Laboratório Nacional

de Referência da
Instituto Nacional de Saúde Tuberculose

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Microscópio Óptico

Índice

1. Objectivo....................................................................................................................2
2. Responsabilidade pelo documento.............................................................................2
3. Definições e Siglas.....................................................................................................2
4. Equipamento..............................................................................................................4
5. Finalidade...................................................................................................................4
6. Instruções do uso........................................................................................................4
7. Calibração e Controlo de Qualidade..........................................................................5
8. Manuntenção..............................................................................................................5
9. Procedimento em caso de não conformidade.............................................................6
10. Histórico de emendas.............................................................................................6
11. Referências Bibliográficas......................................................................................6
12. Anexos....................................................................................................................7

QUADRO DE ASSINATURAS
Elaboração Revisão/Verificação Aprovação
Nome: Lucrêncio Massango Nome: Carla Madeira/Khalide Nome: Ana Paula Mandlaze
Azam
Cargo: Biólogo estagiário Cargo:GQ/RL Cargo: Chefe das Plataformas
Tecnológicas
Data: : 09/12/2011 Data: 20/06/2016 Data:
Visto: Visto: Visto:
Data da implementação: / /

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Óptico

1. Objectivo
Descrever os procedimentos para o funcionamento e manunteção do Microscópio
Óptico, assegurando o bom funcionamento do equipamento.

2. Responsabilidade pelo documento

O responsável do laboratório, do sector de baciloscopia e o gestor de qualidade devem
disponibilizar e assegurar a aplicação deste documento por parte dos técnicos.

3. Definições e Siglas
O microscópio é um equipamento composto por sistema óptico e mecânico utilizado
para observação de seres invisíveis à vista desarmada ou observação de seres
unicelulares.
A parte óptica é constituida por:
 Sistema de Oculares e de Objectivas – o conjunto de lentes que permitem a
ampliação do objecto. A ampliação total dada pelo microscópio é igual ao
produto da ampliação da objectiva pela ampliação da ocular.
 Ocular- capta a imagem ampliada pela objectiva, ampliando-a, através do seu
sistema de lentes e permite a sua observação pelo olho humano.
 Objectivas- Ampliam a imagem do objecto a ser observado, através do sistema
de lentes que a compõem.
 Diafragma – regula a intensidade luminosa no campo visual do microscópio.
 Condensador – distribui regularmente, no campo visual do microscópio, a luz
que atravessa o diafragma.

A parte mecânica é constituida por:

 Pé ou Base – suporta o microscópio, assegurando a sua estabilidade.
 Braço ou Coluna – peça fixa à base, na qual estão aplicadas todas as outras
partes constituintes do microscópio.
 Tubo ou Canhão – cilindro que suporta os sistemas de lentes, localizando-se na
extremidade superior a ocular e na inferior o revólver com objectivas.

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 Platina – peça circular, quadrada ou rectangular, paralela à base, onde se coloca

a preparação a observar, possuindo no centro um orifício circular ou alongado
que possibilita a passagem dos raios luminosos concentrados pelo condensador.
Apresenta geralmente 2 pinças destinadas a imobilizar as preparações.
 Parafuso Macrométrico – engrenagem cuja rotação é responsável por
movimentos verticais da platina, rápidos e de grande amplitude. Permite afastar
ou aproximar a platina das objectivas rapidamente. É indispensável para fazer a
focagem.
 Parafuso Micrométrico – Afasta ou aproxima a platina das objectivas ao
imprimir-lhe movimentos de amplitude muito reduzida, completando a focagem.
Permite explorar a profundidade de campo do microscópio.
 Revólver – disco adaptado à zona inferior do tubo, que suporta duas a quatro
objectivas de diferentes ampliações: por rotação é possível trocar rápida e
comodamente de objectiva.
 Cramalheira - Movimenta a lâmina da esquerda para a direita e de frente para
trás, permitindo uma análise da lâmina como um todo.

Figura 1. Microscópio óptico

MO – Microscópio Óptico
BAAR - Bacilos Álcool Ácido Resistente
CQ – Controlo de Qualidade
POP – Procedimento Operacional Padrão
LNRT – Laboratório Nacional de Referencia da Tuberculose

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4. Equipamento
Microscópio Óptico Olympus CX21.

5. Finalidade
Leitura de lâminas coradas pela técnica de Ziehel Nielsen, para a detecção de BAAR em
actividades de rotina e/ou de pesquisa no LNRT.

6. Instruções do uso
1. É essencial que o técnico que vai manusear o MO conheça as partes ópticas e
mecânicas deste equipamento.
2. Ligar o microscópio e colocar a objectiva de menor ampliação em posição de
observação.
3. Colocar a lâmina sobre a platina do microscópio.
4. Ajustar a distância entre as lentes oculares de forma a ver um único campo com
os dois olhos.
5. Ajustar a altura do condensador e regular a intensidade da luz com o diafragma.
6. Focar e ajustar a imagem com o parafuso macrométrico e micrométrico
respectivamente.
7. Pingar uma gota de óleo de imersão, próximo ao número e no centro da lâmina,
sem tocar no esfregaço com o conta-gotas para evitar transferir material de uma
lâmina para outra.
8. Girar o revólver de modo a colocar a objectiva de 100X, imergindo-a no óleo de
imersão.
9. Realizar uma varredura na lâmina mediante o deslocamento com o comando da
cremalheira. A leitura deve ser feita da esquerda para direita (Conforme a figura
2) e devem ser lidos pelo menos 100 campos em cada lâmina.
10. Figura 2. Sentido de leitura da lâmina (Fonte: Ministério da Saúde, 2008)
11. Durante a leitura, ajustar o foco com o parafuso micrométrico.
12. Terminada a leitura, afastar a objectiva da lâmina com o auxílio do parafuso
macrométrico.

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13. Girar o revólver até ajustar a objectiva de menor ampliação em posição de

observação e então retirar a lâmina.
14. Limpar bem as lentes das objectivas com papel de lentes e desligar o
Microscópio.

6.1. Instrução de Conduta

 Instalar o MO longe de equipamentos que causem vibrações, de reagentes
químicos ou da rede hidráulica, em sala limpa, bem ventilada ou que tenha ar-
condicionado para evitar a proliferação de fungos no sistema óptico.
 Evitar que o MO fique sem as objectivas ou oculares para impedir a entrada de
poeira.
 Cobrir sempre após cada utilização com a própria capa.
 Caso o MO necessite ser transferido de um sítio para outro, carregar sempre com
as duas mãos, uma segurando firmemente o braço do microscópio e a outra a
base.

7. Calibração e Controlo de Qualidade

Não Aplicável

8. Manuntenção
Manutenção preventiva:
 Não tocar com os dedos o material óptico das objectivas.
 Antes de usar o MO, deve verificar se está limpo ou não. Se não estiver limpo,
deve fazer a limpeza.
Após o uso, efectuar sempre a limpeza geral do microscópio, executando os passos que
se seguem e registar no Formulário de Uso e Limpeza de Equipamentos-FM-BS- 0004:
 Executar a limpeza das objectivas e oculares com papel de lentes.
 Impedir o uso de papel-toalha comum ou gaze para evitar riscos nas lentes.
 Nunca use detergente, xilol, etanol 96% ou outro solvente para limpeza das
lentes. Esses produtos podem retirar a cola que fixa as lentes aos corpos das
objectivas e oculares.

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O microscópio óptico deverá ter uma manutenção anual, por pessoal qualificado e
contratado pelo INS.

9. Procedimento em caso de não conformidade

As não conformidades deverão ser registadas no Formulário de Registo e Control de
Não Conformidades (FM-PSQ-0004) e, no caso de avaria do equipamento, deve-se
notificar o gestor de qualidade e ou o chefe do laboratório.

10. Histórico de emendas

Data Revisão actual Modificações
09/12/2011 0.0
15/06/2013 0.1 - Reformulação do POP
11/08/2014 0.2 Pág 2 – Melhora na definição do microscópio
Pág 3 – substituição da palavra charriot por
cremalheira
Pág 5 – Completar instrução de conduta
20/06/2016 0.2 Sem alteração

11. Referências Bibliográficas

 Ministério da Saúde, Secretaria de vigilância em Saúde, Departamento de
Vigilância Epidemiológica (2008). Manual Nacional de Vigilância Laboratorial
da Tuberculose e outras Micobactérias. Brasília.
 UNIFEG (2009). Laboratório de Microscopia. Brasil.

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12. Anexos
Responsáve Tempo
Indexaçã Local de
Identificação Pasta l pelo de
o Arquivo
Arquivo Arquivo
Enquant
Uso e Limpeza Sala de Carla oo
de 1,2 Baciloscopi Livro de Madeira aparelho
Equipamentos a Vida estiver
em uso
Notificação de
Carla
Avaria de 3 Secretaria PST-009 3 anos
Madeira
Equipamento
Registo e 3 Secretaria PST-009 Carla 3 anos
Controlo de Madeira
Não
Conformidades
INDEXAÇÃO
1 – Por nº crescente
2 – Por data crescente
3 – Por nº documento crescente
NA – Não Aplicável

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