Você está na página 1de 107

OBJECTIVOS

I. Relacionar a estrutura atómica dos metais com a


existência e facilidade de deslocamento dos
electrões livres;
II. Relacionar o estabelecimento de d.d.p com o
movimento ordenado de electrões livres;
III. Definir corrente eléctrica;
Materiais Condutores
Condutores eléctricos: são materiais
que permitem com facilidade o
movimento ordenado dos electrões.
Porque possuem no seu interior electrões
livres ou seja electrões que não estão
ligados a nenhum átomo.

Ex.: Cobre, Prata, Níquel, Ouro, Alumínio,


Zinco, Latão, etc.
Materiais Isoladores

Isoladores eléctricos: são matérias que não


permitem com facilidade o movimento ordenado dos
electrões. Porque os electrões de valência estão
fortemente ligados ou presos ao átomo.

Ex.: Vidro, Borracha, Plástico, Óleo, Madeira, etc …


Corrente Eléctrica
Definição: É o movimento ordenado
(orientado) de cargas eléctricas numa determinada
direcção e sentido.
Obs.: Para existir corrente eléctrica é
necessário que se estabeleça uma d.d.p ou tensão
eléctrica entre dois pontos de um material condutor
num circuito eléctrico.
Tensão Eléctrica ou d.d.p
Definição: É a pressão exercida sobre os
electrões livres para que estes se movimentem
ordenadamente no interior de um condutor.

O aparelho responsável pelo estabelecimento de


d.d.p ou tensão eléctrica num circuito eléctrico chama-
se Gerador.
OBJECTIVOS
I. Identificar os diferentes tipos de corrente eléctrica;
II. Identificar os efeitos da corrente;
III. Entender a razão de dois sentidos da corrente elec;
IV. Definir Intensidade de corrente eléctrica.
Tipos de Correntes
Existem dois tipos de corrente eléctrica:

I. Corrente Contínua;

II. Corrente Alternada.


Tipos de Correntes
Corrente Contínua (CC ou DC): é por
definição, uma corrente com um só sentido
(unidirecional) e de valor constante ao longo do
tempo.

Este tipo de corrente é produzida por pilhas,


baterias , painéis fotovoltaicos, dínamos…
Tipos de Correntes
Corrente Alternada (CA ou AC): é por
definição, uma corrente bidirecional que,
periodicamente, repete os mesmos valores.

É produzida por um aparelho chamado


alternador.
Sentido da Corrente
Já vimos que, ao ligarmos dois corpos com
potencias diferentes, se processa um movimento de
cargas eléctricas de um corpo para outro até ficarem
com o mesmo potencial eléctrico.

A questão que se põe, no entanto, consiste


em saber qual é o sentido do movimento das
cargas: de A para B ou de B para A?
Sentido da Corrente
Como são os electrões que se deslocam e não
os protões, deste modo, verifica-se que há
movimento de electrões do corpo B para o corpo A,
até que ambos fiquem com a mesma carga.
Sentido da Corrente
Num circuito podemos considerar dois sentidos para
a corrente eléctrica:
1) Sentido Real
2) Sentido Convencional

 Sentido Real da corrente Eléctrica: é o sentido do


movimento de electrões que circulam pelo condutor do
pólo negativo (-) para o pólo positivo (+) .

 Sentido Convencional da corrente eléctrica: é o sentido


contrário ao sentido real, isto é, do maior potencial (+)
para o menor (-) .
Sentido da Corrente

Por comodidade o sentido utilizado na


resolução dos exercícios é o sentido convencional.
Efeitos da corrente
A passagem da corrente eléctrica num circuito
produz efeitos diversificados. Os principais destes
efeitos são:

 Efeito calorífico;
 Efeito luminoso;

 Efeito magnético;

 Efeito químico;

 Efeito mecânico.
Intensidade da Corrente Eléctrica

A quantidade de electrões em movimento


ordenado varia de circuito para circuito, situação
para situação, havendo por isso a necessidade de
medir a corrente de electrões.
Intensidade da Corrente Eléctrica

A intensidade da corrente eléctrica é


definida como: a quantidade de electricidade
Q (cargas eléctricas ) que atravessa a secção
de um condutor em cada unidade de tempo t.
Intensidade da Corrente Eléctrica
expressão matemática :

𝑸
𝑰=
𝒕
Com: I- intensidade de corrente (amperes– A)
Q- quantidade de electricidade (coulombs-
C)
t- tempo (segundos- s)
Intensidade da Corrente Eléctrica
Para expressarmos o valor da
corrente que circula por um condutor
utilizam-se frequentemente Submúltiplos e
Múltiplos do ampere:
NOME DA UNIDADE SIMBOLO E CONVERSÃO

miliampere 1 mA = 0,001 A ou 𝟏𝟎−𝟑 A

microampere 1 µA = 0,000 001 A ou 𝟏𝟎−𝟔 A

quiloampere 1kA = 100 A ou 𝟏𝟎𝟑 𝐀

megampere 1 MA = 1 000 000 A ou 𝟏𝟎𝟔 A


MUITO OBRIGADO A TODOS!

BOA CONTINUAÇÃO
OBJECTIVOS
I. Distinguir os conceitos de resistência e
resistividade;
II. Definir as unidades de resistência e de
condutância do S.I.;
III. Verificar a influência de do co
Resistência eléctrica

Definição: É a oposição que os materiais


(condutores) apresentam a passagem da
corrente eléctrica.
Representado por letra: R
Unidade no S.I é: Ohm; Símbolo - Ω
Condutância eléctrica

Definição: É a facilidade que os materiais


apresentam a passagem da corrente eléctrica.
É o inverso da resistência eléctrica.

Representado por letra: G


Unidade no S.I é: siemens; Símbolo – S

𝟏
𝐆=
𝐑
Resistividade eléctrica

Definição: é uma propriedade que define o


quanto um material opõe-se à passagem de corrente
eléctrica.
É uma grandeza que depende única e
exclusivamente das características intrínsecas do
material, isto é, da sua estrutura atómica e molecular

Representado por letra grega: ρ (ró)


Unidade no S.I é: Ω.𝑚𝑚2 /m;
Resistividade eléctrica
Resistência eléctrica

Cálculo da resistência eléctrica de um condutor metálico


é dado pela expressão matemática:
l
𝑹=ρ
𝒔
com:
R – resistência eléctrica (em - Ω)
ρ – resistividade eléctrica (em - Ω.𝑚𝑚2 /m)
l– comprimento do material (em metros – m)
s – secção do material (em milímetros quadrados - 𝑚𝑚2 )
Resistência eléctrica

Com esta expressão podemos concluir


facilmente que, os factores que influência a
resistência eléctrica de um condutor são:

 Natureza do condutor (resistividade eléctrica -ρ)


 Comprimento do condutor (l);
 Secção do condutor (S).
Classificação das resistências eléctricas
Variação da resistência eléctrica com a temperatura

Nos condutores, a maior agitação térmica


conduz a um maior número de choques entre electrões
e átomos, o que corresponde a um aumento da sua
resistência eléctrica.
Portanto quanto maior for a temperatura de
um condutor, maior será a sua resistência
eléctrica.
Variação da resistência eléctrica com a temperatura
Esta relação é expressa através da seguinte
expressão matemática:

𝑹𝟐 = 𝑹𝟏 . [𝟏 + 𝜶. 𝒕𝟐 − 𝒕𝟏 ]

Com: 𝑅2 - resistência final, à temperatura final


𝑅1 - resistência inicial, à temperatura inicial
t 2 - temperatura final (℃)
t1 - temperatura inicial (℃)
𝛼 – coeficiente de temperatura ( ℃−1 )
Coeficiente de temperatura 𝜶
Coeficiente de temperatura 𝛼 é uma constante
para cada material e depende apenas da sua estrutura
atómica e molecular.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
Exercícios de aplicação
1) A resistência eléctrica de um condutor de alumínio é de 1,68 Ω.
Sabendo que o comprimento do fio é de 150 metros, calcule:
a) A secção do fio.
b) A resistência eléctrica do fio a 60 ℃.

2) Um condutor de prata tem 100 metros de comprimento e 4mm2


de secção. Calcule:

a) A resistência a frio (20 ℃)


b) A temperatura atingida pelo condutor se a sua resistência
aumentar para 0,45 Ω
c) A resistência eléctrica do condutor se a temperatura baixar para
5℃
Exercícios de aplicação
3) O enrolamento (em cobre) de um motor tem uma
resistência de 1,5 Ω a 20 ℃. Sabendo que, em funcionamento
nominal do motor, a sua temperatura atinge os 80 ℃, calcule:

a) A resistividade eléctrica do enrolamento a 80 ℃


b) A resistência eléctrica do enrolamento a 80 ℃.

4) Um fio de um determinado material tem uma resistência de


10 Ω à temperatura de 20 ℃. Calcule:
a) A resistência do fio, a 40 ℃, se o material for de:
1. cobre; 2. Alumínio; 3. Manganina; 4. Constantan
MUITO OBRIGADO A TODOS!

BOA CONTINUAÇÃO
Teste de Q.I
Os códigos das resistências

Existem dois tipos de códigos de


resistências: o código de cores e código
alfanumérico.
As cores são marcadas no corpo da resistência
em faixas finas, em todo o seu contorno.
Códigos de cores para as resistências
O código de cores consiste em atribuir uma cor a
cada algarismo do valor da resistência, bem como a sua
tolerância.
Existem códigos com 4 cores e códigos com 5
cores.
Códigos de cores para as resistências

As faixas A, B e C correspondem aos 1º, 2º e 3º


algarismos da resistência (a contar da esquerda para
direita); a faixa D corresponde ao fator multiplicador;
a faixa E corresponde a tolerância.
Códigos de cores para as resistências
Exercícios de aplicação
1. Determine o valor nominal e a tolerância das seguintes
resistências:
a) b)

c) d)
Códigos de cores para as resistências
Exercícios de aplicação
2. Descreva as cores das faixas das seguintes resistências:

a) 3,3 kΩ ± 5%

b) 470 Ω ± 10%

c) 86,6 kΩ ± 1%

d) 5,11Ω ± 2%
Código Alfanumérico
No código alfanumérico , o valor da resistência vem
indicado direitamente no corpo da resistência, através de
algarismos e letras, com as seguinte correspondência:
R- unidades
K- milhares
M- milhões.
Exemplos:
a) 1R = 1Ω ; b) 1K = 1k Ω; c) 1M = 1MΩ ;
d) 1R2= 1,2 Ω; e) 2K4 = 2,4 kΩ; f) 3M6 = 3,6 MΩ.
Etc.
OBJECTIVOS
I. Definir circuito eléctrico;
II. Identificar situações de circuito aberto e fechado
III. Descrever os vários elementos que constituem um
circuito eléctrico;
IV. Relacionar cada elemento a sua função no circuito
V. Identificar a simbologia mais utilizada na
representação esquemática de elemento do circuito.
Circuito eléctrico

Definição: É um conjunto de
componentes eléctricos ligados
entre si de modo a formar um
percurso fechado para a circulação
da corrente eléctrica.
Noção de circuito aberto e fechado
Por definição, um circuito eléctrico é sempre
fechado. Mas na prática dizemos, portanto:
a) Circuito está aberto – quando não há passagem de
corrente eléctrica (I=0).
b) Circuito está fechado – quando há passagem de
corrente eléctrica (I≠0).
Constituição do circuito
Os principais elementos que constituem um circuito
eléctrico são:
Constituição do circuito
(simbologia)
Constituição do circuito
A generalidade dos circuitos eléctricos não tem todos
os elementos referidos acima. No entanto qualquer circuito
eléctrico deve ter no mínimo os seguintes elementos
indispensáveis:

1. Um Gerador;
2. Um receptor;
3. Condutores de Ligação.
Descrição e função de cada elemento

1. O Gerador : é um aparelho que transforma


outras formas de energia em energia eléctrica.

A função do gerador é manter constante a


tensão aplicada ao circuito, de forma que os
receptores sejam alimentados por uma corrente
constante.
Descrição e função de cada elemento
2. Condutores e isoladores

O Condutor eléctrico tem a função de


estabelecer a ligação entre o gerador e os receptores,
bem como os restantes elementos do circuito.

O isolador eléctrico tem a função de proteger o


condutor, também as pessoas contra eventuais
contactos com o condutor.
Descrição e função de cada elemento
3. Receptores : é um aparelho que
transforma a energia eléctrica em outras formas
de energia.

Existe grande variedade de receptores, em


função da transformação energética que operam.
Assim, temos receptores de: iluminação,
aquecimento, força-motriz, sinalização,
electroquímicos, etc.
MUITO OBRIGADO A TODOS!

BOA CONTINUAÇÃO
LEI DE OHM
A lei de Ohm que vamos estudar, aplica-se apenas
aos receptores resistivos e lineares. Também são conhecidos
como resistências ôhmicas.

Um receptor resistivo – é aquele que apresenta


apenas a resistência eléctrica, isto é, não possui
reactância indutiva ou capacitiva.
Exemplos: o reóstato, o potenciómetro, resistores, o
irradiador, etc.
LEI DE OHM

Um receptor linear – é aquela que apresenta um


valor constante, independentemente dos valores de
intensidade e da tensão aplicada.
LEI DE OHM
Enunciado da lei de Ohm diz:
``O quociente entre a tensão aplicada a um condutor
linear (ou um receptor linear e resistivo) e a intensidade
da corrente que o percorre é constante. A esta constante
de proporcionalidade dá-se o nome de resistência
eléctrica.´´
Traduzida matematicamente por:
U
R=
I
com: I- intensidade da corrente (em amperes- A)
U- tensão aplicada (em volts – V)
R- resistência eléctrica (em ohm - Ω)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
INTRODUÇÃO
Existem diferentes tipos de receptores, os quais
transformam a energia eléctrica em diversas formas de
energia.
Temos como mais comuns: lâmpadas,
caloríferos, motores, acumuladores, etc
Estão divididos em dois grupos: receptores
puramente resistivos (ôhmicos puros ou térmicos) e
receptores com força contra-electromotriz.
Têm o nome de puramente resistivos porque do
ponto de vista eléctrico, comportam-se como se fossem
resistências eléctricas. Dai que, nos esquemas
eléctricos serão substituídos pelo símbolo da
resistência eléctrica. Também têm o nome de térmicos
porque transformam a energia térmica em calor.
Tipos de associação
Num circuito eléctrico os receptores (resistências)
podem ser associados de três formas:

1. Associação em série;
2. Associação em paralelo;
3. Associação mista.

Cada um dos tipos de associação tem suas


aplicações próprias, dependendo da função dos
receptores e do tipo de instalação.
Associação em série de resistências
Definição: Diz-se associação em série de duas ou
mais resistências, quando as mesmas estão conectadas uma
em seguida da outra.

Ou quando as resistências têm seus terminais ligados


sucessivamente do terminal de um ao terminal do outro.
Características de uma associação em série

I. A resistência total equivalente é igual a soma das


resistências parciais;

II. A intensidade é a mesma em todas as


resistências;

III. A tensão total aplicada é igual a soma das


tensões parciais;
Casos particulares - associação em série
I. Cada resistência fica submetida a uma tensão
inferior à tensão total aplicada;

II. As tensões parciais em cada resistência são,


segundo a lei de ohm, directamente
proporcionais aos valores das resistências;

III. Se no circuito existir n resistências e todas de


igual valor, a resistência total ou equivalente
pode ser obtida pelo produto entre o valor de
uma delas e o número de resistências existentes.
Divisor de tensão
Na associação em série de resistências, a
tensão da fonte de alimentação se subdivide entre as
resistências formando um divisor de tensão.
Obs.: quando duas resistências estão
conectadas em série podemos calcular a queda de
tensão em cada da seguinte forma:
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
1) Três resistências de 4R, 8R e 12R encontram-se
ligados em série, sob tensão de 48 V. Calcule:
a) A resistência total equivalente da associação
b) A intensidade de corrente do circuito
c) A tensão aplicada a cada resistência

2) Quatro resistências iguais são ligados em série,


sob 24 V. sabendo que 𝑅𝑇 = 16R, calcule:
a) O valor de cada resistência

b) A tensão aplicada a cada uma


EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

3) Um receptor, de resistência igual a 100R, é ligada


a 220V.
a) Calcule o valor da corrente absorvida

b) Supondo que se pretendia limitar o valor da

corrente para 1,5 A, calcule o valor da resistência


𝑅𝑎 a ligar em série

4) Três resistências (𝑅1 , 𝑅2 , 𝑅3 ) são ligadas em


série. Sabe-se que 𝑅1 = 4R, 𝑅2 =2x𝑅1 e 𝑅3 =3x𝑅2 .
calcule a resistência equivalente.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
5) Quatro resistências ligadas em série, percorridas por
uma intensidade de 1,5 mA, têm aos seus terminais as
seguintes tensões: U1=3V, U2=4,5V, U3=6V,
U4=10,5V. Calcule:
a) O valor de cada resistência
b) A tensão aplicada ao circuito.

6) Uma lâmpada incandescente tem as seguintes


características: 120V/0,33 A . pretendemos liga-la à
rede de 220 V. calcule:
a) O valor da resistência 𝑅𝑎 a ligar em série de modo
que esta fique a funcionar em regime normal
b) A resistência total do circuito.
ASSOCIAÇÃO EM PARALELO DE RESISTÊNCIAS

Definição: Diz-se associação em paralelo, quando


as resistências estão conectadas lado a lado (inicio com
inicio e final com final).

Ou quando as resistências têm seus terminais


ligados a um ponto comum.
Características de uma associação em paralelo
1. A tensão é igual em todas as resistências;

2. A intensidade total é igual à soma das intensidades


parciais;

3. O inverso da resistência total equivalente é igual á


soma dos inversos resistências parciais;
Casos particulares- associação em paralelo

1. A resistência total (equivalente) é sempre menor que a


menor das resistências parciais;

2. A resistência equivalente em paralelo também pode ser


calculada de duas a duas pelo método do produto pela
soma;

3. Se no circuito houver n resistências e todas elas de


igual valor, a resistência total pode ser calculada
dividindo o de uma delas pelo número de resistências
total do circuito.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
1) Três resistências de 4R, 8R e 12R encontram-se
ligados em série, sob tensão de 48 V. Calcule:
a) A resistência total equivalente da associação
b) A intensidade de corrente do circuito
c) A tensão aplicada a cada resistência

2) Quatro resistências iguais são ligados em série,


sob 24 V. sabendo que 𝑅𝑇 = 16R, calcule:
a) O valor de cada resistência

b) A tensão aplicada a cada uma


EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

3) Um receptor, de resistência igual a 100R, é ligada


a 220V.
a) Calcule o valor da corrente absorvida

b) Supondo que se pretendia limitar o valor da

corrente para 1,5 A, calcule o valor da resistência


𝑅𝑎 a ligar em série

4) Três resistências (𝑅1 , 𝑅2 , 𝑅3 ) são ligadas em


série. Sabe-se que 𝑅1 = 4R, 𝑅2 =2x𝑅1 e 𝑅3 =3x𝑅2 .
calcule a resistência equivalente.
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
5) Quatro resistências ligadas em série, percorridas por
uma intensidade de 1,5 mA, têm aos seus terminais as
seguintes tensões: U1=3V, U2=4,5V, U3=6V,
U4=10,5V. Calcule:
a) O valor de cada resistência
b) A tensão aplicada ao circuito.

6) Uma lâmpada incandescente tem as seguintes


características: 120V/0,33 A . pretendemos liga-la à
rede de 220 V. calcule:
a) O valor da resistência 𝑅𝑎 a ligar em série de modo
que esta fique a funcionar em regime normal
b) A resistência total do circuito.
Associação Mista De Resistências
É uma associação de resistências em que
umas são ligadas em série e outras em paralelo.
Método de Resolução
Não existe uma fórmula que permita calcular a
resistência equivalente total, o que existe é um
método de resolução.

Neste método, inicialmente resolvem-se as


associações série e paralelo que forem possíveis,
obtendo-se um circuito menor, o qual é equivalente
ao original. Repete-se a operação tantas vezes for
necessário, ate se chegar a um único valor de
resistência (total).
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

1) Determine a resistência total equivalente entre A e B


dos circuitos abaixo:
a)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

b)
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

c)
T.P.C
Conceito de energia
Energia de um corpo é a capacidade que
ele possui de produzir trabalho.

Existem muitas situações em que se


manifesta a produção de trabalho. Em todos os
casos se verifica a transferência de energia ou
transformações energéticas.
Lei da conservação da energia

Diz o seguinte: ``num sistema energético,


não há criação nem destruição de energia, mas
apenas transformação e transferência de
energia; se o sistema for isolado(fechado), a
energia total mantem-se constante´´
O efeito de Joule
É a transformação de energia eléctrica
em energia calorífica, num condutor ou num
receptor térmico.

O efeito de Joule resulta de choques entre os


electrões livres e átomos das substancias
constituintes dos condutores e receptores, sempre
que é aplicada ao circuito uma determinada tensão
eléctrica.
A Lei de Joule
Esta lei, enunciada por James Prescott
Joule, em 1841 diz o seguinte:

``A energia eléctrica que se transforma


em energia calorífica num receptor ou
condutor é direitamente proporcional à
resistência eléctrica destes, ao quadrado da
intensidade de corrente que os percorre e ao
tempo de passagem da corrente´´
A Lei de Joule
Esta lei é, portanto traduzida
matematicamente pela expressão:

W= R.𝐈 𝟐 . 𝐭

Com: W- energia eléctrica transformada (em joules –J)


R- resistência eléctrica (em ohm – Ω)
I- intensidade de corrente (em amperes –A)
t- tempo de passagem da corrente (em segundos – s)
Potência eléctrica de um receptor
Definição: é o produto da tensão U
aplicada ao receptor pela intensidade I
absorvida.

P = U.I
Potência eléctrica de um receptor
Visto que, pela Lei de Ohm, temos a relação
I= U/R obtemos então:
𝐔𝟐
P=
𝐑
Ou, visto que segundo a Lei de Ohm, se verifica
U=R.I, teremos também:

𝟐
P=R.𝐈
Potência e energia eléctrica de um
conjunto de receptores
A potência eléctrica total dos receptores é
igual à soma das potências (individuais) parciais:

𝐏𝐓 = 𝐏𝟏 + 𝐏𝟐 + ⋯ + 𝐏𝐧

A energia total consumida pelos receptores é


igual à soma das energias consumida por cada um:

𝑾 𝑻 = 𝑾 𝟏 + 𝑾𝟐 + ⋯ + 𝑾𝐧
LEI DE OHM - FÓRMULAS

Valor Resistência Corrente Tensão Potência


conhecido (R) ( I) (U) (P)
Corrente & ------- ------ U= IxR P=Rx𝑰𝟐
Resistência
Tensão & 𝑼 ------- ------ P=UxI
Corrente R=
𝑰
Tensão & 𝑼 𝑼𝟐
Resistência ------ I= ------ P=
𝑹 𝑹
Potência & 𝑷 𝑷
Corrente R= ------ U= ------
𝑰
𝑰𝟐
Potência & 𝑼𝟐 𝑷 ------- ------
Tensão R= I=
𝑷 𝑼
Potência & ------- -------
Resistência 𝑷
I= U= 𝑷𝐱𝑹
𝑹
EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Você também pode gostar