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FCMS/JF - Medicina

Monitoria 2022.1 - Revisão A2

Anatomia
Humana I
Jean Oliveira
Isadora Pereira
Helena Paganelli
Marina Torres
Maria Fernanda Noel
Luiza Marques
Roteiro Coluna Vertebral

Crânio

Músculos da Cabeça e Pescoço

Plexo Braquial

BIOTIN BENEFITS | AMC


Plexo Lombossacral
GERAL

Tamanho
Peso suportado

Transferência do peso para


o cíngulo do m. inferior
CERVICAL TORÁCICA LOMBAR


Foveas costais
Forame transverso (A. vertebral)
Processo espinhoso quadrilátero
Processo espinhoso inclidado

Processos articulares com

para baixo Processos articulares com

orientação quase horizontais para

orientação sagital no início, mas

aumentar amplitude
Processos articulares com
passando a coronal à medida que

orientação mais vertical para


a coluna desce.
imobilizar a vértebra
CERVICAL TORÁCICA LOMBAR


LIGAMENTOS
L. longitudinal anterior L. longitudinal posterior
fixações: base do crânio
fixações: CII e sacro
(occipital) e cóccix

posterior anterior
LIGAMENTOS
!NÃO CONFUNDA
L. flavo / amarelo L. flavo: entre os arcos
vertebrais
x
L. longitudinal posterior:
posterior aos corpos vertebrais
LIGAMENTOS
L. supraespinhoso L. interespinhoso
L. nucal

*vértebras cervicais

*vértebras torácicas / lombares /


sacrais / coccigenas
ARTICULAÇÕES

j. atlanto-occipitais
laterais sinovial
Permitem movimento de

flexão, extensão e

inclinação lateral da

plana
cabeça.
sinovial plana ARTICULAÇÕES
sinovial trocoide

j. atlanto-axiais

laterais
Permitem movimento de

flexão, extensão e

inclinação lateral da

cabeça. j. atlanto-axial mediana

Permitem movimento rotacional

ou trocoide da cabeça
ARTICULAÇÕES
discos intervestebrais

Sínfises : sustentar peso e conferir resistência


(articulação cartilagínea)

anel fibroso

núcleo pulposo
90% H20
Curvaturas
classificadas em função da parte côncava

CIFOSE
Primárias: acontecem em

decorrência da posição

embrionária

LORDOSE
Secundárias: formadas à medida

que ficamos sentados e em pé


cervical e lombar
Curvaturas Anormais
curvatura anormal da coluna para um dos

lados do tronco, determinada pela rotação

ESCOLIOSE
das vértebras ou pelas hemivértebras (

ausência de desenvolvimento de metade

da vértebra)
Movimentos da Coluna Vertebral
São 6 movimentos

eixo medial eixo frontal eixo longitudinal

B. Flexão lateral (para a


C. Rotação, que ocorre

A. Flexão e extensão.
direita ou esquerda), e
basicamente nas

Extensão lateral (volta do


articulações

Basicamente os
craniovertebrais

movimento) também

movimentos ocorrem nas


(aumentadas pela

ocorrendo principalmente

regiões cervical e lombar. nas regiões cervical e


região cervical) e na

lombar. região torácica


Núcleo Pulposo
durante os movimentos

A compressão feita no corpo da vertébra pelo sentido

do movimento desloca o núcleo pulposo.


Ossos axiais: formam o eixo principal do
corpo (cabeça, pescoço e tronco).

Ossos apendiculares: formam os


apêndices do corpo (ossos dos membros
superiores e inferiores).
Crânio
O crânio é o esqueleto da cabeça. Composto por 22 ossos
unidos. É separado em duas partes: neurocrânio e
viscerocrânio. Além disso, apresenta cavidades para
órgãos de sensibilidade específica e aberturas para
passagem do ar e alimentos
Vale mencionar que o martelo, bigorna e estribo são ossos da audição.
Sendo que o martelo fixa-se à membrana timpânica, apresenta cabeça,
colo e cabo.
A bigorna está localizada entre a cabeça do martelo
e o estribo e articula-se com eles, apresentando um
corpo e dois ramos. Já o estribo é o menor deles e
tem uma cabeça, dois ramos e uma base
O largo ramo e o processo coronoide da
mandíbula são locais de inserção de
músculos fortes, capazes de produzir
grande força para morder e mastigar.
Esse osso forma o esqueleto do arco
dental mandibular (inferior), que é móvel
porque se articula com a base do crânio
nas articulações temporomandibulares
(ATM). Esta é a única articulação móvel
no crânio com o osso temporal
Neurocrânio: protege o cérebro e é formado pelos ossos frontal,
etmoide, esfenoide, occipital, temporais e parietais. Possui
calvária e base do crânio. Apresenta camada média esponjosa
com canais diplóicos entre as lâminas externa (absorve grande
parte da força) e interna (mais frágil).

Viscerocrânio: sustentam os olhos, nariz e boca, e é formado


pela parte anterior do crânio contando com a presença da
mandíbula, etmoide, vômer, maxilas, conchas nasais inferiores,
zigomáticos, palatinos, nasal e lacrimais
Desenvolvimento do
Crânio

Por ocasião do nascimento, os ossos da calvária


são lisos e unilaminares; não há díploe. Os túberes
frontal e parietal são bastante proeminentes. O
crânio de um recém-nascido é
desproporcionalmente grande em comparação com
as outras partes do esqueleto; mas a face é
pequena em comparação com a calvária, e
corresponde a cerca de um oitavo do crânio. No
adulto, o esqueleto da face representa um terço do
crânio. O grande tamanho da calvária em recém-
nascidos/lactentes resulta do crescimento e do
desenvolvimento precoces do encéfalo e dos olhos.
Desenvolvimento do
Crânio
As metades do osso frontal no recém-nascido são

separadas pela sutura frontal, os ossos frontal e


parietais são separados pela sutura coronal e as
maxilas e mandíbulas são separadas pela sutura
intermaxilar e sínfise mandibular (articulação
cartilagínea secundária), respectivamente. Os
processos mastoide e estiloide estão ausentes.
Os ossos da calvária de um recém-nascido são
separados por fontículos (tecido fibroso de
consistência mais elástica à palpação; também
conhecidos como fontanelas ou “moleiras”).
Desenvolvimento do
Crânio

Os maiores fontículos incluem o anterior e posterior,


além dos anterolaterais e posterolaterais
(mastoideos). A palpação dessas estruturas durante
o primeiro ano de vida, sobretudo do anterior e do
posterior, permite ao médico determinar:
O progresso do crescimento dos ossos frontal e
parietais;
O grau de hidratação de um recém-
nascido/lactente (a depressão do fontículo indica
desidratação);
O nível de pressão intracraniana (a projeção do
fontículo indica aumento da pressão
intracraniana).
Desenvolvimento do
Crânio

Ao nascimento, o osso frontal está


dividido ao meio. Sua união começa no 2º
ano. Na maioria dos casos, a sutura
frontal se fecha até os 8 anos de idade.
Entretanto, cerca de 8% das pessoas têm
um remanescente da sutura frontal, a
sutura metópica. Outras suturas
importantes são , escamosa, coronal,
sagital e lambdoide.
Desenvolvimento do
Crânio

A consistência amolecida dos ossos cranianos nos fetos e


suas frouxas conexões nas suturas e nos fontículos
possibilitam a moldagem do crânio durante o parto.
Durante a passagem do feto através do canal do parto, as
metades do osso frontal tornam-se planas, o occipital é
alongado e um parietal cavalga discretamente o outro.
Alguns dias após o parto o formato do crânio do recém-
nascido volta ao normal. A resiliência dos ossos cranianos
dos recém-nascidos/lactentes permite que resistam a
forças que causariam fraturas em adultos.
Desenvolvimento do
Crânio

As suturas são faixas de tecido que conectam os ossos do


crânio. As suturas permitem que o crânio cresça conforme
o cérebro cresce dentro dele. Elas permanecem flexíveis
durante vários anos após o nascimento e se fecham e
endurecem conforme o bebê cresce. Depois que as
suturas se fecham, o crânio não consegue crescer mais.

A craniossinostose ocorre quando essas suturas se


fecham precocemente, limitando a capacidade de o
cérebro e o crânio crescerem até chegar a um tamanho e
formato normais. A craniossinostose pode ocorrer
espontaneamente ou pode ser causada por mutações em
genes do bebê.
Calvária
Junturas do Crânio
Junturas do Crânio
Áreas de Maior
Espessamento Ósseo
Glabela;
Processo zigomático do frontal;
Processo mastoideo;
Protuberância occipital externa;
Linhas nucais;
Arco superciliar;
Linhas temporais.
Pilares do Crânio
A substância óssea do crânio é distribuída de
modo desigual. Ossos planos e relativamente
finos (mas curvos em sua maioria)
proporcionam a resistência necessária para
manter as cavidades e proteger seu
conteúdo. Entretanto, além de abrigar o
encéfalo, os ossos do neurocrânio (e os
processos que partem dele) são locais de
inserção proximal dos fortes músculos da
mastigação que se fixam distalmente na
mandíbula. Logo, grandes forças de tração
atravessam a cavidade nasal e as órbitas,
situadas entre eles. Assim, partes espessas
dos ossos cranianos formam pilares mais
fortes ou reforços que conduzem as forças,
passando ao largo das órbitas e da cavidade
nasal.
Pilares do Crânio
Os principais são o reforço frontonasal, que
se estende da região dos dentes caninos
entre as cavidades nasal e orbital até a
parte central do frontal, e o reforço arco
zigomático–margem orbital lateral, que vai
da região dos molares até a parte lateral do
frontal e o temporal. Do mesmo modo,
reforços occipitais conduzem ao forame
magno as forças recebidas lateralmente e
provenientes da coluna vertebral. Talvez
para compensar o osso mais denso
necessário nesses reforços, algumas áreas
do crânio que não sofrem tanto estresse
mecânico são pneumatizadas
Pilares do Crânio
Os pilares do crânio possuem
origem no processo alveolar
das maxilas. Podem ser
divididos em:

1. Pilar canino;
2. Pilar zigomático;
3. Pilar pterigoide.
Pilares Horizontais
Os pilares horizontais conectam pilares do crânio e evitam fraturas;
O palato duro conecta todos os pilares do crânio.
Áreas do Crânio de
Baixa Resistência
Occipital – Fossa Cerebelar;
Temporal – Teto da mandíbula e fossa;
Esfenoide - Paredes do seio esfenoidal;
Etmoide - Lâmina crivosa;
Frontal - Órbita.
Fraturas da Calvária
A convexidade da calvária distribui e, desse modo, geralmente minimiza os efeitos de um
golpe sobre a cabeça. Entretanto, golpes fortes em áreas finas da calvária tendem a
produzir fraturas com afundamento, nas quais há depressão de um fragmento ósseo que
comprime e/ou lesiona o encéfalo.

As fraturas lineares da calvária, o tipo mais frequente, geralmente ocorrem no ponto de


impacto; mas muitas vezes as linhas de fratura se irradiam a partir dele em duas direções
ou mais.

Nas fraturas cominutivas, o osso é partido em vários pedaços.

Se a área da calvária for espessa no local de impacto, o osso pode “afundar” sem fratura.

Entretanto, pode haver fratura a alguma distância do local de traumatismo direto, onde a
calvária é mais fina.

Em uma fratura por contragolpe, a fratura não ocorre no ponto de impacto, mas no lado
oposto do crânio.
Músculos da cabeça e pescoço

BIOTIN BENEFITS | AMC


Músculos da cabeça: face e
mastigação
Face: expressão facial. Ex.: mm. do couro cabeludo,
mm. da boca, lábio e bochechas, mm. da órbita, mm.
do nariz. Memorizar funções.
Ex.: Músculo occipitofrontal: expressão de surpresa, duas porções unidas
pela aponeurose epicrânica; mm. bucinador: assovio, sopro, prevenção do
acúmulo de alimentos junto com orbicular da boca; mm. corrugador do
supercílio: expressão de preocupação
Mastigação: masseter, temporal, pterigóideos medial e
lateral

Comum em questões de baixa taxonomia. Ex.: cite dois


músculos da mastigação
Dica: Paralisia de
Bell! Expressões
relacionadas com
cada músculo,
músculos afetados
Músculos do pescoço

Infra-hióideos, supra-hióideos,
esternocleidomastóideo, escalenos anterior,
médio e posterior. Memorizar funções
Memorizar não só
músculos afetados em
paralisias, mas
também a inervação
acometida que causa
essas disfunções
musculares.
Inervação
Motora: nervo facial. Ex.: sua lesão, no ramo zigomático, gera
paralisia, perda de tônus do mm. orbicular do olho na pálpebra
inferior; lesão do ramo bucal gera paralisia no mm. bucinador e
na porção superior dos mms. orbicular da boca e do lábio
superior.
Sensitiva: nervo trigêmeo (porções oftálmica, mandibular e
maxilar). Ex.: lesão do trigêmeo gera anestesia difusa,
acometendo mucosa do nariz, boca, parte anterior da língua,
também causa paralisia dos mm. da mastigação.
Plexo Braquial

Formação e Lesões

A maioria dos nervos no membro superior


origina-se no plexo braquial, uma importante
rede nervosa que supre o membro superior,
começando no pescoço e estendendo-se até a
axila;

As raízes do plexo geralmente atravessam a


abertura entre os músculos escalenos anterior
e médio acompanhados pela artéria subclávia;
Formação do Plexo
Braquial

O plexo braquial é formado pela união dos ramos anteriores dos quatro últimos nervos cervicais
(C5–C8) e o primeiro nervo torácico (T1), que constituem as raízes do plexo braquial;
Formação do Plexo
Braquial

Na parte inferior do pescoço, as raízes do plexo braquial


unem-se para formar três troncos:
Um tronco superior, da união das raízes de C5 e C6;
Um tronco médio, que é uma continuação da raiz de C7;
Um tronco inferior, da união das raízes de C8 e T1.

Cada tronco do plexo braquial ramifica-se em divisões


anterior e posterior quando o plexo atravessa o canal
cervicoaxilar posteriormente à clavícula . As divisões
anteriores dos troncos suprem os compartimentos
anteriores (flexores) do membro superior, e as divisões
posteriores dos troncos suprem os compartimentos
posteriores (extensores).
Formação do Plexo
Braquial

As divisões dos troncos formam os três


fascículos do plexo braquial:
As divisões anteriores dos troncos
superior e médio unem-se para
formar o fascículo lateral;
A divisão anterior do tronco inferior
continua como o fascículo medial;
As divisões posteriores dos três
troncos unem-se para formar o
fascículo posterior.
Nervo Axilar

Músculos deltoide e redondo menor.


Nervo Radial

Todos os músculos posteriores do braço e antebraço (os quais


realizam os movimentos de extensão e supinação).
Nervo Musculocutâneo

Músculos braquial, coracobraquial e braquial.


Nervo Ulnar

Músculo flexor ulnar do carpo e porção medial do músculo flexor


profundo dos dedos. Além disso, enerva músculos do corpo da mão e da
região hipotenar. Os locais mais frequentes de lesões são no sulco do
nervo ulnal, na epífise distal do úmero, e no punho (traumas e doenças
sistêicas são as principais causas).
Nervo Mediano

Todos os músculos ventrais do antebraço, exceto aqueles inervados pelo


nervo ulnar. O nervo mediano também inerva músculos da região tenar.

Áreas Cutâneas do
Membro Superior
Lesões do Plexo Braquial

Nervos espinhais são mistos,


possuem tanto fibras nervosas
motoras quanto sensitivas =
lesões com sintomas motores e
sensitivos


Secção do nervo perda total de função
Compressão do nervo→ comprometimento da função
Lesão do Nervo Axilar
Causas: fratura no colo do úmero, luxação da
articulação do ombro e aplicação incorreta de
injeção intramuscular (pela agulha ou pelo
medicamento)

Compromete: abdução do ombro (deltoide),


além de possível perda de sensibilidade da
região

~ A rotação lateral (redondo menor) não é tão


comprometida = realizada majoritariamente pelo
infraespinal
Lesão do Nervo Radial

Causas: fratura do úmero, uso incorreto de


muleta e ao deitar em cima do braço

! Paralisia do Sábado à Noite: indivíduo


deita em cima do braço, comprime o nervo e
os vasos sanguíneos da sua superfície, levando
à isquemia desse nervo
Lesão do Nervo Radial
Compromete: extensão do cotovelo (tríceps braquial, ancôneo), do
punho (extensor radial longo do carpo, extensor ulnar do carpo) e dos
dedos (extensor dos dedos e extensor do dedo mínimo) e supinação do
antebraço (supinador)

Principal característica: "mão caída" punho e dedos nas articulações
metacarpais assumem posição de flexão (por comprometimento da
extensão)
Lesão do Nervo Musculocutâneo
Causas: perfuração por instrumento cortante →
difícil lesão: nervo muito profundo (perfura
coracobraquial e tem trajeto descendente entre
braquial e bíceps braquial)
Músculo: gera motricidade de músculos flexores
do braço
Cutâneo: gera sensibilidade pra uma parte da
pele da região lateral do antebraço
Compromete: flexão do ombro
(coracobraquial), supinação (bíceps braquial) e
principalmente flexão de cotovelo (braquial e
bíceps braquial)
Lesão do Nervo Ulnar
Assim como o nervo mediano, não tem
ramos no braço, descem direto para inervar
o antebraço e a mão
Anatomia favorece → passa muito
superficialmente ao epicôndilo medial
(choque quando bate cotovelo em alguma
quina = compressão rápida do n. ulnar,
causando parestesia na região hipotenar)
Locais mais frequentes: sulco do nervo ulnar (epicôndilo medial
do úmero), epífise distal do úmero, no punho e na mão
Causas: traumas, fratura e doenças sistêmicas
Lesão do Nervo Ulnar
Principais características:
"mão em garra" → abdução da mão, punho
extendido, extensão das falanges distais e
proximais e flexão das médias (pelo
comprometimento de músculos como flexor
ulnar do carpo, flexor profundo dos dedos e
do corpo da mão)
dificuldade de flexão no 4º e no 5º dedo
(comprometimento dos músculos lumbricais
mediais)
Lesão do Nervo Mediano
Não tem ramos no braço, inerva diretamente o antebraço e a mão

! SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO


N. mediano passa pelo túnel do carpo = entre ossos do carpo e
retináculo dos músculos flexores
Causas: retenção hídrica, infecção, edema por esforço repetitivo
(ex.: digitando) ou qualquer situação que reduza o diâmetro do túnel e
comprima o nervo
Inervação sensitiva nos três dedos e meio laterais = podendo ter parestesia,
hipoestesia e anestesia
Inervação motora comprometida: músculos da região tenar (adutor do polegar e
oponente do polegar e flexor curto do polegar) = movimento de oposição
comprometido (perde capacidade de segurar objetos)
Lesão do Nervo Mediano
! MÃO EM BENÇÃO
Nervo atingido na região do cotovelo→ compromete
flexor profundo dos dedos = perda da flexão das
articulações metacarpofalângicas do indicador e do
dedo médio = "mão em benção"
Perda da musculatura tenar

! MÃO SIMIESCA
Lesão no ramo motor recorrente do nervo mediano
Também compromete musculatura tenar
Se distingue da mão em benção, pois conserva flexor
profundo dos dedos
Comparação
N. Mediano x N. Ulnar
Lesão de Erb Duchenne
Lesão da parte superior do plexo braquial = C5 e C6
Causa: hiperextensão do pescoço em relação ao
ombro = estiramento nas fibras nervosas que
formam o plexo braquial, tendo rompimento parcial
ou total
~ Pode ocorrer em: parto, pessoa arremessada de
uma motocicleta ou de um cavalo
Comprometimento dos nervos axilar (deltoide e
redondo menor → abdução e rotação lateral),
musculocutâneo (coracobraquial, braquial e bíceps
braquial → flexão de cotovelo) e supraescapular
Braço em posição de adução, em rotação medial,
mão em "gorjeta de garçom" e cotovelo extendido
Plexo Lombossacral:

Formação
Lesões

ANATOMIA HUMANA I
Formação:
O que é o Plexo Lombossacral? Como é a composição desse plexo?
Rede ou emaranhado de nervos na região Ele se estende de L2 a S4;
lombar e sacral da coluna vertebral Pode ser dividido em porção lombar e porção sacral

ANATOMIA HUMANA I
Porção Lombar:
Compreende as raízes L2, L3 e L4
Os nervos formados pela divisão lombar
emergem anteriormente na coxa

Nervos importantes:

- Divisão posterior:
N. Cutâneo Lateral da Coxa (L2, L3)
N. Femoral (L2, L3, L4)

ANATOMIA HUMANA I
- Divisão anterior:
N. Obturatório (L2, L3, L4)
*Tronco Lombossacral
> Inervação:
1. Muscular
2. Cutânea

ANATOMIA HUMANA I
Porção Sacral:
Compreende as raízes L4, L5, S1, S2, S3, S4
Os nervos formados por essa porção
inervam músculos da região posterior e do
quadril, além do assoalho pélvico e
períneo
Nervos importantes:
- Divisão posterior:
N. Glúteo Superior (L4, L5, S1)

ANATOMIA HUMANA I
N. Glúteo Inferior (L5,S1, S2)
1/2 do N. Cutâneo Posterior da Coxa (S1, S2)
N. Fibular Comum (L4, L5, S1, S2) = porção lateral
do N. Isquiático
Nervos importantes:
- Divisão anterior:
N. Pudendo (S2, S3, S4)
1/2 do N. Cutâneo Posterior da Coxa (S2, S3)
N. Tibial (L4, L5, S1, S2, S3) = porcão medial do N.
Isquiático

ANATOMIA HUMANA I
> Inervação:
1. Muscular
2. Cutânea

ANATOMIA HUMANA I
Lesão do Nervo Fibular Comum
É lesado com maior frequência no
membro inferior, principalmente
porque se espirala sob a pele ao
redor do colo da fíbula.
Esse nervo também pode ser
seccionado durante a fratura do
colo da fíbula ou muito distendido
quando há lesão ou luxação da
articulação do joelho.
A secção desse nervo resulta em paralisia flácida de todos os
músculos nos compartimentos anterior e lateral da perna
(dorsiflexores do tornozelo e eversores do pé). A perda da
dorsiflexão do tornozelo causa o pé em gota, que é ainda mais
exacerbado pela inversão do pé sem oposição. Isso tem o efeito
de tornar o membro “muito longo”: os dedos do pé não saem do
solo durante a fase de balanço
da marcha. Como o pé em gota
dificulta tocar primeiro com o
calcanhar no solo como na
marcha normal.
Síndrome do Piriforme
A dor na nádega pode resultar da
compressão do nervo isquiático pelo
músculo piriforme. Os praticantes de
esportes que exigem o uso
excessivo dos músculos glúteos
estão mais propensos a desenvolver
essa síndrome uma vez que,
desenvolvem mais o músculo.
Quando este cresce excessivamente,
comprime o nervo.
Hérnia de disco
Ocasiona muita dor → o extravasamento do núcleo pulposo
da vértebra comprime um nervo
Encontrado mais frequentemente na direção posterolateral,
onde o anel fibroso é relativamente fino e não recebe
sustentação dos ligamentos longitudinais posteriores e
anteriores
Essa região tem maior proximidade das raízes dos nervos
espinais.
Movimento da Coluna

A compressão feita no corpo da vertébra pelo sentido

do movimento desloca o núcleo pulposo.


Dor que se irradia da região
Dor Ciática lombar pelas nádegas e pela face
posterior ou lateral da coxa até a
perna, muitas vezes é causada por
hérnia de disco intervertebral
lombar que comprime e
compromete o componente L5 ou
S1 do nervo isquiático.
Essa dor é comum pelo fato dos
forames intervertebrais na região
lombar diminuem enquanto os
nervos lombares aumentam.
OBRIGADO!
Jean Oliveira (22)998639826
Isadora Pereira (32)999870306
Helena Paganelli (21)980816711
Marina Torres (32)988662155
Maria Fernanda Noel (32)988541723
Luiza Marques (32)988994599

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