Você está na página 1de 45

Tipos de órteses

Prof. Me. Joaquim Henrique Lorenzetti Branco

Próteses e órteses
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Tipos:

Ø Órteses para mão e punho e mão;

Ø Órteses para antebraço e cotovelo;

Ø Órteses para ombro.


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses para mão e punho-mão:

Ø Órteses de Apoio;

Ø Órteses de Subs9tuição;

Ø Órteses corre9vas.
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses de Apoio: Geralmente chamadas


de talas, são u9lizadas para manter uma
posição ou limitar um determinado
movimento.

Ø Pode prevenir contraturas ou imobilizar


um segmento.
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses de Subs7tuição: Auxiliam alguma


função da mão, como possibilitar a
preensão palmar.

Ø Estão indicadas em tetraparesias.


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses corre7vas: Aplicam força constante


e de baixa intensidade, contraria a uma
possível contratura. Possuem o obje9vo de
correção de contraturas.

Ø Também chamada de órtese dinâmica.


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses para antebraço e cotovelo:

Ø Órteses para proteção e correção;

Ø Órtese de apoio e subs9tuição.


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Proteção: Diminui o estresse sobre os


extensores do punho.

Ø Ex: Manguito para antebraço.

v Correção: Órtese extensora do cotovelo. A


extensão é ajustada a medida que a
contratura é rever9da ou a extensão é
forçada constantemente.

Ø Ex: Órtese extensora ou flexor do cotovelo


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órtese de apoio: U9lizada para manter o


cotovelo em flexão parcial e o antebraço em
posição neutra. U9lizada em portadores de
paralisia dos flexores e extensores do
cotovelo.

Ø Ex: Estabilizador do cotovelo


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses de ombro:

Ø Órteses de proteção;

Ø Órteses corre9vas;

Ø Órteses de apoio.
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órtese de proteção: U9lizada para proteger


estruturas do ombro.
ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses corre7vas: U9lizadas para correção


de contraturas.

Ø Ex: Órtese abdutora do ombro


ÓRTESES PARA MEMBROS SUPERIORES

v Órteses de apoio: U9lizadas em pacientes


que mantêm a função da mão e do cotovelo,
mas que tenham perdido o controle do
ombro.

Ø Ex: Órtese Balanceada para o antebraço.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Palmilhas:

Ø Palmilha de calcanhar;

Ø Palmilha três-quartos;

Ø Palmilha integral.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Palmilhas especiais:

Ø Palmilha com arco terapêu9co;

Ø Meia palmilha para salto;

Ø Palmilhas com piloto.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Almofadas Metatarsianas:

Ø Indicada para disfunções do ante pé.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Adaptação externa do calçado:

Ø Aumento da sola ou salto (até 3 cm).


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Órteses tornozelo-pé:

Ø Controlam o alinhamento e o movimento do pé


e tornozelo.

v AFO termoplás7ca semirrígida: indicada para os


casos de lesões periféricas com desvios
rotacionais na fase de apoio da marcha e para os
casos de lesões centrais com sequelas de
espas9cidade com pé equino.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO termoplás7ca ar7culada: permite


movimentos controlados de flexão plantar e
dorsal. Possui eixos localizados no nível do centro
de rotação do tornozelo.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO termoplás7ca rígida: indicada para pacientes


com espas9cidade grave e em deformidades de pé
equino.

Ø Não permite movimento no tornozelo.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO para redução de tônus: também conhecida


como TRAFO (tone-reducing AFO), é
neurofisiológica e indicada nos casos de
hipertonicidade.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO de reação ao solo: indicada para casos de


fraqueza muscular de sóleo e gastrocnêmio, com o
obje9vo de proporcionar a extensão do joelho na
fase do apoio.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO para metatarso aduzido: u9lizada para a


manutenção do pé em posição neutra.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v AFO metálica: conhecida também como


tutor curto, indicada para pacientes
obesos e para aqueles que não
ob9veram sucesso com as órteses
termoplás9cas e com deformidades já
instaladas.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Outras órteses tornozelo-pé

Ø Para Instabilidade;

Ø An9-equina;

Ø Imobilizadora;

Ø Prevenção de contratura e ulcera de


pressão;

Ø Controle de edema.
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v KAFOs

Ø São órteses que usam dois 9pos de material


metal e plás9co).

Ø O plás9co é u9lizado nas calhas (pé,


panturrilha e coxa). O metal nas hastes
ver9cais e ar9culações.

Ø São órteses mais leves e mais fáceis de se


ves9r que suas antecessoras (couro-metal).
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v Imobilizadores para Joelho

Ø Com ou sem regulagem.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES
v Órteses para redução de contratura do joelho
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v KO para suporte

Ø Auxilia movimento e posição da patela;

Ø Alivia dor;

Ø Melhora a estabilidade.

OBS – Indicada em condropa9as patelo-femorais.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v KO para instabilidade crônica no joelho

Ø Minimiza a carga e melhorar a estabilidade


sobre o joelho em casos de lesões crônicas
graves;

Ø Principal obje9vo é a redução da


instabilidade e da dor;

Ø Principal indicação – fraqueza do quadríceps


(por lesão neurológica).
ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v HKAFO

v Quase sempre usadas em paraparesias,


par9cularmente crianças com espinhas
bífida;

v Paciente deve ter controle de tronco.


ÓRTESES PARA MEMBROS INFERIORES

v THKAFO

Ø Abordagem mais conservadora. Quase


sempre usadas em adultos e crianças com
paraplegia sem controle de quadril;

Ø Necessita de auxílio de muleta ou andador.


ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Colete de Milwaukee

Ø FUNÇÃO: Promove a correção e estabilidade dos


componentes ar9culares da coluna vertebral a fim de
bloquear e reduzir a progressão das alterações
posturais.

Ø INDICAÇÕES: Curvaturas escolió9cas de 20 a 40 graus, e


ou escolioses com angulação de 40 a 60 graus caso o
paciente não aceite a realização da cirurgia ou tenha
impossibilidade de realizá-la.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Colete de Boston

Ø FUNÇÃO: Estabilizar a coluna vertebral, corrigir e


manter as curvas escolió9cas com ápice abaixo de T7
ou cifoses dorsais com ápice em T8 mediante
compressão e contra rotação da coluna vertebral;

Ø INDICAÇÃO: Alterações posturais como escolioses,


cifoses e hiperlordoses, fraturas torácicas ou
lombares e pós cirúrgicos, melhora do esquema e
imagem corporal.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL

v Faixa ou Tensor Abdominal

Ø Função: Aumento da PIA, limitação do


movimento e melhora da estabilidade

Ø Indicação: Lombalgia, hérnia de disco,


cirurgias abdominais e lipoaspirações.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL

v Colete de contenção lombossacra – Pu[y


Ø FUNÇÃO: Realizar o suporte local, diminuir a
mobilidade da região lombossacra e compressão
abdominal.
Ø INDICAÇÕES: Contraturas paravertebrais pós
traumá9cas, artroses, hérnias discais sujeita a cirurgia ou
não, espondilolistese, estabilização no tronco do lesado
medular, lombalgias, lombociatalgias, osteoropose
avançada, fraturas osteoporó9cas e trauma local.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Colete de contenção com sobreposição Anterior:
Ø FUNÇÃO: Oferece tremenda ajustabilidade sem
comprometer a integridade da função pretendida. Este
método de tratamento é habitualmente escolhido em
casos de presença de lombalgia.

Ø INDICAÇÃO: É indicado para espondilolistese, fusão


lombar, desordens degenera9vas de disco,
laminectomias, injurias de esporte, fraturas por
compressão, espondilites.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Colete de contenção Bivalvado:
Ø FUNÇÃO: Proporcionar o maior grau de controle sendo
ajustável devido possível mudanças. Este es9lo permite
uma maior facilidade de colocação e é usado muitas
vezes em casos de pós operatórios.
Ø INDICAÇÃO: Esta órtese é indicada em casos de pós
operatório de cirurgias lombares, hérnias discais,
lombalgia, fratura por compressão, espondilolistese,
desordens degenera9vas de disco.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Órtese para controle de flexão (Jewe[):
Ø FUNÇÃO: Permite que a coluna lombar permaneça em
lordose, sendo u9lizado dessa forma para controle da
flexão.
Ø INDICAÇÕES: Pacientes com postura cifó9ca,
osteocondrites, osteoporose, osteoartrite vertebral,
fratura pequenas de vértebra torácica ou lombar sem
comprome9mento neurológico.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Órtese para controle de flexão (Colete três pontos):
Ø FUNÇÃO: Permi9r que a coluna lombar permaneça
em lordose, a fim de manter uma postura ereta e
evitando a flexão.
Ø INDICAÇÕES: Indivíduos que não podem u9lizar o colete
de Jewem, como em casos de busto volumoso ou que
u9lizam bolsa de colostomia. Pacientes com postura
cifó9ca, osteoporose, osteoartrite vertebral, fratura de
vértebra torácica ou lombar (corpo) sem
comprome9mento neurológico.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL
v Colete de contenção com apoio Esternal:
Ø FUNÇÃO: Está órtese de perfil baixo apresenta uma barra
de alumínio e reforços posteriores a fim de criar uma
órtese altamente ajustável. O paciente pode mascarar
esta órtese com sua roupa aumentando assim o uso
diurno.

Ø INDICAÇÃO: Cifose de Sheuermann, cifose estrutural


leve, estabilização postural e cifoescoliose.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL

v Colar Cervical com Apoio Mentoniano:


Ø FUNÇÃO: Proporcionar um maior suporte para a cabeça
devido ao apoio mentoniano (para o queixo) para
reduzir o movimento e assim limita o movimento de
flexão cervical.
Ø INDICAÇÕES: Artrite reumatóide, artroses, torcicolos,
trauma9smos, pós operatórios ortopédicos ou
neurológicos de coluna cervical e afecções da coluna
cervical.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL

v Colar Cervical Philadelphia:


Ø FUNÇÃO: Imobilizar a região cervical a fim de
proporcionar maior estabilidade, controle nos
movimentos de flexão, extensão e rotação cervical.
Ø INDICAÇÕES: Cervicalgia com irradiação, fratura, pós
operatórios, trauma9smos, artroses, artrites, torcicolos
e afecções da coluna cervical.
ÓRTESES PARA COLUNA CERVICAL

v Colete Halo West:


Ø FUNÇÃO: Tem como função imobilizar a coluna cervical,
com inúmeras vantagens sobre os demais modelos, pois
permite que o paciente possa se locomover e trabalhar
normalmente, não exigindo uma imobilização no leito.

Ø INDICAÇÕES: Fraturas cervicais altas, fraturas cervicais


com ou sem luxação, pós operatório de artrodese
cervical.

Você também pode gostar