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I
MEMÓRIA DESCRITIVA
http://www.projetosengenharia.com/ 1
Projecto 1
1-Introdução:
O trabalho apresentado insere-se no âmbito da disciplina de projecto 1 e teve como objectivo a
realização de um projecto de excussão, referente a um edifício de habitação constituído por duas
caves e por cinco pisos acima do solo, sendo a sua cobertura acessível. Como condicionalismos da
arquitectura o edifício é constituído para além das escadas, de um núcleo de betão armado destinado
á colocação de elevadores. A concepção do edifício foi equacionada de acordo com a
regulamentação existente e pensando num bom dimensionamento estrutural.
O presente edifício situa-se em Coimbra e ocupa uma área de construção bruta de
aproximadamente 614m2. No presente projecto é apresentado o dimensionamento de um painel de
lajes pertencente ao 3º piso de duas vigas (pertencentes ao quarto piso), de um pilar e respectiva
fundação e de um troço do muro de contenção de terras existente ao nível das caves.
As duas caves do edifício destinam-se a estacionamento e cinco pisos acima do solo destinam-se
a habitação tendo o quinto piso acima da cota do terreno natural uma arquitectura diferente.
2 - Condicionalismos:
As fundações do edifício são fundações directas que assentam sobre um solo do tipo I, tendo o
solo uma tensão admissível de 0,4 MPa. O solo apresenta ainda uma massa volumica de 21 KN/m3
e um ângulo de atrito interno de 35º.
As duas caves do edifício encontram a uma cota inferior á do terreno natural que circunda o
edifício , mas considera-se no entanto que o nível freático encontra-se a uma cota que não
influência o comportamento estrutural .
Segundo ao anexo 3 do R.S.A. o edifício situa-se na Zona C, para efeitos da quantificação da
acção dos sismos (Artg. 28º R.S.A.).
3 - Solução estrutural:
A solução estrutural adoptada, para a execução deste edifício, foi a de um conjunto de pórticos
constituído por vigas, pilares que suportam os pavimentos constituídos por lajes maciças de betão
armado. As vigas recebem os esforços provenientes das lajes e encaminham-nos para os pilares que
por sua vez transmitem essas forças ás sapatas.
A estrutura do edifício foi concebida tendo em conta os condicionalismos de arquitectura
evitando-se, sempre que possível, que os elementos estruturais se destacassem da envolvente
arquitectónica. Para não existir uma desproporção das inércias o que levaria a uma instabilidade da
estrutura no caso da ocorrência de sismos, houve uma colocação cuidada dos pilares.
Todos os elementos estruturais são constituídos por betão armado, estes foram projectados com
o intuito de assegurar um bom comportamento aos diversos tipos de combinações de acções
previstas no Regulamento Segurança e Acções ( R.S.A. ). Foram também considerados os
condicionalismos previstos no Regulamento de Betão Armado e Pré-Esforçado (R.E.B.A.P.).
Tendo em conta as características geótecnicas do solo e a sua tensão de rotura o
dimensionamento das fundações foi projectado considerando que estava garantida a segurança
correspondente ao derrube e ao deslizamento.
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Projecto 1
Para as fundações do edifício foram adoptadas as seguintes soluções:
- Para o muro dimensionado foi adoptada uma fundação directa com inclusão de viga de
fundação, tratando-se de uma sapata excêntrica.
- Para o pilar dimensionado foi adoptada uma fundação directa com inclusão de viga de
fundação, tratando-se de uma sapata centrada.
• Lajes – 3,0 cm
• Vigas – 2,5 cm
• Escadas – 3,0 cm
• Pilares – 2.5 cm
• Fundações – 5 cm
Para uma melhor execução em obra e para uma boa reaplicação sistemática de cofragens tentou-
se uniformizar as secções dos elementos estruturais. ( O Pré-dimensionamento dos elementos
estruturais é apresentado em Anexo tal como as áreas de influencia dos pilares).
4 - Materiais utilizados:
Aço da classe A400 NR
5 – Acções:
As acções intervenientes de acordo com o Regulamento Segurança e Acções são as seguintes:
Carga permanente;
Sobercarga;
Sismo;
Impulso de terras;
Para a quantificação do peso próprio de cada elemento estrutural foi adoptado o valor para o
peso volumico do betão 25 KN/m3 (artgº14 R.S.A.).
De acordo com o Art. 15º do R.S.A. quantificou-se o peso das paredes divisórias considerando
o peso das paredes divisórias igual a 2 KN/m2.
(afectado com o factor de 40% / Art. 15º R.S.A.) para o revestimento adoptou-se um peso de
1,5KN/m2 ( Tabelas Técnicas ).
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Projecto 1
5.2 – Sobrecarga:
As sobrecargas utilizadas foram quantificadas de acordo com o Art. 34º , Art. 35º e Art. 37º do
R.S.A.. Nestes artigos encontram-se definidos os valores característicos das sobrecargas, bem como
os coeficientes para a determinação dos valores das mesmas. As sobrecargas consideradas foram as
seguintes:
5.3 – Sismo:
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Projecto 1
A verificação da segurança, foi realizada admitindo que todas as acções têm um efeito
desfavorável.
A combinação das acções para a determinação dos esforços de cálculo foram obtidas atendendo
ás disposições do art.º 9 do R.S.A., sendo as seguintes:
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Projecto 1
6 – Método de cálculo:
No projecto apresentado para o cálculo dos esforços em pilares e vigas recorreu-se ao programa de
cálculo automático SAP 2000, baseado no método dos elementos finitos, para a utilização do
referido programa procedeu-se do seguinte modo:
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Projecto 1
7 – Bibliografia:
- Betão Armado – Esforços Normais e de Flexão – L.N.E.C.
- Sebentas I.S.T.
- Sebentas I.S.E.L.
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Projecto 1
II
CÁLCULOS JUSTIFICATIVOS
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Projecto 1
1-Acção sísmica:
O terreno a considerar é do tipo I, o que significa que se tratam de rochas e de solos coerentes
rijos.
O coeficiente sísmico β relativo á acção dos sismos numa dada direcção, é calculado pela
expressão:
logo,
f = 12 / 5 = 2.4 Hz
sendo:
Conclui-se que:
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Projecto 1
c) – Coeficiente de comportamento ( η )
Em suma,
β = 0.263 x 0.5 / 2.5 = 0.0526
XCG=∑(mi*xi)/∑(mi)
YCG=∑(mi*yi)/∑(mi)
Em que;
Para o cálculo do centro de massa das lajes uma combinação quase permanente (Art. 12º R.S.A.)
No projecto realizado foi calculado o centro de massa apenas para o 3º Piso, dado que este tinha
uma geometria não ortogonal optou-se como critério de projecto por delimitar uma área ortogonal
(Figura 1) em torno do edifício simplificando assim o método de cálculo.
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Projecto 1
( sem escala )
Exemplo de Cálculo
O método de cálculo utilizado, consiste em considerar uma área simplificada que delimita uma
superfície ortogonal, neste caso um rectângulo, subtraindo-lhe as parcelas correspondentes ás
áreas : A, B, C, D, E, F, G, H, I ficando-se assim com os valores correspondentes aos da área de
construção.
a)- Lajes :
Exemplo para a ÁREA TOTAL ( Área do rectângulo que circunda todo o edifício) :
Massa da laje ( mi ) = P.P. Laje KN/ m^2 x Area ( m^2 ) = 9.14 x 689.07 = 6298.1 KN
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Projecto 1
Portanto ;
b) – Vigas
A este (mi x Xi) e (mi x Yi) calculado para a viga V1, adicionou-se os (mi x Xi) e ( mi x Yi )
correspondentes ás vigas : 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20.
c) – Pilares
A este (mi x Xi) e (mi x Yi) calculado para o pilar P1, adicionou-se os (mi x Xi) e ( mi x Yi )
correspondentes aos Pilares : 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22,
23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35 e Caixa do elevador.
d) – Paredes exteriores
A este (mi x Xi) e (mi x Yi) calculado para a parede Pa1, adicionou-se os (mi x Xi) e ( mi x Yi )
correspondentes ás Paredes : 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9.
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Projecto 1
logo:
XCR = ∑(Iyi*xi)/∑(Iyi)
YCR = ∑(Ixi*yi)/∑(Ixi)
Sendo :
yi => Distância, segundo o eixo yy, que vai desde o centro do elemento ao eixo concorrente;
xi => Distância, segundo o eixo xx, que vai desde o centro do elemento ao eixo concorrente;
Ixi => Momento de inércia dos pilares em relação ao eixo xx
Iyi => Momento de inércia dos pilares em relação ao eixo yy
Exemplo de Cálculo
Calculou-se todo estes parâmetros para cada elemento vertical de onde se conclui que :
Em suma,
( sem escala )
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Projecto 1
Sendo :
Gi ⇒ Soma dos valores das cargas permanente e dos valores quase permanentes das cargas
variáveis correspondentes ao piso i;
Nota: As tabela de auxilio ao cálculo das Forças estáticas aplicadas por piso estão apresentadas em
Anexo (Anexo 9 e 10 ).
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Projecto 1
As forças de translação traduzem-se em forças aplicadas ao nível de cada piso segundo as duas
direcções ortogonais consideradas. No projecto apresentado as Forças de translação foram
calculadas pelas seguintes expressões:
Ftx = ( Fki x Iy ) / ∑ Iy
Fty = ( Fki x Ix ) / ∑ Ix
Em que :
Fki => Valor característico da força estática aplicada ao nível de cada piso
Ix => Momento de inércia dos pilares em relação ao eixo xx
Iy => Momento de inércia dos pilares em relação ao eixo yy
Para o edifício foram calculadas as forças de translação em todos os pilares nas duas direcções e em
seguida calcularam-se as forças de translação aplicadas nos 2 pórticos de projecto.
Exemplo de Cálculo
Sabendo que os pilares pertencentes ao pórtico X são os seguintes : P26 , P27 , P28
Tem-se que :
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Projecto 1
De onde se conclui :
2º Andar – Pórtico X => Ftx = ((0.0012 + 0.0012 + 0.0013) x 82.87) / 2.76 = 0.111 KN
Sabendo que os pilares pertencentes ao pórtico y são os seguintes : P10 , P20 , P26, P35
Tem-se que :
Calculou-se :
2º Andar – Pórtico y => Fty = ((0.0008+ 0.0063 + 0.0042 + 0.0013) x 82.87) / 1.095 = 0.954 KN
Nota: A tabela de cálculo das Forças de translação é apresentada em Anexo (Anexo 13).
Foram calculadas forças de rotação para todos os pisos, devido ao facto de o centro de massa
não ser coincidente com o centro de rotação. Para o calculo foram consideradas excentricidades
adicionais, com o objectivo de corrigir assimetrias devidas ao comportamento não linear da
estrutura e a movimentos de rotação do solo durante a ocorrência de um sismo. Para o cálculo do
projecto só se consideraram as excentricidades quando a força aplicada tinha um sentido idêntico ao
da força de translação, ou seja, para o caso mais desfavorável. Os valores da força de rotação por
piso foram obtidos através das seguintes expressões :
Em que:
Mt – momento torsor provocado pela aplicação da força horizontal com excentricidade adicional
mais desfavorável.
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Projecto 1
Exemplo de Cálculo
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Projecto 1
( Sem escala )
( Sem escala )
Nota: Para o cálculo das forças de rotação aplicadas no pórtico x calculou-se para os pilares
pertencentes a esse pórtico as forças de rotação (da mesma forma que o exemplo de cálculo
descrito) correspondentes á direcção x, adicionando-se essas forças de rotação, resulta a força
de rotação aplicada no pórtico x. Para a direcção y procedeu-se de forma análoga ao referido
para a direcção x.
A tabela de cálculo das Forças de Rotação é apresentada em Anexo (Anexo 14).
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Projecto 1
De acordo com os Anexos 13 e 14 pode - se determinar as forças sísmicas a aplicar nos pórticos:
Pórtico x Pórtico y
Força Força
sismica Ft Fr sismica
Piso Ft ( KN ) Fr ( KN )
aplicada ( KN ) (KN) aplicada
( KN ) (KN)
1 0.056 0.13 0.19 0.48 0.64 1.12
2 0.111 0.26 0.27 .954 1.27 2,22
3 0.17 0.39 0.56 1,43 1,91 3,34
4 0.22 0.52 0.74 1,91 2,55 4,46
Cobertura 0.16 0.38 0.54 1,39 1,86 3,25
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Projecto 1
2 – Acção do vento:
Para efeitos de quantificação da acção do vento, de acordo com o Art. 20º / RSA a zona a
considerar é a Zona A. Em relação á rugosidade aerodinâmica do solo, de acordo com o Art. 21º /
REBAP, considerou-se que este possuía uma rugosidade do tipo I.
Para a quantificação dos esforços devido á acção do vento foi utilizado um método simplificado,
supondo aplicadas às superfícies do edifício pressões estáticas obtidas multiplicando a pressão
dinâmica do vento, definida no Artº 24º / RSA, por adequados coeficientes de forma.
Zona A Wk = 0.7 KN / m2
Rugosidade – Tipo I
Altura do edifício acima do solo = 5 x 3 = 15 m
Anexo I / RSA
Considerando: α = 0
Acção global sobre o edifício => A = + 0.7 ( valor em modulo mais desfavorável )
δpe = 0.7
Em que :
δpe => Coeficiente de pressão exterior para paredes
Wk => Valore característico da pressão dinâmica do vento
A => Área de referencia, relacionada com a superfície exposta.
- Direcção x:
A = 3 x 18.78 = 56.34
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Projecto 1
- Direcção y:
A = 3 x 36.69 = 110.07
Comparando as forças estáticas aplicadas (Fki) por piso provenientes do sismo com as do vento,
verifica-se que para a direcção x as forças provenientes do sismo em todo os pisos são mais
desfavoráveis. No que se refere á direcção y apenas se verifica que no 1º piso a força devido acção
do vento é superior, no entanto como para os restantes pisos (2º,3º,4º, cobertura) as forças sísmicas
mostraram ser mais desfavoráveis optou-se por desprezar a acção do vento.
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Projecto 1
3 - Acção da neve:
De acordo com o Artº 26 /RSA, como o edifício será implantado no distrito de Coimbra a uma
altitude de 200m, a acção da neve deve ser tida em conta.
De acordo com artº 27 /RSA para a quantificação da acção da neve , considerou-se uma carga
uniformemente distribuída cujo valor característico por metro quadrado em plano horizontal é
calculado pela da seguinte expressão:
Sk = µ x Sok
sendo:
h - a altitude do local expressa em metros, arredondadas ás centenas;
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Projecto 1
• Laje L10
Lmaior = 7.3 m
Lmenor = 6.2 m
• Laje L13
Lmaior = 9.7 m
Lmenor = 6.2 m
• Laje L10
• Laje L13
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Projecto 1
• Laje L10
• Laje L13
d) - Espessura de cálculo:
• Laje L10
• Laje L13
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Projecto 1
e) - Espessura adoptada:
Com base nos valores obtidos de hmin e hcálculo , foi adoptada uma espessura de laje.
• Laje L10
h adop. = 0.20 m
• Laje L13
h adop. = 0.20 m
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Projecto 1
4.2 - Acções:
a) Permanentes:
b) Variáveis:
c) Combinações de acções:
qsd, fund. = 1.5 x C.P. + 1.5 x S.C. = 1.5 x 8.74 + 1.5 x 2.0 = 16.11 KN/m2
qsd, freq. = C.P. x 1.0 + S.C x ψ1 = 8.74 x 1.0 + 2.0 x 0.3 = 9.34 KN/m2
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Projecto 1
Para a verificação da segurança em relação ao estado limite ultimo de rotura por esforço transverso,
analisou-se a laje mais mais desfavorável do painel, depois de se traçar as linhas de rotura nas lajes
constatou-se que a laje mais desfavoravel do painel era a laje L2.
Laje - L2
( Sem escala )
Sendo:
- h(laje) = 0.2 m
- recobrimento = 0.03 m
- d = 0.2 – 0.03 = 0.17 m
Vcd ≥ Vsd
Vcd = 0.6 x (1.6 – d ) x τ1 x d x bw = 0.6 x(1.6 – 0.17 ) x 0.75 x103 x 0.17 x1=
= 109.4 KN/m
Vcd > Vsd => 109.4 > 67.98 Verifica, logo está garantida a segurança ao
esforço transverso
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Projecto 1
Nota: Apresenta-se em seguida o traçado das linhas de rotura de todas as lajes do painel do piso 3.
( Sem escala )
Figura 6 - Linhas de rotura das Lajes do painel do piso 3, para verificação da segurança ao esforço transverso
b.1) - Esforços
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Projecto 1
Laje L10
( Sem escala )
Figura 7 – Modelo de cálculo da laje L10 para consulta das tabelas de Barez
Calculando:
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Projecto 1
Laje 13
( Sem escala )
Figura 8 – Modelo de cálculo da laje L13 para consulta das tabelas de Barez
Calculando,
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Projecto 1
Nota: Procedeu-se de forma análoga para as restantes lajes, adaptando-se os modelos das tabelas de
Barez a cada caso especifico, de onde resulta os seguintes resultados :
( Sem escala )
Foram calculados os momentos nas lajes, com o apoio das tabelas de Barez.
A compatibilização dos momentos em lajes adjacentes, foi feita recorrendo á regra de Marcos
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Projecto 1
Na compatibilização de momentos, o momento a meio vão da laje L10 deveria ser 16,42 no
entanto considerou-se 17.75 por uma questão de segurança.
No que se refere ao momento a meio vão e ao momento do apoio esquerdo da laje L13
representado na figura, (respectivamente 15.38 e –48.79), esses momentos ainda terão de ser
compatibilizados com os momentos da laje adjacente L12 (na direcção x).
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Projecto 1
( Sem escala )
a) Armadura Principal:
• Laje L10
• Laje L13
Na Figura 12 pode vêr-se os resultados da armadura, para todos os esforços das lajes do painel e
no Anexo 18 a tabela de cálculo utilizada para o cálculo dessa armadura.
( Sem escala )
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Projecto 1
b) - Armadura de Distribuição
A armadura de distribuição para todas as lajes, quando necessária, foi calculada fazendo
20 % da armadura principal, de acordo com o artº 108 º do REBAPE.
A armadura de controle de fendilhação é aplicada nos bordos com liberdade de rotação, com o
objectivo de minimizar a fendilhação. No projecto apresentado foi contabilizada do seguinte
modo:
As fissuração = 20 % x Asprincipal
d) - Armadura de canto:
A armadura de canto depende da liberdade de rotação dos apoios, ou seja, para cantos com dois
bordos com liberdade de rotação a armadura é igual á armadura do vão, para cantos com um
bordo com liberdade de rotação e um bordo encastrado a armadura é igual a metade da
armadura do vão, no caso de o canto ter dois bordos encastrados não leva armadura de reforço.
A distribuição da armadura de canto é feita num comprimento de:
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Projecto 1
ac Máx. ≤ 0.015 m
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Projecto 1
Elementos de base:
Lt = 6 m
L1 = 6 – 4.5 = 1.5 m
E = 30.5 x 106
EI = 20343.5
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Projecto 1
Calculo do Mcrit. :
fctm(flexão) = fctm(tracção) x [0.6 + (0.4/ 4√ h)] = 2.5 x [0.6 + (0.4/ 4√ 0.2)] =2.99 Mpa
logo, Mcrit > Msd,freq , então a flecha a longo prazo é dada por:
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Projecto 1
As lajes de escada foram calculadas como lajes armadas numa só direcção e ao contrário das
lajes convencionais, foram armadas segundo o maior vão de acordo com os modelos de cálculo
indicados.
h ≥ l / 25
h ≥ 3,95 / 25 = 0.16 m
b) - Geometria:
Figura 13 – Definição geométrica do degrau Figura 14 – Definição geométrica das escadas e modelo
de cálculo adoptado
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Projecto 1
c) -Acções:
Lanço B – C:
( Sem escala )
∑ MA = 0 ⇔ -5 x 1,63 x 0,815 – 2,5 x 0,53 x 0,815 – 1,5 x 0,55 x 1,35 – 5x 0,55 x 0,27
– 1,84 x 0,53 x 0,815 – 5 x 0,55 x 1,35 – 5 x 0,55 x 0,27 – 6,14 x 0,53 x 0,815 + R2 x
∑ Fv = 0 ⇔ 9,29 – 5x1,36 – 2,5 x 0,53 – 1,5 x 0,55 – 5 x 0,55 – 1,84 x 0,53 – 5 x 0,55 –
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Projecto 1
Mmáx. =12,14 x 0,92 – 5x 0,92 x 0,46 – 2,5 x 0,37 x 0,185 – 1,5 x 0,55 x 2,125 – 1,84 x
Lanço C – D:
( Sem escala )
0,5 – 1,83 x 2,139 x 2,069 – 5x 1,19 x 3,734 – 5 x 1 x 0,5 x 6,1 x 2,139 x 2,069 – 9,26
∑Fv = 0 ⇔ 29,98 – 5 x 4,33 – 2,5 x 2,139 – 1,5 x 1,19 – 1,5 x1 –1,83 x 2,139 – 5 x 1,19
Mmáx. = 37,47 x 2,4 – 5 x 2,4 x 1,2 – 2,5 x 1,4 x 0,7 – 1,5 x 1 x 1,9 – 1,83 x 1,4 x 0,7 –
e.1) -Flexão:
rec. = 0,03m
d = 0,20 – 0,03 = 0,17 m
B30 => fcd = 16700
A400 => fsyd = 348000
Lanço 2 – 3 :
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Projecto 1
Lanço 1 – 2 :
Lanço 2 – 3:
Vsd = 18,21 KN
Lanço 1 – 2:
Vsd = 56,21 KN
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Projecto 1
f )-Verificação da segurança ao E.L.Utilização
f.1) - Deformação:
Tendo-se cumprido as condições impostas nos artigos 102º ( li / h < 30 η), e no artº 113,
ficamos dispensados da verificação do estado limite de deformação, como consta no artº 72.3
(R.E.B.A.P.).
f.2) - Fendilhação:
s ≥ φ varões s ≥ 0,010 m
=> s ≥ 0.02 m
s ≥ 0,02 s ≥ 0,02 m
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Projecto 1
6 – Pórticos
As viga (V9.1 ; V9.2 ; V9.3), o Pilar (P26) assim como os respectivos pórticos escolhidos para o
dimensionamento, são os indicados na figura seguinte :
Planta Piso 4
P10 Portico y
V9.3
P20
V9.2
P26 V6.1
P27
V6.2 Portico x
P28
V9.1
P35
( Sem escala )
O cálculo dos esforços nas estruturas foi efectuado recorrendo ao programa de cálculo automático
SAP2000 que se baseia no método dos elementos finitos, para a utilização do referido programa
procedeu-se do seguinte modo:
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Projecto 1
A – Armadura Inferior
A viga será armada uniformemente, ou seja, verificamos para a viga qual o momento máximo
positivo, conseguindo assim evitar interrupções da armadura e perlongando esta armadura nos
apoios de continuidade sem ser necessário efectuar amarrações em secções intermédias ( só se faz
armação no início e no fim da viga aquando na amarração ao pilar ).
Comprimento total da viga => L = 3.3 + 4.5 = 7.8 m
Os esforços resultantes do SAP 2000 são apresentados em Anexo.
Vigas do 4º Piso
Esforços
M Secção da viga
0.2
0.4
(Sem escala)
Figura 18 – Diagrama da envolvente de momentos e esforço transverso da viga V6
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Projecto 1
7.1.1) -Cálculo da armadura para resistir a flexão
m = 1.3
B30
ρ = 0.364
As = ((0.364 x 0.2 x 0.375) / 100) x 104 = 2.73 cm2 => A s adopt = 2.73 cm2
• Espaçamento mínimo
Ø escolhido s ≥ 1 cm
s≥ s min ≥ 2 cm
2 cm s ≥ 2 cm
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Projecto 1
Segurança em relação à compressão das escoras da treliça de Morsch( Art 53.4 / REBAP )
• Vrd máx. = ?
Vrd máx = τ2 x b w x d =5 x 103 x 0.2 x 0.375 = 375 KN > Vsd = 83.85 KN, logo
• Vcd = ?
De acordo com o Art 143.5 / REBAP numa zona de extensão igual a 2d ( 2 x 0.375 = 0.75 ), o
termo Vcd = 0 (a secção de Vsd máx é perto do apoio).
• Vwd = ?
• (Asw / s) = ?
(Asw / s) ≥ (Vwd / 0.9 d x f s y d ) = 83.85 / (0.9 x 0.375 x 348 x 103) = 7.139 x 10-4 m2/m
(Asw / s) min ≥ ( ρw x sen α x bw) / 100 = (0.1 x sen 90 x 0.2) / 100 = 2 x 10-4 m2/m
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Projecto 1
7.1.3)- Afastamento dos estribos: ART 94º / REBAP
Vsd = 83.85 KN
=> Zona em que (1/6) τ 2 x b w d = 62.5 < Vsd = 83.85 ≤ (2/3) τ 2 x bw x d = 250
s ≤ 0.1875 m = 18.75 cm
Contudo, de acordo com o artigo 143.6, os estribos para as zonas junto aos pilares devem ter um
espaçamento máximo de 0.25 d com o máximo de 15 cm.
logo s ≤ 0.1 cm → com o primeiro estribo a situar-se a uma distância da face do pilar não superior
a 5 cm.
sadot = 10 cm
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Projecto 1
7.1.4-Estribos:
a) O primeiro estribo será colocado a uma distância nunca superior a 5 cm da face do pilar
(Art 143.6).
Seja s = 0.10 m
então (Asw / s) = 7.139 Asw = 7.139 x 0.10 = 0.714 cm2 utilizando 2 Ø 8 // 0.10 (1.01 cm2)
com dois ramos.
Note-se que a distância entre os dois ramos de cada estribo não excede os 60 cm nem excede a
altura útil da viga, tal como é exigido no terceiro parágrafo da Art 94.1 da REBAP.
b) Zona Central
Na zona central da viga existe um troço no qual a segurança em relação ao esforço transverso
fica garantida com os estribos correspondentes à percentagem mínima regulamentar.
Este troço fica limitado pelas secções onde o valor de cálculo do esforço transverso é
Vsd = Vcd + Vwd,min = 56.25 +0.9 d x (Asw / s) x f s y d = 56.25 + 0.9 x 0.375 x 0.0002 x 348 x
103 = 79.74KN
V 6.1
Como se indica no diagrama Vsd, o referido troço situa-se na zona central da viga apresentando um
comprimento
V 6.2
(Sem escala)
Verifica-se que no lado direito não se chega a atingir os 79.74 KN, logo ficamos condicionados
apenas pelo lado esquerdo. No entanto iremos colocar estribos correspondentes à percentagem mínima
num troço algo menor centrado.
Note-se que a distância entre os dois ramos de cada estribo não excede 60 cm nem excede a
altura útil da viga, como se exige no 3º parágrafo do Artº 94/REBAP.
B- Armadura superior:
Esforços
(Sem escala)
Figura 20 – Momentos mais desfavoráveis considerados para o cálculo da armadura
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Projecto 1
• M2 = -48.85
• M3 = -61.71
• M1 → Pondo de inicio uma armadura de 2 Ø 12 ( 2.26) a correr toda a face superior da viga como
do cálculo só preciso de As = 2.033, não é necessário reforço.
• M2 → As = 4.013 cm2
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Projecto 1
• M3 → As = 5.21
1.2 cm
s≥
2 cm
Nota : A dobra dos ferros deverá ser executada de acordo com o Art 79 / REBAP.
1 cm
s≥ 4 Ø 10
2 cm
• Superior
1.2 cm
s≥ s ≥ 2 cm
2 cm
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Projecto 1
• Inferior 2 Ø 12
s= 3.13 cm
• Superior
4 Ø 10
s = 10.2 cm
s = 3.13 cm
• Superior 4 Ø 10
1.2 cm
s≥ s ≥ 2 cm
2 cm
Corte 6
• Inferior
2 Ø 12
s = 3.13 cm
• Superior 4 Ø 10
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Projecto 1
A) - Armadura Inferior
Optou-se por armar a viga uniformemente, ou seja, analisaram-se os momentos máximos positivos
do tramo V9.3 (M = 169.20 KN m), uniformizou-se a armadura inferior ao longo de toda a viga (em
relação à armadura superior) e analisaram-se os momentos máximos negativos dos tramos.
0.5
(Sem escala)
Figura 21 - Diagrama da envolvente de momentos e esforço transverso da viga V9
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Projecto 1
7.2.1) -Cálculo da armadura para resistir a flexão
rec = 0.025 m
m = 3.75 α = 0.3895
B30 ρ = 1.2865
As = (ρ b d) / 100 = ((1.2865 x 0.2 x 0.475) / 100) x 104 = 2.73 cm2 As = 12.22 cm2
• Vsd máx. = ?
Segurança em relação à compressão das escoras da treliça de Morsch ( Art 53.4 / REBAP ).
• Vrd máx = ?
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Projecto 1
• Vcd = ?
No entanto, de acordo com o Art 143.5 / REBAP numa zona de extensão igual a 2d
(2 x 0.475 = 0.95 ), o termo Vcd = 0, pois a secção onde ocorre Vsd máx é perto do apoio.
Vcd < Vsd
• Vwd = ?
(Asw / s) ≥ (Vwd / 0.9 d x f s y d ) = 235.95 / (0.9 x 0.475 x 348 x 103) = 1.59 x 10-3 m2/m
(Asw / s) min ≥ ( ρw x sen α x bw) / 100 = (0.1 x sen 90 x 0.2) / 100 = 2 x 10-4 m2/m
Vsd = 235.95 KN
assim;
s máx =0.2375 m
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Projecto 1
Contudo, de acordo com o artigo 143.6, os estribos para as zonas junto aos pilares devem ter
um espaçamento máximo de 0.25 d com o máximo de 15 cm.
logo s máx = 11.875 cm ► com o primeiro estribo a situar-se a uma distância da face do pilar
não superior a 5 cm.
s adot = 10 cm = 0.10 m
7.2.4 )- Estribos
a ) O primeiro estribo será colocado a uma distância nunca superior a 5 cm da face do pilar (Art 143.6).
Seja s = 0.10
então (Asw / s) = 15.86 Asw = 15.86 x 0.10 = 1.57 cm2 utilizando 2 Ø 10 // 0.70 (1.57) com dois
ramos.
Note-se que a distância entre os dois ramos de cada estribo não excede os 60 cm nem excede a altura
útil da viga, tal como é exigido no terceiro parágrafo da Art 94.1/ REBAP.
b ) Zona Central
Na zona central da viga existe um troço no qual a segurança em relação ao esforço transverso fica
garantida com os estribos correspondentes à percentagem mínima regulamentar.
Este troço fica limitado pelas secções onde o valor de cálculo do esforço transverso é
V9.2
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Projecto 1
V9.3
(Sem escala)
Figura 22 - Diagrama da envolvente de esforço transverso a meio vão da viga V9
Nota : Adopta-se 0.8 m para cada lado em ambas as vigas (V9.2 e V9.3), para a armadura mínima
dos estribos. No entanto para a V9.1 a armadura dos estribos é a de cálculo.
(Asw / s) mín = 0.0002 Asw ≥ 0.0002 x 0.20 x 104 Asw ≥ 0.4 cm2 => Est Ø 8 // 0.20 com
dois ramos.
Note-se que a distância entre os dois ramos de cada estribo não excede 60 cm nem excede a altura
útil da viga, como se exige no Art 94 / REBAP.
B- Armadura superior
As = (ρ b d) / 100 = ((1.884 x 0.2 x 0.475) / 100) x 104 = 17.9 cm2 As = 17.9 cm2
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Projecto 1
• M2 => Msd = -316.58 KN.m
=> A rotura dá-se por esmagamento do betão logo, temos de pôr armadura superior de compressão.
Tabela 6 (LNEC)
A
a = 0.025 a / d ≈ 0.05
d = 0.475 A’
A’ = 6.56 cm2 => Devido ao facto da armadura para a M máx+ = 169.20 (KN m) de
12.22 cm2, fica garantida sobre o apoio a armadura A’
Nota : A dobra dos ferros deverá ser executada de acordo com o Art 79 / REBAP.
2 Ø 12
Corte 1, 2, 4, 5, 7 (vêr em peças desenhadas)
• Superior 4 Ø 25
2 cm
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Projecto 1
• Inferior
2 Ø 12
• Superior
1.2 cm
s≥ s = 2 cm 4 Ø 20
2 cm
• Inferior
Nota : Os esforços para as vigas, resultantes do SAP2000 podem ser vistos com mais pormenor em
anexo ( Anexos 19 , 20 )
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Projecto 1
8 - Dimensionamento do pilar
No projecto apresentado foi feito um pré-dimensionamento dos pilares com base na seguinte
expressão:
É de referir que de acordo com o Artº 120 / REBAP, a dimensão mínima da secção
transversal não deve ser inferior a 20 cm. Para um melhor comportamento estrutural, uma melhor
optimização da mão de obra optou-se, como critério de projecto, não alterar a secção do pilar em
toda a sua extensão. O pré-dimensionamento e as secções dos pilares é apresentada em Anexo.
( Anexo 7 ).
Utilizou-se o programa de cálculo automático SAP2000 para obter os esforços que actuam
nas várias secções do pilar na direcção X e na direcção Y.
Recorrendo-se ao artigo 59º do REBAP, calculou-se o comprimento efectivo (l0 = η * l ),
em seguida a esbelteza da peça ( λ = l0/ i , i – raio de giração ).
Para a Verificação da segurança dos pilares verificou-se as disposições regulamentares nos
Artigos : 61º, 62º, 63º / REBAP.
No que se refere ao cálculo da armadura utilizou-se as tabelas de cálculo
Esforços Normais de Flexão ( LNEC ) e tentou-se uniformizar a armadura do pilar em toda a sua
extensão.
O exemplo de cálculo apresentado em seguida refere-se ao dimensionamento do pilar P26
( Piso 1).
Secção:
(Sem escala)
Figura 23 – Secção do pilar P26
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Projecto 1
a) Classificação da estrutura
h tot = 7 × 3 = 21 m
∑ E I = 30.5 × 106 × Ix
• Direcção x
∑ N = 37502.8 KN
E Ix = 1.0946 m4
• Direcção y
∑ N = 37502.8 KN
E Iy = 2.76 m4
Nota : Uma vez que na direcção X, h tot × √ ((Σ N) / (Σ E I)) = 0.704 > 0.6 , o que implicaria ser
uma estrutura de nós móveis ( embora a diferença não seja substancial), poder-se-á
considerar que a estrutura é de nós fixos. Como critério de projecto a análise posterior será
feita, quer na direcção x quer na direcção y, para uma estrutura de nós fixos.
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Projecto 1
- Direcção x
- Direcção y
α2 = (((E Iy pilar) / 3) + ((E Iy pilar) / 3)) / ((E I viga) / 3.3) + ((E I viga) / 6.3) =1.87
α2 (cobertura ) = ((E Iy pilar) / 3) / (((E Iy viga) / 3.3) + ((E Iy viga) / 6.3)) = 0.933
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Projecto 1
Direcção x:
α1 = 1
α2 = 2.55
logo : η = 0.88
l=3m
Art. 64 º / REBAP
λMÁX.= 140 como 16.63 < 140 Verifica (Art. 64º / REBAP)
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Projecto 1
Direcção y:
α1 = 1
α2 = 1.87
logo : η = 0.84
l=3m
Art. 64 º / REBAP
λMÁX.= 140 como 29.07 < 140 Verifica (Art. 64º / REBAP)
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Projecto 1
d) Consideração da Encurvadura
Direcção X
Barra Combinação
ELU N V2 M3
0 -571,66 -1,78 -1,75
1,5 -543,14 -1,78 0,92
3 -514,62 -1,78 3,58
SISMMAIS
0 -362,20 -0,42 -0,41
1,5 -343,18 -0,42 0,22
3 -324,17 -0,42 0,84
1 SISMMENO
0 -372,99 -1,68 -1,65
1,5 -353,98 -1,68 0,87
3 -334,97 -1,68 3,39
ENVOLVE MAX
0 -362,20 -0,42 -0,41
1,5 -343,18 -0,42 0,92
3 -324,17 -0,42 3,58
ENVOLVE MIN
0 -571,66 -1,78 -1,75
1,5 -543,14 -1,78 0,22
3 -514,62 -1,78 0,84
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Projecto 1
Direcção Y
Barra Combinação
ELU N V2 M3
0 -1746,33 -48,94 -47,49
1,5 -1737,05 -48,94 25,93
3 -1727,77 -48,94 99,34
SISMOMAI
0 -1024,33 -28,04 -27,29
1,5 -1018,14 -28,04 14,77
3 -1011,95 -28,04 56,83
8 SISMOMEN
0 -992,09 -27,85 -26,94
1,5 -985,91 -27,85 14,84
3 -979,72 -27,85 56,62
ENVOLVE MAX
0 -992,09 -27,85 -26,94
1,5 -985,91 -27,85 25,93
3 -979,72 -27,85 99,34
ENVOLVE MIN
0 -1746,33 -48,94 -47,49
1,5 -1737,05 -48,94 14,77
3 -1727,77 -48,94 56,62
- 1ª condição :
- 2ª condição
λ ≤ 50 – 15 x (Msd,b / Msda)
Análise
Direcção X
Dado que se tornou verdadeira uma das condições do Art 61.4, consideramo-nos
dispensados de ter em conta a curvatura na direcção X.
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Projecto 1
Direcção Y
Dado que se tornou verdadeira uma das condições do Art 61.4, consideramo-nos
dispensados de ter em conta a curvatura na direcção Y
e)- Excentricidades
Apenas se irá contabilizar a excentricidade acidental por razões referidas anteriormente e esta
irá ser contabilizada através da seguinte expressão:
ea = lo/300
Direcção x.
Direcção Y:
f) Esforços finais
Nsd =Nsd
Nsd (final)-
Piso Secção KN Msdx (final)-KN.m Msdy (final)-KN.m
g) Cálculo da armadura
Para o cálculo da armadura recorrendo ao ábaco 59 tabela do LNEC, considerando a1/h =a2/b=0.1.
Sabendo que b = 0.3 h =0.55 => Ac =0.165 m2 C25/30 fcd =16700 Kpa
Mx = 93.85 KN.m
My = 48.11 KN.m
N =2317.99 KN
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Projecto 1
Para:
µx = 0.06
ν = 0.058 W = 0.25
η = 0.5 µx = 0.06
ν = 0.058 W = 0.28
η = 0.
µx = 0.06
ν = 0.058 W = 0.3
η = 1.0
Em cada 7.5 metros uniformizou-se a armadura, ou seja, em cada dois pisos e meio.
O cálculo mais pormenorizado é apresentado em Anexo. ( Anexo 23 )
1 – As = 29.2cm2
2 – As = 9.9 cm2
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Projecto 1
3 – As = 14.25 cm2
> φ existente
como não há agrupamentos => s ≥
2 cm
b` = b – 2 x rec. – 2 x φ estribos
s = ( b` - n x φ ) / (n –1 )
1 =>
2 =>
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Projecto 1
3 =>
j) -Estribos :
0.9 x d = 0.9 x 0.525 = 0.4725 m
Afastamento => s≤
30cm
s ≤ 30 cm
VRdmáx.= τ2 x b x d = 5 x103 x 0.3 x 0.525 = 787.5 KN > Vsd = 103.7 KN, conclui-se que fica
garantida a segurança das escoras da treliça de Morsch.
(Asw/s) = Vwd/(0.9 x d x fsyd) = (14.425 x 104 )/(0.09 x 0.525 x 348 x 103) = 0.88 cm2/m
(Asw/s)adopt. = 3cm2/m
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Projecto 1
s≤ => s ≤ 2.5 cm
25cm
(Asw/s) ≥ 3 => considerando s = 0.15 => Asw = 3 x 0.15 = 0.45, utilizando 2φ8 //0.15 com 2 ramos
k)-Cintas
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Projecto 1
(Sem escala)
Figura 24 – Secções do pilar P26 adoptadas
Direcção y
0.484/2 – 0.108/2 – 0.010/2 = 0.183 , s = 0.183 > 0.15 , logo precisa de cintas, então iremos cintar
3 ferros apenas por disposição construtiva. Como critério de projecto optou-se por Cintar 3 varões
em todas as secções.
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Projecto 1
9.1 )-Esforços:
*Pórtico X *Portico Y
ϕ = 35 °
9.2) - Geometria :
( Pré - dimensionamento)
Adoptando ; A = B = 2,5 m
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Projecto 1
(Sem escala)
Figura 25 – Geometria da sapata S14, em planta
H ≥ L / 2 , em que:
- H é a altura da sapata
- L = (A - a) / 2
(Sem escala)
Figura 26 – Geometria da sapata S14, em corte
9.4)-Direcção X :
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Projecto 1
P.P. sapata = a × b × H × gama do betão = 2,5 × 2,5 × 0,7 × 25 = 109, 38 KN
( Sem Escala )
Figura 27 – Modelo para a determinação de esforços na Sapata S14, direcção X
Considerou - se :
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Projecto 1
Vd = V × d = 9226,75 × 0,65 = 5997,39
( Υ / d ) = 1- 1 – 2 × 0,06368 = 0,06584
( Sem Escala )
Figura 28 – Modelo para verificação de eforço transverso para a Sapata S14, direcção X
646 KN /cm²
V rd = 2 × 1,2 × 0,65 × 646 = 1007,76 KN
( ELU )
Vsd = 1,5 × 444,7 = 667,05 KN
Vrd = 781,66 KN
Vrd > Vsd => Verifica, logo está dispensada a armadura de esforço transverso.
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Projecto 1
9.5)- Direcção Y:
a) Cálculo de esforços:
V’ = - 48,94 KN
b) Comprimento da consola:
( Sem Escala )
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Projecto 1
Figura 29 – Modelo para a determinação de esforços na Sapata S14, direcção Y
µ = Msd /Vd = ( 1,5 × 217,37 ) / 5997,39 = 0,0544 < 0,31 => Verifica
( Y /d ) = 1 - 1 – 2 × 0,0544 = 0,056
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Projecto 1
( Sem Escala )
Figura 30 – Modelo para verificação de esforços transverso para a Sapata S14, direcção Y
fVd = 0,5 ×√fcd = 0,5 x√167 = 6,46 Kg /cm² = > 646 KN /cm²
Vrd > Vsd = > Verifica, logo está dispensada a armadura de esforço transverso
d = 0,65 m
ν Rd = η × τ1 × d
V Rd 1 = ν Rd × u
Vrd 1 = 463,13 × 3,74 = 1733,05 > Vsd = 408.26 + 441.833 = 850.1 KN, Verifica
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Projecto 1
9.7)-Viga de fundação
N t = Nx
Adoptado A = B = 2,5m
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Projecto 1
( Sem escala )
Figura 31 – Viga de fundação e sapatas adjacentes
c.1)-Calculo da armadura:
( Sem escala )
Figura 32 – Modelo de cálculo da viga de fundação
M sd = 1,75 ( KN )
Tabela nº2:
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Projecto 1
• Interpolação
m α ρ
0,050 0,027 0,015 α= 0,03171
0,0714 α ρ m = 0,0714 =>
0,100 0,038 0,029 ρ = 0,021
Ø = 1 cm
s≥ s ≥ 2 cm
2 cm
s máx = 7,5 cm
b’ = b – 2 × rec – 2 × Ø
= > s = 6,4 cm
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Projecto 1
( Sem escala )
Figura 33 – Modelo para verificação de esforços transverso da Viga de fundação.
VB = - Msd / l = - 0,65 KN
Como Vcd > Vsd, fica garantido a segurança ao esforço transverso apenas com a armadura mínima.
Vsd = 0,65 KN
s máx = 30 cm
s adopt = 20 cm
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Projecto 1
DADOS
SC = 10 KN/m2
L = 16.59 m
Nsd = PPmuro + ((P1+ P13 + P23 + P29) / L) = 54.25 +((388.26 + 814.05 + 1416.35 +
587.72) / 16.59) = 247.52 KN/m
h ≥ (0.55 / 2) = 0.275 m => h adopt = 0.7 m para ficar em conformidade com a sapata
do pilar
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Projecto 1
( Sem escala )
0.35
( Sem Escala )
Figura 35 – Esforços de cálculo do muro de contenção
rec.= 0.05m
• M2 = 33.22 KN.m
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Projecto 1
M α ρ
0.3 0.068 0.088
0.37 0.0722 0.0985
0.4 0.074 0.103
• M3 = -45.83 KN/m
M α ρ
0.5 0.089 0.148
0.51 0.09 0.1476
0.55 0.094 0.163
• M4 = 12.79 KN/m
M α ρ
0.1 0.038 0.029
0.142 0.0456 0.0416
0.15 0.047 0.044
( Sem escala )
Figura 35 – Modelo para verificação de esforços transverso do muro de contenção
( Sem escala )
M1 = 69.71 KN/m
rec = 0.05 m
d = 0.65 m
0.35 0.55
fvd = 0.5 x √(f cd) = 0.5 x √167 =6.46 Kg /cm2 => 646 KN/ cm2
Vsd = 201.25 KN/m < Vrd = 646 KN/m logo está dispensada a armadura de esforço transverso
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Projecto 1
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