Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cotovelo
Índice
1 – INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................... 4
2 – ANATOMIA ........................................................................................................................................... 4
2.4.3 - Braquioradial........................................................................................................................... 14
4.9.1 – Técnica de energia muscular para disfunção em rotação interna da ulna .............................. 37
1 – INTRODUÇÃO
A junção entre o úmero, rádio e ulna formam a articulação do cotovelo. Essa
articulação esta localizada entre outra duas (ombro e punho). Essa localização expõe
essas articulações a repercussões disfuncionais oriundas das duas direções.
2 – ANATOMIA
2.1 – Ossos
2.1.1- Úmero
Articulando-se de forma proximal com a cavidade glenóide da escapula e de
forma distal com o rádio e com a ulna, esse osso, classificado como osso longo, é a
porção mais proximal do membro superior.
Articulação úmero-ulnar
2.1.2 - Ulna
A Ulna é um osso longo posicionado medialmente
no antebraço se articulando com o úmero e o rádio na sua
porção proximal e com o rádio na sua porção distal.
olecrano, sendo a “boca dessa chave” denominada incisura troclear que irá se articular
com a tróclea do úmero.
2.1.3 - Rádio
Conforme descrito anteriormente, o rádio
articula-se em sua porção proximal com o úmero e com a
ulna através da relação entre a porção côncava (face
superior) da cabeça do rádio e o capítulo e entre a cabeça
do rádio (circunferência) e a incisura radial da ulna,
respectivamente.
2.3 - Neuroanatomia
O membro superior é inervado pelo plexo braquial que se origina dos ramos
ventrais dos nervos espinhais C5, C6, C7, C8 e T1. A fusão dessas raízes forma os
troncos superior, médio e inferior, ou seja, as raízes de C5 e C6 formam o tronco
superior, a raiz de C7 forma o tronco médio e as raízes de C8 e T1 formam o tronco
inferior.
Em seu trajeto ele inerva todos os músculos da região anterior do braço e a pele
da região Antero lateral do antebraço.
Em seu trajeto descendente pelo braço o nervo radial segue junto ao úmero
(sulco radial) e próximo ao cotovelo ele passa entre os músculos braquiorradial e
braquial e ao nível do epicôndilo lateral divide-se em ramos superficial e profundo.
Vale salientar que no seu trajeto, todos os nervos do membro superior estão
susceptíveis a sofrer compressões devido a relação direta com as diferentes interfaces.
Os músculos extensores do braço, bem como, o braquiorradial e os extensores radial
longo e curto do carpo recebem a sua inervação antes da divisão em superficial e
profundo.
2.3.4 – Nervo ulnar
Formado principalmente pelas
raízes de C8 e T1 tem seu trajeto
descendente pela região medial da braço
cruzando o cotovelo posteriormente ao
epicôndilo medial do úmero, em uma
região denominado túnel cubital,
seguindo pela região antero-medial do
antebraço até atingir a mão.
2.4.1 - Braquial
Estende do processo coronóide da ulna até a superfície
anterior do úmero. É exclusivamente flexor do cotovelo. Sua
inervação é feita pelo nervo musculocutâneo (C5, C6 e C7).
2.4.3 - Braquioradial
Estende-se do processo estilóide do rádio até a margem externa (crista supra-
condilar) do úmero. Sua função principal é a flexão do cotovelo. É acessório da
supinação quando o antebraço está em pronação máxima. É inervado pelo nervo radial
(C5, C6, C7 e C8).
2.4.5 - Ancôneo
O músculo ancôneo é um pequeno músculo triangular que se estende do
epicôndilo lateral do úmero até a face posterior da ulna. Agonista do tríceps recebe
inervação do nervo radial (C5, C6, C7 e C8).
2.4.6 – Supinador
O músculo supinador tem sua fixação proximal por baixo da cavidade sigmóide
da ulna, no quarto superior do bordo externo da ulna na parte posterior do ligamento
anular e no ligamento lateral externo. Sua fixação distal esta na face antero - externa do
rádio, desde o ligamento anular até a inserção do pronador redondo.
A artéria ulnar segue seu trajeto descendente coberta pelo músculo com origem
no epicôndilo medial e segue sobre o músculo flexor profundo dos dedos. Em sua
porção distal ela emerge lateralmente ao tendão do músculo flexor ulnar do carpo (nessa
região a artéria braquial pode ser facilmente palpada).
2.5.
2 -
Sistema Venoso
As veias palmares dirigem-se
para o dorso da mão que juntamente
com as veias dorsais formam a veias
cefálica e basílica. A veia cefálica
ascende lateralmente no antebraço e
braço e atingindo o ombro na região do
sulco deltopeitoral e passando por baixo
da clavícula termina na veia axilar. Já, a
veia basílica ascende medialmente no
antebraço e ao atingir a metade do braço
se torna profunda, terminando na veia
axilar.
3- FISIOLOGIA ARTICULAR
O complexo articular do cotovelo é composto por três articulações: umeroulnar,
umerorradial e Radioulnar proximal, permitindo com que ocorram os movimentos de
flexão, extensão, pronação e supinação.
3.1 - Flexão
É o movimento de aproximação do
antebraço em relação ao braço podendo atingir
145 graus quando realizado de forma ativa e
160 graus se realizado de forma passiva (devido
a acomodação da massa muscular).
3.2 - Extensão
É o afastamento do antebraço
em relação ao braço podendo atingir
180 graus devido a presença da fossa do
olecrano.
I. Causas diretas
- problemas posturais;
mão externa na borda lateral da mão do paciente. O movimento, rítmico e lento deve
ocorrer no sentido da circundução.
Sua mão interna toma contato com o “calcanhar da mão” no epicôndilo medial,
enquanto os dedos envolvem a parte posterior da articulação. O antebraço deve estar
perpendicular a articulação do cotovelo.
Sua mão externa toma contato com o “calcanhar da mão” no epicôndilo lateral,
enquanto os dedos envolvem a parte posterior da articulação. O antebraço deve estar
perpendicular a articulação do cotovelo.
Quando sintomática, pode causar dor ligamentar pela tensão do feixe anterior do
ligamento lateral externo do cotovelo e dor na região antero - externa do cotovelo. Além
disso, o paciente poderá apresentar limitação e dor na extensão e pronação do cotovelo.
O osteopata toma contato uma das mãos na parte distal do antebraço do paciente
para controlar os movimentos.
Com sua outra mão, tomar contato sensitivo com o dedo indicador no epicôndilo
lateral e o dedo médio na cabeça do rádio. O contato no epicôndilo serve como
referência.
Sua mão externa toma um contato com o punho do paciente sendo que o dedo
mínimo fica entre o polegar e o indicador do paciente realizando o movimento de
pronação do antebraço e flexão do punho.
A mão interna toma contato com o polegar na parte posterior da cabeça do radio.
É uma técnica dinâmica na qual o osteopata deve buscar a barreira da cabeça do radio
realizando movimentos simultâneos de:
4.6.2 - Técnica de
Sua mão externa tomar contato com os dedos índice e médio na região anterior
da cabeça do rádio fazendo um tissue pull para aprofundar o contato e levar a cabeça do
rádio no sentido anterior.
Esta disfunção pode estar associada a uma lateralidade interna do cotovelo e/ou
a disfunção posterior da cabeça do rádio.
Caso a ulna apresente restrição para realizar um dos movimentos, existe uma
disfunção que é denominada no sentido livre de movimento da ulna, seja em rotação
interna ou externa.
Inicialmente deve-
se realizar uma compressão
da ulna no sentido da maca com o intuito de relaxar o sistema capsuloligamentar do
Osteopata sentado ao
lado do paciente posicionando
o membro superior em 90
graus de abdução e apoiando-
o sobre a coxa. A mão interna
apóia a parte posterior do
cotovelo e a mão externa na
região do punho do paciente.
O stretching deve
ocorrer no sentido da rotação interna do ombro, supinação e extensão do cotovelo.
Osteopata em pé ao lado do
paciente posicionando o membro
superior em 90 graus de flexão de
ombro. A mão interna apóia o
cotovelo e a mão externa na região
do punho do paciente com o polegar
apoiando a região anterior e os
dedos na região posterior do punho.
Osteopata em pé ao lado
do paciente posicionando o
membro superior em 90 graus de
flexão de ombro. A mão externa
apóia a região posterior do
cotovelo e a mão interna na
região do punho do paciente com
o polegar na região posterior e os
dedos na região anterior.
Osteopata sentado ao
lado do paciente posicionando o
membro superior em 90 graus de
abdução e apoiando-o sobre a
coxa. A mão interna apóia a
parte posterior do cotovelo e a
mão externa na palma da mão do
paciente.
Osteopata sentado ao
lado do paciente posicionando o
membro superior em 90 graus
de abdução e pronação,
apoiando-o sobre a coxa. A mão
interna apóia a parte posterior
do cotovelo e a mão externa
dorso da mão do paciente.
O stretching deve
ocorrer no sentido da flexão do punho e extensão do cotovelo.
6 – PATOLOGIAS DO COTOVELO
6.1 – Epincondilites
7 – TESTES ORTOPÉDICOS
8 - REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHILA, A. G. Foundations of osteopathic medicine, 3 ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins;
2010.
LEWIT, K. A Manipulação na reabilitação do Sistema Locomotor. 3 ed. São Paulo: Santos, 2000.
MOORE KL, DALLEY, AF. Anatomia orientada para clínica. 2007. Guanabara Koogan.
PARSONS, J; MARCER, N. Osteopathy: Models for Diagnosis, Treatment and Practice. 1 ed. Elsevier
Health Sciences, 2006.
SIMONS, D. G, TRAVELL, J. G, SIMONS, L.S. Myofascial Pain and Dysfunction. Vol. 1. 2 ed.
Williams & Wikins, 1998.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de Anatomia Humana. 21ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000
STONE, C. Science in the Art of Osteopathy: Osteopathic Principles and Practice. Nelson Thornes,
1999.
WARD, R. Foundations for Osteopathic Medicine. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins,
2003.
WEINSTEIN SL e BUCKWALTER JA. Ortopedia de Turek: princípios e sua aplicação, 5ª Ed. 2000.
Manole.