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TÉCNICAS

RADIOLÓGICAS DA
CINTURA PÉLVICA E
COLUNA LOMBO SACRA

Prof. Francisco Lima


REVISÃO GERAL DOS
CONHECIMENTOS ADQUIRIDOS
Planos Corpóreos e Cortes

• Quatro planos comuns são usados em radiologia:

▫ Plano sagital;
▫ Plano coronal;
▫ Plano horizontal (axial);
▫ Plano oblíquo.
Planos Corpóreos
e Cortes
Plano sagital

• Um plano sagital é qualquer plano longitudinal


que divide o corpo em uma parte direita e uma
parte esquerda.
Plano coronal

• Um plano coronal é qualquer plano longitudinal


que divida o corpo em partes anterior e
posterior.
Plano horizontal (axial)

• Um plano horizontal (axial) é qualquer plano


transverso que passa através do corpo em ângulo
reto ao plano longitudinal, dividindo o corpo em
porções superior e inferior.
Posições do corpo
• As oito posições gerais do corpo mais comumente usadas
em radiologia são:

▫ Decúbito dorsal;
▫ Decúbito ventral;
▫ Decúbito Lateral;
▫ Ereta;
▫ Trendelenburg;
▫ Posição de Sim;
▫ Posição de Fowlert;
▫ Posição de litotomia.
Decúbito dorsal

• Deitado de costas, com a face anterior do corpo para


cima.
Decúbito ventral

• Deitado de frente, com a face anterior do corpo para


baixo (a cabeça pode estar virada para um lado).
Decúbito lateral

• Deitado de lado (lateral esquerda ou direita).


Ereta

• Na posição vertical, em pé ou
sentado com o tronco ereto.
Trendelenburg
• Uma posição de decúbito na qual a cabeça fica em
um nível mais baixo do que os pés.
Posição de Sim (posição de semidecúbito
ventral)
• É uma posição de decúbito oblíquo em que o paciente
se deita sobre o lado anterior esquerdo com a perna
esquerda esticada e o joelho direito parcialmente
fletido.
Posição de Fowlert
• É uma posição de decúbito em que o corpo é
inclinado de forma que a cabeça esteja em um nível
superior ao dos pés.
Posição de litotomia
• É uma posição de decúbito dorsal na qual os joelhos e
o quadril ficam fletidos e a coxa abduzida e rodada
externamente, apoiada pelo suporte para os
tornozelos.
 INTRODUÇÃO

• O estudo radiográfico da cintura pélvica compreende a análise dos ossos


do quadril, da região proximal do fêmur, da coluna lombo sacra e de seus
respectivos marcos anatômicos.

Esse tema se completa, observando as


diferenças existentes entre a pelve
verdadeira e a falsa, masculina e
feminina, as articulações envolvidas,
assim como os posicionamentos
requeridos para avaliação radiográfica
dessa região.
 PELVE
• Trata-se de uma estrutura com anatomia e topografia complexas. A pelve
total, também chamada de bacia, exerce uma conexão da coluna
vertebral e os MMII, proteção das vísceras, estabilização do tronco, ajuda
na marcha e mantem o centro de gravidade que é o centro de equilíbrio
de todas as forças.

• Os ossos que formam o quadril são divididos em três partes, ílios,


ísquios e púbis (Figura 1), os dois ossos do quadril unem - se
anteriormente pela sínfise púbica e cada um deles vai se articular
posteriormente com a porção superior do sacro e lateralmente com o
osso fêmur.

• Em crianças há uma separação natural, mas durante seu


desenvolvimento esses ossos formarão um só, apresentando sua junção
completa o mais tardar na sua adolescência, esta fusão vai ocorrer na
área do acetábulo, que é uma cavidade profunda, com a forma de uma
taça, onde é encaixada a cabeça do fêmur para formar a articulação coxo
femoral.
Ílio

Púbis
Ísquio
 sacro e o cóccix
• O sacro e o cóccix participam aqui da pelve, porém eles são ossos do
esqueleto axial. Lembre - se que o mesmo faz parte da coluna
vertebral (Figura 2).
 sacro e o cóccix
• O sacro é a parte inferior da coluna vertebral, se articula na parte
superior com a coluna lombar (processo articular superior), tem um
formato de pá, apresentando uma superfície anterior côncava e os cinco
segmentos fundidos (que alguns autores também chamam de vértebras),
formando um único osso nas pessoas adultas.

• A parte lateral desta estrutura é denominada como asa do sacro, está


superfície se articula com o ílio formando a articulação sacroilíaca, na
parte superior está localizado o processo articular superior (que é a
articulação L5, S1 - articulação lombossacral). Olhando lateralmente esse
seguimento se veem a curvatura (côncava) do sacro, e a protrusão do
cóccix, indicando que o raio central em uma incidência AP tenha uma
pequena angulação caudal, para poder ser visualizado os cornos sacrais.
 sacro e o cóccix
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• A porção proximal do fêmur (Figura 3) é constituída de quatro partes
que são: cabeça, colo, trocante maior, trocante menor.
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• A cabeça do fêmur é redonda e lisa que se articula com os ossos do quadril, e
contém uma depressão no centro chamada de fóvea da cabeça, que serve para
prender o ligamento da cabeça do fêmur ou ligamento femoral da cabeça.

• O colo do fêmur é um processo piramidal muito resistente que conecta a cabeça


ao corpo ou diáfise na região dos trocanteres.

• O trocante maior é uma proeminência superior e lateral da diáfise femoral, e é


palpável como uma proeminência óssea. O trocante menor é uma eminência
cônica, que se projeta medial e posterior, a partir do colo e da diáfise femoral.
 PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
• Em relação ao corpo de um adulto médio, o ângulo é de mais ou menos 125°
(A), podendo ter uma variação de 15° para mais ou para menos, essa variação
vai de acordo com o tamanho do membro inferior, e como da largura da pelve.
• Há casos em que as pernas são longas e a pelve estreita, sendo assim o fêmur
ficará quase vertical, consequentemente mudará o ângulo do colo para aproxi
madamente uma angulação de 140° (125°+15°), em uma pessoa menor
(mais baixa) com o quadril mais largo esta angulação será de 110° a 115°.
Olhando o fêmur na posição anatômica, e no plano longitudinal em pessoas de
porte médio (normal), o mesmo irá fazer uma angulação de aproximadamente
10° (B) no eixo vertical do fêmur, podendo variar em 5° para direita ou para
esquerda de acordo com o tamanho do fêmur, e a largura da pelve. Outro
ângulo muito importante na radiografia que não pode ser esquecido é o da
cabeça femoral, este ângulo tem uma variante de 15 a 20° (C) anteriormente
em relação à diáfise femoral, para se certificar que esta angulação esteja
realizada de forma correta, deve rodar os pés e pernas internamente de 15 a 20°
(Figura 4).
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR

• IMPORTANTE: A fratura da porção proximal do fêmur e da sua área


articular é um dos problemas ortopédicos mais comuns nos idosos,
sobretudo em mulheres. O osso pode tornar-se tão enfraquecido que um
simples movimento de torção pode provocar uma fratura.
Ocasionalmente, uma pessoa sadia também pode fraturar o colo do
fêmur em razão de um traumatismo violento, mas isso é mais raro.

• A fratura do colo do fêmur pode ser completa ou incompleta e a


linha de fratura pode localizar-se em qualquer nível do osso. Os indícios
de que houve fratura do colo são:

• O encurtamento da perna do lado atingido e a rotação externa


(Figura 5) do mesmo membro.
 ÂNGULOS DA PORÇÃO PROXIMAL DO FÊMUR
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
 As fotografias e radiografias da pelve associadas nesta página demonstram os
efeitos da rotação dos membros inferiores na aparência dos fêmures proximais.

• 1. Posição anatômica.

• Eixos longos do pé vertical


• Colos femorais parcialmente encurtados
• Trocânter menor parcialmente visível
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 2. Rotação Interna. 15° a 20° de rotação medial (posição pretendida para
visualizar pelve e quadril;

• Eixos longos do pé e membros inferiores rodados internamente 15° a 20°


• Cabeças femorais e colos de perfil
• Incidência AP verdadeira dos fêmures proximais
• Trocânter menor não visível ou pouco visível em alguns pacientes
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 3. Rotação externa.

• Eixos longos do pé e membros inferiores igualmente rodados lateralmente numa


posição normal relaxada
• Colos femorais grandemente encurtados
• Trocânter menor visível no perfil internamente
Resumo: efeito da rotação dos membros inferiores
• 4. Rotação típica com fratura no quadril.

• Eixo longo do pé esquerdo externamente rodado (no lado da fratura do quadril)


• Pé direito não afetado e membro em posição neutra
• Trocânter menor em rotação externa (esquerda) do membro mais visível; área
do colo encurtada.
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
• O Marco Topográfico é a parte mais importante para o posicionamento
radiográfico, uma vez que, através deles, conseguimos localizar estruturas
anatômicas sem a necessidade de dissecar o organismo, e encontrar o ponto de
partida para o posicionamento a ser realizado. No caso da pelve, na parte superior
podemos encontrar as cristas ilíacas e as EIAS, sendo as duas, de fácil apalpação
(Figura 6). Estes dois pontos ou marcos são os mais usados para o
posicionamento da pelve e para conferência de rotação, sendo também utilizados
para a centralização do raio nos exames do abdome e coluna lombar.
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
• É importante levar em consideração que a sínfise púbica não deve ser
apalpada de qualquer forma, para substituir esse marco podemos utilizar
o trocânter maior e o plano médio sagital (Figura 7).
 RESUMO DOS MARCOS TOPOGRÁFICO
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL

As articulações da pelve incluem a lombossacra, a sacroccígica, as


sacroilíacas, a sínfise púbica e a articulação do quadril (Figura 10).

• Articulações Lombossacras: É constituída pelo corpo da L5 e o Sacro.


Semelhante às articulações intervertebrais, inclui um disco intervertebral,
articulações dos processos articulares e ligamentos acessórios.
• Articulações Sacrococcígeas: Consiste em um disco intervertebral entre o sacro
e o cóccix reforçado pelos ligamentos sacrococcígeos dorsal, ventral e lateral.
• Sínfise Púbica: Articulação cartilaginosa que unem os ossos púbicos no plano
medial sagital. Na face da sínfise do corpo de cada púbis é revestido por uma fina
camada de cartilagem hialina, a qual está unida àquela do lado oposto por uma
espeça fibrocartilagem denominado disco púbico. Nas meninas, após menarca, é
frequente a presença de uma fenda sagital neste disco
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL
• Articulações Sacroilíacas: Articulações sinoviais formadas pela união das
superfícies auriculares do sacro e do ílio de cada lado. Tais superfícies podem
ser lisas e planas, mas geralmente são encurvadas, e podem inclusive
apresentar elevações e depressões que se adaptam às irregularidades
correspondentes da superfície oposta, concedendo maior estabilidade à
articulação. Uma cápsula articular, envolta por uma membrana sinovial, une o
ílio e o sacro na periferia das superfícies auriculares.

• Articulação do quadril: A articulação do quadril é uma articulação triaxial,


sustentada por uma cápsula articular forte que é reforçada pelos ligamentos
iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral. As duas articulações do quadril são
ligadas entre si através do osso pélvico e ligadas a coluna vertebral através do
sacro e articulação lombossacral.
 ARTICULAÇÕES DA PELVE E DO QUADRIL
• O Acetábulo é a parte óssea côncava, é formada pela fusão dos ossos ílio, ísquio e
púbis, e é aprofundada por um anel de fibrocartilagem, o lábio do acetábulo. Está
localizado na face lateral da pelve e dá vista para o lado, para frente e para baixo.
 INCIDÊNCIAS DO QUADRIL E DA PELVE

• Apesar da tomografia computadorizada e de ressonância magnética


nuclear serem úteis para confirmação do diagnóstico, a radiografia
simples ainda constitui o exame inicial de escolha para o diagnóstico das
afecções do quadril e da pelve, baseada em uma história clínica detalhada.
Diante disso, existe a necessidade da realização de estudos radiográficos
padronizados, tanto na sua execução quanto na rotina radiográfica de
acordo com as orientações técnicas.

• Fatores técnicos para a realização de radiografias: No tocante ao quesito


Fatores Técnico é importante observar: Para obter uma boa imagem no
filme radiográfico, além de um bom posicionamento do paciente ou
estrutura a ser radiografada, devemos saber utilizar corretamente os
“Fatores radiográficos ou elementos formadores da TECNICA”, o KV
(Quilovolt), a MA (miliamperagem), o T (tempo de exposição em
seg.), a “D” (distância em cm) e a constante do aparelho (K), utilizada
para determinado caso, de forma equilibrada e que esteja dentro dos
padrões de segurança e tolerância do organismo.
 As indicações para realização das
incidências do quadril existem quando o
paciente apresenta suspeita de fratura do
colo do fêmur, luxações ou doenças
degenerativas dessas articulações. Nesses
casos, em hipótese alguma, a perna do
paciente pode ser rodada, porém o
técnico deve alinhar o quadril em relação
à linha central da mesa, observando se
existe rotação do mesmo.
INCIDÊNCIAS
RADIOLOGICAS
Incidência AP Axial das Articulação Sacro ilíacas

Posicionamento do Paciente.
Colocar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça sobre o travesseiro e as pernas
estendidas com um apoio sob os joelhos para conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano sagital médio ao RC e à linha média da mesa e/ou ao RI.
• Garantir a ausência de rotação do tórax ou pelve.
RC.
• Angular RC 30° (homens) e 35° (mulheres) cefálicos.
• Direcionar o RC para o nível da EIAS a linha média do corpo.
• Centralizar o RI ao RC
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 1 Metro
• Tamanho RI 18×24 cm, transversalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Espaço articular L5-S1 e articulações sacroilíacas.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia da L5-S1 e articulações sacroilíacas.
Incidência AP Axial das Articulação Sacro ilíacas
Incidência AP Axial das Articulação Sacro ilíacas
Incidência Perfil da L5-S1: Transição
Posicionamento do Paciente.
Colocar o paciente em decúbito lateral, com a cabeça sobre o travesseiro, os joelhos
flexionados e com um apoio entre os joelhos e tornozelos para manter melhor posição
lateral e garantir o conforto do paciente.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano coronal médio ao RC e à linha média da mesa.
• Colocar o apoio radioluzente sob a cintura como necessário para dispor o eixo
longitudinal da coluna paralelo à mesa (palpar os processos espinhosos para
determinar; ver Observação).
• Garantir a ausência de rotação do tórax e pelve.
RC.
• RC angulado 10º caudal, entrando aproximadamente 4cm inferior da crista iliaca.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 1 Metro
• Tamanho do RI − 18×24 cm, longitudinalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Corpo vertebral L5 e primeiro e segundo segmentos sacrais e espaço articular L5-S1.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Espondilolistese envolvendo a L4-L5 ou L5-S1 e outras patologias da L5-S1.
Incidência Perfil da L5-S1: Transição
Incidências oblíquas posteriores (OPD e OPE),
articulações sacro-ilíacas
Posicionamento do Paciente.
Posicionar paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo e a cabeça
sobre o travesseiro.
Posição da Parte.
• Girar o corpo em um ângulo oblíquo posterior de 25° a 30°, com o lado de
interesse elevado (OPD para articulação esquerda e OPE para articulação
direita).
• Alinhar a articulação de interesse ao RC e à linha média da mesa e/ou ao RI.
• Usar um aparelho de medição de ângulo para garantir ângulos corretos e
compatíveis nos dois oblíquos.
• Colocar um apoio sob o quadril elevado e flexionar o joelho elevado.
RC.
• RC perpendicular ao RI.
• Direcionar o RC 2,5 cm medial à EIAS elevada (ver Observação sobre o ângulo
cefálico opcional). • Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 1 Metro
• Tamanho do RI − 24 × 30cm, longitudinalmente • Grade
Incidências oblíquas posteriores (OPD e OPE),
articulações sacro-ilíacas

Anatomia Demonstrada.
• Articulação sacroilíaca mais afastada do RI.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia da articulação SI, incluindo luxação e subluxação.
• Ambos os lados examinados para comparação.

Observação: Para demonstração da parte inferior ou distal da articulação


de maneira mais visível, o RC deverá ter ângulo cefálico de 15° a 20°.
Incidências oblíquas posteriores (OPD e OPE),
articulações sacro-ilíacas
Incidência AP axial do sacro
Posicionamento do Paciente.
Posicione o paciente em decúbito dorsal, pernas estendidas com um apoio sob os
joelhos para proporcionar conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano sagital médio ao RC e à linha média da mesa e/ou ao RI. • Garantir
a ausência de rotação da pelve.
RC.
• Angular o RC em 15° cefálicos. Direcionar o RC 5 cm superiores à sínfise pubiana.
• Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 1 Metro
• Tamanho do RI –24 30 cm, longitudinalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Sacro, articulações SI, espaço articular intervertebral L5-S1.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia do sacro, inclusive fratura.
Incidência AP axial do sacro
Incidência AP Axial Do Cóccix: Cóccix
Posicionamento do Paciente.
Posicionar o paciente em decúbito dorsal com os braços ao longo do corpo, a cabeça
sobre o travesseiro e as pernas estendidas com um apoio sob os joelhos para
proporcionar conforto.
Posição da Parte.
• Alinhar o plano sagital médio à linha média da mesa e/ou ao RI.
• Garantir a ausência de rotação da pelve.
RC.
• Angulação 10° caudal do RC. Direcionar o RC 5 cm superiormente à sínfise
pubiana. • Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínimo de 1 Metro
• Tamanho do RI − 18 × 24 cm, longitudinalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Cóccix
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia do cóccix, incluindo fratura.
Incidência AP Axial Do Cóccix: Cóccix
Incidência Perfil Do Sacro E Do Cóccix:
Sacro e Cóccix
Posicionamento do Paciente.
Colocar paciente em decúbito lateral, com a cabeça sobre o travesseiro e os joelhos
flexionados.
Posição da Parte.
• Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do cóccix ao RC, à linha média da mesa e/ou
ao RI.
• Garantir a ausência de rotação do tórax e pelve.
RC.
• RC perpendicular ao RI.
• Direcionar RC 8 a 10 cm posteriormente à EIAS. • Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima − 1 Metro
• Tamanho do RI − 24 × 30 cm, longitudinalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Sacro, articulação L5-S1 e cóccix.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia do sacro e do cóccix, inclusive fratura.
Incidência Perfil Do Sacro E Do Cóccix:
Sacro e Cóccix
Incidência Perfil Do Sacro E Do Cóccix:
Sacro e Cóccix
Incidência Perfil Do Cóccix

Posicionamento do Paciente.
Colocar o paciente em decúbito lateral, com a cabeça sobre o travesseiro e os joelhos
flexionados.
Posição da Parte.
• Alinhar o eixo longitudinal do cóccix ao RC, à mesa e/ou ao RI. (Lembrar-se da
localização superficial do cóccix.)
• Garantir a ausência de rotação do tórax ou pelve.
RC.
• RC perpendicular ao RI
• Direcionar o RC de 8 a 10 cm posteriormente e 5 cm distalmente a EIAS
(centralização para cóccix). • Centralizar o RI ao RC.
Fatores Técnicos.
• DFR mínima de 1 Metro
• Tamanho do RI − 18 × 24 cm, longitudinalmente • Grade
Anatomia Demonstrada.
• Cóccix com espaço entre segmentos abertos, quando não fundido.
Indicações Clínicas (Patologias).
• Patologia do cóccix, incluindo fraturas.
Incidência Perfil Do Cóccix
Incidência Perfil Do Cóccix
 Importante Saber!
 É responsabilidade de o técnico certificar-se da identificação do
paciente, o que significa chamá-lo pelo nome completo, verificar sua
data de nascimento, a fim de que os procedimentos sejam executados
na pessoa correta, evitando possíveis erros e certificando-se de que o
indivíduo correto é quem será submetido ao exame.

 Estando o usuário apto para a realização do exame, o técnico deve


conduzi-lo à sala de exames para dar início ao procedimento.
Novamente o profissional verifica a requisição médica e confirma a
região anatômica do usuário, que será exposta à radiação.

 Além disso, pode-se executar a anamnese, por meio de alguns


questionamentos, a fim de que sejam obtidas mais informações
referentes à indicação para a solicitação do exame. Geralmente
questiona-se se o usuário foi submetido a algum procedimento
cirúrgico, queda ou trauma recente e o motivo da consulta ao médico
especialista.

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