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REABILITAÇÃO DAS LESÕES DO QUADRIL  Comum em jovens 14/15 anos,

obesos e que fazem esportes com


 Articulação do quadril, é uma articulação
salto
esferoidal multiaxial (tipo “bola-e-soquete”) que
 Maior queixa de dor no quadril
possui estabilidade máxima por causa da inserção
em jovens
profunda da cabeça do fêmur no acetábulo.
 Tende a ser bilateral
 É multiaxial, ou seja, permite uma ampla gama de
 Altera capacidade dos abdutores: aumento do
movimentos: flexão, extensão, abdução, adução,
braço de alavanca-> aumento da força
rotação externa, rotação interna e circundução.
o Coxa vara: gera mais força
 Estabilizado por 3 Ligamentos:
o Coxa valga: gera menos força
o Iliofemoral: em formato de Y, é
 Ângulo de torção femoral: cabeça do fêmur um
considerado o mais forte do corpo. Ele
pouco rotacionada e côndilos
está posicionado para impedir que ocorra
o Maior que 20°-> anteversão femoral-> pés
extensão excessiva e tem um papel
para dentro-> patela lateralizada->
importante na manutenção da postura
fortalecer quadríceps
ereta ao nível de quadril.
o Menor que 10°-> retroversão femoral->
 Tensão no momento da extensão
“marcha 10/2”-> não consegue trazer pés
 Tensiona quando pelve vai para
para dentro
frente e o joelho trava
 Mensuração da torção femoral:
o Isquiofemoral: mais fraco dos 3, retrai
o Teste de Craig
fortemente na extensão, ajudando a
o Offset da cabeça femoral: distância entre
estabilizar o quadril na extensão.
o centro de rotação da cabeça femoral e o
o Pubofemoral: impede a abdução
eixo anatômico da diáfise do fêmur.
excessiva do fêmure limita a extensão.
 Glúteo médio fica muito
o Os três limitam a rotação medial do fêmur.
esticado-> dificuldade de gerar
 Labrum do acetábulo: aumenta área de contato
força
com o fêmur e acetábulo, que ajuda a aprofundá-
 Cobertura da cabeça femoral: linha que passa
lo e a estabilizá-lo.
pelo centro da cabeça do fêmur e pelo centro do
o É mais mole que o tecido ósseo
acetábulo(tangencia)
o Cometido em lesão quando ocorre
o Menor que 25°: maior risco de
mudança brusca de direção
osteoartrite de joelho
o Se lesionado, favorece osteoartrite
o Ângulo centro-borda
o Funções:
o Linha 1- centro da cabeça do fêmur
 Proprioceptiva
o Acetábulo
 Fonte de dor
o Aumenta área- diminui estresse
 Estabiliza muito bem por meio da pressão
negativa articular (vácuo que estabiliza MÚSCULOS
muito bem a articulação)
 Lubrificação articular  Piriforme: rotador do quadril
o Faz função do glúteo máximo quando
ESTABILIDADE ARTICULAR ele está fraco
 Glúteo mínimo: abdutor do quadril
 Ângulo colo-diáfise: ângulo de inclinação do
 Glúteo médio:
fêmur entre colo e diáfise
o Estabiliza a pelve, se fica fraco->
 Coxa varum: valgo de joelho
 Coxa valgum: varo de joelho ocorre queda pélvica-> fêmur p
 Maior que 115: coxa.. dentro
 Maior que 140: coxa.. o Aumento da AST (área de secção
 Ângulo de inclinação do fêmur: altera pela transversa)
descarga de peso o Tem a função parecida com a do
o Escorregamento epifisário da cabeça do deltoide
fêmur ou epifisiodese femoral: o W: força peso
fechamento da epífise ocorre de forma o D: distancia peso ao eixo de rotação
em varo(coxa) o I:
o M: glúteo médio  CLASSIFICAÇÃO DE GARDEN
o Sinal de trendelemburg: joga tronco 1. Estágio 1:
para o lado da perna apoiada  Incompleta
 Sinal de fraqueza de G.  Vascularização preservada
Médio->Pelve cai  Mais simples
 Tensor da Fáscia lata  Sem desvio
o Inserção no trato itiotibial e sua banda  Parafuso ou placa
fibrosa se insere no joelho  Fixação com Parafuso canulado: NÃO
o Síndrome da banda iliotibial: dor PODE SOLTAR PESO, anda sem
referida por corredores na lateral da descarregar o peso, se muito bem
perna orientado, no máximo, coloca o pé no
o Hiperatividade dessa região, chão.
ocasionada por fraqueza de glúteo  NÃO TEM RESTRIÇÃO DE ADM EM TODAS
médio, gera tensão no músculo, o que AS DIREÇÕES
leva a dor.  Carga 0 até a 4° semana
o Quando glúteo médio fraco->  (?) fortalecer glúteo em cadeia
sobrecarga do tensor da fáscia lata-> cinética aberta
joelho sofre  (?) Após 4 semanas: toque de pé
 Glúteo médio e máximo devem ser no solo, com apoio de MS,
trabalhados em lesão de MI fazendo aplicação de carga com
 Glúteo máximo: balança (peso do corpo x-
o Extensor e Rotador lateral do quadril >descarrega x%)
o Excelente transmissor de energia  Exercício isotônico e isométrico
miofascial com o latíssimo do dorso, 2. ESTÁGIO 2:
pensando em cadeia cruzada  Completa
 Como fazer? Adução do  Sem desvio/alinhada
ombro+ E do quadril  Talvez reste alguma vascularização
contralateral  Vejo traço claro de fratura
 Placa DHS
FRATURA DO FÊMUR PROXIMAL 3. ESTÁGIO 3
 Completa
 Vascularização da cabeça do fêmur não é tão boa-
 Existe desvio, mas não tão intenso
> se lesionada -> não chega mais sangue e necrosa
 Placa DHS e as vezes parafuso dinâmico
 Zona de fragilidade: triângulo de Ward
que faz micromovimentos e assim
o Área mais fraca, geralmente é onde a
estimulam produção de tecido ósseo
fratura se inicia
 NÃO TEM RESTRIÇÃO DE ADM EM TODAS
o Linhas de força não passam por ele
AS DIREÇÕES
o Como fortalecer? descarga de peso, pisar
 Deve soltar peso conforme tolerância do
no chão desde o 1° dia de PO com
paciente
andador, tirar paciente do leito, ensinar a
 OBS: se tiver parafuso junto, não
levantar
faz descarga de peso
 FRATURA DE COLO DE FÊMUR
4. ESTÁGIO 4:
 Sem deformidades e sem equimose
 Completa
 FRATURA INTERTROCANTERICA
 Desvio completo
 Deformidade em RL
 Fêmur aponta para qualquer outro lado
FRATURA DE COLO DE FÊMUR  Lesa vasos
 ATQ: Prótese, pois não tem vascularização
 Queda de própria altura  Prótese total: fêmur e acetábulo
 Não tem deformidades  Prótese parcial: só o fêmur ou só
 Dor para andar, anda sem pisar no chão direito o acetábulo
 Fratura interarticular: não fica roxa  Revisão de 10 a 15 anos
QUESTÃO DE PROVA FRATURAS TRASNTROCANTERICAS
 Entre os trocanteres  CONSIDERAÇÕES SOBRE A REABILITAÇÃO
 Deformidade em RL: posição que a pessoa cai- o Fortalecimento de quadríceps
> RL-> atinge trocanter maior o Fortalecimento de abdutores
 Extra-articular: acompanhada de equimose o Ênfase no treino de marcha
o Avaliação e intervenção em fatores de risco
QUESTÃO DE PROVA
para DPF
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO PO IMEDIATO

 Mobilização precoce do paciente, com saída


ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL
do leito o mais precoce possível->
minimizando assim os efeitos do imobilismo  Substituição da articulação para erradicação da
 Melhorar funcionalidade dor
 Prevenir quedas  Totais X Parciais
 Sedestação  Osteonecrose, osteoartrite, fratura de colo e
 Exercício miolinfocinético: prevenir TVP diáfise, trans e lesão de quadril
 Isometria de quadríceps: mão abaixo do  Ocorre por necros
joelho  40,50,60 anos
 Para prevenir quedas:  Fatores de risco (disse que era importante)
o Fortalecer quadríceps, glúteo máximo o Problemas de coagulação
e médio, tríceps Sural, tibial anterior o Uso abusivo de corticoides
(levantar ponta do pé) -> músculos o Uso abusivo de álcool e drogas
antigravitacionais o Doenças sistêmicas
o Treino de equilíbrio, proprioceptivo e o Mulheres grávidas (maior risco de problemas
sensório motor de coagulação)
AVALIAÇÃO DO IDOSO o Colesterol alto
 Cimentada:
o 1 RM o Cola entre prótese e o segmento ósseo
o Equilibrio(escala de Berg, TUG) o Geralmente é feita em pessoas mais velhas
FRATURA DE DIAFISE FEMORAL  Não cimentada
o Pacientes mais jovens
 Fraturas de alto impacto o Osso cresce nos espaços/porosidades
 Comum em jovens  Via de acesso póstero-lateral
 QUESTÃO DE PROVA o Principal abordagem cirúrgica
 Mecanismo de lesão: traumas de alta energia o Corta atrás do quadril-> sei pela cicatriz
o Acidentes com veículos automóveis o Cortam os gêmeos, piriforme na inserção
o Atropelamentos o Raspam o acetábulo para que chegue sangue
o Quedas de grandes alturas no local
 Avaliação: o Lesão estrutural ENORME
o Perfusão periférica: pulso pedioso
o (?)Testar nervos surais

QUESTÃO DE PROVA

 LIMITAÇÕES FUNCIONAIS PÓS FRATURA:


o Redução na força dos abdutores de
quadril (devido corte->desalinhamento
das fibras)
o Limitação na função do quadríceps
o Devido fraqueza dos músculos
quadríceps e abdutores de quadril:
o Dor anterior no joelho(DPF: dor patelo-
femoral)
o Alterações nos ciclos da marcha

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