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PSI 3211 - Circuitos Elétricos I

Profa. Elisabete Galeazzo


Aula 25 – 28/06/2023

TÓPICOS DA AULA: Última aula da disciplina!

. EXERCÍCIOS DE CIRCUITOS DE 1a ORDEM COM


AMPLIFICADORES OPERACIONAIS

. TESTE 6
Parênteses: abrir pela VPN-USP

Aos interessados, sugiro a leitura


desse artigo para após a prova.
Para resolvermos os exercícios a seguir, relembrar:
Modelo equivalente do amplificador operacional

O amp.Op. é
substituído
por o
modelo
𝑣𝑖𝑑 = 𝒗𝒆 = 𝑣+ − 𝑣− indicado no
tracejado,
para auxiliar
𝒗𝒐 = 𝐴 𝑣+ − 𝑣− na obtenção
da
resistência
equivalente.
Determine a expressão de vc (t) do circuito
6) P3_2017 (ex.3)
abaixo:
Solução vc(t) deve ser do tipo:

−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴 𝑒 𝜏 + 𝑣𝒑𝐶 𝑡

e1

3mA 20V

4k

e1
Para t  , 𝑣𝐶 𝑡 = ∞ = 𝑐𝑡𝑒; 𝑖𝐶 𝑡 = ∞ = 0
 Capacitor comporta-se como um aberto.
𝑒1 −20 𝑒1 −𝑣𝑐 20V
A.N. nó e1 : + =0 vc
4𝑘 3𝑘

Como e1 = 0 V  𝒗𝒑𝑪 𝒕 = −𝟏𝟓 𝑽


𝒗𝒑𝑪 𝒕 = −𝟏𝟓 𝑽
e1
Cálculo da cte de tempo :

 = RTh C; sendo C = 50 F 20V

Temos que identificar a RTh vista pelo


capacitor.
Ao substituir o Amp.Op. pelo seu modelo equivalente e ao inativar as fontes
independentes, temos:

Vamos chamar: vp – vn = ve e assumimos


que Ro = 0 (amp. op. Ideal)
−𝑣𝑒 −𝑣𝑒−𝐺.𝑣𝑒
A.N. no e1: + =0
4𝑘 3𝑘

→ 𝑣𝑒 = 0

2ª LK: - G.ve – 4k.iaux + vaux = 0

 RTh = 4 k

 = 4 k . 50 F = 0,2 s
−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒  + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0 → 𝑨 = 15;
−𝑡 −𝒕
= 𝐴𝑒 0,2 − 15 (𝑉, 𝑠) 𝒗𝑪 𝒕 = 𝟏𝟓 𝒆 𝟎,𝟐 − 𝟏𝟓 (𝑽, 𝒔)
2ª maneira de obter a constante de tempo do exercício da P3_2017 (ex.6)

 Determinar a equação diferencial de 1ª ordem deste circuito!


R2
1ª LK no nó e1:
R1 e1 R3
e3 𝑒1 − 20 𝑒1 − 𝑒2
e2 + =0
20V 𝑅1 𝑅2

𝑅2
𝑒1 = 0 → 𝑒2 = − . 20
𝑅1
1ª LK no nó e3 ( sendo 𝒆𝟑 = 𝒗𝑪 ):

𝑣𝐶 − 𝑒2 𝑣𝐶 𝑑𝑣𝐶 𝑒2
+ 𝑖𝐶 = 0 → +𝐶 =
𝑅3 𝑅3 𝑑𝑡 𝑅3

𝑑𝑣𝑐 1 𝑅2 . 20
𝐶 + 𝑣 =−
𝑑𝑡 𝑅3 𝐶 𝑅1 𝑅3

𝒅𝒗𝑪 𝟏 𝑹𝟐
+ 𝒗𝒄 = − 𝟐𝟎
𝒅𝒕 𝑹𝟑 𝑪 𝑪. 𝑹𝟏 𝑹𝟑
7) P3_2016 (ex.8) Determine a expressão de v(t) do circuito abaixo para t  0 com
amp. op. ideal. Considere que quando a chave fecha, o capacitor
está descarregado.

Trata-se de circuito de 1ª ordem, cuja resposta


v- completa tem as seguintes parcelas:
v+ v(t) −𝑡
𝒗 𝒕 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝 𝑡 ;

Análise da resposta v ( t ) :


Análise da condição inicial quando a O capacitor está carregado  comporta-se
chave fecha ( v (t = 0) ): como um aberto.
→ 𝑣𝐶 𝑡 → ∞ = −2 𝑉
𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0  𝒗+ 𝒕 = 𝟎 = 0 A.N. no nó da entrada inversora:
𝒗− (𝒗− − 𝒗)
+ =0
A.N. no nó da entrada inversora: 10𝑘 40𝑘
𝒗− 𝒕 = 𝟎 − 𝒗 𝒕 = 𝟎 𝒗− 𝒕 = 𝟎
+ =0 −2 −2 − 𝒗
40𝑘 10𝑘 → + = 0 → 𝒗 = −10 𝑉
10𝑘 40𝑘
→𝒗 𝒕=𝟎 =𝟎V 𝒗 𝒕 → ∞ = −𝟏𝟎 𝑽 = 𝒗𝒑 𝒕
Trata-se de circuito de 1ª ordem, cuja resposta
completa tem as seguintes parcelas:

−𝒕
𝒗 𝒕 = 𝑨𝑒 𝝉 + 𝑣𝑝 𝑡 ;

𝐶. 𝑖. ∶ 𝑣 𝑡 = 0 = 0

Resposta particular: 𝒗𝒑 𝒕 = −𝟏𝟎 𝑽

Logo: 𝑣 𝑡 = 0 = 𝑨 − 10 ⇒ 𝑨 = 10
Determinação da constante de tempo:

𝝉 = 𝑹𝑻𝒉 𝑪

Sendo a RTh vista pelos terminais do capacitor, inativando os geradores de tensão indep.
 RTh = 160 k, sendo o amp. op. ideal: Ri =  e vp - vn=0.
 𝝉 = 160. 103 . 10. 10−9 = 1,6. 10−3 𝑠 = 𝟏, 𝟔 𝒎𝒔

A resposta completa v(t) será então:


−𝒕
𝒗 𝒕 = 𝟏𝟎 𝒆 𝟏,𝟔 − 𝟏𝟎 𝑽, 𝒎𝒔
10) P3_2015 (ex.2) Determine a expressão de vs(t) do circuito abaixo com amp.op ideal
para t > 0 em (V, s). Sabe-se que em vc(0-) = - 1V e que a tensão de
saída em regime permanente senoidal é vsp(t) = cos(2t), (V,s).

e1
Solução:
Já sabemos que vsp (t  ) = cos ( 2t ), (V,s)
−𝑡
E que: 𝑣𝑠 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑠𝑝 𝑡

Sabe-se também que:


𝑒1 − 𝑣𝑠 = 𝑣𝑐 → 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑒1 = 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜:

𝑣𝐶 = −𝑣𝑠 , 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚: 𝑣𝐶𝑝 𝑡 = −𝑐𝑜𝑠 2𝑡

−𝑡
𝐶𝑜𝑚𝑜: 𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝐶𝑝 𝑡 ; aplicando-se a c.i. para determinar “A”, temos que:

𝑣𝐶 𝑡 = 0 = −1 = 𝐴 − cos 0 → 𝐴 = 0
E se desejássemos
Calcular a cte de tempo
𝒗𝒔 𝒕 = −𝒗𝑪 𝒕 = 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝒕 deste circuito, como
faríamos?
Uma possibilidade seria:

 Determinar a equação diferencial de 1ª ordem deste circuito!

1ª LK no nó e1:

R1 e1
𝑒1 − 𝑒𝑠 𝑒1 − 𝑣𝑠
R2 + + 𝑖𝐶 = 0
𝑅1 𝑅2

𝑑𝑣𝐶
Como: 𝑒1 = 0; 𝑣𝑠 𝑡 = −𝑣𝐶 𝑡 𝑒 𝑖𝐶 = 𝐶 𝑑𝑡

𝑑𝑣𝑠 (𝑡) 1 𝑒𝑠 (𝑡)


𝐶 + 𝑣𝑠 (𝑡) = −
𝑑𝑡 𝑅2 𝑅1

𝑑𝑣𝑠 𝑡 1 𝑒𝑠 𝑡
+ 𝑣𝑠 𝑡 = −
𝑑𝑡 𝑅2 𝐶 𝐶. 𝑅1
2ª maneira de obter a constante de tempo do exercício da P3_2015 (ex.10)

Cálculo da constante de tempo 

 = RTh C

Temos que identificar a RTh vista pelo


capacitor.

Substituindo o Amp.Op. pelo seu modelo equivalente


e inativando as fontes independentes, temos:
R1 = 2
R2 = 1 𝑣𝑎𝑢𝑥 = −𝑣𝑒 − 𝐺𝑣𝑒
𝑣𝑎𝑢𝑥
𝑣𝑒 = −
1+𝐺
A.N. nó 1:
𝑣𝑎𝑢𝑥 𝑣𝑎𝑢𝑥
+ − 𝑖𝑎𝑢𝑥 = 0
𝑅1 1 + 𝐺 𝑅2
Já que o Amp. Op. é ideal: 𝑣𝑎𝑢𝑥 1
=
𝑖𝑎𝑢𝑥 1 1
Ri = ; Ro = 0 ; 𝜏 = 𝑅2 𝐶 𝑅1 1 + 𝐺
+𝑅
2
E supondo: vp - vn = ve 𝑣𝑎𝑢𝑥
𝜏 = 0,5 𝑠 lim = 𝑅2
𝐺→∞ 𝑖𝑎𝑢𝑥
8) Lista 06 (Ex.4) a) Determine a tensão no capacitor do circuito abaixo para t  0.
* Considere que o capacitor esteja inicialmente descarregado.

Os exercícios a seguir não foram dados em aula.


Análise do circuito na eminência da chave fechar:
t = 0- o capacitor estava descarregado, logo
 𝑠𝑒 𝑣𝐶 𝑡 = 0− = 0
𝒅𝒗
 então 𝒗𝑪 𝒕 = 𝟎+ = 𝟎 𝒊𝑪 = 𝑪 𝒅𝒕

Análise do circuito em t = 0 s e para 𝒕 → ∞ :


 Para 𝑡 = 0 𝑠, o capacitor comporta-se como um curto-circuito;
A corrente que fluirá sobre o capacitor em t = 0 s dependerá dos outros elementos do
circuito:
𝑬
 𝒊 𝒕=𝟎 =𝑹;

 𝑡 → ∞ o capacitor estará totalmente carregado, 𝒗𝒄 𝒕 → ∞ = 𝑬, e 𝒊 𝒕 → ∞ = 𝟎 ;


 Ou seja, para 𝑡 → ∞, a tensão no capacitor será constante e o mesmo irá se
comportar como um aberto.
Sabendo-se que:

𝐸 𝑣𝐶 𝑡 = 0+ = 0 𝑣𝑐 𝑡 → ∞ = 𝐸
𝑖 = 𝑖𝐶 𝑡 = 0 = 𝑅 𝑖𝐶 𝑡 → ∞ = 0
e:  = R.C
Resposta completa de iC(t): Resposta completa de vc(t):

−𝑡 −𝑡
𝑖𝐶 𝑡 = 𝐴 𝑒  + 𝑖𝑝 𝑡 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´ 𝑒  + 𝑣𝑝 𝑡

−𝑡 −𝑡
𝑖𝐶 𝑡 = 𝑨 𝑒 𝑅𝐶 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´ 𝑒 𝑅𝐶 +𝐸

𝐸
𝑖𝐶 𝑡 = 0 = 𝑨 = 𝑣𝑐 𝑡 = 0 = 𝐴´ + 𝐸 = 0 → 𝑨´ = −𝐸
𝑅

𝑬 −𝒕 −𝒕
𝒊𝑪 𝒕 = 𝒆 𝑹𝑪 𝒗𝑪 𝒕 = 𝑬 𝟏 − 𝒆 𝑹𝑪
𝑹

Nota: a tensão vC(t) também poderia ter sido obtida através da integral da corrente...
9) Lista 06 (Ex.6) a) Para o circuito, sabe-se que não há energia armazenada no
capacitor em t = 0, e que vg(t) é a forma de onda fornecida.
Pede-se determinar vc(t) e ic(t) gráfica e analiticamente para:

i) t < 0, ii) 0 < t < 0,04 s e iii) t > 0,04 s.

ii) Em t = 0 s:
o circuito recebe instantaneamente uma
tensão constante de 100 V.
i) t < 0 s:
O circuito está desenergizado, e o 𝑑𝑣𝐶
Como 𝑖𝐶 𝑡 = 𝐶  𝒗𝑪 𝒕 = 𝟎 = 𝟎
capacitor não tem carga armazenada. 𝑑𝑡

t = 0 s, capacitor comporta-se como um curto.


𝑣𝐶 𝑡 < 0 = 0;
Se Vg (t ) = 100, o capacitor ficará
𝑖𝐶 𝑡 < 0 = 0 totalmente carregado
 comporta-se como aberto: iC (t ) = 0 A.
40𝑘
 𝑣𝑐 𝑡 → ∞ = 𝑉𝑅40𝑘 = 40+10 𝑘 100 = 80 𝑉
Continuando a análise da tensão no capacitor entre 0 e t  
para obtenção da resposta completa vC(t):
𝑣𝐶 𝑡 = 0 = 0 𝑣𝑝𝐶 (𝑡) = 80 𝑉 𝜏 = 𝑅𝑒𝑞 𝐶
Qual é a resistência vista pelo capacitor? Ou qual é a RTh entre os terminais do capacitor?

𝑹𝒆𝒒 = 𝑅𝑇ℎ = 10 𝑘; 𝝉 = 104 . 8. 10−6 = 0,08 𝑠

Resposta completa de vc(t), entre 0 e t  :


−𝑡 −𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 → 𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴𝑒 0,08 + 80

c.i  0 = 𝐴 + 80 → 𝐴 = −80 𝑉
−𝑡
𝑣𝐶 𝑡 = 80 1 − 𝑒 0,08 (V,s)
−𝑡
Dado que vC(t) para t  0 s obedece: 𝑣𝐶 𝑡 = 80 1 − 𝑒 0,08 (V,s)

Porém, lembrando que em t = 0,04 s a tensão do gerador é desligada,


−𝟎,𝟎𝟒
temos que 𝒗𝒄 𝟎, 𝟎𝟒 = 80 1 − 𝑒 0,08 = 𝟑𝟏, 𝟒𝟖 𝑽

iii) t > 0,04 s a tensão da fonte vg(t) = 0 V  circuito “livre”

temos uma nova resposta particular: 𝒗𝑪 𝒕 → ∞ = 𝟎 𝑽

−(𝑡−0,04) −(𝑡−0,04)
𝑣𝐶 𝑡 = 𝐴´𝑒 𝜏 + 𝑣𝑝𝐶 𝑡 → 𝑣𝐶 𝑡 = 𝑨´𝑒 0,08

−(𝒕−𝟎,𝟎𝟒)
Para t = 0,04 s, 𝑣𝑐 0,04 = 𝑨´ = 31,48 𝑉  𝒗𝑪 𝒕 = 𝟑𝟏, 𝟒𝟖 𝒆 𝟎,𝟎𝟖 (𝑽, 𝒔)

𝑑𝑣𝐶 − 𝑡−0,04
−4
𝑖𝑐 𝑡 = 𝐶 = −31,48. 10 𝑒 0,08 𝐴, 𝑠
𝑑𝑡
− 𝒕−𝟎,𝟎𝟒
𝒊𝒄 𝒕 = −𝟑, 𝟏𝟒𝟖 𝒆 𝟎,𝟎𝟖 𝒎𝑨, 𝒔

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