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Qual é a base das tecnologias de reconhecimento de voz usadas, por exemplo, em telemóveis ou tablets?
Comutador
de tensão
(vertical) sinal 1
Comutador
de tensão
(vertical) sinal 2
Período
T =5 , 0÷× 2
ms
¿
=¿ 2 T =6 , 6÷× 0 , 5
ms
¿ ( ) 4
=¿ 3 T = 9+ ÷× 0 ,1 ¿ =¿
5
ms
3. a) O diapasão indicava 440 HZ; no osciloscópio: base de tempo 0,5 ms/div e menor divisão na escala de
tempo 0,1 ms.
Sinal observado:
ms 1 1
2 T =9÷× 0 , 5 =4 , 5 ms ⇒ T =(2 , 25 ± 0 ,03)ms ⇒ f = = =444 Hz
¿ T 2 ,25 × 10−3 s
Quando se percutia com mais força o diapasão, a amplitude do sinal observado aumentava, assim como
a intensidade do som ouvido.
b) Mostram-se a seguir sinais dos ecrãs obtidos quando uma pessoa proferiu diferentes vogais
(a, e, i, o e u). Para outras pessoas haverá padrões algo diferentes.
4. Mostram-se a seguir para um sinal sinusoidal de 1 kHz enviado para um altifalante, e para os recebidos em
dois microfones quando juntos e depois de um se ter deslocado de 34,5 cm.
|99 ,3−100|
Sinais 1 e 2: módulo do erro relativo na frequência medida: × 100=0 , 7 %
99 , 3
|606−600|
Sinais 3 e 4: módulo do erro relativo na frequência medida: ×100=1 ,0 %
600
|3 , 06−3 , 07|
Sinais 5 e 6: módulo do erro relativo na frequência medida: × 100=0 ,3 %
3 , 07
Os erros relativos nas medidas de todas as frequências são muito pequenos. Pode-se concluir-se que estas
medidas têm elevada exatidão.
4. Os limiares de audição registados eram próximos para os dois jovens, e também próximos dos que indica a
bibliografia como limiares para os seres humanos saudáveis. Para a pessoa mais idosa registou-se um
afastamento significativo daqueles valores, mostrando que, sobretudo nas frequências mais altas, aquele
adulto já perdeu capacidades. Normalmente com a idade a capacidade auditiva diminui, sendo que a perda
de sensibilidade com a idade para as frequências mais altas é uma tendência normal.
ms 1 1
5. 2 T =9÷× 0 , 5 ¿ =4 , 5 ms ⇒ T =(2 , 25 ± 0 ,03)ms ⇒ f = = =440 Hz
T 2 ,25 × 10−3 s
444−440
erro percentual= ×100=0 , 9 %
440
6. O sinal recebido pelo microfone quando o diapasão foi percutido foi um som puro. Os sons das vogais são
sons complexos
Editável e fotocopiável © Texto | 11F 4
7. O comprimento de onda medido foi 34,5 cm.
Velocidade do som v=λf =0,345 m×1000 Hz=345 m s−1
8. Os sinais elétricos correspondentes a cada voz, quando produziram a mesma vogal, apresentam pequenas
diferenças. O atributo que distingue os sons das diferentes vozes é o timbre.
9. A tecnologia de reconhecimento de voz está associada ao reconhecimento de breves sons (palavras ou
trecho de fala), ao reconhecimento de fala contínua com elaboração de textos (exemplo um ditado), ou à
autenticação de voz de pessoas.
O seu funcionamento requer computadores e baseia-se na digitalização de sons, na filtração desses sons,
procurando-se eliminar o ruído, e na posterior pesquisa em bases de dados de registos previamente
efetuados e na comparação dos padrões com esses registos.
A esta tecnologia apresentam-se algumas dificuldades e limitações:
‒ é mais fácil reconhecer cada palavra se for pronunciada separada e pausadamente do que numa frase;
‒ é difícil separar falas simultâneas de várias pessoas;
‒ as pessoas não costumam utilizar o mesmo tom e nem sempre falam com a mesma rapidez e alguns
fonemas têm padrões muito próximos ou podem ser pronunciados de forma semelhante (exemplo em
algumas regiões com o b e o v);
‒ existem diferentes pronúncias, regionalismos, sotaques e dialetos;
‒ existem palavras homófonas (exemplo «conserto» e «concerto»).
a) Qual dos microfones captou o som emitido pelo diapasão de 512 Hz?
b) O som captado pelo microfone 1 é
(A) mais agudo e menos intenso do que o captado pelo microfone 2.
(B) mais agudo e mais intenso do que o captado pelo microfone 2.
(C) mais grave e menos intenso do que o captado pelo microfone 2.
(D) mais grave e mais intenso do que o captado pelo microfone 2.
c) Os sons emitidos pelos diapasões propagam-se no ar.
Relativamente aos comprimentos de onda, 𝜆, e velocidades de propagação, 𝑣, de cada um dos sons,
pode concluir-se que
(A) λ 1 ¿ λ 2 e v 1 ¿ v 2.
(B) λ 1 ¿ λ 2 e v 1 ¿ v 2 .
(C) λ 1 ¿ λ 2 e v 1 ¿ v 2.
(D) λ 1 ¿ λ 2 e v 1 ¿ v 2 .
d) Da figura do ecrã apresentada em cima pode concluir-se que a base de tempo estava regulada para
(A) 0,5 ms/div. (B) 1,0 ms/div.
(C) 2,0 ms/div. (D) 5,0 ms/div.
e) Determine a amplitude do sinal do canal 1 afetada da respetiva incerteza absoluta.
f) Determine, com base na figura, a relação quantitativa entre a frequência do sinal 2 e a do sinal 1,
comparando o resultado obtido com a proporção expectável.
Que materiais refletem melhor a luz? E que materiais refratam mais a luz?
Como determinar as grandezas que caracterizam esses fenómenos?
Feixe laser incidindo em superfícies opacas: metalizada, cartolinas branca, verde e vermelha.
Feixe laser incidindo em superfícies de acrílico branca, transparente à luz branca, e transparentes com
tonalidades azul, verde e vermelha. Por trás das placas encontra-se um alvo branco.
Constata-se que materiais com diferentes superfícies e cores têm comportamentos diferentes à luz do
laser usado.
Em alguns também se verificou que a luz é refletida em diferentes direções, ocorrendo o fenómeno de
difusão. Observando a intensidade do laser no alvo, constata-se que é diferente a intensidade do feixe
que atravessa os diferentes materiais.
2. a) No que antes se observou, constatou-se que são diferentes as
intensidades da luz que os atravessam, por isso também o será a luz que
neles se refrata. Mostra-se na figura ao lado um feixe de laser a
incidir numa placa de acrílico e a reflexão de parte desse feixe, assim
como o refratado.
b)
Meio 1 – acrílico Meio 2 – ar
Ângulo de incidência Ângulo de refração
10° 15°
20° 31°
30° 50°
35° 60°
40° 75°
A equação da reta de regressão y=0,660 x +0,002 corresponde a sin r =0,660 sin i+0,002
Com r e i os ângulos de refração e de incidência, então, o declive da reta é igual ao inverso do índice de
1
refração do acrílico (n= =1 ,52).
0,660
5. Para ângulos de incidência superiores a 42° verifica-se que ocorre reflexão total.
6. Não se conseguiu obter reflexão total e houve atenuação. O índice de refração da água é 1,33 e o do
plástico depende do tipo de plástico --- sendo para muitos plásticos maior do que para a água. No interior
da mangueira com água ocorre difusão da luz laser, por isso se observa a luz através das paredes laterais, e
a luz apenas ilumina uma zona de cerca de duas dezenas de centímetros, o que mostra que a absorção de
luz é considerável.
Na zona da entrada da luz na fibra ótica observa-se alguma difusão da luz na superfície de apoio da fibra,
mas na fibra ótica não se observa a luz com origem nas paredes laterais e a intensidade da luz que entra
numa extremidade parece ser a mesma que sai na outra extremidade. Não se deteta qualquer difusão e a
eventual absorção de luz é desprezável na fibra usada
Atividade Laboratorial 2.4
Comprimento de onda e difração
Como se poderá medir a distância entre dois átomos vizinhos num cristal?
As figuras mostram uma possível solução prática.
Uma possível fenda de abertura variável é a que se mostra na figura a seguir, apoiada num suporte.
Embora para o efeito pretendido também se possam construir com materiais simples.
O laser deve estar num suporte utilizando um ponteiro laser pode arranjar-se, por exemplo, um suporte
como o das figuras em baixo.
Nas imagens seguintes e nas respostas à execução laboratorial pode observar-se um dispositivo com os
requisitos indicados.
Respostas às Questões Pré-Laboratoriais
1. Quando uma onda é obstruída, podendo apenas continuar a propagar-se por uma fenda com dimensões
próximas do seu comprimento de onda, ocorre difração. Na difração ocorre espalhamento da onda, e a
zona iluminada, inicialmente um ponto luminoso quando a fenda era muito larga, alarga-se para cada um
dos lados do ponto inicial na direção do estreitamento da fenda. Poderão também aparecer zonas
iluminadas intercaladas com zonas sem qualquer luz.
2. A relação nλ=d sin θ permite calcular o comprimento de onda. Para o máximo de primeira ordem n= 1, e
como d=1, 0 μm=1 , 0× 10−6 m, então
−6 −7
λ=1 , 0× 10 m× sin 32 ,1 °=5 , 31× 10 m.
−3
1 10 −6
3. a) O espaçamento entre fendas é d= mm= m=3 , 33× 10 m.
300 300
b) A relação que permite calcular o comprimento de onda é nλ=d sin θ. Para o máximo de primeira ordem
a
tem-se n= 1. Da geometria da figura retira-se que sin θ= 2 2 .
√a +L
a
Então, λ=d .
√ a + L2
2
−3
a 10 2,4 −7
c) λ=d = m× =6 ,54 ×10 m=654 nm
√a + L
2 2
300 √ 2, 4 +12 , 0
2 2
654−650
O erro percentual é ×100=0 , 62% (por excesso).
650
−3
a 10 a −7
d) λ=d ⟺ × 2 =6 , 50 ×10 m
√a + L
2 2
600 √a + 12, 0 2
−7 2
a 600 ×6 , 50 ×10 a 2
= ⟺ =0 ,39
√ a +12 ,0
2 2
10
−3 2
a +12 ,0
2
Observa-se inicialmente um ponto que depois vai alargando na horizontal; também começam a
aparecer zonas escuras intercaladas com zonas iluminadas e aumenta o espaçamento estre elas.
b) Apresenta-se a seguir uma sequência de imagens obtidas quando se foi aumentando o número de
fendas, mantendo a distância do alvo à fenda.
Observa-se que a parte iluminada vai alargando na horizontal e aumenta o espaçamento entre zonas
escuras e iluminadas.
c) Quando se coloca um cabelo em frente ao feixe laser observa-se um padrão semelhante ao obtido com
uma fenda.
2. a) Rede de difração com 300 linhas por milímetro. O espaçamento entre duas fendas consecutivas é
−3
1 10 −6
d= mm= m=3 , 33× 10 m.
300 300
b) As figuras seguintes mostram o que obteve quando o laser incidiu na rede de difração colocada,
respetivamente, a 14,0 cm e a 6,0 cm do alvo.
Quando a rede se afasta do alvo os pontos luminosos ficam mais afastados, e também se verifica que
quanto mais próximos do centro mais intensos eles se mostram. Para os das extremidades a
luminosidade fica mais ténue.
c) Quando a rede de difração estava a 14,0 cm do alvo, a distância entre os máximos de primeira ordem
era (12,8−¿7,2) cm = 5,6 cm.
d) Para a rede de difração de 600 linhas por milímetro, quando colocada a 14,0 cm do alvo, a distância
entre os máximos de primeira ordem era (18,8 −¿6,8) cm = 6,0 cm.
e) A seguir mostram-se fotografias de montagens e registos do padrão observado quando a rede de
difração de 600 linhas por milímetro se encontrava a 6,0 cm do alvo (figura menor) e a 8,0 cm do alvo
(figura mais escura).
3. Com o led branco observa-se uma zona central branca e em torna dessa zona, de cada um dos lados, o
espetro da luz branca. A figura seguinte mostra o registado.
657−650
o erro percentual é ×100=1 , 1 % (por excesso).
650
Ambas as medidas apresentam uma elevada exatidão em relação ao valor indicado pelo fabricante, sendo a
primeira, obtida com a rede de 300 linhas por milímetro, um pouco mais exata.
Acrescenta-se que no valor indicado pelo fabricante deveria existir a indicação de uma incerteza no valor.
5. A distância entre os máximos de primeira ordem é:
3 ,7 cm
Para a distância de 6,0 cm: (14,7−¿11,0) cm = 3,7 cm⇒ a= =1, 85 cm .
2
−3
10 1 , 85 −7
λ= × =4 , 91 ×10 m=491 nm
600 √ 1 ,85 2+ 6 , 02
4 ,7 cm
Para a distância de 8,0 cm: (17,7 −¿13,0) cm = 4,7 cm ⇒ a= =2, 35 cm .
2
−3
10 2 , 35 −7
λ= × =4 , 70 ×10 m=470 nm
600 √ 2 ,35 2+ 8 ,0 2
A indicação do fabricante para o led azul é 470 nm.
6. Com o led azul observavam-se duas zonas azuis de cada lado da zona central iluminada também com azul.
Com o led branco observavam-se três zonas coloridas, uma azul, uma mais verde e amarelada e outra mais
avermelhada. O led branco emite num intervalo de frequências muito maior do que o do led azul.
7. Quando excitados, os elementos químicos podem emitir luz com fotões de diferentes energias, a que
correspondem diferentes comprimentos de onda.
Como os ângulos de difração dependem dos comprimentos de onda, ao fazer-se incidir a luz emitida pelos
elementos químicos na rede de difração os fotões de frequências diferentes serão enviados para diferentes
ângulos. Ao observar-se essa luz observa-se a discriminação que ocorre para as diferentes frequências, as
quais se podem medir e assim calcular a energia dos diferentes fotões emitidos pelos átomos.
8. Num cristal os átomos estão dispostos regularmente e esse cristal pode funcionar como rede de difração.
No cristal os átomos dispõem-se segundo camadas, numa rede cristalina, e a ordem de grandeza do
espaçamento entre átomos é 10−10 m , ora um comprimento de onda desta ordem de grandeza situa-se na
região dos raios X do espectro eletromagnético ( λ do raios X situa-se de 10−12 m a 10−9 m).