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CONAESP- CONSULTORIA E ASSESSORIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM


SERVIÇOS E PROJETOS
CURSO TÉNICO EM RADIOLOGIA

HERÍLIA DE SIQUEIRA CRUZ

OS AVANÇOS DA RADIOLOGIA

AFOGADOS DA INGAZEIRA
2022
2

CONAESP- CONSUTORIA E ASSESSÓRIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM


SERVIÇOS E PROJETOS
CURSO TÉNICO EM RADIOLOGIA

HERÍLIA DE SIQUEIRA CRUZ

OS AVANÇOS DA RADIOLOGIA

Artigo apresentado a Consultoria e Acessoria


de especialização em serviços e projetos –
CONAESP como requisito parcial para a
obtenção do título de Técnico(a) em
Radiologia.

AFOGADOS DA INGAZEIRA
2022
3

AGRADECIMENTOS

Quero agradecer a Deus pois como ser supremo conduziu meus passos nessa trajetória.
Aos meus pais Ivoneide de Siqueira Oliveira Cruz e Pedro Marcelino da Cruz,que
dentre as dificuldades que tiveram, sempre incentivaram o crescimento através do
saber.
Aos meus familiares,que me auxiliaram com palavras de apoio.
Aos colegas de sala, que contribuíram de forma direta e indireta para conclusão do
mesmo.
Aos meus professores, que com paciência e dedicação forneceram ensinamentos,
experiências e informações enriquecedoras.
4

Dedico ao Senhor Jesus que é digno de toda


honra por ter me dado forças e coragem de
chegar até aqui.

OS AVANÇOS DA RADIOLOGIA
5

Herília de Siqueira CRUZ


RESUMO: Este artigo é uma tentativa de refletir sobre a importância dos avanços na
radiologia. Desde a descoberta dos raios X, em 1895, pelo pesquisador Roentgen, a
medicina adquiriu diversos recursos diagnósticos por imagem, o que facilitou o
diagnóstico, a prevenção e o tratamento de determinadas doenças. Esses
desenvolvimentos buscaram minimizar os efeitos adversos não apenas aos
envolvidos, mas também à natureza, pois o descarte inadequado pode ser tóxico ao
meio ambiente e à saúde das pessoas. A presente pesquisa tem como objetivo
mostrar os avanços da radiologia desde sua descoberta até os dias atuais,
mostrando como ela vem conquistando melhorias e aperfeiçoamentos diante do
diagnóstico por imagem. Esta pesquisa é de natureza qualitativa, e conta com a
leitura de livros, artigos e sites confiáveis relacionados ao tema em questão. Espera-
se que tais reflexões abram caminho para novas pesquisas que visem explicar como
o desenvolvimento técnico e teórico dos equipamentos radiológicos tem contribuído
para os estudos das ciências cognitivas.

Palavras- Chave: Radiologia. Avanços tecnológicos. Serviços.

ABSTRACT: This article is an attempt to reflect on the importance of advances in


radiology. Since the discovery of X-rays in 1895 by researcher Roentgen, medicine
has acquired several diagnostic imaging resources, which have facilitated the
diagnosis, prevention and treatment of certain diseases. These developments sought
to minimize the adverse effects not only on those involved, but also on nature, as
improper disposal can be toxic to the environment and people's health. The present
research aims to show the advances in radiology from its discovery to the present
day, showing how it has been achieving improvements and improvements in the face
of diagnostic imaging. This research is qualitative in nature, and relies on the reading
of books, articles and reliable websites related to the topic in question. It is hoped
that such reflections will pave the way for new research aimed at explaining how the
technical and theoretical development of radiological equipment has contributed to
the studies of cognitive sciences.

Key words: Radiology. Technological advancements. Services.


SUMÁRIO


Técnica do curso em Radiologia, da CONAESP - Consultoria e Assessoria de Especialização em
Serviços e Projetos - Afogados da Ingazeira - PE. Endereço eletrônico:erilia.siqueira@hotmail.com

Professora Pós-Graduada em Matemática. Orientadora do artigo.Endereço eletrônico:
tayskatia@hotmail.com.
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1INTRODUÇÃO.........................................................................................................07
2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................08
2.1 A ORIGEM E OS AVANÇOS DOS RAIOS-X .......................................................12
2.2 RADIOLOGIA CONVENCIONAL X DIGITAL: benefícios e malefícios da radiação
no uso do raio-x....................................................................................................17
2.3 AVALIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE..........................................19
3 METODOLOGIA…..................................................................................................20
4 ANÁLISE E DISCUSSÃO.......................................................................................20
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................22
REFERENCIAS..........................................................................................................23

1- INTRODUÇÃO
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A descoberta dos raios X revolucionou o meio científico com suas aplicações


já em uso no campo da saúde em menos de uma década. Novas tecnologias como
a televisão e os intensificadores de imagem surgiram por volta da década de 1940 e
permitiram a obtenção de imagens em tempo real do corpo humano.
Com o auxílio de sistemas computacionais, na década de 1970, o diagnóstico
por imagem foi aprimorado por novas técnicas que permitiram a visualização de
estruturas com melhor definição e sem interferências. Esses aumentos ganharam os
nomes CT e NMR, que permitem tomografias a partir do uso de radiação
eletromagnética e campos magnéticos, respectivamente.
Por fim, também desenvolvemos equipamentos de ultrassom e medicina
nuclear, que geram imagens anatômicas usando ultrassom e radioisótopos,
respectivamente.
Todo esse leque de possibilidades de produção de imagens só foi possível
devido ao aprimoramento das técnicas matemáticas de reconstrução e à evolução
dos computadores permitindo a geração de imagens de alta qualidade de diversas
estruturas anatômicas. As melhorias na tecnologia de computadores resultaram na
produção de imagens digitais, incluindo exames tradicionais de raios X, que agora
podem ser obtidos e processados por um computador. A aquisição e análise de
imagens digitais de raios X formam a base do campo denominado radiologia digital.
Nesse sentido, a ação se justifica, pois a pesquisa se baseia em razões
econômicas e sociais. Ambos os motivos derivam do mesmo motivo: seleção de
agentes de exposição que não se baseiam em critérios técnicos e reflexão sobre os
avanços da radiologia e seus benefícios para a área da saúde. O estudo é
importante porque fornecerá uma ilustração do assunto e, portanto, o estudo visa
mostrar o progresso da radiologia desde sua descoberta até os dias atuais, e
mostrar como ela obteve melhorias e aprimoramentos diante dos diagnósticos por
imagem.
Assim, a pesquisa sugere a formulação de um texto de tese por meio da
análise de dados que possam contribuir para pesquisas relacionadas ao tema, além
de fornecer uma ferramenta adicional de reflexão para estudantes, pesquisadores e
profissionais da área do direito. Deixe-me refletir sobre a saúde e o progresso que
você está fazendo no Brasil.
8

O problema de pesquisa do estudo se limita à seguinte questão: Como o


progresso da radiologia auxilia na prestação de serviços de radiologia tradicional e
digital?
 O ponto de partida foi a hipótese de que o progresso só foi possível após o
desenvolvimento do campo da radiologia. Espera-se que tais reflexões abram
caminho para novas pesquisas destinadas a explicar habilidades e análises mais
profundas.
 Descrever como os avanços na pesquisa em radiologia têm sido baseados
na perspectiva dos seguintes autores: (ARRUDA, 1996, p. 525-531), (BUSHONG,
2008, p. 254-468), (BARKLA E SADLER, 1909, p. 739-760), (CARVALHO, 2006, p.
209-217), (DYSON, 1990, p. 20) (FRANCISCO ET AL., 2005, p. 281-286),
(FREITAS, 2012, p. 12), (MACHADO, 2011, p. 14), (NAVARRO, 2010, p. 13),
(ROBINSON, 2015, p. 10), (OMS, 1982), (SANTOS, 2010, p. 15).
Esta pesquisa é de natureza qualitativa, e conta com a leitura de livros,
artigos e sites confiáveis relacionados ao tema em questão.
Esta pesquisa foi organizada em três tópicos, de modo que o primeiro tratou
da questão da origem e evolução dos raios X. A segunda analisou os raios X digitais
tradicionais: os benefícios e malefícios da radiação no uso de raios X, já a última,
discutiu a avaliação das tecnologias em saúde.
9

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Santos (2010), os desenvolvimentos em radiologia parecem não ter


fim e ocorrem não apenas no desenvolvimento de novos equipamentos, técnicas e
sequências, mas também no suporte tecnológico que auxilia os serviços. Ao longo
dos anos, o Departamento de Radiologia foi abençoado com avanços tecnológicos
que melhoraram a qualidade das imagens, diversificaram tipos de equipamentos e
fontes de aquisição de imagens e auxiliaram no diagnóstico mais preciso de
doenças. No entanto, neste trabalho o foco será nos métodos de aquisição de
imagens por equipamentos de radiologia convencional e digital.

1.1 A ORIGEM E OS AVANÇOS DOS RAIOS-X

Uma abordagem histórica completa do desenvolvimento da ciência e


tecnologia usando raios-X está além do escopo deste texto. Entretanto, alguns fatos
relevantes devem ser mencionados, pois sua importância deve ser compreendida no
entendimento do desenvolvimento da espectrometria de raios X, principalmente em
sua relação com as aplicações.
No estudo de Machado (2011), ele explica que:
Os raios X originam-se da camada elétrica de um átomo e são gerados
quando os elétrons são acelerados por um campo elétrico em direção a um
alvo e, quando interagem com o alvo, são desacelerados. Como resultado,
a maior parte da energia cinética dos elétrons é dissipada em calor e o
restante é convertido em energia eletromagnética (MACHADO, 2011, p. 12).

Nos equipamentos de radiologia, esse processo ocorre à medida que os


elétrons no cátodo de um tubo de raios X são acelerados e deslocados para o
ânodo. No ânodo, os elétrons sofrem uma desaceleração repentina e convertem a
maior parte da energia em calor e o restante em raios X, que são então direcionados
para a estrutura a ser radiografada.
Diante o estudo de Dyson, 1990) pode-se entender que:
De um ponto de vista histórico muito simplificado, o curso de
desenvolvimento do conhecimento sobre a produção de raios X na natureza
pode ser dividido em três períodos principais, cada um com cerca de 25
anos (Dyson, 1990).

O primeiro período se estende desde a descoberta do fenômeno por


Roentgen, até o completo entendimento do efeito Compton, ou seja, entre 1895 e
10

1922. Nesse período, as leis básicas que explicavam os fenômenos relacionados à


física dos raios X eram: sua descoberta e investigação.
Conforme documentado, os raios X foram descobertos em 8 de novembro de
1895 no laboratório Röntgen da Universidade de Wüzburg, Baviera. Desde o início,
provou ser um fenômeno importante para o aprofundamento do conhecimento sobre
a natureza da matéria, e uma ferramenta até então imprevisível para apoiar o
diagnóstico em medicina.
Conforme Arruda (1996), pode-se observar que:
Röntgen apresentou seus resultados e algumas fotos sobre sua descoberta
em 28 de dezembro de 1896, em um artigo intitulado On a new raios,
enviado para publicação nos Proceedings of the Medical-Physical Society
em Wüzburg. Curiosamente, ele enviou algumas cópias de seu artigo para
amigos no dia de Ano Novo daquele ano (Dyson, 1990). Neste artigo esse
fenômeno é chamado pela primeira vez de raio-X (ARRUDA, 1996, p. 6).

O impacto da descoberta foi tão grande que embora o primeiro trabalho


impresso tenha sido publicado em Viena em 5 de janeiro de 1896, em 9 de janeiro
de 1896 já havia um artigo publicado em um jornal americano, e em 12 de janeiro
foram realizados experimentos com radiografias no Davidson College, nos Estados
Unidos.
É importante ressaltar que o processo de experimentos em diferentes
laboratórios se expandiu pela América e Europa nos anos desde a descoberta dos
raios X por Röntgen. Além disso, o surgimento de uma ampla gama de “produtos”
que incluem raios X e programas de pesquisa com a nova tecnologia utilizada só foi
possível após o aperfeiçoamento da técnica de produção de raios X
Traga a história de José Carlos Ferreira Filho, médico mineiro formado pela
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro que com dois de seus filhos montou um
laboratório na cidade de Formiga (MG), onde realizou pesquisas nas áreas de
química, microbiologia, fisiologia e patologia. Esse equipamento, fabricado pela
Siemens, chegou ao Brasil em 1898, e começou a operar após algumas
modificações, como a conexão a um gerador a gasolina, já que não havia energia
elétrica em Formiga naquela época (Okono e Yoshimura, 2010). Outros relatos
interessantes sobre o desenvolvimento do uso de raios X na medicina no Brasil
podem ser encontrados nos trabalhos de Santin Filho (SANTEN FILHO, 1995, p. 5;
FRANCISCO et al., 2005, p. 15).
Essas experiências primitivas, no entanto, foram acompanhadas de
explicações cuidadosas e sistemáticas, que levaram a avanços significativos nos
11

primeiros anos do século passado na compreensão desses fenômenos. Um exemplo


importante é o trabalho de Barkla (1909),
que permitiu a descoberta e interpretação das linhas características K e L,
utilizando exclusivamente métodos de absorção para examinar as
propriedades espectrais e de polarização dos raios X (BARKLA; SADLER,
1909, p. 74).

Anos depois, a Portaria nº 453/98 incorporou esses princípios à legislação


brasileira ao estabelecer diretrizes de proteção radiológica no diagnóstico radiológico
médico e odontológico do país. Além disso, previu a implantação do Programa de
Controle e Confirmação de Qualidade (PCGQ) nos serviços de diagnóstico
radiológico. Para Azevedo (2005), a implantação do PCGQ é um importante recurso
para melhorar a prestação de serviços radiológicos à população e aprimorar a
prática radiológica. Também requer a criação de uma tabela de fatores de exposição
para cada máquina de raios-X. Essas tabelas devem servir de referência para o
técnico, pois a aquisição das imagens é qualitativa e a seleção da técnica adequada
para cada paciente reduz exposições desnecessárias (CLAUS, sd).
Freitas (2012) explica que:
Em equipamentos com controle automático de exposição (CAE), a escolha
dos fatores de exposição limita-se à determinação de kV. Este dispositivo
controla o nível de exposição no receptor através de uma fotocélula
colocada sob a tira de filme. Ele utiliza um temporizador eletrônico que
interrompe automaticamente a geração de raios X quando recebe uma
quantidade predeterminada de exposição, o que é ideal para um
determinado exame (FREITAS, 2012, p. 12).

Mais recentemente, em abril de 2013, o Ministério da Saúde (MS) e a Agência


Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançaram o Programa Nacional de
Segurança do Paciente (PNSP) por meio da Portaria nº Assistência à Saúde em
todas as instituições de saúde do território nacional, entre outros objetivos
específicos , promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança
do paciente nas diversas áreas de atenção, organização e gestão dos serviços de
saúde, por meio da implantação de núcleos de gestão de risco e segurança do
paciente nas unidades de saúde. (DESPACHO Nº 529/2013).
Segundo Belchior (2010), a maioria dos técnicos de radiologia que trabalham
na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal) não se protegem
adequadamente da radiação, pois nem sempre utilizam equipamentos de proteção
individual quando necessário, e não sempre use um dosímetro simples. A proteção
radiológica nem sempre é aplicada ao paciente, principalmente devido à não
12

utilização de meios de proteção nas áreas mais sensíveis (gônadas, mamas,


glândula tireoide, globo ocular). Para o autor, é preciso conscientizar os profissionais
e responsáveis das instituições sobre os perigos potenciais das radiações ionizantes
e a correta aplicação dos sistemas de proteção radiológica. Supervisões como essa
colocam em questão a qualidade do serviço e a segurança do paciente além-
fronteiras e também são comuns aqui no Brasil.
No seu estudo Navarro (2010) explica que:
Em um estudo de 1995 da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA)
em 16 países da Europa Oriental, África e Ásia, descobriu-se que reduções
significativas da dose do paciente na radiografia convencional podem ser
alcançadas com práticas simples e baratas, como: seleção de alto kV
fatores, baixa exposição, mAs e a combinação adequada de filme de tela
(NAVARRO, 2010).

Além disso, menor mAs está associado ao desgaste do tubo, pois quanto
menor o mAs durante cada procedimento, maior a vida útil (CLAUS, sd). No caso da
produção de raios X, as técnicas experimentais para sua determinação estão
intimamente relacionadas às investigações experimentais de interferência e difração,
que foram desenvolvidas no final do século XIX e início do XX.
 

1.2 RADIOLOGIA CONVENCIONAL X DIGITAL: benefícios e malefícios da


radiação no uso do raio-x

Desde a descoberta dos raios X em 1895 pelo físico alemão Wilhelm Konrad
Röntgen, a radiologia tornou-se uma especialidade muito importante da medicina,
pois é utilizada para diagnóstico, planejamento de tratamento e registro de casos
clínicos. Para maiores detalhes sobre a diferença entre os tipos de equipamentos,
inicialmente será feita uma breve distinção entre raios tradicionais e digitais.
A CR consiste principalmente na obtenção de radiografias através da
exposição de um filme protegido por uma estrutura aos raios X. Após a exposição, a
estrutura metálica deve ser movida para uma sala escura, chamada de câmera
escura, para só então ser aberta, retirando o filme e editando-o para o processador
que faz o processo de revelação da imagem. Ainda na câmara escura, a estrutura
deve ser reabastecida com nova película e fechada antes que a porta seja aberta.
Com o tempo, alguns dos inconvenientes da radiografia convencional
tornaram-se conhecidos, como a alta dose de radiação necessária; contraste na
13

qualidade da imagem obtida; Processamento radial longo o uso de produtos


químicos tóxicos ao meio ambiente; A necessidade de um local adequado para
radioterapia e a impossibilidade de modificar a imagem uma vez obtida.
Para Bushung (2008):
O surgimento dos sistemas de radiologia digital tem proporcionado muitos
benefícios aos pacientes e profissionais. As imagens digitais podem ser
armazenadas e transmitidas pela Internet, bem como processadas por meio
de software de computador, permitindo ajustes de contraste e brilho, sem a
necessidade de expor novamente o paciente à radiação ionizante. Essas
possibilidades tornam os exames mais rápidos e eficientes, pois as imagens
são exibidas quase simultaneamente com a aquisição, quando comparadas
às radiografias convencionais (BUSHUNG, 2008, p. 20).

Desta forma, observa-se que a radiografia que será gerada no sistema


convencional segue uma série de procedimentos. Os fótons de radiação são
gerados no tubo de raios X do equipamento.
Em seguida, uma diferença de potencial (ddp expressa em Kvp) é aplicada à
lâmpada, o que faz com que os elétrons se separem do filamento e acelerem em
direção ao ânodo alvo, onde os elétrons colidem com o ânodo alvo e neste efeito
geram 99% de calor e fótons apenas 1% dos raios raios-x. Esses fótons diferem na
carga de energia e são definidos como fótons com baixo, médio ou alto potencial de
energia.
Os raios X saem da ampola e passam pela estrutura do paciente para
sensibilizar os cristais de prata do filme colocados atrás da estrutura. O filme
melhorado é então submetido à revelação química que consiste nas etapas:
revelação com a solução básica; Fixação com solução ácida, lavagem com
água para retirar o excesso de produtos químicos e, por fim, secagem
(BUSHUNG, 2008, p. 20).

A radiografia convencional ainda está em uso hoje, mas está sendo


substituída pela CR (radiografia computadorizada) e DR (radiografia digital) devido
ao tempo de processamento e qualidade da imagem. Possui limitação de falhas na
quimioterapia em comprimidos, que podem apresentar um sub ou super comprimido,
prejudicando a resolução do baixo contraste culminando na repetição do exame e
em dose maior para o paciente. Além do uso de insumos químicos extremamente
nocivos e poluentes ao meio ambiente. Apresenta também a necessidade de
monopolizar as imagens após obtê-las. (BUSHUNG, 2008, p. 25).
Considere a radiografia convencional, utiliza a emissão de fótons de radiação
(no caso dos raios X) e sua interação com os materiais de um ser humano para
gerar imagens.
 
14

1.2.1 Vantagens e Limitações radiografia convencional

A radiografia convencional ainda é utilizada, mas está sendo substituída por


CR (Radiologia Computadorizada) e DR (Radiologia Digital) devido ao tempo de
processamento e qualidade da imagem. Isso limita as falhas de processamento
químico de desenvolvimento que podem causar sub ou super desenvolvimento que
degradam a resolução de baixo contraste e culminam na repetição do exame e na
dose mais alta do paciente.
A CR consiste principalmente na obtenção de radiografias através da
exposição de um filme protegido por uma estrutura aos raios X. Após a exposição, a
estrutura metálica deve ser movida para uma sala escura, chamada de câmera
escura, para só então ser aberta, retirando o filme e editando-o para o processador
que faz o processo de revelação da imagem. Ainda na câmara escura, a estrutura
deve ser reabastecida com nova película e fechada antes que a porta seja aberta.
Com o tempo, alguns dos inconvenientes da radiografia convencional
tornaram-se conhecidos, como a alta dose de radiação necessária; contraste na
qualidade da imagem obtida; Processamento radial longo o uso de produtos
químicos tóxicos ao meio ambiente; A necessidade de um local adequado para
radioterapia e a impossibilidade de modificar a imagem uma vez obtida.
O surgimento dos sistemas de radiologia digital tem proporcionado muitos
benefícios aos pacientes e profissionais. As imagens digitais podem ser
armazenadas e transmitidas pela Internet, bem como processadas por meio
de software de computador, permitindo ajustes de contraste e brilho, sem a
necessidade de expor novamente o paciente à radiação ionizante. Essas
possibilidades tornam os exames mais rápidos e eficientes, pois as imagens
são exibidas quase simultaneamente com a aquisição, em comparação com
as radiografias convencionais (BUSHUNG, 2008, p. 30).

A radiografia que será gerada no sistema convencional segue uma série de


procedimentos. Os fótons de radiação são gerados no tubo de raios X do
equipamento. Em seguida, uma diferença de potencial (ddp expressa em Kvp) é
aplicada à lâmpada que irá separar os elétrons do filamento e acelerá-los em
direção ao ânodo alvo, onde os elétrons colidem com o ânodo alvo e neste efeito
geram 99% de calor e apenas 1% de fótons de raios X. Esses fótons diferem na
carga de energia e são definidos como fótons com baixo, médio ou alto potencial de
energia.
Os raios X saem da ampola e passam pela estrutura do paciente para
sensibilizar os cristais de prata do filme colocados atrás da estrutura. O filme
sensível é então submetido à revelação química que consiste nas etapas:
15

revelação com a solução básica; Fixação com solução ácida, lavagem com
água para retirar o excesso de produtos químicos e, por fim, secagem
(BUSHUNG, 2008, p. 24).

Olhando para a radiografia convencional, utiliza a emissão de fótons de


radiação (no caso dos raios X) e sua interação com os materiais de um ser humano
para gerar imagens.

Figura 1 -Radiografia convencional

1.2.2 Vantagens e Limitações radiografia digital

Na DR, por sua vez, as imagens são adquiridas pela leitura dos sinais
elétricos gerados pela exposição aos raios X por um sistema computadorizado e não
por um filme. Uma imagem digital é um conjunto de pontos ou pixels que compõem
uma matriz, onde cada pixel é definido por um valor numérico que simboliza um tom
de cinza. A imagem digital é armazenada usando números binários chamados bits, e
o conjunto de 8 bits é chamado bytes. Os bytes são usados para representar os
pixels na imagem digital e cada configuração de byte representará um tom diferente
de cinza nos pixels. (MACHADO, 2011, p. 14).
Desde então, o sistema digital vem se aprimorando ao longo dos anos,
introduzindo tecnologias altamente avançadas no mercado médico, com ampla
capacidade de armazenamento e ferramentas com capacidade de ajuste de brilho e
contraste da imagem, e capacidade de redução de até 90% da imagem. Dose de
radiação para o paciente.
A radiografia digital pode ser obtida de forma direta ou indireta, tendo como
vantagens a eliminação de filme, processamento radiográfico, formação de
imagem quase instantânea na tela do computador, amortização de gastos
com soluções químicas para processamento e arquivamento de imagens.
Digital, intercâmbio entre profissionais e otimização de doses de radiação
para pacientes e profissionais. (ROBINSON, 2015, p. 10).
16

A radiação computadorizada (RC) utiliza uma máquina de raios X tradicional


para gerar fótons de raios X, mas a detecção desses fótons e a forma como a
imagem é criada é diferente do método tradicional (tela de filme). O CR é composto
por uma estação de trabalho com software de aquisição de imagens, uma unidade
leitora e fitas cassete com placas “idênticas” de diferentes tamanhos.
O sistema CR utiliza uma estrutura eletrônica semelhante ao sistema
convencional em que o conjunto de tela de filme é substituído pelo sistema
de fósforo 1 com propriedades de fotoluminescência foto estimulada. A
placa de fósforo armazena a energia dos fótons de raios X e os libera na
forma de luz após receber estimulação de luz infravermelha. Este método
de exibição da imagem ocorre automaticamente. O leitor possui um sistema
mecânico que gira o cassete e o abre escaneando-o com um laser para
estimular o fósforo e liberar elétrons na forma de luz. A luz que sai é
convertida em sinais elétricos e estes em sinais digitais, que posteriormente
são enviados para telas onde podem ser digitalizados adequadamente.
(ROBINSON, 2015, p. 11).

Este sistema utiliza tiras com placas de imagem que podem ser reutilizadas
até 40.000 vezes, eliminando o custo dos filmes radiográficos. As imagens obtidas
são digitalizadas e exibidas na tela da estação de trabalho, onde podem ser
manipuladas, transmitidas ou armazenadas. Sua limitação consiste em aumentar a
exposição do paciente à radiação, pois é necessário melhorar o ruído da imagem.
Este procedimento representa um risco muito alto para a saúde do paciente, pois
especialistas podem compensar a imprecisão da exposição técnica, podendo
estimular a exposição mais do que o necessário.
Os exames radiográficos são rápidos, as imagens são enviadas diretamente
para o computador na forma de sinais elétricos e exibidas na tela quase que
instantaneamente com melhor precisão e qualidade, o que torna o throughput
superior ao sistema radiográfico tradicional, o que economiza tempo de transmissão
e processamento de imagem. Outra vantagem que o paciente usufrui neste sistema
é a possibilidade de obter um laudo do especialista mais rapidamente, pois a
imagem pode ser transferida de um local para outro.
Conclui-se que apesar de alguns artigos diferirem quanto à dosagem para o
paciente, a radiologia digital traz muitos benefícios aos pacientes, aos profissionais
de radiologia e ao meio ambiente.
Entre outras vantagens, fácil acesso às informações de qualquer lugar do
hospital ou de fora através de redes de computadores. Também reduz o tempo de
espera para o diagnóstico de um paciente. Há também o descarte de insumo
químico para o processamento fotográfico do filme, que é tóxico à saúde e ao meio
17

ambiente. Diante disso, o sistema de radiografia digital é mais eficiente e aplicável


que o CR e os sistemas radiográficos convencionais.
Diante desses aspectos, parece que os desenvolvimentos em radiologia são
infindáveis e ocorrem não apenas no desenvolvimento de novos equipamentos,
técnicas e sequências, mas também no suporte tecnológico que auxilia os serviços.

Figura 2 –Radiografia digital

Segundo Robinson (2015), a radiografia digital pode ser obtida de forma


direta ou indireta, com as vantagens de eliminar filme, processamento radiográfico,
formação de imagem praticamente instantânea na tela do computador, amortizar
gastos com soluções químicas para processamento, possibilitar o arquivamento e
troca de imagens digitais por profissionais e otimizando as doses de radiação, tanto
para pacientes quanto para profissionais.

1.3 AVALIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS PARA A SAÚDE

A avaliação de tecnologia para a saúde pode ser entendida como um


processo de avaliação contínua que visa examinar sistematicamente as
consequências de curto e longo prazo do uso de uma determinada tecnologia ou
grupo de tecnologias ou tópico relacionado à tecnologia.
As tecnologias em saúde são objetivos do trabalho da Vigilância Sanitária
(VISA) porque possuem três características básicas, que justificam o trabalho da
18

VISA: dizem respeito à saúde humana, produzem benefícios e apresentam riscos


internos. Como o risco é intrínseco ao objeto, ele não pode ser eliminado sem
eliminar o uso do objeto, e só pode ser reduzido ao mínimo.
Assim, essencialmente todas as tecnologias em saúde representam algum
tipo de risco, e se houver uma que não contenha riscos, provavelmente não é alvo
da vigilância em saúde (NAVARRO, 2009, p. 13).
Durante o processo de regulamentação da Visa Health Technology, a
avaliação e gestão de riscos são etapas importantes nesse processo, pois afetam
diretamente a vida das pessoas e os recursos públicos e privados, além de serem
de fundamental importância para a credibilidade, legitimidade e aceitabilidade das
decisões organizacionais e ações a serem implementadas.
Segundo Navarro (2009)
A gestão de riscos, composta pelas etapas de criação de opções
organizacionais e tomada de decisões, implementação de procedimentos de
controle de risco, comunicação e avaliação de procedimentos de controle,
por sua vez, refere-se ao processo de integração dos resultados da
avaliação de risco com questões sociais, econômicas e políticas,
balanceando. Alternativas e Seleção da Ação Regulatória Mais Apropriada
(NAVARRO, 2009, p. 13).

Entre os conceitos que a Visa utiliza para controlar os riscos está o


licenciamento sanitário, mesmo que não estejam diretamente relacionado a
nenhuma fonte de risco. Um serviço de saúde operando sem licença sanitária é um
“risco” para o controle do sistema, pois esta é uma das ferramentas criadas para tal
controle. Outro bom exemplo é a luminescência de sondas passivas usadas para
visualizar radiografias.
Conforme Navarro (2009)
O potencial de erro ou perda de informações diagnósticas, por exemplo, não
pode ser entendido como dano ao paciente, mas após a decisão do
procedimento médico, com base em informações diagnósticas incorretas ou
incompletas, é realizada (NAVARRO, 2009, p. 14).

Preocupações com a possibilidade dos raios X causarem leucemia e efeitos


genéticos levaram a estudos de exposições radiológicas. Um dos primeiros e mais
abrangentes estudos nessa área foi realizado pela Adrian Commission, na Inglaterra,
e mostrou que as doses entre os diferentes serviços variavam muito, chegando a
diferir por um fator de 10.000 nos exames da coluna lombar. Os resultados
chamaram a atenção para a necessidade de harmonização das técnicas utilizadas
nos exames diagnósticos radiológicos, que tiveram as primeiras recomendações
19

publicadas pela ICRP em 1954 (NAVARRO, 2009, p. 16).


A partir do final do século XX, o nível de referência para o diagnóstico
radiológico e a qualidade da imagem tornaram-se os fundamentos da regulação do
risco no diagnóstico radiológico. A consolidação do conceito de qualidade, como
fundamental para o processo de controle de risco, baseou-se em muitas regras e
recomendações, que começaram com foco na implantação e exame de programas
de garantia de qualidade em serviços de diagnóstico radiológico.
Conforme a Organização Mundial de Saúde (1982)
Para melhorar a eficácia do diagnóstico radiológico e estabelecer a
avaliação de risco como campo de conhecimento, em 1982, as
recomendações resultantes de uma reunião realizada em Neuherberg, em
1980, foram publicadas em um guia intitulado “Quality Assurance in
Diagnostic Radiology” e é referência histórica no conceito de controle de
risco em diagnóstico radiológico (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE,
1982).

A concentração de riscos no diagnóstico radiológico, que era direcionado


prioritariamente aos potenciais danos aos pacientes, trabalhadores e pessoas da
população, devido à exposição aos raios X, sofreu uma mudança significativa na
gestação. Foi a primeira recomendação internacional afirmando que os principais
objetivos de controle, nos serviços de diagnóstico radiológico, deveriam visar o
diagnóstico correto, minimizando as doses e os custos dos serviços.
20

CAPÍTULO II –METODOLOGIA

A metodologia de pesquisa tem como foco a pesquisa bibliográfica e


exploratória. As hipóteses de pesquisa serão avaliadas e interpretadas para verificar
a eficácia da gestão de riscos se a melhor metodologia for escolhida para as
organizações com base em suas categorias de risco.
Utiliza-se um método de pesquisa interpretativa associado à pesquisa
exploratória e bibliográfica, optando-se por iniciar atividades sistemáticas para atingir
os objetivos estabelecidos na pesquisa, por meio de busca de fontes valiosas sobre
o assunto por especialistas.
Conforme Martins (2007)
Pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em
material publicado como: livros, revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é,
todo material acessível ao público em geral. Ela pode fornecer instrumentos
analíticos para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar
em si mesma (MARTINS, 2007, p. 47).

Segundo Martins, a pesquisa exploratória e bibliográfica é desenvolvida a


partir de literatura preparada, composta principalmente por livros e artigos
científicos. Embora na maioria dos estudos seja necessário algum tipo de trabalho
dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes
bibliográficas.
Conforme descreve Andrade (2010):
Trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de
livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade é
colocar o pesquisador em contato direto com tudo que foi escrito sobre
determinado assunto, com o objetivo de permitir ao cientista o reforço
paralelo na análise de suas pesquisas ou manipulação de suas informações
(ANDRADE, 2010, p. 44).

Apresenta, através de conhecimento autêntico e válido, diretrizes para a


realização dos avanços da radiologia bem como apresentar suas vantagens e
desvantagens, apresentando as técnicas e metodologias mais eficazes para que os
profissionais da radiologia alcancem a realização de um sistema eficiente através da
consolidação paralela da análise das informações obtidas, permitindo que o assunto
seja examinado em uma nova direção ou abordagem para as questões de pesquisa
adotadas no presente estudo.
Para a realização deste trabalho, utilizou-se uma metodologia baseada em
pesquisa exploratória qualitativa, realizada por meio de levantamento bibliográfico e
21

documentos de origem eletrônica do Ministério da Saúde.


22

CAPÍTULO III - ANÁLISE E DISCUSSÃO

A radiologia avançou muito nas décadas de 70 e 80, com o avanço


tecnológico e científico permitindo diagnósticos mais precisos. Desde então, a
radiologia tornou-se uma parte proeminente da prática médica. O surgimento de
novos métodos de diagnóstico, como ultrassom, mamografia digital, densitometria
óssea, tomografia computadorizada, ressonância magnética e radiologia digital, deu
origem a uma 'nova' especialidade chamada imaginologia ou ciência imaginativa. Ou
seja, um conjunto de técnicas de diagnóstico que fornecem aos médicos imagens
visuais de diferentes partes do corpo humano, independentemente da radiação ou
onda utilizada para examinar o paciente.
Com base nas anotações de cada procedimento, pode-se determinar que as
técnicas radiográficas convencionais apresentam vantagens técnicas comprovadas.
Opera com equipamentos mais simples e menos dispendiosos. Não requer nenhum
conhecimento para realizá-lo, apenas posicionar o filme e as peças para que os
raios X sejam disparados em um tempo razoável. Sua desvantagem é que, mesmo
sendo um método simples, a quantidade correta de radiação deve ser emitida para
produzir uma boa imagem na radiografia convencional. Erros de dosagem podem
produzir imagens que são mais ou menos penetrantes, que não conseguem
identificar rachaduras de forma confiável (CASTILHO, 2014, p. 12).
Mas mesmo que a tecnologia seja perfeita, já que a clareza e o contraste das
imagens radiográficas tradicionais são naturalmente baixos, a peça acabará sendo
exposta a mais radiação do que seria o caso da radiografia números para fazer
imagens com a mesma qualidade. Além de mais uma etapa no processo de
revelação do filme (e, portanto, a necessidade de contratação de mais profissionais),
existem também substâncias tóxicas que podem levar a Poluição ambiental. Com o
passar dos anos, os próprios filmes acabaram sendo descartados, contribuindo para
a geração de lixo. Além disso, embora o processo de desenvolvimento leve menos
de uma hora, não consegue se equiparar à agilidade dos sistemas digitais, que
podem gerar imagens em um computador em segundos (FENELON, 2005, p. 18).
Durante o seu desenvolvimento, a radiografia digital tem como vantagens a
fácil visualização das imagens, redução da dose de raios X, praticidade no
processamento, aquisição, armazenamento e recuperação de imagens (ROBINSON,
2021, p. 15).
23

Devido à sua superioridade em nitidez, contraste, diferenças de densidade e


detalhes, as imagens produzidas por sistemas digitais requerem menor exposição
do que a radiografia convencional. Isso já representa uma redução de risco e ainda
torna o ambiente mais seguro para os técnicos que realizam a operação. Não utiliza
filmes e contaminantes, tornando-o mais sustentável. Como desvantagem, a
radiografia digital exige um maior investimento em equipamentos e atualizações
técnicas.
A radiografia trará maior sensibilidade e adicionará ferramentas ao relatório
em termos de filtros, dimensionamento, ajuste de contraste e muito mais. Os
defeitos serão identificados automaticamente, minimizando a chance de erros e erro
humano.
O impacto no meio ambiente será menor, para produtos, embalagens
plásticas, filme, papel, a forma como são armazenados e manuseados será
otimizada por meio de arquivos digitais que mantêm o mesmo nível de integridade
das tecnologias baseadas em filme e ainda têm acesso a todos os dados os
benefícios associados ao sistema de armazenamento e recuperação também
manterão o nível de segurança e usabilidade proporcionado pelos testes de filme
que estão em uso há muitos anos (MACHADO, 2011, p. 14).
As imagens podem ser obtidas em uma fração do tempo anteriormente
capturado pelo filme e, normalmente, em níveis de exposição mais baixos e com
dimmers detectores aumentados em relação ao filme.
24

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em resumo, este trabalho contém um panorama bibliográfico sobre o tema


dos desenvolvimentos em radiologia. É sabido que a proteção radiológica é um pré-
requisito para a formação acadêmica dos profissionais em tecnologias de radiação.
De acordo com a pesquisa realizada, a radiologia, sem dúvida, fez progressos
significativos e suas funções foram aprovadas pela grande maioria dos especialistas
em tecnologias de radiologia.
O presente trabalho nos mostrou todo o espectro da descoberta dos raios X,
em 1895, pelo cientista alemão Wilhelm Konrad Röntgen, considerada um marco na
história da medicina diagnóstica, técnica que foi aperfeiçoada ao longo dos anos e
hoje é uma das principais formas de detecção de doenças.
Embora os raios X sejam uma tecnologia muito difundida, ao integrar a
tecnologia, usando a tecnologia da informação, a medicina avançou no diagnóstico
por imagem. A partir da década de 1960, um novo patamar foi alcançado, com a
incorporação de dispositivos informatizados, que possibilitaram aos profissionais de
saúde obter imagens com mais rapidez e qualidade superior.
No entanto, sabemos que é preciso repensar e analisar que a evolução dos
equipamentos é justamente necessária para o diagnóstico cada vez mais precoce e
preciso; E a qualidade e a alta tecnologia dos aparelhos afetam diretamente a
eficácia dos tratamentos. Os profissionais de saúde precisam estar bem preparados
para o que está por vir, e com os radiologistas não é diferente.

 
25

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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elaboração de trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2010.

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