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Tricomoníase

Trichomonas
vaginalis
FILO Sarcomastigophora

SUBFILO Mastigophora

Gêneros Trypanosoma e Leishmania,


Giardia lamblia e Trichomonas vaginalis.
Tricomoníase
Tricomoníase

Trichomonas vaginalis
• A ordem Trichomonadida possui várias espécies pode-
se dizer que a maioria é comensal de insetos ( cupins),
aves, mamíferos, sendo das poucas patogênicas tanto
para humanos quanto para animais.
• Na família Trichomonadidae, encontramos em humanos:
• Trichomonas vaginalis
• T. tenax
• Pentatrichomonas hominis
• Trichomitus fecalis
Tricomoníase

Trichomonas vaginalis
• Dessas espécies apenas a T. vaginalis é
patogênica para homens e mulheres.
• Uma característica dessa família é a
existência de apenas uma forma em seu ciclo
biológico, o trofozoíto, não possuindo
forma cística.
• Esse trofozoíto tem aspecto piriforme
porém não é rígido isto é quando vivo em
hospedeiros apresenta-se ora de forma mais
alongada, ora mais arredondado, chegando a
formar pseudópodos capazes de capturar
alimentos.
Tricomoníase

Trichomonas vaginalis
• A denominação do gênero são feitas de
acordo com o número de flagelos livres
assim temos:
• Tritrichomonas, com três flagelos;
• Trichomonas, com quatro flagelos; e
• Pentatrichomonas com cinco
flagelos.
Tricomoníase

Trichomonas vaginalis
• Trichomonas vaginalis, tem por habitat o
sistema geniturinário humano.
• Foi visto pela primeira vez por
Donné, que observou “ formas
cobertas por cabelos” dai o nome
trichomonas que significa corpo
coberto com cabelo, mas em verdade
os “ cabelos” vistos são os flagelos.
Tricomoníase

Trichomonas vaginalis
• São oriundas de secreções vaginais e
penianas.
• Esse protozoário encontra-se
principalmente na mucosa vaginal ate
a exocérvice e uretra, no homem é
visto na uretra peniana, na vesícula
seminal e na próstata.
Tricomoníase

Morfologia
Estudo da forma, da configuração, da aparência.

• Apresenta 4 flagelos livres e um 5 flagelo


que forma uma membrana ondulante
bem nítida e ativa.
• Internamente encontramos a costa ( que
é uma estrutura filiforme, situada
próximo a membrana ondulante).
• O corpo parabasal, o aparelho de golgi e
o núcleo grande, central e ovoide.
Tricomoníase

Morfologia
Estudo da forma, da configuração, da aparência.

• A ingestão de partículas alimentares se dá


por fagocitose e pinocitose na extremidade
posterior, onde formam finos pseudópodos.
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Transmissão
• Se dá principalmente por relação sexual, sendo
portanto doença venérea.
• Outros mecanismos conhecidos são: fômites,
como espéculos vaginais não esterilizados,
tampas de privadas, agua usada em bacia para
higiene feminina em prostibulos, etc...
Tricomoníase

Transmissão
• Sabe-se que os trofozoítos são capazes de
sobreviver por uma a duas horas em
ambientes úmidos e não expostos ao sol, e
em roupas intimas ou toalhas em casos de
promiscuidade etc...
• Mães contaminadas podem infectar as filhas
durante o parto.
• Em casos de sexo oral, o parasito não
consegue permanecer na cavidade bucal.
Tricomoníase

Ciclo Biológico
• É do tipo monoxênico, exigindo
apenas um hospedeiro.
• Os trofozoítos ao alcançarem um
novo hospedeiro que ofereça
condições favoráveis, entra em
reprodução, colonizando-se.
• A reprodução e por divisão binária,
ocorrendo com frequência múltiplas
divisão nucleares antes da divisão
citoplasmática.
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Ciclo Biológico
• Os novos trofozoítos formam
colônias preferencialmente em
ambientes com o pH menos ácido
( 4,5 a 6,0), não formam cistos.
• É anaeróbio facultativo, crescendo
bem na ausência de oxigênio.
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Patogenia
Estudo da origem das doenças ou de
evolução de qualquer processo mórbido.

• Nos homens, normalmente não causam


nenhuma lesão ou sintomatologia aparente,
quando muito uretrite, com corrimento
reduzido.
• Em mulheres, pode provocar patologia grave
e no mínimo desagradável.
• De toda forma a instalação do T. vaginalis nas
mulheres não é fácil, pois elas possuem uma
boa barreira natural contra infecções.
Tricomoníase

Patogenia
Estudo da origem das doenças ou de
evolução de qualquer processo mórbido.

• Para que ocorra a infecção é necessário que


haja alguma alteração nessas defesa natural.
• O pH da secreção vaginal ácido 3,8 a 4,5, esse
ambiente não é favorável a instalação desses
agentes, mais em caso de alteração dessas
condições como no período menstrual ou
qualquer outra alteração hormonal, pode
ocorrer a redução de acidez no local que
passa a ter um pH 6 a 6,5.
Tricomoníase

Patogenia
Estudo da origem das doenças ou de
evolução de qualquer processo mórbido.

• Para que ocorra a infecção é necessário que


haja alguma alteração nessas defesa natural.
• O pH da secreção vaginal ácido 3,8 a 4,5, esse
ambiente não é favorável a instalação desses
agentes, mais em caso de alteração dessas
condições como no período menstrual ou
qualquer outra alteração hormonal, pode
ocorrer a redução de acidez no local que
passa a ter um pH 6 a 6,5.
Tricomoníase

Manifestações Clínicas:
• Observou-se que muitas mulheres
possuem o parasita mais não
apresentaram nenhuma sintomatologia
ou a apresentaram de forma discreta.
• As manifestações aparecem usualmente
dentro de um período de incubação que
varia de 3 a 20 dias.
• Os sintomas característicos são a
leucorreia e a colpite em foco.
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Manifestações Clínicas:
• Leucorreia é um corrimento amarelo-
esverdeado, bolhoso e com odor.
• Colpite em foco ( pontilhado
hiperêmico) mostra uma vaginite com
pontos mais avermelhados, salientes e o
ápice esbranquiçado.
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Manifestações Clínicas:

Não interfere na gestação e não provoca


aborto, mas na fase aguda impede o intercurso
sexual e na fase crônica pode reduzir o libido e
a vitalidade dos espermatozoides, reduz a
chance de concepção durante esses períodos.
Tricomoníase

Manifestações Clínicas:
No homem é usualmente assintomática ou se
manifesta como uretrite, com corrimento
discreto, claro, viscoso as vez purulento.

O paciente pode queixar-se de ador ou leve


prurido.

Não impede a ereção.

Tanto em homens como em mulheres há relatos


de cura espontânea, mas via de regra os
pacientes requerem terapêutica adequada.
Tricomoníase

Diagnóstico
É o processo analítico de que se vale o especialista ao exame de
uma doença ou de um quadro clínico, para chegar a uma
conclusão.

Os sintomas tantos no homem como Mas como podem se confundir com


na mulher são indicativos da outras doenças venéreas como a
doença, mesmo após uma candidíase e infeções bacterianas
anamnese minuciosa. diversas, os exames clínicos não
costumam ser conclusivos.
Tricomoníase

Diagnóstico
É o processo analítico de que se vale o especialista ao exame de
uma doença ou de um quadro clínico, para chegar a uma
conclusão.

Constam de exames a fresco, exames


de esfregaço corados e/ou culturas do
corrimento vaginal ou uretral peniano.
Tricomoníase

Epidemiologia
Estuda os diferentes fatores que intervêm na propagação
de doenças e os meios necessários a sua prevenção.

Estima-se que cerca de 200 Com a grande liberdade e


milhões de mulheres são precocidade sexual dos últimos
infectadas no mundo, sendo a anos essa incidência tente a
tricomoníase uma das doenças aumentar, especialmente porque
sexualmente transmitidas de sendo o homem assintomático,
maior importância. torna-se um grande reservatório
e disseminador do parasito.
Tricomoníase

Epidemiologia
Estuda os diferentes fatores que intervêm na propagação
de doenças e os meios necessários a sua prevenção.

No Brasil em uma
amostragem não • Distribuição geográfica:
selecionada, mundial
30% de mulheres
estavam positivas • Fonte de infecção: humanos
para esse • Forma de transmissão:
protozoário, Trofozoítos
porcentagem que • Veículo de transmissão:
aumenta para contato sexual, fômites.
70% em mulheres
com algum • Via de penetração: órgãos
corrimento sexuais.
vaginal.
Tricomoníase

Profilaxia
Medidas preventivas para a preservação
da saúde da população.

Educação sanitária em
larga escala;

Uso de preservativo;

Diagnóstico precoce; e

Tratamento dos doentes.


Tricomoníase

Tratamento
As mulheres
devem receber
uma medicação
oral e vaginal.

O homem deve
ser submetido
apenas a
medicação oral.

Os fármacos • Metronidazol, ornidazol,


mais utilizados tinidazol, nimorazol,
são: carnidazol e secnidazol.
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