTO DE OPERAÇÃO). CONSIDERE ESTES DADOS:
$$V_{DD} = 2V$$

$$V_{CC} = 16V$$

$$R_{D} = 2KΩ$$

$$V_{GS(OFF)} = -8V$$

$$I_{DSS} = 10MA$$
A) $$I_{DQ} = 10,0mA$$

B) $$I_{DQ} = 5,625mA$$

C) $$I_{DQ} = 1,0mA$$

D) $$I_{DQ} = 8,0mA$$

E) $$I_{DQ} = 18,0mA$$

PARA O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, MEDIU-SE UMA CORRENTE DE DRENO $$(I_{DQ} = 2,6MA)$$.
DETERMINE A TENSÃO ENTRE DRENO E FONTE $$(V_{DS})$$. CONSIDERE ESTES DADOS:

$$V_{DD} = 20V$$

$$R_D = 3,3KΩ$$

$$R_S = 1KΩ$$

$$R_G = 1MΩ$$
A) $$V_{DS} = 0V$$

B) $$V_{DS} = 20V$$

C) $$V_{DS} = 2,6V$$

D) $$V_{DS} = 8,82V$$

E) $$V_{DS} = 17,4V$$

DETERMINE A TENSÃO NO GATE $$(V_G)$$ E A CORRENTE NA RESISTÊNCIA $$R_1$$ PARA O CIRCUITO


DA FIGURA A SEGUIR. CONSIDERE ESTES DADOS:
$$V_{CC} = 16V$$

$$R_{D} = 2,4KΩ$$

$$R_{S} = 1,5KΩ$$

$$R_{1} = 2,1MΩ$$

$$R_{2} = 270KΩ$$

$$C_{1} = 5ΜF$$

$$C_{2} = 20ΜF$$

$$C_{O} = 10ΜF$$
A) $$V_G = 1,82V$$ e $$I_{R1} = 6,75µA$$

B) $$V_G = 16V$$ e $$I_{R1} = 3,25µA$$

C) $$V_G = -1,82V$$ e $$I_{R1} = 6,75µA$$

D) $$V_G = 10,24V$$ e $$I_{R1} = 3,25µA$$

E) $$V_G = -10,24V$$ e $$I_{R1} = 6,75µA$$

PARA O CIRCUITO PORTA COMUM DA FIGURA A SEGUIR, COM PONTOS DE OPERAÇÃO EM $$V_{GSQ}
=-2,6V$$ E $$I_{DQ} = 3,8MA$$, DETERMINE A TENSÃO NO DRENO $$(V_D)$$. CONSIDERE ESTES DADOS:
$$V_{CC} = 12V$$

$$R_{D} = 1,5KΩ$$

$$R_{S} = 680Ω$$

A) $$V_D = 0V$$

B) $$V_D = -2,6V$$

C) $$V_D = 2,6V$$
D) $$V_D = -6,3V$$

E) $$V_D = 6,3V$$

DETERMINE A TENSÃO ENTRE O DRENO E A FONTE DO TRANSISTOR A SEGUIR. SAIBA QUE OS


PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO:

$$V_{CC} = 30V$$

$$V_{DD} = 2V$$

$$V_{GSQ} = -8V$$

$$I_{DQ} = 10MA$$

$$R_{D} = 2KΩ$$

$$R_{G} = 1MΩ$$
A) $$V_{DS} = 0V$$

B) $$V_{DS} = -10V$$

C) $$V_{DS} = 10V$$

D) $$V_{DS} = -30V$$

E) $$V_{DS} = 30V$$

CONSIDERANDO O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, DETERMINE A TENSÃO ENTRE A PORTA E A FONTE


$$(V_{GS})$$. OS PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO:
$$V_{DD} = 20V$$

$$R_{D} = 3,3KΩ$$

$$R_{S} = 1KΩ$$

$$R_{G} = 1MΩ$$

A) $$V_{GS} = 8V$$

B) $$V_{GS} = -8V$$

C) $$V_{GS} = -4V$$

D) $$V_{GS} = 0V$$

E) $$V_{GS} = 4V$$
GABARITO

Considerando o circuito da figura a seguir, determine a tensão e a corrente do ponto quiescente (ponto de operação). Considere
estes dados:

$$V_{DD} = 2V$$

$$V_{CC} = 16V$$

$$R_{D} = 2kΩ$$

$$V_{GS(off)} = -8V$$

$$I_{DSS} = 10mA$$
A alternativa "B " está correta.

Assista ao vídeo para conferir a resolução da questão.

Para o circuito da figura a seguir, mediu-se uma corrente de dreno $$(I_{DQ} = 2,6mA)$$. Determine a tensão entre dreno e fonte
$$(V_{DS})$$. Considere estes dados:
$$V_{DD} = 20V$$

$$R_D = 3,3kΩ$$

$$R_S = 1kΩ$$

$$R_G = 1MΩ$$

A alternativa "D " está correta.

A determinação da corrente entre o dreno e a fonte é obtida por causa da lei das tensões:
$$V_{DD}-V_{RD}-V_{DS}-V_{RS}=0$$

$$V_{DS}=V_{DD}-V_{RD}-V_{RS}$$

$$V_{DS}=20-3,3K \CDOT 2,6M-1K \CDOT 2,6M$$

$$V_{DS}=20-8,58-2,6$$

$$V_{DS}=8,82V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Determine a tensão no gate $$(V_G)$$ e a corrente na resistência $$R_1$$ para o circuito da figura a seguir. Considere estes dados:

$$V_{CC} = 16V$$
$$R_{D} = 2,4kΩ$$

$$R_{S} = 1,5kΩ$$

$$R_{1} = 2,1MΩ$$

$$R_{2} = 270kΩ$$

$$C_{1} = 5µF$$

$$C_{2} = 20µF$$

$$C_{O} = 10µF$$
A alternativa "A " está correta.

$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$

$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$
$$I_{R1}\CONG I_{R2}$$

$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$

$$R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=V_{CC}$$

$$(R_1+R_2).I_{R1}=V_{CC}$$

$$(2,1M+270K).I_{R1}=16$$

$$I_{R1}=\FRAC{16}{2370K}=6,75\MU A$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal


Pela lei de Ohm, vê-se que:

$$V_G=R_2.I_{R1}$$

$$V_G=270K \CDOT 6,75\MU$$

$$V_G=1,82V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Para o circuito porta comum da figura a seguir, com pontos de operação em $$V_{GSQ} =-2,6V$$ e $$I_{DQ} = 3,8mA$$, determine a
tensão no dreno $$(V_D)$$. Considere estes dados:

$$V_{CC} = 12V$$

$$R_{D} = 1,5kΩ$$

$$R_{S} = 680Ω$$
A alternativa "E " está correta.

Aplica-se a lei das tensões:

$$V_{CC}-V_{RD}-V_D=0$$

$$V_D=V_{CC}-R_D.I_D$$
$$V_D=12-1,5K \CDOT 3,8M$$

$$V_D=6,3V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Determine a tensão entre o dreno e a fonte do transistor a seguir. Saiba que os parâmetros do circuito são:

$$V_{CC} = 30V$$

$$V_{DD} = 2V$$

$$V_{GSQ} = -8V$$

$$I_{DQ} = 10mA$$

$$R_{D} = 2kΩ$$

$$R_{G} = 1MΩ$$
A alternativa "C " está correta.

Pela lei das tensões e considerando a corrente de polarização do transistor, vemos que:

$$V_{DD}-V_{RD}-V_{DS}=0$$

$$V_{DS}=V_{DD}-R_D.I_D$$
$$V_D=30-2K \CDOT 10M$$

$$V_D=10V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Considerando o circuito da figura a seguir, determine a tensão entre a porta e a fonte $$(V_{GS})$$. Os parâmetros do circuito são:

$$V_{DD} = 20V$$

$$R_{D} = 3,3kΩ$$

$$R_{S} = 1kΩ$$

$$R_{G} = 1MΩ$$
A alternativa "C " está correta.

Como a corrente do portão é muito pequena em comparação com a do ponto de operação, pode-se considerar a queda no resistor do portão
desprezível.

Então, pela Lei das tensões, vê-se que:

$$V_{RG}-V_{GS}-V_{RS}=0$$

$$R_G.I_G-V_{GS}-R_S.I_S=0$$
$$R_G.0-V_{GS}-R_S.I_S=0$$

$$-V_{GS}-R_S.I_S=0$$

$$V_{GS}=-R_S.I_S$$

$$V_{GS}=-1K \CDOT 4M$$

$$V_{GS}=-4V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA

CONSIDERE A RETA DE POLARIZAÇÃO DA FIGURA A SEGUIR. DETERMINE O


RESISTOR DE POLARIZAÇÃO DO CIRCUITO CONTENDO UM TRANSISTOR DO
TIPO JFET. DETERMINE TAMBÉM O PONTO DE OPERAÇÃO (Q).

Imagem: Raphael de Souza dos Santos


RESOLUÇÃO
O valor da resistência de polarização do JFET pode ser encontrado por intermédio dos valores máximos do circuito:

VGS = − IDSS . R

VGS ( −4)
R= − =−
IDSS 20M

R = 200Ω

⇋ Utilize a rolagem horizontal

O ponto de operação pode ser definido pelo valor medido de

VGS
e pelo cálculo do valor de

ID

com a resistência de polarização utilizada no circuito:

VGS = − ID . R

VGS ( −1,6)
ID = − =−
R 200

ID = 8MA

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Assista ao vídeo para entender melhor a resolução da questão.


VERIFICANDO O APRENDIZADO

PARA O CIRCUITO DO TIPO MOSFET DA FIGURA A SEGUIR, DETERMINE A TENSÃO NO GATE.


A) $$V_G = 1,5V$$

B) $$V_G = -1,5V$$

C) $$V_G = 18V$$

D) $$V_G = 0V$$

E) $$V_G = -3V$$

PARA O CIRCUITO PORTA COMUM DA FIGURA A SEGUIR, CONSIDERE A CORRENTE DO PONTO DE


OPERAÇÃO $$I_{DQ} = 6MA$$ E OS SEGUINTES DADOS:
$$V_{CC} = 12V$$

$$R_{D} = 1,5KΩ$$

$$R_{S} = 680Ω$$

DETERMINE A TENSÃO NA JUNÇÃO PORTA-FONTE $$(V_{GS})$$:

A) $$V_D = 2,6V$$

B) $$V_D = -2,6V$$
C) $$V_D = 0V$$

D) $$V_D = 4,08V$$

E) $$V_D = -4,08V$$

GABARITO

Para o circuito do tipo MOSFET da figura a seguir, determine a tensão no gate.

A alternativa "A " está correta.

A utilização da lei das tensões no divisor de tensão do portão (gate) permite a determinação da corrente que percorre os resistores do divisor:
$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$

$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$

$$I_{R1}\CONG I_{R2}$$

$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$

$$R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=V_{CC}$$

$$(R_1+R_2).I_{R1}=V_{CC}$$
$$(110M+10M).I_{R1}=18$$

$$I_{R1}=\FRAC{18}{120M}=0,15\MU A$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Pela lei de Ohm, verifica-se que:

$$V_G=V_{R2}=R_2.I_{R1}$$

$$V_G=V_{R2}=10M \CDOT 0,15\MU$$

$$V_G=V_{R2}=1,5V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

Para o circuito porta comum da figura a seguir, considere a corrente do ponto de operação $$I_{DQ} = 6mA$$ e os seguintes dados:
$$V_{CC} = 12V$$

$$R_{D} = 1,5kΩ$$

$$R_{S} = 680Ω$$

Determine a tensão na junção porta-fonte $$(V_{GS})$$:

A alternativa "E " está correta.

Para o circuito da figura, deve-se estabelecer uma corrente de operação – nesse caso, de 6mA. Como a porta está aterrada, sua tensão é
nula.
Com essa corrente, é possível determinar a tensão na junção porta-fonte, por causa da lei das tensões:

$$V_G-V_{GS}-V_{RS}=0$$

$$V_{GS}=V_G-V_{RS}$$

$$V_{GS}=0-V_{RS}$$

$$V_{GS}=-R_{S.}I_{DQ}$$

$$V_{GS}=-680 \CDOT 6M$$


$$V_{GS}=-4,08V$$

⇋ Utilize a rolagem horizontal

CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos dois módulos deste texto, descrevemos os transistores e explicamos como eles funcionam. Apresentamos, para isso, os
circuitos com transistores bipolares de junção (TBJs). Também abordamos a importância dos TBJs como amplificadores de pequenos sinais e
destacamos sua determinação do ganho.

Estudamos as configurações mais comuns e os circuitos mais utilizados com transistores bipolares. Com isso, discutimos detalhadamente a
elaboração e a importância da curva de polarização. Além disso, descrevemos o funcionamento deles como chaves eletrônicas.

Em seguida, analisamos os transistores de efeito de campo (FET) e os de campo de óxido metálico (MOSFET), verificando ainda o
funcionamento dos FET como amplificadores e chaves eletrônicas. Por fim, discutimos as principais aplicações e operações dos MOSFET,
dando especial atenção a dois modos desse campo: depleção e intensificação.
AVALIAÇÃO DO TEMA:

REFERÊNCIAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013.

CATHEY, J. J. Dispositivos e circuitos eletrônicos. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.

HONDA, R. 850 exercícios de eletrônica. 3. ed. São Paulo: Érica, 1991.

MALVINO, A. P. Eletrônica. v. 1. 4. ed. São Paulo: Makron Books, 1997.


EXPLORE+
Compreenda um pouco mais a fabricação de um transistor na leitura do artigo Transistor por efeito de campo e fotocondutor de poli(o-
metoxianilina), de Roberto K. Onmori, Luiz Henrique C. Mattoso e Roberto M. Faria.

CONTEUDISTA
Raphael de Souza dos Santos

 CURRÍCULO LATTES

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