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Sumário

Centro Analítico de Instrumentação da


Universidade de São Paulo - Central Analítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

A equipe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

Ressonância Magnética Nuclear - RMN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6

Análise Elementar - CHN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Espectrometria de Massas - EM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

Espectroscopia de Infravermelho - IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Espectrometria de Emissão Óptica com


Plasma Acoplado Indutivamente - ICP OES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

Microscopia Eletrônica: Varredura e Transmissão


de Alta Resolução - MEV e MET . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Espalhamento de Luz e Potencial Zeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Difração de Raios X - RX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Análises Térmicas - TGA, DSC e DMA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24

Dicroísmo Circular - CD . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Microscopia Confocal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
CENTRO ANALÍTICO
DE INSTRUMENTAÇÃO
DA UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO
CENTRAL ANALÍTICA

O Centro Analítico de Instrumentação da Universidade de São Paulo – Central


Analítica, é um centro de prestação de serviços em diversas técnicas analíticas,
situado dentro do Instituto de Química da Universidade de São Paulo
Atuando há mais de 25 anos e munido de uma ampla gama de equipamentos,
presta atendimento à comunidade científica do IQ-USP, de outras instituições
de pesquisa e universidades do país e empresas privadas, oferecendo um
atendimento com elevado padrão de qualidade aos usuários de diferentes
áreas do conhecimento
A seguir, serão brevemente apresentados e descritos as técnicas
e os equipamentos disponíveis atualmente Para mais informações, visite a nossa
página na http://ca iq usp br, consulte o especialista responsável ou mande e-mail
para ca@iq usp br

4
A equipe
Especialistas
Bel Alessandra de C Ramalho
Me Alfredo Duarte
Me Cristiane da Penha M Xavier
Dra Denize Cristina Favaro
Dra Giovana C de Freitas Lemeszenski
Me Janaina Vilcachagua
Bel Luzia Emiko Narimatsu
Bel Marcio Nardelli Wandermuren
Me Michele Rocha
Me Rebeca Yatsuzuka
Dra Vânia A B Bueno Silva
Bel Victor Basile Astuto
Auxiliar de laboratório
Margarida Hypolito
Secretária
Nanci Camargo
Chefe de seção
Bel Alessandra de C Ramalho
Chefe suplente de seção
Dra Giovana C de Freitas Lemeszenski
Comissão Gestora
Prof Dr Luiz F Silva Jr
Presidente
Prof Dr Paolo Di Mascio
Prof Dr Pedro Henrique Cury Camargo
A frente, da esquerda para direita: Alfredo Duarte,
Prof Dr Roberto Kopke Salinas Janaina Vilcachagua, Rebeca Yatsuzuka, Marcio
Prof Dr Roberto Manuel Torresi Nardelli Wandermuren, Margarida Hypolito, Giovana
Prof Dr Sayuri Miyamoto C. de Freitas Lemeszenski e Denize Cristina Favaro.
Ao fundo, da esquerda para direita: Victor Basile
Prof Dr Shaker Chuck Farah Astuto, Michele Rocha, Luzia Emiko Narimatsu,
Vânia A. B. Bueno Silva, Alessandra de C. Ramalho,
Nanci Camargo e Cristiane da Penha M. Xavier.

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RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA
NUCLEAR
RMN

Ressonância magnética nuclear, ou RMN, é ciência desde a medicina (MRI - magnetic resonance MHz é acoplado a uma sonda resfriada (TCI), e é
um fenômeno que ocorre quando pulsos de imaging) até a computação quântica No campo da adequado para análises de macromoléculas Estes
radiofrequência são aplicados sobre uma amostra química a RMN é crucial para a elucidação estrutural instrumentos são equipados exclusivamente para o
que está imersa em um campo magnético bastante e conformacional de pequenas moléculas, proteínas estudo de amostras liquidas
intenso (tipicamente de 5 a 23 Tesla) Alguns núcleos e polímeros, de interações intermoleculares, e análise
Os aparelhos permitem a realização de experimentos
atômicos irão absorver energia enquanto outros de misturas complexas tais como fluidos biológicos multidimensionais que envolvem os isótopos de 1H,
não, dependendo das propriedades magnéticas (metabolômica) 13
C e 15N (para o instrumento de 800 MHz), ou estes e
de cada núcleo Os sinais de RMN detectados são demais isótopos cujas frequências de ressonância
O laboratório de RMN da Central Analítica do Instituto
dependentes do ambiente eletrônico do núcleo e do encontram-se na faixa de 20 a 202 MHz, por exemplo
de Química da Universidade de São Paulo abriga
movimento das moléculas Por isso a espectroscopia 31
P e 77Se (os outros instrumentos) Todas as análises
cinco espectrômetros de RMN: os instrumentos
de RMN é uma técnica extremamente informativa podem ser realizadas com controle e variação de
Gemini de 200 MHz e o Inova de 300 MHz que são
sobre a estrutura da matéria temperatura (em geral -30 oC a 70 oC dependendo do
de uso prioritário dos alunos do IQ - USP/SP, e três
A RMN é uma técnica extremamente versátil, que instrumentos Bruker Avance III operando a 300 instrumento)
encontra aplicação em diferentes campos da MHz, 500 MHz e 800 MHz O instrumento de 800

6
Especialistas responsáveis

Janaina Vilcachagua Denize Cristina Favaro Cristiane da Penha m. Xavier


janadv@iq usp br (RMN Proteínas 800 MHz) cxavier@iq usp br
(11) 3091 3212 defavaro@iq usp br (11) 3091 3212
Ramal 14 ou 15 (11) 3091 3212 Ramal 15 ou 16
Ramal 16
iNoVA 300 mHz
Bloco Zero inferior
Possui sonda de 5 mm com detecção inversa e gradiente de
campo e sonda de 5 mm com detecção direta e multinuclear

7
Bruker Aiii 300 mHz Bruker Aiii 500 mHz Bruker Aiii 800 mHz
Bloco Zero inferior Bloco Zero inferior Bloco Zero inferior
Possui sonda de 5 mm BBO com canais dedicados para 1H, 13C e Possui sonda de 5 mm TXI com canais dedicados para 1H, 13C Possui criosonda TCI com 4 canais (1H, 13C, 15N e 2H)
multinuclear, de detecção direta e com gradiente de campo e 15N, de detecção inversa e com gradiente de campo

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ANÁLISE
ELEMENTAR
CHN

A Análise Elementar é uma técnica para determinação das porcentagens


de carbono, hidrogênio e nitrogênio em uma amostra Seu funcionamento
é baseado no método de Pregl-Dumas, em que as amostras são sujeitas
à combustão em uma atmosfera de oxigênio puro, e os gases resultantes
dessa combustão são quantificados em um detector TCD (detector de
condutividade térmica)
Suas principais aplicações envolvem o estudo de amostras líquidas e
sólidas, resultantes de sínteses orgânicas e formação de complexos,
síntese de polímeros, amostras geológicas, ambientais e derivados de
petróleo, entre outras

Especialista responsável

Luzia Emiko Narimatsu


luziana@iq usp br
(11) 3091 3212
Ramal 19
Analisador elementar - Perkin Elmer 2400 Series ii
Bloco Zero superior

9
ESPECTROMETRIA
DE MASSAS
EM

Especialistas responsáveis

Alessandra de C. ramalho
aramalho@iq usp br
(11) 3091 3212
A Espectrometria de Massas (EM) é uma técnica MS/MS ou MS(n) de um íon percursor, obtêm-se Ramal 18
analítica que promove a caracterização de informações sobre o padrão de fragmentação
moléculas por meio da determinação da de uma molécula, sendo importante para a
relação massa/carga (m/z) de íons, podendo elucidação estrutural
ser positivo ou negativo Entre as principais
Um espectrômetro de massas consiste das
aplicações, pode-se destacar a utilização
seguintes partes principais: sistema de Giovana C. de Freitas
na determinação estrutural de moléculas,
introdução de amostras, fonte de geração de Lemeszenski
no estudo e identificação de proteínas, na
íons, analisador de massas e detector O sistema gfreitas@iq usp br
análise de misturas complexas, quantificação (11) 3091 3212
de introdução das amostras normalmente
de compostos e verificação da distribuição Ramal 18
é feito por uma das opções: bomba de
isotópica
infusão, seringa, cromatografia gasosa
Dependendo da configuração do equipamento, (CG) ou cromatografia líquida de diferentes
podem ser obtidos espectros de MS, MS/MS e/ configurações tais como HPLC, nano-LC e UPLC
ou MS(n) Um espectro de MS, além de fornecer As principais diferenças entre os equipamentos
a relação m/z do composto de interesse, de massas se dão na fonte de ionização e no
apresenta a distribuição isotópica que dará analisador, que conferem a cada equipamento Vânia A. B. Bueno Silva
vabbueno@iq usp br
informações sobre a presença de alguns características específicas com diferentes (11) 3091 3212
átomos com padrão isotópico característico capacidades de resolução, sensibilidade e Ramal 18
como Cl e Br, por exemplo Com o espectro de aplicação

10
Cromatografia Líquida Acoplada à
Espectrometria de massas - LC-mS

HPLC Shimadzu Nano HPLC Shimadzu


Bloco Zero superior Bloco Zero Superior
Pode ser acoplado nos equipamentos Esquire 3000 Plus, Pode ser acoplados nos equipamentos Maxis 3G,
Amazon speed ETD, MicroTOF e Maxis 3G Amazon Speed ETD e Proteineer fc II

Nano LC Acquity – Waters


Bloco Zero superior
Pode ser acoplado nos equipamentos Maxis 3G e Amazon
Speed ETD

11
Esquire 3000 Plus Bruker Daltonics Amazon Speed ETD Bruker Daltonics microToF Bruker Daltonics
Bloco Zero superior Bloco Zero superior Bloco Zero superior
Fonte Fontes Fonte
Electrospray (ESI) ESI, APCI ESI
Analisador Analisador Analisador
Ion trap Ion Trap TOF
Aquisição de dados Baixa resolução Aquisição de dados
MS e MS(n) MS
Possui ETD (Electron-transfer dissociation)
Baixa resolução Alta resolução
Aquisição de dados 10000 (FWHM)
Algumas aplicações MS e MS(n)
– Identificação e caracterização de proteínas e peptídeos Algumas aplicações
Algumas aplicações
– Análise de compostos orgânicos – Análise de compostos orgânicos
– Identificação e caracterização de proteínas e peptídeos
– Análise de proteína intacta
– Análise de compostos orgânicos
– Determinação de fórmula molecular de micromoléculas
– Caracterização de modificação pós-traducional (ETD)
– Obtenção de massa exata

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q-ToF maxis 3G Bruker Daltonics mALDi ultraflextreme Bruker Daltonics
Bloco Zero superior Bloco Zero superior
Fontes Fonte
ESI, APCI MALDI (Matrix Assisted Laser Desortion Ionization)
Analisador Analisador
q-TOF TOF
Aquisição de dados Aquisição de dados
MS e MS/MS MS e MS/MS (modo reflector) MS (modo linear)
Alta resolução Acessórios
60000 (FWHM) Proteineer fc II, ImagePrep
Algumas aplicações Algumas aplicações
– Investigação e identificação de proteínas e peptídeos – Investigação e identificação de proteínas e peptídeos
– Análise de compostos orgânicos em alta resolução – Análise de polímeros e complexos orgânicos
– Análise de proteína intacta – MALDI-IMS (análise direta de uma secção de tecido animal ou
vegetal)
– LC-MALDI e TLC-MALDI

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Cromatografia Gasosa Acoplada à
Espectrometria de massas - CG-Em

Análise cromatográfica CG-EM é um exemplo de técnica


hifenada, ou seja, é composta pela união de duas técnicas
analíticas independentes: a cromatografia a gás e a
espectrometria de massas Os experimentos gerados pelo
equipamento CG-EM permitem a análise de compostos
orgânicos voláteis, termicamente estáveis até 300 oC e com
massa molar até 750 g/mol Tanto misturas orgânicas, tais
como amostras de óleos essenciais, biodiesel, extratos de
plantas quantos compostos puros, por exemplo uma matéria
prima para fármacos podem ser separados e identificados
através de bibliotecas de espectro-padrão de compostos
orgânicos, como NIST107 e Wiley 229 O equipamento
disponível na Central Analítica efetua análises qualitativas
e dispõe de duas colunas cromatográficas, CarbolWAX e 5
%metil-fenil silicona, que atendem quase a totalidade dos
compostos orgânicos

Técnico responsável

CG-mS QP5050 A - Shimadzu


marcio Nardelli Wandermuren Bloco Zero superior
nardelli@iq usp br
(11) 3091 3212 Fonte
Ramal 26 Impacto de elétrons (EI)
Analisador
Quadrupolo
Baixa resolução

14 14
ESPECTROSCOPIA DE
INFRAVERMELHO
IV

A técnica de Espectroscopia de Infravermelho é um Especialista responsável


método de análise que fornece evidências da presença
de grupos funcionais presentes na estrutura de
substâncias, podendo ser usada para identificar um
composto ou investigar sua composição química
Para realizar as medidas, a radiação no infravermelho
passa através da amostra, é comparada com aquela
transmitida na ausência de amostra e o espectrômetro
registra o resultado na forma de bandas de absorção A
região do espectro eletromagnético de maior interesse
para esta técnica se encontra entre 4000 a 400 cm-1
A quantidade de amostra necessária para fazer a Victor Basile Astuto
análise é de no mínimo 2 mg, sendo que esta pode vastuto@iq usp br
(11) 3091 3212
estar no estado sólido ou líquido Ramal 21
Além da técnica de pastilha em KBr para sólidos, temos
as técnicas de filme e ATR (Reflexão Total Atenuada),
que podem ser utilizadas tanto para sólidos quanto
para líquidos A técnica de ATR é principalmente
utilizada para a análise de superfície em polímeros
Equipamento: Frontier
Bloco 1 superior, sala 177

15
ESPECTROMETRIA
DE EMISSÃO
ÓPTICA COM
PLASMA ACOPLADO Especialistas responsáveis
INDUTIVAMENTE
ICP OES

Técnica analítica que permite a quantificação de


elementos (metais, semimetais e terras raras) em
A amostra - Processo de
diversos tipos de amostras Baseia-se na detecção digestão rebeca Yatsuzuka
rebeca@iq usp br
da radiação eletromagnética emitida por átomos As amostras passam pelo processo de digestão (11) 3091 3212
neutros ou íons excitados nas regiões do espectro ácida (ou abertura) a fim de remover os compostos Ramal 12
eletromagnético visível e ultravioleta orgânicos presentes Este procedimento também
O princípio fundamental da espectrometria de pode ser executado pelo usuário
emissão atômica consiste na propriedade dos A quantidade de amostra necessária depende da
átomos emitirem radiação eletromagnética quando concentração dos elementos cujas concentrações
submetidos a determinadas condições Neste caso, serão determinadas Para quantificação de
a ionização dos elementos a serem analisados elementos acima de 1% são solicitados no mínimo
será feita pelo plasma indutivo de argônio 50 mg de amostra, já para elementos presentes em
Diferentemente da técnica de absorção atômica, o níveis de traços são necessários aproximadamente
plasma, que pode ter a temperatura variando entre 500 mg, sendo essencial que as amostras estejam
7000 K e 10000 K, possui energia suficiente para homogêneas
promover a excitação da maioria dos elementos michele rocha
mirocha@iq usp br
químicos existentes, possibilitando a quantificação (11) 3091 3212
de uma ampla faixa de analitos Ramal 12

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Espectrômetro Óptico
de Emissão Atômica com
Plasma indutivamente
acoplado - Spectro, modelo
Arcos com visão radial (SoP)
Bloco Zero superior
Possui sistema óptico
selado e purgado com
argônio, que permite a
detecção e medição de
comprimentos de ondas na
faixa entre 130 a 770 nm,
permitindo a análise de
elementos que apresentam
emissão atômica em baixos
comprimentos de onda

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MICROSCOPIA
ELETRÔNICA:
VARREDURA E
TRANSMISSÃO DE
ALTA RESOLUÇÃO
MEV E MET

As técnicas de Microscopia Eletrônica de Transmissão a atravessa A amostra é disposta entre a fonte de


(MET) e Varredura (MEV) utilizam um feixe de elétrons elétrons e um anteparo, onde a imagem ampliada
como fonte de “iluminação” sobre uma amostra a é formada pelo impacto dos elétrons transmitidos
ser observada, ao invés de luz visível onde é possível e difratados A imagem gerada é uma projeção
a obtenção de imagens com resoluções espaciais bidimensional da amostra, em campo claro ou escuro,
da ordem de centenas a milhares de vezes Esta ou ainda de difração de elétrons, dependendo do
incidência de elétrons produz diversas interações modo de operação do equipamento Já na técnica
passíveis de serem coletadas fazendo estas técnicas de MEV, ocorre a irradiação da superfície da amostra,
irem muito além da simples obtenção de imagens onde os sinais elétricos produzidos são traduzidos na
Instrumentos de microscopia eletrônica modernos forma de imagem
oferecem um grau detalhado de caracterizações Em ambos os casos (MET e MEV) a coleta dos raios X
estruturais, espectroscópicas, composicionais e característicos pode ser empregada para se estudar
cristalográficas, em diferentes materiais tais como sua composição elementar através do mapeamento
metais, ligas metálicas, cerâmicas, semicondutores, composicional e semi quantitativo - EDS
vidros, polímeros, madeira, têxteis, concreto,
A Central Analítica dispõe de dois equipamentos
amostras biológicas, etc
de MEV e um de MET e uma evaporadora por “DC
Na técnica de MET, o feixe de elétrons interage com Magnetron Sputtering” para recobrimento de
uma amostra suficientemente fina à medida que amostras com ouro ou carbono

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Especialistas responsáveis

Alfredo Duarte
aduarte@iq usp br
(11) 3091 3212
mEV FESEm JEoL JSm-7401F
Ramal 20
Bloco 3 inferior
Canhão de emissão de campo
Tensão de aceleração
30,0 kV a 0,1 kV
Resolução
1,0 nm (15 kV)
1,5 nm (1 kV)
Vânia A. B. Bueno Silva Magnificação máxima
vabbueno@iq usp br ×1 000 000
(11) 3091 3212
Ramal 19

19
mET JEoL JEm 2100 mEV JEoL Neoscope JCm-5000
Bloco 3 inferior Bloco 3 inferior
Canhão com filamento LaB6 Canhão com filamento de tungstênio convencional
Tensão de aceleração máx Tensões de aceleração fixas
200 kV 15 – 10 – 5 kV
Resolução Magnificação máxima
0,23 nm (ponto) ×40 000
0,14 nm (rede)
Observação em alto e baixo vácuo (30 Pa)
Magnificação máxima
×1 500 000
Imagem de transmissão por varredura (STEM)
Detector HAADF (“High Angle Annular Dark Field”)

20
ESPALHAMENTO DE
LUZ E POTENCIAL
ZETA
Especialistas responsáveis

É utilizado para medir o tamanho hidrodinâmico de partículas


Nesta técnica, a difusão das partículas (movimento browniano) é
medida e convertida em uma distribuição de tamanhos usando a
equação de Stokes-Einstein Suas principais aplicações incluem a
caracterização de tamanho de partículas, proteínas, polímeros e
dispersões coloidais Vânia A. B. Bueno Silva
vabbueno@iq usp br
O potencial zeta é medido utilizando a técnica de microeletroforese (11) 3091 3212
Doppler a laser Uma vez que um campo elétrico é aplicado a Ramal 18
uma dispersão de partículas, estas passam a se mover com uma
velocidade relacionada ao seu potencial zeta Essa velocidade é
medida por uma técnica interferométrica a laser, sendo possível
calcular a mobilidade eletroforética e, a partir desta, o potencial
zeta e a distribuição do potencial zeta Sua principal aplicação é no
estudo da carga e da variação de carga de partículas e proteínas
Na técnica de espalhamento de luz estático, a intensidade de
espalhamento de luz de uma dada amostra é medida em uma Zetasizer Nano ZS da malvern
série de concentrações, em ângulos diferentes, e utilizada para Bloco Zero superior
criar um gráfico de Debye A partir daí, é possível calcular a
massa molar média e o segundo coeficiente virial, que fornece michele rocha
mirocha@iq usp br
uma medida da solubilidade das moléculas A massa molar de (11) 3091 3212
proteínas e polímeros é medida por espalhamento de luz estático Ramal 12

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DIFRAÇÃO DE
RAIOS X
Difratômetro de raios X, Rigaku,
RX modelo Miniflex®
Bloco 1 superior, sala 177
Para amostras na forma de pó, filme
orientado ou corpo de prova Equipado
com goniômetro do tipo θ:2θ (theta:2theta)
baseado na geometria de Bragg-Brentano,
fenda divergente variável e filtro de níquel,
sendo possível coletar difratogramas entre
raios X Pó os valores 2° e 140° / 2θ (2theta), utilizando
um tubo de cobre estacionário como fonte
Cerca de 95% de todos os materiais de raios-X (Kα1,2 ; λ = 1,5418 Å ; aprox 8,0 keV)
sólidos conhecidos podem ser descritos
como cristalinos Quando raios X gerados
por uma determinada fonte interagem
com um material cristalino, mono ou 5 µm de tamanho de forma que, ao ser difração coletados, catalogados e Especialista responsável
polifásico, pode-se obter um padrão acomodada num suporte, obtenha-se armazenados Desta forma, a principal
de difração Cada substância (fase) uma superfície lisa e plana para utilidade da técnica de difração de
cristalina produz um padrão de difração incidência do feixe de raios X Espera-se raios X do pó reside na identificação de
característico, que pode ser considerado que os cristais assumam orientações componentes em uma amostra sólida
sua impressão digital Em uma mistura, aleatoriamente distribuídas de forma por procedimentos do tipo "search and
cada uma das substâncias produz o que todos os planos de reflexão match" Além disso, as áreas dos picos
seu padrão independente das demais possíveis tenham igual representação em um difratograma estão relacionadas
O método de difração do pó ideal para durante a coleta do padrão de difração com a quantidade de cada uma das
a identificação e caracterização de Para algumas aplicações pode-se coletar fases presentes, possibilitando a
materiais mono ou policristalinos o padrão de difração originado de aplicação de métodos matemáticos na
Nesta técnica é utilizada uma pequena filmes orientados de minúsculos cristais quantificação dos componentes de uma Alfredo Duarte
ou ainda de corpos de prova maciços mistura ou a determinação da pureza aduarte@iq usp br
quantidade de amostra contendo
relativamente finos, entre outros tipos em uma amostra Permite a identificação (11) 3091 3212
minúsculos cristais aleatoriamente Ramal 21
de amostras de isomorfismo ao longo de uma série,
orientados em relação ao feixe de
raios X É importante que a amostra Hoje, cerca de 50 mil compostos bem como de polimorfos de uma mesma
seja razoavelmente homogênea, puros inorgânicos e 25 mil orgânicos, substância, apresentando aspectos
composta com partículas entre 2 a cristalinos, já têm seus padrões de estruturais diferentes

22
raios X monocristal
O laboratório de raios X possui um difratômetro Rigaku
com anodo rotatório MicroMax-007HR, sistema de ótica
VariMax-HR e um detector placa de imagem R-AXIS IV
para analisar monocristais de macromoléculas

Docente responsável

Prof. Dr. Shaker Chuck Farah


Cristalografia de Proteínas
chsfarah@iq usp br
(11) 3091 3326

Difratômetro rigaku
Bloco 1 superior, sala 177

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ANÁLISES
TÉRMICAS
TGA, DSC E
DMA
DSC - Análise térmica diferencial
Análise Térmica Diferencial ou DSC (Differential scanning calorimetry) é usada em
conjunto com TGA e seu objetivo é obter informação através do monitoramento de
fluxo de calor em função da temperatura, independentemente da ocorrência ou não
de variação de massa (o termo diferencial vem do uso de dois sensores, sendo um
o referência: o sinal obtido depende da diferença de resposta entre os dois) Dessa
forma, um experimento DSC pode identificar mudanças de fase nas quais há variação
muito pequena no valor de massa da amostra (que poderiam não ser detectadas pelo
Especialista responsável equipamento TGA), tais como mudanças estruturais, reações e transições sólido-sólido,
cristalização, fusão, polimerização e reações catalíticas

Alessandra de C. ramalho
aramalho@iq usp br
(11) 3091 3212
Ramal 18

DSC Q10 - TA instruments


Bloco Zero superior
Opera na faixa de –80 oC até 400 oC,
utilizando cadinho fechado de alumina,
sem atmosfera de gases e contempla
amostras sólidas e líquidas

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TGA - Análise Termogravimétrica
Análise Termogravimétrica, ou TGA (Thermogravimetric
analysis), é uma técnica na qual é feito o monitoramento DmA - Análise Dínamo-mecânica
da perda ou da agregação de massa de uma amostra em
A Análise Dínamo-mecânica ou DMA (Dynamic
função da temperatura (ou do tempo), em um ambiente
mechanical analysis) é um método termoanalítico
de atmosfera controlada de nitrogênio ou ar sintético
para a caracterização das propriedades mecânicas
Em geral, a análise TGA encontra aplicação tanto no de um material quando este é submetido a forças
controle de qualidade quanto na pesquisa de produtos dinâmicas (carga oscilante a uma determinada
como polímeros, argilas, fármacos e minerais frequência) dentro de um programa controlado de
temperatura Suas principais aplicações envolvem
o estudo de propriedades viscoelásticas de líquidos,
comportamento de endurecimento e amolecimento
de polímeros e compósitos, transições vítreas,
transições de segunda ordem em geral e
caracterização de ligações cruzadas em cadeias
poliméricas

Especialistas responsáveis

Termobalança modelo STA i 1500 - iSi instrument Specialists


incorporated
Bloco Zero superior
Luzia Emiko Narimatsu Vânia A. B. Bueno Silva
Opera na faixa de temperatura ambiente até 1000 oC e permite luziana@iq usp br vabbueno@iq usp br
análise com atmosfera de N2 (inerte) ou ar sintético (reativo) e (11) 3091 3212 (11) 3091 3212 DmA Q800 - TA instruments
contempla amostras sólidas e líquidas Ramal 19 Ramal 19 Bloco Zero superior

25
DICROÍSMO
CIRCULAR
CD

Dicroísmo Circular ou CD (Circular dichroism), é Técnico responsável


uma técnica espectroscópica que tem como base
a medida da absorbância diferencial entre as duas
rotações de luz circularmente polarizada por uma
molécula assimétrica
Quando moléculas quirais ou macromoléculas,
em geral de origem biológica, interagem com
a luz circularmente polarizada, provocam uma
alteração nessa luz incidente, produzindo um
gráfico da frequência da onda (nm) pela variação
ótica em miligraus (mDeg)
marcio Nardelli Wandermuren
Pode-se avaliar a estabilidade térmica de uma nardelli@iq usp br
dada proteína (desnaturação) por mudanças no (11) 3091 3212
espectro de dicroísmo circular (CD), para tanto é Ramal 26
utilizado o acessório Peltier
A análise por CD também é útil para o estudo da
estrutura secundária de proteínas, bem como
para o estudo da composição de misturas quirais
As amostras devem sempre estar diluídas em
soluções tampões ou solventes em concentrações Espectrômetro Jasco 815
da ordem de mmol L-1 Bloco Zero superior

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MICROSCOPIA
CONFOCAL

Microscopia Confocal é uma técnica utilizada para aumentar


o contraste da imagem microscópica e construir imagens
tridimensionais através da utilização de um orifício de abertura,
pinhole, que permite uma grande definição de imagem em amostras
mais espessas que o plano focal Além disso, pode ser utilizada para
ensaios in-vivo em tempo real (time series)

Especialistas responsáveis

Wilton José da rocha Lima Adriana Y. matsukuma microscópio Zeiss - modelo LSm 510-meta
wjrlima@iq usp br amatsuku@iq usp br Bloco 9 inferior, sala 908
(11) 3091 9043 (11) 3091 9043
Possui 4 lasers possibilitando a excitação da amostra nos seguintes comprimentos de onda:
351nm, 364nm, 458nm, 477nm, 488nm, 514nm, 543nm e 633nm

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