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CANCÊR DE COLO DO ÚTERO &

DOENÇA PÉLVICA INFLAMATÓRIA

● ALUNOS: TIFFANI - CARLOS.


● TURMA: 40
INTRODUÇÃO:

● O câncer de colo do útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de
evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente
da enfermidade é o papilomavírus humano (HPV), que pode infectar também os homens
e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.
● Antes de tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-
malignidade, denominada NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical), que pode ser
classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.
● O câncer de colo do útero ainda é o quarto câncer mais incidente em mulheres
(desconsiderando o câncer de pele não melanoma) e a quarta causa de morte de
mulheres por câncer no Brasil.
TIPOS DE TUMORES:

 Os dois tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à
infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os
adenocarcinomas (20% dos casos).

 O mioma (também conhecido como fibroma ou leiomioma) é um tumor sólido benigno


formado por tecido muscular e fibroso. De acordo com a região do útero acometida,
existem 4 tipos diferentes de miomas: subserosos, intramurais, submucosos e
pendulados. Seu tamanho pode variar bastante e alguns provocam aumento grande
do abdômen.
FATORES DE RISCO:

A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento


Podem ser citados, ainda, como fatores
das verrugas genitais, representa o maior fator de risco para de risco:
 Início precoce da atividade sexual;
o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir
 Múltiplos parceiros sexuais ou parceiros
mais de uma centena de tipos diferentes desse vírus, com vida sexual promíscua;
 Cigarro;
somente alguns estão associados ao tumor. São
 Baixa imunidade;
classificados como de alto risco os tipos 16, 18, 45 e 56; de  Não fazer o Papanicolaou com
regularidade;
baixo risco, os tipos 6, 11, 41, 42 e 44, e de risco
 Más condições de higiene;
intermediário os tipos 31, 33, 35, 51 e 52.  Histórico familiar.
SINTOMAS:

Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é Nos estágios mais avançados da doença,
assintomático. Quando os sintomas aparecem, os outros sinais podem aparecer. Entre eles:
mais importantes são:  Massa palpável no colo de útero;
 Sangramento vaginal especialmente depois das  Hemorragias;
relações sexuais, no intervalo entre as  Obstrução das vias urinárias e intestinos;
menstruações ou após a menopausa;  Dor lombar e abdominal;
 Corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e  Perda de apetite e de peso.
com mau cheiro.
• O diagnóstico das lesões pré-cancerosas e
cancerosas é feito pelo exame de Papanicolau, pela
colposcopia que permite a visualização do colo do
útero e da vagina com lentes de aumento e pela
biópsia do tecido do colo do útero.

• As opções de tratamento para o câncer de colo de


útero dependem do estágio da doença. Existem três
opções: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. O tipo
de tratamento dependerá do estadiamento da
doença, tamanho do tumor e fatores pessoais Como
idade e desejo de ter filhos.
INDRODUÇÃO DIP:
● A doença inflamatória pélvica, também conhecida por DIP, é uma inflamação que tem origem
na vagina e que progride afetando o útero, as trompas e os ovários, se espalhando por uma
grande área pélvica, acontecendo na maioria dos casos como consequência de uma
infecção que não foi devidamente tratada
● Formas de contágio:
Essa infecção pode ocorrer por meio de contato com as bactérias após a relação sexual
desprotegida. A maioria dos casos se dá em mulheres que têm outra Infecção Sexualmente
Transmissível (IST), como a cervicite, causada principalmente gonorreia e infecção por clamídia
não tratadas. Também pode ocorrer após algum procedimento médico local – como inserção de
Dispositivo Intrauterino (DIU), biópsia na parte interna do útero ou curetagem.
Sintomas de DIP

A doença inflamatória pélvica pode ser  Febre igual ou superior a 38ºC; Dor no
muito sutil, e nem sempre a mulher abdômen e na região pélvica,
consegue perceber seus sinais e principalmente durante a sua palpação;
sintomas, favorecendo a proliferação Sangramento vaginal fora da
dos microrganismos e resultando em menstruação ou após a relação sexual;
maiores inflamações da região genital. Corrimento vaginal amarelado ou
Em algumas situações podem ser esverdeado com mau cheiro; Dor
identificados alguns sinais e sintomas, durante o contato íntimo,
como: principalmente durante a menstruação.
DIAGNÓSTICO & TRATAMENTO
O médico suspeita da presença de doença
inflamatória pélvica se a mulher tiver dor na parte
inferior do abdômen ou se ela tiver um corrimento
vaginal inexplicado, especialmente se ela estiver
em idade fértil ou se o corrimento tiver pus. Deve
ser feito um exame físico, incluindo um
exame pélvico.

O tratamento para doença inflamatória pélvica


pode ser feito com o uso de antibióticos por via
oral ou por via intramuscular por cerca de 14 dias
PRINCIPAIS CAUSAS:
A doença inflamatória pélvica está normalmente
relacionada com a proliferação de
microrganismos, infecções como, Clamídia,
Gonorreia, Gardnerella Vaginalis, Mycoplasma ESTÁDIOS DA DIP:
genitalium, dentre outras IST. E a ausência de Estádio 1: Inflamação do endométrio e das
tratamento adequado. trompas, mas sem infecção do peritôneo;
Estádio 2: Inflamação das trompas com infecção
do peritôneo;
Estádio 3: Inflamação das trompas com oclusão
tubária ou comprometimento tubo-ovariano, e
abscesso íntegro;
Estádio 4: Abscesso tubo-ovariano roto, ou
secreção purulenta na cavidade. Dessa forma, ao
identificar a gravidade da DIP e o agente infeccioso
responsável, é possível que o tratamento mais
adequado seja indicado.
"Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao
tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.“
Carl Jung

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