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PROPÓSITO
Compreender os conceitos básicos de funcionamento do transistor bipolar de junção, seu funcionamento com transistor de efeito de campo,
adquirir noções sobre as curvas características do dos transistores, saber como analisar circuitos com TBJ e identificar suas aplicações como
chaves eletrônicas, amplificadores de pequenos sinais e suas variações.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste texto, tenha à mão papel, caneta, aplicativo de planilha eletrônica e calculadora científica. Também é
possível usar a calculadora de seu smartphone/computador.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Identificar as características de funcionamento dos transistores, assim como sua utilização como chave eletrônica e na amplificação de
pequenos sinais
MÓDULO 2
Reconhecer o funcionamento dos transistores de efeito de campo e sua curva característica
MÓDULO 1
Identificar as características dos transistores, assim como sua utilização como chave eletrônica e na amplificação de pequenos
sinais
Exemplo:
Imagem: Shutterstock.com
ECOCARDIOGRAMA
Imagem: Shutterstock.com
ELETROENCEFALOGRAMA
Esses sinais, que possuem baixas amplitudes, podem ser de difícil leitura e interpretação pelo operador, tendo em vista a dificuldade de
separá-los dos ruídos de instrumentação ou de outras variáveis do processo. Para transformá-los em sinais úteis com capacidade de
aproveitamento por ele ou pelo sistema de aquisição de dados do processo, é necessário amplificá-los.
TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO
De maneira similar à da construção dos diodos semicondutores, os transistores bipolares de junção (TBJs) são formados por três materiais
semicondutores dopados. Dependendo de sua construção, os TBJs são classificados como NPN ou PNP (junções entre semicondutores).
Imagem: Shutterstock.com
Semicondutor do tipo N considerado negativo, ou seja, sua carga elétrica é transportada por elétrons.
P
Semicondutor do tipo P considerado positivo, já que ela é transportada pela movimentação de lacunas (buracos).
ATENÇÃO
O material do centro se chama base (B). Esse material recebe esse nome por ser posicionado no centro e ter contato com os outros dois
lados, sendo mais levemente dopado que os demais e com uma camada mais fina.
EMISSOR (E)
Uma das extremidades é denominada emissor (E) por ser mais fortemente dopada (com elétrons ou buracos, dependendo do tipo de
material) e fornecer elétrons ou lacunas.
COLETOR (C)
A outra extremidade recebe o nome de coletor (C) por receber elétrons ou lacunas e apresentar uma dopagem intermediária.
Desse modo, um transistor possui três terminais: emissor, base e coletor. Como conta com duas junções (coletor/base e base/emissor), ele
se assemelha a dois diodos conectados. Independentemente de sua construção, a análise dos transistores NPN e PNP mostra que eles são
similares.
POLARIZAÇÃO DIRETA
Quando uma fonte de alimentação contínua é conectada aos terminais de um transistor de tal maneira que as junções emissor/base e
coletor/base estão polarizadas diretamente (como ocorre nesta figura), considera-se que sua polarização é direta.
Nessa polarização, as correntes fluem do emissor e do coletor para a base. Dessa maneira, o fluxo de corrente é elevado nas duas junções.
POLARIZAÇÃO REVERSA
Nessa polarização, as duas junções ficam reversamente polarizadas e a corrente circula da base para o emissor e para o coletor. Como a
base é levemente dopada, a corrente circulante é de pequena intensidade (corrente de fuga).
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Transistor NPN polarizado reversamente.
POLARIZAÇÃO DIRETA-REVERSA
Nessa configuração, a junção coletor/base é polarizada reversamente, enquanto a junção emissor/base é polarizada diretamente.
SAIBA MAIS
Quando o transistor utilizado possui uma configuração PNP, a mesma lógica pode ser aplicada: basta, para isso, haver a inversão
das fontes de alimentação.
SIMBOLOGIA
Na figura a seguir, é possível observar os símbolos esquemáticos dos transistores NPN e PNP. Pode-se observar ainda que a direção das
setas sinaliza os sentidos das correntes.
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Simbologia dos transistores NPN e PNP.
Em virtude da lei dos nós, é possível relacionar as correntes por meio da equação 1:
IE = IC + IB
(equação 1)
β CC
IC
ΒCC =
IB
(equação 2)
α CC
IC
ΑCC =
IE
(equação 3)
SAIBA MAIS
A quase totalidade da corrente que atravessa o emissor chega ao coletor (e vice-versa). Por essa razão, as correntes de coletor e emissor
são quase idênticas.
Β
Α=
Β+1
(equação 4)
Essa configuração é chamada de emissor comum, pois as duas fontes estão conectadas ao emissor.
DICA
É possível utilizar a lei das tensões para montar duas equações capazes de descrever o comportamento do circuito.
, da resistência de emissor
( RE )
( BE )
. Quando é diretamente polarizada, essa resistência apresenta uma queda de tensão de 0,7V (chamada de tensão base emissor ou
VBE
):
V1 − VRB − VBE = 0
(equação 5)
RC
) e de emissor (
RE
):
V2 − VRC − VCE = 0
(equação 6)
Por intermédio dessas equações, é possível analisar o comportamento dos transistores e das fontes de polarização.
CURVAS CARACTERÍSTICAS
Por causa das curvas características, é possível traçar a relação entre as correntes e as tensões de um transistor.
Relação
IB
versus
VBE
( VBE )
IB
VBE
.
A curva que relaciona a corrente da base com a tensão na junção entre a base e o emissor se assemelha, como era esperado, à curva do
diodo:
Relação entre
IC
versus
VCE
( IC )
( VCE )
IC
VCE
REGIÃO DE SATURAÇÃO
A parte inicial da curva é chamada de região de saturação. Nessa região, o transistor não funciona como amplificador. Na prática, ele se
comporta como um curto-circuito ou uma chave fechada
( IC_M Á XIMO )
Para sair da região de saturação, é necessário polarizar o diodo coletor/base diretamente com uma tensão de 0,7V. Desse modo, o diodo
entra na parte plana da curva (chamada de região ativa).
REGIÃO ATIVA
VCE
não influencia a corrente do coletor, enquanto a da base é fixa. A equação 2 é válida na região ativa.
Os transistores operam na região ativa quando são usados como amplificadores. Nessa região, a corrente de coletor é proporcional à de
base. A parte final é a região de ruptura.
REGIÃO DE CORTE
Na região da curva
IC
versus
VCE
, em que
IB
é igual a zero, encontra-se a região de corte. Nessa região, o transistor funciona como um circuito aberto ou uma chave aberta
( IC = 0 )
IB
IC
):
IC
VCE
Observando o gráfico da figura acima e medindo as correntes de coletor e de base, é possível utilizar a equação 2 para determinar o ganho
β CC
:
IC 8M
ΒCC = = = 200
IB 40Μ
RETA DE CARGA
De maneira similar ao que é feito com os diodos, a determinação dos parâmetros de um circuito com transistores pode ser feita por
intermédio da reta de carga do circuito.
A reta de carga nos transistores é traçada para se obter, considerando a existência da resistência
RC
, a corrente
IC
e a tensão
VCE
15 − RC . IC − VCE = 0
RC . IC = 15 − VCE
15 − VCE
IC =
RC
(equação 7)
Como uma reta é definida por dois pontos, para traçar a reta de carga utiliza-se como referência os extremos da curva
IC
versus
VCE
Desse modo...
( VCE = 0 )
15 − VCE
IC =
RC
15 − 0
IC =
RC
15
IC =
RC
TRANSISTOR COMO CIRCUITO ABERTO
( IC = 0 )
15 − VCE
IC =
RC
VCE = 15 − RC . IC
VCE = 15 − RC.0
VCE = 15V
Ou seja, a tensão
VCE
é igual à da fonte de polarização. Desse modo, a partir da reta de carga e mediante a definição de uma corrente
IB
IC
VCE
ATENÇÃO
Nessa configuração, ele opera apenas nas regiões de corte ou de saturação – e não na região ativa.
Na saturação, o transistor opera como uma chave fechada por uma ligação direta entre o coletor e o emissor. Na região de corte, sua atuação
é como a de uma chave aberta, interrompendo a ligação que existe entre o coletor e o emissor.
CORRENTE DE BASE
A operação de um transistor é controlada por sua corrente de base
( IB )
Quando
IB
é zero (ou muito próxima dele), o transistor entra em corte. Já quando essa corrente está na saturação ou acima desse limite, a corrente de
coletor
( IC )
( IB )
é significantemente ampliada pelo ganho do transistor
( β CC )
. Isso é possível com o uso de fontes e resistores que o polarizam nessa região e estabelecem valores específicos de tensões e de correntes.
( Vi )
e saída
( Vo )
. Isso ocorre no circuito da figura a seguir, na qual se observa apenas aquele alimentado pela fonte de CC:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Circuito emissor comum – análise CC.
Pela lei das tensões, é possível montar as equações do circuito emissor comum:
DICA
Essa análise é utilizada para verificar se o circuito opera na região ativa, ou seja, como amplificador.
( AV )
( re )
e de saída
( ro )
RC
:
VO ( RC / / RO )
AV = =−
VI RE
Em que
R C / / ro
é o resultado da associação em paralelo entre esses dois resistores fornecida pelo produto dividido pela soma desses dois resistores:
RC ⋅ RO
RC / / RO =
RC + RO
DICA
O sinal negativo na equação do ganho implica um deslocamento de 180o no sinal de saída em relação ao de entrada (mudança de fase).
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Circuito emissor comum – mudança de fase do sinal de saída.
Caso seja colocada uma resistência no emissor, o ganho de tensão do circuito assumirá esta forma:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Circuito emissor comum com resistor no emissor.
VO RC
AV = ≅−
VI RE + RE
( re )
ATENÇÃO
VE − VBE − VRE = 0
VO RC
AV = =
VI RE
Analisando o circuito elétrico da figura acima, podemos, com o auxílio da lei de Kirchhoff, escrever as tensões existentes no circuito da
seguinte maneira:
VCC − VCE − VRE = 0
VO RE
AV = =
VI RE + RE
β CC
é esta:
R2 ≤ 0 , 01ΒCCRE
Em que o valor de
β CC
VE
igual a:
VE = 0 , 1VCC
ATENÇÃO
MÃO NA MASSA
E) 5V para 0V.
CONSIDERE:
$$V_{CC} = 10V$$
$$I_C = 10MA$$
$$Β_{CC} = 100$$
$$R_1 = 4,7KΩ$$
$$R_2 = 1KΩ$$
A) $$R_E = 100Ω$$ e $$R_C = 100Ω$$
CONSIDERE O CIRCUITO A SEGUIR. OS VALORES DOS RESISTORES SÃO $$R_B = 470KΩ$$ E $$R_C =
3KΩ$$. JÁ A TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO É $$V_{CC} = 12V$$. OS PARÂMETROS DO TRANSISTOR, POR FIM,
SÃO $$Β_{CC} = 100$$, $$R_E = 10,71Ω$$ E $$R_O = 50KΩ$$. DETERMINE O GANHO DE TENSÃO DO
CIRCUITO.
A) $$A_V = -264,25$$
B) $$A_V = 100$$
C) $$A_V = 264,25$$
D) $$A_V = -280,11$$
E) $$A_V = -100$$
CONSIDERE O CIRCUITO:
ESSE CIRCUITO POSSUI UMA RESISTÊNCIA DE SAÍDA $$(R_O)$$ MUITO ALTA (PRÓXIMO DE UM CIRCUITO
ABERTO). DIANTE DISSO, QUAL SERÁ O GANHO DE TENSÃO DO CIRCUITO? CONSIDERE ESTES DADOS:
$$R_B = 470KΩ$$
$$R_C = 3KΩ$$
$$V_{CC} = 12V$$
$$Β_{CC} = 100$$
$$R_E = 10,71Ω$$
A) $$A_V = 280,11$$
B) $$A_V = -264,25$$
C) $$A_V = -280,11$$
D) $$A_V = 100$$
E) $$A_V = 264,25$$
GABARITO
O transistor do circuito da figura a seguir é utilizado como uma chave eletrônica. A resistência na base é igual a 3kΩ; a no coletor, a
330Ω. Quando a tensão de entrada aplicada na base do transistor variar de 0V para 5V, como variará a tensão na saída do circuito?
Considere que o valor de β é igual a 10.
A alternativa "E " está correta.
Quando a tensão na base for 0V, a corrente na base será zero. Com o ganho do transistor, é possível verificar que a corrente de coletor
também será nula (zero):
$$I_C=\BETA.I_B$$
$$I_C=\BETA.0$$
$$I_C=0$$
Isso define que, nessa condição, o transistor estará na região de corte; por esse motivo, a tensão na saída será igual à na fonte.
$$I_B=\FRAC{V_{CC}-V_{BE}}{R_B}$$
$$I_B=\FRAC{5-0,7}{3K}=\FRAC{4,3}{3K}$$
$$I_B=1,43MA$$
$$I_C=10\CDOT1,43M$$
$$I_C=14,3MA$$
Essa corrente de base, por apresentar um valor muito elevado, garante a saturação do transistor e, consequentemente, uma tensão quase
nula na saída:
$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}=0$$
$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}$$
$$V_{CE}=5-330 \CDOT 14,3M$$
$$V_{CE}=0,28V$$
Esse nível de tensão pode ser considerado zero se comparado com a tensão de entrada. Assim:
0 5
5 0
Primeiramente, determina-se a tensão na base. Como as correntes nas resistências $$R_1$$ e $$R_2$$ são aproximadamente iguais
$$(I_{R1}\cong I_{R2})$$, isso pode ser considerado verdade, já que a corrente na base é sempre pequena.
Desse modo:
$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$
$$R_1.I_{R1}+R_2.I_{R1}=V_{CC}$$
$$6,8K.I_{R1}+1KI_{R1}=30$$
$$I_{R1}=\FRAC{30}{7,8K}=3,85MA$$
$$V_B=3,85V$$
Assim:
$$V_B-V_{BE}-V_{RE}=0$$
$$V_{RE}=V_B-V_{BE}$$
$$V_{RE}=3,85-0,7$$
$$V_{RE}=3,15V=V_E$$
$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}=0$$
$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}$$
$$V_{RE}=3,15$$
$$R_E.I_E=V_{RE}$$
$$750.I_E=3,15$$
$$I_E=\FRAC{3,15}{750}=4,2MA\CONG I_C$$
Então:
$$V_{CC}-V_{RC}-V_{RE}-V_{CE}=0$$
$$V_{CE}=V_{CC}-V_{RC}-V_{RE}$$
$$V_{CE}=30-R_C.I_C-R_E.I_E$$
$$V_{CE}=14,25V$$
Determine os resistores do emissor $$(R_E)$$ e do coletor $$(R_C)$$ do circuito da figura a seguir de tal maneira que seja
respeitada a seguinte definição:
Considere:
$$V_{CC} = 10V$$
$$I_C = 10mA$$
$$β_{CC} = 100$$
$$R_1 = 4,7kΩ$$
$$R_2 = 1kΩ$$
$$V_E=1$$
$$V_E=R_E.I_E$$
$$R_E=\FRAC{V_E}{I_E}=\FRAC{1}{10M}$$
$$R_E=100\MATHRM{\OMEGA}$$
$$V_{CC}-V_{RC}-V_{CE}-V_{RE}=0$$
$$V_{RC}=V_{CC}-V_{CE}-V_{RE}$$
$$V_{RC}=10-5-1$$
$$V_{RC}=4$$
$$R_C.I_C=4$$
$$R_C=\FRAC{4}{I_C}=\FRAC{4}{10M}$$
$$R_C=400\MATHRM{\OMEGA}$$
Considere o circuito a seguir. Os valores dos resistores são $$R_B = 470kΩ$$ e $$R_C = 3kΩ$$. Já a tensão de alimentação é
$$V_{CC} = 12V$$. Os parâmetros do transistor, por fim, são $$β_{CC} = 100$$, $$r_e = 10,71Ω$$ e $$r_O = 50kΩ$$. Determine o
ganho de tensão do circuito.
A alternativa "A " está correta.
O circuito da figura consiste em um transistor na configuração emissor comum sem um resistor no emissor. Assim, o ganho é definido como:
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$
$$\FRAC{1}{R_{EQUIVALENTE}}=\FRAC{1}{R_C}+\FRAC{1}{R_O}$$
$$R_C//R_O=2830\MATHRM{\OMEGA}$$
$$A_V=-264,25$$
Considere o circuito:
Esse circuito possui uma resistência de saída $$(r_O)$$ muito alta (próximo de um circuito aberto). Diante disso, qual será o ganho
de tensão do circuito? Considere estes dados:
$$R_B = 470kΩ$$
$$R_C = 3kΩ$$
$$V_{CC} = 12V$$
$$β_{CC} = 100$$
$$r_e = 10,71Ω$$
O circuito da figura consiste em um transistor na configuração emissor comum sem um resistor no emissor e com uma resistência muito
elevada na saída do transistor: $$r_O = \infty$$.
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$
$$R_{EQUIVALENTE}=R_C//R_O$$
$$R_{EQUIVALENTE}=R_C$$
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{3000}{10,71}$$
$$A_V=-280,11$$
⇋ Utilize a rolagem horizontal
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
( RB )
( RC )
VCC
DE 15V. DETERMINAREMOS OS PONTOS QUE DEFINEM A RETA DE CARGA DO
TRANSISTOR NO CIRCUITO.
RESOLUÇÃO
A aplicação da reta de carga nos transistores permite a obtenção do ponto de operação do circuito em virtude dos valores da corrente de
coletor e da tensão entre o coletor e o emissor nas condições de operação extremas do transistor (corte e saturação).
VCC − RC . IC − VCE = 0
RC . IC = VCC − VCE
( VCC − VCE )
IC =
RC
( IC = 0 )
VCC = VCE + RC . IC
Saturação
( VCE = 0 )
VCC = VCE + RC . IC
VCC = 0 + RC . IC
VCC 15
IC = = = 0 , 01
RC 1500
IC = 10MA
( IB )
VCC − RB . IB − VBE = 0
VCC − VBE
IB =
RB
15 − 0 , 7 14 , 3
IB = =
500K 500K
IB = 28 , 6ΜA
$$V_{CC} = 22V$$
$$R_1 = 56KΩ$$
$$R_2 = 8,2KΩ$$
$$R_C = 6,8KΩ$$
$$R_E = 1,5KΩ$$
$$Β = 90$$
$$R_E = 18,44Ω$$
$$R_O = 50KΩ$$
A) $$A_V = 90$$
B) $$A_V = -368,76$$
C) $$A_V = 368,76$$
D) $$A_V = -324,6$$
E) $$A_V = 324,6$$
O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR É CONHECIDO COMO EMISSOR COMUM. DETERMINE O GANHO DE
TENSÃO DO CIRCUITO, CONSIDERANDO QUE OS PARÂMETROS DO CIRCUITO SÃO:
$$V_{CC} = 20V$$
$$R_B = 470KΩ$$
$$R_C = 0,56KΩ$$
$$R_E = 2,2KΩ$$
$$Β = 140$$
$$R_E = 5,99Ω$$
$$R_O = 50KΩ$$
A) $$A_V = 120$$
B) $$A_V = -3,89$$
C) $$A_V = 3,89$$
D) $$A_V = -351,8$$
E) $$A_V = 351,8$$
GABARITO
$$V_{CC} = 22V$$
$$R_1 = 56kΩ$$
$$R_2 = 8,2kΩ$$
$$R_C = 6,8kΩ$$
$$R_E = 1,5kΩ$$
$$β = 90$$
$$r_e = 18,44Ω$$
$$r_O = 50kΩ$$
O circuito da figura consiste em um transistor polarizado com um divisor de tensão. Desse modo, o ganho é definido de maneira similar à do
ganho do transistor configurado como emissor comum:
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{(R_C//R_O)}{R_E}$$
$$R_{EQUIVALENTE}=R_C//R_O$$
$$\FRAC{1}{R_{EQUIVALENTE}}=\FRAC{1}{R_C}+\FRAC{1}{R_O}$$
$$R_C//R_O=\FRAC{R_C \CDOT R_O}{R_C+R_O}$$
$$R_C//R_O=5986\MATHRM{\OMEGA}$$
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}=-\FRAC{5986}{18,44}$$
$$A_V=-324,6$$
⇋ Utilize a rolagem horizontal
O circuito da figura a seguir é conhecido como emissor comum. Determine o ganho de tensão do circuito, considerando que os
parâmetros do circuito são:
$$V_{CC} = 20V$$
$$R_B = 470kΩ$$
$$R_C = 0,56kΩ$$
$$R_E = 2,2kΩ$$
$$β = 140$$
$$r_e = 5,99Ω$$
$$r_O = 50kΩ$$
A alternativa "B " está correta.
O circuito da figura consiste em um transistor configurado como emissor comum com um resistor no emissor. Dessa maneira, o ganho é
definido como:
$$A_V=\FRAC{V_O}{V_I}\CONG-\FRAC{R_C}{R_E+R_E}$$
$$A_V\CONG\FRAC{2200}{(5,99+560)}$$
$$A_V\CONG-3,89$$
MÓDULO 2
re
são baixos). Para isso, utilizam-se os transistores de efeito de campo de junção (JFET) ou os de efeito de campo de óxido metálico
(MOSFET).
No JFET, a condução ocorre pela passagem de portadores de carga ou elétrons (nos dispositivos com canal n) ou de lacunas (naqueles com
canal p) da fonte (source - S) para o dreno (drain – D). Essa passagem ocorre através da porta (gate – G).
DRENO
A ligação da fonte
VGG
entre a porta e a fonte garante um potencial mais negativo na porta. Com isso, a fonte fica com a polarização reversa, circulando apenas
uma corrente de fuga, o que garante uma alta impedância entre a porta e a fonte.
VGG
Assim, quando a tensão na porta é suficientemente negativa, o canal se fecha e o JFET fica cortado
( VGS ( Off ) )
CURVA CARACTERÍSTICA
Na curva característica do JFET para um valor constante de
VGS
, o transistor age como um dispositivo resistivo linear, mantendo a corrente de dreno aproximadamente constante até a região de ruptura:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Curva característica de um JFET.
IDSS
. Ela é a corrente máxima de dreno que o JFET é capaz de produzir. Sua região de saturação situa-se no intervalo no qual a tensão
VDS
VGS ( off ) = − 4V
).
CURVA DE TRANSCONDUTÂNCIA
A curva de transcondutância de um JFET relaciona a corrente de saída
( ID )
( VGS )
:
Imagem: Raphael de Souza dos Santos
Curva de transcondutância de um JFET.
POLARIZAÇÃO
A polarização de um transistor JFET é similar à de um TBJ. Para um transistor do tipo funcionar corretamente, deve-se polarizar
reversamente a junção entre a porta e a fonte
( VGS )
.
O circuito a seguir mostra um JFET polarizado. Resistores limitadores de tensão e de corrente são utilizados para a polarização do transistor.
VGS
RS
VRS
no resistor da fonte. Aplicando-se a lei das tensões na porta, na fonte e na junção reversa, verifica-se o seguinte:
A junção de porta-fonte
( VGS )
IG
constitui uma pequena corrente de fuga muito próximo de zero. Desse modo, pela lei de Ohm, vê-se que:
VRG = IG . RG ≅ 0
Assim:
VRG = VRS + VGS
0 = VRS + VGS
VRS = − VGS = RS . IS
Pela lei dos nós, a corrente na fonte é a soma das correntes de dreno e de porta.
Então:
IS = ID + IG
IS ≅ ID
VDD = ID . ( RD + RS ) + VDS
( RS )
O ponto de operação
(Q)
( RS )
. O valor ideal da resistência será um ponto de operação que esteja na região central da curva:
A resistência
RS
Esse valor de R
VGS
VGSQ
IDQ = IDSS ( 1 − )2
VGS ( OFF )
RD = RD / / RL
De maneira similar ao ganho do TBJ, que é definido como β, o JFET apresenta um ganho tido como
gm
ID
GM =
VGS
A V = − R D . GM
RS1
RD
AV = −
1
RS1 +
GM
⇋ Utilize a rolagem horizontal
A diferença essencial dele para o JFET é que o terminal porta é isolado eletricamente do canal.
Essa camada permite um isolamento maior da porta e garante ao transistor uma impedância de entrada ainda mais alta. Com isso, a corrente
de porta é muito pequena para qualquer tensão, seja ela positiva ou negativa.
Dreno
Fonte
Porta
Substrato
SUBSTRATO
É o corpo que dá a sustentação, mas que também contribui com portadores de carga.
Imagem: Shutterstock.com
Geralmente, o substrato é conectado à fonte internamente ao dispositivo, não sendo acessível pelo usuário. Em outras configurações, ele
pode ser utilizado para controlar a corrente de dreno.
Os elétrons livres fluem da fonte para o dreno através do material tipo n. A região p, que é chamada de substrato, pode criar um
estreitamento para o fluxo de elétrons entre a fonte e o dreno. A camada de óxido metálico, por sua vez, impede a passagem da corrente da
porta para o material n, funcionando como um isolante.
O MOSFET em modo depleção possui uma tensão de porta negativa. Quando uma tensão é aplicada entre o dreno e a fonte, os elétrons
começam a fluir pelo material n. Da mesma maneira que ocorre com o JFET, a tensão na porta controla a abertura do canal e,
consequentemente, a passagem da corrente por ele.
Imagem: Shutterstock.com
Quanto mais negativa a tensão, menor é a corrente de dreno. Quando ela é suficientemente negativa, a camada de depleção bloqueia
completamente o canal e impede a passagem da corrente elétrica. Dessa maneira, com o
VGS
Como o terminal da porta é eletricamente isolado do canal, é possível aplicar uma tensão positiva nela. Essa tensão positiva na porta
aumenta o número de elétrons que passam pelo canal. Quanto maior essa tensão, maior é a corrente no dreno, funcionando, assim, de
maneira diferente do JFET.
MOSFET DE MODO CRESCIMENTO OU INTENSIFICAÇÃO
O MOSFET de modo crescimento ou intensificação é uma modificação do MOSFET de modo depleção:
Na figura acima, é possível ver a representação do MOSFET modo intensificação. Nele, o substrato se estende até a camada de óxido.
Quando a tensão da porta é zero, a alimentação entre o dreno e a fonte força a passagem de elétrons da fonte para o dreno, mas, como o
substrato (material tipo p) tem poucos elétrons, a tensão na porta é nula e o MOSFET fica desligado.
Dessa maneira, o funcionamento é completamente diferente dos transistores tipo JFET ou MOSFET depleção. Quando o terminal da porta é
submetido a um potencial positivo, ele atrai elétrons na região p.
Quando a tensão é suficientemente alta, todas os buracos do material tipo p são completamente preenchidos por elétrons e uma corrente
começa a fluir entre a fonte e o dreno. À medida que isso acontece, uma corrente de boa intensidade flui entre ambos.
( VGS )
( VGS ( th ) )
. Quando a tensão
VGS
DICA
Normalmente, a tensão limiar, dependendo do transistor, varia entre 1V até mais de 5V.
TENSÃO LIMITE DE OPERAÇÃO
Os MOSFET apresentam uma camada isolante que impede a passagem da corrente para a porta tanto para as tensões positivas quanto para
as negativas. Essa camada permite o controle da corrente de dreno no transistor.
ATENÇÃO
MODOS DE OPERAÇÃO
A operação do MOSFET pode ser resumida em três diferentes modos que variam de acordo com a tensão aplicada sobre seus terminais.
SAIBA MAIS
( VGS )
( VGS ( th ) )
. Com isso, o transistor permanece desligado e quase não circula corrente entre o dreno e a fonte. O transistor, desse modo, funciona como
uma chave desligada.
( VGS )
( VGS ( th ) )
( VDS )
( VGS )
e a limiar
( VGS ( th ) )
Assim:
Nessa situação, o transistor é ligado e uma corrente flui entre o dreno e a fonte. O MOSFET opera na região linear, sendo controlado pela
corrente na porta
( VG )
.
D3. REGIÃO DE SATURAÇÃO
( VGS )
( VGS ( th ) )
( VDS )
( VGS )
e a limiar
( VGS ( th ) )
Desse modo:
Nessa situação, o transistor fica ligado: um fluxo contínuo e intenso de corrente é criado entre o dreno e a fonte. Sendo a tensão de dreno
maior que a da porta, essa parte do canal é desligada. A corrente no dreno é relativamente independente da tensão dele, sendo controlada
apenas pela tensão na porta.
SAIBA MAIS
Entre as maiores aplicações dos circuitos do tipo MOSFET em sistemas digitais, estão suas operações nas regiões de corte e linear. De
maneira oposta, verifica-se que, em sistemas analógicos, suas maiores aplicações ocorrem na região de saturação.
MÃO NA MASSA
$$V_{CC} = 16V$$
$$R_{D} = 2KΩ$$
$$V_{GS(OFF)} = -8V$$
$$I_{DSS} = 10MA$$
A) $$I_{DQ} = 10,0mA$$
B) $$I_{DQ} = 5,625mA$$
C) $$I_{DQ} = 1,0mA$$
D) $$I_{DQ} = 8,0mA$$
E) $$I_{DQ} = 18,0mA$$
PARA O CIRCUITO DA FIGURA A SEGUIR, MEDIU-SE UMA CORRENTE DE DRENO $$(I_{DQ} = 2,6MA)$$.
DETERMINE A TENSÃO ENTRE DRENO E FONTE $$(V_{DS})$$. CONSIDERE ESTES DADOS:
$$V_{DD} = 20V$$
$$R_D = 3,3KΩ$$
$$R_S = 1KΩ$$
$$R_G = 1MΩ$$
A) $$V_{DS} = 0V$$
B) $$V_{DS} = 20V$$
C) $$V_{DS} = 2,6V$$
D) $$V_{DS} = 8,82V$$
E) $$V_{DS} = 17,4V$$
$$R_{D} = 2,4KΩ$$
$$R_{S} = 1,5KΩ$$
$$R_{1} = 2,1MΩ$$
$$R_{2} = 270KΩ$$
$$C_{1} = 5ΜF$$
$$C_{2} = 20ΜF$$
$$C_{O} = 10ΜF$$
A) $$V_G = 1,82V$$ e $$I_{R1} = 6,75µA$$
PARA O CIRCUITO PORTA COMUM DA FIGURA A SEGUIR, COM PONTOS DE OPERAÇÃO EM $$V_{GSQ}
=-2,6V$$ E $$I_{DQ} = 3,8MA$$, DETERMINE A TENSÃO NO DRENO $$(V_D)$$. CONSIDERE ESTES DADOS:
$$V_{CC} = 12V$$
$$R_{D} = 1,5KΩ$$
$$R_{S} = 680Ω$$
A) $$V_D = 0V$$
B) $$V_D = -2,6V$$
C) $$V_D = 2,6V$$
D) $$V_D = -6,3V$$
E) $$V_D = 6,3V$$
$$V_{CC} = 30V$$
$$V_{DD} = 2V$$
$$V_{GSQ} = -8V$$
$$I_{DQ} = 10MA$$
$$R_{D} = 2KΩ$$
$$R_{G} = 1MΩ$$
A) $$V_{DS} = 0V$$
B) $$V_{DS} = -10V$$
C) $$V_{DS} = 10V$$
D) $$V_{DS} = -30V$$
E) $$V_{DS} = 30V$$
$$R_{D} = 3,3KΩ$$
$$R_{S} = 1KΩ$$
$$R_{G} = 1MΩ$$
A) $$V_{GS} = 8V$$
B) $$V_{GS} = -8V$$
C) $$V_{GS} = -4V$$
D) $$V_{GS} = 0V$$
E) $$V_{GS} = 4V$$
GABARITO
Considerando o circuito da figura a seguir, determine a tensão e a corrente do ponto quiescente (ponto de operação). Considere
estes dados:
$$V_{DD} = 2V$$
$$V_{CC} = 16V$$
$$R_{D} = 2kΩ$$
$$V_{GS(off)} = -8V$$
$$I_{DSS} = 10mA$$
A alternativa "B " está correta.
Para o circuito da figura a seguir, mediu-se uma corrente de dreno $$(I_{DQ} = 2,6mA)$$. Determine a tensão entre dreno e fonte
$$(V_{DS})$$. Considere estes dados:
$$V_{DD} = 20V$$
$$R_D = 3,3kΩ$$
$$R_S = 1kΩ$$
$$R_G = 1MΩ$$
A determinação da corrente entre o dreno e a fonte é obtida por causa da lei das tensões:
$$V_{DD}-V_{RD}-V_{DS}-V_{RS}=0$$
$$V_{DS}=V_{DD}-V_{RD}-V_{RS}$$
$$V_{DS}=20-8,58-2,6$$
$$V_{DS}=8,82V$$
Determine a tensão no gate $$(V_G)$$ e a corrente na resistência $$R_1$$ para o circuito da figura a seguir. Considere estes dados:
$$V_{CC} = 16V$$
$$R_{D} = 2,4kΩ$$
$$R_{S} = 1,5kΩ$$
$$R_{1} = 2,1MΩ$$
$$R_{2} = 270kΩ$$
$$C_{1} = 5µF$$
$$C_{2} = 20µF$$
$$C_{O} = 10µF$$
A alternativa "A " está correta.
$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$
$$I_{R1}\CONG I_{R2}$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$
$$R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=V_{CC}$$
$$(R_1+R_2).I_{R1}=V_{CC}$$
$$(2,1M+270K).I_{R1}=16$$
$$I_{R1}=\FRAC{16}{2370K}=6,75\MU A$$
$$V_G=R_2.I_{R1}$$
$$V_G=1,82V$$
Para o circuito porta comum da figura a seguir, com pontos de operação em $$V_{GSQ} =-2,6V$$ e $$I_{DQ} = 3,8mA$$, determine a
tensão no dreno $$(V_D)$$. Considere estes dados:
$$V_{CC} = 12V$$
$$R_{D} = 1,5kΩ$$
$$R_{S} = 680Ω$$
A alternativa "E " está correta.
$$V_{CC}-V_{RD}-V_D=0$$
$$V_D=V_{CC}-R_D.I_D$$
$$V_D=12-1,5K \CDOT 3,8M$$
$$V_D=6,3V$$
Determine a tensão entre o dreno e a fonte do transistor a seguir. Saiba que os parâmetros do circuito são:
$$V_{CC} = 30V$$
$$V_{DD} = 2V$$
$$V_{GSQ} = -8V$$
$$I_{DQ} = 10mA$$
$$R_{D} = 2kΩ$$
$$R_{G} = 1MΩ$$
A alternativa "C " está correta.
Pela lei das tensões e considerando a corrente de polarização do transistor, vemos que:
$$V_{DD}-V_{RD}-V_{DS}=0$$
$$V_{DS}=V_{DD}-R_D.I_D$$
$$V_D=30-2K \CDOT 10M$$
$$V_D=10V$$
Considerando o circuito da figura a seguir, determine a tensão entre a porta e a fonte $$(V_{GS})$$. Os parâmetros do circuito são:
$$V_{DD} = 20V$$
$$R_{D} = 3,3kΩ$$
$$R_{S} = 1kΩ$$
$$R_{G} = 1MΩ$$
A alternativa "C " está correta.
Como a corrente do portão é muito pequena em comparação com a do ponto de operação, pode-se considerar a queda no resistor do portão
desprezível.
$$V_{RG}-V_{GS}-V_{RS}=0$$
$$R_G.I_G-V_{GS}-R_S.I_S=0$$
$$R_G.0-V_{GS}-R_S.I_S=0$$
$$-V_{GS}-R_S.I_S=0$$
$$V_{GS}=-R_S.I_S$$
$$V_{GS}=-4V$$
GABARITO
TEORIA NA PRÁTICA
VGS = − IDSS . R
VGS ( −4)
R= − =−
IDSS 20M
R = 200Ω
VGS
e pelo cálculo do valor de
ID
VGS = − ID . R
VGS ( −1,6)
ID = − =−
R 200
ID = 8MA
B) $$V_G = -1,5V$$
C) $$V_G = 18V$$
D) $$V_G = 0V$$
E) $$V_G = -3V$$
$$R_{D} = 1,5KΩ$$
$$R_{S} = 680Ω$$
A) $$V_D = 2,6V$$
B) $$V_D = -2,6V$$
C) $$V_D = 0V$$
D) $$V_D = 4,08V$$
E) $$V_D = -4,08V$$
GABARITO
A utilização da lei das tensões no divisor de tensão do portão (gate) permite a determinação da corrente que percorre os resistores do divisor:
$$V_{CC}-V_{R1}-V_{R2}=0$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R2}=0$$
$$I_{R1}\CONG I_{R2}$$
$$V_{CC}-R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=0$$
$$R_1.I_{R1}-R_2.I_{R1}=V_{CC}$$
$$(R_1+R_2).I_{R1}=V_{CC}$$
$$(110M+10M).I_{R1}=18$$
$$I_{R1}=\FRAC{18}{120M}=0,15\MU A$$
$$V_G=V_{R2}=R_2.I_{R1}$$
$$V_G=V_{R2}=1,5V$$
Para o circuito porta comum da figura a seguir, considere a corrente do ponto de operação $$I_{DQ} = 6mA$$ e os seguintes dados:
$$V_{CC} = 12V$$
$$R_{D} = 1,5kΩ$$
$$R_{S} = 680Ω$$
Para o circuito da figura, deve-se estabelecer uma corrente de operação – nesse caso, de 6mA. Como a porta está aterrada, sua tensão é
nula.
Com essa corrente, é possível determinar a tensão na junção porta-fonte, por causa da lei das tensões:
$$V_G-V_{GS}-V_{RS}=0$$
$$V_{GS}=V_G-V_{RS}$$
$$V_{GS}=0-V_{RS}$$
$$V_{GS}=-R_{S.}I_{DQ}$$
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao longo dos dois módulos deste texto, descrevemos os transistores e explicamos como eles funcionam. Apresentamos, para isso, os
circuitos com transistores bipolares de junção (TBJs). Também abordamos a importância dos TBJs como amplificadores de pequenos sinais e
destacamos sua determinação do ganho.
Estudamos as configurações mais comuns e os circuitos mais utilizados com transistores bipolares. Com isso, discutimos detalhadamente a
elaboração e a importância da curva de polarização. Além disso, descrevemos o funcionamento deles como chaves eletrônicas.
Em seguida, analisamos os transistores de efeito de campo (FET) e os de campo de óxido metálico (MOSFET), verificando ainda o
funcionamento dos FET como amplificadores e chaves eletrônicas. Por fim, discutimos as principais aplicações e operações dos MOSFET,
dando especial atenção a dois modos desse campo: depleção e intensificação.
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education, 2013.
CATHEY, J. J. Dispositivos e circuitos eletrônicos. 1. ed. São Paulo: Makron Books, 1994.
CONTEUDISTA
Raphael de Souza dos Santos
CURRÍCULO LATTES