Você está na página 1de 9

SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

ATIVIDADE PRÁTICA
MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA

Barreiras-BA
2023
ATIVIDADE PRÁTICA
MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR,


como requisito parcial para a obtenção de média
semestral na disciplina de dosimetria das
radiações.

Tutores: Cristiane Mota Leite

Barreiras-BA
2023
INTRODUÇÃO

A mamografia é um tipo de raio-x realizado em um aparelho chamado


mamógrafo, que comprime a mama e gera imagens de alta qualidade capazes de
revelar a existência de sinais precoces do câncer de mama.

A densitometria óssea é um método de diagnóstico de imagem para medir a


densidade dos ossos presentes no corpo humanos, por meio de minerais presentes
nesse tecido. Ele serve para diagnosticar alterações como osteoporose, osteopenia e
outras doenças que atingem os ossos.
DESENVOLVIMENTO

ATV 1

1- Dois métodos são comumente utilizados para subdividir a mama em áreas


menores para propósitos de localização, sendo estes: sistema quadrante e o
sistema relógio. Entre os dois, o sistema quadrante é o mais simples de usar
para localização de lesões generalizadas. Utilizando a imagem a seguir, ilustre
como a mama é dividida no sistema quadrante:

Topograficamente, as mamas são divididas em quadrantes superiores (lateral e


medial), inferiores (lateral e medial) e região central.. Cada quadrante é identificado
pelo cruzamento de uma linha vertical e uma linha horizontal, que se encontram no
centro da mama.

A linha vertical divide a mama em dois lados esquerdo e direito e a linha


horizontal divide a mama em dois lados superior e inferior. Assim, cada quadrante é
identificado por sua posição relativa em relação a essas duas linhas. Esse sistema é
utilizado para identificar a localização de lesões na mama e facilitar a comunicação
entre os profissionais da saúde sobre a localização exata das lesões.
2- Descreva, detalhadamente, como um paciente deve ser posicionado nas
incidências básicas de rotina de mamografia? Qual é a incidência do raio
central?

Para realizar uma mamografia, o paciente deve ser posicionado de forma


apropriada para garantir a qualidade da imagem e evitar dores ou desconforto. O
posicionamento do paciente é coincidente a posição ortostática, com a face anterior
voltada para o aparelho, os membros superiores ao longo do corpo, os membros
inferiores estendidos e os pés juntos, postos e alinhados, evitando que o plano médio
sagital fique rotacionado, o que excluiria parte do tecido medial da mama. Sendo que,
o profissional das técnicas radiológicas em mamografia deve se posicionar na face
medial da mama a ser radiografada, com um dos membros superiores rodeando a
paciente e a mão sobre o seu ombro, para verificar se ela está́ com a musculatura
descontraída, de modo a se garantir um melhor posicionamento. A posição do
paciente pode variar de acordo com a incidência da mamografia. As incidências
básicas de rotina de mamografia incluem incidência médio-lateral oblíqua (MLO) e
incidência craniocaudal (CC). A incidência do raio central é a incidência onde a fonte
de raios X e a placa de aquisição de imagem estão alinhadas, colocando a estrutura a
ser examinada no centro do feixe de raios-X. Neste caso, o paciente deve estar em
posição ereta, com o peito pressionado contra a placa, permitindo que o raio central
passe através da estrutura mamária.

3- Os posicionamentos crânio caudal (CC) e MLO (médio lateral oblíqua) em


mamografia são incidências a fim de avaliar quais estruturas? Em cada uma
dessas incidências, a imagem deve incluir qual área?

A incidência crânio-caudal é realizada com a paciente em posição ortostática,


com o seio posicionado na superfície da placa de mamografia e a mama comprimida.
Neste

posicionamento, a imagem deve incluir o seio inteiro, desde a mama superior até a

inferior.

Já a incidência médio lateral oblíqua é realizada com a paciente em posição


lateral, com o seio comprimido e posicionado na superfície da placa de mamografia.
Neste posicionamento, a imagem deve incluir a mama desde a linha axilar até a
superfície inferior da mama. Na incidência médio lateral oblíqua (MLO) objetiva
visualizar a quantidade de tecido mamário maior do que em qualquer outra incidência,
com a imagem incluindo também a cauda axilar da mama. Sendo a projeção da
imagem da mama com o feixe de raios X incidindo na superfície medial e saindo na
superfície lateral da mama.

4- A diferença de densidade entre os tecidos é responsável pelas divergências


de contraste que são aparentes na imagem final. Analise a mamografia a seguir
e indique quais os tecidos observados em 1 e 2, e qual a incidência utilizada.
1- Tecido mamário

2- Gordura retromamária

ATV 2

1- Descreva o posicionamento do paciente no protocolo de coluna lombar de


Densitometria Óssea (DXA). Quais regiões devem ser incluídas?

No protocolo de coluna lombar, o paciente é posicionado deitado de costas


sobre a mesa do densitômetro, com os joelhos dobrados e os pés apoiados. O
paciente deve permanecer imóvel durante a aquisição das imagens. A região de
interesse é a coluna lombar e é importante que a posição seja consistente para
garantir a precisão dos resultados. A região de interesse é a coluna lombar, que é o
segmento entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (L1). Essa
região é escolhida pois é uma área comum de fraturas osteoporóticas.

2- Paciente de 78 anos, em pós-menopausa sem terapia de reposição hormonal e


com história familiar positiva para fratura de quadril. Procura assistência médica
com queixa de lombalgia crônica, cujos sintomas pioram ao final do dia ou após
exercícios físicos. Entre outros exames complementares, foi solicitada
densitometria óssea de coluna. Explique o resultado obtido a partir da
densitometria óssea. Como podemos interpretar o T-score?

Ao interpretar o T-score, levando em consideração o seu histórico familiar, sua


idade e os resultados mostrados no gráfico é correto afirmar que o paciente está com
osteoporose .
3- Registre através de uma foto, o posicionamento de um paciente em um
protocolo de fêmur de Densitometria Óssea (DXA). Este posicionamento pode
ser realizado em si mesmo, mas você poderá contar com o auxílio de um familiar
ou amigo. Em seguida, descreva o posicionamento e quais regiões devem ser
incluídas na imagem, para análise.

O paciente deve deitar-se de costas em uma mesa de exame plana, com as


pernas retas e os pés apontando para fora. Os joelhos devem estar virados para cima
e as pernas devem estar bem juntas, de modo que os joelhos e os tornozelos se
toquem. O técnico irá então posicionar o scanner sobre o fêmur, que é o osso da coxa.
A região a ser incluída na imagem é o colo do fêmur e o trocânter maior, que é a
protuberância óssea que se projeta lateralmente da extremidade superior do fêmur.

Os critérios de avaliação para o posicionamento do fêmur é a análise do fêmur


porção proximal que envolve três regiões que são colo de fêmur, trocânter maior e a
região do triângulo de wards (área de menor densidade da região proximal do fêmur,
com predomínio de osso trabecular).

É importante que o paciente permaneça imóvel durante o exame para garantir


a qualidade da imagem. O técnico irá então processar as imagens e analisá-las para
avaliar a densidade mineral óssea e detectar possíveis problemas ósseos, como a
osteoporose.
CONCLUSÃO

A radiologia tem um papel determinante na vida de todos. Através deste estudo


podemos perceber como é importante os exames de mamografia e densitometria
óssea, nos diagnósticos de doenças ou patologias. É importante realizar exames de
check-up médico regularmente para evitar futuras complicações.
REFERÊNCIAS

1- Exame densitometria óssea: como ter laudos mais rápidos? (diagrad.com.br)


2- Densitometria óssea: Tudo o que você precisa saber (fleury.com.br)
3- Benefícios da Mamografia (davita.com.br)
4- Mamografia e Densitometria Ossea | PDF (scribd.com)

Você também pode gostar