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COMISSÃO CIENTÍFICA

• Aline Oliveira Fernandes de Lima


• Ana Claudia Rodrigues da Silva
• Cleiciane Remigio Nunes
• Henrique Almeida Assis Costa
• Joelma Maria dos Santos da Silva Apolinário
• Luzia Cibele de Souza Maximiano
• Marconi Pereira Brandão
• Luana Ferreira Oliveira
• Yasmin Figueiredo da Silva
• Kewellyn Ferreira da Silva
• Luiz Cláudio Oliveira Alves de Souza
• Raimundo Alves de Souza
• Raphael Lopes Olegário
• Sandro Pinheiro da Costa
• José César de Araújo
• Bianca Thais Silva do Nascimento
• Marcos Garcia Costa Morais
• Willams Pierre Moura da Silva
• Ana Beatriz Garcez de Mendonça
• Geysa Maria de Sá Moraes Leandro Vieira

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INSTITUTO E EDITORA HEALTH

CNPJ: 46.452.730/0001-24

UBERLÂNDIA - MG, BRASIL

www.editorahealth.com.br

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ÁREAS TEMÁTICAS

• Acidentes de Trânsito
• Acolhimento e Classificação de risco
• Assistência em Urgência e emergência e UTI.
• Atendimento em Urgência e Emergência frente à Covid-19
• Cuidado a vítima de violência
• Emergência Cirúrgicas
• Emergências Clínicas
• Emergências Neurológicas
• Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência
• Manejo do Paciente Grave
• Traumas de Face
• Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

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ACIDENTES DE TRÂNSITO

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SUMÁRIO

ACIDENTES DE TRÂNSITO

19. ACIDENTES DE TRÂNSITO NO SEXO MASCULINO EM SERGIPE E NO BRASIL EM 2000 E 2019


20. SISTEMA DE DETECÇÃO DE ÁLCOOL E ACIDENTES NO TRÂNSITO
21. O ABUSO DE DROGAS PSICOTRÓPICAS E OS ACIDENTES DE TRÂNSITO
22. ACIDENTES DE TRÂNSITO CAUSADORES DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO NO ESTADO DE MATO
GROSSO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA.
23. Fisioterapia Traumato-Ortopédica em reabilitação de pacientes após acidente de trânsito
24. AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA RESPOSTA AO TRAUMA AUTOMOBILÍSTICO: DO ATENDIMENTO
EXTRA- HOSPITALAR À ADMISSÃO HOSPITALAR
25. PERFIL DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE NO NORTE DO BRASIL DE 2018 A 2021
26. ACIDENTES DE TRÂNSITO: ANÁLISE DE CASOS DE TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
27. ACIDENTES DE TRÂNSITO E TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: ANÁLISE DE DADOS E
CORRELAÇÕES
28. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS DE MOTOCICLISTAS NO ESTADO DE SERGIPE ENTRE 2012 E 2022
29. A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CINEMÁTICA DO TRAUMA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO
30. ACIDENTE DE TRÂNSITO NO ESTADO PARÁ: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO COMPARATIVO DOS ANOS 2020
E 2021
31. A IMPORT NCIA DA ANÁLISE CINEMÁTICA DO TRAUMA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO

ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

33. O ENFERMEIRO NA ATIVIDADE DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA: REVISÃO


DE LITERATURA
34. ESCALA DE FRAMINGHAM UTILIZADA NA CONSULTA DE ENFERMAGEM PARA CALCULAR RISCO
CARDIOVASCULAR
35. Aspectos da classificação do protocolo de manchester
36. A ULTRASSONOGRAFIA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGIA NO PRONTO SOCORRO
37. ATENDIMENTO HUMANIZADO DA ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO E NA CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
38. IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM UMA UNIDADE
DE PRONTO ATENDIMENTO
39. AVALIAÇÃO DE RISCO EM UM SERVIÇO PEDIÁTRICO: ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA,
PROCEDIMENTOS E DESFECHOS
40. A DIFICULDADE ENCONTRADA NO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

ASSISTÊNCIA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM UTI

42. CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS


43. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ÂMBITO HOSPITALAR: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
44. INFLUÊNCIA DA HIPERGLICEMIA NO DESFECHO DE PACIENTES TRAUMATIZADOS
45. Manejo da cetoacidose diabética em pacientes críticos: revisão integrativa
46. Manejo da sepse em pacientes críticos: revisão integrativa
47. APLICAÇÕES DA ADRENALINA NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
48. Manejo das crises hipertensivas: revisão integrativa

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49. O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA SALA DE EMERGÊNCIA
50. SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA E A NECESSIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO PARA CRIANÇA DE
0-5 ANOS DIAGNOSTICADAS COM COVID-19
51. MANEJO DA SEPSE EM PACIENTES NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
52. Manejo do Edema Agudo de Pulmão: Revisão integrativa
53. ANÁLISE DE EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: REVISÃO
INTEGRATIVA DE LITERATURA
54. TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES COM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO
55. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
56. IMPACTO NA ASSISTÊNCIA: COMO A TELEMEDICINA REVOLUCIONOU O CUIDADO NAS UNIDADES DE
TERAPIA INTENSIVA
57. FATORES DE RISCO PARA MORTALIDADE DO PACIENTE ONCOHEMATOLÓGICO NA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
58. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA BARIÁTRICA
59. O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO-DENTISTA NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA
60. IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA AO PACIENTE PARA DIMINUIÇÃO
DA MORBIMORTALIDADE
61. QUALIDADE DE SUPORTE AO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA NEUROLÓGICA
62. AVALIAÇÃO DA VIA AÉREA DIFÍCIL E INDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA
63. MINERAÇÃO DE DADOS COMO FERRAMENTA PARA A PRÁTICA FARMACÊUTICA EM TERAPIA
INTENSIVA

ATENDIMENTO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA FRENTE A COVID-19

65. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO A COVID-19 NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


66. A INFLUÊNCIA DA COVID-19 NO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: MECANISMOS
FISIOPATOLÓGICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
67. PADRONIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID-
19: RELATO DE EXPERIÊNCIA
68. EMBOLIA PULMONAR COMO CONSEQUÊNCIA APÓS INFECÇÃO POR COVID-19
69. USO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA CAUDADA
PELA COVID-19

CUIDADO A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA

71. ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM A MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA.


72. VIOLÊNCIA INFANTIL: ESTRATÉGIAS NO CUIDADO PARA RECUPERAÇÃO FÍSICA E PSICOLÓGICA DAS
VÍTIMAS
73. PEP COMO ABORDAGEM DE URGÊNCIA PARA CUIDADO À VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL: REVISÃO DE
LITERATURA

EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS

75. COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR COM CIRCULAÇÃO


EXTRACORPÓREA
76. ABORDAGENS DO TRATAMENTO DE FRATURAS ÓSSEAS COMPLEXAS
77. COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS DECORRENTES DA APENDICITE AGUDA DURANTE A GESTAÇÃO
78. MANEJO CIRÚGICO DA HEMORRAGIA DIGESTIVA AGUDA VARICOSA

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79. IMPACTO DO COVID-19 NO ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
80. MANEJO E TRATAMENTO DAS FRATURAS DO ANEL PÉLVICO NO TRAUMA ORTOPÉDICO
81. CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA NEONATAL: INDICAÇÕES E CONDUTA
82. ESTRATÉGIAS DE MANEJO EM COLECISTECTOMIA DE EMERGÊNCIA: IMPACTO POSITIVO DA
LAPAROSCOPIA NA DIMINUIÇÃO DAS TAXAS DE COMPLICAÇÕES CIRÚRGICAS.
83. A INFLUÊNCIA DO ENCAMINHAMENTO CIRÚRGICO EMERGENCIAL EM QUADROS DE APENDICITE
AGUDA NO PROGNÓSTICO DO PACIENTE
84. MANEJO DA SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
85. MANEJO DA SÍNDROME DA CAUDA EQUINA NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

87. ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA


88. DIAGNÓSTICO DE PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO COM ULTRASSONOGRAFIA
89. MANEJO CLÍNICO FRENTE A INTOXICAÇÃO POR Euphorbia tirucalli Lineu (EUPHORBIACEAE): UMA
REVISÃO NARRATIVA
90. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA COMO CONSEQUÊNCIA DO USO CONTÍNUO DE ANTICONCEPCIONAIS
ORAIS COMBINADOS POR MULHERES NA IDADE REPRODUTIVA.
91. LESÕES PULMONARES A CURTO E LONGO PRAZO DECORRENTES DO USO DE CIGARRO ELETRÔNICO
92. INTERCONEXÃO ENTRE A ESCALA DE AGATSTON E O INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
93. A RELAÇÃO ENTRE O USO RECREATIVO DA CANNABIS E EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
94. IMPLICAÇÕES MAIS GRAVES DA BRONQUIOLITE ASSOCIADA A CARDIOPATIAS COM REPERCUSSÃO
HEMODINÂMICA NA INFÂNCIA
95. CARACTERIZAÇÃO DE RISCO E PROGNÓSTICO DE PACIENTES VÍTIMAS DE SÍNDROMES
CORONARIANAS AGUDAS
96. ANÁLISE FISIOPATOLÓGICA DA MIOCARDITE SECUNDÁRIA À COVID-19
97. MANEJO DO PACIENTE COM HIPERCALEMIA AGUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO
DE LITERATURA
98. ESTUDO COMPARATIVO SOBRE FRATURAS DE CR NIO E DOS OSSOS DA FACE ENTRE 2018 E 2023
99. INCIDÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) NO ESTADO DE GOIÁS E NO BRASIL: UM
PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO
100. Insuficiência cardíaca descompensada: o uso de diuréticos frente à injúria renal aguda
101. UTILIZAÇÃO DA MEMBRANA AMNIÓTICA NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS NO PÉ DIABÉTICO
102. DISSECÇÃO DE AORTA NA SÍNDROME DE MARFAN
103. ANEMIA FALCIFORME NA EMERGÊNCIA
104. A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS IMEDIATOS NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DA SÍNDROME DE
GUILLAIN-BARRÉ.
105. FATORES DE RISCO PARA MAU PROGNÓSTICO EM CASOS DE MENINGITE BACTERIANA NEONATAL
106. EPISTAXE NA EMERGÊNCIA: INFLUÊNCIA DA UMIDADE ATMOSFÉRICA
107. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES QUEIMADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE SERGIPE
108. MANEJO DO PACIENTE COM TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIA PSICOATIVA NA
EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA
109. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO POR REGIÃO
NO BRASIL NO PERÍODO DE 2012 A 2022
110. CARACTERIZAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS POR SEPSE NO NORTE DO BRASIL DE 2018 A 2021
111. BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR TOTAL RELACIONADO A INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: RELATO
DE CASO
112. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR FEBRE HEMORRÁGICA DEVIDA A DENGUE
DURANTE 2008-2022, NO ESTADO DE SÃO PAULO
113. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INTERNAÇÃO POR SEPTICEMIA POR FAIXA ETÁRIA NO BRASIL
NO PERÍODO DE 2012 A 2022
114. ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO DURANTE 2013-2022, NO
ESTADO DE SÃO PAULO
115. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INTERNAÇÕES POR QUEIMADURAS POR FAIXA ETÁRIA NO
BRASIL EM UMA DÉCADA

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116. DPOC NA EMERGÊNCIA MÉDICA: ABORDAGEM A CRISE E CONDUTA RESOLUTIVA NOS MAIS DIVERSOS
PERFIS DE PACIENTE
117. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA COMPARATIVA DOS CASOS EMERGENCIAIS DE INTOXICAÇÃO POR
DROGAS DE ABUSO NO BRASIL
118. PERFIL DE MORTALIDADE POR TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NO NORDESTE ENTRE 2017 E 2022
119. URGÊNCIA CLÍNICA: COMUNICAÇÃO BUCO SINUSAL
120. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO: UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA

EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS

122. ABORDAGEM ANATOMO-FUNCIONAL DOS TRAUMAS CEREBELARES EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


123. FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
EM ADULTOS JOVENS
124. ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE COMPLICAÇÕES NO
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
125. TERAPIAS EMERGENTES NO TRATAMENTO AGUDO DO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
126. MANEJO DAS CRISES EPILÉPTICAS NA EMERGÊNCIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
127. Emergências Neurológicas: Sinais de Alerta e Cuidados Imediatos
128. MORBIMORTALIDADE POR EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS NA BAHIA NO PERÍODO DE 2019 A 2023
129. ENCEFALOPATIA DE WERNICKE: A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B1 ASSOCIADO A MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS E NEUROPATOLÓGICAS
130. TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO EM PEDIATRIA: CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO E MANEJO.
131. RETRATO EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR MENINGITE BACTERIANA NO NORDESTE
BRASILEIRO
132. Principais usos da hipotermia terapêutica em lesões neurológicas agudas
133. ANÁLISE DA MORTALIDADE DAS HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS ENTRE AS REGIÕES BRASILEIRAS
DE 2018 A 2023
134. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA PARA O TRATAMENTO DO
TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO
135. NEUFIBROMATOSE TIPO 1 NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
136. EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS MAIS FREQUENTES EM ÂMBITO HOSPITALAR
137. AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO NA REGIÃO
NORDESTE BRASILEIRA
138. FATORES INTERLIGADOS AO PROGNÓSTICO DO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO
139. IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA EM PACIENTES VÍTIMAS DE ACIDENTE
VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
140. ANÁLISE DOS ÓBITOS POR HEMORRAGIA INTRACEREBRAL POR FAIXA ETÁRIA NO BRASIL EM UMA
DÉCADA
141. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL EM UMA
DÉCADA
142. ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS EM IDOSOS NO NORDESTE DE 2018
A 2023
143. PERFIL DAS INTERNAÇÕES NO SETOR DE URGÊNCIA POR TRAUMATISMO INTRACRANIANO NO BRASIL
EM UMA DÉCADA
144. ALTEPLASE VERSUS TENECTEPLASE NA TERAPIA DE REPERFUSÃO EM PACIENTES VÍTIMAS DE
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

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MANEJO DA DOR NO DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

146. IMPORTÂNCIA DO MANEJO DA DOR NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: IMPACTO NO PROGNÓSTICO


E NA QUALIDADE DE VIDA
147. A ENFERMAGEM E O MANEJO DA DOR EM EMERGÊNCIA: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
148. MANEJO DA DOR EM PACIENTES PEDIÁTRICOS VÍTIMAS DE QUEIMADURAS.
149. MANEJO DE LOMBALGIA NO PRONTO SOCORRO
150. DIRETRIZES GERAIS PARA O MANEJO DA DOR EM PACIENTES TRAUMATIZADOS
151. IMPORTÂNCIA DO MANEJO DA DOR NO DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
152. FISIOTERAPIA NO MANEJO DA DOR EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE

MANEJO DO PACIENTE GRAVE

154. MANEJO INICIAL DO TRAUMA TORÁCICO CONTUSO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA


155. ATENDIMENTO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO E O USO DE TÉCNICAS DA RADIOLOGIA
INTERVENCIONISTA
156. MANEJO DE CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOS PREMATUROS.
157. TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DE ASMA NA CRIANÇA
158. INDICAÇÕES E RESULTADOS DO USO DA MATRIZ DE REGENERAÇÃO DÉRMICA EM QUEIMADURAS DE
PACIENTES PEDIÁTRICOS
159. Assistência de enfermagem no manejo das vias aéreas e da ventilação em pacientes politraumatizados
160. ABORDAGENS CLÍNICAS INTERLIGADAS AO ATENDIMENTO INICIAL DE VÍTIMAS
POLITRAUMATIZADAS
161. CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DAS PRINCIPAIS RECOMENDAÇÕES SOBRE A
OXIGENOTERAPIA
162. ABORDAGENS INOVADORAS NA RESPOSTA À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: ESTRATÉGIAS PARA
MELHORAR A SOBREVIVÊNCIA PÓS- PCR
163. ULTRASSONOGRAFIA POINT OF-CARE COMO FERRAMENTA PRÁTICA PARA AVALIAÇÃO DA MASSA
MUSCULAR NA UTI
164. CUIDADO COM O PACIENTE DE ACIDENTES GRAVES.
165. TIME DE RESPOSTA RÁPIDA E ATENDIMENTO DE PARADAS CARDÍACAS EXTRA-HOSPITALARES
166. IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO EMERGENCIAL EM CASOS DE SEPSE NEONATAL EM RECÉM-
NASCIDOS PRÉ-TERMOS
167. ABORDAGEM EMERGENCIAL EM CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA DECORRENTES DA
AUTOMEDICAÇÃO
168. A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO EMERGENCIAL EM CASOS DE SEPSE NEONATAL EM RECÉM-
NASCIDOS PRÉ-TERMOS
169. MANEJO HOSPITALAR DO PACIENTE TRAUMÁTICO EM PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
170. RELATO DE CASO: SEPSE POR ABSCESSO CERVICOFACIAL CAUSADO POR FOCO INFECCIOSO
ODONTOGÊNICO
171. ABORDAGEM DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO: SISTEMA XABCDE DO TRAUMA

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TRAUMAS DE FACE

173. CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES SOBRE O TRAUMA DE FACE


174. CONTROLE DE HEMORRAGIAS NASAIS NO TRAUMA DE FACE: ABORDAGEM EMERGENCIAL E TÉCNICAS
DE PRIMEIROS SOCORROS
175. USO DE IMPLANTES ALOPLÁSTICOS NO TRATAMENTO DE FRATURAS ORBITÁRIAS DO TIPO BLOW-OUT
176. ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA ACERCA DAS FRATURAS DE FACE
177. TRANSFORMANDO SORRISOS E VIDAS: O IMPACTO DA IMPRESSÃO 3D NA RECONSTRUÇÃO FACIAL
178. ETIOLOGIA DE TRAUMAS FACIAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS
179. ALÉM DAS CICATRIES: RECONSTRUÇÃO FACIAL E PSICOLÓGICA APÓS TRAUMAS DE FACE
180. MANEJO DE TRAUMAS PANFACIAIS: UMA ABORDAGEM MULTIFACETADA
181. IMPACTO DOS TERCEIROS MOLARES INFERIORES NO RISCO DE FRATURAS DE ÂNGULO DE
MANDÍBULA
182. Perfil epidemiológico do trauma craniano e dos ossos da face no primeiro semestre de 2023
183. TRAUMATISMO NA BASE DO CRÂNIO: EVIDÊNCIAS DO TRAUMA
184. TRAUMAS FACIAIS EM REGIÃO DE MANDÍBULA DECORRENTE DE ACIDENTES AUTOMOBILÍSTICOS

URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM MEDICINA, ENFEMAGEM E ODONTOLOGIA EM URGÊNCIA EMERGÊNCIA

186. USO DE ÁCIDO TRANEXÂMICO (TXA) NA ABORDAGEM DO CHOQUE HEMORRÁGICO: REVISÃO DE


LITERATURA
187. Internações por doenças do aparelho circulatório nos últimos 10 anos: Um panorama goiano e brasileiro
188. A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA ABORDAGEM DAS EMERGÊNCIAS
CARDIOVASCULARES
189. MANEJO DE PACIENTES AGITADOS E AGRESSIVOS NO PRONTO ATENDIMENTO: REVISÃO DE
LITERATURA
190. EVALI POR USO DE VAPORIZADORES ELETRÔNICOS (VAP) CADA VEZ MAIS COMUM NAS
EMERGÊNCIAS.
191. SEGURANÇA DO PACIENTE IDOSO NO AMBIENTE DE TRAUMA: UMA NECESSIDADE VITAL PARA
REDUZIR RISCOS
192. FRATURAS DE COLUNA VERTEBRAL: TÉCNICAS CIRÚRGICAS E RESULTADOS
193. TRAUMA ABDOMINAL E SUAS COMPLICAÇÕES
194. ANÁLISE DOS CUSTOS RELACIONADOS À PANCREATITE ENTRE AS REGIÕES DO BRASIL
195. MANEJO DA CRISE CONVULSIVA FEBRIL EM CRIANÇAS
196. ACOLHIMENTO SENSÍVEL: ESTRATÉGIAS DE SUPORTE PARA IDOSOS COM DEPRESSÃO E RISCO
SUICIDA EM AMBIENTES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
197. ÓBITOS CAUSADOS PELOS PROCESSOS TROMBOEMBÓLICOS EM DIFERENTES ETNIAS
198. TERAPIA ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA PARA APENDICITE AGUDA NÃO COMPLICADA: REVISÃO DE
LITERATURA
199. A IMPORTÂNCIA DO TEMPO DE RESPOSTA DA AMBULÂNCIA EM PARADAS CARDÍACAS FORA DO
HOSPITAL
200. ANATOMIA DO PACIENTE BARIÁTRICO E SUA IMPORTÂNCIA NO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
201. TRAUMA TORÁCICO: ABORDAGENS DE TRATAMENTO E RESULTADOS
202. A importância da equipe multidisciplinar na Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)
203. O EXAME DO ESTADO MENTAL NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
204. Educação médica em urgência e emergência: abordagens e desafios no treinamento de profissionais de saúde
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205. ABORDAGEM EM SERVIÇOS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO
206. ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À MULHER COM MIOCARDIOPATIA PERIPARTO
207. ATUAÇÃO DO DISCENTE UNIVERSITÁRIO EM PROJETOS DE EXTENSÃO DE URGÊNCIA EM CLÍNICAS
ODONTOLÓGICAS
208. A INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO DA PARADA CARDÍACA NA RECUPERAÇÃO INTRA-HOSPITALAR
209. A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DA EQUIPE NA RESPOSTA À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
INTRA- HOSPITALAR
210. ABSCESSO ODONTOGÊNICO: DA EVOLUÇÃO CLÍNICA AO MANEJO CIRÚRGICO – UM RELATO DE CASO
211. TRAUMA FACIAL OCASIONADO POR ARMA DE FOGO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

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ACIDENTES DE TRÂNSITO

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ACIDENTES DE TRÂNSITO NO SEXO MASCULINO EM SERGIPE E NO BRASIL EM 2000 E
2019

Laura Beatriz Ramalho Faro¹, Bárbara Adeline Ramalho Faro¹, Gustavo Henrique de Souza Maranhão¹,
Cláudio Guerra de Lima¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹, Thiago Barreto do Nascimento Filho¹, Beatriz
Barbosa Silva Souza Lisboa¹
¹ Universidade Tiradentes
(laura.ramalho@souunit.com.br)
Introdução: O acidente de trânsito é considerado um problema de saúde pública que possui uma característica
diferencial: apesar de muito prevalente, há a possibilidade de ser evitável. Segundo a Organização Mundial
da Saúde, estima-se que aproximadamente 73% de todas as fatalidades no trânsito acontecem entre homens
com menos de 25 anos. Assim, a análise de indicadores da carga de doença possibilita obter um retrato
epidemiológico fidedigno dos acidentes de trânsito, o que pode auxiliar no planejamento de intervenções a
nível local e nacional. Objetivo: Analisar indicadores da carga de doenças dos acidentes automobilísticos em
Sergipe e no Brasil nos anos de 2000 e 2019. Metodologia: Coletou-se informações epidemiológicas em base
de dados eletrônica, com base nos indicadores de mortalidade (quantidade de óbitos em um determinado
período), DALY (anos de vida saudável perdidos) e YLD (anos vividos com incapacidade) disponibilizados
pelo Global Burden of Disease (GBD). Os dados são referentes a acidentes automobilísticos nos anos de 2000
e 2019 por fazerem parte da versão mais recente do levantamento do GBD e optou-se por comparar as duas
últimas décadas. Resultados: Em 2000, Sergipe obteve mortalidade 7.0%, DALY 6.68% e YLD 1.23%,
enquanto o Brasil, 5.40%, 5.6% e 1.50%, respectivamente. No ano de 2019, Sergipe apresentou mortalidade
6.04%, DALY 6.7% e YLD 2.02%, ao passo em que tais valores para o Brasil foram de 4.59%, 5.52% e 1.95%.
Considerações Finais: Foi possível observar que a mortalidade dos pacientes reduziu em ambos os cenários,
relativamente mais em Sergipe do que no Brasil. Entretanto, proporcionalmente, a letalidade manteve-se maior
para Sergipe em ambos os períodos. O estado de Sergipe também apresentou maior valor de anos vividos com
incapacidade nos dois períodos, até mesmo com aumento do percentual, à medida que esse foi reduzido para
o país, o que pode representar o aumento do impacto na qualidade de vida dos sergipanos. Para o YLD, houve
aumento em ambos os cenários, principalmente para Sergipe, o que repercutiu em seu status de mais anos
vividos com incapacidade, relativamente. Por fim, constatou-se que as consequências dos acidentes
automobilísticos entre 2000 e 2019 apresentaram maior prevalência em Sergipe, isso quando comparado aos
indicadores nacionais. Tal fato demonstra a importância da conscientização acerca da segurança no trânsito,
como orientação sobre velocidade, seguimento de leis de trânsito e segurança dos equipamentos, o que tem o
potencial de evitar acidentes.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito. Epidemiologia. Mortalidade.


Área Temática: Acidentes de Trânsito.

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SISTEMA DE DETECÇÃO DE ÁLCOOL E ACIDENTES NO TRÂNSITO

José Davi Guilhermino Andrade Leal¹ ,Cláudio Guerra de Lima¹ , Rebeca Bastos Bacelar da Costa¹ ,
Eduardo Moraes Guimarães¹ , Alexandre Paixão Franco¹ , Maria Victoria Dantas Barros¹ , Pedro Henrique
Machado de Farias Santos¹

1 Universidade Tiradentes

(daviandrademedicina@hotmail.com).

Introdução: O uso de álcool por motoristas é uma das principais causas de acidentes de trânsito fatais em
todo o mundo. A combinação de álcool e direção resulta em um alto custo em vidas perdidas e lesões graves.
O álcool pode levar a comportamentos de risco, como excesso de velocidade, ultrapassagens perigosas e
desrespeito às regras de trânsito. Os motoristas alcoolizados podem não perceber ou ignorar sinais de trânsito
e pedestres, aumentando o risco de acidentes. A conscientização, a aplicação rigorosa da lei e a prevenção são
essenciais para reduzir a alta mortalidade no trânsito associada ao consumo de álcool. Objetivo: Estabelecer
uma conexão entre a alta taxa de mortalidade por acidentes automobilísticos detectada em pacientes
alcoolizados. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por levantamento nas bases de dados
PubMed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scielo com os descritores: “Álcool”; “Acidente de Trânsito”;
"Taxa de Mortalidade". Foram incluídos artigos originais, no idioma inglês, português e espanhol publicados
nos últimos 5 anos (2019-2023), além disso, foram excluídos artigos de revisão de literatura. Foram usados 3
artigos, os quais preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados para o resumo. Resultados:
Foi detectado que condutores alcoolizados tiveram maiores probabildiades de serem considerados culpados
do acidente e maior probabilidade de estar em uma velocidade maior que o permitido na via. Dito isso, como
a relação entre um alto nível de concentração de álcool no sangue (TAS) e acidentes de trânsito é significativo,
os sistemas de detecção de álcool implantados nos carros que possam restringir os condutores com qualquer
TAS poderiam prevenir em torno de 10.000 mortes por ano. Enquanto um sistema que restringe a TAS a menos
de 0,08g/dl poderia prevenir mais de 9.000 mortes. Além disso, um sistema exigido apenas para condutores
condenados sob o efeito de álcool poderia salvar em torno de 1000 vidas por ano. Por fim, a implantação dos
sistemas apenas em frotas de veículos maiores poderia reduzir em torno de 900 mortes por ano.Conclusão:
Em resumo, o nível de concentração de álcool no sangue elevado gerou mais acidentes e fatalidades
significativamente maiores em comparação aos níveis mais baixos de concentração de álcool no sangue. Por
isso, a detecção de álcool nos veículos é uma ótima maneira para proteger os cidadãos e reduzir drasticamente
a incidência de acidentes e mortes relacionadas ao álcool.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito. Álcool. Taxa de mortalidade

Área temática: Acidentes de Trânsito.

20
O ABUSO DE DROGAS PSICOTRÓPICAS E OS ACIDENTES DE TRÂNSITO

José Davi Guilhermino Andrade Leal¹ , Rebeca Bastos Bacelar da Costa¹

1 Universidade Tiradentes

(daviandrademedicina@hotmail.com).

Introdução: O abuso do uso de drogas psicotrópicas por motoristas de transporte de carga é uma das principais causas
de acidentes de trânsito em todo o mundo. A combinação do uso inadequado de psicotrópicos e direção resulta em
acidentes graves nas rodovias. O uso dessas substâncias podem levar a comportamentos de risco, como ultrapassagens
perigosas e desrespeito às regras de trânsito. Umas das causas desse uso aumentado das substâncias seria o esgotamento
da força de trabalho produtiva, onde o indivíduo faz o uso dessas substâncias para aumentar essa força, produzindo uma
falsa sensação de atenção e produtividade. A conscientização, a aplicação rigorosa da lei e a prevenção são essenciais
para reduzir a alta mortalidade no trânsito associada ao consumo dessas substâncias. Objetivo: Estabelecer uma conexão
entre a taxa de mortalidade por acidentes automobilísticos detectada em pacientes que relataram o consumo de
substâncias psicoativas. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por levantamento nas bases de dados
PubMed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) com os descritores: “Drogas Psicotrópicas”; “Acidente de Trânsito”; "Taxa
de Mortalidade". Foram incluídos artigos originais, no idioma inglês, português e espanhol publicados nos últimos 5
anos (2019-2023), além disso, foram excluídos artigos de revisão de literatura. Foram usados 4 artigos, os quais
preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados para o resumo. Resultados: Foi detectado que
condutores que já abusaram de alguma substância psicotrópica foi de aproximadamente 80%. A maioria deles afirmam
que fazem o consumo dessas substâncias para aumentar a produtividade no trabalho. As substâncias que mais foram
encontradas incluem álcool, cigarros e ervas. Além de uma alta prevalência de tetrahidrocanabinol (THC) e canabinóides
sintéticos. Foi notado que os participantes entrevistados tinham pouco conhecimento e pouca percepção sobre as
consequências do abuso de substâncias psicotrópicas, causando assim, um grande desafio à saúde pública. O estudo
também mostrou que condutores que dirigem sob o efeito de drogas têm mais chances de serem culpados em um acidente
fatal.Conclusão: Em resumo, o consumo de substâncias psicoativas gerou mais acidentes e fatalidades para a saúde
pública. Estas descobertas reforçam que a falta de conhecimento e o ambiente de trabalho exaustivo foram associados
a maior probabilidade de abuso dessas substâncias entres os condutores. Por isso, a criação de intervenções educativas
é necessária para aumentar a conscientização sobre as consequências mortais da condução sob os efeitos de drogas
psicotrópicas, especialmente em condutores com maior dificuldade em acesso à informação.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito. Drogas Psicotrópicas. Taxa de Mortalidade.

Área temática: Acidentes de Trânsito.

21
ACIDENTES DE TRÂNSITO CAUSADORES DE TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO NO ESTADO
DE MATO GROSSO: UMA ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA.

Ana Carolina Lemanski1, Brenda Ferreira da Silva2, Cecília Copetti Dambrós3, Eduardo dos Santos Alvares
Ferreira4, Fernanda Araújo Silva5, Letícia Campos Monteiro Oelke 6, Mateus Correia Lima de Faria Araújo7

1-7 Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG)/Medicina

(anacarolinalemanski@gmail.com)

Introdução: Os acidentes de trânsito representam um desafio global que tem se agravado ao longo do tempo,
por essa razão a escala do número de incidentes viários tem gerado grande preocupação no mundo todo. Esses
acidentes frequentemente ocasionam traumatismo cranioencefálico (TCE), definido como qualquer agressão
gerada por forças externas capazes de ocasionar lesão anatômica ou comprometimento funcional de estruturas
do crânio ou do encéfalo. Objetivo: Delinear o perfil epidemiológico das vítimas de acidentes de trânsito que
acarretam em óbitos por traumatismo cranioencefálico no estado de Mato Grosso. Métodos: Este estudo
adotou um delineamento transversal para avaliar o perfil epidemiológico de traumatismo craniano decorrente
de acidentes de trânsito no estado de Mato Grosso. O período de análise abrangeu os anos de 2016 a 2022,
permitindo visualizar o problema durante esse período. Para a elaboração da pesquisa, foram analisadas fichas
de notificação do SIA no DATASUS e no DwWeb/SES-MT, segmentadas por cor/raça, faixa etária, região de
saúde (CIR) e sexo. Resultados: Segundo a análise dos dados, observa-se uma correlação direta entre óbitos
por traumatismo cranioencefálico resultantes de acidentes de trânsito, foram contabilizados 353 óbitos no
período de estudo, com uma incidência mais elevada na população masculina (n = 290), seguida pela
população feminina (n = 63). Além disso, durante o período em análise, a raça parda prevaleceu (n = 171),
seguida da categoria "sem informações" (n = 95), raça branca (n = 67), raça amarela (n = 11), raça preta (n =
7) e indígenas (n = 2). A faixa etária entre 40 e 49 anos registrou o maior número de óbitos (n = 72), seguida
pela faixa de 30 a 39 anos (n = 53). Em termos de regiões, a Baixada Cuiabana concentrou o maior número
de óbitos (n = 98), seguida pelas regiões Teles Pires (n = 85) e Centro Norte (n = 63). Em relação ao tipo de
acidentes, os mais comuns foram saída de pista seguida de colisão traseira e colisão lateral. Além disso, houve
uma distribuição temporal dos acidentes, com picos de ocorrência nos meses de fevereiro, junho e outubro, e
nos dias de quinta-feira, sexta-feira e sábado. Conclusão: A compreensão das características demográficas e
geográficas relacionadas aos óbitos por traumatismo craniano em acidentes de trânsito é de grande relevância
para a saúde pública do estado de Mato Grosso, possibilitando assim, a formulação e implementação de
estratégias preventivas eficazes, visando a redução dessa problemática.
Palavras-chave: Traumatismo cranioencefálico. Acidentes de trânsito. Mato Grosso.
Área temática: Acidentes de trânsito.

22
FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA EM REABILITAÇÃO DE PACIENTES APÓS
ACIDENTES DE TRÂNSITO

Celso Gonçalves Ferreira Neto1, Matheus Ferraz Cavalcanti2, Lucas Ferraz Cavalcanti3, Samuel Oliveira da
Silva4, Donato da Silva Braz Júnior5, Sandra Carolina Farias de Oliveira6.
1-6Faculdade CESPU Europa
Celso20goncalves@gmail.com

Introdução: Os acidentes de trânsito no Brasil é um problema recorrente tendo sua principal causa o consumo
de álcool misturado a direção, e resultando em pacientes que dependendo do tipo de acidente terá danos
funcionais importantes precisando assim da ajuda de profissionais reabilitadores na tentativa de voltar à
normalidade. Nessa ocasião se demonstra necessário um fisioterapeuta traumato-ortopédico que possa
conciliar na reabilitação de pacientes que apresentam um quadro de perda de mobilidade temporária e/ou
funcionalidade permanente. Objetivo: Demonstrar a necessidade de um fisioterapeuta traumato-ortopédico
na reabilitação de pacientes com perda motora pós sinistro de trânsito. Metodologia: Revisão integrativa com
caráter descritivo e qualitativo. Bases de dados: Pubmed e Pedro. Incluídos os textos livres completos com
palavras chaves: Acidentes, Reabilitação, Funcionalidade, entre 2020-2023, na língua inglesa e portuguesa.
Excluídos: Artigos de revisão, livros, documentos, revisão sistemática e metánalises. Resultados e
Discussões: Posteriormente ao revisar 6 (seis) artigos, constata-se que a fisioterapia traumato-ortopédica é
muito importante quando necessária para a reabilitação dos pacientes fraturados pós sinistro de transito, com
treinos de cinesioterapia que ajudem o paciente na recuperação do equilíbrio, força muscular além de auxiliar
na cicatrização das estruturas lesadas para restaurar as funções óssea, muscular, articular, tendinosa, sensório,
motora e sensitiva. Considerações Finais: Então fica nítido que em alguns casos de acidente de trânsito o
trabalho do fisioterapeuta
ortopédico é indispensável para reabilitação do paciente sendo responsável por manter a
movimentação e evitar os efeitos deletérios da imobilização, fraqueza muscular e a hipotrofia.

Palavras-chave: Acidentes, Reabilitação, Funcionalidade.


Área temática: Acidente de trânsito.

23
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA RESPOSTA AO TRAUMA AUTOMOBILÍSTICO: DO
ATENDIMENTO EXTRA- HOSPITALAR À ADMISSÃO HOSPITALAR
Lorena Benjamim Maia1, Ana Cliffya Filgueira Rodrigues Santos2, Luma Gabrielle de Queiroz Araújo3,
Matheus Nery Lima Batista4, Raianne Montenegro Cavalcanti Marques5
Afya Faculdade de Ciências Médicas

(lobmaia@hotmail.com)

Introdução: O atendimento extra-hospitalar é caracterizado por um serviço especializado que se propõe a


chegar precocemente à vítima, após a ocorrência de traumas fora do âmbito hospitalar. Apesar de que, algumas
lesões por acidente sejam irrecuperáveis, pesquisas apontam que a redução no tempo de resposta ao acidente
está correlacionado à sobrevivência e diminuição de prejuízos à vítima. Objetivo: Avaliar a eficácia do
atendimento extra- hospitalar à admissão hospitalar no trauma automobilístico. Metodologia: Trata-se de uma
revisão integrativa sendo, a busca avançada realizada na base de dados BVS, utilizando os descritores
“Resposta” (AND) “Trauma” (AND) “Automobilístico” (AND) “Atendimento”. Do conjunto inicial de 14
artigos, foram selecionados 7 nos últimos 5 anos, nos idiomas inglês e português e 1 foi excluído devido à
falta de relevância para o estudo, resultando num corpus final de 6 publicações. Resultados: A resposta à
Serviços Médicos de Emergência (EMS) tem em base 4 fases: o período desde a ocorrência até a notificação,
desde a notificação até o início da rampa, desde a iniciação do EMS até chegar a cena e desde a chegada do
local até o hospital. Se houver algum atraso nessas fases,há um potencial aumento no agravo da saúde da
vítima. Estudos revelam que a cada minuto de acréscimo no tempo de resposta do EMS aumentou 0,36% e
0,11% na probabilidade de lesões médias e graves por acidente, respectivamente. Considerações finais: A
partir do supracitado, é de suma importância o atendimento de vítimas acidentadas extra- hospitalar, uma vez
que se classificam como uma emergência, são muitos sensíveis ao tempo até o atendimento. Entrando em
pauta que, os resultados dos pacientes são melhores se adquirirem cuidados dentro de uma hora após suas
lesões.

Palavras-chave: Resposta. Trauma automobilístico. Atendimento.

Área Temática: Acidentes de trânsito.

24
PERFIL DE MORTALIDADE POR ACIDENTES DE TRANSPORTE NO NORTE DO BRASIL DE 2018 A
2021

Roberta Vieira Martins1, Larissa Pereira Ribeiro Reis1


Jânia Oliveira Santos 2
Universidade Federal do Tocantins1
Mestre em Urgência e Emergência e docente da Universidade Federal do Tocantins 2
(roberta.martins@mail.uft.edu.br)

INTRODUÇÃO: Acidente de transporte, de acordo com o DATASUS, é definido como um incidente que ocorre em
via terrestre e envolve um veículo que transporta pessoas ou mercadorias, resultando em lesões físicas, danos
patrimoniais ou óbitos. Abrange acidentes com pedestres, ciclistas, motociclistas, triciclo motorizado, automóvel,
caminhonete, veículos pesados e ônibus. OBJETIVO: Identificar o perfil de mortalidade por acidentes de transporte na
região norte do Brasil entre o ano de 2018 a 2021. METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter quantitativo dos
acidentes de trânsito ocorridos na Região Norte Brasil no período de 2018 a 2021, fundamentado nas variavéis região,
acidentes de transporte, ano, unidade da federação, faixa etária, sexo, cor, os dados foram obtidos a partir do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: No período compreendido
pelo estudo verificou-se 13.053 acidentes de transporte, que equivale 9,65% do total ocorrido em âmbito nacional
(135.252), sendo que: 3.141 ocorreram em 2018, 3.087 em 2019, 3.357 em 2020 e 3.468 em 2021; foi observado um
discreto crescimento na quantidade de ocorrências a partir de 2019. O número de óbito em ordem crescente ficou
distribuído da seguinte maneira: Amapá com 330 óbitos, Acre com 435, Roraima com 504, Rondônia com 1642,
Amazonas com 1872, Tocantins com 2061 e Pará com 6209 óbitos registrados; sendo que os indivíduos da faixa etária
de 20 a 29 anos foram os mais acometidos com 3.097 (23,72%) do total, os menos acometidos foram crianças menore
se 1 ano 46 (0,35%); individuos do sexo masculino foram as principais vítimas com 10.813 (82,84%) óbitos, sexo
feminino com 2.220 (17%) e 20 ignorados (0,16%). A cor de pele predominante foi a parda com 9.969 óbitos. Em
relação aos anos de escolaridade, em ordem decrescente, temos de 8 a 11 anos 4.290 óbitos, de 4 a 7 anos 3.306, de 1 a
3 anos 2.087, em branco 1.698 óbitos, 12 anos ou mais 859 e sem escolaridade 813 óbitos. CONCLUSÕES: As
principais vítimas foram indivíduos jovens do sexo masculino com 8 a 11 anos de escolaridade, o estado do Pará possui
o maior número de óbitos e nos últimos anos ocorreu um discreto aumento no número de ocorrências. É importante
conhecer o perfil dos incidentes de trânsito para traçar ações prioritárias que busquem mitigar suas ocorrências no norte
do Brasil.

PALAVRAS-CHAVES: Acidente de tráfego. Morte. Perfil de Saúde.

ÁREA TEMÁTICA: Acidentes de Trânsito.

25
ACIDENTES DE TRÂNSITO: ANÁLISE DE CASOS DE TRAUMATISMO
CRANIOENCEFÁLICO

Luís Antônio Gabriel Boaventura¹, Ares dos Santos de Oliveira², Ana Clara Oliveira Lima³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn5, Lívian Gabrielle Fontes Barreto6, Yuri Santana Dantas7.

Universidade Tiradentes (UNIT)1,2,3,4,5,6,7

(livian.gabrielle@souunit.com.br)

Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) são lesões que afetam couro cabeludo, crânio ou cérebro,
que podem reverberar em graves alterações do nível de consciência, como coma ou morte encefálica. A
avaliação desses casos em leve, moderada ou grave é realizada através da tomografia computadorizada e da
escala de coma Glasgow, que analisa a resposta verbal, abertura ocular, resposta motora e reatividade pupilar
para indicar o nível de consciência do paciente após um trauma. Entre as principais causas de TCE, no Brasil,
estão os acidentes de trânsito, configurando um grande obstáculo para a saúde pública. Objetivo: Conhecer
a incidência do traumatismo cranioencefálico em vítimas de acidente de trânsito no no Hospital Geral da
cidade do Natal, Rio Grande do Norte . Metodologia: Estudo de caráter transversal, descritivo e exploratório,
com 90 vítimas do TCE em consequência de um acidente de trânsito, baseado em uma pesquisa realizada por
estudantes de enfermagem da UFRN/FACISA. Quanto às variáveis de interesse foram utilizadas a
identificação realizada na anamnese do paciente e os dados do acidente. Resultados: Entre as 90 vítimas
estudadas, 90% era do sexo masculino, sendo 28,9% entre 20 e 29 anos e 75,6 % solteiros. Em relação à
escolaridade das vítimas, 45,5% tinham o ensino fundamental incompleto. Quanto à renda e ocupação, cerca
de 60% ganhava até dois salários mínimos e 16,7% encontravam-se desempregados ou agricultores. A maior
incidência dos acidentes aos domingos (43,3%), com destaque para o turno da noite (41,1%) e os condutores
de moto (74,4%). Cabe ressaltar, ainda, que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizou
o transporte de 45,6% das vítimas até o hospital e que 68,9% dos TCE foram leves. Conclusão: A partir dos
dados expostos, é possível caracterizar o perfil epidemiológico da população com maior incidência de TCE
em acidentes de trânsito, contribuindo para a vigilância em saúde e, portanto, na elaboração de políticas
públicas para redução desses casos.

Palavra-Chave: Traumatismo cranioencefálico. Caracterização. Hospital Geral da cidade do Natal.

Área Temática: Acidentes de trânsito.

26
ACIDENTES DE TRÂNSITO E TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO: ANÁLISE DE DADOS E
CORRELAÇÕES

Marcel Brasil Peres de Oliveira, Cláudio Guerra de Lima, Byanka Araújo dos Santos e Santos, Gabriel da Costa Kuhn,
Izabela Faria Meireles

UNIT/ Universidade Tiradentes

marcelpbrasil@gmail.com

Introdução: Os acidentes de trânsito são uma das principais causas de morte precoce no mundo e um fenômeno que
vêm se alterando ao longo do tempo. Segundo dados da OMS, a maioria dos óbitos é de pedestres e ciclistas e
motociclistas, entretanto, os motoristas não conseguem escapar dessa estatística. Entre os diferentes tipos de lesão
encontrados, um bastante significativo é o Traumatismo Cranioencefálico (TCE) que requer trato delicado e rápido,
tendo em vista que quanto mais tempo se passar sob aquela condição, maiores os riscos de complicações e mais graves
as sequelas se tornam. Objetivos: Entender mais sobre a epidemiologia dos acidentes em geral e os que envolvem TCEs
e as diferentes evoluções para esses casos. Metodologia: Trata-se de uma análise quantitativa de estatísticas do Registro
Nacional de Acidentes e Estatísticas de Trânsito, utilizando a aba do painel geral e detalhamento por tipo de veículo e
do DATASUS/Tabnet, utilizando % de acid.transport por Evolução na emergência (24hs) segundo Natureza da lesão
(detalhada), e % acidentes por acid.transport por Meio locom. vítima (ac.transp) segundo Natureza da lesão (detalhada)
e com Evolução na emergência (24hs) com óbito. Resultados: Os acidentes automobilísticos envolvendo automóveis
são responsáveis por 55,5% (2.718.528) de todos os ocorridos, seguidos por motocicletas que constituem 21,6%
(1.059.439) dos casos e em 20,8% (1.019.087) das eventualidades, o tipo de veículo não foi informado. A região com o
maior número absoluto de acidentes é a Sudeste, com o estado de São Paulo e 2,45% (121.440) dos acidentes resultaram
em óbitos (informações atualizadas no dia 26/07/2023). Segundo dados obtidos pelo DATASUS, em 5,17% (897 de
17.319) dos acidentes automobilísticos observados pelo VIVA (Vigilância de Violências e Acidentes) em 2011, houve
ocorrências de traumatismo cranioencefálico, sendo os motociclistas os mais afetados constituindo 51,72% (464) dos
casos, seguidos pelos passageiros/condutores de automóveis com 14,71% (132). Os TCEs são responsáveis por 34,37%
(22 de 64) de todos os óbitos registrados em acidentes automobilísticos e os motociclistas de automóveis são os que
mais morrem devido a esse tipo de complicação com 40,90% (9 de 22) dos casos. Conclusão: É notável a importância
dos TCEs no contexto de acidentes automobilísticos e apesar de representarem uma parcela relativamente pequena do
total de lesões em acidentes, são responsáveis por mais de um terço de todos os óbitos, sendo essencial o conhecimento
a respeito do manejo correto de um paciente que sofreu um TCE para não aumentar essa grave estatística.

Palavras-chave: Traumatismo, Trânsito, Acidentes

Área Temática: Acidentes de Trânsito

27
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS DE MOTOCICLISTAS NO ESTADO DE SERGIPE
ENTRE 2012 E 2022

Yuri Santana Dantas¹, Ana Clara Oliveira Lima², Ares dos Santos de Oliveira³, Arthur
Ferreira Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn⁵, Lívian Gabrielle Fontes Barreto⁶, Luíz
Antônio Gabriel Boaventura⁷.

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes -SE-Campus AracajuEmail: yuri.dantas@souunit.com.br


Introdução: Os incidentes de tráfego que afetam motociclistas demonstram índices significativamente
elevados de morbidade e mortalidade, constituindo um desafio de saúde pública considerável para as
jurisdições no Brasil. Este fenômeno se revela como uma séria preocupação, dadas as consequências
adversas que acarretam aos indivíduos envolvidos, além dos custos substanciais associados a tais
ocorrências. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos óbitos de motociclistas com base no grupo da
CID-10 no estado de Sergipe entre 2013 e 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo temporal, quantitativo
e descritivo e para isso foi feita a análise de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) através do aplicativo TABNET. Foram coletadas as
notificações de óbitos classificados pela CID-10 nas categorias V20 até V29 entre os anos de 2012 e 2022
por local de residência – Sergipe com as variáveis: ‘’Sexo’’ e ‘’Faixa Etária’’. Resultados: Assente no
levantamento realizado, foram descritos 479 óbitos de janeiro de 2012 a dezembro de 2022. Elucidando, a
faixa etária mais acometida foi de 20 a 29 anos, responsável por 128 óbitos (26,72%), seguido de 86 óbitos
da faixa de 30 a 39 anos (17,95%) e 81 óbitos entre 40 a 49 anos (16,91%). A menor faixa afetada foi entre
1 a 4 anos, correspondendo a 1 óbito (0,20%) durante o mesmo período. Além disso, houve uma ocorrência
maior em indíviduos do sexo masculino com um total de 401 óbitos em relação aos 78 do sexo feminino.
Conclusão: A pesquisa em epidemiologia desempenha um papel crucial na formulação de estratégias de
saúde. Este estudo identificou que certos grupos demográficos, especificamente homens em idade
economicamente ativa, apresentaram maior suscetibilidade, com uma incidência mais notável entre os 20 e
29 anos (26,72%). São indispensáveis investigações mais aprofundadas para uma compreensão mais
completa e uma abordagem mais refinada deste tema em análise, uma vez que os acidentes de trânsito têm
um impacto considerável na saúde pública do Brasil.

Palavras-chave: Óbitos. Motociclista. Epidemiologia.

Área Temática: Acidentes de trânsito

28
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CINEMÁTICA DO TRAUMA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO

Victor Costa Guido Santos,1Matheus Eduardo Siqueira da Silva de Araújo,1Regis Reyner Cansanção Mota
1

Neto,1Paulo de Tarso Calixto Correia, 2Fernanda Mel Costa Moraes

1 Discentes do Centro universitário cesmac - CESMAC.


2 Discente do Centro universitário de Maceió - UNIMA/AFYA.
Email:vitinhoguidosantos@gmail.com
Introdução: A cinemática do trauma é a análise das condições em que ocorreu o acidente.Desse modo, é crucial
pesquisar a respeito dos fatores da cinemática e razão pela qual deve ser feita a análise correta dos mesmos tendo em
vista os benefícios do prognóstico do paciente. Objetivo: Verificar a importância de uma boa análise da cinemática
perante um trauma em acidentes de trânsito. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, através das seguintes
bases de dados: PubMed (via MedLine) com a estratégia de busca “traffic-accidents AND analysis biomechanics
phenomena” no LILACS e na SciELO com a estratégia de busca “análise dos fenômenos biomecânicos AND acidentes
de trânsito” Utilizou-se como filtro artigos com no máximo 5 anos de publicação e como critérios de inclusão artigos
em todas as línguas e artigos que abordaram a cinemática do trauma em acidentes de trânsito. Como critério de exclusão
foram adotados os seguintes artigos duplicados e artigos que abordaram exclusivamente sobre cinemática. Resultados:
Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, foram encontrados 120 artigos, dos quais 110 foram eliminados por
leitura de título, restando apenas 10. Destes, três foram descartados pela leitura do resumo. Posteriormente, através da
leitura completa dos artigos restantes, foram descartados mais dois, sobrando assim, cinco como base desta revisão. A
partir do estudo dos artigos selecionados, notou-se que a análise da cinemática do trauma pelo socorrista responsável é
fundamental para a melhoria do prognóstico do paciente em um acidente de trânsito, visto que diferentes condutas
podem ser realizadas a partir de diferentes cenários, por exemplo: lesões de alto impacto com acionamento de AirBag e
impactos laterais que mostram um maior acometimento da cervical. Sendo assim, o socorrista, apenas pela análise da
cinemática, deve aumentar esforços na preservação da cervical do paciente, a fim de evitar lesões adjacentes e
irreparáveis, como a paralisação de membros. Portanto, a análise da cinemática fornece uma via que ajuda na detecção
de lesões incidentes e melhora a eficácia da triagem, ajudando no desenvolvimento de padrões de atendimento sendo
diretamente proporcional às chances de melhoria do paciente. Conclusões: A análise da cinemática do trauma é
fundamental em casos de acidentes de trânsito.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito, Cinemática. Trauma.

Área Temática: Acidentes de trânsito.

29
ACIDENTE DE TRÂNSITO NO ESTADO PARÁ: ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO COMPARATIVO
DOS ANOS 2020 E 2021

Marcos Paulo Malcher de Aragão1, Kailany Milena Moreira Corrêa2, Luma Germano de Brito Machado3
Laryssa Rocha Cortês4

1, 2, 3,4
Faculdade de Ciências Médicas Afya – Bragança (PA)

(Pauloaragao489@gmail.com)

Introdução: facilitar a difícil locomoção para longas distâncias fez o homem criar o modal atualmente mais
utilizado – o rodoviário. Tendo em vista o alto fluxo de veículos e o não respeito às normas de tráfego urbano,
o número de Acidentes de Trânsito (AT) apresentou notório aumento, com cerca de 66.529 vítimas fatais nos
anos de 2020 a 2021, no Brasil. Embora ocorra esse aumento, o presente assunto ainda é pouco debatido que,
por sua vez, só alavanca tais índices. A região alvo para a pesquisa foi o estado do Pará, tendo em vista o seu
desenfreado crescimento urbano. Objetivo: coletar dados, nas diversas plataformas de notificação de AT, a
fim de alertar e sensibilizar sobre o grave assunto. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo,
retrospectivo com abordagem quantitativa e qualitativa, com informações obtidas por meio de extratos anuais
de 2020 a 2021, os quais foram coletados utilizando a base de dado do DATASUS, Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM), Organização Mundial da Saúde (OMS), Boletim de Acidentes de Trânsito e artigos
relacionados ao assunto. Resultados: dos 66.529 acidentes ocorridos nos anos de 2020 a 2021, 32.716
ocorreram em 2020 e 33.813 ocorreram em 2021, afetando principalmente pessoas na faixa etária dos 20 aos
24 anos, atingindo em maioria os homens, com 6.951, em relação a 1.121 das mulheres. O maior público
afetado, com 23.795 casos, foram os motociclistas – sendo a causa principal a falta de proteção, o desrespeito
às normas de trânsito e o abuso de substâncias alcoólicas. Apesar desse crescimento, o estado do Pará
apresentou diminuição dos AT, com 1.551 casos em 2020 e 1.470 em 2021, ou seja, uma diminuição de 81
casos. O município paraense com maior casos foi o município de Ananindeua, região próxima à capital, a qual
vem demostrando enorme crescimento urbano e, paralelamente, a falta de fiscalização nas avenidas mais
movimentadas da cidade. A capital paraense demostrou nesses dois anos um total de 174 casos fatais de AT,
sendo o segundo município mais acometido. Conclusão: apesar do estado do Pará apresentar uma diminuição
de 5% dos casos, as regiões circundantes a capital apresentaram aumento significativo. Logo, é possível
afirmar que a maior preocupação dos agentes públicos está no aprimoramento do modelo urbanístico, sendo
os AT um problema de segundo plano. Portanto, é necessário haver um trabalho conjunto dos agentes
responsável pelo aprimoramento urbanístico e pela segurança das vias públicas.

Palavras-chave: Motocicleta. Proteção. Urbano.

Área temática: Acidente de trânsito

30
A IMPORTÂNCIA DA ANÁLISE CINEMÁTICA DO TRAUMA EM ACIDENTES DE TRÂNSITO

Victor Costa Guido Santos,1Matheus Eduardo Siqueira da Silva de Araújo,1Regis Reyner Cansanção Mota Neto, 1Paulo de
1

Tarso Calixto Correia, 2Fernanda Mel Costa Moraes

1 Discentes do Centro universitário cesmac - CESMAC.


2 Discente do Centro universitário de Maceió - UNIMA/AFYA.
Email:vitinhoguidosantos@gmail.com
Introdução: A cinemática do trauma é a análise das condições em que ocorreu o acidente.Desse modo, é crucial pesquisar a
respeito dos fatores da cinemática e razão pela qual deve ser feita a análise correta dos mesmos tendo em vista os benefícios do
prognóstico do paciente. Objetivo: Verificar a importância de uma boa análise da cinemática perante um trauma em acidentes de
trânsito. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura, através das seguintes bases de dados: PubMed (via MedLine) com a
estratégia de busca “traffic-accidents AND analysis biomechanics phenomena” no LILACS e na SciELO com a estratégia de busca
“análise dos fenômenos biomecânicos AND acidentes de trânsito” Utilizou-se como filtro artigos com no máximo 5 anos de
publicação e como critérios de inclusão artigos em todas as línguas e artigos que abordaram a cinemática do trauma em acidentes
de trânsito. Como critério de exclusão foram adotados os seguintes artigos duplicados e artigos que abordaram exclusivamente sobre
cinemática. Resultados: Após a aplicação dos critérios de elegibilidade, foram encontrados 120 artigos, dos quais 110 foram
eliminados por leitura de título, restando apenas 10. Destes, três foram descartados pela leitura do resumo. Posteriormente, através
da leitura completa dos artigos restantes, foram descartados mais dois, sobrando assim, cinco como base desta revisão. A partir do
estudo dos artigos selecionados, notou-se que a análise da cinemática do trauma pelo socorrista responsável é fundamental para a
melhoria do prognóstico do paciente em um acidente de trânsito, visto que diferentes condutas podem ser realizadas a partir de
diferentes cenários, por exemplo: lesões de alto impacto com acionamento de AirBag e impactos laterais que mostram um maior
acometimento da cervical. Sendo assim, o socorrista, apenas pela análise da cinemática, deve aumentar esforços na preservação da
cervical do paciente, a fim de evitar lesões adjacentes e irreparáveis, como a paralisação de membros. Portanto, a análise da
cinemática fornece uma via que ajuda na detecção de lesões incidentes e melhora a eficácia da triagem, ajudando no
desenvolvimento de padrões de atendimento sendo diretamente proporcional às chances de melhoria do paciente. Conclusões: A
análise da cinemática do trauma é fundamental em casos de acidentes de trânsito.

Palavras-chave: Acidentes de Trânsito, Cinemática. Trauma.

Área Temática: Acidentes de trânsito.

31
ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

32
O ENFERMEIRO NA ATIVIDADE DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO NOS SERVIÇOS DE
URGÊNCIA: REVISÃO DE LITERATURA

Thaynara Júlia Barros de Alencar1, Marcos Antonio Muniz de Paula2


1Faculdade do Pantanal, 2Universidade do Estado de Mato Grosso

(thayjualencar708@gmail.com)

Introdução: O uso dos serviços de hospitais de urgência no Brasil tem sido motivo de agitação no sistema de
saúde, com o aumento da utilização nos últimos anos. Em meio a isso, foi criada a diretriz Acolhimento com
Classificação de Risco (ACCR), que representa um dinâmico sistema para a identificação dos pacientes e
melhor ordem no sistema de atendimento. A avaliação da classificação de risco é realizada geralmente pelos
profissionais enfermeiros, com escalas de avaliação e classificação de risco. Objetivos: Analisar a importância
dos profissionais enfermeiros nas atividades de classificação de risco nos serviços de urgência. Metodologia:
Consiste em uma pesquisa de revisão de literatura, utilizando a base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde,
LILACS e PubMed. Para a busca e seleção dos artigos foi utilizado os descritores: “Enfermagem”, “Serviço
Hospitalar de Emergência”, “Acolhimento”. Os critérios de exclusão foram: teses, dissertações, estudos em
formatos de estudos de caso. Os critérios de inclusão: artigos na íntegra disponíveis online, que abordassem o
tema, em língua inglesa e portuguesa, publicados no período de 2012 a 2023, com textos e resumos completos.
E ao final, foram selecionados 19 trabalhos, e destes 5 foram selecionados de acordo com o objetivo proposto.
Resultados: A consulta dos profissionais de enfermagem é realizada para as pessoas que procuram os serviços
de emergência com algum agravo, e após a determinação da classificação do paciente que então é direcionado
a uma sala para um atendimento mais específico. Os enfermeiros exercem várias atribuições na ACCR com a
avaliação do estado de saúde dos pacientes e a tomada de decisão, sendo um processo em que a experiência e
o conhecimento clínico influenciam na tomada de decisão. Conclusão: Espera-se que os profissionais
enfermeiros desenvolvam um papel centralizado dentro da atuação do sistema ACCR e com metas claras das
etapas de composição do fluxo de atendimento, com um serviço mais seguro, humano e mais organizado.

Palavras-chave: Enfermagem. Serviço Hospitalar de Emergência. Acolhimento.


Área Temática: Acolhimento e Classificação de risco.

33
ESCORE DE FRAMINGHAM UTILIZADO NA CONSULTA DE ENFERMAGEM PARA CALCULAR RISCO
CARDIOVASCULAR

Rielckson Rodrigues Da Silva Teixeira

Centro Universitário Planalto Do Distrito Federal ( UNIPLAN)

(Rielckson@hotmail.com)

Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são as principais patologias que acometer a população brasileira,
provocando grandes números de internações como também mortes, segundo o Ministério da Saúde (ME), cerca de 14 milhões de
pessoas viver com hipertensão arterial sistólica ( HAS), arritmias, insuficiência cárdica (IC) como também acidente vascular cefálico
(AVC). Objetivo: Demonstra a consulta de enfermagem sistematizada, com foco na prevenção através da utilização do escore de
framingham, proporcionando ao enfermeiro calcular risco de um paciente desenvolver DCV, como também agir de forma preventiva,
podendo elaborar um plano de assistência de enfermagem, ademais o diagnostico de enfermagem, o método do escore consiste
identificar possível fatores associados para desenvolvimento de alguma patologia, através da estratificação do questionário, como
histórico pessoal, familiar, uso de medicação contínua, doenças como diabetes (DM), obesidade, hipercolesterolemia, além disso,
estilo de vida como, tabagismo, atividade esportiva, além do poder socioeconômico. Metodologia: Trata-se de revisão de artigos
científico, diretrizes, ademais revisão sistemática nos artigos (FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR DO ESCORE DE
FRAMINGHAM ENTRE HIPERTENSOS ASSISTINDO POR EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA junho de 2014, V DIRETRIZ
BRASILEIRA DE DISLIPIDEMIA E ATEROSCLEROSE. Resultados: De acordo com MS através do escore de framingham
podemos, identificar as principais patologias para o desenvolvimento primário de doenças como HAS, DM, obesidade além doença
aterosclerose (ATC), logo mais, a faixa etária mais acometida está entre 40 à 50 anos com prevalência para o sexo feminino,
Conclusão: O enfermeiro em seu ambiente de trabalho torna-se, fundamental na identificação de pacientes de risco, adiante na
prevenção de agravos à saúde, por doenças como, infarto agudo do miocárdio (IAM), doença renal crônica (DRC), retinopatia
diabética, em seguida relevância para diminuição do risco global para homem ademais mulheres em 10 anos, como também na
assistência do tratamento, orientação de medicamentos, planejamento de enfermagem, coletas de dados para o sistema único de
saúde (SUS).

Palavras-chaves: Escore de Framingham. Classificação. Cardiovascular.

Área Temática: Acolhimento e Classificação Risco.

34
ASPECTOS DA APLICAÇÃO DO PROTOCOLO MANCHESTER

Suzana Oliveira Santos1 Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Géssica Borges Vieira1, Ana Cláudia Klein de Almeida
de Chaves 1, Roberta Rodrigues Coelho2
1
Hospital Universitário Dr Miguel Riêt Correa Jr (HU Furg/ Ebserh)
2
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC/Ebserh)

E-mail para correspondência: santos.suzana@ebserh.gov.br


Introdução: Considerando que a área de Urgência e Emergência se constitui em um importante componente da
assistência à saúde a Portaria 2048 de 05 de novembro de 2022 do Ministério da Saúde propõe a implantação nas
unidades de atendimento de urgências o acolhimento e a triagem de risco. Conforme a portaria, este processo “deve ser
realizado por profissional de saúde, de nível superior, mediante treinamento específico e utilização de protocolos pré-
estabelecidos e tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de
prioridade para o atendimento”. O Acolhimento com Classificação de Risco se constitui um instrumento organizador
dos processos de trabalho. Estabelece prioridades nos atendimentos e agilidade para os casos mais graves. O Protocolo
de Manchester é um dos instrumentos mais utilizados no mundo todo, um método para triagem de pacientes logo após
sua chegada na unidade, classificando por cores conforme a gravidade de cada caso. Permite principalmente a
identificação de prioridade e a definição do tempo alvo recomendado. Objetivos: Descrever o protocolo Manchester e
sua aplicação. Metodologia: Foi realizada uma busca online, sobre a aplicação protocolo Manchester. Resultados: O
protocolo foi criado na cidade de Manchester, na Inglaterra, em 1997. Esse instrumento mostrou-se tão eficaz que hoje
é aplicado em muitas instituições de saúde. O protocolo utiliza cores para organizar a classificação de risco: Vermelho:
Emergência (0 min para o atendimento), atendimento imediato, risco iminente de morte. Laranja: Muito urgente (10min
para o atendimento), risco significativo de morte. Amarelo: Urgente (50min para o atendimento) gravidade moderada
com necessidade de atendimento médico, mas sem riscos imediatos. Verde: Casos menos graves (até 2h para o
atendimento), sem risco. Azul: Classificação mais simples (até 4h para o atendimento) o paciente pode aguardar
atendimento ou ser encaminhado para outra unidade de saúde. Conclusão: O uso do protocolo de Manchester acarreta
em diversos benefícios para o serviço de urgência e emergência, agilizando o atendimento, priorizando casos graves,
atendendo dentro do tempo adequado cada situação, permitindo organização da demanda evitando superlotação.

Palavras-chave: Classificação de risco, Triagem, Protocolo Manchester.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

35
A ULTRASSONOGRAFIA COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA NO PRONTO SOCORRO

Wallison da Silva Souza

Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Wallisonsilva53@yahoo.com

Introdução: A introdução de novas abordagens tecnológicas, como a utilização da ultrassonografia (USG) para
intervenção, pode proporcionar aumento do sucesso de vários procedimentos. A USG é um exame não invasivo que não
envolve radiação ionizante, permitindo estudos dinâmicos, orientações e procedimentos, o que o torna um método com
grande potencial para ser incorporado à prática clínica, sendo segura e adequada para uma ampla gama de pacientes,
incluindo mulheres grávidas e crianças. Objetivo: Identificar os benefícios da USG para prática clínica do profissional
enfermeiro e a segurança do paciente no Pronto Socorro. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa de
literatura, foram aplicados critérios de inclusão e exclusão, pergunta norteadora, utilização de descritores indexados nas
bases de dados da BVS, obtendo amostra final de 12 artigos. Resultados: A inserção de dispositivos, procedimentos
pode representar uma situação desafiadora para os profissionais de enfermagem, incluindo os mais experientes, pois
alguns fatores podem contribuir para a dificuldade na realização do procedimento em pacientes. Um novo avanço na
utilização dessa ferramenta, se deu por meio da aprovação da Resolução do COFEN 679/2021, que concedeu ao
enfermeiro o acesso para realizar ultrassonografias à beira leito. Os procedimentos devem obedecer ao disposto na
Resolução Cofen nº 358, de 2009. Ao observar o uso da ultrassonografia, como mecanismo propedêutico, de baixo custo
e com resultados fidedignos momentâneos, amplamente utilizados no departamento de urgência e emergência, faz com
que o enfermeiro utiliza desta ferramenta como suporte na tomada de decisão, raciocínio clínico e complemente o
processo de enfermagem . Conclusão: Desta forma conclui-se, que a utilização da USG promove uma abordagem segura
e eficiente durante a realização de procedimentos com grande potencial para ser incorporado à prática clínica pelo
profissional enfermeiro no pronto socorro.

Palavras chave: Ultrassonografia. Enfermagem. Pronto socorro.

Área Temática: Acolhimento e Classificação de risco

36
ATENDIMENTO HUMANIZADO DA ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO E
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Lucas Ferraz Cavalcanti¹, Matheus Ferraz Cavalcanti ², Samuel Oliveira da Silva³, Celso Gonçalves Ferreira
Neto⁴, Donato da Silva Braz Junior⁵, Sandra Carolina Farias de Oliveira⁶

¹Faculdade CESPU Europa

lucasferrazcc@gmail.com

Introdução: Normalmente, a procura pelo atendimento na urgência e emergência hospitalares são


constantemente utilizados pela população como porta de entrada nos sistemas de saúde. O olhar clínico e
humanizado é de suma importância para o primeiro contato nos serviços de urgência e emergência. Tornou-se
relevante quando o assunto é minimizar riscos e o tempo de espera para o paciente, e consequentemente
melhorando esse atendimento. A classificação de risco deve ser preferencialmente realizada por profissionais
de enfermagem, a partir de um entendimento estabelecido juntamente com a equipe multidisciplinar para
avaliar um possível agravamento do caso e o grau de gravidade. Objetivo: Analisar como está sendo feita a
triagem na urgência e emergência, de forma acolhedora, humanizada e rápida pelo profissional de
enfermagem. Metodologia: Este estudo foi desenvolvido com base em técnicas e métodos de pesquisa com
abordagem qualitativa utilizando pesquisa bibliográfica e coleção de dados, pesquisa feita pelo scielo e
Ministério da Saúde. Resultados e discussões: A classificação de risco é normalmente responsabilidade do
enfermeiro. Pois, trata-se de um profissional de nível superior com conhecimento científico e habilidades
necessárias para desempenhar esta função. Dessa forma, o enfermeiro atua nesse processo de acolhimento
deve ter o olhar questionador que irá complementar com as queixas que irão direcionar para um raciocínio
que determinará o risco para o paciente naquele momento, sendo por meio de entrevista, verificação dos sinais
vitais, exame físico e exame complementares caso necessário. Considerações finais: Deste modo, a
assistência do enfermeiro nesse serviço de urgência e emergência, contribui para práticas do cuidado a respeito
do assunto proposto, garantindo um serviço de acolhimento humanizado, fidedigno e de qualidade,
independente da demanda dos pacientes atendidos nas unidades hospitalares e principalmente nos serviços de
urgência e emergência.

Palavras-chaves: Atendimento. Enfermagem. Humanizado.

Área temática: Acolhimento e Classificação de risco.

37
IMPACTO DA IMPLEMENTAÇÃO DO ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO

Luís Antônio Gabriel Boaventura¹, Ares dos Santos de Oliveira², Ana Clara Oliveira Lima³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn5, Lívian Gabrielle Fontes Barreto6, Yuri Santana Dantas7.

Universidade Tiradentes (UNIT)1,2,3,4,5,6,7

(luis.boaventura@souunit.com.br)

Introdução: O Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR) é utilizado na assistência


hospitalar para realizar uma avaliação inicial do paciente, que permite considerar a gravidade do seu estado
de saúde, potencial de risco e o grau de sofrimento. Essa abordagem é considerada uma maneira ética e
profissional de fornecer atendimento de acordo com a complexidade das necessidades de cada paciente. Dessa
maneira, determina a prioridade de um atendimento, o que possibilita melhor fluidez, organização e
humanização do atendimento ao paciente. Objetivo: Avaliar como a implementação do Acolhimento com
Classificação de Risco afetou o desempenho e a rotina de trabalho dos profissionais em uma Unidade de
Pronto Atendimento (UPA) em Mossoró. Método: Estudo descritivo de abordagem qualitativa com coleta de
dados realizada na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Tarcísio de Vasconcelos Maia, situada em Mossoró-
RN, no mês de setembro de 2011. Foram avaliados, 27 médicos, 18 enfermeiros, 13 assistentes sociais e 50
técnicos de enfermagem. O instrumento para coleta de dados foi um roteiro para entrevista semiestruturada.
Os dados foram analisados por meio da técnica de análise do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados:
Anteriormente à instalação do ACCR, o acolhimento era frequentemente realizado por funcionários não
qualificados, resultando em priorização inadequada e condições desumanas para os pacientes. Com o ACCR,
profissionais capacitados realizam o acolhimento, garantindo uma abordagem mais humanizada e priorização
com base na gravidade dos casos. Os competentes veem o ACCR sobre três ideias centrais: humanizar o
atendimento, atendimento por ordem de gravidade das patologias e estratégia para diminuir as demandas de
casos ambulatoriais na UPA. Quanto às dificuldades na instalação do ACCR, os funcionários destacam
principalmente desafios estruturais e organizacionais. Conclusão: As opiniões variaram sobre as mudanças
no atendimento pós-implementação do ACCR na UPA de Mossoró. A maioria dos profissionais destaca
melhorias que impactam positivamente o serviço e a atenção às urgências. No entanto, alguns desconhecem
os princípios do ACCR, esperando uma diminuição imediata na demanda de usuários, ignorando a natureza
gradual das mudanças implementadas. Ademais, a atuação em ambiente superlotado, com recursos humanos,
tecnológicos e estrutura física inadequados, além da difícil comunicação com a atenção básica para referenciar
alguns usuários se configuraram como grandes empecilhos para o bom funcionamento da aplicação da ACCR.

Palavras-chave: Classificação de Risco. Acolhimento. UPA.

Área Temática: Acolhimento e Classificação de risco.

38
AVALIAÇÃO DE RISCO EM UM SERVIÇO PEDIÁTRICO: ANÁLISE DA INFRAESTRUTURA,
PROCEDIMENTOS E DESFECHOS.

Luís Antônio Gabriel Boaventura¹ Lívian Gabrielle Fontes Barreto2

(luis.boaventura@souunit.com.br)

Introdução: O Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco (AACR) é utilizado na assistência


hospitalar para realizar uma avaliação inicial do paciente, que permite considerar a gravidade do seu estado
de saúde, potencial de risco e o grau de sofrimento. Essa abordagem é considerada uma maneira ética e
profissional de fornecer atendimento de acordo com a complexidade das necessidades de cada paciente. Dessa
forma, determina a prioridade de um atendimento, o que possibilita melhor fluidez, organização e maior
chance de êxito no atendimento ao paciente. Objetivo: Descrever o funcionamento do serviço de acolhimento
e classificação de risco pediátrico no que tange a conduta, processo e resultado num hospital público de médio
porte e complexidade. Método: Estudo descritivo e exploratório com observação não participante, de corte
transversal. Baseado no referencial Strengthening the reporting of observational studies in epidemiology
(STROBE) da rede Enhancing the QUAlity and Transparency Of health Research (EQUATOR) para estudos
observacionais em epidemiologia. Resultados: Do total de 204 pacientes, o enfermeiro determinou o índice
de gravidade em 92,2% dos atendimentos, não classificou em 7,8% casos. Em contrapartida, devido à ausência
dos sinais e sintomas registrados no protocolo pelo protocolo de AACR, somente 5,9% das crianças não
poderiam ser categorizadas. Além disso, a classificação Azul (não urgente) foi o nível de risco mais
frequentemente (132; 70,2%) atribuído pelo profissional, em contrapartida, a classificação Verde (pouca
urgência) deveria ser a mais frequente (128; 66,3%) pelo protocolo. Conclusão: Verificou-se que há
negligência atribuída pelos enfermeiros com relação ao uso do protocolo em classificar o risco da criança, o
que decerto é um fator deletério para o processo e assertividade da triagem. Sendo a maioria dos problemas
identificados passíveis de melhoria com pequenas mudanças na conduta dos profissionais.

Palavras-chave: Classificação de Risco. Pediatria hospitalar. Conduta de enfermagem.

Área Temática: Acolhimento e Classificação de risco

39
A DIFICULDADE ENCONTRADA NO PROCESSO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE
RISCO

Laryssa Rocha Cortês¹, Luma Germano de Brito Machado², Kailany Milena Moreira Correa3, Marcos Paulo
Malcher De Aragão4.

1, 2, 3, 4
Faculdade de Ciências Médicas Afya Bragança

Laryssacortes13@gmail.com

Introdução: O processo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR), inserido pela Política Nacional de
Humanização, tem como objetivo identificar pacientes que buscam atendimento e encontram-se em condição de
potencial risco de vida. Sob essa conjuntura, a devida implementação desse mecanismo na Rede de Atenção à Saúde
(RAS) enfrenta desafios, uma vez que a resolubilidade e priorização dos casos mais graves são, em sua maioria,
negligenciados, o que promove em caráter de alta complexidade a manutenção de taxas das mortalidade. Objetivo:
Discutir os impasses que desafiam a estratificação de risco e o direcionamento adequando dos casos prioritários no
estado do Pará. Metodologia: Trata-se de um estudo longitudinal, de caráter quantitativo utilizando dados secundários
do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) no DATASUS, do período de 2019 a 2022, acerca da taxa de
mortalidade por Alta Complexidade no estado do Pará. Resultados: Infere-se que a persistência dessa taxa de
mortalidade em 4,34% durante o período analisado, caracteriza a ineficácia no processo de estratificação de risco desde
a procura pelo atendimento, contribuindo para o agravo dos casos, constatando, assim, a influência de fatores como: a
superlotação da rede, resultando em atendimento rasos e pouco resolutivos, a dificuldade de articulação em rede, que
propicia a fragmentação do atendimento, e o despreparo profissional, que desencadeia um acolhimento e avaliação
inadequada dos usuários. Além disso, critérios como a questão socioeconômica estão intrinsecamente relacionados com
a conduta de estratificação dos potenciais riscos de agravos, visto que pessoas em condição de vulnerabilidade social
são expostas a mais fatores de influência direta ou indireta no processo de adoecimento e tratamento das doenças,
configurando os Determinantes Sociais de Saúde (DSS), que dificultam o processo de ACCR. Considerações finais:
Portanto, em nível de assistência à saúde, os fatores supracitados aliados à procura deficitária por atendimento,
proporcionam uma má gestão dos casos, ocasionando uma estratificação deficitária do risco ao qual os pacientes estão
expostos, o que justifica a manutenção das altas taxas de mortalidade já em alta complexidade, em decorrência do
tratamento tardio desses quadros.

Palavras-chave: Classificação de Risco. Dificuldades. Manutenção.

Área Temática: Acolhimento e Classificação de Risco.

40
ASSISTÊNCIA EM URGÊNCIA, EMERGÊNCIA E UTI

41
CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO DE QUEIMADURAS

Marcos Antonio Muniz de Paula1, Thaynara Júlia Barros de Alencar2

1Universidade do Estado de Mato Grosso, 2Faculdade do Pantanal

(marco2015000@gmail.com)

Introdução: O atendimento aos pacientes vítimas de queimaduras não define em si a cura completa do
ferimento ou a sua alta hospitalar. O atendimento e a reabilitação são imprescindíveis para o correto tratamento
das queimaduras. As queimaduras são responsáveis por criar sequelas e diminuição da função normal, como
cicatrizes, amputações, parestesias, hiperestesias. Objetivo: Compreender aspectos fundamentais sobre o
tratamento dos pacientes vítimas de queimaduras. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa
da literatura, no qual foi realizado um levantamento bibliográfico no período de 2015 a 2023 na base de dados
Google Acadêmico, PubMed. Os critérios de exclusão foram: artigos que estivessem fora do recorte temporal
ou que não abordassem o tema diretamente. E os critérios de inclusão: artigos publicados dentro do recorte
temporal, que abordassem sobre o tema, e que tivessem o texto na íntegra disponível online para leitura.
Resultados: O processo de reabilitação desempenha uma parte importante no desenvolvimento do tratamento
dos pacientes com queimaduras, pois contribuiu para a melhora da qualidade de vida e recuperação do nível
funcional dos pacientes, passando a ser o foco da recuperação. Tem o início marcado de reabilitação já na fase
aguda, logo após a entrada do paciente ao serviço de emergência, e deve continuar após a sua saída do hospital,
sendo constituído por vários tratamentos, como o controle da dor, máscaras para cicatrizes, roupas de pressão,
ergoterapia, fisioterapia e próteses. Foi mensurado em relação ao tempo de internação e a sobrevivência a
importância dos cuidados com as queimaduras impactando diretamente sobre os aspectos citados
anteriormente. Conclusão: Com o aumento das taxas de sobrevivência dos pacientes vítimas de queimaduras
resulta, a médio e longo prazo, em um aumento, na mesma medida, da qualidade de vida, da volta ao trabalho
e do bem-estar.

Palavras-chave: Lesão. Queimaduras. Urgência e emergência.

Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

42
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NO ÂMBITO HOSPITALAR: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA

Fernanda Cristina de Souza Fernandes

Graduada em Fisioterapia pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR)


(fernandafernandesf5@live.com)

Resumo: Introdução: O fisioterapeuta especializado em atendimento de urgência, emergência e unidades de


terapia intensiva (UTI) possui uma atuação eficaz devido ao fato de que sua presença não apenas melhora a
prestação de cuidados e tratamento aos pacientes, mas também desempenha um papel importante dentro do
modelo multiprofissional no que tange a reabilitação funcional e melhora do estado clínico dos indivíduos,
resultando na redução do período desses pacientes nessas áreas de saúde. A assistência fisioterapêutica em
serviços de urgência abrange uma variedade de condições comuns, incluindo dispneia, crises asmáticas,
entorses e luxações. Nos serviços de emergência, fisioterapeutas desempenham um papel crucial em situações
como, por exemplo, acidente vascular encefálico, traumatismo craniano e lesão medular. Além disso, nas
unidades de terapia intensiva (UTI), os fisioterapeutas são essenciais no atendimento a pacientes com COVID-
19 e na recuperação de quadros críticos. Objetivo: O trabalho proposto visa uma analíse literária a respeito
do papel da fisioterapia nas unidades de urgência, emergência e de terapia intensiva. Metodologia: O presente
estudo consiste em uma revisão de literatura descritiva e qualitativa. A pesquisa foi conduzida mediante
consulta às bases de dados da CAPES, SciELO, Cochrane e PubMed, com a seleção de artigos que se
relacionavam de forma relevante ao assunto em estudo. Resultados: Nesse contexto, é imperativo ressaltar a
presença essencial do fisioterapeuta na equipe de pronto atendimento. Sua atuação abrange uma ampla gama
de funções, suporte adequado à ventilação, monitorização, técnicas de mobilização articular, cinesioterapia e
assistência durante a recuperação após cirurgias. As técnicas frequentemente empregadas por fisioterapeutas
compreendem a monitoramento e ajustes da ventilação mecânica, tanto invasiva quanto não invasiva,
adminisitração de oxigenioterapia, posicionamento apropriado no leito, manobras respiratórias, imobilizações
e controle da dor. Conclusões: A atuação da fisioterapia em ambiente hospitalar se mostrou relevante em
situação de urgência e emergência, além de ter uma forte paticipação no manejo e controle da dor em situações
de pré e pós operatório e de ter notória importância na diminuição de problemas funcionais devido ao tempo
na unidade de terapia intensiva. É fundamental ressaltar que a necessidade de conduzir mais pesquisas é
evidente, a fim de aprofundar a discussão sobre essa temática.

Palavras-chave: Fisioterapia, Hospitalar, Trauma.


Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI

43
INFLUÊNCIA DA HIPERGLICEMIA NO DESFECHO DE PACIENTES TRAUMATIZADOS

1 2 3
Caio Gabriel Alves Chaves , Arthur Leite Alves , Aline Geovanna Peixoto Duarte , Claudio Guerra de
4 5 6
Lima , Ellen Victória Butarelli Rodrigues , Larissa Dantas Souza

1,2,3,4,5,6
Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

E-mail: caio.galves@souunit.com.br
Introdução: A hiperglicemia, geralmente, é uma condição associada ao diabetes e traz inúmeros prejuízos para o corpo,
no entanto ela pode ser evidenciada em pessoas não portadoras do diabetes que passam por situações de grandes
estresses, como por exemplo em pacientes gravemente feridos/traumatizados. Assim, é de grande relevância levar em
consideração os níveis glicêmicos de pacientes traumatizados para definição de melhor conduta e
sobrevivência.Objetivos: Evidenciar a influência da hiperglicemia na taxa de mortalidade em atendimentos ao trauma.
Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual da Saúde(BVS),
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da saúde(LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrievel
System Online(MEDLINE). Inicialmente, 120 artigos foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS):
“Glicemia” AND “trauma” AND “mortalidade”. Os critérios de inclusão utilizados foram artigos publicados nos últimos
5 anos, disponíveis em português e inglês e que avaliassem a relação entre a hiperglicemia e a mortalidade no trauma,
3 foram escolhidos para análise e confecção do presente estudo. Resultados: A gravidade da lesão mostra-se relacionada
com a hiperglicemia pelo fato de gerar influência no sistema Hipotálamo-hipófise-adrenal, isso ocorre devido a
alterações nos níveis dos hormônios do estresse, os quais atuam nesse meio. Tal estresse pode resultar na liberação de
catecolaminas, que quando em altas concentrações promovem o aumento de citocinas pró-inflamatórias, as quais
desencadeiam a glicogenólise e a gliconeogênese, gerando assim, prejuízos renais, musculares além de resistência
insulínica periférica. Todo esse impacto, proporcionará manutenção da hiperglicemia, que tem uma alta toxicidade e
gera um déficit no sistema de defesa corporal, além de prejuízo na recuperação tecidual, já que as células não conseguem
se proteger e controlar o transporte de glicose entre os meios. Estudos afirmam que níveis de açúcar sanguíneo alterados,
mesmo que leves(>135 mg/dL), já apresentam fator de risco aumentado para a mortalidade e que quando foram
comparadas a hora da admissão e as seguintes, o risco de morte aumentou significativamente, deixando evidente que a
monitorização e administração dos níveis glicêmicos do sangue tem papel crucial na recuperação e sobrevivência do
paciente traumatizado e hiperglicêmico. Conclusão: A monitorização e controle dos níveis de glicose sanguínea, nos
atendimento ao paciente traumatizado, se mostra muito importante por ajudar na previsão de possíveis complicações
que possam vir a acontecer nos momentos seguintes, influenciando diretamente no desfecho da recuperação do
indivíduo.

Palavras-chave: Hiperglicemia. Mortalidade. Trauma.

Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI

44
MANEJO DA CETOACIDOSE DIABÉTICA EM PACIENTES CRÍTICOS: REVISÃO INTEGRATIVA

Suzana Oliveira Santos1, Leandro Quadro Correa2, Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Géssica Borges Vieira1, Ana Cláudia
Klein de Almeida de Chaves 1, Roberta Rodrigues Coelho3
1
Hospital Universitário Dr Miguel Riêt Correa Jr (HU Furg/Ebserh)
2
Universidade Federal de Rio Grande (Furg)
3
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC/Ebserh)

E-mail para correspondência: santos.suzana@ebserh.gov.br

Introdução: A cetoacidose diabética (CAD) é uma complicação metabólica do diabetes tipo 1 e 2, caracterizada por
hiperglicemia, cetogênese aumentada e acidose metabólica. Clinicamente, os pacientes podem apresentar desidratação,
hálito cetônico, taquipneia e alterações do estado mental. Associa-se a aumento significativo da morbimortalidade e
incapacidades permanentes em jovens e adultos, além de implicar em prolongamento do tempo de internação hospitalar,
onerando os custos e utilização de recursos durante a internação. Diante do exposto, a CAD trata-se de um problema de
saúde pública de grande magnitude, recorrente em Unidade de Terapia Intensiva, portanto é crucial compreender os
critérios diagnósticos e tratamento. Objetivos: Conhecer os critérios diagnósticos da CAD e a terapêutica instituída.
Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa na Medical Literature Analysis and Retrievel System Online
(MEDLINE/Pubmed). Foram selecionados 6 artigos para esta revisão. Resultados: O diagnóstico se baseia em critérios
clínicos e laboratoriais. No exame físico deve-se atentar aos sinais vitais, nível de consciência, observar presença de
sinais de desidratação e respiração de Kussmaul, indicando acidose. A nível laboratorial atentar para a glicemia,
eletrólitos séricos com cálculo do ânion gap, gasometria arterial, osmolaridade sérica, bem como a determinação de
corpos cetônicos no sangue ou na urina. O ânion gap é considerado elevado acima de 10mEq/L e é uma
ferramenta valiosa na distinção da CAD de outras causas de acidose. A função renal deve ser avaliada através da ureia
e creatinina, além de avaliação de hemograma completo. A abordagem terapêutica envolve a reposição volêmica,
correção da hiperglicemia com insulinoterapia, tratamento das causas subjacentes e administração de fluidos
intravenosos para expandir o volume intravascular, intersticial e intracelular. O soro fisiológico é recomendado nas
diretrizes atuais de prática clínica de CAD, entretanto possui concentração de cloreto maior que no plasma humano, o
que pode causar acidose metabólica hiperclorêmica, assim, um ensaio clínico randomizado concluiu que o tratamento
com cristaloides balanceados resultou em resolução mais rápida da CAD. Conclusões: O reconhecimento precoce e
a gestão apropriada são cruciais para reduzir a morbidade e mortalidade associadas. Apesar dos avanços ainda existem
lacunas, pois ainda é um desafio o consenso de critérios diagnósticos e tratamento, especialmente quando trata-se de
populações com insuficiência cardíaca ou renal associadas. Outro ponto a ser considerado é que as complicações
metabólicas associadas diferem significativamente de acordo com o tipo subjacente de diabetes.

Palavras-chave: cetoacidose diabética; cuidados críticos; diabetes.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

45
MANEJO DA SEPSE EM PACIENTES CRÍTICOS: REVISÃO INTEGRATIVA

Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Suzana Oliveira Santos1, Géssica Borges Vieira1, Ana Cláudia Klein de Almeida de Chaves
1
, Roberta Rodrigues Coelho2
1
Hospital Universitário Dr Miguel Riêt Correa Jr (HU Furg/ Ebserh)
2
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC/Ebserh)

E-mail para correspondência: stephanie_rafaele@hotmail.com

Introdução: A sepse é uma síndrome complexa causada pela resposta inflamatória sistêmica descontrolada do
indivíduo, de origem infecciosa, caracterizada por manifestações múltiplas e que pode determinar disfunção ou falência
de um ou mais órgãos ou mesmo a sua morte. É uma doença que mais mata globalmente e o Brasil apresenta uma das
maiores taxas de mortalidade no mundo. Por se tratar de um grave problema de saúde pública e por ser uma das principais
causas de morte em Unidade de Terapia Intensiva, torna-se importante a identificação e tratamento precoces. Objetivos:
Conhecer os principais sinais e sintomas da sepse e a terapêutica instituída. Metodologia: Foi realizada uma revisão
integrativa da literatura na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 12 artigos
para esta revisão. Resultados: Determinou-se a suspeita de sepse como os sinais da Síndrome da Resposta Inflamatória
Sistêmica (SIRS), que incluem hipertermia > 37,8°C ou hipotermia < 35°C; leucocitose > 12.000, leucopenia < 4.000
ou desvio esquerdo > 10%; taquicardia > 90 batimentos por minuto; taquipneia > 20 respirações por minuto e disfunção

orgânica. Deve-se administrar terapia antimicrobiana adequada e precoce, assim que for feito diagnóstico de sepse grave
ou choque séptico. Considera-se ações propostas pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS) denominadas Bundle
da 1ª hora: coleta de exames de sangue, culturas, ressuscitação volêmica e antibioticoterapia. Dentro das primeiras 6
horas após início da hipotensão, cada hora de atraso em iniciar antibioticoterapia efetiva foi associada a uma redução da
sobrevida de 7,6%. Conclusões: Sepse é um importante problema de saúde que leva a uma taxa extremamente alta de
mortalidade nas UTI. Os estudos demonstraram que a identificação precoce, controle e prevenção da sepse, evita a
progressão da doença e contribui para a diminuição da morbilidade e mortalidade. A não identificação do quadro de
sepse impede a instituição do tratamento adequado, resulta em progressão para múltiplas disfunções orgânicas, e
compromete gravemente o prognóstico dos pacientes. Assim, a busca contínua pela detecção de sinais de SIRS e de
disfunções orgânicas durante a verificação rotineira dos sinais vitais poderia implicar no reconhecimento dos pacientes
com risco de sepse.

Palavras-chave: Sepse; Diagnóstico; Síndrome da resposta inflamatória sistêmica.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

46
APLICAÇÕES DA ADRENALINA NO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR

Camila Bariani Veloso Viana¹, Maria Angélica Bernardini Almeida de Oliveira², Thiago Girardi Fonseca³, João
Gustavo Machado Miranda⁴, Henrique do Carmo Rodrigues⁵.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás¹²³⁴⁵
camibariani1004@gmail.com
Introdução: Sabe-se que a adrenalina é tanto um hormônio quanto um neurotransmissor, produzido pelas glândulas
adrenais, que desempenha um papel crucial na manutenção da frequência cardíaca e da pressão arterial. No entanto, sua
relevância não se limita apenas a essas funções fisiológicas, uma vez que a adrenalina é uma ferramenta essencial para
profissionais de saúde que atuam em situações de emergência. Assim, observa-se que ela é usada, hoje, como fármaco
para o tratamento de distúrbios relacionados à hemostasia, dentre os quais se destacam aqueles que precisam de suporte
pré-hospitalar, como paradas cardiorrespiratórias e crises asmáticas. Nesse sentido, é importante discutir e aprofundar a
importância e as nuances dessas aplicações da adrenalina, ressaltando seu papel vital nas vidas daqueles que dependem
de atendimento médico imediato e eficaz. Objetivos: Compreender as aplicabilidades da adrenalina no ambiente extra-
hospitalar; Discutir a respeito da eficácia da adrenalina em situações rotineiras. Metodologia: Revisão sistemática de
literatura feita na base de dados Pubmed, com os descritores “adrenaline”, “pre hospital care” usando o operador
booleano “AND”. Foram encontrados 12 resultados, dos quais 6 foram excluídos por não se enquadrarem ao tema.
Resultados e Discussão: O tratamento de primeira linha para anafilaxia, a reação alérgica mais grave, é a epinefrina,
muitas vezes administrada através de autoinjetor. Enquanto em caso de asma ou comorbidades respiratórias a taxa global
de administração parenteral de broncodilatador (epinefrina) foi de 1,6%. A epinefrina parenteral também é usada para
anafilaxia, parada cardíaca e controle da hipotensão, enquanto a epinefrina nebulizada é usada para obstrução grave das
vias aéreas superiores em crupe. Várias intervenções de melhoria de qualidade (QI) foram avaliadas individualmente
quanto à qualidade da ressuscitação cardiopulmonar (RCP), associada principalmente a epinefrina no contexto de
atendimento pré-hospitalar. Assim, ao analisar o contexto pré-hospitalar, diversas foram as aplicabilidades da adrenalina,
devido a sua atuação essencial em situações de estresse. Nesse sentido, o choque anafilático, a parada cardíaca, o
controle da hipotensão e a desobstrução grave de vias aéreas foram as principais situações abordadas nos artigos
selecionados. Essas ações de broncodilatação e aumento da pressão arterial e cardíaca associadas ao hormônio se
mostram essenciais no manejo de emergências extra-hospitalares. Conclusões: Nesse sentido, a adrenalina desempenha
um papel fundamental no atendimento pré-hospitalar, graças às suas propriedades como hormônio e neurotransmissor.
Seu uso é variado, abrangendo desde o tratamento de anafilaxia e reações alérgicas graves até o suporte em situações de
parada cardíaca, controle da hipotensão e desobstrução das vias aéreas em casos de obstrução. Nas quais ela demonstrou
excelente ação devido a seu mecanismo de ação. Apesar de poucos estudos, em todo foi atribuída à epinefrina melhoria
da qualidade de intervenção, sendo crucial no manejo de emergências pré-hospitalares, fornecendo suporte vital em uma
variedade de situações críticas.
Palavras-chave: Adrenalina. Aplicabilidade. Emergência Pré-Hospitalar.
Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

47
MANEJO DAS CRISES HIPERTENSIVAS: REVISÃO INTEGRATIVA

Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Suzana Oliveira Santos1, Géssica Borges Vieira1, Ana Cláudia Klein de Almeida
de Chaves 1, Roberta Rodrigues Coelho2

1
Hospital Universitário Dr Miguel Riêt Correa Jr (HU Furg/ Ebserh)
2
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC/Ebserh)

E-mail para correspondência: stephanie_rafaele@hotmail.com


Introdução: As doenças cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 17 milhões de morte por ano, e as
complicações decorrentes da hipertensão arterial respondem por 9,4 milhões dessas mortes. A crise hipertensiva está
entre as principais complicações decorrentes da hipertensão arterial sistêmica que levam à procura pelos serviços de
emergência. Ela pode se manifestar como emergência ou urgência hipertensiva. Por constituir um dos maiores problemas
de saúde pública no Brasil, torna-se importante a detecção e o tratamento adequado. Objetivos: Conhecer os sinais e
sintomas das crises hipertensivas diferenciando-as e a terapêutica instituída. Metodologia: foi realizada uma revisão
integrativa da literatura na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram selecionados 7 artigos
para esta revisão. Resultados: Através dos estudos evidenciou-se que a crise hipertensiva ocorre com o aumento súbito
da Pressão arterial (PA) acompanhada de sintomas leves (cefaléia, tontura, zumbido) ou graves (dispnéia, dor precordial,
coma e até morte), com ou sem lesão de órgãos-alvo. Se os sintomas forem leves e não acompanhados de lesão de
órgãos-alvo, define-se a urgência hipertensiva. Se os sintomas colocam em risco a vida do paciente e refletem lesão de
órgãos-alvo, tem-se então a emergência hipertensiva. A propedêutica do paciente com crise hipertensiva geralmente se
inicia pela aferição da PA acima de 180 x 120 mmHg. O comprometimento renal pode ser evidenciado pela presença de
oligúria ou hematúria. O exame físico deve ser direcionado à pesquisa de acometimento de órgãos-alvo, através da
palpação de pulsos em todos os membros, ausculta pulmonar, ausculta cardíaca e pesquisa de sopros em artérias renais.
O exame de fundo de olho deverá ser realizado. É importante a realização dos exames: hemograma, uréia, creatinina,
eletrólitos, urina tipo I, radiografia de tórax, eletrocardiograma e glicemia capilar. Os pacientes deverão ser monitorados
quanto ao traçado eletrocardiográfico, oximetria de pulso, PA e receber alguma fonte de oxigênio. Sugere-se redução de
aproximadamente 10% a 20% na PAM durante a primeira hora. Após 6h de tratamento parenteral deve-se iniciar a
terapia anti-hipertensiva de manutenção por via oral. A PA pode ser reduzida ao normal nas próximas 24 a 48 horas,
com redução gradual da administração da medicação parenteral. CONCLUSÃO: As crises hipertensivas constituem
um problema de saúde levando a uma alta taxa de mortalidade. Reconhecer a doença e tratá-la adequadamente pode
contribuir para a redução da mortalidade.

Palavras-chave: Crise hipertensiva, Urgência hipertensiva, Emergência hipertensiva.


Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

48
O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO UMA FERRAMENTA INDISPENSÁVEL NA SALA DE
EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA

Wallison da Silva Souza


Pontifícia Universidade Católica de Campinas
Wallisonsilva53@yahoo.com
Introdução: Os serviços hospitalares de emergência possuem características próprias que influenciam a
organização do trabalho e a gerência do cuidado, auxiliando no atendimento de situações graves em que há
risco de morte e são necessárias intervenções rápidas e precisas. A enfermagem desempenha um papel
fundamental no atendimento de pacientes na sala de emergência, garantindo que os cuidados prestados sejam
de forma eficiente e segura, considerado o principal responsável pela gerência do cuidado, que envolve o
gerenciamento de recursos e a coordenação e articulação do trabalho da equipe de enfermagem/saúde.
Objetivo: Analisar as ações de gerenciamento do cuidado por meio da ferramenta processo de enfermagem
realizada pelos enfermeiros na sala de emergência. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa
de literatura, foram aplicados critérios de inclusão e exclusão, pergunta norteadora, utilização de descritores
indexados nas bases de dados da BVS, obtendo amostra final de 11 artigos. Resultados: O Serviço Hospitalar
de Emergência (SHE) constitui-se em um cenário complexo na assistência à saúde no Brasil e no mundo,
sendo assim o atendimento a uma demanda crescente e contínua de pacientes implica em características
diferenciadas ao desenvolver o processo de trabalho, de modo a otimizar recursos e desenvolver as atividades
a fim de reduzir danos e riscos, para isso o processo de enfermagem que é constituído por 5 etapas
fundamentais garante a continuidade do cuidado e facilita a gestão da equipe na sala de emergência pois, segue
um modelo sistematizado para garantir que os pacientes recebam cuidados seguros e práticos. Conclusão:
Desta forma, conclui-se a importância do gerenciamento do cuidado realizada pelos enfermeiros na melhoria
da assistência e das práticas de atenção à saúde nos serviços de emergência por meio da utilização de
instrumentos gerenciais como um dispositivo fundamental do processo de trabalho.

Palavras-chave: Processo de Enfermagem. Gestão. Emergência.

Área Temática: Assistência em urgência, emergência e UTI.

49
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA E A NECESSIDADE DE TRATAMENTO INTENSIVO PARA
CRIANÇA DE 0-5 ANOS

Natalie Farias1; Andressa Lima Cunha2; Débora Leite Castro3; Kathelyn Cristine Alves de Oliveira4; Isadora Soares5;

1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

E-mail do autor principal para correspondência: nataliefrs.med@gmail.com

INTRODUÇÃO: Em 2019, a China reportou a ocorrência de casos de pacientes com comprometimento do sistema
respiratório, os quais foram diagnosticados com coronavírus. No que se refere aos pacientes pediátricos, observou-se
uma menor taxa de mortalidade em decorrência da imaturidade dos receptores da enzima conversora de
angiostensinogênio 2 (ECA 2) e ao desenvolvimento ainda em curso do sistema imunológico e humoral. Contudo, há
relatos de pacientes que tiveram uma evolução clínica atípica, semelhante à síndrome de Kawasaki e do choque tóxico,
necessitando de tratamento intensivo. OBJETIVO: Este estudo busca analisar a incidência de Síndrome Respiratória
Aguda associada à necessidade de tratamento intensivo em crianças de 0 a 5 anos diagnosticadas com COVID-19.
MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura das bases PUBMED e Google Acadêmico, Scielo e Elsevier. Foram
utilizados os descritores “childhood”, “covid”, “ICU” e o operador booleanos “AND”. Utilizou-se artigos da literatura
mundial e brasileira, no período de 2020 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÕES: No Brasil, dados do SIVEP-Gripe
mostram que, considerando crianças e adolescentes infectadas com o vírus SARS-CoV-2, 32,7% eram crianças menores
de 1 ano e 14,3% eram crianças entre 2 e 4 anos; 8,2% dos casos em crianças e adolescentes evoluíram para óbito e
33,1% apresentavam algum fator de risco para a doença. Verificou-se que, em 2020, o tempo médio de internação de
crianças e adolescentes em enfermaria foi de 8,1 dias e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de 1,1 dias; já em 2021,
a média foi de 7,8 dias na enfermaria e 2,5 dias na UTI. Ademais, destaca-se que nos anos de 2020 e 2021 a Síndrome
Respiratória Aguda Grave por COVID-19 teve participação na hospitalização pediátrica, sendo 6,8% dos casos.
Considerando a evolução com piora do quadro clínico, é possível constatar que todas as crianças – suspeitas ou
confirmadas com COVID-19 – que apresentam Síndrome de Desconforto Respiratório Agudo pediátrico (SDRAp) e/ou
doenças crônicas associadas devem ser admitidas na UTI pediátrica, a fim de realizar um monitoramento constante;
crianças que apresentam choque sistêmico e necessitam de medicamentos inotrópicos também devem ser levadas para
a UTI. CONCLUSÃO: Conclui-se que crianças apresentam menor taxa de mortalidade e evoluem de forma mais amena
em relação à COVID-19. No entanto, em casos atípicos que evoluem para síndromes graves, principalmente em crianças
com comorbidades pré-existentes, é importante o monitoramento e tratamento em UTIs.

Palavras-chave: COVID-19. Crianças. Tratamento Intensivo.

Área temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

50
MANEJO DA SEPSE EM PACIENTES NO SETOR DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Maria Eduarda Lutterbach Guimarães Monnerat 1, Maria Clara Bila D’alessandro 2


Universidade de Vassouras 1, Universidade Federal Fluminense 2
mariaedlm@hotmail.com, bilamariaclara@yahoo.com.br
Introdução: Define-se Sepse como uma resposta inflamatória, a qual pode ser desencadeada por infecções
de múltiplos patógenos. Esse quadro possui difícil diagnóstico e manejo clínico, o que embasa seu
reconhecimento como uma das principais causas de morbimortalidade evitáveis do mundo. Objetivos: O
presente estudo objetiva relatar o protocolo indicado para identificação e manejo da sepse na esfera da
emergência, os quais possibilitam a rápida adoção de terapias, promovendo a diminuição dos desfechos
negativos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura fundamentada em artigos disponibilizados no
buscador Google Acadêmico e na base de dados PubMed, a partir dos descritores “Sepsis”, “Emergency” e
“Management” e o operador booleano “AND”. Foram incluídos materiais de livre acesso publicados de 2016
a 2022 nos idiomas português e inglês e excluídos os estudos não alinhados ao tema e destoantes dos critérios
de inclusão, totalizando 16 artigos utilizados no trabalho. Resultados: O rápido reconhecimento da sepse é
primordial para o melhor prognóstico, uma vez que a patologia apresenta uma maior letalidade conforme o
atraso para diagnóstico e início da intervenção ocorre. Nessa perspectiva, o sistema Score Sequential Organ
Failure Assessment (SOFA) e o Quick-SOFA são as principais ferramentas diagnósticas abordadas nos estudos
analisados. Estes consideram a soma de pontuações, sendo o primeiro usado para pacientes internados e o
segundo em diagnósticos fora da UTI. Sob essa lógica, no q-SOFA, sistema que avalia a elevação da
frequência respiratória, a queda da pressão arterial sistólica e a alteração de consciência, cada parâmetro vale
1 ponto e um resultado maior que 1 sugere maior risco de mortalidade e maior permanência na UTI. Já o
SOFA é baseado em variáveis que avaliam o funcionamento dos principais sistemas do organismo, atribuindo
valor de 0 (normalidade) e 4 (alto grau de disfunção) para cada componente. Posteriormente ao diagnóstico,
manobras de reposição volêmica e abordagem da infecção, por meio de antibióticos, corticosteróides,
anticoagulantes e outras terapias necessárias para abranger todos as disfunções fomentadas por esta condição
multissistêmica, como o controle glicêmico, suporte ventilatório e internação, são realizadas. Conclusão: A
imediata intervenção, portanto, é possibilitada a partir da identificação da condição de sepse por meio da
avaliação dos sistemas do organismo, feitos pelo SOFA, ou a partir da análise de alterações nos principais
sinais vitais realizada pelo Q-SOFA. Somado a isso, a aplicação de terapias, como medicamentos e suporte
ventilatório, em conjunto com os indicativos clínicos são imprescindíveis para mediar a resposta inflamatória.
Palavras-chave: Sepse. Tratamento. Diagnóstico
Área Temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

51
MANEJO DO EDEMA AGUDO DE PULMÃO: REVISÃO INTEGRATIVA

Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Suzana Oliveira Santos1, Géssica Borges Vieira1, Ana Cláudia Klein de Almeida
de Chaves 1, Letícia Lima Juqueira1, Roberta Rodrigues Coelho2
1
Hospital Universitário Dr Miguel Riêt Correa Jr (HU Furg/ Ebserh)
2
Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU UFSC/Ebserh)

E-mail para correspondência: stephanie_rafaele@hotmail.com


Introdução: O edema agudo de pulmão (EAP) é uma síndrome clínica definida como um acúmulo de líquido
extravasado dos capilares para o interstício pulmonar, capaz de causar dificuldade para as trocas gasosas entre o capilar
e os alvéolos pulmonares. Desta forma o sistema respiratório não consegue manter os valores adequados da pressão
arterial de oxigênio e gás carbônico. Essa deterioração das trocas gasosas pulmonares é uma ocorrência comum nos
serviços de urgência e emergência. Objetivos: Conhecer as principais causas do EAP, as manifestações clínicas e o
manejo adequado. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura na base de dados Scientific Eletronic
Library Online (SciELO). Foram selecionados 7 artigos para esta revisão. Resultados: Verificou-se que a insuficiência
cardíaca congestiva é a principal causadora do EAP. Desse modo, viu-se que existem duas classificações relativas à
etiologia do EAP, a cardiogênica, quando a pressão capilar pulmonar excede a pressão padrão normal, aumentando a
filtração transcapilar, ocorrendo normalmente em casos em que há má aderência e uso incorreto de medicação, elevada
ingesta hídrica, síndromes coronarianas agudas, miocardites agudas, emergências hipertensivas, taquiarritimias e
miocardiopatias crônicas. E a não cardiogênica, onde costumam ocorrer alterações na permeabilidade alveolocapilar,
permitindo rápido extravasamento de líquido para o alvéolo e para o interstício, acontecendo em situações que envolvam
liberação de endotoxinas pela membrana externa de bactérias Gram negativa, embolia pulmonar, síndrome do
desconforto respiratório agudo, anafilaxia, manipulação das vias aéreas por pressão negativa, pré- expansão pós-
pneumotórax, infecções virais e exposição a altas altitudes. As principais manifestações clínicas incluem dispneia, tosse
seca, turgência jugular, cianose de extremidades, estertores creptantes, taquicardia e hipertensão. Exames
complementares como o eletrocardiograma e a radiografia do tórax ajudam no diagnóstico. O tratamento inclui
oxigenoterapia, diuréticos, vasodilatadores e, se necessário, morfina. Conclusões: O EAP apresenta implicações
prognósticas importantes. Os estudos demonstraram que a identificação rápida e o tratamento imediato evitam a
progressão da doença e contribuem para a diminuição da morbimortalidade.

Palavras-chave: Edema agudo de pulmão; Insuficiência cardíaca congestiva; Diagnóstico.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI

52
ANÁLISE DE EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS NO SERVIÇO DE ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR: REVISÃO
INTEGRATIVA DE LITERATURA

João Marcos Brey Rezende Machado¹, Maria Angélica Bernardini Almeida de Oliveira¹, Lara Brandão Carrijo¹, Vitória
Magalhães Quireze¹, Maria Eduarda Cordeiro da Silva¹, Henrique do Carmo Rodrigues2

¹Pontifícia Universidade Católica de Goiás


2
Pontifícia Universidade Católica de Goiás

(jmbrmsp@hotmail.com)

Introdução: Emergências obstétricas colocam em risco a vida da gestante e do feto e exigem uma resposta imediata. A equipe deve
gerenciar os dois pacientes simultaneamente, especialmente em ambiente pré-hospitalar. As situações clínicas de
urgência/emergência obstétrica que devem ser avaliadas em contexto hospitalar são: vômitos incoercíveis, anemia grave (Hb ≤7
g/dL); condições clínicas de emergência (cefaleia súbita, crise de asma e edema agudo de pulmão); crise hipertensiva (PA ≥160/110
mmHg); sinais premonitórios de eclâmpsia (como escotomas cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia com ou sem
hipertensão arterial grave e/ou proteinúria); eclâmpsia; hipertermia (temperatura ≥37,8°C), na ausência de sinais ou sintomas
clínicos de infecção das vias aéreas superiores. Objetivos: Analisar o perfil e eventos clinicamente significativos das emergências
obstétricas atendidas pelo Serviço Móvel de Urgência. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa de literatura pelo PubMed
e Lilacs, com os descritores “Prehospital Care” e “Obstetric Emergencies” e o operador booleano “AND”. Encontraram-se 81 artigos
e após análise selecionou-se 10 artigos. Foram incluídos artigos coerentes com o tema dos últimos 5 anos em inglês e português.
Artigos que não se enquadram no tema, duplicados e indisponíveis foram excluídos. Resultados: As principais emergências
obstétricas pré-hospitalares foram o trabalho de parto prematuro e o distúrbio hipertensivo gestacional. O aumento da
morbimortalidade perinatal e materna foi associado aos partos pré-hospitalares não planejados. Outro impasse enfrentado é a
distância das gestantes aos hospitais e o tipo de transporte disponível, onde a maioria ocorre pela via terrestre e uma parcela por
aeronaves. Durante o transporte é comum a exacerbação hipertensiva, a hipotensão e a confusão mental. Diante disso, estratégias
foram desenvolvidas para trazer melhores resultados, como maior investimento nos transportes pré-hospitalar, a descentralização
adequada dos cuidados maternos para instalações periféricas capazes de prestar cuidados de qualidade, e a adoção de listas de
verificação de admissão de cuidados pré-natais (ANC). Conclusão: Foi possível constatar que as emergências obstétricas atuam
como fatores relevantes nos índices de morbimortalidade perinatal e materna, interferindo na qualidade de vida desses pacientes.
Dessa forma, é de grande importância uma atenção especial às principais ocorrências no serviço pré-hospitalar, seus quadros clínicos
e formas de atuação em cada uma delas, além da adoção de estratégias para otimização dos serviços e do transporte pré-hospitalar.
Palavras-chave: Emergência obstétrica. Urgência. Pré-hospitalar.

53
TERAPIA NUTRICIONAL EM PACIENTES COM TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO

Maria Clara Machado Leal1, Fernanda Mikaelle Santos Vieira2


1,2Universidade Salvador – UNIFACS
(m.clara.leal@hotmail.com)

Introdução: Trauma cranioencefálico (TCE) é uma lesão cerebral causada por fatores externos. A terapia nutricional enteral
(TNE) fornece a energia e os nutrientes necessários para pacientes que não tem a possibilidade de utilizar a via oral, mas conseguem
utilizar o trato gastrointestinal, além disso com a nutrição enteral o paciente tem uma melhor cicatrização e um tempo de
permanência menor em hospitais evitando infecções. Objetivo: Tem como objetivo analisar os efeitos ao utilizar a Terapia
Nutricional Enteral em pacientes que sofreram trauma cranioencefálico. Metodologia: Revisão sistemática baseada em
levantamentos bibliográficos a partir da Pubmed, BVS e Scielo publicadas nos últimos 5 anos, houve um total de 31 obras
encontradas. Porém, apenas 4 artigos científicos foram selecionados para compor este material depois da leitura de títulos e
resumos e leitura dos artigos na íntegra. Além disso, foram utilizados os termos livres “terapia nutricional”, “pacientes” e
“traumatismo craniano” com uma filtragem para documentos nas línguas portuguesa e inglesa. Resultados: A TNE tem como
objetivo recuperar o paciente hemodinamicamente estável, com isso é importante destacar a importância ao iniciar a TNE
precocemente nesses pacientes, podemos observar melhoria de 14% de pacientes que atingiram 50% do valor energético total em
até 7 dias entre o período estudado e observou-se que alcançar as necessidades energéticas dos pacientes traumáticos promove
melhora significativa. Se tratando de terapêuticas adjuvantes realizadas com pacientes que sofreram trauma cranioencefálico,
pacientes submetidos TNE e associados ao tratamento com probióticos e taurina, foi possível identificar que os níveis séricos de
fatores inflamatórios foram diminuídos. A TNE combinada com os probióticos reduziram os níveis de ET-1, PCR (proteína c-
reativa) e outros fatores inflamatórios. Quanto a suplementação de taurina, reduziu os níveis de IL-6, escore APACHE II e perda
de peso. Além disso, na Escala de Coma de Glasgow (ECG) os pacientes estudados pertencentes ao grupo da taurina apresentaram
melhora significativa. Considerações finais: Portanto, é de extrema importância o cuidado nutricional de forma precoce a fim de
reduzir o tempo de tratamento hospitalar e complicações futuras. Além disso, cabe enfatizar os benefícios ao utilizar a taurina e
probióticos com o intuito de reduzir a inflamação de pacientes com TCE, pois esses podem ser considerados como um tratamento
adjuvante no trauma. Contudo, são necessários a realização de outras pesquisas para destacar as vantagens e desvantagens ao
aplicar métodos terapêuticos associados a TNE para este grupo de pacientes.
Palavras-chave: Pacientes. Terapia nutricional. Traumatismo craniano.
Área Temática: Assistência em Urgência e Emergência e UTI.

54
ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA NA ASSISTÊNCIA DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Brena Costa de Oliveira1, Lara dos Santos Camilo1, Samara Martins Souza Veríssimo2, André Rodrigues Carvalho2,
Francelly Carvalho dos Santos2
1Universidade Federal do Rio Grande (FURG), 2Universidade Federal do Piauí (UFPI). Email para correspondência:
brena_oliveira.5@hotmail.com

Introdução: É indiscutível o quanto a fisioterapia tem crescido nos últimos anos, abrangendo diversas áreas de atuação,
como no setor de urgência e emergência, onde tem como foco principal o sistema respiratório, por meio do suporte
ventilatório invasivo (VM) e não invasivo (VNI), monitorização da função pulmonar e prevenção de possíveis
complicações clínicas. Objetivo: Verificar, por meio de uma revisão da literatura, a atuação do fisioterapeuta em
urgência e emergência. Metodologia: Revisão realizada na BVS e PubMed, no mês de outubro de 2023, com os termos:
physical therapy and ambulatory Care and emergencies. Foram incluídos ensaios clínicos, estudos observacionais,
artigos dos últimos dez anos em português, inglês e espanhol e excluídos revisões bibliográficas e sistemáticas.
Resultados: Após a análise dos critérios do estudo, foram selecionados nove artigos que observaram diversas
competências atribuídas ao fisioterapeuta, como a avaliação cinético-funcional, o diagnóstico fisioterapêutico,
interpretação de exames complementares e manejo do suporte ventilatório, em concordância com o Conselho Federal
de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), nas resoluções n°400/201116 e n°402/20117. Dessa forma, diversas
condutas fazem parte do atendimento desse profissional, que objetivam reduz o risco de piora na evolução do quadro
clinico dos pacientes, bem como reduzir o tempo de permanência deles nessas unidades. As principais condutas citadas
na literatura foram a oxigenoterapia, a VNI, vigilância e monitorização ventilatória, auxílio em intubação orotraqueal e
manejo na VM, técnicas de expansão pulmonar e remoção de secreção, auxílio em ressuscitação cardiopulmonar,
cinesioterapia global e melhora no posicionamento do leito. Conclusões: Nota-se que o fisioterapeuta é capacitado e
fundamental na equipe multiprofissional, contribuindo para tomada de decisões, na estratificação dos riscos, no manejo
do paciente crítico e na redução da mortalidade. Todavia, as pesquisas envolvendo a atuação da fisioterapia nos setores
de urgência e emergência ainda são escassas, sendo necessário a realização de mais estudos que abordem o tema em
questão, além de educação continuada com os demais membros da equipe, visando conscientiza-los sobre a importância
do fisioterapeuta nesses setores.

Palavras-chave: Fisioterapia. Assistência Ambulatorial. Emergência.

Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

55
IMPACTO NA ASSISTÊNCIA: COMO A TELEMEDICINA REVOLUCIONOU O CUIDADO NAS UNIDADES DE
TERAPIA INTENSIVA

Tárcilla Albuquerque Mello Chalegre¹, Maria Eduarda Leal Procoro², Donato da Silva Braz Junior ³

¹²³Faculdade CESPU Europa - Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil.

Aluno.tarcilla.chalegre@cespu.com.br

Introdução: A telemedicina é um campo inovador da medicina que revolucionou significativamente a área da saúde. Essa prática,
que se revela mais econômica que as convencionais, permite a entrega de assistência médica à distância, por meio da tecnologia.
Embora tenha surgido desde 1920, foi a recente pandemia do coronavírus SARS-CoV-2 que a evidenciou, mudando completamente
a perspectiva dos profissionais e pacientes, revelando-a como um recurso essencial na continuidade do atendimento médico. Neste
contexto, observamos neste período pós-pandemia que a telemedicina redesenhou o atendimento nas unidades de terapia intensiva
(UTI), destacando seu impacto revolucionário e sua crescente implementação. Objetivo: Realçar a acessibilidade e economia da
telemedicina, contextualizar seu impacto na pandemia do COVID-19 e período pós-pandemia, reforçando sua importância na
continuidade do atendimento médico, principalmente o impacto nas UTI. Metodologia: Revisão integrativa com caráter descritivo
e qualitativo. Bases de dados: Pubmed. Incluídos os textos livres completos com palavras chaves: telemedicina, unidade de terapia
intensiva e impacto, entre 2020-2023, na língua inglesa. Excluídos: Artigos de revisão, livros, documentos, revisão sistemática e
metanálises. Resultados: O custo é consideravelmente menor do que os métodos tradicionais, pois o investimento em infraestrutura
e equipamentos é compensado pela capacidade de atender o dobro ou triplo de pacientes, ampliando significativamente a cobertura
de assistência médica. Além disso, o caráter remoto da telemedicina agrega muito as UTI, visto que oferece a liberdade e praticidade
de cuidar dos pacientes a qualquer hora, permite consultas médicas imediatas e acesso a especialistas à distância, acelerando
diagnósticos e tratamentos críticos, ao mesmo tempo que contorna potenciais obstáculos, como deslocamentos ou quaisquer
interferências no atendimento presencial. Por fim, vale salientar que durante a pandemia do COVID-19 e em sua continuidade no
período pós-pandemia, a telemedicina permitiu o apoio familiar para pacientes isolados, melhorando o acolhimento do paciente e
de suas famílias no ambiente de cuidados intensivos. Conclusões: Em síntese, pode-se concluir que a telemedicina, por sua
acessibilidade econômica e eficácia comprovada, impactou e transformou o modo como prestar os serviços de saúde. A pandemia
de COVID-19 destacou ainda mais sua relevância e neste período pós-pandemia vem proporcionando uma oportunidade de
continuidade do atendimento médico, percebendo sua influência positiva nas unidades de terapia intensiva ressaltando seu potencial
para melhorar a qualidade dos cuidados críticos. Portanto, a telemedicina se estabeleceu como uma ferramenta indispensável, capaz
de conectar profissionais de saúde, pacientes e suas famílias, tornando-se uma parte fundamental do cenário assistencial neste
período pós-pandemia.

Palavras-chave: Impacto. Telemedicina. Unidade de Terapia Intensive.

Área Temática: Assistência em Urgência e Emergência e UTI.

56
FATORES DE RISCO PARA MORTALIDADE DO PACIENTE ONCOHEMATOLÓGICO NA UNIDADE
DE TERAPIA INTENSIVA

Donato da Silva Braz Júnior1, Sandra Carolina Farias de Oliveira2.


¹²Faculdade CESPU Europa - Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil.
donato.junior@cespu.com.br

Introdução: As neoplasias dos tecidos hematopoiéticos e linfoides incluem linfomas, leucemia e mielomas afetando
o funcionamento e produção da medula óssea e órgãos linfoides apresentando particularidades quando comparadas as
neoplasias sólidas. A sepse e insuficiência respiratória aguda são as maiores causas de admissão para os pacientes
oncológicos, embora as características das neoplasias e o seu prognóstico estão mais associados à mortalidade do que
os eventos agudos. Objetivo: Apresentar os principais critérios de admissão de pacientes com neoplasias
hematológicas em unidades de terapia intensiva bem como os fatores de risco de mortalidade. Metodologia: O presente
estudo trata-se de uma revisão integrativa. As bases de dados escolhidas para esta revisão sistemática foram: Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Library of Medicine (MEDLINE), Scientific
Electronic Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídos artigos publicados nos
últimos cinco anos que apresentassem os fatores de risco que levam o paciente oncohematológico à internação em
unidades de terapia intensiva. A restrição linguística não foi utilizada. Excluídos artigos duplicados, revisões de
literatura, pacientes hematológicos pediátricos, artigos com texto incompleto, artigos relacionados à fatores de risco de
internação para o covid-19. Resultados: Evidenciamos que ao longo do estudo existem diversos protocolos para
admissão dos pacientes oncohematológicos críticos na UTI. Os fatores de risco para admissão na UTI e mortalidade
foram observados em maior prevalência nos pacientes que apresentaram falência aguda de órgãos (FAO), insuficiência
respiratória aguda e sepse. Considerações finais: Percebemos a necessidade de mais protocolos e recomendações para
admissão dos pacientes oncohematológicos críticos na UTI, além de abordagens preventivas a fim de evitar
procedimentos invasivos que levam a piores prognósticos desses pacientes.

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; Câncer Hematológico; Fatores de risco;

Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

57
HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE FISIOTERAPIA NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIA
BARIÁTRICA

Matheus Ferraz Cavalacanti¹, Lucas Ferraz Cavalcanti², Samuel Oliveira da Silva³, Celso Gonçalves Ferreira
Neto⁴, Donato da Silva Braz Junior⁵, Sandra Carolina Farias de Oliveira⁶

¹Faculdade CESPU Europa

Matheusf5115@gmail.com

Introdução: De início, para dar melhores condições aos pacientes/clientes, em meio hospitalar em geral, é
necessário humanizar o atendimento de forma holística, que diante disso se compromete com a proteção e
promoção da saúde desse paciente. O fisioterapeuta tem extrema importância o papel na fase de recuperação,
a assistência relacional de qualidade aos pacientes desse perfil que realizaram uma cirurgia bariátrica.
Objetivo: Verificar se há assistência fisioterapêutica, no pós-operatório relacionado a cirurgia bariátrica, em
unidade de terapia intensiva, urgência e emergência, realizada de forma humanizada. Metodologia: Trata-se
de um estudo de pesquisa, revisado em 2 artigos, retirados do semantic scholar e lilacs de caráter avaliativo,
realizado através de entrevistas realizadas por meio de um questionário, aplicado no quarto dos pacientes,
após ter recebido alta da UTI. os quais passaram pela cirurgia bariátrica. Resultados e discussões: Os
indivíduos entrevistados aprovaram as técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas de forma individual, onde vai
fazer a recuperação desses pacientes, destacando esse cuidado dos mesmos ao realizar esses métodos com
todos os materiais disponíveis, desse modo evitar o desconforto a esses pacientes pós cirurgia. O contato entre
fisioterapeuta e paciente apresentou feedback positivos nos quesitos comunicação e vínculo, desse modo
podemos afirmar a humanização desses profissionais. Considerações finais: Concluiu-se que a assistência
fisioterapêutica disponível na UTI, para pós-operatório de cirurgia bariátrica, foi enaltecida como humanizada
pelos pacientes/clientes, um percentual bem maior diante dessas entrevistas.

Palavras-chaves: Humanização; Fisioterapia; Promoção de saúde.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI.

58
O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO-DENTISTA NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

Vinícius Silva Leal1, Heracílio de Sousa Alencar Júnior2, Lucas Aurélio da Silva3, Rhennoyro Carneiro
Pompeu4, Lívia dos Santos Silva5, Uilciane Laís Lopes e Silva6

1,2,3,4UFMA/Universidade Federal do Maranhão


5UFJ/Universidade Federal de Jataí
6UFSC/Universidade Federal de Santa Catarina

(silvalealvinicius@gmail.com)

Introdução: O cuidado com a saúde integral do paciente durante o internamento em uma unidade de terapia intensiva
(UTI) se faz necessário para evitar que infecções em outros órgãos e sistemas, que não são ligados ao problema inicial,
como é o caso do sistema estomatognático, onde a falta de cuidados faz com que a cavidade bucal se torne um habitat
para microrganismos potencialmente patogênicos que podem propiciar o surgimento de infecções oportunistas que
prejudiquem seu quadro clínico. Objetivo: Relatar com base na literatura, a importância do cirurgião-dentista e o seu
papel dentro das unidades de terapia intensiva. Metodologia: O método empregado neste estudo foi o de revisão
integrativa da literatura, realizada por meio de artigos científicos publicados nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line (Medline) e Bibliografia Brasileira
de Odontologia (BBO), utilizando os descritores: “Cirurgião-Dentista”, “UTI” e “Cuidados”. Seguindo o seguinte
critério de inclusão: artigos originais publicados entre 2013 a 2023 (últimos dez anos) em português, inglês e espanhol,
disponibilizados na íntegra. Foram selecionados 8 artigos para a confecção do trabalho. Resultados: Os pacientes
hospitalizados em UTIs muitas vezes estão debilitados e dependentes de cuidados, portanto impossibilitados de exercer
sua higiene bucal, causando um maior acúmulo de biofilme dental, favorecendo a proliferação de bacilos gram negativos
como Staphylococcus aureus e Streptococcus pneumoniae, por exemplo, resultando em uma microflora virulenta e
facilitando a instalação de doenças sistêmicas como, por exemplo, a pneumonia associada à ventilação mecânica.
Quando não existem cuidados com a saúde bucal em um paciente de UTI, pode haver o comprometimento da saúde e
recuperação do paciente. Conclusão: A presença do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar em saúde nas UTIs é
de suma importância a fim de minimizar os riscos de infecções, uma vez que irá atuar na inspeção de possíveis alterações
na cavidade bucal, traçar planos de tratamento adequados quando necessários, além de atuar nos cuidados com a higiene
bucal, visando assim a manutenção da saúde do paciente internado em UTI.

Palavras-chave: Cirurgião-Dentista. UTI. Cuidados.


Área temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI.

59
IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS PÓS-PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA AO PACIENTE PARA
DIMINUIÇÃO DA MORBIMORTALIDADE

Helena Mara Fragoso1, Janaína Luciano dos Santos,1 João Gabriel Viana Melo1, Maria Eduarda Andrade de Souza1,
Maria Helena Queiroz de Araújo

Centro Universitário Maurício de Nassau1

E-mail: helenamarafragoso123@gmail.com

Introdução: A parada cardiorespiratória é uma emergência cardiovascular de considerável relevância e com altos
índices de morbimortalidade. Avalia-se que no Brasil ocorrem 20.000 casos anualmente. Após a parada
cardiorrespiratória o paciente que retorna tem uma alta taxa de mortalidade, cerca de 50 a 70% das mortes ocorrem nas
primeiras 24 a 48 horas. Isso se deve a lesões por hipóxia sofrida durante a PCR, as quais podem ocasionar uma
instabilidade hemodinâmica e déficit neurológico. Nesse contexto, os cuidados pós-parada foram discutidos e incluídos
em protocolos internacionais, levando-se em consideração que essas ferramentas têm capacidade de minorar a
mortalidade imatura, por meio da melhora da função cardiopulmonar e da perfusão sistêmica, da admissão do paciente
na unidade de terapia intensiva e do preparo dos profissionais para os cuidados pós -parada. Objetivo: Analisar a
relevância dos cuidados pós-parada cardiorrespiratória, para diminuição da morbimortalidade, com o intuito de fornecer
atualizações e informações para a comunidade científica de saúde. Metodologia: O estudo trata-se de uma revisão de
literatura, onde foi realizada uma busca nas bases: MEDLINE, LILACS, SciELO e BVS, com os termos: “pós-parada
cardiorrespiratória”, “cuidados” e “morbimortalidade”. Os dados usados na pesquisa compreendem publicações em
português e inglês, para ampliar a abrangência da pesquisa e permitir a incorporação de diferentes perspectivas e
contextos regionais, entre os anos 2014 a 2021. Resultados: Foram analisados 4 estudos, dos quais um relata que a
sobrevida foi maior nos pacientes que tiveram manutenção da boa respiração e circulação, controle da temperatura,
administração de sedação contínua, realização de radiografia de tórax e transferência para unidade de terapia intensiva.
Ademais, outro estudo relata a importância do controle da temperatura como a medida mais importante. Por fim, outros
relataram que a capacitação dos profissionais é a melhor forma de aumentar sobrevida. Conclusões: Os autores
concluem que apesar do avanço científico, a melhor conduta para pacientes com retorno da circulação espontânea (RCE)
não é amplamente conhecida. Há um crescente interesse em otimizar e identificar práticas que tragam um melhor
prognóstico e uma menor taxa de mortalidade associada a esse evento. Isto posto, mediante as diretrizes da American
Heart Association, os cuidados pós PCR devem ter como principal objetivo reduzir a mortalidade precoce por meio da
adequação das condições cardiopulmonares, seguido de medidas para limitar a falha de múltiplos órgãos e evitar a lesão
cerebral.

Palavras-chave: Riscos. Prognóstico. Sequelas.

Área temática: Assistência em urgência e emergência e UTI.

60
QUALIDADE DE SUPORTE AO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA NEUROLÓGICA

Luma Germano de Brito Machado¹, Kailany Milena Moreira Corrêa², Laryssa Rocha Cortês³, Marcos Paulo Malcher De
Aragão⁴.

1, 2, 3, 4
Faculdade de Ciências Médicas Afya Bragança

Lumamachado25@gmail.com

Introdução: Os quadros de urgência neurológica são demandas sem risco imediato à vida, sendo uma complicação ameaçadora a
longo prazo. Entre os principais desses atendimentos estão transtornos delirantes, vertigem, tontura, crise convulsiva e acidente
isquêmico transitório. Percebe-se que em regiões com menos investimento em saúde, como o Norte do Brasil, há certo despreparo
para identificar, tratar e obter prognósticos positivos em urgências em neurologia, enquanto o Sudeste, por exemplo, registra alto
número de Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) dessa natureza, porém, com índice praticamente desprezível de óbitos.
Objetivo: Estabelecer relação entre capacitação dos profissional de saúde, notificação de casos e mortalidade por urgência
neurológica. Metodologia: Estudo transversal, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado a partir da coleta de dados no
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), sob domínio do DATASUS, segundo os fatores de AIH, óbitos e regiões
brasileiras. As informações consideradas se enquadram no caráter de atendimento de urgência organizados pelo diagnóstico em
neurologia no ano de 2022. Com base nesse levantamento, em 24 a 28 outubro de 2023, os dados foram analisados pelos discentes
do segundo período de medicina da Faculdade de Ciências Médicas Afya Bragança e aqui sintetizados. Resultados: Com base nos
resultados regionais obtidos – Norte (0), Centro-oeste (115), Sul (120), Nordeste (224), Sudeste (539) –, nota-se uma relação
coerente entre cada amplitude populacional e as ocorrências investigadas, exceto na região Norte, onde a ausência de dados de
urgência neurológica aponta duas situações focais: a subnotificação – uma das limitações deste estudo – e a lacuna profissional no
acerca de neurologia. Em investigação mais profunda, comprovou-se que os casos de urgência são registrados no DATASUS com
constância confiável nas cinco regiões, entretanto, o mesmo não se repete com os dados relacionados ao sistema nervoso, deficiente
sobretudo na região Norte. Assim, percebe-se que a incompletude na capacitação das equipes de saúde em identificar e lidar com
a relação de problemas nervosos caracteriza um grande problema no âmbito de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde
(SUS). Conclusão: Os profissionais de saúde estão capacitados para lidar com as situações de urgência, uma vez que o índice de
óbitos em comparação às AIH é inferior a 10%, todavia, há uma discrepância no que tange o suporte às demandas neurológicas,
resultando em um problema de saúde de responsabilidade governamental.

Palavras-chave: Urgência. Neurologia. Subnotificação.

Área Temática: Assistência em Urgência e Emergência e UTI.

61
AVALIAÇÃO DA VIA AÉREA DIFÍCIL E INDICAÇÕES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA
INVASIVA

Letícia Medeiros Morais¹; Edmilson Gomes de Sousa Sobrinho¹

¹ Faculdade de Medicina Nova Esperança - (FAMENE), João Pessoa, PB.

(medeirosmleticia@gmail.com)

Introdução: Um paciente com insuficiência respiratória é bastante comum em cenários de urgência e


emergência e UTI. Dito isto, um dos pilares do tratamento trata-se em torno de suporte ventilatório ou de
oxigenação, passando de uma ventilação mecânica invasiva para uma ventilação mecânica invasiva. Objetivo:
Conhecer a avaliação da via aérea difícil e as indicações que submetem o paciente à ventilação mecânica
invasiva. Metodologia: O presente estudo trata-se de uma revisão literária, realizada nas bases de dados
PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Onde foram selecionados 11 artigos, mas após rigorosa leitura
foram selecionados 3 para a confecção do trabalho. Os critérios de inclusão foram trabalhos publicados entre
os anos de 1983 e 2018, em língua portuguesa e inglesa. Resultados: A avaliação da via aérea deve ser
realizada em todos os pacientes que serão submetidos à intubação orotraqueal, já que influenciará na realização
do tratamento nessas pessoas. Dessa forma, existem diversos mnemônicos que podem ajudar nessa avaliação
de dificuldade, porém o utilizado habitualmente é o LEMON, que é um termo em inglês com cada letra
lembrando uma parte do processo - L (look externally), E (evaluate 3-3-2), M (mallampati), O (obstruction) e
N (neck mobility). Com isso, vale ressaltar as quatro indicações da ventilação mecânica invasiva, sendo a
insuficiência respiratória refratária a medidas invasivas, a necessidade de descanso da musculatura
respiratória, a incapacidade de proteção das vias aéreas e as situações como parada cardiorrespiratória ou
parada respiratória. Conclusão: Conclui-se que o manejo das vias aéreas é bastante complexa, já engloba
aspectos desde a avaliação da via aérea até as atuais indicações da ventilação mecânica invasiva, mostrando
como pequenas alterações podem submeter o paciente a procedimentos diferentes.

Palavras-chave: Ventilação Mecânica; Manuseio da Via Aérea; Intubação.

Área Temática: Assistência em Urgência e Emergência e UTI

62
MINERAÇÃO DE DADOS COMO FERRAMENTA PARA A PRÁTICA FARMACÊUTICA EM TERAPIA INTENSIVA

Letícia Lima Junqueira1, Jose Ricardo Tomé Lopes Martins2, Suzana Oliveira Santos3, Stéphanie Rafaela Santos
Gonçalves4, Celso Cavalcante Dourado Junior5, Matheus Bilharva da Silva6
1-5 - Universidade Federal de Rio Grande – FURG.
6 –Anhanguera Educacional, RS.
E-mail: Junqueira.llima@hotmail.com

Introdução: A Mineração de Dados (MD) extrai informações implícitas em grande quantidade de dados. Desempenha papel
significativo no diagnóstico de doenças, sendo aplicada em setores de produtos médicos, farmacêuticos e de gestão hospitalar,
fornecendo novos conhecimentos que podem ser usados para apoiar a tomada de decisões clínicas. O farmacêutico na UTI, contribui
para reduzir os riscos do uso de medicamento, a permanência, custos e a mortalidade dos pacientes internados. Nesse contexto, a
MD constitui uma ferramenta que auxilia na antecipação dos problemas relacionados à saúde, ao desenvolver sistemas que prevejam
as intervenções e soluções relacionadas ao fármaco. Objetivo: Criar modelos preditivo de intervenções farmacêuticas no âmbito
da UTI utilizando métodos multivariados com destaque para métodos de Mineração de Dados, em um hospital universitário.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de abordagem observacional, prospectiva e longitudinal, desenvolvido em uma unidade de
terapia intensiva adulto (UTI) de um hospital universitário, onde a primeira prescrição e o prontuário dos pacientes admitidos na
UTI e que permaneçam internados por pelo menos 48 horas foram analisados. A pesquisa teve como variáveis preditoras as
características biodemográficas, clínicas associadas ao medicamento, exames laboratoriais e parâmetros de monitorização. A
variável de desfecho foi a necessidade ou não de intervenção farmacêutica. Para análise dos dados foram utilizadas árvores de
decisão (AD) implementadas na biblioteca RATTLE do R, utilizando avaliação da curva ROC. Resultados: Três variáveis de
desfecho analisadas ofereceram modelos de AD com resultados significativos: aprazar horário, ajuste de dose e interação com
alimentos. Através da avaliação da curva ROC, foram identificados os valores da AUC, sendo Aprazar horário de 0,73, seguido de
Ajuste de dose 0,89 e Interação com alimento 0,88. A intervenção Aprazar horário relacionou-se como uso de captopril. Na ausência
do captopril, a isossorbida indica a necessidade da intervenção. Caso ambos medicamentos não sejam prescritos, a detecção de 9 ou
mais interações passam a direcionar a necessidade de aprazamento. A necessidade de Ajuste de dose relaciona-se com a presença
de problemas renais. A intervenção Interação com alimentos está interligada com Aprazar horário, na sua ausência, o uso do
captopril indica a interação com alimentos. Quando ambas as intervenções não estão presentes, a detecção de 4 ou mais
incompatibilidades medicamentosas passam a nortear a ocorrência de Interação com alimentos. Conclusão: Este estudo obteve
resultados satisfatórios e com bons desempenhos ao empregar modelos com AD, tornando essa ferramenta de grande valia no auxílio
da prática farmacêutica em UTI.
Palavras-chave: Mineração de Dados. Unidade de terapia intensiva. Intervenção farmacêutica.
Área Temática: Assistência em Urgência e emergência e UTI

63
ATENDIMENTO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA FRENTE A
COVID-19

64
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO ENFRENTAMENTO A COVID-19 NA URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA
Karen Waleska Silva de Santana; Samara Souza Pacheco; Mariana de Freitas Silva; Allany Wanessa
Menezes da Silva.
Centro Universitário Maurício de Nassau
kwaleska2001@gmail.com

Introdução: A COVID-19, sendo uma doença infecciosa, ocasionada por um vírus, de alta transmissibilidade,
onde afeta as vias respiratórias, gerando sintomas como: febre, perda do paladar, tosse seca, coriza, cefaléia,
entre outros. Dando início a modificações na assistência de enfermagem para melhor resolutividade. Objetivo:
Analisar, discutir e descrever a respeito da atuação do enfermeiro frente a covid-19 na urgência e emergência.
Metodologia: Trata-se de uma revisão narrativa com abordagem descritiva. Os artigos utilizados foram
buscados nas bases de dados: BVS, LILACS, MEDLINE. Adotou-se como critério de inclusão estudos
publicados em idiomas português e inglês, entre 2021 e 2022, disponíveis na íntegra de forma gratuita. Sendo
excluídos estudos como carta de editor, capítulos de livro, estudos repetitivos e desatualizados. Resultados:
Acima da assistência prestada ao paciente, o profissional precisa estar em condições positivas e favoráveis
para atender; condições que não são atendidas, uma vez que os profissionais estão expostos a diversos
estressores, causando, então, nervosismo, tensão e preocupação entre os profissionais de enfermagem. Diante
dessa situação, a atuação do enfermeiro foi de suma importância no atendimento em decorrência de mudanças
em tempos de pandemia, como: a modificação da assistência ao paciente e resolutividade na falta de EPI 's.
Considerações Finais: Em suma, pode-se entender que são necessários esforços de ambas as partes para se
obter um bom atendimento, tanto dos profissionais envolvidos e da unidade de atendimento, quanto dos
pacientes, onde deve-se compreender os empecilhos durante o atendimento de emergência.

Palavras-chave: Enfermagem. Covid-19. Urgência e Emergência.

Área Temática: Atendimento em Urgência e Emergência frente à Covid-19.

65
A INFLUÊNCIA DA COVID-19 NO ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO: MECANISMOS
FISIOPATOLÓGICOS E IMPLICAÇÕES CLÍNICAS

Luana Facundo Rodrigues Borges 1, Maria Julia Teixeira Costa e Silva 1, Danielle de Araújo Marra 1,
Guilherme Pereira Matias 1, Giovanna Azevedo Rodrigues 2

Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Goiânia - GO 1


UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás, Anápolis - GO 2

INTRODUÇÃO: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é uma condição complexa, heterogênea e com várias
causas, sendo destacadas as de origem vascular e cardíaca. A COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, parece
ter influência nessas causas. Durante a pandemia, muitos pacientes com COVID-19 desenvolveram condições
trombóticas, incluindo o AVE isquêmico, evidenciando uma ligação entre a doença e essas condições. Vários
mecanismos são propostos para explicar como a COVID-19 pode contribuir para o desenvolvimento do AVE
isquêmico em pacientes afetados pelo vírus. OBJETIVO: Investigar a influência da COVID-19 na incidência
de Acidente Vascular Encefálico e compreender os mecanismos fisiopatológicos subjacentes e identificar
fatores de risco associados a essa relação. METODOLOGIA: Este estudo trata-se de uma revisão sistemática
descritiva, a qual seguiu o protocolo PRISMA para sua sistematização. Foram selecionadas as palavras-chave
"Coronavírus", "Acidente Vascular Cerebral" e "Emergências Neurológicas" nas bases de dados PubMed e
Scielo. No PubMed, foram empregados os termos em inglês. No Scielo, foram utilizados os termos em
português. Foram incluídos: artigos publicados nos últimos cinco anos, que contenham as palavras-chave e
estejam alinhados a temática escolhida. Foram excluídos: artigos em idiomas diferentes do inglês ou
português, anteriores ao período de cinco anos e opinativos, como cartas ou outras modalidades que não
estejam em conformidade com os critérios estabelecidos para uma revisão sistemática. RESULTADOS:
Estudos de necropsia revelaram edema cerebral e degeneração neuronal em pacientes falecidos com COVID-
19. Cerca de 36,4% dos pacientes hospitalizados com COVID-19 apresentaram manifestações neurológicas,
envolvendo o sistema nervoso central (24,8%) e sistema nervoso periférico (10,7%). Os sintomas neurológicos
mais frequentes em pacientes graves foram: Tontura, cefaleia, hipoacusia e hiposmia. Além do efeito direto
do SARS-CoV-2 no cérebro, pode haver um efeito inflamatório indireto em pacientes com AVE isquêmico. A
morte do tecido cerebral no AVE leva à liberação excessiva de DAMPs, desencadeando inflamação local e
geral, resultando na ruptura da barreira hematoencefálica. Isso, aliado ao estado hiperinflamatório associado
à COVID-19, com aumento na produção de proteínas pró-inflamatórias, moléculas de adesão e a presença de
leucócitos ativados, pode intensificar a inflamação no cérebro afetado pela falta de fluxo sanguíneo,
explicando a maior gravidade do AVE isquêmico em pacientes com a patologia. CONCLUSÃO: É
comprovado que pacientes com COVID-19, especialmente os casos graves, têm um certo grau de
comprometimento neurológico direto e há hipóteses da relação de proteínas pró-inflamatórias produzidas pelo
SARS-CoV-2 com o AVE isquêmico, cabendo realizar mais estudos para elucidar os fatores de riscos que
levam a este quadro no paciente.
Palavras-chave: Coronavírus, Acidente Vascular Cerebral, Emergências Neurológicas.

Área Temática: Atendimento em Urgência e Emergência frente à Covid-19

66
PADRONIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA AO RECÉM-NASCIDO COM SUSPEITA OU CONFIRMAÇÃO DE COVID-19:
RELATO DE EXPERIÊNCIA

Géssica Borges Vieira1; Renata Martins Novo1; Luciano Márcio Bertasi1, Suzana Oliveira Santos1; Ana Cláudia Klein de Almeida
de Chaves1; Stéphanie Rafaele Santos Gonçalves1, Giovana Calcagno Gomes2

1 Hospital Universitário Dr. Miguel Riet Corrêa Jr. (HU-FURG/Ebserh)


2 Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
E-mail para correspondência: borges.gessica@hotmail.com

Introdução: Apesar dos avanços científicos acerca da Covid-19, ainda existem lacunas a serem exploradas, principalmente na
área da neonatologia. A transmissão vertical ou via leite materno da Covid-19 ainda é discutida, além disso, a exposição pode
ocorrer após o nascimento. Neste contexto, os profissionais de enfermagem sentem-se desafiados na promoção da assistência
ao recém-nascido com suspeita ou confirmação dessa enfermidade, deste modo, eles podem desenvolver instrumentos que
padronizem os cuidados a serem desenvolvidos a fim de facilitar o processo de trabalho. Objetivo: Relatar a experiência de
profissionais de enfermagem na criação de um Protocolo Operacional Padrão, para assistência ao recém-nascido com suspeita
ou confirmação de Covid-19 e que necessite de internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Metodologia: Trata-se
de um relato de experiência sobre um Protocolo Operacional Padrão, desenvolvido em maio de 2020, durante a pandemia de
Covid-19, por enfermeiros de um Hospital Universitário do Sul do País, vinculado a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares. Por se tratar de um relato de experiência, não foi necessária a submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: Para subsidiar o desenvolvimento do Protocolo Operacional Padrão, inicialmente realizou-se uma revisão da
literatura acerca da temática e após foi construído o instrumento levando em consideração as rotinas da unidade e os achados
científicos. O Protocolo Operacional Padrão seguiu a seguinte estrutura: a) introdução - descreveu sucintamente a temática e
padronizou os casos a serem considerados suspeitos. Além disso, ressaltou-se que só seriam admitidos na unidade aqueles
neonatos que necessitassem de cuidados intensivos; b) objetivos - dentre eles, padronizar a assistência a ser realizada; c)
detalhamento dos cuidados a serem desenvolvidos durante a assistência - na admissão, nos cuidados gerais com o neonato, no
manejo respiratório, em relação à equipe de trabalho, acerca da utilização de equipamentos de proteção individual, em relação
à equipe de higienização, no caso de óbito, nos cuidados com o ambiente e na atuação da terapeuta ocupacional; d) referências.
Conclusões: A Covid-19 trouxe uma reestruturação das unidades de saúde e dos fluxos de trabalho. Neste contexto, possuir um
instrumento que padronize a rotina assistencial é um facilitador para a equipe de saúde. Além disso, a enfermagem possui
autonomia para construção de ferramentas na área da saúde, como o Protocolo Operacional Padrão, favorecendo, deste modo,
a assistência de enfermagem ao paciente.
Palavras-chave: Enfermagem. Unidades de Terapia Intensiva Neonatal. Covid-19.
Área temática: Atendimento em Urgência e Emergência frente à Covid-19.

67
EMBOLIA PULMONAR COMO CONSEQUÊNCIA APÓS INFECÇÃO POR COVID-19

Arthur Leite Alves1, Newton Vital Figueiredo Neto2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Ellen Victoria Butarelli Rodrigues4, Larissa
Dantas Souza5, Caio Gabriel Alves Chaves6

1,2,3,4,5,6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

E-mail para correspondência: arthur.lalves@souunit.com.br

Introdução: A COVID-19, infecção causada pelo coronavírus do tipo 2, o SARS-CoV-2, afeta principalmente o trato respiratório,
de modo a trazer sequelas significativas. Dentre elas, a embolia pulmonar é das possíveis manifestações pós infecção por COVID-
19, e pode apresentar alterações clínicas e radiológicas associadas, principalmente, a dispneia. Objetivo: Entender a embolia
pulmonar em pacientes com dispneia como complicação após a infecção por COVID-19. Metodologia: Trata-se de uma revisão
bibliográfica realizada no Portal Regional da BVS. Os descritores foram (Embolia pulmonar) AND (Covid-19) AND (Dispneia).
Foram encontrados 17 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis em texto completo, gratuitos, em inglês e português,
nos últimos 5 anos. Obteve-se 16 artigos. Em seguida, foi lido o resumo dos documentos e foram selecionados 4 artigos. Resultados:
A embolia pulmonar pode se apresentar como consequência complicada após manifestação do COVID-19, visto que essa infecção
está relacionada com hipercoagulação e inflamação sistêmica. De fato, em relação ao surgimento de uma embolia pulmonar, a
principal manifestação respiratória derivada do coronavírus do tipo 2 é a dispneia. Conquanto, além da dispneia, dor epigástrica e
hemoptise podem estar presentes em alguns quadros complicados, os quais vão referir a tríade clássica do tromboembolismo
pulmonar. Além disso, pacientes com embolia pulmonar associada à COVID-19 e paciente da mesma doença, mas sem a infecção,
apresentam manifestações clínicas diferentes. Foi relatado doença trombolítica e imunotrombose em casos de embolia pulmonar
pós infecção por SARS-CoV-2, o que interfere no prognóstico, tempo de internação e grau de morbimortalidade. Embora as
manifestações de dor torácica, hemoptise e dispneia (tríade clássica) ocorram, juntas, na minoria dos casos, é muito sugestivo ao
tromboembolismo pulmonar para o diagnóstico. Vale ressaltar que, em paciente internados em unidade de terapia intensiva, o risco
de embolia pulmonar com complicações dispneicas graves se mostrou elevado, o que se aproxima com a realidade vivenciada
durante a pandemia de COVID-19. Dentre os achados laboratoriais, o D-dímero costuma apresentar-se significativamente elevado,
o que pode estar associado a quadros tromboembolíticos. Achados radiológicos mais comuns referem opacidade em vidro fosco em
lóbulos do pulmão, diâmetro aumentado dos átrios direito e esquerdo, dos ventrículos direito e esquerdo e espessamento da parede
vascular ou brônquica. Conclusão: A embolia pulmonar pode ser uma manifestação secundária complicada à COVID-19, de
maneira que se observa a um prognóstico mais complicado, à medida que se aproxima da tríade clássica – dispneia, dor epigástrica
e hemoptise –, além de alterações clínicas e radiológicas.

Palavras-Chaves: Embolia pulmonar, Covid-19 e Dispneia

Área Temática: Atendimento de Urgência e Emergência frente a Covid-19.

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USO DA VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA CAUDADA
PELA COVID-19

Brena Costa de Oliveira1, Lara dos Santos Camilo1, Samara Martins Souza Veríssimo2, André Rodrigues Carvalho2, Francelly
Carvalho dos Santos2

1Universidade Federal do Rio Grande (FURG), 2Universidade Federal do Piauí (UFPI). Email para correspondência:
brena_oliveira.5@hotmail.com

Introdução: O uso da ventilação mecânica não invasiva (VNI) na insuficiência respiratória (IRpA) permite recrutar alvéolos
colapsados, aumentar a capacidade residual funcional, melhorar a relação ventilação-perfusão, otimizar a dinâmica respiratória,
diminuir o trabalho respiratório e melhorar o intercâmbio gasoso. Dessa forma, ela foi muito importante durante a pandemia causada
pelo coranavirus-19, reduzindo a mortalidade e evitando intubações. Objetivo: verificar, por meio de uma revisão da literatura, o
uso da VNI na IRpA causada pela covid. Metodologia: revisão realizada na BVS e PubMed, no mês de outubro de 2023, com os
termos: Respiration Artificial or non-invasive mechanical ventilation and Respiratory Insufficiency and covid-19. Foram incluídos
ensaios clínicos, estudos observacionais, dos últimos cinco anos, em português, inglês e espanhol e excluídos revisões bibliográficas.
Resultados: após a análise dos critérios, foram selecionados 17 artigos e observado que a maioria sugere o uso da VNI como uma
forma eficaz de tratamento, porém com algumas considerações. Recomenda-se o uso de circuito duplo e de filtros de barreira visando
evitar a contaminação dos profissionais pela dispersão dos aerossóis. A maioria sugere a utilização de um nível pressórico como
forma de resgaste da hipoxemia e destacam a importância da escolha correta da interface, visando aumentar a tolerância do paciente,
tendo destaque as máscaras do tipo helmet (capacete). Os estudos enfatizam que existem contraindicações que devem ser avaliadas
antes de iniciar esse recurso e ressaltam que a VNI não deve ser usada com intuito de postergar a intubação, pois em casos onde não
há evidencia de melhora clínica e permanência de esforço, a insistência nessa terapia esteve associada a maior risco de lesão
pulmonar auto infligida e maior mortalidade, sendo fundamental atentar-se para os parâmetros que indicam sucesso em seu uso.
Conclusões: a VNI é eficiente no controle e combate a IRpA decorrente do covid-19, desde que realizada em pacientes que tenham
realmente indicação, para não adiar intubações. Todavia, as pesquisas ainda são escassas, sendo necessário a realização de mais
estudos que detalhem melhor os critérios de indicação, parâmetros e tempo utilizados.

Palavras-chave: Respiração Artificial. Insuficiência Respiratória. COVID 19.

Área Temática: Atendimento em Urgência e Emergência frente à Covid-19

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CUIDADO A VÍTIMA DE VIOLÊNCIA

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ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM A MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA.

Danielle Santiago de Souza¹Natan da Costa Maciel², Maria Gizeuda Vieira Victor³,Renata Clemente dos
Santos Rodrigues(orientadora)⁴

Universidade Unifacisa¹,²,³, Docente de enfermagem da faculdade Unifacisa⁴.

danielle.souza@maisunifacisa.com.br

Introdução: Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a violência contra mulher (VCM) é qualquer
violência que resulte em danos ou sofrimentos as mulheres, incluindo ameaças e privação de liberdade.
Considerando que os números de casos de VCM aumentam, é necessário refletir na forma de assisti-las do
ponto de vista da enfermagem. Objetivo: demonstrar estratégias da enfermagem em cuidado a mulheres em
situação de violência. Método: revisão narrativa desenvolvida na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com os
descritores Violência contra a Mulher”, ; “Enfermagem Forense” e “Assistência de Enfermagem”. Foram
encontrados 20 artigos, após leitura de títulos e resumos foram selecionados dois para compor a pesquisa.
Resultados: através das pesquisas podemos identificar que a agressão contra a mulher gera um adoecimento
decorrente da violência, por isso a vítima procura o serviço de saúde, com presença de hematomas e problemas
psíquicos que podem ou não ser perceptíveis. Os profissionais da saúde, têm papel fundamental de
atendimento humanizado e estimulação de empoderamento para quebra do ciclo da violência. Outro momento
de identificação da violência é no exame citológico, o nervosismo além de machucados e manchas são sinais
de violência identificados pelo enfermeiro. Entretanto, pesquisas mostram as dificuldades de identificar e/ou
convencer a paciente à quebra do ciclo da VCM. Conclusão: conclui-se que o enfermeiro estando em
ambiente hospitalar ou em posto de saúde, tem extrema importância para identificação, cuidado e apoio à
mulher vítima de com violência.

Palavras-chaves: Mulher, Violência, Papel da enfermagem

Área Temática: Cuidado a vítima de violência

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VIOLÊNCIA INFANTIL: ESTRATÉGIAS NO CUIDADO PARA RECUPERAÇÃO FÍSICA E
PSICOLÓGICA DAS VÍTIMAS

Edmilson Gomes De Sousa Sobrinho¹, Letícia Medeiros Morais¹


¹Faculdade De Medicina Nova Esperança (FAMENE), João Pessoa, PB.
(edmilsongomess100@hotmail.com)

Introdução: A violência é um agravo de grande magnitude em todo o mundo, responsável por mais de 1,3 milhão de
mortes a cada ano. No Brasil, tomando como exemplo, foram descritos em 2016, cerca de 100 mil casos de violência
contra crianças e adolescentes, o que demonstra um número alto e relevante ao compararmos com o total. O estudo da
recuperação tanto física quanto mental das vítimas se faz necessária ao observarmos tal cenário. Objetivo: Esse estudo
tem como objetivo, compreender a violência infantil e definir alternativas no cuidado que possam estimular a
recuperação física e a psicológica desses pacientes. Metodologia: Foi realizada uma revisão narrativa por artigos
publicados nas bases de dados BVS utilizando como filtro publicações dos últimos 10 anos. As palavras-chave utilizadas
foram 'Cuidados', 'Violência Infantil' e 'Recuperação', extraídas do MeSH. A busca foi realizada cruzando as palavras-
chave. Foram encontrados 8 artigos, dos quais 2 foram selecionados após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão.
Resultados: A violência infantil continua sendo uma das causas de preocupação e de amplo risco, afetando tanto a saúde
física quanto mental. Diversos tipos de violência são enfrentadas por esses pacientes, a análise minuciosa desses artigo
e estudos, constatou que vítimas de violência têm grande chance de adquirir ou mesmo desenvolver problemas mentais,
tais como os Transtornos de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Depressivo Maior (TDM), e Transtorno de
Estresse Pós-Traumático (TEPT), além de sofrerem alterações físicas que podem variar desde lesões superficiais a
lesões com grande gravidade. Nas abordagens no cuidado dessas vítimas, foram observados intervenções
multidisciplinares, que podem promover a recuperação física e psicológica. As terapias psicológicas especializadas no
apoio emocional, programas de suporte familiar em conjunto com serviços de saúde mental foram apontados como
essenciais no auxílio de crianças a superarem os efeitos traumáticos dessas violências. Conclusões: Portanto, as
intervenções que foram citadas, podem ser utilizadas juntamente com o auxílio de uma estrutura social bem organizada,
ajudando a criança no equilíbrio e estabilização, garantindo assim, novamente o seu bem-estar e convívio social.

Palavras-chave: Cuidados. Violência Infantil. Recuperação.


Área Temática: Cuidado a vítima de violência.

72
PEP COMO ABORDAGEM DE URGÊNCIA PARA CUIDADO À VÍTIMA DE VIOLÊNCIA SEXUAL: REVISÃO
DE LITERATURA

Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa1, Thiago Barreto do Nascimento Filho2, Cláudio Guerra de Lima3, Vincenzo
Deusdedith Neves4, Bárbara Adeline Ramalho Faro5, Gustavo Henrique de Souza Maranhão6, Laura Beatriz Ramalho
Faro7

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - UNIT

(beatrizblisboa@hotmail.com)

Introdução: A violência sexual (VS) é um tipo de violência sórdido, persistente ao longo da história e extremamente danoso à
saúde. Além de enfrentar traumas psicológicos, sociais e físicos, a vítima de VS corre o risco de contaminação por Infecções
Sexualmente Transmissíveis (ISTs). A profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP) é uma providência de prevenção de urgência à
infecção pelo HIV e é identificada como uma abordagem protocolar para violência sexual. Objetivo: Analisar o uso, a indicação e
a eficácia da profilaxia antirretroviral como abordagem de urgência no cuidado de vítimas de violência sexual. Metodologia: Trata-
se de uma revisão sistemática da literatura. Realizou-se busca nas seguintes bases de dados: PubMed, SciELO e BVS. Os descritores
foram: “sexual violence”, “post-exposure prophylaxis”, “urgent and emergency services”, “assault” e “HIV”, utilizando-os também
com o operador booleano AND. Foram selecionados ensaios clínicos, estudos observacionais e artigos de revisão que abordassem
a utilização da PEP no cuidado à paciente violentada, publicados nos últimos 18 anos, nos idiomas inglês e português. Resultados:
Para compor a revisão de literatura, utilizou-se 18 artigos. Dessa forma, observou-se a imprescindibilidade da PEP no manejo de
pacientes abusadas sexualmente, em casos nos quais há a impossibilidade de testar o agressor e confirmá-lo como negativo. Após
as avaliações primária e secundária em situações de trauma extravaginal e testagem para gravidez, HIV, sífilis e hepatites B e C, é
imprescindível que a prevenção para HIV seja fornecida às vítimas nas 72 horas iniciais. O esquema com três medicações deve ser
iniciado prontamente. O esquema preferencial consiste em um comprimido coformulado Tenofovir (TDF) 300 mg + Lamivudina
(3TC) 300mg e um comprimido Dolutegravir (DTG) 50 mg. O tratamento possui duração de 28 dias, com orientação de continuação.
Deve-se encaminhar para o centro de saúde de referência em IST/AIDS para obter o restante das medicações antirretrovirais e seguir
com acompanhamento médico. Além disso, é necessário preencher a ficha de notificação de VS e orientar a pessoa sobre a realização
do Boletim de Ocorrência. Conclusões: Para a eficácia dos antirretrovirais para a profilaxia do HIV, é indispensável o início precoce
de sua introdução, da administração correta e do tempo apropriado de utilização. A PEP é uma componente importante das estratégias
de prevenção e diminui o risco de transmissão do HIV e os eventos clínicos. Desse modo, é fundamental que esteja amplamente
disponível, oferecendo benefícios para a saúde pessoal e pública.

Palavras-chave: Violência sexual. PEP. HIV.


Área Temática: Cuidado a vítima de violência

73
EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS

74
COMPLICAÇÕES NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE CIRURGIA CARDIOVASCULAR COM
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

Daiane Silva Marques1, Carina Luzyan Nascimento Faturi2, Dandara Martins Santos3, Sandra da Silva Calage4,
Thiali Lemos Duarte5, Jeferson Gomes dos Santos6, Rafaella Fernanda Roesler7
1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Enfermeira. Hospital Ernesto
Dornelles, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. 3Enfermeira. Hospital das Clínicas de Porto Alegre, Rio Grande
do Sul, Brasil. 4Enfermeira. Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (FADERGS), Porto Alegre, Rio
Grande do Sul, Brasil. 5Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Gestão da Assistência Intensiva ao Paciente Crítico e
Urgência e Emergência pela Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI), Vitória, Espírito Santo, Brasil.
6Enfermeiro. Centro Universitário Estácio da Bahia. Salvador, Bahia, Brasil. 7Graduanda em Medicina pela
Universidad Privada del Este, Filial CDE, Alto Parana, Ciudad del Este, Paraguay.

(dai.silva2000@gmail.com)

Introdução: A cirurgia cardíaca é uma intervenção de alta complexidade, em que há inúmeras consequências orgânicas,
seja pelas correções efetuadas e/ou pelos procedimentos que as viabilizam, como a utilização da Circulação
Extracorpórea (CEC). Essa técnica, aplicada à cirurgia cardiovascular, possibilita a equipe um campo cirúrgico mais
higiênico e seguro, preservando os aspectos funcionais do aparelho cardíaco. Entretanto, apesar das vantagens da CEC,
tem-se também as eventuais complicações. Objetivo: Identificar as complicações mais comuns no Pós-Operatório
Imediato (POI) de cirurgia cardiovascular com CEC. Materiais e Métodos: Contitui-se de uma de revisão integrativa
de cunho descritivo e exploratório, em que o levantamento bibliográfico foi efetuado em abril de 2023 mediante as bases
de pesquisas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Embase via Cochrane Library. Para
a elaboração da questão norteadora utilizou-se o acrônimo PECo (População/Paciente, Exposição e Contexto), definida
como: Quais as complicações no POI de cirurgia cardiovascular submetidos a CEC? Incluíram-se: estudos primários
disponíveis na íntegra, ensaio clínico controlado no idioma inglês, espanhol e português no período entre 2017-2023.
Excluíram-se: materiais da literatura cinzenta, duplicatas, e artigos que não correspondiam ao objetivo. Os descritores
foram obtidos mediante o Medical Subject Headings (MeSH): “Postoperative Complications”; “Extracorporeal
Circulation” e “Cardiovascular Surgical Procedures”, interligados pelo operador booleano AND. Primordialmente,
encontraram-se 27 artigos, que após a aplicação dos critérios de elegibilidade e exclusão, restaram 12. Destes, somente
10 foram selecionados. Resultados: A maioria das evidências indicam que as complicações hematológicas e
hemodinâmicas são as mais frequentes no POI, sendo que a primeira é uma das principais que gera morbidades em
cirurgia cardíaca com CEC. Assim, quanto menos hemorrágia cirúrgica, ocasiona melhora dos resultados e evita
transfusões no PO, que também estão associadas a redução de infecções, fibrilação atrial e diminuição de óbitos de curto
a longo prazo. Já as complicações hemodinâmicas são comumente toleradas, e ocorrem em aproximadamente 30% a
50% dos indivíduos, na qual as causuisticas mais relaventes são: o trauma cirúrgico ao miocárdio, o tempo de CEC e os
distúrbios eletrolíticos, principalmente correlacionados ao potássio e magnésio. Além destas, também pode favorecer
ao aparecimento de desordens renais, pulmonares, imunológicas e neurológicas. Conclusão: Portanto, as complicações
mais recorrentes foram de caráter hematológico e hemodinâmico. Logo, são necessários novos estudos a fim de
possibilitar o surgimento de métodos que reduzam a ocorrência de complicações no pós-CEC.
Palavras-chave: Complicações pós-operatórias. Circulação extracorpórea. Procedimentos cirúrgicos cardiovasculares.
Área temática: Emergência Cirúrgicas

75
ABORDAGENS DO TRATAMENTO DE FRATURAS ÓSSEAS COMPLEXAS

Vinícius Antônio de Paula ¹, Fernanda de Lima Oiano ¹, Lívia Dias Gomes ¹,Vitória Ribeiro Camargo ¹,
Gustavo Henrique de Meneses Toledo ¹, Raissa Rosa Cunha ¹, Débora Pereira Costa ¹.

¹ Faculdade Zarns de Itumbiara.

(vinicius.paula@aluno.faculdadezarns.com.br)

INTRODUÇÃO: A traumatologia ortopédica enfrenta desafios complexos na gestão de fraturas ósseas graves
e complexas. Devendo analisar e comparar as várias abordagens de tratamento utilizadas para lidar com essas
lesões, com foco na eficácia, complicações e resultados a longo prazo na vida e bem estar do paciente após a
alta médica. OBJETIVO: O objetivo principal desta revisão é analisar as diferentes abordagens cirúrgicas e
não cirúrgicas para o tratamento de fraturas ósseas complexas, avaliar a eficácia dessas abordagens em termos
de consolidação óssea, alívio da dor e restauração da função, investigar as complicações associadas a cada
abordagem e seus impactos nas taxas de sucesso e identificar tendências e avanços recentes que possam
melhorar o tratamento dessas fraturas. METODOLOGIA: Para realizar esta revisão, foram pesquisadas bases
de dados médicas como SciELO e PubMed, artigos científicos e relatórios de casos publicados entre 2010 e
2023. Os critérios de inclusão abrangeram estudos que relataram fraturas ósseas complexas, com foco em
abordagens terapêuticas e resultados clínicos. A análise comparativa envolveu a avaliação de desfechos
clínicos, incluindo consolidação óssea, tempo de recuperação, complicações e qualidade de vida pós-
tratamento. RESULTADOS: Com base na análise dos estudos selecionados, foi observado que a cirurgia de
fixação interna, como o uso de placas e parafusos, demonstrou taxas de consolidação óssea mais rápidas em
comparação com tratamentos conservadores em fraturas complexas. No entanto, complicações relacionadas a
infecções e afastamento de implantes foram observadas em alguns casos. Abordagens que incorporam terapias
de regeneração óssea, como enxertos de osso autólogo ou substitutos ósseos, mostraram bons resultados na
consolidação e recuperação funcional, mas podem aumentar a duração do tratamento. A pesquisa atual sugere
um crescente interesse em terapias baseadas em células-tronco e materiais biodegradáveis, que têm o potencial
de melhorar a regeneração óssea sem as complicações associadas aos implantes metálicos. CONCLUSÃO: O
tratamento de fraturas ósseas complexas continua a evoluir, oferecendo uma variedade de abordagens com
vantagens e desvantagens. A escolha da melhor abordagem deve ser baseada na avaliação cuidadosa de cada
caso individual, considerando fatores como a localização da fratura, a saúde geral do paciente e as preferências
do mesmo. O futuro da traumatologia ortopédica promete avanços emocionantes no tratamento de lesões
ósseas complexas, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Palavras-Chave: Trauma; fratura; ortopédica.

Área Temática: Emergência Cirúrgicas.

76
COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS DECORRENTES DA APENDICITE AGUDA DURANTE A
GESTAÇÃO

Arthur Leite Alves1, Cláudio Guerra de Lima2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Ellen Victoria Butarelli
Rodrigues4, Larissa Dantas Souza5, Caio Gabriel Alves Chaves6

1,2,3,4,5,6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

E-mail para correspondência: arthur.lalves@souunit.com.br

Introdução: apendicite aguda é a emergência cirúrgica abdominal mais comum durante a gravidez e pode
ocorrer em qualquer momento da gestação. No entanto, apresenta risco de morbimortalidade tanto para a
gestante quanto para o feto, de modo um atraso no diagnóstico pode trazer maus resultados obstétricos.
Objetivo: Relacionar apendicite aguda e complicações materno-fetais durante a gravidez. Metodologia:
Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no Portal Regional da BVS. Os descritores foram (Apendicite)
AND (Complicações na gravidez) AND (Apendicectomia). Foram encontrados 280 artigos. Os critérios de
inclusão foram artigos disponíveis em texto completo, gratuito, em inglês e português, nos últimos 5 anos.
Obteve-se 31 artigos. Em seguida, foi lido o resumo dos documentos e foram selecionados 6 artigos.
Resultados: apendicite aguda representa a emergência cirúrgica não traumática mais comum durante a
gravidez, tendo maior ocorrência durante o segundo trimestre, apesar de poder ocorrer quem qualquer
momento da gravidez. Conquanto, o quadro clínico da apendicite aguda em gestantes, especialmente na forma
complicada, é apresentado, geralmente, como uma dor abdominal difusa relacionada a uma peritonite
generalizada, de maneira que o apêndice, durante a gravidez, encontra-se mais elevando e lateralizado, o que
pode dificultar o diagnóstico e atrasa o tratamento. A ultrassonografia abdominal tem se mostrado necessária
no processo diagnóstico. Nesse sentido, quando diagnosticada, é necessária uma intervenção, sendo o padrão-
ouro a apendicectomia, visto que essa emergência pode trazer complicações materno-fetais, independente da
raça e etnia que está sendo abordada. Dentre as possíveis complicações, pode-se citar, parto pré-maturo, baixo
peso ao nascer, aborto espontâneo, e até mortalidade materna e fetal. Vale ressaltar, ainda, que quanto maior
for o estágio da apendicite, maiores serão as taxas de morbidade fetal. Conclusão: há uma relação direta entre
complicações materno-fetais na gravidez e gestantes que apresentam apendicite aguda complicada e, para
tanto, mesmo com um diagnóstico mais desafiador, a apendicite aguda complicada não escolhe cor ou etnia,
de modo que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do feto, independente do momento que possa ocorrer
na gestação.

Palavras-Chaves: Apendicite, Complicações na gravidez, Apendicectomia.

Área Temática: Emergências Cirúrgica.

77
MANEJO CIRÚGICO DA HEMORRAGIA DIGESTIVA AGUDA VARICOSA

André Luis Sousa Albuquerque¹, Gabriel Sousa Albuquerque¹, Maria Julia Teixeira Costa e Silva¹, Tuanny
Sousa Albuquerque¹

¹Escola de Ciências Médicas e da Vida (ECMV), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás),
Goiânia, Goiás.

mariajuliatcs@gmail.com

INTRODUÇÃO: A hemorragia digestiva aguda varicosa é uma complicação grave e potencialmente fatal,
ocasionada pelo rompimento de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes com cirrose hepática. Desse
modo, o manejo cirúrgico desempenha um papel importante no tratamento desses casos, visto que será
necessário avaliar as opções terapêuticas para alcançar uma abordagem eficaz e minimizar a mortalidade
associada a essa condição. OBJETIVO: Revisar o manejo cirúrgico da hemorragia digestiva aguda varicosa,
explorando as intervenções disponíveis, suas indicações e a eficácia no controle da hemorragia e na melhoria
das condições dos pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura utilizando
bases de dados científicas, como PubMed e Scopus, com os termos "hemorragia digestiva aguda varicosa",
"cirrose hepática", "tratamento cirúrgico" e "intervenções cirúrgicas". Foram selecionados artigos científicos
recentes e relevantes que abordassem o tema em questão. RESULTADOS: O manejo cirúrgico da hemorragia
digestiva aguda varicosa pode incluir técnicas como a ligadura elástica endoscópica, a escleroterapia, a
derivação portossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS) e a ressecção do segmento envolvido. Assim, a
escolha da abordagem depende da gravidade do sangramento, do estado clínico do paciente e da presença de
complicações. A TIPS tem se destacado como uma opção eficaz para controlar a hemorragia e melhorar a
sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: O manejo cirúrgico da hemorragia digestiva aguda varicosa é crucial
para reduzir a mortalidade associada a essa condição grave. As opções terapêuticas, como ligadura elástica,
escleroterapia, TIPS e ressecção, devem ser consideradas de acordo com a avaliação clínica e a gravidade do
sangramento. Portanto, a utilização de TIPS tem demonstrado ser uma alternativa eficaz e segura para o
controle da hemorragia em pacientes com cirrose hepática e varizes esofágicas ou gástricas.

Palavras-chave: Hemorragia Digestiva Aguda Varicosa, Cirrose Hepática, Manejo Cirúrgico.

Área Temática: Emergências cirúrgicas.

78
IMPACTO DO COVID-19 NO ATENDIMENTO ÀS EMERGÊNCIAS CIRÚRGICAS: UMA REVISÃO
DE LITERATURA

Thiago Barreto do Nascimento Filho, Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa, Bárbara Adeline Ramalho Faro,
Cláudio Guerra de Lima, Gustavo Henrique de Souza Maranhão, Laura Beatriz Ramalho Faro, Vincenzo
Deusdedith Neves

Universidade Tiradentes
thiago.filho@souunit.com.br

Introdução: A pandemia de COVID-19 de 2020 afetou a sociedade de diversas formas, sendo as Emergências
Cirúrgicas uma das áreas mais afetadas. Objetivo: Analisar o impacto da pandemia de COVID-19 de 2020 no perfil
das emergências cirúrgicas.Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada nas bases de dados SciELO e
PubMed, utilizando os descritores: Surgical; Emergencies; COVID-19. Utilizou-se 10 artigos para compor a revisão. Os
critérios de inclusão foram estudos que avaliaram o perfil das emergências cirúrgicas durante a pandemia de COVID-
19, restritos entre 2020 e 2023. Excluíram-se artigos com pouca relevância para o tema proposto. Resultados: A
pandemia de 2020 alterou de diversas formas a atuação da Medicina, sendo as emergências cirúrgicas uma das áreas
afetadas. Percebeu-se um padrão nas admissões cirúrgicas: o número de admissões diminuiu significativamente em
diversos hospitais, enquanto o número de cirurgias realizadas sofreu pouca ou nenhuma alteração. As admissões mais
prevalentes foram relacionadas a acidentes e ao trato gastrointestinal (apendicite, colecistite). Patologias oftálmicas e
respiratórias notaram a maior queda no número de admissões. Queixas relacionadas a neoplasias e gravidez
permaneceram constantes. Isso ocorre devido à relutância dos pacientes em ir ao hospital e à reavaliação da necessidade
em utilizar os serviços de emergência, enquanto queixas graves ou incontroláveis permaneceram com a mesma
incidência, independente da pandemia. Entretanto, também ocorreram consequências negativas. Por exemplo, uma
maior incidência de perfuramento em apendicite pediátrica, visto que os pais hesitavam em levar as crianças aos
hospitais. Emergências Cirúrgicas, de forma geral, foram mais comumente recebidas pelos hospitais em um quadro mais
grave, devido à mesma hesitação em procurar atendimento especializado. Foi notada também uma maior mortalidade
dentre os pacientes infectados com COVID-19, além de um pós-operatório mais complicado nos pacientes em geral,
visto que a maior parte das UTIs estava reservada para COVID-19. Por conta disso, cirurgias eletivas foram
indefinitivamente prorrogadas. Em determinados hospitais, apenas cirurgias oncológicas e de emergência puderam ser
realizadas. Conclusões: Conclui-se que é vital estudar alternativas que previnam a repetição de situações aqui
explicitadas. A sociedade deve ser reeducada quanto à identificação de emergências cirúrgicas, assim desafogando os
serviços de saúde com admissões desnecessárias e evitando o agravamento de verdadeiras emergências. Deve-se munir
os hospitais com equipamentos e estratégias adequadas para enfrentar situações semelhantes. É vital a realização de
novos estudos que analisem as consequências da pandemia e como outras medidas podem ser tomadas para preparar a
Medicina frente a novos desafios.

Palavras-chave: Surgical. Emergencies. Covid-19.

Área Temática: Emergências Cirúrgicas

79
MANEJO E TRATAMENTO DAS FRATURAS DO ANEL PÉLVICO NO TRAUMA ORTOPÉDICO

Felipe Augusto Gonçalves Costa Joia1, Ellen Victória Butarelli Rodrigues2.

1, 2 Universidade Tiradentes(UNIT-SE)
felipe.augusto.joia@gmail.com

Introdução: As lesões pélvicas variam de benignas a fatais e existem poucas consideradas emergências. A fratura do
anel pélvico faz parte dessas minorias. Isso ocorre devido a sua capacidade de sangramento de 1000mL à hemorragia
maciça retroperitoneal, causando choque e podendo culminar em óbito. Portanto, faz-se necessário saber o manejo
adequado dos traumas pélvicos. Objetivo: Entender o manejo e tratamento adequado dos traumas ortopédicos da bacia.
Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por um levantamento na base de dados “PubMed” e “Scielo”,
com os descritores “Fraturas de Pelve” AND “Tratamento” OR “Fraturas do Anel Pélvico” AND “Tratamento”, foram
incluídos artigos originais, nos idiomas inglês e português. Além disso, foram excluídos artigos duplicados e artigos
com pouca ou nenhuma relevância para o estudo. Foram estudados 6 artigos, os quais preencheram os critérios de
elegibilidade e foram selecionados para o resumo. Resultados: A pelve forma um anel, quando ele é quebrado, pode
ser uma fratura do anel pélvico anterior ou posterior. São classificadas, de acordo com Tile, como: Estáveis (A - não
compromete o anel), parcialmente estáveis (B1 - livro aberto e B2 - alça de balde) e instáveis (C - cisalhamento vertical).
Os traumas grau A raramente apresentam sangramentos importantes, os graus B e C necessitam de tratamento cirúrgico,
que pode ser definitivo ou não. Quando não, consiste em tração esquelética e pinça pélvica de Ganz. Já o primeiro pode-
se utilizar fixador externo, fixação interna por laparotomia, gesso pelvepodálico (SPICA) ou tipoia pélvica. Os fixadores
externos mostraram significativo resultado em lesões tipo B, com 75% de êxito, e nas tipo C com 87,5% de sucesso. A
fixação interna da disjunção traumática da sínfise púbica com placas bloqueadas não apresenta vantagem quando
comparada com não bloqueadas. Falha mecânica e cicatrização inadequada aumentam após o uso de placas bloqueadas
na sínfise púbica Conclusão: Uma radiografia simples da pelve é obtida em pacientes hemodinamicamente instáveis;
sua utilidade em pacientes estáveis e aqueles submetidos à tomografia computadorizada é discutível. As lesões do anel
pélvico devem ser imobilizadas usando um lençol circunferencialmente em torno dos trocanteres maiores, com o
objetivo de estabilizá-las. No tratamento cirúrgico, não é recomendado o uso de placas bloqueadas em pacientes com
disjunção traumática da sínfise púbica. Ademais, fixadores externos em lesões grau B e C de Tile são indicados e se
mostraram um avanço no tratamento dessas lesões, por serem menos invasivos, mais rápidos e terem excelentes
resultados.

Palavras-chave: Fraturas de Pelve, Tratamento, Fraturas do Anel Pélvico.

Área Temática: Emergências Cirúrgicas.

80
CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA E CIRURGIA NEONATAL: INDICAÇÕES E CONDUTA

Maria Eduarda Parente Campos¹; Newton Vital Figueiredo Neto²; Larissa Dantas Souza³

¹Universidade Tiradentes, Aracaju-SE (mariaeduardapcampos6@gmail.com)

²Universidade Tiradentes, Aracaju-SE (newtnn.medicalschool1@gmail.com)

³Universidade Tiradentes, Aracaju-SE (laridd17@gmail.com)

Introdução: Cardiopatias congênitas costumam apresentar condições complexas e variadas, que necessitam
de diagnóstico e intervenções precoces, a fim de prevenir situações que levem ao risco iminente de morte.
Foram encontrados estudos acerca da importância do suporte extracorpóreo de vida (ECLS) em emergências
cardíacas, especialmente em casos de insuficiência circulatória. Objetivos: Esclarecer o manejo adequado da
circulação extracorpórea em recém-nascidos. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada
na base de dados PubMed. Inicialmente, 30 artigos foram encontrados a partir dos seguintes
descritores(deCS): "Heart Disease" AND “Congenital AND "Emergency Care". Os critérios de inclusão foram
artigos publicados nos últimos 5 anos, disponíveis em português e inglês, que apresentassem abordagens
emergenciais em cardiopatias congênitas. A partir disso, foram identificados 3 artigos, os quais foram
selecionados para compor o estudo. Revisão de literatura: O uso de circulação extracorpórea como suporte
mecânico em situações de insuficiência cardíaca, conhecido como suporte extracorpóreo de vida (ECLS) tem
experimentado um aumento significativo nas últimas décadas. Para início e continuação do processo
terapêutico, há necessidade de uma equipe capacitada em cirurgia cardiovascular pediátrica, cardiologia,
anestesiologia e medicina intensiva. Estudos demonstraram o benefício do ECLS em comparação com a
reanimação convencional em situações de parada cardíaca intra-hospitalar e em casos de choque tóxico
induzido por medicamentos. A fase de desmame segue critérios rigorosos, como a estabilidade hemodinâmica,
função orgânica compensada e saturação adequada. Durante esse processo, o uso de inotrópicos pode ser
necessário para melhorar a contratilidade miocárdica e reduzir o risco de falha no desmame. Após a
explantação, a monitorização e avaliação contínuas são fundamentais para garantir a estabilidade e
recuperação a longo prazo, além de identificar possíveis complicações e problemas relacionados à canulação.
Conclusão: Portanto, torna-se evidente que o manejo terapêutico de emergências cardiovasculares neonatais
depende muito além da tecnologia: necessita da colaboração interdisciplinar e do monitoramento cuidadoso
para sucesso do tratamento, além da organização de recursos estruturais em cenários desafiadores.

Palavras-chave: Insuficiência Cardíaca Congênita. Emergência. Circulação Extracorpórea.

Área Temática: Emergências Cirúrgicas.

81
ESTRATÉGIAS DE MANEJO EM COLECISTECTOMIA DE EMERGÊNCIA: IMPACTO
POSITIVO DA LAPAROSCOPIA NA DIMINUIÇÃO DAS TAXAS DE COMPLICAÇÕES
CIRÚRGICAS.

Matheus Nery Lima Batista1, Ana Cliffya Filgueira Rodrigues Santos2, Lorena Benjamim Maia3, Luma
Gabrielle de Queiroz Araújo4, Raianne Montenegro Cavalcanti Marques5

Afya Faculdade de Ciências Médicas

(matheusnerylimabatista@gmail.com)

Introdução: A colecistectomia de emergência é a exérese da vesícula biliar em situações agudas, é um


procedimento delicado devido às condições clínicas dos pacientes e à alta taxa de complicações cirúrgicas
associadas, é um procedimento cirúrgico comum, que usando aparelhos laparoscópicos minimamente
invasivas, se torna uma técnica preferível em relação à laparotomia convencional. Objetivo: O estudo
avalia e compara as estratégias de manejo da colecistectomia de emergência, analisando as abordagens
laparoscópicas e laparotomias quanto à eficácia, segurança avaliando a diminuição das taxas de
complicações cirúrgicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através
da metodologia PRISMA pela análise de artigos publicados no período de 2020 a 2023 nos idiomas inglês
e português na base de dados BVS, nas quais foram encontrados 6 artigos filtrados a partir da busca ativa
e aplicação de critérios de inclusão e exclusão, como duplicidade e indisponibilidade na íntegra, resultando
na seleção de 3 artigos para o estudo. Resultados: Os resultados evidenciam que a colecistectomia
laparoscópica apresenta um tempo de cirurgia significativamente mais curto comparando com a
laparotomia. Além do mais, ao serem submetidos à abordagens laparoscópicas apresentaram menor
incidência de complicações perioperatórias, logo, o tempo de internação é reduzido, A recuperação pós-
operatória também se torna mais rápida em pacientes operados por esse método, junto do menor risco de
infecção. Considerações finais: Portanto, conclui que a abordagem minimamente invasiva como a
laparoscopia é preferível para a colecistectomia de emergência devido à sua eficácia, segurança e
recuperação mais rápida. No entanto, a escolha da abordagem deve ser feita com base na avaliação
individualizada, analisando o paciente e suas circunstâncias. Em alguns casos, a cirurgia aberta ainda pode
ser necessária na avaliação clínica do cirurgião e na situação específica do paciente.

Palavras-chave: Colecistectomia. Emergência. Laparoscopia.

Área Temática: Emergências cirúrgicas.

82
A INFLUÊNCIA DO ENCAMINHAMENTO CIRÚRGICO EMERGENCIAL EM QUADROS DE
APENDICITE AGUDA NO PROGNÓSTICO DO PACIENTE

Ana Clara Oliveira Lima ¹

¹ Universidade Tiradentes - SE (Campus Aracaju)

E-mail: anaclaraoliveiralima9@gmail. com

Introdução: A Apendicite Aguda é uma condição inflamatória do órgão apêndice, decorrente da obstrução da
sua passagem luminal, a qual se trata de um dos quadros de abdome agudo emergencial mais frequente no
ambiente hospitalar. Sob essa perspectiva, sua manifestação varia de acordo com o quadro clínico atual do
paciente, ocorrendo a partir de dor intensa no quadrante inferior direito, febre, náuseas, vômitos, perda de
apetite e prostração generalizada, podendo evoluir para complicações graves, necessitando de uma intervenção
cirúrgica imediata. Objetivo: Esse estudo visa analisar a importância do encaminhamento cirúrgico
emergencial em casos de apendicite aguda, levando em consideração a influência positiva no prognóstico do
paciente. Metodologia: Trata-se de um resumo feito a partir de uma revisão na literatura, consultada na
Biblioteca Virtual de Saúde, nas línguas português e inglês, com base nos descritores temáticos sobre o
atendimento de emergência de pacientes acometidos por apendicite aguda, nos últimos 10 anos (2013 - 2023),
de acordo com as bases de dados: Medline e Lilacs. Consideraram-se 198 artigos, dos quais permaneceram 21
para a construção do resumo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, sendo eles: emergência,
tratamento de emergência, obstrução intestinal, peritonite e mortalidade. Resultados: Os materiais analisados
durante o estudo ressaltaram o perigo da evolução da apendicite aguda, na qual o conteúdo inflamatório
obstruído do órgão pode evoluir para a perfuração do apêndice e sua liberação por toda a cavidade abdominal.
A contaminação infecciosa da região resulta na peritonite, inflamação da membrana de revestimento do
abdome, que por sua vez, pode ser fatal. Além disso, pacientes que apresentaram um manejo adequado
inicialmente, seguido de um encaminhamento rápido, obtiveram sucesso no tratamento dessa condição
infecciosa, já que foi possível evitar o agravamento do quadro e suas consequências prejudiciais para o
organismo. Conclusões: Portanto, visto que a permanência da condição inflamatória presente na apendicite
aguda pode promover consequências graves para o organismo, em especial, para o abdome, é possível ressaltar
a influência positiva do encaminhamento cirúrgico dos pacientes acometidos para a intervenção urgente do
quadro e, consequentemente, diminuição dos fatores de risco relacionados à complicação do estado de saúde
de tais.

Palavras-chaves: Apendicite aguda. Emergência. Encaminhamento cirúrgico.


Área temática: Emergências cirúrgicas.

83
MANEJO DA SÍNDROME COMPARTIMENTAL AGUDA NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA

Flavio Arruda Laurindo da Silva1

1
Universidade Federal de Mato Grosso

flaviolaurindo70@gmail.com

Introdução: A síndrome compartimental aguda (SCA) é uma urgência médica caracterizada por
manifestações clínicas resultantes do aumento da pressão tissular no interior de um compartimento
osteofascial fechado, causando isquemia. O diagnóstico é essencialmente clínico. O tratamento envolve o
alívio da pressão intracompartimental, podendo levar a manifestações graves se não tratada. Objetivo:
Compreender o manejo da síndrome compartimental aguda na urgência. Metodologia: O presente estudo se
trata de uma revisão de literatura que visou agrupar conhecimentos acerca do tema por meio da análise de
estudos acadêmicos. Foram selecionados trabalhos publicados entre os anos de 2013 e 2023, disponíveis na
base de dados PubMed. Foram utilizados os seguintes descritores como critério de busca: “compartment
syndromes”, “emegencies” e “orthopedics”, com o operador booleano and para cruzamento de dados.
Resultados: A síndrome compartimental aguda (SCA) é uma urgência ortopédica caracterizada pelo aumento
da pressão dentro de um compartimento fascial constrito, ocasionando isquemia. Os desencadeantes são
externos (aparelhos gessados e curativos compressivos) ou internos (lesões vasculares e hipotensão arterial
por trauma). O quadro clínico é caracterizado pela dor no compartimento acometido, desproporcional à
aparência da lesão, associada à dor ao estiramento passivo da musculatura do compartimento afetado; pode
haver hipoestesia na região (devido ao acometimento nervoso). O manejo da SCA envolve medidas clínicas e
cirúrgicas. Inicialmente, cabem medidas clínicas, como elevação do membro até o nível do coração (para
aprimorar a perfusão da região), remoção de curativos compressivos e correção da hipotensão. Não havendo
resposta satisfatória, parte-se para o tratamento cirúrgico, por meio da fasciotomia. Ela deve ser ampla, para
permitir a visualização de todo o compartimento; ademais, toda a musculatura inviabilizada pela isquemia
deve sofrer desbridamento. Na perna, a fasciotomia é idealmente feita com dupla incisão, para permitir um
acesso mais rápido e seguro aos compartimentos. Periodicamente, a ferida operatória deve ser revista, para
garantir que não haja musculatura necrótica. A negligência do tratamento pode ocasionar a contratura
isquêmica de Volkmann, que consiste na substituição do tecido muscular e nervoso por tecido fibroso.
Conclusões: A síndrome compartimental aguda (SCA) é uma urgência médica, demandando manejo rápido a
partir do diagnóstico. A evolução do quadro clínico vai definir a necessidade ou não de abordagem cirúrgica.

Palavras-chave: Trauma. Ortopedia. Urgência.

Área temática: Emergências Cirúrgicas.

84
MANEJO DA SINDROME DA CAUDA EQUINA NA URGÊNCIA: UMA REVISÃO DE
LITERATURA
Flavio Arruda Laurindo da Silva1

1
Universidade Federal de Mato Grosso

flaviolaurindo70@gmail.com

Introdução: A síndrome da cauda equina é uma condição caracterizada pela compressão de raízes nervosas
baixas. A sua etiopatogenia é variada, sendo decorrente de causas compressivas. O seu manejo adequado é
fundamental para evitar sequelas no paciente acometido. Metodologia: O presente estudo se trata de uma
revisão de literatura que visou agrupar conhecimentos acerca do tema por meio da análise de estudos
acadêmicos. Foram selecionados trabalhos publicados entre os anos de 2013 e 2023, disponíveis nas bases de
dados PubMed e Scielo. Foram utilizados os seguintes descritores como critério de busca: “cauda equina”,
“cauda equina syndrome”, “orthopedics” e “emergencies”, com o operador booleano and para cruzamento de
dados. Resultados: A síndrome da cauda equina (SCE) é uma urgência neurológica rara, mas séria, que ocorre
quando as raízes nervosas lombares baixas e sacrais (região conhecida como cauda equina) são comprimidas
ou danificadas. A SCE pode ser causada por uma série de patologias, como neoplasias e hérnias de disco. O
quadro clínico é caracterizado por lombalgia grave (geralmente bilateral, mas pode estar ausente
especialmente em affecções a nível de L5-S1), distúrbios de sensibilidade com conformação selar e disfunção
vesical, intestinal e sexual. O diagnóstico da SCE tipicamente ocorre por uma combinação entre os achados
dos exames físico, de imagem e laboratoriais. Por potencialmente poder ocasionar dano neurológico
permanente se não tratada, é necessário que o neurocirurgião ou ortopedista especialista em coluna promova
o tratamento o mais rápido possível, mesmo que o tempo ideal de início da intervenção cirúrgica permaneça
controverso. O tratamento cirúrgico objetiva agir sobre a etiologia da síndrome, buscando, em última análise,
a descompressão mecânica da raiz nervosa. Deve ser dada preferência à laminectomia bilateral ampla. O
tratamento medicamentoso adjuvante pode ser necessário para tratar doenças adjacentes, como a instituição
de antibioticoterapia para o tratamento de eventuais infecções. Boa parte dos pacientes vão possuir algum
grau de dor ou disfunção urinária ou sexual anos após a cirurgia, demandando acompanhamento
multidisciplinar para redução da morbidade. Conclusões: A síndrome da cauda equina é uma urgência médica
que demanda tratamento precoce a fim de evitar sequelas neurológicas no paciente acometido. O tratamento
é cirúrgico, demandando um acompanhamento multidisciplinar posteriormente a fim de promover uma melhor
recuperação do paciente acometido.

Palavras-chave: Emergências. Coluna. Ortopedia.

Área temática: Emergências Cirúrgicas


85
EMERGÊNCIAS CLÍNICAS

86
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA

Ronei Diniz de Carvalho1, Xênia Maria Fideles Leite de Oliveira2, Woctom Augusto de Morais
Barbosa3, Carina Luzyan Nascimento Faturi4, Sandra da Silva Calage5, Maria Taize da Silva6,
Sonaldo Marcos Vieira Barbosa7.

1Faculdade Sete Lagoas FACSETE, 2Faculdade Santa Maria FSM, 3Instituto de Especialização
e Extensão IESPE, 4Hospital Ernesto Dornelles, 5Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande
do Sul FADERGS, 6Centro Universitário Maurício de Nassau, 7Universidad Internacional Três
Fronteiras UNINTER.

(roneidc15@hotmail.com)

Introdução: A insuficiência respiratória aguda (IRA) pode ser causada por diversas doenças e lesões
pulmonares, sendo caracterizada pela incapacidade do sistema respiratório em realizar uma adequada troca
gasosa. O tratamento dessa condição é complexo e pode envolver uma abordagem multidisciplinar que inclui
ações farmacológicas, terapia respiratória, suporte ventilatório e cuidados intensivos Objetivos: Analisar
estudos que descrevam a atuação de diversos profissionais no cuidado e tratamento de pacientes com
insuficiência respiratória aguda. Metodologia: Por meio de uma revisão integrativa da literatura, buscou-se
avaliar publicações entre 2013 e 2022 nas bases de dados: Scopus, Scielo e Pumed, utilizando os Descritores
em Ciências da Saúde (DeCS): “Abordagem Multidisciplinar”, “Insuficiência Respiratória Aguda” e
“Cuidados Intensivos”. Resultados: Foram incluídos 13 estudos que demonstraram que a abordagem
multidisciplinar é fundamental para a prevenção e tratamento da IRA. Essa abordagem envolve a colaboração
principalmente de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e nutricionistas, que atuam em conjunto
para garantir um tratamento efetivo e integral ao paciente. O tratamento farmacológico pode incluir o uso de
broncodilatadores, corticoides e antibióticos, dependendo da causa inicial da IRA. O tratamento envolve
ainda a fisioterapia pulmonar, com técnicas como a vibração e a percussão, que ajudam a mobilizar as
secreções pulmonares e melhorar a oxigenação. O suporte ventilatório pode ser fornecido por meio de
máscaras faciais, tubos endotraqueais ou ventilação mecânica invasiva. Além disso, é importante que os
pacientes com IRA recebam cuidados intensivos, o que inclui monitoramento contínuo da função pulmonar,
controle da pressão arterial e dos níveis de oxigênio no sangue, além de cuidados com a nutrição e hidratação.
Estudos avaliaram a eficácia da intervenção multidisciplinar em pacientes com a doença e foi evidenciado
que o cuidado multidisciplinar melhorou significativamente a função pulmonar a qualidade de vida e reduziu
o tempo de hospitalização. Conclusões: A abordagem multidisciplinar é essencial para o tratamento da IRA,
a fim de garantir um tratamento efetivo e integral que repercuta na melhora dos sintomas e na qualidade de
vida dos pacientes.

Palavras-chave: Abordagem multidisciplinar. Insuficiência respiratória aguda. Terapia intensiva.


Área Temática: Emergências Clínicas

87
DIAGNÓSTICO DE PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO COM ULTRASSONOGRAFIA

Autor Principal: Roberth Lourival Lopes de Barros Lima

Universidade Federal de Goiás


roberthlopes@discente.ufg.br

Introdução: Pneumotórax traumático pode ser uma lesão com risco de vida caso não seja reconhecido de
forma imediata, na qual mesmo a radiografia de tórax sendo um método de longa data para o diagnóstico, a
ultrassonografia de tórax pode ser uma modalidade segura, rápida e precisa para os pacientes traumatizados.
Objetivo: Compreender a precisão do diagnóstico de pneumotórax em pacientes com trauma através do uso
de ultrassonografia. Metodologia: Revisão sistemática a partir da base PubMed com descritores: “diagnosis”
AND “pneumothorax” AND “traumatic”. Foram incluídos artigos entre 2012 a 2020 sem especificação de
idioma , resultando em 262 artigos. Destes, seis foram selecionados devido à relevância temática e
disponibilidade para visualização e foram utilizados para a elaboração deste trabalho. Resultados: Segundo
os artigos selecionados, observa-se que a ultrassonografia de tórax para identificação de lesões traumáticas,
especialmente o pneumotórax é eficaz, uma vez que, mesmo tendo a tomografia computadorizada como
padrão-ouro definitivo, a ultrassonografia mostra-se ser uma ferramenta de alto potencial para diagnóstico de
pneumotórax em casos de emergência, principalmente em avaliações iniciais uma vez que os artigos
selecionados em geral mostram uma média na análise primária, a sensibilidade resumida e especificidade de
0,91 (intervalo de confiança de 95% 0,85 a 0,94). Ademais, percebe-se que relatos de possíveis casos falsos
positivos de pneumotórax quando tratamos da utilização da ultrassonografia, sendo esses casos ainda de baixa
relevância, em que mostra que pudesse realmente ser utilizado a ultrassonografia para os primeiros passos
para o diagnóstico de pneumotórax traumático. Conclusão: Por fim, o manejo de pacientes com pneumotórax
traumático está em evolução para o uso da ultrassonografia em casos de emergência, principalmente em uma
avaliação inicial do paciente, no qual em locais sensíveis de atendimento para detectar uma possível
pneumotórax o uso da ultrassonografia pode ser benéfico para o tratamento imediato e uma melhora do
paciente.

Palavras-chave: Pneumotórax Traumático. Ultrassonografia. Diagnóstico

Área Temática: Emergência Clínica

88
MANEJO CLÍNICO FRENTE A INTOXICAÇÃO POR Euphorbia tirucalli Lineu
(EUPHORBIACEAE): UMA REVISÃO NARRATIVA

Yasmim Meneses Silva¹

¹Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)/ Recife, Pernambuco, Brasil.

(ymsilva2@gmail.com)

INTRODUÇÃO: A Euphorbia tirucalli pertence a família de plantas Euphorbiaceae, é conhecida


popularmente como aveloz e cega-olho. É uma planta que secreta látex branco e leitoso que pode causar efeitos
nocivos no organismo, como dermatites de contato, eritemas, irritação nas cavidades da boca, do esôfago e do
estômago, além de levar à cegueira sem o tratamento adequado. O látex do aveloz contém substâncias
denominadas de terpenoides, como os ingenóis que possuem efeitos citotóxicos e pró-inflamatórios. O grau
de toxicidade é dependente da quantidade e da duração da exposição ao látex. OBJETIVO: Identificar o
manejo clínico frente a intoxicação por aveloz. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura
narrativa, caráter qualitativo-descritivo, com a construção da pergunta: “Qual o manejo clínico para tratar a
intoxicação por aveloz?”, definindo-se os seguintes descritores: “Euphorbia tirucalli”, “toxicity”, “tratament”.
Aplicou-se o booleano AND entre eles. Consistiu na busca de artigos científicos dos últimos 5 anos, nas
plataformas Pubmed e Biblioteca Virtual do Governo (BVS). Foram identificados 6 artigos. 1 artigos foi
removido por duplicação. 4 artigos foram removidos por não compreenderem a temática analisada. Apenas 1
artigo foi incluído por atender o objetivo da pesquisa. RESULTADOS: Não existe antídoto para o látex do
aveloz. Para tratar a dor, o prurido e a inflamação local são indicados os anti-inflamatórios não esteroidais,
anti-histamínicos e corticoesteroides tópicos, respectivamente. Para evitar a cegueira é indicada a lavagem
com água corrente e solução salina para normalizar o pH ocular, e anestésicos tópicos, como tetracaína para
analgesiar durante a avaliação ambulatorial. Em caso de defeitos do epitélio da córnea é indicado a prescrição
de antibióticos tópicos para previnir a ocorrência de infecções bacterianas. E em caso de ingestão não se deve
induzir o vômito, porque pode lesionar a mucosa esofágica, sendo indicada a irrigação intetinal para ajudar a
remover a toxina. CONCLUSÕES: Portanto, é crucial o tratamento emergencial da intoxicação por aveloz
a fim de evitar complicações e lesões irreversíveis ao organismo.

Palavras-chave: Euphorbia tirucalli. Toxicidade. Tratamento.

Área Temática: Emergências Clínica

89
TROMBOSE VENOSA PROFUNDA COMO CONSEQUÊNCIA DO USO
CONTÍNUO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS COMBINADOS POR
MULHERES NA IDADE REPRODUTIVA.

Ellen Victória Butarelli Rodrigues1, Arthur Leite Alves2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Caio Gabriel
Alves Chaves4, Claudio Guerra de Lima5, Larissa Dantas Souza6.

1, 2, 3, 4, 5, 6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

ellen.butarelli@souunit.com.br

Introdução: Trombose venosa é uma doença grave que afeta o sistema vascular por meio da obstrução da luz de vasos
profundos pela formação de coágulos compostos por fibrina e plaquetas, ela pode ocorrer tanto por fatores genéticos
quanto ambientais e comportamentais. Embora a trombose seja rara em mulheres saudáveis em idade reprodutiva, o uso
de anticoncepcionais orais combinados pode ser um fator de risco pela sua composição rica em progesteronas associadas
a essa doença. Objetivo: Relacionar o uso contínuo de anticoncepcionais orais combinados com o acontecimento de
trombose venosa profunda. Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por um levantamento na base de
dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), com os descritores (DeCS): "Trombose venosa" AND "Anticoncepcionais
orais" AND "Risco". Foram incluídos artigos originais, no idioma inglês, português e espanhol, publicados nos últimos
5 anos (2018-2023). Além disso, foram excluídos artigos duplicados e artigos com pouca ou nenhuma relevância para
o estudo. Foram estudados 4 artigos, os quais preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados para o
resumo. Resultados: Os anticoncepcionais orais são hormônios sintéticos utilizados com a principal função de prevenir
a concepção, porém, esse medicamento possui efeitos colaterais consequentes da sua composição. A formulação dos
anticoncepcionais orais combinados consiste em estrógeno e progesterona, e são variações desses componentes os
responsáveis por causar alterações no sistema hemostático que podem causar trombose. O gestodeno e o desogestrel
causam alterações na hemostasia, assim como o estrógeno, que por ter ação androgênica, altera a cascata de coagulação
por meio do aumento da formação de trombina e de fatores de coagulação, além de desenvolver resistência à proteína
C, que é um anticoagulante endógeno. A combinação de todos esses fatores aumentam a hipercoagulabilidade e o risco
de desenvolver trombose venosa nas pacientes que fazem o uso dessa medicação. Conclusões: A utilização contínua de
anticoncepcionais orais combinados pode aumentar o risco de desenvolver trombose venosa profunda após o primeiro
ano de uso por conter hormônios sintéticos, como estrógeno e progesterona, que alteram a hemostasia do corpo.

Palavras-chave: Trombose venosa, Anticoncepcionais orais, Risco


Área Temática: Emergências Clínicas.

90
COMPLICAÇÕES MATERNO-FETAIS DECORRENTES DA APENDICITE AGUDA DURANTE A
GESTAÇÃO

Arthur Leite Alves1, Cláudio Guerra de Lima2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Ellen Victoria Butarelli
Rodrigues4, Larissa Dantas Souza5, Caio Gabriel Alves Chaves6
1,2,3,4,5,6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)
E-mail para correspondência: arthur.lalves@souunit.com.br

Introdução: apendicite aguda é a emergência cirúrgica abdominal mais comum durante a gravidez e pode
ocorrer em qualquer momento da gestação. No entanto, apresenta risco de morbimortalidade tanto para a
gestante quanto para o feto, de modo um atraso no diagnóstico pode trazer maus resultados obstétricos.
Objetivo: Relacionar apendicite aguda e complicações materno-fetais durante a gravidez. Metodologia:
Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada no Portal Regional da BVS. Os descritores foram (Apendicite)
AND (Complicações na gravidez) AND (Apendicectomia). Foram encontrados 280 artigos. Os critérios de
inclusão foram artigos disponíveis em texto completo, gratuito, em inglês e português, nos últimos 5 anos.
Obteve-se 31 artigos. Em seguida, foi lido o resumo dos documentos e foram selecionados 6 artigos.
Resultados: apendicite aguda representa a emergência cirúrgica não traumática mais comum durante a
gravidez, tendo maior ocorrência durante o segundo trimestre, apesar de poder ocorrer quem qualquer
momento da gravidez. Conquanto, o quadro clínico da apendicite aguda em gestantes, especialmente na forma
complicada, é apresentado, geralmente, como uma dor abdominal difusa relacionada a uma peritonite
generalizada, de maneira que o apêndice, durante a gravidez, encontra-se mais elevando e lateralizado, o que
pode dificultar o diagnóstico e atrasa o tratamento. A ultrassonografia abdominal tem se mostrado necessária
no processo diagnóstico. Nesse sentido, quando diagnosticada, é necessária uma intervenção, sendo o padrão-
ouro a apendicectomia, visto que essa emergência pode trazer complicações materno-fetais, independente da
raça e etnia que está sendo abordada. Dentre as possíveis complicações, pode-se citar, parto pré-maturo, baixo
peso ao nascer, aborto espontâneo, e até mortalidade materna e fetal. Vale ressaltar, ainda, que quanto maior
for o estágio da apendicite, maiores serão as taxas de morbidade fetal. Conclusão: há uma relação direta entre
complicações materno-fetais na gravidez e gestantes que apresentam apendicite aguda complicada e, para
tanto, mesmo com um diagnóstico mais desafiador, a apendicite aguda complicada não escolhe cor ou etnia,
de modo que põe em risco a vida tanto da mãe quanto do feto, independente do momento que possa ocorrer
na gestação.

Palavras-Chaves: Apendicite, Complicações na gravidez, Apendicectomia.

Área Temática: Emergências Cirúrgica.

91
INTERCONEXÃO ENTRE A ESCALA DE AGATSTON E O INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Cláudio Guerra de Lima¹ ,Aline Geovanna Peixoto Duarte¹ , Arthur Leite Alves¹ , Caio Gabriel Alves
Chaves¹ , Ellen Victoria Butarelli Rodrigues¹, Larissa Dantas Souza¹, Pedro Henrique Machado de farias
Santos¹

1 Universidade Tiradentes

(claudio.guerra@souunit.com.br).

Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio, mais conhecido como IAM ou ataque cardíaco, é uma condição
médica aguda e potencialmente fatal que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco
é interrompido. Quando ocorre uma obstrução em uma das artérias coronárias, o músculo cardíaco pode ser
danificado devido à falta de oxigênio. O IAM é uma emergência médica que requer tratamento imediato para
minimizar o dano cardíaco e salvar vidas. A Escala de Cálcio Coronariano, também conhecida como Escore
de Cálcio Coronariano ou Escore de Agatston, é uma ferramenta utilizada para avaliar a presença e a extensão
da calcificação nas artérias coronárias, que fornecem sangue ao músculo cardíaco Objetivo: Estabelecer uma
conexão entre IAM e o Escore de Agatston, assim como entender sua utilidade na avaliação cardiológica.
Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por levantamento nas bases de dados PubMed,
Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) e Scielo com os descritores: “Agatston`s Score”; “Acute Myocardial
Infarction”; "Radiology". Foram incluídos artigos originais, no idioma inglês, português e espanhol publicados
nos últimos 5 anos (2019-2023). Além disso, foram excluídos artigos de revisão de literatura e artigos com
pouco ou nenhuma relevância para o estudo. Foram usados 5 artigos, os quais preencheram os critérios de
elegibilidade e foram selecionados para o resumo. Resultados: A relação entre o escore de cálcio e o IAM
pode ser pelo risco cardiovascular, um escore de cálcio mais elevado indica uma maior quantidade de
calcificação nas artérias coronárias, o que está associado a um risco cardiovascular aumentado. Pessoas com
escores de cálcio mais elevados têm maior probabilidade de desenvolver doenças cardíacas, incluindo angina
(dor no peito) e IAM. Estratificação de risco, pois o escore de cálcio é usado para estratificar o risco de eventos
cardiovasculares futuros, como IAM. Pessoas com escores mais altos têm um risco maior de eventos cardíacos
agudos. Também utilizado em diretrizes de tratamento, com base no escore de cálcio e outros fatores de risco,
os médicos podem recomendar intervenções para prevenir eventos cardiovasculares, como o IAM.
Conclusão: Em resumo, o escore de cálcio coronariano é uma ferramenta valiosa na avaliação do risco
cardiovascular e na estratificação do risco de eventos cardíacos, dentre estes o IAM. No entanto, outros fatores
de risco, como história médica pessoal e familiar, pressão arterial, colesterol, diabetes e tabagismo, também
desempenham um papel importante na determinação do risco individual de IAM.
Palavras-chave: “Agatston`s Score”. “Acute Myocardial Infarction”. "Radiology".

92
A RELAÇÃO ENTRE O USO RECREATIVO DA CANNABIS E EMERGÊNCIAS
CARDIOVASCULARES

Larissa Dantas Souza¹, Aline Geovanna Peixoto Duarte², Arthur Leite Alves³, Caio Gabriel Alves Chaves 4,
Cláudio Guerra de Lima5, Ellen Victória Butarelli Rodrigues6 , Newton Vital Figueiredo Neto7.

1,2,3,4,5,6 ,7
Universidade Tiradentes, Aracaju-SE

laridd17@gmail.com

Introdução: As emergências cardiovasculares ocorrem, em grande parte, devido à ação de agentes externos
sob a plena fisiologia cardíaca. A cannabis, por exemplo, é uma substância externa que age, como muito se
sabe, no sistema psíquico do seu usuário, entretanto, o que pouco se discute são os efeitos cardíacos desse
entorpecente e as urgências e emergências cardiovasculares causadas pelo uso recreativo da maconha.
Objetivo: Discutir a relação entre o uso recreativo da maconha e o acontecimento de emergências
cardiovasculares. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados BVS.
Inicialmente, 3 artigos foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS): "Hipertensão" AND
"Acidente Vascular Cerebral" AND "Cannabis". Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos
5 anos, disponíveis em inglês e que avaliassem a associação entre o uso de cannabis e o acontecimento de
eventos cardiovasculares em seus usuários. A partir disso, foram selecionados 2 artigos para compor o presente
estudo. Resultados: Constatou-se que indivíduos usuários de cannabis têm maior chances de sofrerem
emergências cardiovasculares. Isso ocorre porque a maconha leva à estimulação simpática e inibição
parassimpática, resultando no cronotropismo cardíaco positivo, vasoconstrição arterial e aumento do débito
cardíaco. Nesse contexto, a união desses fatores culminam no aumento da pressão arterial, o que se torna
preocupante, visto que o uso recreativo da maconha é caracterizado pela elevada frequência do uso desse
psicoativo. Por conseguinte, a constante elevação da pressão arterial pelo uso da cannabis leva não apenas a
crises hipertensivas, como a inúmeras outras urgências e emergências cardiovasculares, como doença arterial
coronariana, infarto agudo do miocárdio e arritmias cardíacas. Devido às supracitadas patologias, a
mortalidade dos usuários dessa droga é cerca de 5,7 vezes maior se comparada à população que não usa esse
psicoativo. Dessa maneira, é evidente que a maconha age como uma angiopatia multifocal, interferindo na
fisiologia cardiovascular e levando a deletérios e fatais eventos. Conclusão: Existe uma forte relação entre o
uso recreativo da maconha e o acontecimento de emergências cardiovasculares, pois a constante estimulação
adrenérgica advinda do uso da cannabis leva à excitação cardíaca constante, favorecendo a ocorrência de
emergências cardiovasculares.

Palavras-chave: Hipertensão. Acidente vascular cerebral. Cannabis.

Área temática: Emergências clínicas

93
IMPLICAÇÕES MAIS GRAVES DA BRONQUIOLITE ASSOCIADA A CARDIOPATIAS COM
REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA NA INFÂNCIA

Arthur Leite Alves1, Newton Vital Figueiredo Neto2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Ellen Victoria Butarelli
Rodrigues4, Larissa Dantas Souza5, Caio Gabriel Alves Chaves6

1,2,3,4,5,6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

E-mail para correspondência: arthur.lalves@souunit.com.br

Introdução: Bronquiolite é a doença viral aguda mais comum responsável pela hospitalização de crianças de
até 2 anos de idade e tem como agente etiológico principal o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). Entretanto,
cardiopatias com repercussão hemodinâmica apresentam-se como um fator agravante, de maneira a precisar
de um rigoroso cuidado no monitoramento das morbidades. Objetivo: Entender a presença de cardiopatias
como fator agravante no aumento da letalidade da bronquiolite. Metodologia: Trata-se de uma revisão
bibliográfica realizada na base de dados Portal Regional da BVS. Os descritores foram (Bronquiolite) AND
(Cardiopatia) AND (Criança). Foram encontrados 9 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis
em texto completo, gratuitos, em inglês e português, nos últimos 5 anos. Obteve-se 7 artigos. Em seguida, foi
lido o resumo dos documentos e foram selecionados 3 artigos. Resultados: A bronquilite tem uma
apresentação clínica leve e autolimitante, porém, quando relacionado a defeitos cardíacos de repercussão
hemodinâmica, há um aumento no risco de morbimortalidade associado à insuficiência respiratória, com maior
chance de internação hospitalar mais prolongada. Para tanto, vale ressaltar que crianças com doença
coronariana podem cursar com implicações mais graves da bronquiolite, de modo que a gravidade do defeito
cardíaco aumenta junto com a taxa de mortalidade. Por conseguinte, a submissão de crianças a cirurgias
cardíacas corretivas apresentou-se como parâmetro para a morbidade, visto que a internação e hospitalização
podem atrasar a realização de cirurgias cardíacas em crianças cardiopatas, aumentando, assim, o risco de
complicações. Nesse sentido, crianças com defeitos cardíacos hemodinamicamente significativos têm chance
de, quando adquirida uma infecção por VSR, apresentar as formas mais graves da doença, de modo a precisar
de monitoramento das morbidades a longo prazo e cuidados intensivos, como ventilação mecânica,
oxigenação ou intubação endotraqueal. Conclusão: a presença de uma bronquiolite somado à cardiopatia com
repercussão hemodinâmica aumenta o risco de morbidade e mortalidade na infância, com sinais de desconforto
respiratório e, portanto, pode exigir uma internação hospitalar mais prolongada.

Palavras-Chaves: Bronquiolite, Cardiopatia e Criança.

Área Temática: Emergências Clínicas.

94
CARACTERIZAÇÃO DE RISCO E PROGNÓSTICO DE PACIENTES VÍTIMAS DE SÍNDROMES
CORONARIANAS AGUDAS

Newton Vital Figueiredo Neto1, Maria Eduarda Parente Campos2, Larissa Dantas Souza3, João Felipe
Machado4, Arthur Leite Alves5

1,2,3,4,5 Universidade Tiradentes

newtnn.medicalschool1@gmail.com

Introdução: A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é caracterizada como um grupo de sintomas e sinais de
doenças que cursam com oclusão das artérias coronárias, o que põe em risco a vida do paciente. Em paralelo
a isso, sabe-se que no Brasil, eventos cardiovasculares são uma das principais causas de mortalidade, refletindo
a necessidade de uma atenção especial quanto à caracterização de risco dos pacientes vítimas desse grupo de
doenças objetivando a adoção da conduta adequada e melhor prognóstico.Objetivo: Descrever a
caracterização de risco e prognóstico de pacientes vítimas de Síndrome Coronariana
Aguda.Metodologia:Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados BVS. Inicialmente, 292
artigos foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS): "Diagnóstico" AND "Síndrome
Coronariana Aguda" AND "Doenças Cardiovasculares". Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos
últimos 5 anos, disponíveis em português e inglês e que avaliassem a caracterização de risco e prognóstico
dos pacientes com Síndromes Coronarianas Agudas. A partir disso, foram selecionados 3 artigos para compor
o presente estudo.Resultados: Observou-se que , apesar da possibilidade de avaliação de risco por meio de
escores, a avaliação clínica é indispensável, tendo em vista sua capacidade de interpretar melhor a situação do
paciente, caracterizando o risco e selecionando a melhor conduta. Dessa maneira, os sintomas, histórico
pessoal e exame físico são aspectos clínicos que somados à avaliação de fatores como idade, disfunção renal
e diabetes mellitus podem definir aqueles pacientes que são considerados de alto risco, diferenciando-os dos
outros grupos. Sendo assim, através da avaliação desses elementos clínicos, é possível notar que os pacientes
portadores de SCA não se caracterizam apenas em grupos de alto risco, mas também em risco médio ou baixo,
sendo a intervenção a ser adotada compatível com o risco, o que favorece, consequentemente, o prognóstico
do paciente.Conclusão: Portanto, compreende-se que a caracterização do risco dos pacientes portadores de
SCA pode ser feita por meio de um avaliação clínica, que permitirá uma interpretação melhor do caso e adoção
da melhor alternativa, proporcionando um prognóstico positivo ao paciente.

Palavras-chave: Diagnóstico. Síndrome Coronariana Aguda. Emergências.

Área Temática: Emergências Clínicas

95
ANÁLISE FISIOPATOLÓGICA DA MIOCARDITE SECUNDÁRIA À COVID-19

Newton Vital Figueiredo Neto1, Maria Eduarda Parente Campos2, Larissa Dantas Souza3, João Felipe
Machado4, Arthur Leite Alves5

1,2,3,4,5 Universidade Tiradentes

newtnn.medicalschool1@gmail.com

Introdução: A COVID-19 é uma doença que pode se manifestar de maneira heterogênea, acometendo
diversos sistemas, dentre os quais, o sistema cardiovascular apresenta um acometimento em até 22% dos
pacientes hospitalizados. Sendo assim, a relação do vírus em questão com a Miocardite mostra-se a partir da
infecção do material genético viral no tecido miocárdico, podendo causar um desenvolvimento ou piora da
disfunção ventricular, afetando a homeostase do sistema supracitado.Objetivo: Descrever a fisiopatologia da
Miocardite secundária à COVID-19.Metodologia:Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de
dados BVS. Inicialmente, 52 artigos foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS):
"Miocardite" AND "Doenças Cardiovasculares" AND "COVID-19". Os critérios de inclusão foram artigos
publicados nos últimos 5 anos, disponíveis em português e inglês e que avaliassem a fisiopatologia da
Miocardite secundária à COVID-19. A partir disso, foram selecionados 3 artigos para compor o presente
estudo.Resultados: Observou-se que Miocardite Viral é mais relatada em casos que apresentam acometimento
cardíaco como principal sintoma. Nota-se também que a evolução fisiopatológica da miocardite apresenta-se
de maneira heterogênea, podendo causar ,em sua fase crônica, uma lesão miocárdica advinda da resposta
imune humoral, deposição de colágeno no espaço intersticial com consequente formação de fibrose, podendo
evoluir causando disfunção e insuficiência miocárdica. Dessa maneira, levando em consideração sua
apresentação clínica através de diversos fatores, faz-se necessário para seu diagnóstico a implementação de
exames complementares à análise clínica.Conclusão: Portanto, torna-se evidente que a correlação da COVID-
19 e a Miocardite dá-se por meio da infecção do miocárdio pelo vírus em questão e que a evolução
fisiopatológica da Miocardite apresenta-se de forma heterogênea podendo causar danos ao miocárdio e
consequentemente à homeostase cardiovascular, fazendo-se necessário uma avaliação minuciosa a fim
possibilitar ao paciente um melhor prognóstico.

Palavras-chave: Miocardite. Doenças Cardiovasculares. COVID-19.

Área Temática: Emergências Clínicas

96
MANEJO DO PACIENTE COM HIPERCALEMIA AGUDA EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA: UMA
REVISÃO DE LITERATURA

Gustavo Henrique de Souza Maranhão¹, Bárbara Adeline Ramalho Faro¹, Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa¹,
Cláudio Guerra de Lima¹, Laura Beatriz Ramalho Faro¹, Thiago Barreto do Nascimento Filho¹

Vincenzo Deusdedith Neves¹

1- Universidade Tiradentes

gustavo.maranhao@souunit.com.br

INTRODUÇÃO: Hipercalemia é um distúrbio eletrolítico onde há um aumento de potássio sérico em níveis anormais,
muito comum em pacientes com Doença Renal Crônica (DRC), Insuficiência Cardíaca (IC) e aqueles que fazem uso de
Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA). Essa condição está associada com aumento da
morbimortalidade devido a diversas alterações condutivas. OBJETIVO: Abordar as opções de manejo de um paciente
com hipercalemia e suas eficácias. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura feita com a base de dados
PubMed com os descritores: "Hipercalemia", "Ligantes de Potássio" e "Tratamento" com o articulador booleano "AND".
Totalizando 6 artigos, foram selecionadas revisões sistemáticas publicadas entre 2022-2023 nos idiomas inglês ou
português totalizando 6 artigos. REVISÃO DE LITERATURA: Primeiramente, para fazer o manejo de um paciente
com hipercalemia é necessário dosar o potássio sérico e classificar como leve, moderado e grave (valores de referência,
respectivamente: 5-5,9 mmol/L; 6,0 mm ol/L; 6,5 mmol/L) além de saber se o quadro é agudo ou crônico. Visto isso,
vale ressaltar que antes de administrar o tratamento medicamentoso, é necessário fazer a interrupção de medicamentos
que aumentem a concentração de potássio como os IECAs e reduzir a ingesta de potássio pela dieta. Em quadros agudos
que são graves ou moderados, é possível fazer uso de Cloreto de Cálcio com intuito de estabilizar a membrana caso haja
distúrbios elétricos, que são muito comuns em quadros de hipercalemia. Além disso, é possível utilizar o Shifting de
Potássio, uma técnica que consiste em aumentar o movimento de potássio para dentro da célula, diminuindo a
concentração sérica. Medicamentos que fazem Shifting são a Insulina intravenosa e, caso queira potencializar o efeito
da insulina, Agonistas do Receptor Beta 2 Adrenérgico. Já em quadros mais leves pode-se utilizar os Ligantes de Potássio
(PB), que têm como princípio ativo a liberação do potássio pelo trato gastrointestinal e mudança de dieta. Ademais, para
o tratamento da hipercalemia crônica, mais comum em doenças crônicas, os PB e optimização e dose de IECA
mostraram fator protetivo para DRC e IC. No entanto, em hipercalemias graves refratárias ao tratamento
medicamentoso, mostra-se necessário o uso de hemodiálise. CONCLUSÃO: O uso do tratamento terapêutico correto
reduz morbimortalidade em hipercalemia em situações de emergência. Tendo em vista essa importância, é necessário
que esses estudos sejam abordados e implementados com frequência na prática clínica.

Palavras-chave: Hipercalemia; Ligantes de potássio; Tratamento.

Área Temática: Emergência Clínica.

97
ESTUDO COMPARATIVO SOBRE FRATURAS DE CRÂNIO E DOS OSSOS DA FACE ENTRE
2018 E 2023

Vincenzo Deusdedith Neves ¹; Bárbara Adeline Ramalho Faro¹, Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa¹,
Cláudio Guerra de Lima¹, Gustavo Henrique de Souza Maranhão¹, Laura Beatriz Ramalho Faro¹, Thiago
Barreto do Nascimento Filho¹ .

¹Universidade Tiradentes

(vdneves33@gmail.com).

INTRODUÇÃO: O crânio é o conjunto dos ossos da cabeça que, ligados entre si, formam uma caixa óssea
que envolve e protege o encéfalo. Lesões nessa estrutura englobam consequências que vão de uma simples
fratura a um traumatismo craniano importante, uma das principais emergências vistas no pronto-socorro.
Enquanto isso, a face é uma das estruturas ósseas mais nobres do corpo humano, a qual dispõe de diversos
ossos, que, caso lesionados, podem levar a consequências variadas. Outrossim, lesões nessas duas estruturas
possuem uma elevada importância clínica, o que torna seu estudo necessário. OBJETIVOS: Investigar a
epidemiologia das lesões de crânio e ossos da face entre os sexos no Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de
um estudo transversal, descritivo e com perspectiva quantitativa, mediado a partir de coleta de dados do
Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao DATASUS, segundo as variáveis de
internação, óbitos, taxa de mortalidade e sexo. Os dados abordados foram restritos àqueles relacionados a
pacientes com lesões de crânio e/ou de ossos da face, dentro do período entre janeiro de 2018 a agosto de 2023
no Brasil. RESULTADOS: Durante o período analisado, documentou-se 165.473 internações por fraturas de
crânio e de ossos da face, 1.016 óbitos por essa mesma causa. Outrossim, observou-se que dessas 165.473
internações, 134.830 (81,4%) foram de indivíduos do sexo masculino, enquanto 30.643 (18,5%) foram do
sexo feminino. Com relação aos óbitos resultantes dessa emergência, 872 (85,8%) foram homens, enquanto
144 (14,1%) mulheres CONCLUSÃO: Diante do exposto acima, pode-se perceber que as internações por
fratura de crânio e ossos da face constituem uma emergência importante em território nacional. Ao analisar os
dados, observa-se que os homens foram a maioria dos afetados por essa emergência, grupo que representa o
equivalente a quase 5 vezes o sexo feminino. Além disso, o número de óbitos também seguiu a mesma linha
das internações, com grande predomínio do sexo masculino. Este estudo apresenta algumas restrições, como
a subnotificação de internações e a impossibilidade de realizar uma associação de causa e efeito.

Palavras-chave: Crânio; Epidemiologia; Fratura.

Área temática: Emergências Clínicas.

98
INCIDÊNCIA DE INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM) NO ESTADO DE GOIÁS E NO
BRASIL: UM PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO

Natalie Farias1; Iasmin Rodrigues de Santana2; Pábulo Henrique Marques de Sousa3; Maria Clara Duarte e
Paula4; Danielle de Araújo Marra5; Giovanna Azevedo Rodrigues6

1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás)

6
Graduando em Medicina pela Universidade Evangélica de Goiás (UniEVANGÉLICA)

E-mail do autor principal para correspondência: nataliefrs.med@gmail.com

INTRODUÇÃO: O Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma condição cardiovascular crítica e uma das
principais causas de morbimortalidade global. Essa condição ocorre devido à súbita obstrução do suprimento
sanguíneo para uma região do músculo cardíaco, resultando em danos celulares e funcionais. Portanto, uma
compreensão abrangente da epidemiologia do IAM é essencial para identificar estratégias de prevenção,
aprimorar o diagnóstico precoce e otimizar as abordagens terapêuticas. OBJETIVO: Este estudo busca
analisar a incidência de internações por IAM em todas as faixas etárias, em âmbito estadual e nacional, a fim
de oferecer uma perspectiva epidemiológica desse diagnóstico, que é uma das principais causas de morte em
escala global. METÓDOS: Este é um estudo descritivo, observacional, longitudinal e retrospectivo que utiliza
dados do DATASUS e PubMed para analisar os custos de internações por IAM. Foram analisados 60 artigos.
A análise compara os valores totais de internações em Goiás e no Brasil ao longo de um período de 10 anos,
de maio de 2013 a maio de 2023, abrangendo todas as faixas etárias. A comparação considera todas as
internações relacionadas a essa causa. RESULTADOS: De acordo com dados do DATASUS, o total de
internações, no SUS, por IAM em Goiás, no período de maio de 2013 a abril de 2023, foi de 36.431. No
período de maio de 2013 até o fim de 2022, houve crescimento anual do número de internações em Goiás, em
média 1,61%. Em relação ao número de internações por IAM no Brasil, no período de maio de 2013 até abril
de 2023, houve um total de 1.212.925 internações. No período de maio de 2013 até o fim de 2022, houve
crescimento anual do número de internações no Brasil, em média 0,89%, com exceção de 2020 que houve
uma redução das internações. Em relação ao total de internações por IAM no Brasil, 29,87% ocorreram em
Goiás nesse intervalo de tempo. Além disso, é possível observar que a média anual do aumento das internações
em Goiás é superior ao crescimento observado no Brasil. CONCLUSÃO: É relevante destacar que houve um
elevado número de internações por IAM no Brasil, totalizando 1.212.925 casos. Esses resultados reforçam a
importância de investigar as causas e fatores associados ao aumento das internações por IAM, tanto no Brasil
quanto em Goiás, para aprimorar estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento.

Palavras-chave: Epidemiologia. Goiás. Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Área temática: Emergências clínicas.

99
A RELAÇÃO ENTRE O USO RECREATIVO DA CANNABIS E EMERGÊNCIAS
CARDIOVASCULARES

Larissa Dantas Souza¹, Aline Geovanna Peixoto Duarte², Arthur Leite Alves³, Caio Gabriel Alves Chaves 4,
Cláudio Guerra de Lima5, Ellen Victória Butarelli Rodrigues6 , Newton Vital Figueiredo Neto7.

1,2,3,4,5,6 ,7
Universidade Tiradentes, Aracaju-SE

laridd17@gmail.com

Introdução: As emergências cardiovasculares ocorrem, em grande parte, devido à ação de agentes externos
sob a plena fisiologia cardíaca. A cannabis, por exemplo, é uma substância externa que age, como muito se
sabe, no sistema psíquico do seu usuário, entretanto, o que pouco se discute são os efeitos cardíacos desse
entorpecente e as urgências e emergências cardiovasculares causadas pelo uso recreativo da maconha.
Objetivo: Discutir a relação entre o uso recreativo da maconha e o acontecimento de emergências
cardiovasculares. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados BVS.
Inicialmente, 3 artigos foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS): "Hipertensão" AND
"Acidente Vascular Cerebral" AND "Cannabis". Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos
5 anos, disponíveis em inglês e que avaliassem a associação entre o uso de cannabis e o acontecimento de
eventos cardiovasculares em seus usuários. A partir disso, foram selecionados 2 artigos para compor o presente
estudo. Resultados: Constatou-se que indivíduos usuários de cannabis têm maior chances de sofrerem
emergências cardiovasculares. Isso ocorre porque a maconha leva à estimulação simpática e inibição
parassimpática, resultando no cronotropismo cardíaco positivo, vasoconstrição arterial e aumento do débito
cardíaco. Nesse contexto, a união desses fatores culminam no aumento da pressão arterial, o que se torna
preocupante, visto que o uso recreativo da maconha é caracterizado pela elevada frequência do uso desse
psicoativo. Por conseguinte, a constante elevação da pressão arterial pelo uso da cannabis leva não apenas a
crises hipertensivas, como a inúmeras outras urgências e emergências cardiovasculares, como doença arterial
coronariana, infarto agudo do miocárdio e arritmias cardíacas. Devido às supracitadas patologias, a
mortalidade dos usuários dessa droga é cerca de 5,7 vezes maior se comparada à população que não usa esse
psicoativo. Dessa maneira, é evidente que a maconha age como uma angiopatia multifocal, interferindo na
fisiologia cardiovascular e levando a deletérios e fatais eventos. Conclusão: Existe uma forte relação entre o
uso recreativo da maconha e o acontecimento de emergências cardiovasculares, pois a constante estimulação
adrenérgica advinda do uso da cannabis leva à excitação cardíaca constante, favorecendo a ocorrência de
emergências cardiovasculares.

Palavras-chave: Hipertensão. Acidente vascular cerebral. Cannabis.

Área temática: Emergências clínicas

100
UTILIZAÇÃO DA MEMBRANA AMNIÓTICA NO TRATAMENTO DE ÚLCERAS NO PÉ
DIABÉTICO

Ellen Victória Butarelli Rodrigues1, Felipe Augusto Gonçalves Costa Joia2

1, 2, Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

ellen.butarelli@souunit.com.br

Introdução: O diabetes mellitus é uma das doenças crônicas mais prevalentes no mundo e se não tratada pode
levar à óbito. A hiperglicemia prolongada pode causar efeitos colaterais e complicações para o paciente, como
úlceras no pé, que é uma das principais causas de amputação. O tratamento para esse tipo de lesão é brando,
porém, a utilização de membrana amniótica como alternativa terapêutica vem mostrando vantagens no
processo de cicatrização de úlceras no pé provenientes da diabetes. Objetivo: Esclarecer as vantagens do uso
da membrana amniótica no tratamento de úlceras no pé diabético. Metodologia: Trata-se de uma revisão
literária realizada por um levantamento na base de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), com os
descritores (DeCS): "Âmnio" AND "Curativos biológicos" AND "Pé diabético". Foram incluídos artigos
originais, no idioma inglês, publicados nos últimos 5 anos (2018-2023). Além disso, foram excluídos artigos
duplicados e artigos com pouca ou nenhuma relevância para o estudo. Foram estudados 5 artigos, os quais
preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados para o resumo. Resultados: Pacientes com
diabetes podem apresentar diversas complicações, como problemas vasculares, cardíacos e neurológicos por
consequência da toxicidade da hiperglicemia a longo prazo. Visto isso, uma das principais afecções, que afeta
cerca de 15% dos pacientes diabéticos, são as úlceras, principalmente nos pés, devido a neuropatia e perda de
sensibilidade no membro, o que torna mais difícil a detecção da lesão. Além disso, quando detectada, a úlcera
apresenta um tempo de cicatrização longo, o que implica na necessidade de um tratamento eficaz, porém,
atualmente, os principais métodos terapêuticos utilizados, que são controle estrito da glicemia, debridamento,
hidratação local e antibióticos, não promovem uma cicatrização rápida da úlcera. Dessa forma, o uso da
membrana amniótica humana, que é um tecido reprodutivo proveniente da camada mais interna da placenta,
vem mostrando imenso potencial como aloenxerto. Ela atua por meio da facilitação da migração celular que
promove a total reparação tecidual em um tempo menor. Conclusão: A utilização da membrana amniótica
como alternativa para o tratamento de úlceras em pé diabetico, que apresentam resistência na cicatrização com
os tratamentos convencionais, vem apresentando resultados favoráveis e eficazes pelo seu poder de rápida
cicatrização e migração celular auxiliando na recuperação dos pacientes e melhorando sua qualidade de vida.

Palavras-chave: Âmnio, Curativos biológicos, Pé diabético.

Área Temática: Emergências Clínicas.

101
DISSECÇÃO DE AORTA NA SÍNDROME DE MARFAN

Ana Lara Pericole Lacerda1; Daniel Sebba Rady Alberici2; Gabriella Moraes Alves3; Geovana Alves
Corrêa4; Jivago Carneiro Jaime5

1,2,3,4,5
Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
(analarapericole@gmail.com)

Introdução: A síndrome de Marfan (SM) é uma doença genética autossômica dominante do tecido conjuntivo,
determinada por mutações no gene FBN1 no cromossomo 15q21.1 ou no gene FBN2 localizado em 3p24.2.
Essa síndrome exige tratamento com geneticista, oftalmologista e cardiologista, pois cursa com alterações
osteoarticulares, oculares e risco de dissecção de aorta, condição potencialmente grave que exige imediato
diagnóstico e conduta terapêutica agressiva. Objetivo: Analisar a dissecção aórtica como complicação da SM
na emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, composta por 7 artigos
extraídos das plataformas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online
(SCIELO). A questão norteadora é “Como a dissecção aórtica se manifesta como complicação da SM na
emergência?”. Para a busca, utilizou-se os descritores: Aorta e Síndrome de Marfan, além do operador
booleano AND (do inglês). Incluiu-se artigos em português e inglês dos últimos dez anos (2013-2023) que
abordaram o tema e foram excluídos artigos que se afastaram do recorte temático e temporal. Resultados: A
dissecção de aorta é caracterizada pela separação da camada média do vaso com infiltração de sangue entre a
camada íntima e adventícia, originando uma luz falsa. Desse modo, a dor é aguda, localizada no tórax anterior
ou posterior e se associa a sudorese, palidez e taquicardia. Características da SM, como alta estatura e membros
desproporcionalmente longos, somadas aos sintomas clássicos podem reforçar a suspeita clínica. Ademais, a
classificação de Stanford é a mais utilizada na dissecção aórtica, em que tipo A são as dissecções na aorta
ascendente e arco, e tipo B na aorta descendente. O tratamento precoce é primordial nessa condição, cujo
objetivo é controlar a dor e limitar a extensão da dissecção, ao envolver a administração de betabloqueadores
e controle da pressão arterial, por conseguinte a necessidade e o momento para o tratamento cirúrgico diferem
de acordo com a classificação de Stanford. Por fim, apesar dos avanços terapêuticos na propedêutica dessa
condição, a mortalidade ainda é alta quando se trata do evento agudo (25 a 30%). Conclusões: Conclui-se que
a complicação mais grave da SM é a dissecção aórtica. Dessa forma, é essencial o entendimento da síndrome
e o acompanhamento multidisciplinar dos pacientes, ao evitar, assim, situações agudas e de difícil tratamento.
Já na dissecção de aorta, quando a condição de emergência está instalada, é fundamental o diagnóstico,
classificação e conduta clínica e/ou cirúrgica em tempo oportuno.
Palavras-chave: Aorta. Síndrome de Marfan. Emergências.
Área temática: Emergências Clínicas.

102
ANEMIA FALCIFORME NA EMERGÊNCIA

Geovana Alves Corrêa1; Ana Lara Pericole Lacerda2; Daniel Sebba Rady Alberici3; Gabriella Moraes
Alves4; Jivago Carneiro Jaime5
1,2,3,4,5
Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
(geovanaalvescorrea@hotmail.com)

Introdução: A doença falciforme (DF) é a doença genética mais prevalente no mundo e abrange diversas
hemoglobinopatias, como a anemia falciforme (AF), que é a forma mais comum e severa de DF. A AF é uma
doença hemolítica, autossômica recessiva, caracterizada pela presença da mutação do gene responsável por
codificar a cadeia beta da hemoglobina A, formando, assim, a hemoglobina S (HbS) no seu lugar. A evolução
clínica de maior frequência é a crise dolorosa vaso-oclusiva, que pode ocasionar a síndrome torácica aguda, a
qual é uma das causas mais comuns de internação e mortalidade. Por ser uma patologia crônica, a correta
abordagem propedêutica e terapêutica dos eventos agudos deve fazer parte da estratégia de atendimentos
emergenciais e consequente redução da mortalidade. Objetivo: Analisar as complicações da anemia
falciforme na emergência. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, composta por 7
artigos extraídos das plataformas: Biblioteca Virtual em Saúde, Literatura Latino-Americana em ciências da
saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando os descritores: Anemia
Falciforme e Doença. Inclui-se estudos na língua inglesa e portuguesa, realizados nos últimos dez anos.
Resultados: A presença homogênea da HbS provoca deformidade nos eritrócitos, fazendo com que, quando
há baixa concentração de oxigênio, eles mudem da forma arredondada para a forma de foice. Isso, por sua
vez, causa obstrução do fluxo sanguíneo e danos teciduais, acarretando em crises dolorosas vaso-oclusivas,
infarto e necrose de órgãos, ossos e articulações, além da falência de múltiplos órgãos. As crises vaso-oclusivas
são muito frequentes e podem ser precipitadas por desoxigenação, desidratação, acidose e infecções. A
síndrome torácica aguda é a principal causa de óbito em pacientes com DF, o quais chegam aos atendimentos
emergenciais com febre, dispneia, queda de PO2, dor torácica e infiltrados na radiografia de tórax. Além disso,
pacientes com AF são mais susceptíveis a infeções, podendo evoluir para complicações fatais, como sepse,
acidente vascular cerebral e embolia pulmonar. Por fim, é válido destacar que cerca de 25% a 30% das crianças
com AF morrem antes dos cinco anos de idade, dado que demonstra a importância de saber tratar e prevenir
as complicações dessa patologia. Conclusões: Portanto, é indiscutível a gravidade das complicações da DF.
Desse modo, é necessário o conhecimento dos profissionais de saúde nos atendimentos emergenciais, a fim
de reconhecer as complicações e tratar precocemente, diminuindo, assim, a morbimortalidade dessa doença.
Palavras-chave: Anemia Falciforme. Doença. Emergências.
Área temática: Emergências Clínicas.

103
A IMPORTÂNCIA DOS CUIDADOS IMEDIATOS NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA DA
SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRÉ

Gabriella Moraes Alves1, Ana Lara Pericole Lacerda2, Daniel Sebba Rady Alberici3, Geovana Alves Corrêa4,
Jivago Carneiro Jaime5
1,2,3,4,5
Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA.
(gabriellaamoraes16@gmail.com )

Introdução: A síndrome de Guillain-Barré (SGB) é uma rara doença neurológica autoimune que causa fraqueza
muscular ascendente e pode afetar a musculatura respiratória. É uma importante causa de paralisia flácida global. A
insuficiência respiratória é uma emergência médica comum associada a essa comorbidade, exigindo tratamento imediato
e, frequentemente, cuidados intensivos. Objetivo: Descrever uma visão geral sobre a importância clínica dos cuidados
imediatos mediante a insuficiência respiratória aguda devido a Síndrome de Guillain-Barré. Metodologia: Trata-se de
uma revisão de literatura, que foi conduzida por meio de busca em bases como Biblioteca Virtual em Saúde, Scientific
Eletronic Library Online (SCIELO) e no buscador virtual Google Acadêmico. Cinco estudos foram selecionados,
utilizando os descritores de busca “Guillain-Barré syndrome”, “emergency” e “insuficiência respiratória”, entre os anos
de 2013 a 2023, em português e em inglês para compreender com maiores detalhes uma das principais complicações da
SBG, a insuficiência respiratória aguda, a qual exige cuidados de emergência. Resultados: A SGB é caracterizada por
uma fraqueza muscular progressiva, usualmente evolui entre 2 a 4 semanas, ao passo que uma de suas principais
complicações é o comprometimento dos músculos respiratórios. É relevante ressaltar que, como descrito em literatura,
deve ser considerada uma emergência médica por chegar a 25% os casos de pacientes incapazes de respirar sem a ajuda
de ventilação mecânica e sem tratamento adequado e rápido, pois o atraso pode resultar em consequências graves,
incluindo óbito. Além disso, é importante dizer que é significativa a porcentagem de pacientes que necessitam
frequentemente de ventilação mecânica, pois a função respiratória neuromuscular fica comprometida e, devido a
disfunção bulbar causar a dificuldade para limpar as secreções, afeta adversamente as trocas gasosas e aumenta o risco
de aspiração. Conclusões: Conclui-se que, a síndrome de Guillain-Barré é uma condição neurológica rara, mas séria,
que frequentemente leva à insuficiência respiratória aguda, exigindo cuidados urgentes, aos quais pode-se citar a
internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) somado a necessidade de ventilação mecânica. Há importância vital
de reconhecer e tratar a comprometida função respiratória uma vez que, essa provoca fraqueza e/ou paralisia e/ou falta
de coordenação dos músculos respiratórios acrescidos à redução da capacidade pulmonar e incapacidade dos reflexos de
tosse e deglutição, e dessa forma para evitar consequências graves, incluindo óbito. A compreensão de implicações
clínicas, como infecções respiratórias, pneumonia, atelectasia e evolução para parada cardiorrespiratória, faz-se essencial
o manejo eficaz para melhorar as perspectivas de pacientes afetados pela SGB.

Palavras-chave: Insuficiência Respiratória, Síndrome de Guillain-Barré, Ventilação Mecânica.


Área Temática: Emergências Clínicas.

104
FATORES DE RISCO PARA MAU PROGNÓSTICO EM CASOS DE MENINGITE
BACTERIANA NEONATAL

Vinícius de Souza Eloy, Cláudio Guerra de Lima, Isaac Lohan Matos Vieira, Pedro Henrique da Silva
Ferreira , Vincenzo Deusdedith Neves, Ana Teresa dos Anjos Nobre

Universidade Tiradentes (UNIT SE)


vinicius.eloy@souunit.com.br

Introdução: Meningite bacteriana é uma emergência médica potencialmente fatal e seu diagnóstico precoce,
identificação patogênica, tempo para iniciar tratamento e determinação de fatores de risco possuem vasta
importância em melhores prognósticos. Sua sintomatologia é extensa e com sinais e sintomas inespecíficos,
como cefaléia, febre, irritabilidade, letargia, vômitos, rigidez nucal. Ademais, diversos diagnósticos
diferenciais, como infecções virais, fúngicas, neoplasias, vasculites, reações medicamentosas, dificultam o
diagnóstico e o estabelecimento da conduta terapêutica. Objetivo: Avaliar fatores de risco que impulsionam
um mau prognóstico em casos de meningite bacteriana neonatal. Metodologia: trata-se de uma revisão de
literatura realizada nas bases de dados PUBMED e BVS, por meio dos descritores: “meningite”, “prognóstico”
e “neonatos”. Foram incluídos artigos originais nos idiomas inglês, francês e chinês dos últimos 5 anos (2018-
2023). Foram excluídos artigos de revisão de literatura e artigos de pouca ou nenhuma relevância para o tema.
Identificou-se no total, 9 artigos na BVS, 0 no PUBMED e 6 preencheram os critérios de elegibilidade de
seleção para o resumo. Resultados: Com base nos estudos selecionados, a taxa de morte pode variar de 5 a
30% dos casos, sendo que 50% dos sobreviventes adquirem sequelas neurológicas. Observa-se que dois terços
das mortes por meningite acontecem por choque séptico, logo, sintomas como acidose metabólica, baixa
perfusão cutânea, rebaixamento de nível de consciência e dispneia estão ligadas à pior prognóstico. Além
disso, presença de Streptococcus pneumoniae é considerado um fator de risco para internação em UTI,
complicações clínicas agudas e sequelas neurológicas. Neonatos com peso muito baixo ao nascer, baixa
contagem de leucócitos (< 5×10 9 /L) em sangue periférico, alto nível de PCR (> 50 mg/L), nível de proteína
no LCR > 2 g/L e nível de glicose no LCR < 1 mmol/L também são fatores de risco para pior prognóstico dos
pacientes neonatais. O início tardio do tratamento, está relacionado com uma maior proliferação bacteriana e
consequentemente, ocorrem sequelas neurológicas mais graves e choques sépticos, aumentando o risco de
óbito. Conclusões: Conclui-se que fatores de risco clínicos e laboratoriais são de notável importância para
esclarecer o prognóstico dessa enfermidade. Conhecendo esses parâmetros ficará muito mais fácil de
determinar o risco de vida, complicações no que tange o prognóstico, além de evitar a negligência de possíveis
sinais e sintomas apresentados. Apesar de bons estudos, essa temática requer estudos mais aprofundados para
uma melhora mais significativa do prognóstico. Assim, é imprescindível o aprofundamento dessa temática
pela comunidade científica.
Palavras-chave: Meningite. Prognóstico. Neonatos.
Área Temática: Emergências clínicas

105
EPISTAXE NA EMERGÊNCIA: INFLUÊNCIA DA UMIDADE ATMOSFÉRICA

Priscilla de Paiva Nazareth¹

¹Universidade Federal de Mato Grosso

(priscillapnazareth@gmail.com)

Introdução: A epistaxe, uma das principais emergências da prática otorrinolaringológica, consiste no


sangramento nasal, sobretudo na porção anterior do septo, onde se encontra o plexo de Kiesselbach, o qual é
formado pela anastomose de ramos das artérias carótidas interna e externa. Esse quadro clínico pode acometer
crianças e adultos. A epistaxe é comumente proveniente de traumas ou da fragilidade vascular, mas também
pode estar associada a condições diversas, como rinite alérgica, infecção e uso de anticoagulantes. O
sangramento nasal costuma ser idiopático e benigno, mas pode ser grave a depender da abundância
hemorrágica ou se há recorrência. O controle da hemorragia pode ser feito por meio do tamponamento nasal
ou da cauterização, seja ela química ou elétrica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da
umidade do ar na incidência de sangramento nasal. Metodologia: O presente trabalho trata-se de uma revisão
de literatura realizada a partir de uma pesquisa, restrita ao período de 2018 a 2023, com dados secundários de
estudos acadêmicos disponíveis nos bancos de dados online PubMed e Google Acadêmico, com o uso das
palavras-chave “epistaxe”, “clima” e “umidade” com operador booleano and para cruzamento de dados.
Resultados: Os estudos observaram a associação entre a umidade relativa média e a procura por atendimento
médico com queixa de sangramento nasal. Alguns deles não conseguiram encontrar correlação direta entre
esses eventos. Outros, estabeleceram uma correlação negativa entre a umidade e a incidência de epistaxe. Essa
divergência de achados é decorrente, provavelmente, de características geoclimatológicas distintas de cada
local estudado. No entanto, na maioria deles, foi observado que a baixa umidade do ar promove o ressecamento
da mucosa nasal, a redução do movimento mucociliar, o espessamento do muco nasal e a formação de crostas
e coágulos. Essas condições predispõem ao surgimento de sangramentos. Conclusões: Este estudo
demonstrou que a umidade atmosférica pode ser tanto fator de proteção como de risco para a incidência de
epistaxe. Desse modo, ainda que indiretamente, o clima seco contribui para a redução da umidade intranasal
e o aumento da fragilidade vascular, principalmente do plexo de Kiesselbach, o que favorece a ocorrência de
hemorragias.

Palavras-chave: Epistaxe. Clima. Umidade.

Área temática: Emergências Clínicas

106
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES QUEIMADOS NO HOSPITAL DE URGÊNCIAS
DE SERGIPE

Luís Antônio Gabriel Boaventura¹, Ares dos Santos de Oliveira², Ana Clara Oliveira Lima³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn5, Lívian Gabrielle Fontes Barreto6, Yuri Santana Dantas7.

Universidade Tiradentes (UNIT)1,2,3,4,5,6,7

(livian.gabrielle@souunit.com.br)

Introdução: As queimaduras são lesões teciduais ocasionadas por um trauma ao entrar em contato com
alguma fonte de calor, seja natural ou artificial, podendo ser letal a depender da sua gravidade. Elas podem
ser classificadas em primeiro, segundo ou terceiro grau através da análise de fatores como a profundidade da
lesão, localização e extensão. Estima-se que, no Brasil, cerca de um milhão de pessoas sejam atingidas
anualmente por queimaduras, evidenciando a alta incidência dessa emergência clínica. Objetivo: Nesse
cenário, esse resumo objetiva a caracterização do perfil epidemiológico de pacientes internados no Hospital
de Urgência de Sergipe (HUSE), em Aracaju, SE, na unidade para tratamento de queimados (UTQ).
Metodologia: Trata-se de um estudo com caráter descritivo, quantitativo, transversal e retrospectivo. Como
população de estudo foram utilizadas 1097 vítimas admitidas entre janeiro de 2011 a junho de 2016 na UTQ
do HUSE, excluindo as internações para correção de sequelas e com dados incompletos, totalizando 952
pacientes. Quanto às variáveis de interesse foram utilizadas o índice de mortalidade, extensão e causa da lesão,
faixa etária, gênero e grau da queimadura. Resultado: Percebe-se que a faixa etária entre 0 e 12 anos
representou 51,87% das admissões, com predomínio para o sexo masculino (63,02%) e queimaduras de
segundo grau (79,41%). Quanto à causa da queimadura, 49,47% foram por escaldadura, seguido de chama
direta (30,88%). A extensão mais prevalente foi médio queimados (70,48%), isto é, atingem 10 a 20% da
superfície corporal. Em relação ao índice de mortalidade, 22 pacientes (2,31%) foram a óbito. Conclusão: A
partir dos dados expostos, é possível projetar políticas públicas para a prevenção das queimaduras nas
populações mais atingidas, assim como, estratégias eficazes para a reabilitação das vítimas.

Palavras-Chave: Queimaduras. HUSE. Perfil Epidemiológico.

Área Temática: Emergências Clínicas.

107
MANEJO DO PACIENTE COM TRANSTORNOS RELACIONADOS AO USO DE SUBSTÂNCIA
PSICOATIVA NA EMERGÊNCIA PSIQUIÁTRICA

Luís Antônio Gabriel Boaventura¹, Ares dos Santos de Oliveira², Ana Clara Oliveira Lima³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn5, Lívian Gabrielle Fontes Barreto6, Yuri Santana Dantas7.

Universidade Tiradentes 1,2,3,4,5,6,7

(luis.boaventura@souunit.com.br)

Introdução: Os Transtornos por Uso de Substâncias (TUS) representam um desafio significativo para a saúde
pública, com grandes impactos nos setores de emergência. O uso de substâncias está associado a problemas
de saúde e agravos sociais, como homicídios, suicídios e acidentes. Além disso, o álcool está relacionado a
doenças como hipertensão, acidente vascular cerebral e câncer, bem como o uso de cocaína, crack e ecstasy
está associado a problemas cardiovasculares e respiratórios. Dessa forma, é imprescindível a correta prática e
conhecimento sobre o manejo de pacientes com TUS nas emergências gerais e psiquiátricas. Objetivo: Prover
base fundamentada em evidências para o manejo, tratamento específico e encaminhamento de pacientes que
preencham os critérios diagnósticos de TUS e que apresentem intoxicação aguda ou abstinência em
emergências clínicas gerais e psiquiátricas, abrangendo dos níveis de intoxicação leve a potencialmente fatal.
Resultados: No Brasil, 6% da população (11 milhões de pessoas) enfrenta TUS graves. Em Ribeirão Preto-
SP, entre 1998 e 2004, 28,5% dos atendimentos em Unidades de Emergência Psiquiátrica (UEP) e 6,9% das
admissões em enfermarias psiquiátricas em hospitais gerais eram relacionados a TUS. Sendo o álcool
associado a um grande número de homicídios, suicídios, acidentes de automóvel, queimaduras fatais,
afogamentos e quedas fatais em visitas aos setores de emergência. Método: O trabalho foi desenvolvido
seguindo as diretrizes da American Psychiatric Association e do American College of Emergency Physicians.
Os dados foram coletados por meio de uma revisão crítica da literatura no banco de dados Medline.
Conclusão: Em pacientes com TUS o tratamento da intoxicação aguda visa à recuperação dos efeitos agudos
das substâncias e, após a desintoxicação, é essencial assegurar que a substância foi eliminada e que o paciente
está apto a retomar o controle de sua vida. Embora os Prontos Socorros e Unidades de Emergência não se
concentrem nos aspectos psicossociais, eles são frequentemente o primeiro ponto de contato com o tratamento,
e uma intervenção psicossocial, mesmo que breve, pode desempenhar um papel crucial na sensibilização dos
pacientes sobre os riscos do uso de substâncias e nas consequências médicas e psicossociais associadas.

Palavras-chave: Transtorno por Uso de Substâncias. Intoxicação. Abstinência.

Área Temática: Emergências Clínicas.

108
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO POR REGIÃO NO BRASIL NO PERÍODO DE 2012 A 2022

Arthur Ferreira Cavalcanti ¹, Ana Clara Oliveira Lima ², Ares dos Santos de Oliveira ³, Gabriel da Costa Kuhn
⁴, Lívian Gabrielle Fontes Barreto ⁵, Luis Antônio Gabriel Boaventura ⁶, Yuri Santana Dantas ⁷.

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

(arthur.fcavalcanti@souunit.com.br)

Introdução:O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre devido à morte das
células em uma região do músculo cardíaco devido à obstrução súbita e grave do fluxo sanguíneo, causada
pela formação de um coágulo. Objetivo:Analisar a relação entre as regiões do Brasil e o número de óbitos
causados por infarto agudo do miocárdio ocorridos no período de 2012 a 2022 no Brasil. Metodologia:Trata-
se de um estudo temporal,transversal e descritivo, de ênfase quantitativa realizada através da coleta de dados
pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) hospedados no departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Observa-se com os resultados obtidos que, foram descritos
121.161 óbitos de janeiro de 2012 a dezembro de 2022. Elucidando a região sudeste que teve o maior número
de casos durante todos os anos de 2012 a 2022 e tendo um total de 58.799 casos; enquanto a região norte
apresentou-se como a região com o menor número de casos, contendo um total de 5.451 casos nos anos de
2012 a 2022. Conclusão: De início, nota-se a maior prevalência de casos na região sudeste representando
58.799 óbitos (48,5%) dos casos totais.Em contrapartida podemos observar os valores da região norte que
apresenta 5.451 óbitos (4,4%).Diante do exposto, é possível inferir o alto número de óbitos na região sudeste
pelo motivo de ser a região mais populosa do Brasil.

Palavras-chave: Óbitos; infarto; região.


Área Temática: Emergências Clínicas

109
CARACTERIZAÇÃO DOS ÓBITOS INFANTIS POR SEPSE NO NORTE DO BRASIL DE 2018 A
2021
Larissa Pereira Ribeiro Reis1, Roberta Vieira Martins1
Jânia Oliveira Santos 2
Universidade Federal do Tocantins1
Mestre e Especialista em Urgência e Emergência e docente da Universidade Federal do Tocantins2
(ribeiro.larissa@mail.uft.edu.br)

INTRODUÇÃO: Sepse, também conhecida como infecção generalizada, é um conjunto de manifestações


graves em todo o organismo, produzidas por uma infecção. É uma das principais causas de óbito dentro dos
hospitais. OBJETIVO: Caracterizar os óbitos infantis por sepse na faixa etária de 0 a 4 anos de idade no
período de 2018 a 2021 na região norte do Brasil. METODOLOGIA: Estudo descritivo de caráter
quantitativo dos óbitos por sepse entre 2018 e 2021, a partir de dados obtidos no Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (DATASUS). As variáveis analisadas foram o total de casos, unidade da federação,
idade, sexo, cor/raça e número de casos por ano. RESULTADOS: Foram encontrados 2.525 óbitos por sepse
na faixa etária de 0 a 4 anos a âmbito nacional, sendo 431 (17%) ocorreram na região norte. Desses, 126
(29,2%) registrados em de 2018, 90 (20,9%) em 2019, 109 (25,3%) em 2020 e 106 (24,6%) em 2021; o ano
de 2019 registrou o menor número de óbitos. As ocorrências por estado em ordem crescente são: Acre
10(2,3%) casos, Roraima 16(3,7%), Tocantins 21(4,9%), Rondônia com 39(9,0%), Amapá com 48(11,1%),
Amazonas com 105(24,4%) e Pará com 192(44,6) casos; a maior taxa de óbitos registrados foi em crianças
menores de 1 ano 358 óbitos, crianças com idade entre 1 a 4 anos tiveram a menor taxa registrada 73 óbitos;
em relação ao sexo ocorreu uma pequena variação 229 óbitos em crianças do sexo masculino e 202 do sexo
feminino. Já considerando o critério cor/raça 85 óbitos eram de crianças brancas, 7 pretas, 2 amarelas, 281
pardas, 32 indígenas e 24 tiveram esse dado ignorado. CONCLUSÃO: O maior número de óbitos por sepse
foi registrado em crianças de menores de 1 ano e do sexo masculino, pardas, o ano com maior número de
registro foi 2021 e o estado do Pará apresentou a maior taxa de óbitos no período em relação aos demais
estados da região. Existe a necessidade de ter um olhar diferenciado para determinadas regiões do Brasil, e
estabelecer melhores políticas públicas voltadas para essa população tão vulnerável, respeitando assim o
princípio da equidade do SUS. Esperamos que este estudo desperte o interesse de outros pesquisadores para
que seja possível esclarecer a causalidade desses óbitos para traçar medidas capazes de eliminar ou mitigar
tais ocorrências.

PALAVRAS-CHAVES Sepse. Morte. Perfil Epidemiológico.

ÁREA TEMÁTICA: Emergência Clínicas.

110
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR TOTAL RELACIONADO A INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO: RELATO DE CASO

Autores: Gabriela Zandoná Schoenardie1, Thainá Stolfi1, Mariana Zandoná Mertins2

1Universidade de Passo Fundo, 2Médica - CONSAMU

Email: gabrielaschoenardie@gmail.com

Introdução: O bloqueio atrioventricular (BAV) é um atraso ou interrupção na transmissão de um impulso dos


átrios para os ventrículos que ocorre por uma alteração do sistema de condução. As suas variações podem ser
de 1°, 2° e 3° grau. Este último, também chamado de BAV Total, gera ondas atriais e ventriculares
independentes no ECG que se manifestam com fadiga, dispneia, pré-síncope e/ou síncope. Objetivo: O
objetivo deste relato é apresentar um caso de paciente apresentando um BAVT, devido a um quadro de infarto
agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST (IAMSSST). Metodologia: Relato de caso e
análise de diagnóstico com bases em exames realizados pelo paciente com apoio em literatura publicada
digitalmente referente ao BAVT. Descrição: Homem, 63 anos, chega ao pronto atendimento com o filho,
relatando dor torácica tipo aperto irradiada para membro superior esquerdo de início súbito, associada a
vertigem e síncope, com queda da própria altura. Apresentou-se sudoreico, gemente e confuso, sem vômitos
ou náuseas. Tem histórico de hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, BAV 2°grau tipo 1 de Mobitz e IAM prévio.
Uso irregular das medicações. Ao exame físico, mal estado geral, hipocorado e taquidispneico. Ausculta
cardíaca com bulhas hipofonéticas, arrítmicas, sem sopros. Pulsos distais palpáveis e MMII sem edema.
Eletrocardiograma (ECG) com frequência cardíaca variando de 14-18, infra de ST em V3 a V6 e BAVT. Foi
realizada atropina 1mg endovenosa em bolus, sem resposta, seguido de implante de marcapasso transcutâneo.
Os exames laboratoriais constataram troponina positiva (658), evidenciando IAMSSST, possivelmente
causando o BAVT. O paciente foi encaminhado para cateterismo, que demonstrou oclusão de coronária direita,
sendo realizada angioplastia e implante de marcapasso definitivo. Após 6 dias, o paciente recebeu alta
hospitalar e foi encaminhado para o serviço de cardiologia ambulatorial. Discussão: No BAVT não ocorre
despolarização ventricular, acarretando em bradiarritmia e diminuição do débito cardíaco efetivo. Aliado a
isso, sinais de hipoperfusão indicam gravidade e, consequentemente, manejo precoce, priorizando sempre a
estabilidade hemodinâmica. Em cardiopatas prévios, a perda de consciência pode indicar um risco de bloqueio
total, com alta mortalidade. Dentre as causas mais comuns de BAVT encontra-se a doença cardíaca isquêmica.
O uso de atropina no BAVT não é efetivo, sendo o marcapasso definitivo o tratamento de escolha. Conclusões:
A partir das características do BAVT, o uso do ECG se faz útil no diagnóstico e o manejo dependerá da
gravidade do paciente, visto que a prioridade é a estabilidade hemodinâmica.

Palavras-chave: Infarto agudo do miocárdio. Bloqueio atrioventricular. Bradiarritmias.

Área temática: emergências clínicas.


111
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR FEBRE HEMORRÁGICA
DEVIDA A DENGUE DURANTE 2008-2022, NO ESTADO DE SÃO PAULO

Ares dos Santos de Oliveira¹, Ana Clara Oliveira Lima², Arthur Ferreira Cavalcante³, Gabriel da Costa
Kuhn4, Lívian Gabrielle Fontes Barreto5, Luíz Antônio Gabriel Boaventura6, Yuri Santana Dantas7

Universidade Tiradentes (UNIT)1,2,3,4,5,6,7

(ares.santos@souunit.com.br)

Introdução: Considerada uma emergência clínica, a febre hemorrágica causada pela dengue é uma
complicação da infecção viral, sem tratamento específico, que acomete um em cada 20 infectados, segundo o
Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, e pode levar à morte. Desse modo,
em 2019 a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou essa patologia como uma das 10 maiores
ameaças à saúde global. Objetivo: Nesse contexto,tal trabalho tem o objetivo de caracterizar o perfil
epidemiológico das internações e mortes pela dengue hemorrágica, no estado de São Paulo. Metodologia:
Dessa forma, trata-se de um estudo ecológico, descritivo e quantitativo, em que a coleta de dados é referente
ao ano de 2008 a 2022. Como população de estudo têm-se indivíduos de 1 a 80 e mais. A variáveis de interesse
utilizadas foram sexo, idade, raça, número internações e óbitos. Utiliza-se a análise estatística descritiva. Dessa
maneira, a coleta de dados é retirada do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) hospedados
no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultado: Nota-se 2.425
internações, com média de 161,067 por ano, além de picos relevantes de casos em 2010,2015,2019, com 489,
351,278 internações respectivamente. Ademais, registra-se 193 mortes totais com média 12,87 por ano.
Observa-se, o discreto predominio do sexo feminino nas internações (52,5%), em mortes homens representam
50,8% e mulheres 49,2%. Prevalece entre os internados a faixa etária dos 20 a 29 anos( 17,5%) e a mortalidade
entre os de 60 a 69 anos ( 17,3%). A etnia branca apresenta a maioria dos internados e óbitos, com 57,9% e
57,4% respectivamente.Conclusão:Tal trabalho, portanto, propõe-se a direcionar políticas públicas. Desse
modo, tenta mostrar o comportamento da patologia na população do estado de São Paulo ao longo de 15 anos,
além evidenciar a importância do combate à dengue e suas complicações graves, como a febre hemorrágica.

Palavras chave: Mortalidade.Internações.DATASUS.

Área temática: Emergências clínicas.

112
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INTERNAÇÃO POR SEPTICEMIA POR FAIXA
ETÁRIA NO BRASIL NO PERÍODO DE 2012 A 2022

Arthur Ferreira Cavalcanti ¹, Ana Clara Oliveira Lima ², Ares dos Santos de Oliveira ³, Gabriel da Costa Kuhn
⁴, Lívian Gabrielle Fontes Barreto ⁵, Luis Antônio Gabriel Boaventura ⁶, Yuri Santana Dantas ⁷.

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju


(arthur.fcavalcanti@souunit.com.br)

Introdução:A septicemia, também conhecida como sepse, é uma resposta inflamatória exacerbada do
organismo diante de uma infecção bacteriana, fúngica ou viral, resultando em distúrbios no funcionamento
dos órgãos do corpo. Objetivo: Analisar a relação entre as faixas etárias e o número de internações por
septicemia ocorridas no período de 2012 a 2022 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo
temporal,transversal e descritivo, de ênfase quantitativa realizada através da coleta de dados pelo Sistema de
Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) hospedados no departamento de Informática do Sistema Único
de Saúde (DATASUS). Resultados: Pode-se inferir com os dados levantados na pesquisa que, 1.283.708 de
internações foram feitas no período de 2012 a 2022. Deve-se notar que, a faixa etária mais acometida foi de
igual ou maior que 80 anos, responsável por 257.333 internações, o que corresponde a um valor de 20,04%
do total.Como contrapartida, pode-se constatar que a menor faixa etária afetada foi entre 10 a 14 anos, com
um total de 13.556 internações, o que equivale a 1,05%. Conclusão: Observa-se com os resultados obtidos
que a maior prevalência encontra-se na faixa etária de igual ou maior a 60 anos, que corresponde a um valor
de 56,14% do total, por outro lado, nota-se que a faixa etária menos arremetida é até os 14 anos,
correspondendo a 15,15% de todas as internações. Diante do exposto, pode-se compreender que, o alto número
de internações na faixa etária igual ou maior de 60 está atrelado ao aumento da idade dos pacientes.

Palavras-chave: Septicemia. Faixa etária. Internações

Área Temática: Emergências Clínicas

113
ANÁLISE DAS INTERNAÇÕES E ÓBITOS POR INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
DURANTE 2013-2022, NO ESTADO DE SÃO PAULO

Ares dos Santos de Oliveira¹, Ana Clara Oliveira Lima², Arthur Ferreira Cavalcante³, Gabriel da Costa
Kuhn4, Lívian Gabrielle Fontes Barreto5, Luíz Antônio Gabriel Boaventura6, Yuri Santana Dantas7

Universidade Tiradentes (UNIT)1,2,3,4,5,6,7

(ares.santos@souunit.com.br)

Introdução: O Infarto Agudo do Miocárdio é uma doença cardiovascular grave, considerada uma emergência
clínica e uma das patologias que mais causam mortes todos os anos, no mundo. Desse modo, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS) , em 2022 houve um aumento do número de casos em relação ao ano
anterior. Objetivo: Nesse contexto,tal trabalho tem o objetivo de analisar e caracterizar o número de
internações e mortes por infarto agudo do miocárdio, no estado de São Paulo. Metodologia: Dessa forma,
trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo, em que a coleta de dados é retirada do Sistema de
Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) hospedados no Departamento de Informática do Sistema Único
de Saúde (DATASUS). Os dados são referentes ao ano de 2013 a 2022. Como população de estudo têm-se
indivíduos de 1 a 80 e mais no estado paulista. A variáveis de interesse utilizadas foram sexo, idade, raça,
número internações e óbtos. Utiliza-se a análise estatística descritiva. Resultado: Nota-se um total de 363.879
internações no intervalo de tempo estudado, com média de 33.493 por ano,além de 34.220 mortes e média de
3.422 ao ano. Ademais, prevalecem entre os internados a faixa etária dos 40 a 80 anos e mais ( 96,4%), com
destaque para 60 a 69 anos em que representa 31,1% dos casos. O maior número de mortes se concentra entre
50 a 80 anos e mais (93,8%), com a idade 70 a 79 anos representando a maior porcentagem (29%). Observa-
se, o predominio do sexo masculino nas internações (60%) e em óbtos (56,6%). A etnia branca apresenta a
maioria dos internados e óbitos, com 55,8% e 56% respectivamente.Conclusão:Tal trabalho, portanto, detalha
o perfil da população em que essa patologia é mais prevalente e ajuda no direcionamento de políticas públicas
de saúde. Nesse sentido, a análise sugere ênfase na população masculina de etnia branca, mas principalmente
na população idosa pelos casos de internações e óbitos.

Palavras chave: Mortalidade.Internações.Infarto.

114
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE INTERNAÇÕES POR QUEIMADURAS POR
FAIXA ETÁRIA NO BRASIL EM UMA DÉCADA

Arthur Ferreira Cavalcanti ¹, Ana Clara Oliveira Lima ², Ares dos Santos de Oliveira ³, Gabriel da Costa Kuhn
⁴, Lívian Gabrielle Fontes Barreto ⁵, Luis Antônio Gabriel Boaventura ⁶, Yuri Santana Dantas ⁷.

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

(arthur.fcavalcanti@souunit.com.br)

Introdução: Queimaduras são definidas como toda lesão provocada por contato direto com alguma fonte de
calor, elétrica, química ou radioativa. Elas podem ser subdivididas em primeiro, segundo e terceiro grau a
depender da profundidade da queimadura.

Objetivo: Analisar a relação entre as faixas etárias e o número de internações por queimaduras ocorridas no
período de 2012 a 2022 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo temporal,transversal e descritivo, de
ênfase quantitativa realizada através da coleta de dados pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS
(SIH/SUS) hospedados no departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
Resultados: Pode-se observar com os dados coletados na pesquisa que, 286.244 de internações foram feitas
no período de 2012 a 2022. Nota-se que, a faixa etária mais acometida foi de 1 a 4 anos, responsável por
49.627 internações, o que equivale a 17,33%.Por outra lado, podemos observar que a faixa etária até 1 ano
encontra-se sendo a menos afetada, com um total de 7.170 internações o que corresponde a 2,50% do valor
total. Conclusão: Observa-se com os resultados obtidos que a maior prevalência encontra-se na faixa etária
de 20 a 39 anos, que corresponde a um valor de 30,96%. Diante do exposto, nota-se a necessidade da
implementação de políticas públicas para a prevenção das queimaduras.

Palavras-chave: Queimaduras. Faixa etária. Internações

Área Temática: Emergências Clínicas

115
DPOC NA EMERGÊNCIA MÉDICA: ABORDAGEM A CRISE E CONDUTA RESOLUTIVA NOS MAIS
DIVERSOS PERFIS DE PACIENTE
Miquéias de Oliveira Guedes1, Anna Júlia Costa Lima1, Beatriz Francisca flores da Cruz2, Dyana Barros da Cruz1, Ellem
Cristine Cardozo de Matos1, Guilherme Kauã Gonçalves Abrantes3, Rodrigo Figueiredo de Aragão4.

1
:Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba – AFYA / 2: Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança-
FAMENE / 3: Centro Universitário de João Pessoa – Unipê / 4: Sociedade Brasileira de Clínica Médica.
(miqueiassguedes@gmail.com)
Introdução: A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma condição prevalente, principalmente entre tabagistas
e caracteriza-se pela limitação persistente do fluxo aéreo. Diagnosticada por critérios clínicos (dispneia, tosse crônica e
sibilância), espirométricos (VEF1/CVF < 0,7), história de tabagismo ou exposições ambientais/ocupacionais e
tomografia computadorizada de tórax. A classificação GOLD estratifica o paciente, através do grau de obstrução do
fluxo aéreo, gravidade dos sintomas e avalia risco de reincidências; nesse contexto, observamos uma piora dos sintomas
clínicos e estratificamos: leve, moderada e grave. Objetivos: Sistematizar a conduta do que diz respeito a agudização
da DPOC. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, de abordagem descritiva, realizada mediante
levantamento de dados nas bases científicas: LILACS, PUBMED, BVS e SCIELO, com os descritores: “Doença
Obstrutiva Crônica das Vias Aéreas” AND “Obstrução Crônica do Fluxo Respiratório” a fim de identificar artigos
relacionados à abordagem e atendimento à DPOC na emergência. A busca incluiu estudos publicados em inglês e
português, abrangendo o período dos últimos 5 anos e foram aptos 5 artigos a serem utilizados na análise. Resultados:
A análise mostrou estratégias adotadas na emergência para tratar portadores de DPOC agravado, dados indicam que a
intervenção varia conforme a exacerbação. O tratamento envolve broncodilatadores inalatórios de curta duração e
continuação da medicação habitual, uso de corticoides orais e antibioticoterapia. A multiplicidade de tratamentos ressalta
a ausência de um protocolo padronizado e notou-se que a adesão ao tratamento diminui o risco de mortalidade, a via
que o medicamento é administrado afeta a adesão; os orais são preferência, embora os inalatórios tenham menos efeitos
adversos. Considerações finais: A DPOC quando mal conduzida ambulatorialmente culmina em
frequentes exacerbações, impactos na qualidade de vida (estresse físico e emocional) e sobrecarga nos sistemas de saúde,
as internações e visitas hospitalares resultam em custos substanciais. É fundamental para a comunidade médica, adotar
estratégias de prevenção e manejo adequado para mitigar essas implicações e proporcionar atendimento eficaz e de
qualidade aos pacientes.

Palavras-Chaves: Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); Tratamento eficaz; Emergência.

Modelo: Resumo Simples.

Área Temática: Emergências Clínicas.

116
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA COMPARATIVA DOS CASOS EMERGENCIAIS DE
INTOXICAÇÃO POR DROGAS DE ABUSO NO BRASIL

Laís Kethleen Martins Santos, Diana Maria de Sá Mota

Universidade Tiradentes

laiskethleen@gmail.com

Introdução: Intoxicação exógena compreende o conjunto de sinais e sintomas causados pela ingestão de
elementos químicos prejudiciais à saúde encontrados no ambiente, principalmente em casa, como plantas tóxicas,
pesticidas, drogas lícitas e ilícitas, produtos de limpeza e substâncias de uso industrial. As drogas de abuso são o
segundo maior fator de intoxicação exógena, os pacientes usuários delas são atendidos em serviços de emergência
geralmente por complicações clínicas ou traumáticas, agudas ou crônicas agudizadas, estando relacionada
também com o grau de dependência do indivíduo. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico de casos
emergenciais de intoxicação por drogas de abusos no território brasileiro entre 2018 e 2022. Metodologia: Trata-
se de um estudo epidemiológico do tipo ecológico, retrospectivo e descritivo, com abordagem quantitativa dos
dados coletados pelo Sistema de Informação dos Agravos de Notificação - SINAN, através da plataforma
DATASUS, no período de 2018 a 2022, avaliando as variáveis: ano de notificação, região de notificação, faixa
etária, raça, sexo e evolução. Resultados: No Brasil, durante o período de 2018 a 2022, foram notificados 105.319
casos de intoxicação exógena por drogas de abuso, segundo o SINAN/DATASUS. A região Sudeste teve maior
prevalência, com 61,6% (64.917) dos casos. Em relação à faixa etária, os jovens e adultos com idade entre 20-39
anos faziam parte de 56% (58.992) das notificações. No que diz respeito ao sexo, o masculino prevaleceu com
73,3% (105.319) dos casos notificados, enquanto o feminino foi de 26,6% (28.015). No que tange a etnia,
observou-se um maior percentual de notificações na população que se identifica como parda com 43% (45.312),
seguido dos brancos com 31,9% (33.694) e negros 7,37% (7.771). O quantitativo de óbitos por intoxicação foi
de 1,3% (1.424), porém 70,5% (74.332) dos casos notificados evoluíram com cura sem sequelas. Conclusões:
Observa-se que os casos emergenciais de intoxicação por drogas de abuso ocorrem principalmente na região
Sudeste, acometendo em sua maioria o sexo masculino, a etnia parda e a população com idade economicamente
ativa. Assim, por ser um relevante motivo de exposição a intoxicação exógena, é necessário combater esse grave
problema social, fortalecendo políticas preventivas e de combate ao uso de drogas, através dos serviços de atenção
básica, a fim de minimizar as complicações e o óbito por intoxicação.

Palavras-chave: Intoxicação; Drogas; Emergência

Área Temática: Emergência Clínica

117
PERFIL DE MORTALIDADE POR TROMBOEMBOLISMO PULMONAR NO NORDESTE
ENTRE 2017 E 2022

Yuri Santana Dantas¹, Ana Clara Oliveira Lima², Ares dos Santos de Oliveira³, Arthur
Ferreira Cavalcanti⁴, Gabriel da Costa Kuhn⁵, Lívian Gabrielle Fontes Barreto⁶, Luíz
Antônio Gabriel Boaventura⁷.

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

Email: yuri.dantas@souunit.com.br

Introdução: O tromboembolismo pulmonar (TEP) é caracterizado como uma síndrome clínica resultante
da obstrução das artérias pulmonares devido à presença de um ou mais êmbolos. Essa é uma condição
médica séria com uma considerável taxa de morbidade e mortalidade, sendo relativamente frequente e
apresentando uma variedade de níveis de manifestação de sintomas. Objetivo: Analisar o perfil da
mortalidade dos casos de tromboembolismo pulmonar com base no grupo da CID-10 na região Nordeste
entre 2013 e 2023. Metodologia: Trata-se de um estudo temporal, quantitativo e descritivo e para isso foi
feita a análise de dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único
de Saúde (DATASUS) através do aplicativo TABNET. Foram coletadas as notificações de óbitos
classificados pela CID-10 com o código I74 entre os anos de 2017 e 2022 por local de residência – região
Nordeste com as variáveis: ‘’Sexo’’e ‘’Faixa Etária’’. Além disso, o tempo de permanência hospitalar até o
desfecho (óbito) foi analisado. Resultados: No período estudado, foram registrados 2.441 óbitos por TEP
no Nordeste, sendo a maioria deles ocorrida no ano de 2021, com 19,62% do total (n=479) e no estado do
Ceará (25,07% do total, ou seja, 612 casos). Dentre os casos, observou-se que 50,72% deles correspondiam
a mulheres (n=1.238) e 49,28% a homens (n=1.203), perfil que manteve o mesmo padrão em todos os
estados do Nordeste. No que tange a faixa etária, a maior prevalência dos casos de TEP ocorreu na faixa
dos 80 anos ou mais com 884 casos (36,21%), seguido pela faixa etária de 70 a 79 anos, com 666 casos
(27,28%) durante o período de 2017 a 2022. Conclusão: No Nordeste, a análise dos óbitos decorrentes de
TEP revelou uma maior ocorrência entre mulheres com idade superior a 80 anos, com uma concentração
significativa no estado do Ceará. O ano de 2021 testemunhou o maior registro de mortes por TEP, enquanto
o ano de 2017 apresentou a menor incidência. Em resumo, fica evidente a necessidade de conduzir estudos
epidemiológicos mais amplos, com o objetivo de reduzir a taxa de mortalidade associada a essa condição.

Palavras-chave: Óbitos. Tromboembolismo. Saúde Pública.

Área Temática: Emergências clínicas

118
URGÊNCIA CLÍNICA: COMUNICAÇÃO BUCO SINUSAL

Luiz Henrique Campelo de Lira 1, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima1, Patrícia Sthefânia
Mulatinho Paiva1, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo1

1 Faculdade do Centro Oeste Paulista (FACOP)

(lulahe41@gmail.com)

Introdução: A comunicação buco sinusal, também denominada oroantral, é uma complicação patológica que
possui comunicação entre a cavidade oral e o seio maxilar. São eventos traumáticos que podem ser
ocasionados por exodontias, remoção de cistos e tumores ou resultante de infecções dentárias. Devido à
proximidade das raízes com o seio maxilar, pode ocorrer essa comunicação. O tratamento poderá ser através
de medicamentos como analgésicos, antibióticos, anti-inflamatórios, descongestionantes nasais, e a
abordagem cirúrgica. Objetivo: Abordar a comunicação buco sinusal como uma consequência de exodontias
em dentes presentes na maxila que possuem íntimo contato com o seio maxilar e relatar os tratamentos
adequados com objetivo de minimizar sequelas, sem ocasionar prejuízos para o paciente. Metodologia: O
presente trabalho corresponde a uma revisão de literatura a respeito da comunicação buco sinusal, foram
utilizados artigos indexados nas bases de dados PubMed, Scielo e Google Acadêmico. Foram selecionados
artigos dos anos de 2018 e 2022, no idioma inglês ou português. A busca na base de dados foi feita através das
palavras-chave, selecionando artigos que condiziam com o objetivo do trabalho. Resultados: Para melhor
abordagem e confecção do plano de tratamento, deve ser levado em consideração tamanho, causa e a
localização. O diagnóstico é feito através de características clínicas, radiográficas e relatos do paciente.
Exames radiográficos que podem ser indicados são as radiografias periapicais e tomografias
computadorizadas para observar a ruptura da delimitação do seio maxilar, confirmando a comunicação. Ao
ocorrer comunicação com tamanho inferior à 2mm, o fechamento será realizado espontaneamente,
necessitando apenas de sutura compressiva na região. A intervenção cirúrgica será realizada quando a
comunicação for maior que 3mm, devendo iniciar de imediato o tratamento para evitar maiores complicações.
Como forma de tratamento cirúrgico são utilizadas: retalho pediculado com tecido adiposo, retalho palatino
rodado, retalho deslizante vestibular, enxertos ósseos, plaqueta rica em fibrina (PRF). Conclusão: Ressalta-
se, portanto, que é de extrema importância o manejo correto do Cirurgião-Dentista em cirurgias de dentes
superiores, presentes na maxila, que apresentem alta proximidade com o seio maxilar, para evitar comunicação
buco sinusais. É de alta relevância que o diagnóstico seja realizado de imediato para iniciar o procedimento
adequado no mesmo momento, evitando, assim, futuras consequências.

Palavras- chave: Comunicação buco sinusal. Exodontias. Fístula bucoantral.

Área Temática: Emergências Clínicas

119
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A HIPERTENSÃO ARTERIAL NA GESTAÇÃO: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIA

Thiago Santos Viana do Nascimento ¹


Universidade Federal do Vale do São Francisco
Thiagoviana091@gmail.com

Introdução: A hipertensão arterial é um problema de saúde pública no Brasil e sua prevalência varia de acordo
com a idade, sexo, obesidade e outras patologias associadas como a diabetes mellitus. Durante a gestação essa
condição clínica pode ocorrer, podendo ser classificada como hipertensão crônica, quando ocorre antes da
gravidez ou antes de 20 semanas de gestação; e hipertensão gestacional, quando ocorre após as 20 semana de
gestação e permanece até 6 semanas após o parto. Ambos os tipos aumentam o risco de pré-eclâmpsia e
eclâmpsia ou de outras morbimortalidade materna. Objetivo: Descrever a assistência por um profissional
enfermeiro durante uma consulta de pré-natal em uma situação de hipertensão arterial na gestação.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência, que aborda a
assistência de enfermagem durante uma consulta de pré-natal numa unidade básica no município de Remanso,
Bahia no ano de 2023. Relato de experiência: Gestante, 36 anos, com 22 semanas de idade gestacional,
terceira gestação, nenhum aborto; compareceu para consulta de pré-natal subsequente com enfermeiro. Ao
verificar os sinais e vitais e os dados antropométricos, observou-se que a pressão arterial (PA) estava em
150x90 mmhg e a frequência cardíaca 112 bpm. A gestante queixou-se de taquicardia e cefaleia leve. Então
realizou-se a consulta completa de pré-natal e ao final foi encaminhada ao pré-natal de alto risco, além disso,
julgou-se que a situação se enquadrava em uma pequena urgência e solicitou-se avaliação médica da unidade
de saúde, que prescreveu metildopa (250mg) de 12 em 12 horas e avaliação da PA por 7 dias consecutivos. A
gestante compareceu nos dias seguintes e a PA variava entre 110x70 e 120x80. Discussão: por constatar que
a hipertensão surgiu após 20 semanas, considerou que tratava-se de um hipertensão gestacional e que a
paciente necessitava de uma assistência maior. Após as condutas, a PA ficou dentro dos parâmetros da
normalidade evitando assim o surgimento de complicações no decorrer da gestação. Conclusão: a
identificação do quadro clínico da gestante pelo enfermeiro foi de suma importância para o caso, uma vez que
evitou-se que a paciente pudesse vir a ter alguma complicação para si ou para o feto, dessa forma, evidenciou
que o bom preparo do profissional foi extremamente crucial para um desfecho favorável, além disso, o trabalho
em equipe, juntamente com médico contribuiu bastante.

Palavras-chave: Gestação. Hipertensão arterial. Pré-natal. Urgência.

Área temática: Emergências Clínicas

120
EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS

121
ABORDAGEM ANATOMO-FUNCIONAL DOS TRAUMAS CEREBELARES EM URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA

Daiane Silva Marques1, Luana Almeida dos Santos2, Anna Victória Leal Pinheiro Mendes3, Xênia Maria
Fideles Leite de Oliveira4, Juliana Macedo da Mata Santos5, Lizandra Freitas de Castro6, Thiali Lemos
Duarte7

1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Enfermeira. Especialista
em Saúde da Família e Comunidade pela Universidade do Oeste do Pará (UFOPA), Santarém, Pará, Brasil.
3Graduanda em Medicina pelo Uninovafapi, Teresina, Piauí, Brasil. 4Enfermeira. Faculdade Santa Maria
(FSM), Cajazeiras, Pernambuco, Brasil. 5Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia (UFRB), Santo Antônio de Jesus, Bahia, Brasil. 6Graduanda em Enfermagem pela
Universidade da Amazônia (UNAMA), Belém, Pará, Brasil. 7Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Gestão
da Assistência Intensiva ao Paciente Crítico e Urgência e Emergência pela Faculdade Venda Nova do
Imigrante (FAVENI), Vitória, Espírito Santo, Brasil.

(dai.silva2000@gmail.com)

Introdução: O cerebelo possui conexões anatômicas que une o córtex cerebelar aos neurônios sensoriais, motores, de
associação e de regiões paralímbicas do cérebro. Estas permitem uma regulação cerebelar topograficamente
fundamental, de inúmeros níveis neurais, demonstrando a importânia do cerebelo em diversas desordens de urgência e
emergência . O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) grave tem um índice de mortalidade de 30% a 70% e pode ter
dano cerebelar primário e/ou secundário, sendo os acidentes automobilísticos as causuísticas mais frequentes,
principalmente em adolescentes e adultos jovens. Objetivo: Abordar aspectos correlacionados ao cerebelo na urgência
e emergência, dando ênfase na anatomia e na função. Metodologia: Trata-se de uma de revisão integrativa de cunho
descritivo e exploratório, em que o levantamento bibliográfico foi realizado em abril de 2023 mediante as bases de
dados: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) via PubMed, Science Direct e SCOPUS.
Para a elaboração da questão norteadora utilizou-se o acrônimo PECo (População/Paciente, Exposição e Contexto),
definida como: Qual a correlação anatomo-funcional dos traumas cerebelares na urgência e emergência? Incluíram-se:
estudos primários disponíveis na íntegra e estudos de análise, no idioma inglês, publicados entre 2016-2023. Excluíram-
se: materiais da literatura cinzenta, duplicatas, e artigos que não correspondiam ao objetivo. Os descritores foram obtidos
mediante o Medical Subject Headings (MeSH): “Cerebellum”; “Anatomy” e “Emergencies”, interligados pelo operador
booleano AND. Inicialmente, encontraram-se 2.015 artigos, que após a aplicação dos critérios de elegibilidade e
exclusão, restaram 121. Destes, 20 foram selecionados. Resultados: Os achados demostram que o cerebelo pode ser
lesado por TCE cerebelar, acidente vascular encefálico do cerebelo, patologias e desordens cerebelares. Essas lesões
podem cursar com disfunções dos movimentos corporais (dentre eles a ataxia) e dos olhos, e podem afetar o equilíbrio
ao alterar a função vestibular. O TCE cerebelar pode cursar com dano celular, decréscimo de células de Purkinje,
disfunção da substância branca, prejuízo axonal, alterações na interação glial-neurônio em circunstâncias
fisiopatológicos, mudanças pós-lesão e mecanismos de lesão difusa afastados do ponto do trauma inicial. Desse modo,
as sintomatologias do TCE cerebelar variam e pode gerar: anormalidades comportamentais de funções superiores;
distúrbios posturais e de marcha, representada por déficit de equilíbrio, base alargada, passos irregulares e desvio lateral;
tremor; alterações na fala e mutismo cerebelar. Conclusão: O conhecimento anatomo-funcional do cerebelo e dos
principais sintomas gerados pelos traumas são essenciais para que os profissionais de urgência e emergência possam
idealizar uma anamnese e um exame físico preciso, e um tratamento adequado.

122
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS PARA O DESENVOLVIMENTO DE ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL EM ADULTOS JOVENS

Daiane Silva Marques1, Carina Luzyan Nascimento Faturi2, Naira Alves Geraci3, Thiali Lemos Duarte4,
Jeferson Gomes dos Santos5, Maria Clara de Assis Carvalho Costa6, Carlos Eduardo Peixoto da Silva7

1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Enfermeira. Hospital
Ernesto Dornelles, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. 3Graduanda em Medicina pelo Universidade
Rio Verde, Campus Formosa, Formosa, Goiás, Brasil. 4Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Gestão da
Assistência Intensiva ao Paciente Crítico e Urgência e Emergência pela Faculdade Venda Nova do Imigrante
(FAVENI), Vitória, Espírito Santo, Brasil. 5Enfermeiro. Centro Universitário Estácio da Bahia. Salvador,
Bahia, Brasil. 6Enfermeira. Centro Universitário Uninovafapi. Teresina, Piauí, Brasil. 7Assistente social.
Universidade de Guarulhos, Guarulhos, São Paulo, Brasil.

(dai.silva2000@gmail.com)

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior casuística de óbitos e incapacidade adquirida no
território global. Mundialmente, a incidência de AVC entre adultos jovens tem aumentado nas últimas décadas e os
fatores de risco associados permanecem constantes e podem ser modificados, muito dos quais dependem do estilo de
vida adotado, aumentando assim a probabilidade em desenvolver essa condição. Objetivo: Identificar os fatores
modificáveis para o desenvolvimento de AVC em adultos jovens Metodologia: Trata-se de uma de revisão integrativa
de natureza descritiva e exploratória, em que o levantamento científico foi efetuado em maio de 2023 através das bases
bibliográficas: Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) via Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Embase via Cochrane Library. Para
a elaboração da questão norteadora utilizou-se o acrônimo PECo (População/Paciente, Exposição e Contexto), definida
como: Quais os fatores modificáveis para o desenvolvimento de AVC em adultos jovens? Incluíram-se: trabalhos
primários disponíveis na íntegra, estudos de análise e ensaios clínicos randomizados no idioma inglês, publicados entre
2016-2023. Excluíram-se: materiais da literatura cinzenta, duplicatas, e artigos que não respondiam ao objetivo. Os
descritores foram obtidos mediante o Medical Subject Headings (MeSH): Stroke; “Risks factors”; e “Young Adult”,
interligados pelo operador booleano AND. Inicialmente, encontraram-se 4.411 artigos, que após a aplicação dos critérios
de elegibilidade e exclusão, restaram 1.127. Destes, 17 foram selecionados. Resultados: Existem diversos fatores de
riscos modificáveis para o AVC, entretanto os mais prevalentes são: Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), Diabetes
Mellitus (DM), dislipidemias, obesidade e a utilização de drogas ilícitas. A HAS destaca-se como o fator mais comum,
sendo que a ampla gama de danos associadas ao quadro hipertensivo, torna-a uma entidade nosológica com considerável
potencial debilitante. Já o DM, as dislipidemias e a obesidade possuem suas participações na fisiopatologia da doença
cerebrovascular pela significativa relevância epidemiológica que carregam, tornando-se um problema de saúde pública,
porém podem ser controlados com medicamentos, dieta equilibrada e atividade física regular. O uso de substâncias
ilícitas provoca várias repercussões físicas, emocionais e psicológicas, na qual afetam os vasos sanguíneos cerebrais
e do coração, tendo como consequência indireta o AVC. Conclusão: Nota-se que os fatores de risco modificáveis
podem ser suscetíveis a intervenções e prevenção, embora a apresentação clínica seja altamente variável. Logo, é
necessário enfatizar acerca da promoção do estilo de vida saudável com o intuito de prevenir o AVC nesse público.

Palavras-chave: Acidente vascular cerebral, Fatores de risco, Adulto jovem.


Área temática: Emergências Neurológicas.

123
ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE
COMPLICAÇÕES NO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

Ronei Diniz de Carvalho1, Roselí Dias Lima2, Woctom Augusto de Morais Barbosa3, Carina
Luzyan Nascimento Faturi4, Sandra da Silva Calage5, Maria Taize da Silva6, Sonaldo Marcos Vieira
Barbosa7.

1Faculdade Sete Lagoas FACSETE, 2Faculdade de Tecnologia e Ciência, 3Instituto de


Especialização e Extensão IESPE, 4Hospital Ernesto Dornelles, 5Faculdade de Desenvolvimento
do Rio Grande do Sul FADERGS, 6Centro Universitário Maurício de Nassau, 7Universidad
Internacional Três Fronteiras UNINTER.

(roneidc15@hotmail.com)

Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) é uma lesão grave que afeta o encéfalo e pode resultar
em danos neurológicos amplos e significativos. A abordagem multidisciplinar tem sido proposta como uma
estratégia para melhorar a prevenção e tratamento de complicações de pacientes com TCE. Objetivos:
Analisar na literatura disponível, evidências que contextualizem a abordagem multidisciplinar na prevenção
e tratamento de complicações em pacientes com TCE. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa
realiza por meio da busca de artigos nas bases de dados PubMed, Scielo e BVS. Os critérios de inclusão
foram estudos que abordaram a atuação de diferentes profissionais na prevenção e tratamento de
complicações no TCE por meio de uma atenção individual ou interdisciplinar e estudos publicados nos
últimos 10 anos, em inglês ou português. Resultados: Foram incluídos 13 estudos, que demonstraram que
as abordagens incluem diferentes profissionais, como: neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas,
fonoaudiólogos e psicólogos. Foi identificado que a equipe trabalha em conjunto, principalmente para
promover a recuperação física e cognitiva dos pacientes e ajudá-los a alcançar a independência funcional.
Além disso, alguns estudos citam a eficácia de abordagens específicas, como a intervenção nutricional, que
reduziu significativamente a incidência de infecções e melhorou o resultado clínico em pacientes com TCE
grave. Outra intervenção avaliada foi a da terapia ocupacional, que envolveu o ensino de habilidades práticas
e atividades de vida diária aos pacientes e contribuiu para melhorar a independência funcional e a qualidade
de vida dos pacientes. Porém as abordagens mais evidenciadas, foram relacionadas a prevenção de
complicações, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) que incluiu medidas como a
avaliação da aspiração de secreções e a mudança frequente de posição dos pacientes nos leitos. Conclusões:
Os estudos mostraram que a abordagem multidisciplinar pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes,
reduzir a incidência de complicações, melhorar a funcionaliadade e diminuir os custos do tratamento.

Palavras-chave: Traumatismo cranioencefálico. abordagem multidisciplinar. Cuidados emergênciais.


Área Temática: Emergências Neurológicas

124
TERAPIAS EMERGENTES NO TRATAMENTO AGUDO DO ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO

Ronei Diniz de Carvalho1, Rutielen dos Santos Souza2, Woctom Augusto de Morais Barbosa3,
Carina Luzyan Nascimento Faturi4, Sandra da Silva Calage5, Luiz Fernando da Silva6, Sonaldo
Marcos Vieira Barbosa7.

1Faculdade Sete Lagoas FACSETE, 2Faculdade Bahiana de Medicina, 3Instituto de


Especialização e Extensão IESPE, 4Hospital Ernesto Dornelles, 5Faculdade de Desenvolvimento
do Rio Grande do Sul FADERGS, 6Faculdade Anhanguera, 7Universidad Internacional Três
Fronteiras UNINTER.

(roneidc15@hotmail.com)

Introdução: O acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade e morte no
mundo. O AVE pode ser causado por uma interrupção do fluxo sanguíneo encefálico (AVE isquêmico) ou
por uma ruptura de um vaso sanguíneo no encéfalo (AVE hemorrágico). O tratamento imediato do AVE é
fundamental para reduzir a extensão do dano cerebral e melhorar o prognóstico dos pacientes, nesta
pespectiva torna-se necessário o levantamento de evidências sobre as terapias emergentes no tratamento
agudo do AVE. Objetivos: Analisar evidências sobre as terapias emergentes no tratamento agudo do AVE
e sua eficácia em melhorar o quadro clínico dos pacientes. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa,
onde foram selecionados estudos publicados entre 2013 e 2022 nas bases de dados eletrônicas: Scielo, Pumed
e BVS, utilizando os descritores: “Acidente vascular encefálico”, “Terapias emergentes” e “AVE agudo”.
Resultados: Foram incluídos 18 estudos, que demonstraram que as terapias emergentes no tratamento agudo
do AVE apresentaram benefícios significativos na redução da incapacidade e mortalidade dos pacientes. A
trombectomia mecânica, que consiste na remoção mecânica do coágulo que obstrui a artéria cerebral, foi
uma das terapias mais citadas como eficaz no AVE isquêmico. Outros estudos apontaram que a trombectomia
mecânica aumenta a chance de recuperação funcional dos pacientes e melhora significativamente o desfecho
clínico em comparação com o tratamento convencional. A terapia endovascular, que envolve a introdução
de um cateter diretamente na artéria cerebral para remover o coágulo ou administrar medicamentos, a terapia
de reperfusão com agentes trombolíticos para dissolvem o coágulo, além da hipotermia terapêutica que
envolve a redução da temperatura do corpo para proteger o cérebro dos danos causados pela falta de oxigênio
e fluxo sanguíneo, mostraram-se eficazes em melhorar o desfecho clínico dos pacientes com AVE.
Conclusões: As terapias emergentes representam uma abordagem fundamental no tratamento agudo do
AVE, apresentando a maior eficácia na redução da incapacidade e mortalidade dos pacientes.

Palavras-chave: Acidente vascular encefálico. Terapias emergentes. Trombectomia.

Área Temática: Emergências Neurológicas

125
MANEJO DAS CRISES EPILÉPTICAS NA EMERGÊNCIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA

Thais Silva Fonseca1, Maria Taize da Silva2, Thiali Lemos Duarte3, Jeferson Gomes dos Santos4, Katia
Rosielie Lira Picoy Lopez5, 6Alice Gracielle Santos, 7Rafael Andrade Cristino

1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Enfermeira. Centro
Universitário Maurício de Nassau, Caruaru, Pernambuco, Brasil. 3Enfermeira. Pós graduanda em UTI e
Gestão da Assistência Intensiva ao Paciente Crítico e Urgência e Emergência pela Faculdade Venda Nova
do Imigrante (FAVENI), Vitória, Espírito Santo, Brasil. 4Enfermeiro. Centro Universitário Estácio da
Bahia. Salvador, Bahia, Brasil. 5Biomédica. Clareciano Centro Universitário, Boa Vista, Roraima, Brasil.
6Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Adventista da Bahia (FADBA), Cachoeira, Bahia, Brasil.
7Graduando em Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo, Brasil.

(thaiseq2284@gmail.com)

Introdução: As crises epilépticas são caracterizadas pela hiperatividade neuronal e circuitos cerebrais conduzindo ao
encéfalo excessivas descargas elétricas. Estima-se que aproximadamente, 1% da população seja diagnosticada pela
patologia, sendo que no Brasil são registrados cerca de 340 mil casos por ano, além disso, representa 10% das crises
urgentes. Diante disso, é necessário um manejo adequado desses pacientes. Objetivo: Analisar o manejo correto de
pacientes com crises epilépticas na emergência hospitalar. Materiais e Métodos: Constitui-se de uma de revisão
integrativa de caráter descritivo e exploratório, realizada em maio de 2023 mediante as bases bibliográficas: MEDLINE
e LILACS via BVS e Embase via Cochrane Library. Para a elaboração da questão norteadora utilizou-se o acrônimo
PECo (População/Paciente, Exposição e Contexto), definida como: Como é feito o manejo de pacientes com crises
epilépticas na emergência? Incluíram-se: estudos primários disponíveis na íntegra, ensaios clínicos e observacionais no
idioma inglês, publicados entre 2019-2023. Excluíram-se: materiais da literatura cinzenta, duplicatas, e artigos que não
respondiam ao objetivo. Os descritores foram obtidos mediante o Descritores em Ciência da Saúde (DeCS): “Crises
epilépticas”; Emergências e Epilepsia, conectados pelo operador booleano AND. Inicialmente, foram identificados 1.078
artigos, que posteriormente aos critérios de inclusão e exclusão, sobraram 112. Destes, 11 foram selecionados.
Resultados: Ao chegar um paciente em estado convulsivo a avaliação e o manejo são realizados simultaneamente a fim
de prevenir e controlar possíveis complicações. Na avaliação é necessário verificar vias aéreas, respiração e condição
cardiovascular, nível de consciência, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura. Ademais, monitorar a
glicemia, em caso de hábito alcoólico ou desnutrição recomenda-se a administração de tiamina, glicose hipertônica em
caso de hipoglicemia e insulina rápida para hiperglicemia. Na fase medicamentosa para deter a crise, a categoria dos
benzodiazepínicos mostrou-se seguros e eficientes, destacam-se Diazepam, Clonazepam e Midazolan, a intervenção
rápida destes fármacos está associada a diminuição considerável de morbilidade e mortalidade. Após o quadro estável,
a Fenitoina (20-30 mg/kg), Valproico (20-40 mg/kg) e Levetiracetam (30-60 mg/kg) são administrados para evitar novas
crises. Entretanto, quando nenhuma das abordagens anteriores causam efeitos positivos e o paciente cursa com
instabilidade hemodinâmica e baixo nível de consciência deve-se considerar o coma induzido. Conclusão: É
imprescindível que todos os profissionais da saúde atualizem regularmente a respeito do manejo adequado de indivíduos
com crises epilépticas com o intuito de contribuir para melhores resultados, sendo que essa condição exige cautela e
destreza ao conduzir esses pacientes na emergência hospitalar.
Palavras-chave: Crises epilépticas, Emergências, Epilepsia.
Área temática: Emergências Neurológicas.

126
EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS: SINAIS DE ALERTA E CUIDADOS IMEDIATOS
Isadora Cristina Pires Quirino, Médica.
isaqpc@gmail.com

Introdução: Emergências neurológicas são situações críticas que envolvem o sistema nervoso e requerem atenção
médica imediata. Essas condições podem variar desde acidentes vasculares cerebrais (AVC) até lesões traumáticas no
cérebro, passando por epilepsia e meningite. Objetivo: Informar sobre as emergências neurológicas, abordando suas
diferentes formas e a importância de reconhecer os sinais de alerta. Metodologia: Foi realizada uma revisão
bibliográfica do tipo expositiva, utilizando critérios de inclusão como publicações nos últimos 10 anos (de 2013 a 2023),
idioma português ou inglês, abordagem do tema proposto e disponibilidade online. Foram excluídos os artigos que não
atendiam aos critérios acima ou que apresentavam baixa qualidade metodológica. A busca foi realizada nas bases de
dados PubMed, SciELO e LILACS, utilizando as palavras-chave relevantes. Foram encontrados 87 artigos, dos quais
25 foram selecionados para compor esta revisão. Resultados: Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS),
cerca de 15% da população mundial já teve ou terá algum tipo de emergência neurológica ao longo da vida. Essas
condições são responsáveis por cerca de 12% das mortes globais e por 25% dos anos vividos com incapacidade. O AVC
é uma das principais emergências neurológicas e a segunda causa de morte no mundo, afetando aproximadamente 6
milhões de pessoas a cada ano. O AVC pode ser isquêmico ou hemorrágico, sendo o AVC isquêmico o mais frequente,
representando cerca de 85% dos casos. Os sintomas iniciam de forma súbita, e sua forma clássica inclui: parestesia da
face, braço e/ou perna de um lado do corpo, desvio de rima labial, dificuldade em falar e perda de equilíbrio. A epilepsia,
afeta cerca de 1% da população mundial e é caracterizada por episódios recorrentes de convulsões, que podem variar
em intensidade e duração. Cerca de 30% dos pacientes com crises epilépticas não respondem adequadamente ao
tratamento farmacológico. Já a meningite é uma infecção grave das membranas que envolvem o cérebro e a medula
espinhal, pode ser causada por vírus ou bactéria e afeta cerca de 3% da população mundial. A meningite bacteriana é
mais grave e pode levar à morte em até 50% dos casos não tratados. Os sintomas incluem febre alta, dor de cabeça
intensa, rigidez de nuca e sensibilidade à luz. As emergências neurológicas apresentam sinais e sintomas que podem
variar de acordo com o tipo, a localização e a extensão da lesão no sistema nervoso. O atendimento inicial deve ser feito
em uma unidade de emergência, onde serão realizados exames clínicos e complementares necessários para o diagnóstico
e a estabilização do paciente. O tratamento varia de acordo com o tipo, a causa e a gravidade da condição, podendo
envolver medidas farmacológicas, cirúrgicas ou de reabilitação. Conclusão: É fundamental reconhecer os sinais de
alerta das emergências neurológicas e buscar atendimento médico imediato. A prevenção é de extrema importância para
a redução do risco dessas condições, sendo essencial adotar hábitos saudáveis e realizar exames médicos regulares.

Palavras-chave: AVC. Epilepsia. Meningite.

Área Temática: Emergências Neurológicas.

127
MORBIMORTALIDADE POR EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS NA BAHIA NO PERÍODO DE
2019 A 2023

Carolina Pithon Nascimento de Faria Rocha, Jana Alencar Sousa Gonçalves e Liliane Carrilho Rosa Mineiro

Universidade Salvador (Unifacs)

(carolinapithonrocha@gmail.com)

Introdução: As emergências neurológicas caracterizam-se pela sua alta morbimortalidade devido ao conjunto de
agravos que evoluem aceleradamente para complicações sistêmicas. O que, consequentemente, resulta em sequelas
cognitivas, comportamentais e funcionais, além de serem responsáveis por uma elevada taxa de internação hospitalar.
Dado a magnitude do tema, a elevada incidência e pior prognóstico, permite enquadrá-las como um problema de
relevância mundial, acadêmica e social de saúde pública. Objetivo: Analisar a taxa de mortalidade e o número de óbitos
relacionados às principais emergências neurológicas na Bahia no período entre 2019 e 2023, caracterizando o perfil das
vítimas segundo a faixa etária e sexo. Metodologia: Estudo transversal analítico de abordagem qualitativa, com caráter
epidemiológico demográfico através de dados no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), hospedado
no DATASUS, acerca da mortalidade por emergências neurológicas na Bahia de julho/2019 a julho/2023. Para o estudo
foram considerados as taxas de óbito e mortalidade referentes às afecções neurológicas segundo as variáveis unidade de
federação, faixa etária e sexo. Resultados: Sob essa óptica, as emergências neurológicas, por meio do Sistema Único
de Saúde (SUS), registram, na Bahia, cerca de 35.980 internações hospitalares e uma taxa de mortalidade de 5,06%,
ocasionando 2.231 mortes entre 2019 e 2023. Nesse panorama, as enfermidades neurológicas de maior impacto sobre a
saúde da população são: acidente vascular cerebral isquêmico transitório e epilepsia com 2.371 e 8.527 casos,
respectivamente. No período analisado, registrou-se 351 óbitos por AVC isquémico transitório, com uma taxa de
mortalidade de 10,87%. Ademais, notou-se que o perfil de paciente acometido é de, aproximadamente, 50% para ambos
os sexos com prevalência entre 70 a 79 anos. Simultaneamente, foram registrados 630 óbitos em decorrência da
epilepsia, com mortalidade de 4,12%, bem como observou-se que a faixa etária de 40 a 49 anos e os homens são os mais
acometidos, chegando a cerca de 56% dos casos. Apesar do exposto, a maior porcentagem de letalidade dessas doenças
ocorreu em pacientes de 80 anos ou mais, com 16,53% no AVC isquêmico transitório e 12,37% na epilepsia. Sendo que,
em ambas, há maior mortalidade no sexo masculino representando 11,09% e 4,5%, respectivamente. Conclusões: Em
síntese, apesar da mortalidade pelas emergências neurológicas não ser tão expressiva, o alto número de internamentos
ainda perdurou, entre o período de 2019 a 2023. Sendo a epilepsia a de maior número de internamentos e óbitos, e o
AVC isquémico transitório com a maior taxa de mortalidade.

Palavras-chave: Mortalidade. Emergências. Bahia.

Área Temática: Emergências Neurológicas.


128
ENCEFALOPATIA DE WERNICKE: A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B1 ASSOCIADO A
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E NEUROPATOLÓGICAS

Arthur Leite Alves1, Cláudio Guerra de Lima2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Ellen Victoria Butarelli
Rodrigues4, Larissa Dantas Souza5, Caio Gabriel Alves Chaves6
1,2,3,4,5,6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)
E-mail para correspondência: arthur.lalves@souunit.com.br
Introdução: A Encefalopatia de Wernicke é um distúrbio neurológico associado a deficiência de tiamina
(vitamina B1), que, normalmente, é associado ao uso crônico de álcool, ainda que possa ser encontrado em
pacientes não alcoólatras. Esse distúrbio pode ser caracterizado pela tríade clássica que envolve ataxia,
oftalmoplegia e confusão mental, embora essa manifestação clínica possa estar presentes, apenas, em cerca de
10% dos casos. As imagens observadas em ressonância magnética são úteis para o diagnóstico, com alterações
patológicas que explicam o comprometimento neurológico. Objetivo: Entender as manifestações patológicas
relacionadas a Encefalopatia de Wernicke e de forma comparativa estre alcoólatras e não alcoólatras.
Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada na base de dados Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS). Os descritores foram (Encefalopatia de Wernicke) AND (Alcoolismo) AND (Tiamina). Foram
encontrados 209 artigos. Os critérios de inclusão foram artigos disponíveis em texto completo, gratuitos, em
inglês e português, nos últimos 5 anos. Obteve-se 18 artigos. Em seguida, foi lido o resumo dos documentos
e foram selecionados 12 artigos. Resultados: Na abordagem com pacientes alcoólatras, a neurotoxidade do
álcool somada a deficiência de vitamina B1 pode gerar uma encefalopatia aguda, com sintomas de confusão
mental, nistagmo, oftalmoplegia e ataxia. Conquanto, caso a patologia esteja em estado crônico, pode aparecer
a Síndrome de Korsakoff, caracterizada por amnésia, confabulações e alterações de comportamento. Os
achados em uma ressonância magnética podem ser lesões hiperintensas nos corpos mamilares, tálamo
dorsomedial, na substância cinzenta periaquedutal e ao redor do terceiro ventrículo em T2. Na abordagem de
pacientes não alcoólatras, apresenta uma forma mais súbita, com vômitos, perda de peso e visão turva
associado a tríade clássica (disfunção ocular tende a ser a priemira manifestação em pacientes não alcoólicos).
Vale lembrar que, em pessoas malnutridas ou em jejum prolongado, a Síndrome de Korsakoff pode aparecer.
Na ressonância magnética, os achados são semelhantes a pacientes alcoólatras com Encefalopatia de
Wernicke, porém com maior sensibilidade. O tratamento é feito com tiamina nessas duas abordagens.
Conclusão: A Encefalopatia de Wernicke parace se apresentar mais aguda em pacientes não alcoólicos, com,
inclusive, sensibilidade maior à ressonância magnética. Além disso, vômito e perda de peso ponderal, como
sinais de ingestão nutricional insuficiente relacionados a deficiência de tiamina, não devem ser ignorados,
visto que se apresentam como mecanismos de alerta para o desenvolvimento dessa patologia.

Palavras-Chaves: Encefalopatia de Wernicke, Tiamina e Comprometimento neurológico.

Área Temática: Emergências Neurológicas.

129
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO EM PEDIATRIA: CLASSIFICAÇÃO,
DIAGNÓSTICO E MANEJO.

Júlia Dourado Silva1, Larissa Caixeta Silva1, Fabiano Marques Vieira Filho1, Livia Maysa da Silva Santos1,
Gabriella Lara Silva Santos1, José Garibaldi Morais de Oliveira1, Ludmila de Menezes Araujo1

1
Faculdade Zarns de Itumbiara

(julia.dourado@aluno.faculdadezarns.com.br)

Introdução: Traumatismo cranioencefálico (TCE) é definido como qualquer agressão de ordem traumática
ao cérebro, apresentando sinais de comprometimento cerebral, que é observado por danos neurológicos ou
alteração comportamental do paciente. Em pediatria, o TCE apresenta causas variadas, podendo ser por
quedas, acidentes domésticos ou automobilísticos, por prática de atividade física, síndrome da criança
sacudida e violência infantil. Objetivo: Apresentar como estabelecer o diagnóstico e qual o manejo que
deve ser feito em crianças apresentando traumatismo cranioencefálico. Metodologia: Realizou-se uma
revisão integrativa de literatura, formulou-se a indagação norteadora: O que existe publicado na literatura
cientifica no período de 2017 a 2023, relacionado ao traumatismo cranioencefálico na pediatria? Na base
de dados MedLine e SciELO. Critérios de seleção: estudos disponíveis gratuitamente no idioma português
e inglês, como critérios de exclusão: estudos duplicados e literatura cinzenta. Resultados: Foram
encontrados 900 estudos, destes foram incluídos 7 na presente revisão, que definem as classificações do
TCE utilizando a Escala de Coma de Glasgow, estratificando em leve, moderada e grave. Como
procedimento de escolha para definir o diagnóstico de TCE, recomenda-se a tomografia computadorizada
(TC) sem contraste. Além disso, reforçam que a principal finalidade do manejo dos pacientes com TCE é
diminuir os danos já causados e impossibilitar a evolução de lesões secundárias no tecido nervoso.
Considerações Finais: Conclui-se que os fatores relacionados ao melhor prognóstico de crianças com TCE
ainda é vago e incerto. Sendo assim percebe-se quem em pacientes com diagnóstico rápido e eficiente e
identificação das lesões causadas, apresentam redução da morbimortalidade do paciente com TCE.

Palavras-chave: Traumatismo Cranioencefálico. Pediatria. Manejo clínico.

Área Temática: Emergência Neurológicas

130
RETRATO EPIDEMIOLÓGICO DAS INTERNAÇÕES POR MENINGITE BACTERIANA NO
NORDESTE BRASILEIRO

Cláudio Guerra de Lima¹, Byanka Araújo dos Santos e Santos¹ , Isaac Lohan Matos Vieira¹ , Pedro Henrique
da Silva Ferreira ¹, Pedro Henrique Machado de farias Santo¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹ , Vinícius de
Souza Eloy ¹

¹Universidade Tiradentes

(claudio.guerra@souunit.com.br).

INTRODUÇÃO: Meningites bacterianas são infecções graves que afetam as meninges, as membranas que
revestem o cérebro e a medula espinhal. Essas infecções são causadas por bactérias que invadem o espaço das
meninges, desencadeando uma resposta inflamatória no sistema nervoso central. Alguns dos principais
sintomas incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço e confusão mental. Essas infecções
podem ser potencialmente letais, e o tratamento rápido é fundamental para reduzir os riscos de complicações
graves. OBJETIVOS: Analisar as internações relacionadas às meningites bacterianas no Nordeste do Brasil.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com perspectiva quantitativa, mediado a
partir de coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao DATASUS,
segundo as variáveis de “internações”, “regiões” e “Unidades da Federação”. Os dados abordados foram
restritos àqueles relacionados ao número de internações consequentes de meningite bacteriana, dentro do
período entre agosto de 2018 a agosto de 2023 no nordeste. Foram excluídos os dados dos demais tipos de
meningite. RESULTADOS: De acordo com a base de dados ocorreram 17.606 internações por meningite
bacteriana em âmbito nacional, destes 3.852, mais que um quinto do dado supracitado, foram concentrados na
região nordeste. Comparando as Unidades Federativas dessa respectiva região, obteve o seguinte resultado:
1.206 (31,30%) internações por meningite bacteriana na Bahia, 752 (19,52%) no Ceará, 802 (20,80%) em
Pernambuco, 164 (4,25%) no Maranhão, 281 (7,29%) no Piauí, 204 (5,29%) na Paraíba, 91 (2,36%) em
Alagoas, 140 (3,63%) em Sergipe. CONCLUSÃO: Desse modo, conclui-se que há uma proporcionalidade
direta entre a população do estado e o número de internações. Isso fica claro ao perceber que Bahia e
Pernambuco lideram o pódio de estados com os maiores números de internações pela emergência supracitada,
enquanto Sergipe e Alagoas, províncias com menor população da região, apresentam os menores números de
ocorrências. Este estudo apresenta algumas restrições, como a subnotificação de valores e a impossibilidade
de realizar uma associação de causa e efeito.
Palavras-chave: Hospitalização. Emergência. Região

Área temática: Emergências Neurológicas.

131
PRINCIPAIS USOS DA HIPOTERMIA TERAPÊUTICA
EM LESÕES NEUROLÓGICAS AGUDAS

Letícia Gabrielly Angelo Rocha

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá-MT

(leticia.rocha@sou.ufmt.br)

Introdução: A Hipotermia Terapêutica (HT) é a redução intencional da temperatura corporal central para
32°C a 35°C, a partir de bolsas de gelo, cobertores de resfriamento com circulação de ar ou até infusão de
fluidos gelados (resfriamento intravascular). A consequência fisiológica mais óbvia da hipotermia é a
redução do metabolismo cerebral. Essa depleção de energia diminui a disfunção mitocondrial e protege a
integridade da parede celular em lesões neurológicas agudas. Todavia, a HT pode não ser benéfica em
determinadas situações, como na hipertensão intracraniana ou em AVC isquêmico. Objetivo: identificar os
principais usos da HT e em quais situações ela é comprovadamente benéfica, segundo a literatura científica.
Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica com os descritores “hipotermia terapêutica”, “lesões
neurológicas” e “benefícios” nas ferramentas de pesquisa acadêmica PUBMED e SCIELO, utilizando uma
janela temporal de 2012 a 2023, nas línguas inglesa e portuguesa. Resultados: Existem duas situações em
que a HT é comprovadamente benéfica: parada cardíaca testemunhada com ritmo chocável e asfixia perinatal.
Na primeira, a HT é recomendada como tratamento nas Diretrizes de Reanimação da American Heart
Association (AHA) para sobreviventes em coma, visto que há menor morbimortalidade entre os pacientes
submetidos à hipotermia. Em relação à asfixia perinatal, esta só se mostra vantajosa para bebês a termo,
mesmo que efeitos adversos tenham sido relatados, como bradicardia e hipotensão. Notadamente, também
há cenários em que a HT não é benéfica e pode ser prejudicial: após trauma cranioencefálico (TCE) e acidente
vascular cerebral (AVC) isquêmico, onde os riscos superaram os benefícios. Conclusões: Em resumo, a HT
é benéfica em casos de parada cardíaca e asfixia perinatal, mas pode ser prejudicial em situações de TCE e
AVC isquêmico. Portanto, sua aplicação deve ser criteriosa, considerando as circunstâncias individuais de
cada paciente.

Palavras-chave: Hipotermia terapêutica. Lesões neurológicas. Benefícios.

Área Temática: Emergências neurológicas.

132
ANÁLISE DA MORTALIDADE DAS HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS ENTRE AS
REGIÕES BRASILEIRAS DE 2018 A 2023

Vincenzo Deusdedith Neves¹; Bianca Almeida Sampaio¹; Carlos Mathias de Menezes Neto¹; Cláudio Guerra
de Lima¹; Felipe Moura Santos¹; Julia Santiago Santos¹; Lorena Correia Cardoso¹.

¹Universidade Tiradentes

(vdneves33@gmail.com).

INTRODUÇÃO: As hemorragias intracranianas constituem uma emergência de extrema importância nos


pronto-socorros brasileiros e exige uma análise e terapia de maneira imediata para que o paciente não
desenvolva sequelas. Elas são divididas em hemorragia subaracnóidea e hemorragia intraparenquimatosa,
cada uma com sua sintomatologia específica, porém de gravidade alta. Dito isso, devido à sua morbidade e
alta ocorrência, faz-se necessário um estudo sobre o perfil epidemiológico dessa emergência. OBJETIVOS:
Investigar a mortalidade das hemorragias intracranianas entre as regiões do Brasil de 2018 a 2023.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com perspectiva quantitativa, mediado a
partir de coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao DATASUS,
segundo as variáveis de região, óbitos e sexo. Os dados abordados foram restritos àqueles relacionados a
pacientes com hemorragias intracranianas, dentro do período entre janeiro de 2018 a agosto de 2023 no Brasil.
RESULTADOS: Durante o período analisado, documentaram-se 40.127 óbitos por hemorragias
intracranianas no Brasil como um todo. De maneira distribuída, tem-se que o Sudeste apresentou 19.361
(48,2%) mortes por essa emergência, seguido do Nordeste, que foi responsável por 8.554 (21,3%) dos óbitos,
o Sul por 6.505 (16,2%) , o Centro-Oeste por 3.117 (7,7%) e o Norte por 2.590 (6,4%). Além disso, 20.584
(51,2%) desses paciente foram do sexo masculino, enquanto que 19.543 (48,8%) foram do sexo feminino.
CONCLUSÃO: Diante do exposto acima, pode-se perceber que a região Sudeste foi a que mais sofreu com
mortes de pacientes por hemorragias intracranianas, além disso, observa-se que o número de fatalidades
acompanha de maneira proporcional o nível de desenvolvimento socioeconômico das regiões. Outrossim,
nota-se equilíbrio do número de óbitos entre o sexo masculino e feminino durante o período delimitado para
análise. Este estudo apresenta algumas restrições, como a subnotificação de internações e a impossibilidade
de realizar uma associação de causa e efeito.

Palavras-chave: Hemorragia. Óbitos. Brasil.

Área temática: Emergências Neurológicas.

133
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DA CRANIECTOMIA DESCOMPRESSIVA PARA O TRATAMENTO
DO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

Cláudio Guerra de Lima¹ , Isaac Lohan Matos Vieira¹ , Pedro Henrique da Silva Ferreira ¹, Vincenzo
Deusdedith Neves¹ , Vinícius de Souza Eloy ¹

1 Universidade Tiradentes

(pedro.henrique0700@souunit.com.br).

Introdução: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma condição médica de emergência que requer
atenção imediata devido às suas implicações para a saúde neurológica. O TCE resulta de lesões na cabeça que
podem afetar o cérebro e pode variar de lesões leves a graves. Seu tratamento é focado em prevenir uma lesão
secundária ao trauma, por meio do controle da pressão intracraniana (PIC). Dentre os diversos tratamentos
temos a craniectomia descompressiva (CD), cirurgia que remove uma parte do crânio para permitir a expansão
do tecido cerebral e controle da PIC. Objetivo: O objetivo dessa revisão de literatura é avaliar a eficácia da
CD para o tratamento do TCE. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada por levantamento
na base de dados PubMed com os descritores: “Traumatic Brain Injury”; “Descompressive Craniectomy” num
período de 6 anos (2018-2023). Além disso, foi usado como critério de inclusão documentos nos idiomas
inglês, português e espanhol. Foram excluídos artigos pagos. Encontrou-se 48 estudos, os quais incluíam
relatos de caso, revisões, meta-análises e estudos randomizados. Dentre esses, foram selecionados 4 para a
elaboração desse documento. Resultados: Com base nos estudos selecionados para esta revisão, pacientes
com pressão intracraniana elevada após TCE tiveram uma menor taxa de mortalidade em 2 anos quando
tratados com CD em comparação com o tratamento médico padrão. Entretanto, a proporção de pacientes do
grupo cirúrgico que estavam em estado vegetativo ou apresentavam incapacidades graves ou moderadas eram
maiores. Os resultados mostraram que pacientes operados têm maior probabilidade de melhorar com o tempo.
Melhorias de pelo menos 1 grau foram observadas em 30,4% dos pacientes cirúrgicos em comparação com
14,5% dos pacientes em tratamento médico. Outro estudo que investigou CD quando o tratamento médico
inicial não funcionou, os resultados foram diferentes. Neste estudo, a taxa de mortalidade foi menor para o
grupo cirúrgico aos 6, 12 e 24 meses. Considerações Finais: A Craniectomia descompressiva se mostrou
efetiva em reduzir a mortalidade em 21% em relação ao grupo não cirúrgico, principalmente quando o
tratamento médico inicial não foi eficaz. Por outro lado, nota-se que ao optar pela cirurgia mais pacientes
desenvolveram sequelas. Por isso, é necessária uma seleção cuidadosa dos pacientes por meio de um consenso
entre a equipe multidisciplinar e os familiares próximos da vítima para melhorar o prognóstico do TCE. Além
disso, são necessárias mais pesquisas para compreender completamente os resultados a longo prazo da CD e
suas implicações clínicas.
Palavras-chave: Craniectomia descompressiva; Hipertensão intracraniana; Traumatismo crânio encefálico.

Área temática: Emergências Neurológicas.

134
NEUFIBROMATOSE TIPO 1 NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Daniel Sebba Rady Alberici1, Ana Lara Pericole Lacerda2, Gabriella Moraes Alves3, Geovana Alves Corrêa4,
Jivago Carneiro Jayme5
1,2,3,4,5
Universidade Evangélica de Goiás – UniEVANGÉLICA
(daniel.alberici@terra.com.br)

Introdução: A neurofibromatose tipo 1 (NF-1), é uma doença genética que aumenta as chances de cânceres no sistema
nervoso. A maioria dos pacientes é diagnosticada na infância, podendo mostrar diferentes tipos de gravidade da afecção.
Os sintomas neurológicos se relacionam com a localização e o número de neurofibromas, podendo pressionar nervos,
gerando dor e até mesmo perdas motoras e sensitívas. Essa doença também pode cursar com alterações esqueléticas
ainda na infância, apresentando fatores predisponentes para muitas outras síndromes e afecções. Com isso, há a
necessidade de maior atenção para seus portandores e cuidado para que complicações graves sejam controladas na
emergência. Objetivo: Analisar a NF-1 grave na emergência e seu prognóstico. Metodologia: Trata-se de uma revisão
de literatura que buscou estudos elaborados entre os anos de 2018 e 2023, em português e inglês. Foram utilizados os
descritores de busca “emergency” e “Neurofibromatoses”. Resultados: A maioria dos estudos analisou que nos casos
de exacerbações emergênciais, normalmente, a dor por compressão foi um importante fator para a procura de ajuda. Isso
porque, os demais acometimentos apresentam tratamentos individualizados e manejados por especialistas. As
transformações malignas apresentam tratamentos danosos ao corpo e podem ser um meio de debilitação imune, havendo
necessidade de acompanhamento emergencial. Ainda, pacientes com NF-1, tendem a apresentar alteraçoes psicosociais,
perda auditiva e problemas cardiovasculares, o que pode acarretar diversos sintomas, variando entre os afetados. Todos
os tratamentos foram voltados para a resolução das consequências momentâneas como cirurgias e possíveis
quimioterapias específicas para os cânceres que apareceram. Ademais, portadores de NF-1 podem apresentar
feocromocitoma, cursando com hipertensão, diaforese e taquicardia, sendo primeiramente atendidos pela urgência e
emergência e então, após a tentativa de estabilização, são encaminhados para a demanda necessária. Diante disso, os
estudos convergiram na ideia de que não há um procedimento padrão de atendimento emergencial em pacientes com
NF-1, mas sim vários tipos de atenção voltados para a reclamação especifica, que variam desde o uso de analgésicos até
cirurgias complexas no sistema nervoso central. Conclusão: É observado, diante do apresentado, que a NF-1 pode levar
o paciente para a emergência de diferentes formas. Assim, é entendido que as consequências dessa doença são fatores
individualizados, não existindo um padrão de atendimento. Diante disso, é notório que os profissionais da saúde
precisam se atentar às possíveis repercusões dessa doença e, mesmo que na emergência, saber a importância de
investigação pós-estabilização.

Palavras-chave: Assistência ao Paciente. Emergência. Neurofibromatoses.

Área Temática: Emergências Neurológicas.

135
EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS MAIS FREQUENTES EM ÂMBITO HOSPITALAR
Alison Guilherme¹, Éryca Danielle Alves Koslyk¹
Universidad Sudamericana, Pedro Juan Caballero, Paraguai¹
(erycadanielle@hotmail.com)
Introdução: As emergências neurológicas estão cada vez mais frequentes dentro dos hospitais, sendo uma
temática relativamente pouco abordada dentro da formação acadêmica de estudantes dentro da área de saúde.
Consequentemente, o risco de danos e sequelas aumentam à medida que a agilidade no atendimento e o
conhecimento dos profissionais de saúde em primeiros auxílios são reduzidos. Objetivo: O presente trabalho
busca, através de uma revisão de literatura, estabelecer quais são as principais emergências neurológicas e a
qualidade do serviço hospitalar prestado. Metodologia: Foi utilizada uma revisão integrativa do tipo
exploratória, com publicações entre os anos de 2018 e 2023. Os termos de busca para pesquisa foram:
“Urgências e Emergências Neurológicas”, “Manejo de Pacientes em Emergências Neurológicas”,
“Consequências de Emergências Neurológicas” e “Sequelas Neurológicas”. Este método aceita uma
conciliação entre os dados encontrados na literatura que permitem uma revisão e análise acerca do tema
abordado. A fonte de dados utilizada foi: Google Acadêmico. Resultados: Dentre todos os achados durante a
presente pesquisa, podemos elencar as principais emergências neurológicas: coma, acidente vascular cerebral
isquêmico e hemorrágico, cefaleias, perdas transitórias de consciência, tonturas, crises epilépticas, encefalites,
meningites, paralisias, traumatismos, urgências em distúrbios de movimento e emergências neuro oncológicas.
A ressonância magnética tem mostrado superioridade em comparação com a tomografia para detectar infartos
cerebrais de maneira precoce, ainda que tenha o custo elevado como uma desvantagem. O ideal é que o
paciente que chega à urgência neurológica tenha seu atendimento realizado em até uma hora do início dos
sintomas. O colapso dos serviços hospitalares, o atraso na categorização do paciente bem como a demora no
atendimento e avaliação do neurologista são fatores que aumentam o risco vital e sequelas, quando
comparados à outras urgências médicas. Conclusão: A implantação de um protocolo de atendimento para
pacientes que desenvolvem emergências neurológicas é uma ferramenta que diminui o tempo de espera até
que o médico especialista possa continuar a assistência hospitalar ideal. Guias internacionais de avaliação
como a escala NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) e critérios que ajudem a diminuir o tempo
de espera por exames específicos como a tomografia ou ressonância magnética bem como medidas de neuro
proteção, que diminuem a isquemia cerebral, são exemplos que podem ser adotados nos serviços hospitalares
para diminuir sequelas e a morbimortalidade dos doentes.

Palavras-chave: Emergência Neurológica. Atendimento na Urgência. Serviço Hospitalar

Área temática: Emergências Neurológicas.

136
AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR TRAUMA CRÂNIO ENCEFÁLICO
NA REGIÃO NORDESTE BRASILEIRA

Cláudio Guerra de Lima¹ , Isaac Lohan Matos Vieira¹ , Pedro Henrique da Silva Ferreira ¹, Vincenzo
Deusdedith Neves¹ , Vinícius de Souza Eloy ¹

1 Universidade Tiradentes

(pedro.henrique0700@souunit.com.br).

Introdução: O Traumatismo Crânio encefálico (TCE) é um problema de saúde pública pois afeta
principalmente a faixa etária mais ativa e requer atenção imediata devido às suas implicações para a saúde
neurológica. O TCE resulta de lesões na cabeça que podem afetar o cérebro, podendo ser classificada de lesões
leves a graves. As principais causas do TCE incluem acidentes de trânsito, quedas, violência e lesões
esportivas. Seu tratamento é focado em prevenir uma lesão secundária ao trauma, que pode ocorrer nas horas
seguintes. Seus principais sintomas podem variar conforme a gravidade do trauma de vômitos a rebaixamento
do nível de consciência. Objetivos: Analisar os dados epidemiológicos sobre internações relacionadas ao TCE
no Nordeste do Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com perspectiva
quantitativa, mediado a partir de coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
vinculado ao DATASUS, segundo as variáveis de “internações”, “regiões” e “Unidades da Federação”. Os
dados abordados foram restritos àqueles relacionados ao número de internações consequentes do traumatismo
craniano, dentro do período entre setembro de 2015 a agosto de 2023 no nordeste brasileiro. Foram excluídos
os dados dos TCE leve. Resultados: Segundo a base de dados do SUS ocorreram 832.721 internações por
traumatismo intracraniano em todo o Brasil, destes 222.403, cerca de 26,7% dos dados coletados, foram
concentrados na região nordeste. Comparando as Unidades Federativas dessa respectiva região, o resultado
observado foi: 51.963 (23,36%) internações por TCE no Ceará, 51.447 (23,13%) na Bahia, 35.303 (15,87%)
em Pernambuco, 31.572 (14,20%) no Maranhão, 19.290 (8,67%) no Piauí, 9.937 no Rio Grande do Norte,
9.190 (4,13%) na Paraíba, 7.093 (3,19%) em Alagoas e 6.608 (2,97) em Sergipe. Conclusão: Infere-se,
portanto, que o TCE representa um problema de saúde pública nacional. Isso se torna evidente ao perceber
que mesmo sendo grande o número de pessoas internadas nesses últimos anos por conta do TCE na região
nordeste, ela ainda fica atrás das demais regiões brasileiras, já que representa cerca de 30% da população
brasileira e apresenta 26,7% dos casos nacionais. Esses dados nos revelam que apesar de alto o número de
internação, o Nordeste ainda fica abaixo da média brasileira de internações por TCE, evidenciando assim que
medidas devem ser tomadas em todas as regiões brasileiras.
Palavras-chave: Hospitalização. Emergência. Nordeste.

Área temática: Emergências Neurológicas.


137
FATORES INTERLIGADOS AO PROGNÓSTICO DO TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO

Daiane Silva Marques1, Cínthia Pereira Jacomini2, Maria Laura Pereira Naves3, José Ricardo Baracho dos
Santos Júnior4, Fabio Soares da Silva5, Mariana Rossi Silva da Paixão6, Isabelle Mai Tsuru7

1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Graduanda em Medicina
pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil. 3Graduanda
em Enfermagem pelo Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (IMEPAC), Araguari, Minas
Gerais, Brasil. 4Médico. Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Recife, Pernambuco,
Brasil. 5Enfermeiro. Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São Paulo, Brasil. 6Graduanda
em Medicina pelo Instituto Master de Ensino Presidente Antônio Carlos (IMEPAC), Uberlândia, Minas
Gerais, Brasil. 7Graduanda em Medicina pela Universidade de Marília (UNIMAR), Marília, São Paulo,
Brasil.

(dai.silva2000@gmail.com)

Introdução: O Traumatismo Cranioencefálico (TCE) é uma das principais casuísticas de óbito e incapacidade no
mundo, afetando aproximadamente 1,7 milhão de indivíduo anualmente, resultando em 275 mil hospitalizações e 52
mil mortes, em que os jovens são os mais afetados. Diante disso, faz-se necessário identificar variáveis relacionadas
ao prognóstico dos pacientes com TCE, com o intuito de contribuir na tomada de decisões e no planejamento de ações
para diminuir o impacto negativo dessa condição. Objetivo: Identificar os fatores associados ao prognóstico por TCE.
Metodologia: Trata-se de uma de revisão integrativa de cunho descritivo e exploratório, em que o levantamento
bibliográfico foi realizado em outubro de 2023 mediante as bases de dados: MEDLINE e LILACS via BVS e Embase
via Cochrane Library. Para a elaboração da questão norteadora utilizou-se o acrônimo PEO (População/Paciente,
Exposição e Contexto), definida como: Quais os fatores interligados ao prognóstico do TCE? Incluíram-se: estudos
primários disponíveis na íntegra e estudos de análise, no idioma inglês, publicados entre 2016-2023. Excluíram-se:
materiais da literatura cinzenta, duplicatas, e artigos que não correspondiam ao objetivo. Os descritores foram obtidos
mediante o Medical Subject Headings (MeSH): “Brain Injuries, Traumatic”; “Prognosis” e “Emergencies”, interligados
pelo operador booleano AND. Inicialmente, encontraram-se 2.015 artigos, que após a aplicação dos critérios de
elegibilidade e exclusão, restaram 121. Destes, sete foram selecionados. Resultados: Com base nas evidências
analisadas, a presença de politrauma, achados tomográficos caracterizado por lesão axonal difusa ou edema cerebral;
alterações pupilares; hipotensão arterial na admissão; hipertermia, sexo masculino e modificações dos níveis de glicemia
sérica tiveram associações independentes estatisticamente significativa ao prognóstico de pacientes com TCE. Foi
demonstrado que a pontuação da Escala de Coma de Glasgow (ECG) está correlacionada inversamente à
probabilidade de morte, ou seja, quando menor a pontuação, maior a chance de óbito. Outro estudo constatou que os
seguintes fatores que estiveram estatisticamente associados ao prognóstico por TCE foram: a idade, com prevalência
aumentada à medida que elevava a faixa etária analisada; a agressão como mecanismo gerador de trauma e os
primeiros sete dias após a lesão, este último pode refletir cuidados multidisciplinares inadequados prestados
imediatamente após a lesão, várias horas após a lesão ou durante a hospitalização. Conclusão: Verificou-se que é
necessário identificar esses fatores de maneira imediata e avançada com o intuito de buscar alternativas para orientar o
possível tratamento ao paciente com TCE, a fim de reduzir a morbidade e a mortalidade interligada a essa condição.

Palavras-chave: Lesões Encefálicas Traumáticas. Prognóstico. Emergências.

138
IMPORTÂNCIA DOS SERVIÇOS MÉDICOS DE EMERGÊNCIA EM PACIENTES VÍTIMAS
DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO

Byanka Araújo dos Santos e Santos¹, Claúdio Guerra de Lima¹, Gabriel da Costa Kuhn¹, Marcel Brasil Peres
de Oliveira¹, Izabela Faria Meireles¹

1 Universidade Tiradentes
(byanka.araujo@outlook.com)

Introdução: O Acidente vascular cerebral (AVC) é ocasionado por uma alteração do fluxo sanguíneo
encefálico, classificado em isquêmico, quando há obstrução de vasos sanguíneos na região, e hemorrágico,
quando ocorre o rompimento dos mesmos. No manejo do AVC isquêmico, que corresponde a 85% dos casos,
a terapia de escolha é feita por infusão endovenosa da alteplase (t-PA), uma enzima com função ativadora do
plasminogênio tecidual, que auxilia na dissolução de coágulos sanguíneos. Essa terapia tem sua eficácia
atrelada ao tempo do início dos sintomas do AVC (Ictus), sendo um tempo maior que 4h30 não mais indicativo
de terapia trombolítica. Devido a essa janela de oportunidade estreita, os serviços médicos de emergência
(SME) vem se fazendo necessários, na tentativa de garantir a admissão dos pacientes e o início do tratamento
dentro da chamada “golden hour”. Objetivos:: Analisar o benefício dos serviços médicos de emergência
(SME) para garantir a janela de oportunidade adequada à terapia trombolítica em pacientes que sofreram AVC
Isquêmico. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura empregando a base de dados Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), com a utilização dos descritores em saúde “Acidente Vascular Cerebral”, “Terapia
Trombolítica” e “Emergência”. Após encontrar 135 resultados em inglês, foram selecionados 5 artigos para
leitura na íntegra, com o intervalo de publicação englobando os últimos 5 anos. Resultados: A partir dos
artigos, que analisaram pacientes maiores de 18 anos e com chegada ao hospital com menos de 4h30 dos início
dos sintomas, observou-se que, dentre os que utilizaram os SME, mais da metade iniciou a terapia trombolítica
em até 2 horas. Além disso, esses pacientes tinham maiores fatores de risco, necessitando de tratamento mais
rápido quando comparado com pacientes que não utilizaram os SME. O uso desse serviço demonstrou uma
diminuição no intervalo entre o tempo de início dos sintomas até o tratamento e até a chegada no hospital. Em
relação ao desfecho clínico, cerca de 2/3 dos pacientes que utilizaram o SME tiveram bons resultados, com
déficits neurológicos diminuídos após 3 meses. Conclusão: Diante do cenário explícito, evidencia-se o
benefício dos SME para pacientes com AVC isquêmico, uma vez que diminui o tempo até o acesso aos
hospitais e também ao início do tratamento. Além disso, reitera-se a terapia de trombólise endovenosa com t-
PA como uma terapia de grande efetividade para esses pacientes.

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral. Terapia Trombolítica. Emergências.


Área Temática: Emergências Neurológicas.

139
ANÁLISE DOS ÓBITOS POR HEMORRAGIA INTRACEREBRAL
POR FAIXA ETÁRIA NO BRASIL EM UMA DÉCADA

Gabriel da Costa Kuhn¹, Ana Clara Oliveira Lima², Ares dos Santos de Oliveira³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Lívian Gabrielle Fontes Barreto⁵, Luíz Antônio Gabriel Boaventura⁶ , Yuri Santana
Dantas⁷

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

Email: gabrielckuhn@gmail.com

Introdução: A hemorragia intracerebral (HIC), caracterizada pelo sangramento no parênquima cerebral, é


relevante condição no cenário de saúde pública. Ela compreende cerca de 15% das causas de Acidente Vascular
Cerebral (AVC) sendo considerada seu subtipo de pior prognóstico e com alta taxa de morbimortalidade.
Objetivo: Analisar a relação entre as faixas etárias e o número de óbitos por hemorragia intracerebral ocorridos
no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2021 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo temporal,
transversal e descritivo, de ênfase quantitativa realizado através da coleta de dados do Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM-SUS) exposto pelo banco de dados DATASUS, segundo as métricas de óbitos e faixa
etária. Os dados abordados foram restritos aos óbitos cuja causa notificada foi Hemorragia Intracerebral (CID
I61), no período entre janeiro de 2012 a dezembro de 2021 no Brasil. Resultados: Assente no levantamento
realizado, foram descritos 154.923 óbitos de janeiro de 2012 a dezembro de 2021. Elucidando, a faixa etária
mais acometida foi de 70 a 79 anos, responsável por 33.934 óbitos (21,90%), seguido de 33.585 da faixa igual
ou maior que 80 anos (21,68%) e 33.325 entre 60 a 69 anos (21,51%). A menor faixa afetada foi entre 1 a 4
anos, correspondendo a 110 óbitos (0,07%) durante o mesmo período. Conclusão: De início, nota-se a maior
ocorrência de óbitos nas faixa etária maior ou igual a 60 anos, correspondendo a 65,09% de todos os óbitos
elencados, entre eles, destaca-se a faixa entre 70 a 79 anos sendo a de maior mortalidade durante o período.
Face a essa crescente, infere-se a baixa ocorrência na faixa até os 19 anos, correspondendo a somente 0,69%
dos óbitos. Em suma, é possível inferir a crescente taxa de mortalidade consoante ao aumento da idade dos
pacientes acometidos. Ademais, o estudo apresenta restrições, como a subnotificação dos óbitos pela causa, a
não-exposição de todos os óbitos notificados ao SIM-SUS e a impossibilidade de associação da gravidade do
trauma com a evolução dos pacientes.

PalaVras-chave: Óbitos. Hemorragia Intracerebral. Faixa etária.

Área Temática: Emergências Neurológicas

140
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR ACIDENTE VASCULAR
CEREBRAL NO BRASIL EM UMA DÉCADA

Gabriel da Costa Kuhn¹, Byanka Araújo dos Santos e Santos², Cláudio Guerra de Lima³, Izabela
Faria Meireles⁴, Marcel Brasil Peres de Oliveira⁵

1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

Email: gabrielckuhn@gmail.com

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é caracterizado pela interrupção ou redução brusca do fluxo
sanguíneo cerebral ou rompimento de vaso presente no encéfalo sendo esses, respectivamente, seus subtipos:
Isquêmico e Hemorrágico. O AVC é considerado um dos principais causadores de morte no mundo, sendo
responsável pela média de 11 óbitos por hora no Brasil em 2022. Metodologia: Trata-se de um estudo
transversal, descritivo e quantitativa realizado através da coleta de dados do Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) exposto pela base de dados DATASUS, utilizando das métricas de óbitos, faixa etária,
escolaridade, etnia e sexo. Os dados abordados foram restritos aos óbitos cuja causa notificada foi Acidente
vascular cerebral, não especificado como hemorrágico ou isquêmico (CID I64), no período entre janeiro de
2012 a dezembro de 2021 no Brasil. Resultados: Após o levantamento dos dados, foram descritos 381.745
óbitos de janeiro de 2012 a dezembro de 2021. A faixa etária mais acometida foi maior ou igual a 80 anos,
responsável por 161.462 óbitos (42,31%), seguido de 106.644 da faixa entre 70 e 79 anos (27,94%). A menor
faixa afetada se deu até 1 ano, correspondendo a 17 óbitos (0,005%) no mesmo período. Em relação ao sexo,
os resultados elencaram 194.222 (50,88%) óbitos para o sexo masculino e 187.523 (49,12%) para o feminino.
As etnias branca e parda representaram, respectivamente, 174.847 (47,75%) e 151.812 (41,46%) óbitos sendo
a maior prevalência na ordem em que foram expostas. A menor prevalência étnica foi a Indígena representando
933 (0,25%) óbitos. Nenhum grau de escolaridade representou 104.134 (34,02%) dos óbitos, seguido de até 3
anos de escolaridade, representando 98.241 (32,10%). Conclusão: Durante a análise dos dados, foi possível
notar um padrão crescente de óbitos diretamente proporcional à idade e inversamente proporcional ao nível
de escolaridade. Foi relatada uma paridade entre os sexos representando uma variação de 1,75%. As etnias
mais predominantes foram Branca e Parda harmônicas às proporções étnicas descritas no Censo 2022. Vale
ressaltar que o estudo apresenta restrições, como a subnotificação dos óbitos pela causa, a não-exposição de
todos os óbitos notificados ao SIM-SUS.

Palavras-chave: Óbitos. Acidente Vascular Cerebral. Perfil epidemiológico.

Área Temática: Emergências Neurológicas

141
ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS EM IDOSOS NO
NORDESTE DE 2018 A 2023

Vincenzo Deusdedith Neves¹, Ana Teresa dos Anjos Nobre¹, Cláudio Guerra de Lima¹, Isaac Lohan Matos Vieira¹,
Pedro Henrique da Silva Ferreira¹, Vinícius de Souza Eloy¹

¹Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju

(vdneves33@gmail.com).

INTRODUÇÃO: O acidente vascular cerebral (AVC) consiste na obstrução ou rompimento de vasos que têm
como objetivo suprir o encéfalo. Essa desordem é capaz de debilitar o paciente de forma a prejudicar ou cassar
a capacidade funcional da área afetada por esse evento. Além disso, sabe-se que o AVC tem grande correlação
com comorbidades, a exemplo da hipertensão arterial sistêmica, patologia frequente em idosos, principalmente
no Brasil. OBJETIVO: Analisar a ocorrência de acidentes vasculares cerebrais em idosos no Nordeste de
2018 a 2023. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com perspectiva
quantitativa, mediado a partir de coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
vinculado ao DATASUS, segundo as variáveis de internação e idade. Os dados abordados foram restritos
àqueles relacionados a pacientes com 60 anos ou mais que sofreram acidente vascular cerebral, não
especificando se hemorrágico ou isquêmico, dentro do período entre janeiro de 2018 a agosto de 2023 no
Brasil. Foram excluídos os dados sobre as acidentes vasculares cerebrais isquêmicos transitórios e suas
síndromes correlacionadas. RESULTADOS: A partir da coleta de dados, notou-se a ocorrência de 190.266
acidentes vasculares cerebrais em pacientes idosos de janeiro de 2018 a agosto de 2023, que corresponde a
71,6% dos nordestinos de todas as idades desse período (265.434 casos). De maneira mais detalhada, foi
descrito que a faixa etária mais acometida foi de 70 a 79 anos, responsável por 69.994 casos (36,7%), seguido
de 61.719 da faixa entre 60 e 69 anos (32,4%) e 58.553 de 80 anos ou mais (30,7%). CONCLUSÃO: Diante
do que foi pesquisado, observa-se que os idosos são a maioria no que diz respeito à ocorrência de acidentes
vasculares cerebrais no Nordeste. Outrossim, nota-se que a maioria dos casos residiu na faixa etária de 70 a
79 anos, enquanto os idosos mais velhos (80 anos ou mais) representaram a minoria das ocorrências no estudo.
Este estudo apresenta algumas restrições, como a subnotificação de internações e a impossibilidade de realizar
uma associação de causa e efeito.

Palavras-chave: Cérebro. Idosos. Nordeste.

Área Temática: Emergências Neurológicas.

142
PERFIL DAS INTERNAÇÕES NO SETOR DE URGÊNCIA POR TRAUMATISMO
INTRACRANIANO NO BRASIL EM UMA DÉCADA

Gabriel da Costa Kuhn¹, Ana Clara Oliveira Lima², Ares dos Santos de Oliveira³, Arthur Ferreira
Cavalcanti⁴, Lívian Gabrielle Fontes Barreto⁵, Luíz Antônio Gabriel Boaventura⁶ , Yuri Santana Dantas⁷
1,2,3,4,5,6,7 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju
Email: gabrielckuhn@gmail.com

Introdução: O Traumatismo Intracraniano, ou Traumatismo Cranioencefálico (TCE), é caracterizado pela


lesão do crânio e de suas estruturas decorrente de impacto, podendo transcorrer com hemorragias e lesões nas
meninges e no parênquima cerebral. Conhecer o perfil socio-epidemiológico desse agravo é fundamental para
a distribuição equitativa de recursos para o setor de Urgência e Emergência da rede pública de saúde.
Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativa realizado através da coleta de dados
do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) exposto pela base de dados DATASUS, utilizando
das métricas de internamentos, faixa etária, região, etnia e sexo. Os dados abordados foram restritos aos
internamentos cuja causa notificada foi Traumatismo Intracraniano (CID S06), no período entre setembro de
2013 a agosto de 2023 no Brasil. Resultados: Após o levantamento dos dados, foram descritos 903.434
internamentos de setembro de 2013 a agosto de 2023. A faixa etária mais acometida foi entre 20 a 29 anos,
responsável por 142.861 internamentos (15,81%), seguido de 129.245 da faixa entre 30 e 39 anos (14,31%).
A menor faixa afetada se deu até 1 ano, correspondendo a 23.379 internamentos (2,59%) no mesmo período.
Em relação ao sexo, os resultados elencaram 682.268 (75,52%) admissões para o sexo masculino e 221.166
(24,48%) para o feminino. As etnias parda e branca representaram, respectivamente, 360.630 (53,78%) e
265.861 (39,65%) internamentos, sendo a maior prevalência na ordem em que foram expostas. A menor
prevalência étnica foi a Indígena representando 1.449 (0,22%) internamentos. Quando observados por divisão
geográfica, destacam-se as regiões Sudeste com 366.339 (40,55%) e Nordeste com 238.689 (26,42%)
internações, sendo as maiores prevalências. Conclusão: Durante a análise dos dados, foi possível notar maior
prevalência de admissões e internamentos por TCE entre 20 a 49 anos, sendo possível associar à maior
prevalência de acidentes de trânsito e de trabalho entre essa faixa etária, que são comuns fatores ocasionadores
de TCE. Ademais, faz-se perceptível a maior prevalência no sexo masculino e na etnia parda. Destaca-se
também a maior prevalência entre as regiões Sudeste e Nordeste. Vale ressaltar que o estudo apresenta
restrições, como a subnotificação dos internamentos pela causa, a não-exposição de todas as admissões
notificadas ao SIH/SUS.

Palavras-chave: Óbitos. Acidente Vascular Cerebral. Perfil epidemiológico.

Área Temática: Emergências Neurológicas

143
ALTEPLASE VERSUS TENECTEPLASE NA TERAPIA DE REPERFUSÃO EM PACIENTES
VÍTIMAS DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

Isaac Lohan Matos Vieira1, Cláudio Guerra de Lima2, Vinícius de Souza Eloy3, Pedro Henrique da
Silva Ferreira4, Vincenzo Deusdedith Neves5, Ana Teresa dos Anjos Nobre6

1, 2, 3, 4, 5, 6 Universidade Tiradentes - SE - Campus Aracaju.

isaac.lohan@souunit.com.br

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) é uma emergência neurológica caracterizada
pela formação de um trombo que oclui a passagem de sangue em uma artéria que irriga o cérebro. Um dos
principais tratamentos para essa doença é a terapia de reperfusão com trombólise intravenosa, que consiste no
uso de substâncias capazes de eliminar os trombos, os fibrinolíticos, sendo os principais deles a alteplase e a
tenecteplase. Objetivo: Comparar a eficácia da alteplase e da tenecteplase no tratamento de pacientes vítimas
de AVCI. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada na base de dados Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS), utilizando os descritores “Stroke”, “Alteplase” e “Tenecteplase”. Foram incluídos artigos
originais, disponíveis na íntegra, no idioma inglês, publicados nos últimos 4 anos (2020-2023). Foram
excluídos artigos de revisão de literatura e artigos com pouca ou nenhuma relevância para o tema proposto.
Identificou-se, no total, 142 artigos. Desses, 10 preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados
no estudo. Resultados: A trombólise intravenosa é uma das principais ferramentas utilizadas no tratamento
de pacientes vítimas de AVCI, sendo a alteplase a mais conhecida da literatura. No entanto, a tenecteplase tem
sido muito utilizada nos últimos anos em virtude da sua eficiência no prognóstico desses pacientes. Quando
comparadas, a tenecteplase se mostrou mais eficaz no que se refere a melhora neurológica precoce, menor
mortalidade, melhores resultados funcionais e maior segurança. Além disso, no ambiente pré-hospitalar, esse
medicamento é mais prático devido a sua administração, uma vez que não requer bomba de infusão e
economiza tempo. Outro ponto importante para comparar tais medicamentos é o custo-efetividade. A
tenecteplase se mostra mais vantajosa, pois economiza 21 euros por paciente, fator importante para a saúde
pública. Além disso, a taxa de hemorragia intracraniana, um dos riscos da terapia trombolítica, é menor com
o uso da tenecteplase em detrimento da alteplase 30 dias após a trombólise. Considerações finais: Os dois
medicamentos são importantes no tratamento do AVCI, entretanto, quando comparados, pode-se concluir que
a tenecteplase tem se destacado como terapia de reperfusão vascular diante dos seus inúmeros benefícios,
indicando seu uso cada vez maior nos próximos anos.

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral; Alteplase; Tenecteplase.


Área Temática: Emergências Neurológicas.

144
MANEJO DA DOR NO DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E
EMERGÊNCIA

145
IMPORTÂNCIA DO MANEJO DA DOR NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: IMPACTO NO
PROGNÓSTICO E NA QUALIDADE DE VIDA
Luana Facundo Rodrigues Borges 1, Maria Julia Teixeira Costa e Silva 1, Danielle de Araújo Marra 1,
Guilherme Pereira Matias 1, Giovanna Azevedo Rodrigues 2
Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Goiânia - GO 1
UniEvangélica - Universidade Evangélica de Goiás, Anápolis - GO 2
E-mail: luanafacundo@hotmail.com
INTRODUÇÃO: Doenças cardiovasculares são a principal causa global de morte, com o Infarto Agudo do
Miocárdio (IAM) em destaque. No Brasil, o IAM lidera as causas de óbito, segundo o Ministério da Saúde. O
sintoma predominante é dor torácica súbita, constante e em aperto, que pode irradiar para membros superiores,
pescoço e mandíbula. Desse modo, profissionais de saúde precisam estar aptos a lidar com essa dor aguda
decorrente do IAM. O estudo Framingham trouxe evidências relevantes sobre IAM em mulheres, com 40%
dos eventos coronarianos ocorrendo nelas, incluindo 30% de IAM. OBJETIVO: Investigar a relação entre a
doença cardiovascular isquêmica aguda e compreender como o manejo eficaz da dor pode influenciar no
prognóstico e na qualidade de vida dos pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática
descritiva a qual seguiu o protocolo PRISMA para sua sistematização. Foram selecionadas as palavras-chave
"Infarto do Miocárdio" e "Manejo da Dor" nas bases de dados PubMed e Scielo. No PubMed, foram
empregados os termos em inglês. No Scielo, foram utilizados em português. Foram incluídos: artigos
publicados nos últimos cinco anos, que contenham as palavras-chave e estejam alinhados a temática. Os
critérios de exclusão foram: artigos em idiomas diferentes do inglês ou português, anteriores ao período de
cinco anos e de natureza opinativa, como cartas ou outras modalidades que não estejam em conformidade com
os critérios estabelecidos para uma revisão sistemática. RESULTADOS: Uma análise retrospectiva com
10.698 pacientes revela que cerca de 2% dos casos de IAM no pronto-socorro são diagnosticados
erroneamente, sendo mais comuns em mulheres com menos de 55 anos, etnias não caucasianas, com dispneia
e ECG normal ou não diagnóstico. A não internação desses pacientes quase dobra o risco de morte e implica
em responsabilidade legal. Clinicamente, a dor torácica é mais comum em homens, enquanto sintomas
atípicos, como dor abdominal ou náuseas, prevalecem em mulheres. Considerar a sensibilidade à dor é crucial
na avaliação de risco cardiovascular. Dois estudos randomizados mostram que uma via de exclusão precoce
para IAM reduz tempo e internações, sendo o teste de troponina cardíaca de alta sensibilidade mais custo-
efetiva. CONCLUSÃO: Assim, é visível que a não detecção dos sintomas dos quadros de manifestação de
dor torácica, tanto típica quanto atípica, leva a piores prognósticos e maior mortalidade. Portanto, o
conhecimento do profissional de saúde acerca desses sintomas é capaz de diminuir o período de internação e
as sequelas, melhorando a qualidade de vida do paciente.

Palavras-chave: Infarto do miocárdio, Manejo da dor, Prognóstico.

Área Temática: Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência

146
A ENFERMAGEM E O MANEJO DA DOR EM EMERGÊNCIA: PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Maria Rayana Farias Franco 1

Késia Marques Moraes 2

Graduanda de Enfermagem do Centro universitário INTA-UNINTA 1

Docente do Curso de Graduação em Enfermagem do Centro Universitário INTA-UNINTA,

Mestre em Saúde Pública - UFC 2

rayanafarias09@gmail.com

Introdução: A dor é definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) como uma
experiência sensorial e emocional desagradável associada ou semelhante a um dano tecidual real ou potencial
que pode apresentar-se através de uma sensação desagradável, como queimadura, desconforto local ou mesmo
pontadas. No entanto, a dor é considerada por alguns autores o quinto sinal vital, sendo necessária uma
avaliação adequada, visto que a mensuração da dor é fundamental para o seu manejo. Objetivos: Descrever
o manejo da dor por enfermeiros em casos de emergência evidenciados na literatura científica. Metodologias:
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo pesquisa bibliográfica. Foi realizada uma busca através das base de
dados: Centro Latino-Americano de Informação em Saúde (LILACS), Sistema Online de Busca e Análise de
Literatura Médica (MEDLINE) e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO) pela Biblioteca Virtual da
Saúde, usando os descritores "Manejo da dor", "Enfermagem", "Serviços de emergência" através do operador
booleano "AND". Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos em português publicados no período
de 2018 a 2023 tendo o resultado 69 artigos e foram excluídos aqueles que não estavam relacionados com o
tema e artigos repetidos, chegando a uma amostra de 10 artigos. Resultados: Os artigos encontrados mostram
o enfermeiro utilizando diversas intervenções no alívio da dor, proporcionando uma melhor assistência ao
paciente, com a prática de promoção do conforto e bem-estar, o uso da avaliação holística, onde o enfermeiro
utiliza a linguagem corporal do paciente para identificação da dor, nas outras literaturas trazem outras
alternativas de intervenções não farmacológicas, sendo elas durante o atendimento pré-hospitalar no caso de
traumas estão as imobilizações, o posicionamento adequado, suporte básico de vida, sendo recomendada pelo
o enfermeiro. Outros cuidados de enfermagem no manejo da dor na emergência visto na literatura, alguns
enfermeiros fazem o uso das temperaturas baixas no alívio álgico e as intervenções de suporte emocional, no
qual são eficazes como um complemento às medidas farmacológicas. Conclusão: Portanto, foi observado
diversas intervenções do manejo da dor que podem ser utilizadas em casos de emergências, o enfermeiro
quando vivenciam essas práticas e possui conhecimento científico e pensamento crítico, irá escolher a
intervenção mais adequada para dor, promovendo melhores cuidados de enfermagem ao paciente em casos de
emergência.

Palavra chave: Dor, Manejo da dor, Emergência

147
MANEJO DA DOR EM PACIENTES PEDIÁTRICOS VÍTIMAS DE QUEIMADURAS.

Ellen Victória Butarelli Rodrigues1, Arthur Leite Alves2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Caio
Gabriel Alves Chaves4, Claudio Guerra de Lima5, Larissa Dantas Souza6.

1, 2, 3, 4, 5, 6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

ellen.butarelli@souunit.com.br

Introdução: Aqueles que sofrem queimaduras passam por dor e sofrimento, independente do grau e local da
lesão, além de outros efeitos fisiológicos e emocionais, especialmente em crianças. O manejo da dor em
queimaduras pediátricas é de suma importância para o tratamento, possibilitando resultados clínicos mais
favoráveis, portanto, é imprescindível a escolha do tratamento analgésico adequado. Objetivo: Compreender
o manejo eficaz da dor em casos de queimaduras nos pacientes pediátricos. Metodologia: Trata-se de uma
revisão literária realizada por um levantamento na base de dados Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), com os
descritores (DeCS): "Queimaduras" AND "Criança" AND "Tratamento" AND "Manejo da dor". Foram
incluídos artigos originais, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados nos últimos 5 anos (2018-
2023). Além disso, foram excluídos artigos duplicados e artigos com pouca ou nenhuma relevância para o
estudo. Foram estudados 4 artigos, os quais preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados
para o resumo. Resultados: O tratamento de queimaduras em pacientes pediátricos é doloroso e complexo em
virtude da fragilidade da criança, que é um fator agravante na escolha da conduta. Além disso, a precária
comunicação entre médico e paciente, geralmente pela pouca idade, visto que a faixa etária que mais sofre
esse tipo de acidente é de 1 a 4 anos de idade, portanto, não conseguem fornecer verbalmente informações
exatas sobre o nível da dor que está sentindo. Ademais, a analgesia adequada pode ser um desafio, pois deve-
se levar em consideração a dose adequada da substância utilizada, medicações de fácil administração, que
possuam mínimos efeitos colaterais e analgesia de início rápido. Para obter esses resultados e garantir a
evolução do quadro da criança, a combinação de analgésicos e sedativos é uma boa terapêutica, porém o uso
equivocado desses medicamentos pode ter efeitos negativos, como o prolongamento do tratamento. Fármacos
como paracetamol, opioides (como fentanil e oxicodona) e anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) têm a
capacidade de controlar a inflamação e promover a analgesia, demonstrando-se como boas alternativas nesses
casos. Conclusões: O manejo eficaz da dor em pacientes pediátricos vítimas de queimaduras é essencial para
alívio do desconforto e tratamento das lesões, portanto, o conhecimento pelo profissional de protocolos que
selecionem os melhores medicamentos e administração correta melhoram os resultados e diminuem os efeitos
adversos.

Palavras-chave: Queimaduras, Crianças, Tratamento, Manejo da dor.


Área Temática: Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência

148
MANEJO DE LOMBALGIA NO PRONTO SOCORRO

Lorena Correia Cardoso¹ , Bianca Almeida Sampaio¹ , Carlos Mathias de Menezes Neto¹ , Cláudio Guerra
de Lima¹ , Felipe Moura Santos¹ , Julia Santiago Santos ¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(lorenacardoso2904@gmail.com)

Introdução: A lombalgia é caracterizada por uma forte dor que acomete os indivíduos na região inferior da
lombar e, atualmente, é uma das causas mais frequentes de grande demanda ao sistema de emergência. Por
essa razão, o manejo da dor lombar aguda nos serviços de emergência tem recebido atenção crescente, pois
essa condição, embora geralmente não seja grave, pode levar a custos significativos de tratamento,
superlotação de instalações de emergência e efeitos benéficos não duradouros. Objetivo: Descrever as
diversas possibilidades de manejo ao paciente portador de lombalgia no pronto socorro. Metodologia: Trata-
se de uma revisão bibliográfica realizada por levantamento na base de dados BVS. Inicialmente, 22 artigos
foram encontrados a partir dos seguintes descritores (DeCS): "Tratamento" AND "Dor Lombar" AND
"Pronto-Socorro". Foram incluídos artigos originais disponíveis nos idiomas inglês e espanhol. Além disso,
foram excluídos artigos de revisão de literatura e artigos com pouco ou nenhuma relevância para o estudo. A
partir disso, foram selecionados 3 artigos para compor o presente estudo. Resultados: Observou-se que os
resultados encontrados na pesquisa afirmam que as diretrizes gerais recomendam o uso preferencial de anti-
inflamatórios não esteroides, analgésicos fracos e relaxantes musculares para tratar a lombalgia, limitando o
uso de exames de imagem, opioides fortes e corticosteroides. No entanto, em casos de falha medicamentosa
que requerem internação, os estudos sugerem um aumento no uso de exames de imagem e na prescrição de
opioides fortes. Além disso, as pesquisas indicam que o aquecimento externo ativo é um tratamento não
invasivo, rápido e eficaz para tratar a dor lombar a curto prazo, principalmente durante o transporte
emergencial. Essa terapia térmica tem indícios na melhora da circulação sanguínea e relaxamento muscular,
com mecanismos envolvendo aumento da perfusão e efeitos benéficos psicológicos, como a sensação de bem-
estar. Entretanto, a limitação do estudo e a falta de acompanhamento restringe a compreensão dos efeitos a
longo prazo desse tratamento térmico. Conclusões: Em resumo, os estudos nesta revisão de literatura indicam
que os métodos de tratamento medicamentoso mais eficazes são o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e
relaxantes musculares, já os opioides mais fortes são destinados em casos de uma refratariedade
medicamentosa. No entanto, é importante destacar uma maior necessidade de orientações claras e diretrizes
atualizadas para o tratamento da dor lombar, a fim de evitar práticas médicas não fundamentadas, promover
abordagens mais eficazes e seguras, bem como obter melhores resultados a longo prazo.

Palavras-chave: Dor Lombar. Pronto-Socorro. Tratamento.

Área Temática: Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência.

149
DIRETRIZES GERAIS PARA O MANEJO DA DOR EM PACIENTES TRAUMATIZADOS
Eduarda Catharine Ribeiro Nunes

Universidade Ceuma

E-mail: cathadudarine@gmail.com

Introdução: Os traumas, independente de serem causados por quedas, acidentes ou outros fatores, geram
dores significativas que podem debilitar a pessoa acometida. Com isso, diretrizes são essenciais para o manejo
da dor, para prover alívio e melhora do paciente. Objetivo: Fornecer diretrizes gerais de manejo da dor em
pacientes traumatizados. Metodologia: Refere-se a uma pesquisa qualitativa de artigos, com coleta de dados
feita através de publicações científicas da base de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
onde foram encontrados 220 artigos em inglês e português, e utilizados 2 para a pesquisa. Resultados: Entre
as diretrizes gerais estão a avaliação inicial da dor utilizando escalas de dor para determinar intensidade,
assegurar que o paciente está estável em relação a condições críticas que apresente, administração de analgesia
apropriada à intensidade da dor (incluindo opioides, se necessário), observar a resposta do paciente à analgesia
e fazer ajustes se necessário, controlar se houver sangramento ativo que contribua com a dor, considerar meios
não farmacológicos como elevação da região afetada, imobilização ou resfriamento local, colaboração da
equipe multiprofissional para por medidas para cessar ou amenizar dor com base nas necessidades individuais
do paciente. Considerações Finais: A dor pode ser avassaladora para quem sofreu um trauma, e através do
trabalho em conjunto da equipe multiprofissional, dos meios farmacológicos e não farmacológicos de alívio e
da avaliação inicial, é possível propor um cuidado compassivo e eficaz, dando-lhes uma melhor forma de
enfrentar os desafios da recuperação do seu trauma, tendo uma recuperação com menos sofrimento.

Palavras-chave: Diretrizes. Dor. Traumatizados.

Área Temática: Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência.

150
IMPORTÂNCIA DO MANEJO DA DOR NO DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Queila Gomes 1;

Centro Universitário São Lucas1;

Email: queilagomes@outlook.com

Introdução: O manejo da dor no departamento de urgência e emergência é uma questão de extrema


importância na assistência médica, por se tratar de um sintoma comum em pacientes que buscam atendimento
nesses cenários. O alívio eficaz da dor não apenas melhora o conforto do paciente, mas também desempenha
um papel importante no diagnóstico e tratamento de condições patológicas agudas. Objetivo: Este resumo
tem como objetivo destacar a importância do manejo da dor no departamento de urgência e emergência,
enfatizando as estratégias e abordagens que são aplicadas durante o atendimento pelos profissionais de saúde.
Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, de natureza descritiva e qualitativa, pesquisou-se artigos
publicados nas revistas científicas eletrônicas PubMed e Scielo, a partir dos descritores: Urgency emergency
manegement pain, associados ao operador booleano AND. Utilizou-se um recorte temporal de 5 anos, 2018 à
2023. Resultados: O manejo da dor no departamento de urgência e emergência envolve uma avaliação rápida
e precisa da intensidade da dor, a identificação da causa, e administração de terapias específicas. Os
profissionais de saúde utilizam escalas de avaliação de dor, como a Escala Numérica de Dor, numa escala de
0 a 10, sendo 0 sem dor e 10 a pior dor já sentida. Além disso, exames físicos e exames complementares são
utilizados para determinar a origem da dor. O sucesso no manejo da dor no departamento de urgência e
emergência está associado a uma série de fatores, como: Analgésicos, anti-inflamatórios, e técnicas não
farmacológicas, como a imobilização de fraturas e redução de luxações. A administração de medicamentos
analgésicos é baseada nas necessidades individuais do paciente, levando em consideração fatores como a
intensidade da dor, idade, alergias, comorbidades e histórico de medicamentos. Conclusões: O manejo do da
dor nos departamentos de urgência e emergência é essencial para fornecer um atendimento de qualidade e
humanizado. A identificação e o alívio da dor não apenas aliviam o sofrimento do paciente, mas também são
importantes para um diagnóstico preciso e eficaz, auxiliando na identificação da causa da dor. Portanto, se faz
importante a capacitação dos profissionais de saúde, adotar protocolos de manejo de dor em departamentos
de urgência e emergência, além do uso adequado de analgésicos, assim, promovendo o bem-estar e a segurança
dos pacientes.

Palavras-chave: Dor. Manejo. Urgência.

Área Temática: Manejo da dor no departamento de urgência e emergência.

151
FISIOTERAPIA NO MANEJO DA DOR EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE NO
DEPARTAMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA.
SAMUEL OLIVEIRA DA SILVA, Celso Gonçalves Ferreira Neto, Matheus Ferraz Cavalcanti, Lucas Ferraz Cavalcanti,
Donato da Silva Brás Júnior, Sandra Carolina Farias de Oliveira.

Introdução: A artrite reumatoide é uma doença crônica e inflamatória que atinge os tecidos, órgãos e, principalmente,
as articulações. Outros sintomas podem incluir rigidez articular com duração de pelo menos uma hora, fadiga, mal-estar,
diminuição da força e da resistência muscular e o descondicionamento físico. Nesse cenário, a fisioterapia se torna uma
estratégia eficaz e viável, com intuito de melhorar a dor e combater os processos inflamatório. Objetivo: Mostrar a
importância da fisioterapia no manejo da dor em pacientes com Artrite reumatóide no departamento de urgência e
emergência. Metodologia: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica do tipo revisão de literatura, através da busca bases
de dados: Pubmed, Scielo, Lilacs e Pedro, utilizando-se das palavras-chave: Artrite, Fisioterapia e Cinesioterapia. O
critério de inclusão foram artigos que se relacionassem aos objetivos propostos e como exclusão: Artigos de revisão e
opinião de especialista, no período de 2019 a 2023. Resultados e Discussão: Após a revisão bibliográfica de 5 (cinco)
artigos, foi observado que o fisioterapeuta no departamento de urgência e emergência se torna essencial no tratamento,
pois além de tratar, ele previne o agravamento da situação, no que diz respeito a dor que o paciente com artrite
reumatóide vem sentindo. Foi observado também, que o melhor tratamento para essa doença, consiste em cinesioterapia,
onde o fisioterapeuta vai trabalhar com a amplitude e fortalecimento do local onde o paciente sente a dor, tal como o
nível funcional do mesmo. Considerações Finais: Ficou visível que o fisioterapeuta no departamento de urgência e
emergência como parte da equipe multidisciplinar, tem se mostrado bastante benéfico para os pacientes, diminuindo a
dor, melhorando a amplitude de movimento e o nível funcional desse paciente.

Palavras-chave: Artrite; Fisioterapia; Cinesioterapia


Área Temática: Manejo da dor no departamento de Urgência e Emergência

152
MANEJO DO PACIENTE GRAVE

153
MANEJO INICIAL DO TRAUMA TORÁCICO CONTUSO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Thais Silva Fonseca1, Emanuel do Espírito Santo dos Santos1, Jaqueline de Jesus Santos1, Ananias
Alcídio Lopes de Oliveira2, Luiz Fernando da Silva3, Rafael Andrade Cristino2, 4Bárbara Katherine
Ataide Barros Rodrigues

1 Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Graduando em


Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo, Brasil. 3Graduando em Enfermagem
pela Faculdade Anhanguera, Maceió, Alagoas, Brasil. 4Enfermeira. Pós Graduada em Enfermagem
em Cardiologia e Hemodinâmica pela CGESP, Brasília, Distrito Federal, Brasil.

(thaiseq2284@gmail.com)

Introdução: O trauma torácico contuso se destaca como uma das principais lesões potencialmente fatais e compreende
cerca de 25% das mortes por trauma. As causas mais comuns incluem colisões de veículos motorizados e quedas, o
resultado significativo dessa condição é devido ao bloqueio das vias aéreas, circulação ou ambas. Dada essa relevância,
as abordagens de tratamento requerem intervenção imediata, tornando vital conhecer o manejo adequado. Objetivo:
Abordar o manejo inicial de pacientes vítimas de trauma torácico contuso na literatura. Materiais e Métodos: Trata-se
de uma de revisão integrativa de natureza exploratória e descritiva, em que o levantamento bibliográfico foi executado
em maio de 2023 mediante as bases de dados: MEDLINE via PubMed, Science Direct e SciELO. Para a elaboração da
pergunta chave aplicou-se o acrônimo PECo (População/Paciente, Exposição e Contexto), definida como: Como é
realizado o manejo das vítimas do trauma torácico contuso? Incluíram-se: artigos primários disponíveis na íntegra,
ensaios clínicos controlados, no idioma inglês, publicados entre 2017-2023. Excluíram-se: materiais da literatura
cinzenta, duplicatas, e artigos que não correspondiam ao objetivo. Os descritores foram obtidos através do Medical
Subject Headings (MeSH): “Myocardial contusions”; Emergencies e “Accidents, traffic”, conectados pelo operador
booleano AND. Inicialmente, identificaram-se 398 estudos, que posteriormente aos critérios de inclusão e exclusão,
restaram 32. Destes, 13 foram selecionados. Resultados: Com base na literatura disponível o manejo inicial de pacientes
vitimados com um trauma torácico contuso se dá principalmente, seguindo protocolos de pronto atendimento. A
avaliação inicial deve verificar obstrução das vias aéreas, condição respiratória, circulação e sintomatologia do paciente.
Sendo assim, a inspeção da parede torácica é essencial para o diagnóstico, sendo necessário realizar palpação e ausculta
a fim de identificar segmentos instáveis. Após, são efetuados imediatamente exames de imagem mais comuns, a
ultrassonografia, raio x e tomografia computadorizada. Na gestão de tratamento, as lesões mais graves como hemotórax
e o pneumotórax são indicados a toracotomia tubular, entretanto, no trauma contuso a ocorrência de duas fraturas de
costela sem demais lesões em sua maioria, as intervenções são não cirúrgicas, por outro lado, quando possuem risco
aumentado de complicações requerem além da analgesia, cuidados respiratórios e monitorização. Conclusão: Portanto,
dada a importância do trauma torácico contuso, faz-se necessário para os profissionais da área da saúde o domínio das
técnicas de pronto atendimento, bem como das técnicas de avaliação pós-intervenção. Já que, mesmo após o atendimento
inicial, ainda há chances de desenvolvimento de comorbidades e risco à vida.

Palavras-chave: Contusões miocárdicas, Emergências, Acidentes de trânsito.

Área temática: Manejo do Paciente Grave

154
ATENDIMENTO DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO E O USO DE TÉCNICAS DA
RADIOLOGIA INTERVENCIONISTA

Ana Luiza Machado Pellizzer1, Eduardo Moraes Macedo1, Esdras Candido Caixeta1, Guilherme da Mata
e Castro1, Isabella Torres Furbino Malafaia1, Isadora de Souza Olinto1, Joao Phawllo Ferreira Piza1
1
Universidade de Rio Verde (UniRV) – Campus Aparecida de Goiânia

(isadoraolinto23@gmail.com)

Introdução: O politrauma consiste em múltiplas lesões causadas por forças externas, além de ser um
problema frequente nos hospitais diariamente. A radiologia intervencionista é uma área da radiologia que
utiliza de imagens dinâmicas para conduzir procedimentos clínicos, podendo ser utilizados para fins
diagnósticos ou terapêuticos. O uso de técnicas da radiologia intervencionista pode ser útil devido a
utilização de métodos menos invasivos para estabilização desse paciente. Objetivo: Destacar os benefícios
das técnicas da radiologia intervencionista no atendimento do paciente politraumatizado. Metodologia: O
presente estudo trata-se de uma revisão de literatura. Foi realizada busca nas bases de dados
MEDLINE/PubMed, SciELO e LILACS, utilizando as palavras-chave "politrauma", "conduta" e
"radiologia intervencionista”, com o emprego do operador booleano “AND”. Foram selecionados estudos
publicados entre 2010 e 2022, em inglês, português e espanhol, incluindo artigos originais, revisões
sistemáticas e meta-análises. Resultados: Foram encontrados na busca 6 estudos abordando o uso de
técnicas da radiologia intervencionista no atendimento de pacientes politraumatizados. Tais estudos
evidenciaram o papel fundamental da radiologia intervencionista no manejo do politrauma. A embolização
arterial foi vista como um procedimento eficaz para o controle de hemorragias, estabilizando o paciente
hemodinamicamente e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas. Na avaliação inicial de lesões
abdominais, a utilização de exames de imagem como ressonância magnética (RM) ou tomografia (TC)
foram primordiais, diminuindo o tempo de diagnóstico e avaliando estruturas vasculares. Ademais, o uso
de tomografia na radiologia intervencionista se mostrou seguro com baixas taxas de complicações e grande
utilidade como guia em procedimentos minimamente invasivos. Portanto, foi evidenciado que no manejo
do paciente politraumatizado, a radiologia intervencionista torna-se uma ferramenta útil, segura e precisa,
capaz de reduzir a morbidade e mortalidade dos pacientes. Conclusão: Diante do estudo, conclui-se que
os métodos de radiologia intervencionista são de suma importância para a redução da morbidade e
mortalidade de pacientes politraumatizados. Assim, exames de imagem como a tomografia
computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) tornam-se um componente significativo no manejo
do politrauma, visto que esses mecanismos possibilitam a identificação rápida e precisa das lesões, assim
como a obtenção ágil de um plano terapêutico.

Palavras-chave: Politrauma. Conduta. Radiologia Intervencionista.

Área temática: Manejo do paciente grave.

155
MANEJO DE CRISES CONVULSIVAS EM NEONATOS PREMATUROS

Ellen Victória Butarelli Rodrigues1, Arthur Leite Alves2, Aline Geovanna Peixoto Duarte3, Caio
Gabriel Alves Chaves4, Claudio Guerra de Lima5, Larissa Dantas Souza6.

1, 2, 3, 4, 5, 6 Universidade Tiradentes (UNIT-SE)

ellen.butarelli@souunit.com.br

Introdução: O maior risco de convulsões no recém nascido, principalmente no primeiro mês de vida, está
relacionado com a idade gestacional e ao peso ao nascer, ou seja, em recém nascidos com menos de 30 semanas
de gestação o risco é 11,9% maior comparado àqueles que nascem termo. Além disso, convulsões estão
associadas a sequelas neurológicas nessa população, principalmente quando não detectadas e tratadas
precocemente. Dessa forma, o manejo eficaz da convulsão no paciente prematuro é indispensável a fim de
evitar sequelas. Objetivo: Entender o manejo adequado em casos de convulsão nos recém nascidos pré-termo.
Metodologia: Trata-se de uma revisão literária realizada por um levantamento na base de dados Biblioteca
Virtual da Saúde (BVS), com os descritores (DeCS): "Recém nascido" AND "Convulsões" AND "Prematuro".
Foram incluídos artigos originais, no idioma inglês, português e espanhol, publicados nos últimos 5 anos
(2018-2023). Além disso, foram excluídos artigos duplicados e artigos com pouca ou nenhuma relevância para
o estudo. Foram estudados 4 artigos, os quais preencheram os critérios de elegibilidade e foram selecionados
para o resumo. Resultados: Recém nascidos pré-termo são mais propensos a terem convulsões devido a sua
idade gestacional e possuem maior risco de desenvolverem sequelas neurológicas. Dessa forma, o manejo
deve ser eficaz, porém, a difícil detecção da convulsão no neonato pré-termo por meio do eletroencefalograma,
por possuírem uma frequência de ondas menor, dificulta o tratamento rápido. A partir da detecção da
convulsão, o manejo inicial deve ser a estabilização do paciente, interrupção da convulsão e determinação da
etiologia, destarte, as principais causas de convulsões nessa faixa etária são asfixia perinatal, hemorragia
cerebral e infecção. Após esse processo, as medicações serão administradas, sendo a escolha mais comum
para primeira dose o fenobarbital, independente da idade gestacional, que é um barbitúrico com propriedades
anticonvulsivantes, devido à sua capacidade de elevar o limiar de convulsão. Após a estabilização do caso, a
maioria dos pacientes saem do hospital com a prescrição de medicamentos anticonvulsivantes (67% de acordo
com um estudo recente). Conclusão: O fato de recém nascidos prematuros possuem maior risco de convulsões
implica na necessidade de um manejo eficaz e seguro a fim de minimizar as consequências neurológicas nessa
população vulnerável.

Palavras-chave: Recém nascido, Convulsões, Prematuro.

Área Temática: Manejo do Paciente Grave.

156
TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA DE ASMA NA CRIANÇA

Aline Geovanna Peixoto Duarte1, Arthur Leite Alves2, Caio Gabriel Alves Chaves3, Claudio Guerra de Lima4, Ellen
Victória Butarelli Rodrigues5, Larissa Dantas Souza6

1, 2, 3, 4, 5, 6 Universidade Tiradentes (UNIT/SE)

aline.geovanna@souunit.com.br

Introdução: A asma é uma condição com inflamação crônica, hiper-reatividade e broncoespasmo reversível das vias aéreas,
manifestando-se com tosse, sibilância, dispneia e redução da função pulmonar. As exacerbações, conhecidas como crises,
caracterizam-se pelos sintomas agravados, geralmente desencadeados pela exposição a fatores como infecções, alérgenos e
tabagismo passivo. Essa emergência pediátrica frequentemente resulta em mortalidade e hospitalização, contribuindo para
aproximadamente 105 mil internações no Brasil em 2014. Objetivo: Analisar a abordagem da asma aguda grave em emergência
pediátrica. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica com os bancos de dados PubMed, Biblioteca Virtual da Saúde (BVS)
e Scielo, utilizando descritores “asma”, “tratamento de emergência” e "criança". Foram analisados quatro artigos originais
publicados entre 2016 e 2021. Resultados: O tratamento da exacerbação da asma pediátrica na emergência varia com base na idade
(5 anos ou menos e maiores de 5 anos). Inicialmente, a abordagem começa com a avaliação da gravidade da crise, classificando-a
como leve/moderada ou grave, baseada nos sinais e sintomas do paciente. Crianças de 5 anos ou menos com dispneia, agitação,
saturação de oxigênio (SpO2) superior a 92%, entre outros critérios, apresentam asma leve/moderada. Assim, deve-se executar a
terapia broncodilatadora com dois jatos de salbutamol, cada um contendo 100 mcg, ou 2,5 mg de solução de salbutamol para
nebulização, repetindo a dose a cada 20 minutos durante a primeira hora, se necessário. No caso de agravamento dos sintomas,
encaminha-se o paciente a uma unidade mais especializada, onde o tratamento é direcionado para a asma grave. A exacerbação é
classificada como severa quando ocorre cianose central, letargia ou demais indicadores. Nesse contexto, o protocolo terapêutico
inclui administração de 6 jatos de salbutamol, com 100 mcg cada, utilizando espaçador, ou 2,5 mg por nebulização; oxigenoterapia
por máscara ou cateter nasal, ajustando o suporte de oxigênio para manter a SpO2 entre 94 e 98%; prednisolona via oral, na dose de
2 mg/kg – com dose máxima inicial de 20 mg para crianças de 2 anos e de 30 mg de 2 a 5 anos –; 160 mcg de brometo de ipratrópio
com spray ou 250 mcg por nebulização, repetindo as medicações a cada 20 minutos na primeira hora, conforme necessário.
Conclusões: A asma é uma patologia muito prevalente em crianças. Identificar os sinais de gravidade e a faixa etária é fundamental
para a conduta. Os pacientes são avaliados periodicamente, sendo liberados após a estabilização, com prescrição médica para
acompanhamento ambulatorial.

Palavras-chave: Tratamento de Emergência. Asma. Criança.

Área temática: Manejo do Paciente Grave.

157
INDICAÇÕES E RESULTADOS DO USO DA MATRIZ DE REGENERAÇÃO DÉRMICA EM
QUEIMADURAS DE PACIENTES PEDIÁTRICOS

Júlia Santiago Santos¹, Bianca Almeida Sampaio¹, Carlos Mathias de Menezes Neto¹, Cláudio Guerra Lima¹,
Felipe Moura Santos¹, Lorena Correia Cardoso¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹

Universidade Tiradentes¹

(juliasantiagofsa@hotmail.com)

INTRODUÇÃO: A pele é o maior órgão do corpo humano e é composta por duas camadas especializadas e
diferentes entre si: a epiderme e a derme. Esses níveis são conectados através de elastinas e alguns tipos
específicos de colágeno. No momento de algum dano, como as queimaduras, que configuram um desafio para
abordagem terapêutica pediátrica, as estruturas cutâneas perdem parcial ou totalmente sua cobertura, podendo
ocasionar desidratação, infecção, morte das células e evolução do tamanho da lesão. No que tange ao
tratamento de grandes lesões de pele, as matrizes de regeneração dérmica (MRD) estão sendo mais utilizadas
do que as técnicas tradicionais, como a de rotação de retalhos cutâneos. A MRD consiste em biomateriais
responsáveis por mimetizar o papel da epiderme no local da lesão, controlando a perda de umidade e, hoje, é
empregada para lesões de fase aguda por queimadura, cicatrizes de queimaduras e úlceras. OBJETIVOS:
Analisar as indicações do uso da MRD no fechamento de ferimentos cutâneos agudos em crianças e seus
resultados imediatos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, mediada a partir da coleta de
artigos publicados nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Os critérios de inclusão
foram estudos que avaliaram o uso da MRD em pacientes pediátricos com lesões cutâneas por queimadura,
restringindo entre os anos de 2019 a 2021. RESULTADOS: Observou-se que em 155 pacientes, foram
realizados 191 implantes, sendo que a maioria era do sexo masculino (58,06%), nas principais idades de pré-
púberes, pré-escolares e escolares. Em relação às indicações de uso, dos 191 implantes de MRD realizados,
foram encontrados 12 diagnósticos diferentes, sendo os principais as queimaduras de fase aguda e suas
consequências (cicatriz hipertrófica/retração cicatricial) com 73,43% das indicações. Na questão da pega dos
implantes, 82,84% dos pacientes obtiveram sucesso, havendo perda da MRD em 22 pacientes. Quanto aos
resultados imediatos, foi demonstrado a diminuição da resposta inflamatória, devido a remoção do tecido
queimado, e a não criação de áreas hemorrágicas de áreas doadoras de enxertos autólogos. Dessa forma, a
reconstituição da cobertura cutânea deve-se à semelhança histológica do implante com a pele íntegra, além da
similaridade dos princípios de cicatrização cutânea com a estrutura da matriz de regeneração dérmica.
CONCLUSÕES: Por fim, o uso de MRD é visto como favorável em pacientes pediátricos para cobertura
cutânea, principalmente em queimaduras agudas.

Palavras-chave: Queimaduras. Tratamento. Criança.

Área Temática: Manejo de paciente grave.


158
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO MANEJO DAS VIAS AÉREAS E DA VENTILAÇÃO EM
PACIENTES POLITRAUMATIZADOS

Eduarda Catharine Ribeiro Nunes


Universidade Ceuma
E-mail: cathadudarine@gmail.com

Introdução: Pacientes Politraumatizados representam um grande desafio para os profissionais de


enfermagem, entre os cuidados mais críticos a esses pacientes está o manejo das vias aéreas e a boa ventilação.
Com isso, a enfermagem têm muitos cuidados a serem realizados para promover a garantia da permeabilidade
das vias respiratórias e uma adequada ventilação para melhorar a oxigenação. Objetivo: Descrever a
assistência de enfermagem no manejo das vias aéreas e da ventilação em politraumatizados. Metodologia:
Refere-se a uma pesquisa qualitativa de artigos, com coleta de dados feita através de publicações científicas
da base de dados da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), onde foram encontrados 1.747 artigos
em inglês e português, e utilizados 3 para a pesquisa. Resultados: Para o manejo das vias aéreas e ventilação
em politraumatizados os enfermeiros devem realizar a avaliação inicial, identificando obstruções e traumas
faciais que possivelmente irão prejudicar a ventilação. Em caso da via aérea está comprometida, a intubação
traqueal será necessária e nesses casos a enfermagem promove assistência ao procedimento que será realizado
pelo médico, assegurando o paciente e mantendo a estabilidade da coluna cervical, realizará a manutenção da
ventilação mecânica caso seja necessária, configurando conforme seja necessário ao paciente e monitorando
as respostas respiratórias. A prevenção de lesões secundárias na coluna cervical durante a intubação e
localização do paciente; monitoramento da oxigenação, da capnografia e de outros indicadores de proteção
solar, e em pacientes com suspeita de lesões traumática o monitoramento da pressão intracraniana, para evitar
aumentos de perigo. Considerações Finais: Para que os enfermeiros forneçam uma assistência de qualidade
é importante a buscar por atualizações das diretrizes clínicas e capacitações para aprimorar seus cuidados e
promover uma recuperação bem sucedida desses pacientes críticos. O manejo das vias aéreas e da ventilação
em politraumatizados demanda conhecimento, habilidade e coordenação precisa, e uma avaliação inicial e
intervenção rápida, que fazem a diferença para a sobrevivência e qualidade de vida do paciente.

Palavras-chave: Enfermagem. Ventilação. Politraumatizados.

Área Temática: Manejo do paciente grave.

159
ABORDAGENS CLÍNICAS INTERLIGADAS AO ATENDIMENTO INICIAL DE VÍTIMAS
POLITRAUMATIZADAS

Daiane Silva Marques1, Paloma Bruna Ferreira da Paiva2, José Ricardo Baracho dos Santos Júnior3,
Fabio Soares da Silva4, Alana Cristina Marinho da Silva5, Laís Vieira de Lima6, Henrique Oliveira
Silva7

1Fisioterapeuta. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG), Valença, Bahia, Brasil. 2Graduanda em


Medicina pela Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida (FESAR), Redenção, Pará,
São Brasil. 3Médico. Centro Universitário Maurício de Nassau (UNINASSAU), Recife,
Pernambuco, Brasil. 4Enfermeiro. Universidade Nove de Julho (UNINOVE), São Paulo, São
Paulo, Brasil. 5Graduanda em Enfermagem pela Universidade Salgado de Oliveira, São Gonçalo,
Rio de Janeiro, Brasil. 6Graduanda em Medicina pelo Instituto Master de Ensino Presidente
Antônio Carlos (IMEPAC), Araguari, Minas Gerais, Brasil. 7Médico. Instituto Master de Ensino
Presidente Antônio Carlos (IMEPAC), Araguari, Minas Gerais, Brasil .

(dai.silva2000@gmail.com)

Introdução: Os indivíduos que se encaixam no termo politraumatizado sofrem lesões gravíssimas, geralmente
múltiplas. O politrauma é a principal casuística de óbito em pacientes entre 20 a 40 anos, sendo a grande
maioria das vítimas do sexo masculino. Somado a isso, o seu estado de saúde encontra-se interligado com a
prontidão e eficácia da equipe de saúde que dará suporte de vida, principalmente, durante o atendimento
inicial. Objetivo: Descrever as abordagens clínicas interligadas ao atendimento inicial de vítimas
politraumatizadas. Metodologia: Constitui-se de uma de revisão integrativa, descritiva e exploratória, em que
o levantamento bibliográfico foi executado em outubro de 2023 através das bases de dados: MEDLINE
(PubMed), Embase (Cochrane Library) e SCOPUS. Para a elaboração da pergunta norteadora utilizou-se o
acrônimo PEO (População/Paciente, Exposição e Outcomes), definida como: Quais as abordagens clínicas
interligadas ao atendimento incial de vítimas politraumatizadas? Incluíram-se: estudos primários, no idioma
inglês, publicados entre 2017-2023. Excluíram-se: materiais da literatura cinzenta e artigos que não
comtemplassem a temática. Os descritores foram obtidos mediante o Medical Subject Headings (MeSH):
“Advanced Trauma Life Support Care”; “Multiple Trauma” e “Emergencies”, cruzados pelo operador
booleano AND. Inicialmente, encontraram-se 68 artigos, que após a aplicação dos critérios correspondentes,
restaram 27. Destes, 10 foram elegíveis. Resultados: De acordo com as evidências, o atendimento às vítimas
de trauma necessita de uma avaliação inicial rápida e sistemática, investigação inicial breve, restauração
das funções vitais, seguida de exame secundário, histórico de trauma, reavaliação, monitoramento contínuo,
esclarecimento dos cuidados e registro dos procedimentos e condutas empregadas. O protocolo de
atendimento Advanced Trauma Life of Support (ATLS) é considerado o padrão ouro no atendimento de
urgências e emergências hospitalares. Durante o manejo inicial de uma vítima politraumatizada, primeiro é
preciso avaliar os critérios XABCDE, que deve efetuar a contenção de hemorragia externa grave (X -
Exsanguinação), manutenção das vias aéreas e estabilização da região cervical (A – Air Way), respiração e
ventilação (B - Breathing), Controle circulatório (C - Circulation), avaliação neurológica (D - Disability) e
exposição e controle ambiental (E - Exposure), relacionados ao monitoramento multiparamêtro, cateterismo
gástrico e vesical e efetuação de exames diagnósticos, principalmente radiográficos e tomografia
computadorizada. Conclusão: Verificou-se que o tratamento inicial de pacientes politraumatizados é um
componente importante para o tratamento definitivo e dada a especificidade, complexidade e gravidade do
quadro, deve ser manuseado com rapidez e destreza, interligado aos conhecimentos técnico-científicos para
que haja uma atuação segura e eficaz à vítima.
Palavras-chave: Cuidados de Suporte Avançado de Vida no Trauma. Emergências. Traumatismo Múltiplo.
160
CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACERCA DAS PRINCIPAIS
RECOMENDAÇÕES SOBRE A OXIGENOTERAPIA

Samara Martins de Oliveira Souza Veríssimo1, Brena Costa de Oliveira2, André Rodrigues Carvalho3,
Francelly Carvalho dos Santos4

1Universidade Federal do Piauí (UFPI), 2Universidade Federal do Rio Grande (FURG), 3Universidade
Federal do Piauí (UFPI), 4Universidade Federal do Piauí (UFPI). Email para correspondência:
samaramartins10@hotmail.com

Introdução: A oxigenoterapia envolve a administração de oxigênio acima das concentrações do ar ambiente


(21%) para garantir a oxigenação dos tecidos, sendo utilizada para corrigir a hipoxemia, promovendo assim a
redução do trabalho cardiorrespiratório por meio do aumento dos níveis alveolares e sanguíneos de oxigênio.
Uma vez indicada a oxigenoterapia, o profissional tem um vasto número de dispositivos de oferta, devendo
ter conhecimento do modo de funcionamento de cada um deles para eleger sempre o sistema mais adequado.
Objetivo: Investigar o conhecimento dos profissionais de saúde acerca das principais recomendações para a
oxigenoterapia. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo, observacional e transversal, realizado nas
Unidades de Terapia Intensiva de um Hospital Público, no período de setembro a novembro de 2021.
Participaram do estudo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Foi aplicado um questionário, elaborado pelos
pesquisadores, contendo dados sociodemográficos e questões sobre a oxigenoterapia. Resultados: A amostra
foi constituída por 40 profissionais, sendo 40% fisioterapeutas, 35% enfermeiros e 25% médicos. Ao analisar
o conhecimento dos profissionais sobre as recomendações das diretrizes sobre o uso da oxigenoterapia, apenas
37,5 % acertaram que a faixa de saturação alvo é de até 96% nos pacientes críticos sem risco de hipercapnia,
Em relação aos parâmetros da SpO2 para não iniciar a oxigenoterapia em pacientes que sofreram eventos
isquêmicos, como AVE e/ou IAM, 45% responderam ≥ 93%, acertando a resposta. Já para os pacientes com
risco de hipercapnia, que a faixa de saturação alvo é de 88-92%, 60% dos profissionais responderam
corretamente. Apenas 32,5% dos profissionais afirmaram a necessidade de prescrição médica. Em relação aos
efeitos deletérios, citaram: hiperóxia, ressecamento da mucosa, estresse oxidativo, lesão do endotélio,
atelectasia por absorção, hipercapnia e maior tempo de internação hospitalar. Conclusões: Evidenciou-se que
os profissionais de saúde têm pouco conhecimento acerca das recomendações das atuais diretrizes sobre o uso
da oxigenoterapia, bem como, sobre a necessidade de prescrição médica para instituir a terapêutica. Contudo,
apresentam conhecimento sobre os efeitos deletérios causados pelo uso inadequado do oxigênio e monitoram
a SpO2 por meio da oximetria de pulso.

Palavras-chave: Oxigenoterapia. Conhecimento. Unidade de Terapia Intensiva.


Área Temática: Manejo do Paciente Grave.

161
ABORDAGENS INOVADORAS NA RESPOSTA À PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:
ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR A SOBREVIVÊNCIA PÓS- PCR

Ana Cliffya Filgueira Rodrigues Santos1, Lorena Benjamim Maia2, Luma Gabrielle de Queiroz Araújo3,
Matheus Nery Lima Batista4, Raianne Montenegro Cavalcanti Marques5
Afya Faculdade de Ciências Médicas
(ana.cliffya45@gmail.com)
Introdução: O pós-PCR tem como objetivo preservar as funções orgânicas sistemáticas fazendo com que,
evite a progressão da lesão e conserve a pressão fisiológica vascular. Inicialmente após a PCR deve-se verificar
o aumento da temperatura excessiva, na qual pode provocar hipertermia cerebral como consequência nas
primeiras 24 horas e sequela o agravamento clínico. Objetivo: Analisar as abordagens na resposta à parada
cardiorrespiratória de forma a traçar estratégias para melhorar a sobrevivência pós-parada cardíaca.
Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através da metodologia PRISMA pela
análise de artigos publicados no período de 2018 a 2023 nos idiomas inglês e português na base de dados
BVS, nas quais foram encontrados 12 artigos filtrados a partir da busca ativa e aplicação de critérios de
inclusão e exclusão, como duplicidade e indisponibilidade na íntegra, resultando na seleção de 3 artigos para
o estudo. Resultados: Na abordagem inicial pós-PCR deve-se solicitar exames como: gasometria,
eletrocardiograma e radiografia de tórax para avaliar níveis de intoxicação, identificação das causas e a
exclusão de iatrogenias, respectivamente. Os achados fisiológicos de glicemia quando elevados podem
facilitar a acumulação de lactato no cérebro durante a hipóxia, podendo contribuir para lesão encefálica,
devendo ser mantido inferior a 200 por mg/dL, principalmente nas primeiras 24 horas. Além disso, recomenda-
se evitar formas agressivas de febre, sendo como protocolo a infusão de soluções geladas, aplicação de gelo,
entre outros para a diminuição da temperatura. Outrossim, a ventilação mecânica pode previnir a hipoxemia e
a manutenção da normocapnia, visto que, sem essa medida há um aumento no risco de ocorrer um segundo
episódio de PCR, assim, a PaO2 sendo superior a 65 mmHg e SaO2 maior que 92%. Um dos benefícios da
sedação no pós PCR é a adaptação do paciente a prótese ventilatória, podendo ser feita em uso de
benzodiazepínicos ou propofol. Considerações finais: Em suma, a partir do supracitado é possível concluir
que, no pós-PCR se faz necessário manter os sinais vitais fisiológicos e uma hipotermia terapêutica, para
assim, diminuir os danos neurológicos e cardiológicos ao paciente. Um achado característico é a depressão do
miocárdio, como consequência da hipoperfusão cardíaca e das manobras de reanimação podendo ser revertido
em até 24 horas.

Palavras-chave: Abordagem. Sobrevivência. Pós PCR.

Área Temática: Manejo do paciente grave

162
ULTRASSONOGRAFIA POINT OF-CARE COMO FERRAMENTA PRÁTICA PARA
AVALIAÇÃO DA MASSA MUSCULAR NA UTI

Samara Martins de Oliveira Souza Veríssimo1, Brena Costa de Oliveira2, André Rodrigues Carvalho3,
Francelly Carvalho dos Santos4

1Universidade Federal do Piauí (UFPI), 2Universidade Federal do Rio Grande (FURG), 3Universidade
Federal do Piauí (UFPI), 4Universidade Federal do Piauí (UFPI). Email para correspondência:
samaramartins10@hotmail.com

Introdução: A perda muscular é frequentemente observada em pacientes que permanecem em ventilação


mecânica por mais de uma semana e em mais da metade dos pacientes com sepse grave. A ultrassonografia
(US) vem ganhando destaque como método de análise da massa muscular em pacientes críticos, que pode
ser usada para quantificar as características físicas e estruturais do músculo esquelético à beira do leito,
associando essas características ao estado nutricional. Objetivo: Descrever a utilização da ultrassonografia
para avaliação da massa muscular em pacientes críticos e destacar sua importância na prática clínica.
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que visa descrever a prática da
ultrassonografia à beira leito, realizada por fisioterapeutas, na unidade de terapia intensiva de um Hospital
Público Estadual de Teresina-PI. Resultados: Para a implementação da da ultrassonografia à beira leito
realizada pelos profissionais fisioterapeutas, foram realizados treinamentos e capacitações, a fim de tornar a
equipe apta a realizar o exame. Diariamente é realizada uma triagem dos pacientes elegíveis para a avaliação,
sendo inclusos aqueles que se encontram em ventilação mecânica (VM) por menos de 48 horas e que possuem
independência funcional prévia. Depois de definido os pacientes, é realizado a avaliação ultrassonográfica
atráves da estimação da espessura muscular do quadríceps e da área de secção transversa do reto femoral,
utilizando um transdutor linear multifrequencial de 5,0-13,0 MHz, no modo B, em 4 momentos: 1º dia (24-48
horas de VM), dando seguimento no 3º, 5º e 7º dia. Desta forma, foi possível identificar precocemente a perda
de massa muscular e assim quantificá-la, a fim de desenvolver planos terapêuticos para minimizar esses danos.
Além disso, pode mensurar a eficácia da estratégia nutricional e das medidas de reabilitação motora que visam
retardar ou inverter a perda muscular, reduzir a morbidade do paciente e encurtar o tempo de permanência na
unidade de terapia intensiva. Conclusões: Portanto, o uso da ultrassonografia à beira do leito para avaliação
da massa muscular tem se mostrado eficaz na identificação de alterações na musculatura periférica em
pacientes críticos e na quantificação das características físicas e estruturais do músculo esquelético,
combinando essas características com o estado nutritiva, permitindo assim o diagnóstico de pacientes com
alto risco de fraqueza muscular adquirida na terapia intensiva e assim poder contribuir na tomada de decisão
e no estabelecimento do plano terapêutico.

Palavras-chave: Ultrassonografia. Perda Muscular. Unidade de Terapia intensiva.

Área Temática: Manejo do Paciente Grave.


163
CUIDADO COM O PACIENTE DE ACIDENTES GRAVES.

Maria Gizeuda¹ Danielle Santiago de Souza² Renata Clemente dos Santos Rodrigues (orientadora)³.

Unifacisa¹,², Docente de enfermagem da Faculdade Unifacisa³

maria.victor@maisunifacisa.com.br

Introdução: segundo Carlos Barros, 2022, o trauma é uma das principais causas de morte do mundo, o trânsito é dos causadores
desses problemas graves de saúde pública, sendo responsável por hemorragias e traumas cranioencefálicos (TCE). Objetivo: analisar
o cuidado com o paciente diagnósticos com hemorragias e TCE. Metodologia: trata-se de uma revisão da literatura na BVS
(biblioteca virtual de saúde) por meio do cruzamento: (paciente grave) and ( acidentes) or (cuidados). Foram encontrados 100 artigos
documentados e após os filtros ficaram apenas 03 que foram os utilizados. Resultados: foi visto, através da leitura dos artigos, que
a hemorragia é responsável por 30% a 40% da mortalidade, e a maior parte das mortes acontecem ainda no atendimento pré
hospitalar, concluindo então que o principal cuidado para esses pacientes consistem na necessidade de contenção e resolução das
hemorragias no primeiro momento, quando possível, problema comum trançados de hemorragia é a coagulopatia que tende a
acontecer após o extravasamento do sangue e pode levar a um processo inflamatório dos tecidos. Já em contrapartida o TCE, pode
ser um dos maiores responsáveis por sequelas de deficiências físicas, mentais e neurológicas, neste casos o cuidado se inicia com a
avaliação neurológica por meio da escala de coma de Glasgow, que é aceita em todo mundo, com a função de medir a gravidade do
trauma. Os estudos, mostraram que os acidentes de maior incidência são os dos motociclistas, do sexo masculino, jovens e de baixa
escolaridade. Visto que o Ministério da Saúde define acidente como “o evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas
e ou emocionais no âmbito doméstico ou nos outros ambientes sociais, como o do trabalho, do trânsito, da escola, de esportes e o
de lazer” os profissionais da saúde, precisam de esforços na conscientização dos jovens. Conclusão: os traumas graves são
normalmente visto em casos de hemorragias e TCE, mas que também, os acidentes podem ser eventos evitáveis e precisa de
campanhas de conscientização da parte dos profissionais da saúde e atendimento rápido ainda no pré hospitalar ainda em busca de
redução de agravos à saúde e comprometimentos irreversíveis do seu processo saúde doença.

Palavras Chaves: Acidente, cuidado, paciente grave.

Área temática: Manejo do Paciente Grave

164
TIME DE RESPOSTA RÁPIDA E ATENDIMENTO DE PARADAS CARDÍACAS EXTRA-
HOSPITALARES

Willams Pierre Moura da Silva1, Lara Luisa Pereira da Silva2, Leticia Rodrigues Bilino3, Felipe Pedro de
Pontes4, José Lucas dos Santos Félix5, Nathállya Cristina Paiva Barbosa6, Maria Eduarda Mendonça de
Moura7.

1-7
Universidade Potiguar – UNP, Natal – RN, Brasil

(prof.enfermeirowillams@gmail.com)

Introdução: Times de Resposta Rápida (TRR) são equipes multidisciplinares treinadas para atender
indivíduos com intercorrências agudas e graves, incluindo parada cardiorrespiratória (PCR) súbita, nas
unidades de internação. Objetivo: Discutir as particularidades do emprego de um TRR hospitalar no
atendimento de PCRs extra-hospitalares, utilizando a experiência do time do Serviço do Hospital da
Restauração, Unidade Hospitalar referência Norte-Nordeste para o atendimento de Neurologia e
Traumatologia vinculado com a Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco (HR/PE) para
elucidação. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo, utilizando o banco de dados do TRR do HR-PE.
Foram levantados todos os casos classificados como PCR súbita atendidos em ambiente extra-hospitalar, nos
anos de 2018 a 2022. Dados globais de cinco pacientes que evoluíram com alta hospitalar e nível neurológico
preservado foram descritos e analisados em detalhes. Resultados: Entre 11 atendimentos, oito tiveram retorno
da circulação espontânea (RCE) na cena (72,2%) e três morreram no local. Dos oito pacientes admitidos com
vida no Departamento de Emergência, cinco tiveram alta hospitalar após o evento (45,5%). A média de tempo
de resposta foi 3 ± 1,2 minutos e o intervalo chamada-choque foi de 7,25 ± 3,2 minutos. Os ritmos de parada
foram fibrilação ventricular (80%) e atividade elétrica sem pulso (20%). Dois pacientes foram diagnosticados
com doença coronariana grave e quatro receberam um cardiodesfibrilador implantável (CDI) para profilaxia
secundária de morte súbita. Um paciente, entre os cinco que tiveram alta, faleceu em outro serviço.
Conclusão: Apesar de pouco usual, o emprego de um TRR hospitalar no atendimento de PCRs extra-
hospitalares pode ser benéfico. Os desfechos favoráveis provavelmente decorreram do treinamento da equipe
e da rapidez na realização do atendimento. A investigação cardiológica dos sobreviventes identificou pacientes
com doenças graves, que, portanto, mais se beneficiariam da assistência de um time especializado.

Palavras-chaves: Equipe de Respostas Rápidas de Hospitais; Parada Cardíaca; Morte Súbita Cardíaca; Parada
Cardíaca Extra-Hospitalar

Área Temática: Manejo do Paciente Grave

165
IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO EMERGENCIAL EM CASOS DE SEPSE NEONATAL
EM RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMOS

Ana Clara Oliveira Lima ¹, Ares dos Santos Oliveira ², Arthur Ferreira Cavalcanti ³, Gabriel da Costa
Kuhn ⁴, Livian Gabrielle Fontes Barreto ⁵, Luís Antônio Gabriel Boaventura ⁶, Yuri Santana Dantas ⁷.

¹²³⁴⁵⁶⁷ Universidade Tiradentes – SE (Campus Aracaju)


E-mail: anaclaraoliveiralima9@gmail.com

Introdução: A Sepse Neonatal é uma condição grave decorrente de um quadro infeccioso, que tende a
provocar complicações negativas especialmente em recém-nascidos pré-termos, antecedendo em casos mais
graves o choque séptico. Isto é, esse choque é caracterizado pela redução do débito cardíaco e alta resistência
vascular sistêmica, responsável pela alteração dos sinais vitais do neonato, ocasionando principalmente:
taquicardia, desconforto respiratório, tônus alterado, cor alterada, taquipneia e redução da perfusão, resultando
na morte precoce do paciente. Objetivo: Esse estudo visa analisar a importância do manejo adequado e
emergencial do neonato acometido por sepse, visando o papel da intervenção precoce no prognóstico do
paciente. Metodologia: Trata-se de um resumo feito a partir de uma revisão na literatura, consultada na
Biblioteca Virtual de Saúde, nas línguas português e inglês, de temas que abordam a Sepse neonatal em recém-
nascidos pré-termos, nos últimos 10 anos. Consideraram-se 16 artigos, dos quais 7 permaneceram para a
construção do resumo, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados: A atuação
emergencial rápida e a adoção de práticas direcionadas para a recuperação hemodinâmica precoce com
ressuscitação volumétrica e drogas vasoativas estão associadas a um bom prognóstico emergencial. O uso de
fármacos para o controle da condição infecciosa, os quais dependem do patógeno causador, também se
mostrou eficaz no atendimento da Sepse neonatal, sendo responsável pela diminuição das taxas de mortalidade
infantil e da evolução negativa do quadro. Durante o estudo, não houve ênfase a respeito da diferença da
adoção de medidas de tratamento do neonato pré-termo e atermo, porém, ressalva-se que a prematuridade atua
como um fator de risco para o agravamento negativo do quadro, tornando-se imprescindível a intervenção
ideal precoce, principalmente em prematuros. Conclusão: Logo, tendo em vista que a prematuridade é um
fator de risco para complicações no estado de saúde infantil e que a Sepse neonatal é uma condição infecciosa
grave que antecede o choque séptico perturbadora do estado hemodinâmico do neonato, tal qual tende a
provocar a morte precoce, é necessário o manejo imediato e emergencial dos pacientes presentes nesse estado
clínico visando uma intervenção eficaz.

Palavras-chave: Sepse neonatal. Recém-nascidos. Pré-termos.

Área Temática: Manejo do paciente grave.

166
ABORDAGEM EMERGENCIAL EM CASOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA DECORRENTES
DA AUTOMEDICAÇÃO

Ana Clara Oliveira Lima ¹, Ares dos Santos Oliveira ², Arthur Ferreira Cavalcanti ³, Gabriel da Costa
Kuhn ⁴, Livian Gabrielle Fontes Barreto ⁵, Luís Antônio Gabriel Boaventura ⁶, Yuri Santana Dantas ⁷.

¹²³⁴⁵⁶⁷ Universidade Tiradentes – SE (Campus Aracaju)


E-mail: anaclaraoliveiralima9@gmail.com

Introdução: A intoxicação exógena pode ser descrita como com um conjunto de efeitos prejudiciais que se
manifestam a partir de alterações no organismo advindas do desequilíbrio hemodinâmico ocasionado pela
presença de uma substância tóxica ou em doses provocadoras de toxicidade no corpo humano. Sob essa
perspectiva, uma das possíveis formas dessa intoxicação é a automedicação, a qual pode ocorrer de forma
intencional ou acidental, ambas sendo nocivas, provocando um desbalanceamento químico, no qual pode
resultar em alterações vitais e promover rebaixamento dos níveis de consciência. Desse modo, esses
acometimentos citados refletem um grau de toxidade corporal prejudicial manifestado em um curto espaço
temporal, o que demanda um auxílio adequado. Objetivo: Esse estudo visa analisar a importância do manejo
emergencial em casos de intoxicação exógena decorrentes da automedicação, levando em consideração as
suas consequências tóxicas para o organismo. Metodologia: Trata-se de um resumo feito a partir de uma
revisão na literatura, consultada na Biblioteca Virtual de Saúde, nas línguas português e inglês, com base em
temas que abrangem sobre a abordagem emergencial em casos de intoxicação exógenas, nos últimos 10 anos.
Consideraram-se 42 artigos, dos quais permaneceram 10 para a construção do resumo, após a aplicação dos
critérios de inclusão e exclusão. Resultados: Os materiais encontrados afirmam que o uso desbalanceado de
substâncias é um fator de risco de morte iminente, podendo provocar êmese, salivação excessiva, dispneia,
sonolência, síncope, convulsões, rebaixamento do nível de consciência, problemas neurológicos e alterações
vitais. Isto é, associa-se o auxílio emergencial de estabilização dos sinais de vitalidade, seguidos da tentativa
de descontaminação corporal, com uso de carvão ativado e lavagem intestinal, a um bom prognóstico de saúde,
já que evita uma maior absorção medicamentosa e, consequentemente, os seus efeitos tóxicos no corpo.
Conclusão: Portanto, a intoxicação exógena por automedicação pode ser nociva e, em condições graves, ser
fatal. Visto isso, ressalta-se a importância do atendimento de emergência nesses quadros clínicos, visando uma
intervenção eficaz, evoluindo então com melhora da condição do paciente.

Palavras-chaves: Intoxicação exógena. Automedicação. Atendimento emergencial.


Área temática: Manejo do paciente grave.

167
A IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO EMERGENCIAL DO PACIENTE ANAFILÁTICO

Ana Clara Oliveira Lima ¹


¹ Universidade Tiradentes
E-mail: anaclaraoliveiralima9@gmail.com

Introdução: A anafilaxia pode ser caracterizada como uma reação de hipersensibilidade multissistêmica
decorrente da exposição a um alérgeno, que ao entrar em contato com o organismo, provoca uma cascata de
eventos alergênicos dentro de um curto espaço temporal, podendo ser de extrema gravidade. Sob essa visão,
pode ser ocasionada por uma grande variedade de substâncias, são elas: venenos de animais, medicamentos,
alimentos e componentes, como o látex, por exemplo. Os processos anafiláticos derivam em alterações
hemodinâmicas e vitais graves, as quais exigem um manejo imediato para a estabilização do
paciente. Objetivo: Esse estudo visa analisar a importância do atendimento emergencial em pacientes
acometidos por reação anafilática decorrentes da exposição a substâncias alergênicas, levando em
consideração as suas consequências nocivas para o organismo. Metodologia: Trata-se de um resumo feito a
partir de uma revisão na literatura, consultada na Biblioteca Virtual de Saúde, nas línguas português e inglês,
com descrição temática: “atendimento de emergência da reação anafilática”, nos últimos 10 anos (2013 -
2023), sem uso de operadores booleanos, de acordo com as bases de dados Medline e Lilacs. Consideraram-
se 873 artigos, dos quais permaneceram 48 após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, sendo eles:
serviço hospitalar de emergência e serviço médico de emergência. Desses 48 artigos, foram selecionados 5
devido a compatibilidade e ao recorte do tema para a construção do resumo. Resultados: Os materiais
encontrados afirmam que as reações anafiláticas acometem diversos sistemas no organismo, abrangendo áreas
cutâneas, respiratórias, cardiovasculares, digestivas e neurológicas, podendo ser de início súbito e imediato
após o contato com a substância alergênica. Dentro desses acometimentos, pode-se manifestar: urticária,
erupções cutâneas, prurido, edema de laringe, dispneia, obstrução nasal, tosse, taquicardia, síncope, dor
precordial, hipotensão arterial, náuseas, diarreia, cefaleia, convulsão e rebaixamento dos níveis de consciência.
Em resumo, a exposição ao alérgeno provoca alterações hemodinâmicas e vitais graves, podendo ser fatal.
Visto isso, os estudos associaram à estabilização do paciente, envolvendo o manejo das vias aéreas, correção
da vitalidade, adoção de adrenalina em risco de parada cardíaca e a oxigenoterapia, a uma evolução positiva
do prognóstico do paciente. Conclusão: Portanto, tendo em vista que o quadro clínico de anafilaxia, quando
não estabilizado, tende a fatalidade, é possível analisar a importância do atendimento emergencial para a
regulação do seu estado de saúde.

Palavras-chave: Atendimento emergencial. Anafilaxia. Emergência


Área temática: Manejo do paciente grave

168
MANEJO HOSPITALAR DO PACIENTE TRAUMÁTICO EM PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA

Ana Raquel Matias dos Santos 1, Zélio Soares da Silva Neto 1, Gabriela Costa Cristino 1, Ana Luíza
Barros Lins Maia 1, Yasmim Maria Barbosa Vasconcelos Lima 1 , Nívea Maria Ribeiro Almeida 1.

1 Universidade Tiradentes (UNIT)


(Nivea.ribeiro@souunit.com.br)

Introdução: A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é uma situação de extrema emergência que pode ser definida
como a interrupção súbita da função cardíaca e respiratória ocasionando sintomatologia de um colapso
hemodinâmico (VELASCO, 2016). Sendo assim, o reconhecimento imediato de uma vítima de PCR é
fundamental para definição de uma abordagem adequada e minimização de sequelas dessas vítimas,
enfatizando que esses cuidados devem ser fornecidos por uma equipe multidisciplinar em ambiente intra-
hospitalar adequado (VELASCO, 2016). Destarte, as condutas descritas a seguir visam um manejo hospitalar
eficiente de pacientes traumáticos em parada cardiorrespiratória. Objetivo: Analisar os principais manejos
utilizados em ambiente hospitalar para estabilizar pacientes com lesões traumáticas que apresentam PCR.
Metodologia: Trata-se de um Resumo Simples, realizado na base de dados MEDLINE-PubMed e BVS, com
os descritores “Cardiac Arrest” AND “Polytrauma” AND “Hospital Interventions”. Foram incluídos artigos
originais, disponíveis na íntegra, no idioma inglês, publicados nos últimos 5 anos (2018-2023) que tratavam
os manejos hospitalares de pacientes em PCR. Foram excluídos artigos com pouca/nenhuma relevância para
o tema, resultando em 3 artigos na MEDLINE-PubMed que foram selecionados para o estudo. Resultados:
Um dos manejos hospitalares principais em pacientes politraumatizados em PCR, devido a contusões
cardíacas, pulmonares e/ou de grandes vasos, é a Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO). Essa
precisa ter uma avaliação criteriosa de seus benefícios e riscos com base na situação traumática do paciente,
principalmente a necessidade de usar anticoagulantes para evitar trombose sistêmica, porém em casos de
ruptura de grandes vasos ou lesões intracranianas, o procedimento não é recomendado. Na ECMO, duas
técnicas principais foram utilizadas: um em paciente com Choque Cardiogênico (ECMO venoarterial) e outro
com Insuficiência Respiratória crítica (ECMO veno-venoso sem heparina para tratar coagulopatia), ambos
com melhora do quadro clínico, incluindo a ressuscitação e melhora na circulação sanguínea, repercutindo em
outros sistemas. Além disso, a associação do suporte cardiorrespiratório proporcionado pelo ECMO com a
técnica de Hemofiltração contínua permite que pacientes com hipercalemia, rabdomiólise e outros distúrbios
possam recuperar seu equilíbrio hemodinâmico e, ainda, evitar a PCR refratária. Conclusões: Sendo assim,
conclui-se que a PCR é extremamente perigosa. Para que haja uma diminuição da mortalidade e sequelas das
vítimas, atitudes e técnicas adequadas devem ser colocadas em prática. Além disso, é visto que a ECMO é
uma ótima alternativa no manejo do paciente em PCR, evidenciando melhora na circulação sanguínea, na
função neurológica e, inclusive, na ressuscitação do indivíduo.
Palavras-chave: Manejo. Trauma. PCR

169
RELATO DE CASO: SEPSE POR ABSCESSO CERVICOFACIAL CAUSADO POR FOCO
INFECCIOSO ODONTOGÊNICO
Queila Gomes 1; Valéria Schumacher de Sousa 1; Paula Rodrigues Alves Borges Passarin 1.
Centro Universitário São Lucas 1
Email: queilagomes@outlook.com
Introdução: As infecções odontogênicas são geralmente causadas por necrose pulpar que permite a entrada
de bactérias no tecido periapical, esses podem variar de abscessos periapicais a infecções superficiais ou
profundas no pescoço, a etiologia da infecção cervical profunda está relacionada com a faringotonsilite e a
manipulação dentária. Objetivo: Relatar a rápida evolução de abscessos cervicofaciais infecciosos de origem
odontogênica e conduta clínica diante de quadros graves. Metodologia: Relato de caso clínico, em ambiente
hospitalar. Discussão: Paciente U.L.S, 30 anos admitido por abscesso cervical com 4 dias de evolução, o
mesmo foi submetido a cervicotomia e drenagem cirúrgica, onde apresentou complicações evoluindo para
intubação, ao realizar extubação, pós procedimento, apresentou dessaturação, necessitando reintubação e
internação na unidade de terapia intensiva, onde deu entrada em gravíssimo estado geral, intubado acoplado a
ventilação mecânica. Cianótico, afebril, anictérico, hidratado, mucosas hipocoradas, sudoreico, pressão
arterial: 114/62 mmHg, sem uso de drogas vasoativas. Apresentando murmúrio vesicular bilateralmente, com
estertores e crepitos em bases, frequência respiratória 30 irpm, saturação de 68% fração inspirada de oxigênio
a 100%. Evoluiu com piora clínica, com hipótese diagnóstica de choque séptico de foco miocutâneo cervical
e síndrome da angústia respiratória aguda extra pulmonar. Iniciado ceftazidima 10 dias e clindamicina 7 dias.
No 4º dia apresentou melhora clínica, 5º dia realizado desmame de sedação e controle de agitação, sendo
extubado no 7º dia, 10º dia alta da UTI. Exames complementares: hemocultura, aspirado traqueal, urocultura,
Covid-19, sorologias com resultados negativos. Tomografia computadorizada de tórax infiltrado alveolar
difuso bilateral. Resultados: O tratamento com antibióticos e o manejo correto do processo infeccioso
promoveram uma rápida melhora do quadro clínico, o acompanhamento da equipe multidisciplinar atuando
na recuperação. Considerações Finais: As infecções odontogênicas que envolvem os espaços faciais e
cervicais profundos requerem um rápido manejo devido aos riscos associados, neste caso foi necessário
abordagem clínico-cirúrgica e terapia intensiva devido a gravidade.
Palavras-chave: Choque. Abscesso. Uti.

170
ABORDAGEM DO PACIENTE POLITRAUMATIZADO: SISTEMA XABCDE DO TRAUMA

Luiz Henrique Campelo de Lira 1, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima1, Patrícia Sthefânia
Mulatinho Paiva1, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo1

1 Faculdade do Centro Oeste Paulista (FACOP)

(lulahe41@gmail.com)

Introdução: Com a intenção de padronizar o atendimento aos pacientes politraumatizados, foi implantado o
sistema XABCDE, com o intuito de definir as prioridades na abordagem. O mesmo é utilizado para determinar
possíveis lesões com riscos iminentes de morte, sendo aplicado a qualquer vítima crítica de todas as idades.
O atendimento de urgência é realizado através do sistema de atendimento ao paciente politraumatizado
XABCDE, de início deve-se estabilizar hemorragias graves, prosseguindo com a proteção da coluna cervical
do paciente. A letra A, corresponde as vias aéreas e coluna cervical. A letra B, refere à respiração, a qual deve
ser feita a inspeção, palpação, ausculta e percussão. A letra C, circulação, deve ser identificado o choque e
manter a circulação sanguínea. Na letra D, avaliação neurológica, é realizado a avaliação das pupilas e a letra
E, exposição, deve realizar exposição do paciente para analisar fraturas e palpar pulsos. Objetivo: Refere-se
a abordagem do paciente traumático com intenção de relatar as condutas realizadas. Metodologia: O presente
trabalho consiste em uma revisão de literatura relacionada a traumas faciais. Para elaboração do mesmo, foram
utilizados artigos das bases de dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e Periódicos Caps. Os artigos
selecionados estavam entre os anos de 2020 e 2022, no idioma inglês ou português. A busca na base de dados
foi feita através das palavras-chave. Foram selecionados artigos que condiziam com o objetivo do trabalho,
sendo assim, os demais eram excluídos. Resultados: De início, o profissional deverá garantir a vida do
paciente. Garantindo que o mesmo esteja respirando bem, sem lesões graves que possam ocasionar a morte
rapidamente, como lesões em órgãos vitais e hemorragias severas. Com a abordagem do novo sistema, o X
irá realizar contenção de hemorragia externa grave. Seguindo com a letra A, são realizadas elevação do mento
e anteriorização da mandíbula, caso seja necessário, deve-se aspirar corpos estranhos das vias aéreas,
intubação endotraqueal, e/ou traqueostomia. Na seguinte parte, simbolizado pela letra B, com inadequada
respiração deve ser realizada a descompressão e drenagem do tórax. Letra C, a hemorragia geralmente é
estancada com compressão ou utilização de torniquete. Letra D, minimizar lesão secundária no tecido cerebral.
Letra E, realiza-se a prevenção da hipotermia. Conclusão: Ressalta-se, portanto, que a implantação do sistema
XABCDE é de extrema importância para evitar danos maiores ao paciente e intervir da maneira correta. Cabe
ao profissional ser capacitado e agir corretamente com o paciente nessas situações.

Palavras-chave: Sistema XABCDE. Abordagem inicial. Atendimento ao politraumatizado.

Área Temática: Manejo do paciente grave

171
TRAUMAS DE FACE

172
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES SOBRE O TRAUMA DE FACE

Marcos Antonio Muniz de Paula1, Thaynara Júlia Barros de Alencar2

1Universidade do Estado de Mato Grosso, 2Faculdade do Pantanal

(marco2015000@gmail.com)

Introdução: Um trauma na região da face média pode levar a lesões em dentes, tecidos moles e estruturas da parte óssea
do crânio, como o osso zigomático, da maxila, naso-etmoidal, naso-orbital e supra orbitais. Frequentemente, lesões
localizadas na face média ocorrem em combinação com lesões de outras partes do corpo. Objetivo: Compreender
características importantes sobre o trauma do face. Metodologia: Consiste em uma revisão integrativa de literatura
realizada em 4 etapas. A primeira etapa se baseou na coleta dos dados que ocorreu no mês de abril do ano de 2023, em
bancos de dados eletrônicos. Na segunda fase foram utilizados os termos para a seleção dos trabalhos ocorreu por meio
dos descritores, com os artigos adequados ao tema. A terceira fase consistiu na análise de resumos e títulos obtendo
cerca de 20 estudos, dos quais 2 trabalhos foram selecionados para esta revisão. Resultados: Os pacientes com fraturas
localizadas em regiões mediais da face que não fossem tratados adequadamente podem desenvolver consequências
graves a longo prazo, como deformidades ósseas, cicatrizes e perda de visão. Além disso, problemas psicológicos e
emocionais podem ser uma das consequências do trauma. E o sucesso do da reabilitação e tratamento dos pacientes com
lesões em regiões médio faciais necessita de um profundo conhecimento das fraturas, técnicas de osteossíntese e da
anatomia por parte do dentista e do médico. Além disso, é essencial conhecimentos sobre a fisiologia do olho, oclusão,
e cirurgia de base do crânio. Conclusão: O tratamento das fraturas do crânio facial é um grande desafio e por vezes
necessita de uma estratégia de atendimento multidisciplinar. E o objetivo principal se baseia na reconstrução das
estruturas em três dimensões e a preservação das funções ligadas a essas áreas.

Palavras-chave: Rinologia. Trauma da face média. Órbita.

Área Temática: Traumas de Face.

173
CONTROLE DE HEMORRAGIAS NASAIS NO TRAUMA DE FACE: ABORDAGEM
EMERGENCIAL E TÉCNICAS DE PRIMEIROS SOCORROS

Edmilson Gomes De Sousa Sobrinho1,


1Faculdade De Medicina Nova Esperança (FAMENE),
(edmilsongomess100@hotmail.com)

Introdução: No caso do trauma facial, a prevenção da hemorragia nasal é muito importante e fundamental
para garantir a estabilidade, bem-estar da vitima. A hemorragia nasal pode ser grave pois o plexo de
Kiesselbach é complexo e requer uma abordagem rápida e prática para evitar complicações. Além disso, a
gravidade do sangramento pode agravar rapidamente. Consequentemente é importante que os primeiros
socorros sejam realizados de uma maneira adequada e eficaz, a compreensão das técnicas adequadas no
controle da hemorragia é de extrema importância para os profissionais médicos que desempenham os
primeiros socorros (PS) e também para os leigos que um dia possam estar lidando com situações de
emergência. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo destacar a importância do controle adequado na
epistaxe no trauma facial e fornecer orientações de PS para o manejo de emergência desses casos.
Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática dos artigos editados nas bases de dados PubMed e BVS,
utilizando como filtro as publicações dos últimos 5 anos. As palavras-chave utilizadas foram “Epistaxis”,
“Emergency” e “Control”, retiradas do MeSH. A busca foi realizada atravessando as palavras-chave "epistaxe"
e "controle". Resultados: As análises dos artigos deste trabalho revelaram técnicas eficazes de PS para
controlar o epistaxe. A avaliação inicial feita pelo socorrista é de extrema importância, o profissional médico
presente deve realizar uma avaliação rápida, mas minuciosa da situação, verificando o EG do paciente, a
presença de outras lesões na área e a gravidade do sangramento.Essa avaliação é crucial para determinar a
gravidade da emergência e o melhor decisão a ser tomada, bem como a melhor técnica de estancamento de
hemorragia a ser utilizadas. Os métodos incluem pressão direta no nariz com o polegar por 10 a 15 minutos,
o uso de vasodilatadores E procedimentos médicos, como a cauterização química, onde é utilizado um agente
químico, o nitrato de prata, que coagula o sangue e descontínua a hemorragia. Em casos onde as técnicas
citadas não obtenham êxito, a termocoagulação pode ser utilizada. Conclusões: Assim, é fundamental que o
profissional de saúde socorrista compreenda as técnicas adequadas e entenda seu funcionamento, pois isso
garante ao paciente conforto, segurança e bem-estar durante o controle de hemorragias nasais nos casos de
trauma facial. A rápida intervenção e o conhecimento dessas técnicas podem ser cruciais para salvar vidas em
situações emergenciais, proporcionando uma resposta eficiente ao caso e evitando complicações graves.

Palavras-chave: Epistaxes. Emergência. Controle.


Área Temática: Traumas Da Face.

174
USO DE IMPLANTES ALOPLÁSTICOS NO TRATAMENTO DE FRATURAS ORBITÁRIAS DO
TIPO BLOW-OUT

Yanne Gabrielle de Lima Simião1, Guilherme Viana de Oliveira1, Camila Germano de Souza
Silva
1Universidade de Pernambuco, 2Centro Universitário Maurício de Nassau
(yanne.simiao@upe.br)
Introdução: Os traumas maxilofaciais são muito comuns, uma vez que podem ser ocasionados por
acidentes automobilísticos e episódios de violência. Entre eles, a fratura do complexo zigomaticomaxilar,
caracteriza-se como um dos tipos mais observados, fazendo parte deste grupo as fraturas orbitárias, sendo
divididas em blow-out, quando ocorrem no assoalho da órbita, e blow-in, quando ocorrem no teto. Para a
correção cirúrgica, alguns biomateriais como implantes aloplásticos, dentre eles as malhas de titânio, são
empregados para reparar a estrutura óssea perdida. Quando a correção cirúrgica não é adequadamente
realizada, pode ocasionar complicações como enofltalmia, diplopia ou distopia ocular; Objetivo: Analisar
a efetividade da utilização de biomateriais aloplásticos na correção de fraturas no assoalho da órbita quando
comparados aos biomateriais autógenos; Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa dos artigos
publicados nas bases de dados Pubmed e Scielo. Dos 23 artigos encontrados foram utilizados apenas 4,
sendo incluídos estudos disponíveis na íntegra publicados entre 2010 a 2023 nos idiomas português e inglês
e que demonstrassem comparativo entre os implantes aloplásticos e autógenos. Foram excluídos artigos nos
formatos de relato de caso, cartas ao editor e artigo de opinião, bem como os que não possuíam ligação
direta com o objetivo desta revisão ou que estivessem em réplica; Resultados: Os autores demonstraram que
os implantes aloplásticos são preferencialmente utilizados em defeitos de maiores dimensões, sendo capazes
de se adaptar de forma mais eficiente à anatomia da órbita. Sua principal complicação está relacionada à
possível necessidade de um segundo tempo cirúrgico para sua remoção em virtude de infecções, no entanto,
essa remoção pode ser dificultada pela formação de tecidos fibrosos e pontes ósseas, no caso das malhas de
titânio. Outras complicações como diplopia e enoftalmia ocorreram de forma similar aos implantes
autógenos. As malhas de titânio, embora possam ter respostas imunológicas adversas, têm sido avaliadas
como excelentes opções de biomateriais aloplásticos para a reconstrução do assoalho por ter fácil
manipulação e ótima adaptação, restabelecendo o contorno anatômico; Conclusões: Desse modo, os
biomateriais aloplásticos demonstram comprovada efetividade na reconstrução orbitária promovendo bom
suporte do globo ocular, quando as propriedades do material estão associadas à boa técnica do profissional.

Palavras-chave: Biomateriais. Fratura orbitária. Implantes aloplásticos.


Área Temática: Traumas de Face.

175
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA ACERCA DAS FRATURAS DE FACE

Bianca Almeida Sampaio¹, Carlos Mathias de Menezes Neto¹, Cláudio Guerra Lima¹, Felipe Moura Santos¹,
Júlia Santiago Santos¹, Lorena Correia Cardoso¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(bialmeidasampaio@gmail.com)

INTRODUÇÃO: As fraturas nos ossos da face são ocorrências que podem aparecer como quadros de
urgência ou emergências em todo o mundo. No que tange essas ocorrências, estudos epidemiológicos são de
grande valor no estabelecimento do tratamento, além de avaliar a possibilidade da recuperação das funções e
traçar estratégias de prevenção. OBJETIVOS: Analisar a prevalência e o tempo de recuperação das fraturas
no complexo maxilofacial, levando em consideração a etiologia do trauma, gênero e idade dos indivíduos
afetados. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura, mediada a partir da coleta de artigos
publicados nas bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde e PubMed. Foram avaliados artigos que continham
dados acerca de pacientes com fraturas maxilofaciais restringindo aos anos de 2019 e 2023. RESULTADOS:
Dentre os pacientes dos artigos considerados, 80% eram sexo masculino e 20% do sexo feminino, com média
de idade de 39 anos. A região que mais apresentou fraturas foi a órbita (40,4%), seguida pela área da mandíbula
(35,1%) e pelos ossos nasais (10,5%). Com relação a etiologia do trauma, foi visto o acidente de trânsito como
o mais prevalente e destes 82,8% envolviam motocicletas, 32,1% haviam sinais de ingestão alcoólica no
momento da anamnese e 35,8% não faziam uso de equipamentos de segurança. Em relação ao tratamento, os
casos foram tratados seguindo a indicação para cada um e 50% deles obtiveram cessação de sinais e sintomas
como: diplopia, parestesia da mandíbula e anosmia em até 20 dias. CONCLUSÃO: Portanto é possível
perceber que o perfil epidemiológico dos pacientes com esse tipo de fratura são em sua maioria homens com
aproximadamente 39 anos, com histórico de acidente de trânsito por moto, sem capacete e ingestão de bebida
alcoólica. O osso mais afetado nesses casos é o da órbita e, em sua maioria, recuperam suas funções em 20
dias, caso recebam tratamento adequado.

Palavras-chave: Epidemiologia. Face. Fraturas.

Área Temática: Traumas de face.

176
TRANSFORMANDO SORRISOS E VIDAS: O IMPACTO DA IMPRESSÃO 3D NA
RECONSTRUÇÃO FACIAL

Tárcilla Albuquerque Mello Chalegre¹, Donato da Silva Braz Junior²

¹²Faculdade CESPU Europa - Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil.

Aluno.tarcilla.chalegre@cespu.com.br

Introdução: Por conta da sua morfologia anatômica peculiar, caracterizada pela presença de vários acidentes
ósseos, reconstruir as partes da face após lesões com precisão é um desafio singular. Dessa forma, ter a
destreza para reproduzir de forma manual é uma tarefa complexa, exigindo maestria, uma vez que não afeta
apenas a estética, mas também a funcionalidade e a qualidade de vida do paciente. Na busca pela excelência,
a odontologia está aplicando a tecnologia de impressão 3D para proporcionar reconstruções precisas e
altamente satisfatórias, atendendo tanto aos aspectos estéticos quanto funcionais. Essa união entre o "homem
e a máquina" tem gerado impactos consideráveis no que tange a eficácia e exatidão na reconstrução facial.
Objetivo: Evidenciar a complexidade da reconstrução facial, destacando a relevância de se utilizar a
tecnologia 3D para ter excelência nesse processo, bem como destacar as contribuições dessa nova técnica
salientando seus sucessos. Metodologia: Revisão integrativa com caráter descritivo e qualitativo. Bases de
dados: Pubmed e Scielo. Incluídos os textos livres completos com palavras chaves: Reconstrução, impacto e
impressão 3D, entre 2020-2023, na língua inglesa. Excluídos: Artigos de revisão, livros, documentos, revisão
sistemática e metanálises. Resultados: Devido à complexidade da reconstrução anatômica facial é
fundamental uma abordagem precisa e avançada capaz de criar modelos personalizados que se encaixem
perfeitamente na anatomia da face. Nesse cenário, é nítido que a implementação da tecnologia 3D ajuda a
superar os desafios enfrentados nesse tipo de procedimento, pois, nesse caso, a precisão de uma máquina
pode ser superior do que a humana. Ademais, observa-se que as reconstruções faciais tridimensionais
obtiveram benefícios não só estéticos devido ao encaixe perfeito, mas também impactaram na redução das
complicações cirúrgicas, diminuíram a incidência de cirurgias reparadoras e ajudaram no tempo de
recuperação. A implementação dessa técnica mostrou-se como uma das principais soluções para driblar as
eventualidades decorrentes do método tradicional, como as dezenas de cirurgias reparadoras e complicações
no pós-operatório, permitindo a criação de modelos personalizados que se ajustam perfeitamente à anatomia
única de cada paciente, resultando em reconstruções funcionalmente e esteticamente mais satisfatórias.
Conclusões: Por fim, a tecnologia tridimensional, por sua alta eficácia comprovada, impactou e transformou
o modo como reabilitar os traumas de face. Entende-se que o êxito dessa nova técnica representa um passo
significativo na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que necessitam de reconstruções faciais,
reconhecendo o potencial transformador da união entre a habilidade humana e as inovações tecnológicas.

Palavras-chave: Impacto. Impressão 3D. Reconstrução Facial.

177
ETIOLOGIA DE TRAUMAS FACIAIS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS

Vinícius Silva Leal1, Heracílio de Sousa Alencar Júnior2, Lucas Aurélio da Silva3, Rhennoyro Carneiro
Pompeu4, Lívia dos Santos Silva5, Uilciane Laís Lopes e Silva6

1,2,3,4UFMA/Universidade Federal do Maranhão


5UFJ/Universidade Federal de Jataí
6UFSC/Universidade Federal de Santa Catarina

(silvalealvinicius@gmail.com)

Introdução: O traumatismo facial em pacientes pediátricos, atualmente, tem sido bastante estudado na
Cirurgia Bucomaxilofacial, o que é devidamente comprovado pelo número elevado de publicações recentes
sobre este assunto na literatura. Os traumas na região facial resultam em injúrias aos tecidos moles e aos
principais componentes da face, como a mandíbula, maxila, zigoma, complexo nasorbitoetmoidal e às
estruturas supraorbitárias. Objetivo: Relatar com base na literatura a etiologia de traumas faciais que
acometem pacientes pediátricos. Metodologia: O método empregado neste estudo foi o de revisão integrativa
da literatura, realizada por meio de artigos científicos publicados nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line (Medline) e Bibliografia
Brasileira de Odontologia (BBO), utilizando os descritores: “Etiologia”, “Trauma de face” e “Pediatria”.
Seguindo o seguinte critério de inclusão: artigos originais publicados entre 2013 a 2023 (últimos dez anos)
em português, inglês e espanhol, disponibilizados na íntegra. Resultados: Dentre os fatores etiológicos de
traumas em face que acometem pacientes pediátricos destacam-se as quedas da própria altura, em seguida as
agressões físicas, os acidentes domésticos, a prática de esportes, os acidentes automobilísticos e os acidentes
por arma de fogo. A literatura ainda relata que traumas faciais em crianças são mais raros quando comparada
a traumas faciais em adultos, o que explica o fato é que as estruturas ósseas da face em crianças são mais
elásticas devido a uma menor densidade óssea o que faz com que os ossos sejam capazes de absorver impactos
consideráveis. Pacientes do sexo masculino são duas vezes mais acometidos por traumas em face quando
comparados a pacientes do sexo feminino. Conclusão: Em síntese, as fraturas faciais em crianças exibem
características importantes no que tange à etiologia, ao diagnóstico e ao tratamento, o que justifica o trauma
facial infantil ser objeto de atenção especial uma vez que os traumatismos craniofaciais em crianças podem
gerar inúmeros distúrbios estéticos e funcionais.

Palavras-chave: Etiologia. Trauma de face. Pediatria.


Área temática: Traumas de face.

178
ALÉM DAS CICATRIZES: RECONSTRUÇÃO FACIAL E PSICOLÓGICA APÓS TRAUMAS DE
FACE

Maria Eduarda Leal Procoro¹, Donato da Silva Bra Junior²


¹²Faculdade CESPU Europa - Jaboatão dos Guararapes, PE, Brasil,

Introdução: Traumas faciais são um problema de saúde pública podem ocorrer em indivíduos de todas as
idades, sendo acidentes automobilísticos a causa mais comum. Essas lesões são muitas vezes visíveis,
impactando como os outros o b s e r v a m a pessoa e sua autoimagem. Isso pode causar desequilíbrios
psicológicos, bem como deficiências em funções vitais, como audição, fala, olfato, visão, mastigação e
deglutição. O impacto psicológico da recuperação, que envolve não apenas a restauração da estética, mas
também as funções fisiológicas, tornam-se um fator de extrema importância durante o processo de
reabilitação. Nesse contexto, o uso de próteses desempenham um papel fundamental, proporcionando
benefícios de grande relevância no bem estar dos pacientes. Uma abordagem multidisciplinar, enfatizando
o trabalho em equipe, é crucial para auxiliar o paciente em sua jornada de recuperação e alcançar sua
funcionalidade nesse processo. Objetivo: Destacar a importância do suporte psicológico contínuo para
vítimas de traumas, ao longo da recuperação e posteriormente, bem como ressaltar o benefício do uso de
próteses em casos de acidentes. Metodologia: Revisão integrativa com caráter descritivo e qualitativo. Base
de dados: Pubmed e Scielo. Incluídos os textos livres completos com palavras chaves: Impacto psicológico,
trauma da face, multidisciplinar, entre 2020-2023, na língua inglesa e portuguesa. Excluídos: Artigos de
revisão, livros, documentos, revisão sistemática e metanálise. Resultados: Após a análise de 8 artigos
chegamos a conclusão de que, a reconstrução de estruturas da face, tratando-se de uma região complexa e
frágil vem a cada dia tornando-se indispensavelmente uma abordagem assertiva e precisa da equipe de
cirurgia. Para além dos danos físicos, os efeitos traumáticos psicológicos gerados por todo o processo, desde
o acidente até a recuperação da funcionalidade, vem sendo alvo de uma abordagem multidisciplinar
indispensável, principalmente do impacto de uma cicatriz na vida diária dos pacientes. Não menos
importante, destacamos a necessidade de intervenção do cirurgião bucomaxilo e um bom protético para a
realização da cobertura da região afetada. Portanto, os efeitos psicológicos durante um trauma na face, uma
estrutura tão importante não apenas para a autoimagem do paciente, mas como para tantas funções
fisiológicas, mostram-se extremamente importantes para uma abordagem multidisciplinar em seu processo
de recuperação funcional. Conclusão: Com isso, foi totalmente benéfico os efeitos de a s s i s t ê n c i a
a os pacientes com traumas faciais com uma equipe multidisciplinar, pois além de minimizar os efeitos
deletérios dos danos funcionais. O impacto da assistência no seu bem estar, principalmente em sua
autoimagem e reconstrução da sua autoestima vêm transformando a vida dos pacientes além de uma cicatriz
na face.
Palavras-chave: Impacto psicológico,Trauma da face, Multidisciplinar
179
MANEJO DE TRAUMAS PANFACIAIS: UMA ABORDAGEM MULTIFACETADA

Karen Gonçalves da Silva¹, Adryano de Macedo Loyola Faria²

1/Universidade de Brasília - UnB, 2/Universidade Paulista - UNIP

kah.denyse@gmail.com

Introdução: Lesões panfaciais são aquelas que envolvem trauma nos ossos faciais inferiores, médios e
superiores. Frequentemente, são acompanhados por politraumas e exigem uma abordagem de equipe para o
manejo. Seu reparo é um dos procedimentos reconstrutivos mais complexos e desafiadores de se realizar
devido à escassez de pontos de referência úteis e de osso estável que possam ser usados para fixação. Muitas
sequências de tratamento existem na literatura, sendo uma das mais comuns o restabelecimento da relação
oclusal (RRO) no início do reparo sequencial. Logo, o manejo bem-sucedido das fraturas panfaciais requer
uma compreensão dos padrões de fratura e a capacidade de relacioná-los. Objetivo: Revisão narrativa de
literatura com a finalidade de obter-se uma síntese acerca da abordagem de “oclusão primeiro” no manejo de
fraturas panfaciais. Metodologia: Através do motor de buscas Medline, empregou-se o descritor: management
of panfacial fractures. A busca inicial resultou em 92 artigos entre os anos de 1988-2023. Após a verificação
de títulos, resumos e leitura completa, 18 artigos foram incluídos. Resultados: A restauração da aparência e
função facial normal só é possível se o cirurgião compreender as três dimensões da anatomia facial: largura,
altura e projeção. O RRO começa com a fixação intermaxilar (FMI), que fornece o plano oclusal geral e o
eixo para redução e fixação. Em termos de vantagens, o RRO permite a redução inicial dos segmentos maiores,
fornece uma visão mais detalhada de toda a face e uma abordagem medial para lateral ou lateral para medial
pode ser realizada durante a redução. No entanto, como desvantagem, inclui-se o fato de que as fraturas
subcondilares ou do colo do côndilo devem ser reduzidas e fixadas primeiro para obter a restauração vertical
da mandíbula. Após a FMI e fixação mandibular, o complexo maxilomandibular pode ser manipulado e
ajustado e as pequenas peças dos segmentos maxilares podem ser montadas. Há predileção para que os
segmentos maiores sejam tratados primeiro, embora isso dependa do paciente. E, por fim, as lesões de tecidos
moles devem ser tratadas de forma adequada. Considerações Finais: Atualmente não existe uma abordagem
padrão para o tratamento de fraturas panfaciais. Ademais, o RRO permite a reconstrução eficaz dos múltiplos
segmentos envolvidos nas fraturas panfaciais, restaurando com sucesso toda a face, promovendo a melhora
na redução cirúrgica e auxílio para orientação durante a cirurgia. Tendo em vista as diversas técnicas descritas
na literatura, pressupõe-se que a melhor abordagem seja seguir um processo combinado.
Palavras-chave: Fratura panfacial. Reparo sequencial. Trauma facial.

Área Temática: Traumas de Face

180
IMPACTO DOS TERCEIROS MOLARES INFERIORES NO RISCO DE FRATURAS DE
ÂNGULO DE MANDÍBULA

Karen Gonçalves da Silva¹, Adryano de Macedo Loyola Faria²

1/Universidade de Brasília - UnB, 2/Universidade Paulista - UNIP

kah.denyse@gmail.com

Introdução: A mandíbula é a região mais comumente fraturada da face, entre elas, as fraturas do ângulo
mandibular (FAM) que representam 16% a 37% e está associada ao maior risco de complicações. Tal
incidência está relacionada a sua posição de destaque e exposição a situações traumáticas. Objetivo: Revisão
narrativa da literatura a fim de obter-se uma síntese acerca da relação entre a FAM e a presença, bem como a
posição dos terceiros molares inferiores (TMI). Metodologia: Através do motor de buscas Pubmed (Medline),
empregou-se os descritores: mandibular angle fracture, third molar com o operador booleano “AND”. Foram
incluídos artigos publicados entre 1978-2022. Inicialmente, a busca resultou em 152 artigos. Após a primeira
etapa da triagem de títulos e resumos, 81 artigos foram qualificados para a segunda etapa da triagem do texto
completo: 23 artigos atenderam aos critérios de inclusão e, por conseguinte, 58 foram excluídos. Resultados:
Vários estudos demonstraram que a presença de TMI aumenta o risco de FAM em virtude da diminuição da
qualidade e densidade óssea, resultando em uma área de fragilidade. Este risco de fratura também está
associado à posição dos TMI, ou seja, a Classe B e classe II da classificação de Pell & Gregory são os
principais fatores de risco, enquanto as classes A e I foram considerados fatores de proteção. Já a classe C não
está associada à modificação de risco, tendo em vista que quando os TMI são classificados como C, a camada
óssea superior, onde se localiza a zona de tensão, permanece intacta, induzindo menos fraqueza à região. Um
estudo adicional relatou que os TMI com raiz cônica única apresentou associação significativa com FAM, tal
explicação baseia-se no estresse concentrado em torno do ápice da raiz única, superando a resistência óssea.
Ademais, verifica-se que as FAM são predominantes após agressões ou quedas, embora estejam menos
associadas a traumas de alta cinética, como acidentes de trânsito. Considerações Finais: Não há consenso a
respeito do manejo das FAM, a estratégia de tratamento depende principalmente do deslocamento da fratura.
Entretanto, há uma tendência para a redução aberta e fixação interna dos cotos ósseos. As FAM estão
associadas ao maior risco de complicações e parece difícil descartar a influência dos TMI na sua ocorrência.
No entanto, a relação do TMI com o prognóstico das FAM ainda é controversa.

Palavras-chave: Fraturas Maxilomandibulares. Fraturas Ósseas. Terceiro molar.

Área Temática: Traumas de Face

181
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO TRAUMA CRANIANO E DOS OSSOS DA FACE NO
PRIMEIRO SEMESTRE DE 2023

Kailany Milena Moreira Corrêa¹, Laryssa Rocha Cortês2, Luma Germano3, Marcos Paulo Malcher Aragão4

1, 2, 3, 4
Faculdade de Ciências Médicas Afya – Bragança

(kmmoreira777@gmail.com)

Introdução: As fraturas de cabeça e de face são responsáveis por 50% das mortes traumáticas, sendo
causadas, principalmente por acidentes de trânsito e agressão física. Ao acometer, sobretudo, os jovens, é
importante ser traçado um perfil epidemiológico que contribua para ações de promoção e prevenção de saúde,
uma vez que, tais fraturas estão presentes diariamente nos hospitais e são um assunto pouco debatido, com
baixas informações sobre suas características. Objetivo: analisar dados acerca do trauma craniofacial e
relacionar com indicadores de região e faixa etária. Metodologia: trata-se de um estudo epidemiológico
transversal com abordagem quantitativa utilizando de informações secundárias obtidas no Sistema de
Informações Hospitalares (SIH) analisando o número de internações e mortes nos 6 primeiros meses de 2023.
Resultados: Constata-se que, no Brasil, a taxa de letalidade de traumas de crânio e da face foi de 0,43% com
maior episódio em junho (0,50%). Acerca das macrorregiões, tem-se o Nordeste com maior morbidade
(0,65%) e observou-se que o Norte, Centro-Oeste e Sul possuem dado numérico igual a zero em alguns dos
meses analisados. Além disso, há uma discrepância entre os sexos acometidos, a mortalidade é maior para os
homens (cerca de 0,49%) do que para as mulheres (0,19%), embora as regiões Sul e Centro-Oeste apresentem
o contrário. Também se obtém que, a faixa etária com maior número de internações é de 20 a 29 anos, porém,
a maior mortalidade está presente em 70 a 79 anos e 80 a mais anos. Por fim, ao comprar os seis primeiros
meses de 2016 a 2023, é possível analisar uma diminuição no número de internações, e consequentemente, da
taxa de mortalidade. Considerações finais: embora o banco de dados seja baixo pelo selecionado (abrindo
uma interrogante acerca da diferença entre o Sul e Centro-Oeste e as demais regiões), espera-se que com as
informações apresentadas, seja possível promover uma estratégia de promoção e prevenção de saúde para
diminuir ainda mais a letalidade de trauma craniofacial nos seguintes anos.

Palavras-chave: Brasil. Epidemiologia. Fratura craniofacial.

Área temática: Trauma de face

182
TRAUMATISMO NA BASE DO CRÂNIO: EVIDÊNCIAS DO TRAUMA

Luiz Henrique Campelo de Lira 1, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima1, Patrícia Sthefânia
Mulatinho Paiva1, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo1

1 Faculdade do Centro Oeste Paulista (FACOP)

(lulahe41@gmail.com)

Introdução: O traumatismo cranioencefálico é considerado resultado de uma agressão por meio de forças
externas, de forma direta ou indireta. O trauma na que envolve a região de base do crânio é uma das principais
causas de morte e incapacidade no mundo. Apesar de inúmeras causas e níveis de gravidade, apresenta
variedade de prognóstico. As causas do traumatismo são acidentes de trânsito, mergulhos em lugares rasos,
perfuração por arma de fogo ou quedas. De forma que, acometa a região extra ou intracraniana, o paciente
pode apresentar sequelas temporárias ou permanentes e até mesmo vir a óbito. As fraturas de base de crânio
geralmente são evidenciadas por sinais como blefaro hematoma, rinoliquorreia, sinal de Battle e otorragia,
independente do índice na escala de coma de Glasgow. Objetivo: Discutir a respeito do traumatismo
cranioencefálico e as suas evidências. Metodologia: Consiste em uma revisão de literatura ao qual para
elaboração, foram utilizados artigos das bases de dados PubMed, Medline e Scielo. Utilizou-se a palavra-
chave “Fratura” e “Base de Crânio”. Os artigos selecionados estavam entre os anos de 2018 e 2022, no idioma
inglês ou português. Resultados: O diagnóstico e tratamento das fraturas faciais envolvem um atendimento
que abrangem multiprofissionais, principalmente as especialidades de trauma, neurocirurgia, Cirurgia e
Traumatologia Bucomaxilofacial e Cirurgia Plástica. Os fatores etiológicos são os que mais sofrem alterações
na literatura devido à variabilidade desses fatores de país para país. Cerca da metade das mortes traumáticas
ocorrem devido aos traumatismos de face e cabeça. É necessário a avaliação na escala de Coma de Glasgow.
As fraturas causam extravasamento do líquido cefalorraquidiano através da rinorreia ou otorreia, podendo
evidenciar equimose atrás da orelha, conhecida como sinal de Battle, e na região periorbital, conhecido como
olho de guaxinim. Conclusão: É de extrema importância o conhecimento da equipe multiprofissional para
realizar a identificação do traumatismo cranioencefálico e aplicar corretamente a avaliação da escala de Coma
de Glasgow para avaliar o nível de consciência do paciente. Com isso, consequentemente, mais rápido será o
diagnóstico do paciente, influenciando em um melhor prognóstico.

Palavras-chave: Traumatismo Cranioencefálico. Lesão Encefálica Traumática. Tratamento.

Área temática: Traumas de face.

183
TRAUMAS FACIAIS EM REGIÃO DE MANDÍBULA DECORRENTE DE ACIDENTES
AUTOMOBILÍSTICOS

Luiz Henrique Campelo de Lira 1, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima1, Patrícia Sthefânia
Mulatinho Paiva1, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo1

1 Faculdade do Centro Oeste Paulista (FACOP)

(lulahe41@gmail.com)

Introdução: O trauma facial é caracterizado por qualquer lesão que atinja a região da face, provocando lesões
de tecidos moles, neurovasculares e ósseas. A avaliação e o diagnóstico irão depender da condição do paciente,
caso o mesmo apresente lesões na coluna ou baixo nível de consciência poderá retardar o diagnóstico. O
trauma pode ser classificado em superficial, quando atinge pele, músculos ou gordura; profundos, quando
atingem ossos, nervos e/ou vasos, e complexos, quando atingem os olhos, cérebro, vias aéreas. O uso de
bebidas alcóolicas contribui para o aumento dos casos de traumas maxilofaciais. A bebida irá ocasionar
redução dos reflexos, da visão e da concentração, deixando-os mais suscetíveis para acidentes
automobilísticos. A mandíbula é a área mais afetada em traumas faciais devido a proeminência que a mesma
possui suas fraturas são classificadas de acordo com a região anatômica, podendo ocasionar fratura de sínfise,
quando envolve os incisivos centrais; parassinfise quando atinge a região pré-molares. Objetivo: Relatar sobre
as causas de traumatismos faciais, consequências e tratamentos, com ênfase em fraturas mandibulares.
Metodologia: Revisão de literatura relacionada a traumas faciais. Para elaboração do mesmo, foram utilizados
artigos das bases de dados PubMed, Scielo e Periódicos Caps. Os artigos selecionados estavam entre os anos
de 2018 e 2022. Foram selecionados artigos que condiziam com o objetivo do trabalho, sendo assim, os demais
eram excluídos. Resultados: Devido a mandíbula possuir importantes funções, a fratura à nível de mandíbula,
poderá ocasionar alteração na deglutição, fonação, mastigação e estética facial. A abordagem nessa região,
deverá permitir ampla visualização através do acesso, para evitar possíveis complicações, como dano ao nervo
alveolar inferior, alveolite, infecção, hemorragia e dor. Lesões complexas e fraturas, são solucionadas através
de procedimentos cirúrgicos, com anestesia geral, a depender do caso, são realizados bloqueios maxilo
mandibular, são instalados mini placas ou parafusos de titânio, a fim de restaurar o paciente. Visando a fixação
dos ossos fraturados com o objetivo de promover melhor qualidade de vida ao paciente. Conclusão: Ressalta-
se que, a melhor forma de evitar traumas faciais é a prevenção de acidentes. Cabe então, ao profissional, ser
capacitado para resolver as situações, realizar uma correta abordagem e solucionar as consequências que os
pacientes sofreram.

Palavras-chave: Traumas faciais, Cirurgia bucomaxilofacial, Fratura mandibular, Acidente automobilístico.

Área temática: Traumas de face

184
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA EM MEDICINA, ENFERMAGEM E
ODONTOLOGIA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

185
USO DE ÁCIDO TRANEXÂMICO (TXA) NA ABORDAGEM DO CHOQUE HEMORRÁGICO:
REVISÃO DE LITERATURA
1
Gustavo Ferreira Moreira
1
Acadêmico de medicina da Universidade Regional do Cariri - URCA, Crato, Ceará, Brasil.
E-mail: gustavo.moreira@urca.br

Introdução: o choque hemorrágico é uma condição grave que ocorre quando o corpo está sofrendo
hemorragia aguda, podendo comprometer a entrega de oxigênio e nutrientes essenciais para o funcionamento
dos órgãos vitais. A abordagem rápida e eficaz do choque hemorrágico é relevante para aumentar as chances
de sobrevivência do paciente e não evolução para o choque hipovolêmico. Uma das abordagens emergentes
no tratamento do choque hemorrágico é o uso de ácido tranexâmico (TXA), um agente antifibrinolítico que
atua reduzindo a quebra de coágulos sanguíneos. Objetivos: avaliar a eficácia e segurança do uso de ácido
tranexâmico (TXA) na abordagem do choque hemorrágico. Metodologia: estudo do tipo revisão da literatura,
descritiva, por meio da busca na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando as palavras-
chave “Ácido tranexâmico” AND “Choque Hemorrágico”, encontrando 70 artigos. Foram considerados
apenas artigos com texto completo disponível. Foram incluídos estudos que avaliaram a eficácia e segurança
do uso do TXA na abordagem do choque hemorrágico. Foram excluídos estudos inconclusivos ou que
avaliavam o uso de TXA em abordagens de outras situações. A pesquisa foi limitada aos últimos 10 anos e
incluiu artigos nos idiomas português, inglês e espanhol. Após a aplicação dos filtros restaram 65 artigos e
depois de aplicar os critérios restaram 24 artigos para estudo. Resultados: os estudos analisados sugerem que
o ácido tranexâmico (TXA) pode ser uma intervenção eficaz no tratamento do choque hemorrágico,
especialmente quando administrado nas primeiras horas após a lesão. Esta eficácia foi observada em vários
contextos, incluindo no serviço de emergência. No entanto, é importante notar que o uso de TXA também foi
associado a um aumento do risco de eventos tromboembólicos venosos. Este é um efeito colateral significativo
que deve ser considerado ao pesar os benefícios potenciais do TXA. Os estudos indicaram que o momento da
administração do TXA pode ser um fator crucial para sua eficácia. A administração precoce de TXA após a
lesão pareceu proporcionar os maiores benefícios. Apesar dos achados, os estudos analisados também
destacaram a necessidade de mais pesquisas nesta área para refinar os protocolos de administração de TXA
para identificar os protocolos mais benéficos para a abordagem do choque hemorrágico. Conclusões:
Enquanto o TXA surge como uma ferramenta no tratamento do choque hemorrágico, mais trabalhos são
necessários para otimizar seu uso, potencializar os benefícios e minimizar os riscos associados.

Palavras-chave: Choque hemorrágico. Ácido tranexâmico. Assistência integral à saúde.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

186
INTERNAÇÕES POR DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS:
UM PANORAMA GOIANO E BRASILEIRO

Fábio do Couto Bandeira¹; Marcela Gonçalves Adriano¹; João Vitor de Oliveira Pereira¹; Rodrigo
Souza Ramos¹; Danielle de Araujo Marra¹; Giovanna Azevedo Rodrigues²
1. Pontifíca Universidade Católica de Goiás; 2. Universidade Evangélica de Goiás
(fabiocouto29@hotmail.com)
INTRODUÇÃO: O aparelho cardiovascular é composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos.
Aproximadamente 50% do risco do surgimento das doenças cardiovasculares é atribuído a fatores de estilo de
vida modificáveis: obesidade, diabetes, sedentarismo e tabagismo. Nesse sentido, a implementação de
políticas de saúde é essencial para o controle dessas doenças no Brasil. Afinal, a falha desse desafio resulta
em futuros custos pessoais, sociais e econômicos referentes à internações, medicamentos e custos indiretos;
gastos evitáveis calculados em US$ 237 bilhões por ano. OBJETIVO: Identificar os gastos brasileiros e
goianos relacionados a internações por doenças do aparelho circulatório, objetivando uma definição
epidemiológica das principais urgências cardiológicas. METODOLOGIA: Estudo descritivo, observacional,
longitudinal e retrospectivo. Os dados referentes aos custos das internações foram colhidos do DATASUS.
Para a análise de dados, foram contemplados os valores totais de internações identificados pelo grupo do CID
capítulo IX, que compreende todas as doenças do aparelho circulatório. Foi delimitado o intervalo de 10 anos
entre os dados (2013-2023). Foram analisadas todas as faixas etárias. Para a realização da comparação, foram
observados todas as internações identificadas por esse capítulo. RESULTADOS: Segundo dados colhidos, o
Brasil teve um total de 11.232.781 internações por doenças do aparelho circulatório nos últimos 10 anos.
Comparando a diferença desde o primeiro ano (2013: 846.627 internações) até o último ano (2023: 1.195.586
internações), nota-se que houve um aumento de aproximadamente 41,2%. O estado de Goiás contribui com
esses números significativamente, uma vez que ele é uma das dez unidades federativas com maior número
para essas. No período observado, ele foi responsável por aproximadamente 3% do número final de
internações, o que corresponde a 329.694. Considerando o intervalo analisado, constata-se que houve um
aumento de 35%. Esses dados se mostram surpreendentes, posto que aproximadamente 50% do risco de
surgimento de doenças cardiovasculares é atribuído a fatores de risco modificáveis e
evitáveis. CONCLUSÃO: A análise temporal das internações revelou que houve um aumento significativo
nas internações por causas circulatórias no contexto federativo e goiano. Ademais, observou-se que o estado
de Goiás tem relação direta com o aumento das internações junto com o país. Podemos afirmar, ainda, que as
mudanças nos hábitos de vida dos brasileiros devem ser instigadas, tendo em vista o impacto delas nas
internações.
PALAVRAS-CHAVE: Doenças cardiovasculares. Urgências. Internações.
ÁREA TEMÁTICA: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

187
A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA ABORDAGEM DAS EMERGÊNCIAS
CARDIOVASCULARES

Marcela Gonçalves Adriano1, João Vitor Oliveira Pereira2, Fábio do Couto Bandeira3, Rodrigo Souza
Ramos4, Giovanna Azevedo Rodrigues5, Danielle de Araújo Marra6
1Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 2Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 3Pontifícia
Universidade Católica de Goiás, 4Pontifícia Universidade Católica de Goiás, 5Universidade Evangélica de
Goiás, 6Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(marcelagadriano@gmail.com)

INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte no Brasil, responsáveis por
cerca de 30% dos óbitos. Assim, nota-se a importância da equipe multidisciplinar no atendimento inicial e terapêutico
das emergências cardiovasculares (recepcionistas, secretárias, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas).
Cada profissional tem a sua função e importância para o paciente, não havendo hierarquias ou superioridades. Nesse
contexto, treinamentos para o desenvolvimento de uma boa comunicação, tratamentos individualizados e atualizações
sobre o manejo das diferentes emergências cardiovasculares à toda equipe multiprofissional rodeiam o sucesso e a boa
relação com o paciente. OBJETIVO: Esclarecer o papel da equipe multidisciplinar no contexto das emergências
cardiovasculares. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, que seguiu o protocolo PRISMA para sua
sistematização. Foram usadas as palavras-chave: “equipe multidisciplinar” e “emergências cardiovasculares”,
associadas ao operador booleano “AND”, com termos em inglês, na base de dados PubMed e na plataforma Scielo,
com termos em português. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos dos últimos 5 anos, artigos que possuem
as palavras chave e compreendem o recorte temático. Foram utilizados como critérios de exclusão: artigos que não são
das línguas inglesa ou portuguesa, artigos anteriores aos últimos anos, ou ainda artigos que não se adequam aos critérios
de uma revisão sistemática. RESULTADOS: Foram selecionados dez artigos, dos quais quatro artigos foram excluídos
por não compreenderem o recorte temático. Os estudos foram unânimes ao reforçar que a percepção multiprofissional
promove melhora do atendimento de pacientes com manifestações cardiovasculares e sistêmicas. Um estudo no qual
foram entrevistados 122 médicos relata que a atuação da equipe multidisciplinar possibilita melhor conhecimento
acerca da condição do paciente e melhor atendimento ao indivíduo. Em uma análise com indivíduos portadores de
Lúpus Eritematoso Sistêmico, foi identificado um alto risco de desenvolver aneurismas ou dissecções aórticas,
fazendo-se indispensável a intervenção multidisciplinar, visto que reduz potencialmente a progressão doenças
cardiovasculares. Por fim, em uma revisão retrospectiva de prontuários de pacientes com Espectro de Placenta Acreta
(EPA), a atuação de uma equipe multiprofissional para manejo do EPA mostrou-se essencial no controle da hemorragia
aguda, diminuindo o risco de complicações vasculares. CONCLUSÃO: Com base na seleção de artigos e na
interpretação dos dados fornecidos, conclui-se que a eficácia de uma boa abordagem nas emergências cardiovasculares
está intimamente ligada à equipe multidisciplinar na atenção ao paciente, sendo essa essencial tanto ao manejo, quanto
às múltiplas intervenções técnicas de cada área ao paciente.

Palavras-chave: Equipe de Assistência ao Paciente. Medicina de Emergência. Doenças Cardiovasculares.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

188
MANEJO DE PACIENTES AGITADOS E AGRESSIVOS NO PRONTO ATENDIMENTO:
REVISÃO DE LITERATURA

Vinícius Antônio de Paula¹, Vitória Camargo Ribeiro¹, Matheus Mendes Donato de Almeida¹,
Gustavo Henrique Meneses Toledo¹, Fernanda de Lima Oiano¹, Lívia Dias Gomes¹, Letícia Queiroz
Ferreira.

¹Faculdade Zarns de Itumbiara.

(vinicius.paula@aluno.faculdadezarns.com.br)

Introdução: Constantemente os profissionais da saúde se deparam com diversos pacientes agitados ou


agressivos nos ambientes de pronto atendimento. Essa agitação excessiva ou estresse se da por diversos
fatores, como transtornos mentais ou por se encontrar em um momento de tensão. A dependendo do grau de
agitação, estes pacientes podem apresentar riscos aos profissionais, à ele e a outros pacientes que se
encontram no local. Dessa forma, o médico deve atuar de forma que consiga controlar o risco e colher a
história do paciente a fim de estabelecer um diagnóstico, realizar uma conduta adequada e manter o controle
do ambiente. Objetivo: Apresentar o manejo que os profissionais de saúde devem realizar em pacientes
agitados e agressivos atendidos no pronto atendimento. Metodologia: O estudo foi realizado mediante
revisão narrativa de literatura, com pesquisas na biblioteca digital SciELO, utilizando os termos livres em
inglês combinados com operadores “Agitated patient” AND “Management”. Ao final foram selecionados
três estudos publicados nos últimos quinze anos, sendo revisões sistemáticas ou estudos originais, com
exclusão de resumos, teses e editoriais. Resultados: A análise dos estudos apresentam que é essencial que
os profissionais de saúde sejam capacitados para este tipo de situação e possam ser capazes de organizar o
espaço físico. Além disso, ressaltam que o uso de medidas farmacológicas se façam com o objetivo de
reduzir os sintomas de agitação e agressividade momentaneamente. Doses altas que provoquem sedação e
a administração intramuscular devem ser evitadas, considerando o risco de rebaixamento do nível de
consciência. Ademais, percebe-se que a contenção física é a primeira medida a ser tomada quando apresenta
falha das demais técnicas utilizadas. Considerações Finais: Os estudos mostram que uma boa capacitação
dos profissionais de saúde, está diretamente relacionada com a menor chance de algum ato violento no
ambiente, e consequentemente um melhor andamento ao atendimento e melhora clínica do paciente.

Palavras-Chave: Urgencia, Emergência, Tratamento.

Área Temática: Urgência e Emergência na Medicina, Enfermagem e Odontologia.

189
EVALI POR USO DE VAPORIZADORES ELETRÔNICOS (VAP) CADA VEZ MAIS COMUM NAS
EMERGÊNCIAS

Indira Gomes de Oliveira da Paixão1, Alexson Cleiton da Paixão2


1, 2 Universidade Estadual de Feira de Santana – BA
(indipaigo@hotmail.com)

Introdução: A EVALI (E-cigarette or Vaping product use-Associated Lung Injury) é uma lesão pulmonar
associada ao uso do cigarro eletrônico. Os vaporizadores eletrônicos são tidos como um produto novo e
emergente no mercado, que rapidamente ganhou adeptos, principalmente entre o público jovem. Nos últimos
anos manifestações patológicas associadas ao uso exacerbado destes dispositivos são cada vez mais
frequentes. Objetivo: Este trabalho objetiva despertar os profissionais de saúde para uma patologia emergente,
provocada pelo uso dos cigarros eletrônicos. Metodologia: Estudo de revisão bibliográfica utilizando como
base as plataformas PUBMED, Science Direct, World Wide Science e SCIELO, através das palavras-chaves:
EVALI, lesão pulmonar, vaporizadores, VAP. Resultados: Os vaporizadores eletrônicos possuem em sua
composição compostos químicos potencialmente tóxicos como nicotina, propilenoglicol e substâncias a base
de tetrahidrocanabinol que quando inalados, ocasionam sérios problemas respiratórios. O diluente utilizado
afeta diretamente o pulmão ocasionando uma inflamação no órgão que na sequência pode provocar
pneumonia, fibrose pulmonar e insuficiência respiratória, e até mesmo demandando tratamento em
Unidade de Terapia Intensiva. Nos atendimentos de emergência são observadas manifestações como: tosse,
dispneia e dor no peito, podendo também serem observados dores na barriga, diarreias, vômitos, calafrios,
febre e perda de peso, em que, por vezes é confundida com quadros gripais e da COVID-19. O diagnóstico
da EVALI é inicialmente descrito de forma clínica. O tratamento de base é a suspensão do uso do cigarro
eletrônico e em casos mais graves, indica-se a internação e suporte ventilatório. Considerações Finais: É
necessário conhecer de maneira mais ampla os aspectos característicos da EVALI e sua relação com o cigarro
eletrônico, dada a sua natureza recente e a adoção de medidas empíricas devido à ausência de evidências
cientificas. Salienta-se, que é necessária uma maior atenção com o uso desses dispositivos eletrônicos e as
consequências à saúde que eles ofertam.
Palavras-chave: Evali. Vaporizadores. COVID-19.
Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

190
SEGURANÇA DO PACIENTE IDOSO NO AMBIENTE DE TRAUMA: UMA NECESSIDADE VITAL PARA
REDUZIR RISCOS

Pedro Henrique Rodrigues de Carvalho1

1
Universidade Evangélica de Goiás

pedrokarvalho1@gmail.com

Introdução: Refletir sobre a segurança do paciente idoso em um ambiente de trauma é crucial, uma vez que essa
população é mais suscetível a danos devido a acidentes e lesões. Este contexto exige a observância das metas
internacionais destinadas a minimizar os riscos enfrentados pelos pacientes em situações de emergência. Entre essas
metas, destacam-se a identificação precisa do paciente, a eficácia da comunicação entre a equipe de saúde
multidisciplinar, a prescrição e administração de medicamentos de acordo com protocolos cientificamente comprovados
e a realização de procedimentos corretos, com técnicas apropriadas, a fim de reduzir o risco de infecções. Objetivo: O
presente estudo tem como objetivo identificar os principais pilares que orientam a prestação de cuidados seguros aos
pacientes idosos em situações de trauma. Metodologia:Trata-se de uma revisão da literatura baseada na seleção de
artigos provenientes de fontes como o sciELO (Scientific Electronic Library Online) e Google Scholar. A seleção
preferencial envolveu estudos nacionais publicados em português entre os anos de 2020 e 2023, desde que estivessem
alinhados com os objetivos da pesquisa. Dentro desses parâmetros, doze artigos foram escolhidos para análise.
Resultados: Os estudos evidenciam que a falta de segurança para pacientes idosos em ambientes de trauma é uma
preocupação significativa, considerando que os acidentes e lesões constituem uma causa relevante de morbidade e
mortalidade nessa população. Aproximadamente quinze por cento dos custos com saúde são destinados a corrigir e tratar
os efeitos adversos decorrentes de procedimentos médicos inadequados. Além disso, os artigos selecionados
demonstraram que a adoção das metas internacionais resultou em uma redução da morbidade e mortalidade dos
pacientes idosos em decorrência de danos causados por procedimentos médicos realizados incorretamente. Conclusão:
É evidente que a implementação das metas internacionais de segurança do paciente é essencial para mitigar os danos
causados por procedimentos médicos em ambientes de trauma que envolvem pacientes idosos. A revisão da literatura
indica que essas metas constituem os principais princípios orientadores e devem ser aplicadas de forma abrangente nas
redes de atendimento de emergência, a fim de gradualmente eliminar os riscos enfrentados pelos pacientes idosos.

Palavras-chave: Segurança do Paciente. Paciente Idoso. Trauma.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

191
FRATURAS DE COLUNA VERTEBRAL: TÉCNICAS CIRÚRGICAS E
RESULTADOS
Júlia Dourado Silva1, Larissa Caixeta Silva1, Fabiano Marques Vieira Filho1, Pedro Henrique Barroso de
Oliveira1, Livia Maysa da Silva Santos1, João Victor Cesario Alves1, Ana Clara Gomes Chrisostomo1

1
Faculdade Zarns de Itumbiara.
(julia.dourado@aluno.faculdadezarns.com.br)

INTRODUÇÃO: As fraturas de coluna vertebral são lesões devastadoras que podem ter impactos profundos
na qualidade de vida dos pacientes. A escolha da técnica cirúrgica apropriada desempenha um papel crucial
na reabilitação e no resultado final desses casos. Esta revisão busca analisar as técnicas cirúrgicas disponíveis
e os resultados associados ao tratamento de fraturas de coluna vertebral, a fim de fornecer uma visão
abrangente das opções terapêuticas e seus desfechos. OBJETIVO: Avaliar e comparar as técnicas cirúrgicas
utilizadas no tratamento de fraturas de coluna vertebral, destacando as vantagens, desvantagens e resultados
associados a cada abordagem. Além disso, pretendemos identificar tendências recentes e inovações no campo
da cirurgia da coluna vertebral para fornecer informações atualizadas sobre o tema. METODOLOGIA:
Realizamos uma busca na literatura procurando artigos publicados nos últimos 10 anos. Utilizamos as bases
PubMed e Google Scholar, e aplicamos os seguintes critérios de inclusão: estudos que descrevem técnicas
cirúrgicas para o tratamento de fraturas de coluna vertebral, estudos que relatam resultados clínicos e
funcionais, e artigos em inglês ou português. Foram excluídos estudos que não atendiam a esses critérios.
RESULTADOS: A revisão da literatura revelou várias abordagens cirúrgicas para fraturas de coluna
vertebral, incluindo a fixação pedicular, a osteotomia, a artrodese e a utilização de dispositivos de fixação
minimamente invasivos. Cada técnica possui suas próprias vantagens e desvantagens. A fixação pedicular é
amplamente utilizada devido à sua estabilidade, enquanto a osteotomia é eficaz para corrigir deformidades.
A artrodese promove a fusão da coluna e a estabilidade a longo prazo. Entretanto, as técnicas minimamente
invasivas têm a vantagem de menor trauma cirúrgico e recuperação mais rápida. Em relação aos resultados
clínicos, estudos recentes demonstram melhorias significativas na dor, função e qualidade de vida após a
cirurgia da coluna vertebral. No entanto, complicações, como infecções, falha na fusão e lesões nervosas,
podem ocorrer em algumas cirurgias. A seleção da técnica cirúrgica apropriada depende da gravidade da
fratura, da localização e das características do paciente. CONCLUSÃO: Esta revisão destaca a importância
da escolha criteriosa da técnica cirúrgica no tratamento de fraturas de coluna vertebral. Não existe uma
abordagem única que seja adequada para todos os casos, e a decisão deve ser baseada nas características
individuais do paciente e na gravidade da lesão. É fundamental que os cirurgiões estejam atualizados e
considerem cuidadosamente os benefícios e riscos de cada técnica para proporcionar o melhor resultado
possível aos pacientes com fraturas de coluna vertebral.

Palavras-chave: Fratura. Coluna Vertebral. Tratamento.


Área Temática: Urgência e Emergência na Medicina, Enfermagem e Odontologia

192
TRAUMA ABDOMINAL E SUAS COMPLICAÇÕES

Júlia Dourado Silva1, Giovana Inserra Bortolin1, Gabriella Lara Silva Santos1, João Victor Cezario Alves1,
Camila Borges de Freitas1, Matheus Mendes Donato de Almeirda1, Pedro Henrique Barroso de Oliveira1

1
Faculdade Zarns de Itumbiara.

(julia.dourado@aluno.faculdadezarns.com.br)

INTRODUÇÃO: O trauma abdominal é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o
mundo. Compreender as complicações que podem surgir após o trauma abdominal é essencial para melhorar
o manejo e o tratamento desses pacientes. Nesta revisão, examinamos as complicações mais comuns
associadas ao trauma abdominal e suas implicações clínicas. OBJETIVO: O objetivo desta revisão é analisar
e resumir a literatura existente sobre as complicações do trauma abdominal. Buscamos identificar as
complicações mais frequentes, suas causas, fatores de risco e estratégias de prevenção e tratamento.
METODOLOGIA: Para realizar esta revisão, realizamos uma pesquisa abrangente nas bases de dados
médicas, incluindo PubMed e Google Scholar, usando palavras-chave como "trauma abdominal",
"complicações", "lesões viscerais" e "tratamento". Foram selecionados estudos relevantes publicados nos
últimos 10 anos, além de diretrizes clínicas e revisões sistemáticas. Os critérios de inclusão abrangeram
estudos que descreviam complicações após trauma abdominal, com ênfase em estudos com amostras
significativas e resultados clínicos sólidos. RESULTADOS: Nossos resultados indicam que as complicações
mais frequentes após o trauma abdominal incluem hemorragia intra-abdominal, perfuração de vísceras,
lesões em órgãos sólidos como o fígado e o baço, infecções secundárias, formação de abscessos e síndrome
compartimental abdominal. A gravidade das complicações está relacionada ao mecanismo do trauma, à
extensão das lesões e à prontidão do tratamento. A prevenção e o tratamento eficazes dessas complicações
envolvem uma abordagem multidisciplinar que inclui cirurgiões, intensivistas e especialistas em terapia
intensiva. Estratégias de monitoramento contínuo, como a tomografia computadorizada de controle, podem
ajudar na detecção precoce de complicações. Além disso, a estabilização hemodinâmica e a ressuscitação
adequada desempenham um papel crucial na redução das complicações. CONCLUSÃO: Em conclusão, o
trauma abdominal é uma condição complexa que pode levar a uma variedade de complicações graves. Uma
abordagem interdisciplinar e vigilância constante são fundamentais para reduzir a morbidade e a mortalidade
associadas a essas complicações. Futuras pesquisas devem se concentrar em estratégias de prevenção e
tratamento mais eficazes, visando melhorar os resultados para os pacientes com trauma abdominal.

Palavras-chave: Trauma Abdominal. Emergência. Tratamento.

Área Temática: Urgência e Emergência na Medicina, Enfermagem e Odontologia.

193
ANÁLISE DOS CUSTOS RELACIONADOS À PANCREATITE ENTRE AS REGIÕES DO
BRASIL

Cláudio Guerra de Lima¹ , Bianca Almeida Sampaio¹ , Carlos Mathias de Menezes Neto¹ , Felipe Moura
Santos¹ , Julia Santiago Santos ¹, Lorena Correia Cardoso¹ , Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(claudio.guerra@souunit.com.br).

Introdução: As patologias pancreáticas se referem a uma variedade de condições médicas que afetam o
pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen que desempenha papéis cruciais na digestão e na
regulação dos níveis de açúcar no sangue. Algumas das principais patologias pancreáticas incluem: Pancreatite
Aguda, Pancreatite Crônica e Doença Policística do Pâncreas. O diagnóstico e tratamento das patologias
pancreáticas dependem do tipo e da gravidade da condição. Isso pode envolver exames de imagem, biópsias,
cirurgias, medicamentos e modificações na dieta. Objetivo: Analisar os valores relacionados à pancreatite
gastos pelos serviços de saúde no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com
perspectiva quantitativa, mediado a partir de coleta de dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS
(SIH/SUS) vinculado ao DATASUS, segundo as variáveis de “valor total”, “valores de serviços hospitalares”
,“valores de serviços profissionais” e regiões. Os dados abordados foram restritos àqueles relacionados aos
gastos com o processo inflamatório do pâncreas e suas complicações, dentro do período entre agosto de 2018
a agosto de 2023 no Brasil. Foram analisados apenas os dados que atingiram a casa dos milhões porém
excluídas as casas decimais. Resultados: Constatou-se que, no total, foram investidos 156.337.409 reais em
cuidados relacionados à tal patologia pancreática nos serviços de saúde do país. Dito isso, foi analisado o custo
em cada região, com o seguinte resultado: 75.694.750 (48,41%) reais na região Sudeste, 26.633.061 (17,03%)
na região Nordeste, 34.259.261 (21,29%) na região Sul, 11.822.080 (7,56%) na região Centro-Oeste e
7.928.256 (5,07%) na região Norte do país. Além disso, focando-se na região Sudeste, por seu destaque entre
as outras, os custos foram divididos entre serviços hospitalares ( 66.901.253 reais ) e serviços profissionais (
8.740.400 reais ). Conclusão: Desse modo, conclui-se que a região Sudeste possui um predomínio dos custos
relacionados aos cuidados de pacientes com a pancreatopatia, seguido do Sul e Nordeste. Dito isso, nota-se
uma proporcionalidade direta entre a população dessas regiões e o custo envolvendo essas emergências, afinal
quanto mais pessoas, maior será o número bruto de acidentes como os supracitados. Este estudo apresenta
algumas restrições, como a subnotificação de valores e a impossibilidade de realizar uma associação de causa
e efeito.

Palavras-chave: Emergência. Saúde. Investimento.

Área temática: Emergências Clínicas.

194
MANEJO CIRÚGICO DA HEMORRAGIA DIGESTIVA AGUDA VARICOSA

André Luis Sousa Albuquerque¹, Gabriel Sousa Albuquerque¹, Maria Julia Teixeira Costa e Silva¹, Tuanny
Sousa Albuquerque¹

¹Escola de Ciências Médicas e da Vida (ECMV), Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás),
Goiânia, Goiás.

mariajuliatcs@gmail.com

INTRODUÇÃO: A hemorragia digestiva aguda varicosa é uma complicação grave e potencialmente fatal,
ocasionada pelo rompimento de varizes esofágicas ou gástricas em pacientes com cirrose hepática. Desse
modo, o manejo cirúrgico desempenha um papel importante no tratamento desses casos, visto que será
necessário avaliar as opções terapêuticas para alcançar uma abordagem eficaz e minimizar a mortalidade
associada a essa condição. OBJETIVO: Revisar o manejo cirúrgico da hemorragia digestiva aguda varicosa,
explorando as intervenções disponíveis, suas indicações e a eficácia no controle da hemorragia e na melhoria
das condições dos pacientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura utilizando
bases de dados científicas, como PubMed e Scopus, com os termos "hemorragia digestiva aguda varicosa",
"cirrose hepática", "tratamento cirúrgico" e "intervenções cirúrgicas". Foram selecionados artigos científicos
recentes e relevantes que abordassem o tema em questão. RESULTADOS: O manejo cirúrgico da hemorragia
digestiva aguda varicosa pode incluir técnicas como a ligadura elástica endoscópica, a escleroterapia, a
derivação portossistêmica transjugular intra-hepática (TIPS) e a ressecção do segmento envolvido. Assim, a
escolha da abordagem depende da gravidade do sangramento, do estado clínico do paciente e da presença de
complicações. A TIPS tem se destacado como uma opção eficaz para controlar a hemorragia e melhorar a
sobrevida dos pacientes. CONCLUSÃO: O manejo cirúrgico da hemorragia digestiva aguda varicosa é crucial
para reduzir a mortalidade associada a essa condição grave. As opções terapêuticas, como ligadura elástica,
escleroterapia, TIPS e ressecção, devem ser consideradas de acordo com a avaliação clínica e a gravidade do
sangramento. Portanto, a utilização de TIPS tem demonstrado ser uma alternativa eficaz e segura para o
controle da hemorragia em pacientes com cirrose hepática e varizes esofágicas ou gástricas.

Palavras-chave: Hemorragia Digestiva Aguda Varicosa, Cirrose Hepática, Manejo Cirúrgico.

Área Temática: Emergências cirúrgicas.

195
ABORDAGEM SENSÍVEL DE IDOSOS COM DEPRESSÃO E RISCO SUICIDA NA EMERGÊNCIA

Pedro Henrique Rodrigues de Carvalho1 Viviane Lemos Silva Fernandes1

1
Universidade Evangélica de Goiás

pedrokarvalho1@gmail.com

Introdução: O acolhimento de idosos que apresentam sintomas de depressão e se encontram em risco de comportamento
suicida no contexto de urgência e emergência constitui um desafio crítico que exige atenção imediata e intervenção
cuidadosa. Com o aumento da proporção da população idosa, compreender as dificuldades enfrentadas por esse
segmento da sociedade se torna essencial para a implementação de estratégias efetivas de apoio e cuidado. Fatores como
isolamento social, eventos traumáticos e agravamento das condições de saúde contribuem para a vulnerabilidade
emocional dessa população. Objetivo: Esta revisão de literatura tem por objetivo investigar as abordagens de
acolhimento de idosos com sintomas de depressão e em risco de comportamento suicida no contexto de urgência e
emergência. Compreender essas abordagens é fundamental para fornecer um suporte eficaz e promover a estabilidade
emocional dos pacientes. Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica, utilizando bases de dados científicas
como Scielo e PubMed, com enfoque em artigos relevantes publicados nos últimos três anos. Foram selecionados
estudos em inglês ou português que explorassem especificamente as estratégias de acolhimento de idosos com sintomas
de depressão e em risco de comportamento suicida no contexto de urgência e emergência. Resultados: O acolhimento
apropriado de idosos com esses sintomas requer uma abordagem sensível e atenta por parte da equipe de saúde, levando
em consideração a complexidade dos fatores emocionais e físicos envolvidos. Estratégias que priorizam a escuta
empática, o estabelecimento de laços de confiança e a pronta referência a cuidados especializados mostraram-se cruciais
para o manejo eficaz desses casos. Conclusão: O acolhimento adequado de idosos com sintomas de depressão e risco
de comportamento suicida no contexto de urgência e emergência é essencial para garantir um cuidado sensível e efetivo.
O desenvolvimento de protocolos de acolhimento sensíveis, o treinamento apropriado da equipe médica e o acesso a
serviços especializados são fundamentais para proporcionar um ambiente de cuidado compassivo e seguro para os idosos
vulneráveis.

Palavras-chave: Acolhimento. Pessoas Idosas. Comportamento Suicida.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia

196
ÓBITOS CAUSADOS PELOS PROCESSOS TROMBOEMBÓLICOS EM DIFERENTES ETNIAS

Cláudio Guerra de Lima¹ , Bárbara Adeline Ramalho Faro¹ , Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa¹ , Gustavo
Henrique de Souza Maranhão¹, Laura Beatriz Ramalho Faro ¹, Thiago Barreto do Nascimento Filho¹,
Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(claudio.guerra@souunit.com.br).

Introdução: Processos tromboembólicos arteriais e venosos são condições médicas relacionadas à formação
de coágulos sanguíneos que podem levar a graves complicações vasculares. O tromboembolismo arterial
ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma em uma artéria. Isso pode ser causado por aterosclerose
(acúmulo de placas de gordura nas artérias), lesões ou outras condições que danificam a parede arterial. O
tromboembolismo venoso ocorre quando um coágulo sanguíneo se forma em uma veia. A causa mais comum
é a trombose venosa profunda (TVP), na qual os coágulos se desenvolvem nas veias profundas das pernas.
Ambos os tipos de tromboembolismo são graves e requerem atenção médica imediata. Objetivo: Analisar os
óbitos relacionados às patologias vaso-oclusivas no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal,
descritivo e com perspectiva quantitativa, mediado a partir de coleta de dados do Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH/SUS) vinculado ao DATASUS, segundo as variáveis de “óbitos” e “raças”. Os
dados abordados foram restritos àqueles relacionados ao número de óbitos consequentes de embolia e
trombose arteriais, além de Flebite, tromboflebite, embolia e trombose venosa, dentro do período entre abril
de 2018 a abril de 2023 no Brasil. Resultados: A população total em estudo foi de 15.540 pacientes que
evoluíram para óbito, dessas 10.156 mortes por oclusão arterial e 5.366 por venosa. Tratando-se das obstruções
arteriais foi feito um comparativo entre as etnias do país, o qual obteve o seguinte resultado: 4.249 (41,83%)
pessoas brancas, enquanto 3.543 (34,88%) pardas, 435 (4,28%) pretas, 160 (1,57%) amarelas e 3 (0,02%)
indígenas, além de 1.766 (17,38%) pacientes que não tiveram informações sobre etnia. Partindo para as
venosas obtiveram-se os seguintes resultados: 1.935 (34,74%) mortes da população branca, 1.918 (34,71%)
da população parda, 275 (5,12%) da preta, 102 (1,90%) da amarela, 2 (0,03%) de indígenas e 1.152 (21,46%)
óbitos por oclusão venosa sem informação de etnia. Conclusão: Desse modo, conclui-se que os óbitos por
ambas as patologias apresentaram proporcionalidade, com maior incidência para população branca, seguido
por pardo, preta, amarela e indígena. Este estudo apresenta algumas restrições, como a subnotificação de
valores e a impossibilidade de realizar uma associação de causa e efeito.
Palavras-chave: Comparação. Emergência. Morte.

Área temática: Emergências Clínicas.

197
TERAPIA ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA PARA APENDICITE AGUDA NÃO
COMPLICADA: RESUMO SIMPLES

Bárbara Adeline Ramalho Faro¹, Beatriz Barbosa Silva Souza Lisboa¹, Cláudio Guerra de Lima¹ Gustavo
Henrique de Souza Maranhão¹, Laura Beatriz Ramalho Faro¹, Thiago Barreto do Nascimento Filho¹ ,
Vincenzo Deusdedith Neves¹

1-Universidade Tiradentes

barbara.adeline@souunit.com.br

Introdução: A terapia endoscópica retrógrada (TERA) para apendicite é uma técnica não operatória que se inspirou na
colangiopancreatografia retrógrada endoscópica. Por ser minimamente invasiva, possui grande potencial para se tornar
substituta ao método operatório, sobretudo em candidatos de alto risco à cirurgia, tendo em vista que a apendicite é uma
das emergências cirúrgicas mais comuns em todo o mundo. Objetivo: Avaliar a eficácia da TERA quando comparada à
abordagem cirúrgica e à antibioticoterapia em adultos. Metodologia: Trata-se de uma revisão da base de dados PubMed
com os descritores: “apendicite aguda” e “terapia endoscópica retrógrada para apendicite” e “tratamento”, adjunto do
operador booleano “AND”. Foram selecionadas revisões sistemáticas e ensaios randomizados realizados nos últimos 5
anos, nos idiomas inglês ou português. Resultados: Foram encontrados 5 artigos que responderam aos descritores, mas
2 foram excluídos devido à população não corresponder ao objetivo deste trabalho. Logo, 3 artigos foram avaliados
criteriosamente, em que dois eram revisões sistemáticas e meta análises e um era uma pesquisa quantitativa. Essa foi
realizada com 99 participantes divididos em 3 grupos com 33 pacientes, que foram submetidos à TERA, apendicectomia
laparoscópica e apendicectomia aberta. Não houve diferenças significativas quanto à taxa de sucesso entre os
tratamentos. Considerações finais: TERA é um método novo, não operatório e minimamente invasivo de diagnóstico
e tratamento de apendicite aguda não complicada. Depois de realizar a preparação intestinal pré-cirúrgica, o apêndice é
intubado através da colonoscopia com cobertura translúcida na cabeceira, e o diagnóstico de apendicite pode ser
confirmado por angiografia sob supervisão radiográfica. Além disso, pode aliviar a obstrução do lúmen do apêndice,
drenar o pus e purificar o lúmen para controlar a inflamação. Também possibilita uma evacuação suave através do tubo
de drenagem, minimizando o risco de recorrência de apendicite devido à obstrução. Ainda, em pacientes com apendicite
aguda não complicada, o TERA pode preservar a função do apêndice com satisfatório efeito terapêutico, já esse que
pode ser essencial para a função imunológica do intestino e para a manutenção da flora intestinal. Quando comparado à
abordagem cirúrgica, a TERA apresentou maior sucesso clínico, menor taxa de recorrência e de efeitos adversos, menor
tempo de recuperação e alívio mais rápido da dor abdominal. A TERA também foi comparada à antibioticoterapia e teve
taxa de sucesso clínico de 100% contra os 80,9% da antibioticoterapia. Portanto, nos estudos analisados, mostrou-se que
a TERA, além de ser um método diagnóstico, pode ser usada como um tratamento seguro e viável para a apendicite
aguda não complicada.

Palavras Chave: Apendicite aguda; Terapia endoscópica retrógrada para apendicite; Tratamento.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

198
A IMPORTÂNCIA DO TEMPO DE RESPOSTA DA AMBULÂNCIA EM PARADAS CARDÍACAS
FORA DO HOSPITAL

Carlos Mathias de Menezes Neto¹, Cláudio Guerra de Lima¹, Felipe Moura Santos¹, Lorena Correia Cardoso¹, Bianca
Almeida Sampaio¹, Júlia Santiago Santos¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(carlosmneto23@gmail.com).

Introdução: A parada cardíaca fora do hospital (PCEH) é uma das grandes causas de morte no mundo, sendo
caracterizada como interrupção de atividade mecânica cardíaca, que se segue por falha em circulação corpórea
sanguínea, em pacientes fora do hospital. O tempo de resposta da ambulância(TRA) é um importante
parâmetro que influencia no prognóstico da vítima e implica maior chance de sobrevivência. Objetivo:
Elucidar a relação entre a rápida resposta dos serviços de urgência, em especial das ambulâncias e o
prognóstico de pacientes com PCEH. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, em que a busca de
artigos foi com base em dados PubMed, Cochrane e BVS, utilizando os descritores: “Survival rate”, “Out-of-
hospital cardiac arrest” e “Ambulance response time”. 14 artigos foram selecionados, 8 foram excluídos por
não possuírem relação adequada, e 6 foram utilizados para confecção da revisão. Resultados: Por possuir uma
alta taxa de mortalidade, a PCEH necessita de uma cadeia de sobrevivência efetiva, sendo o TRA um item
importante para a sobrevida do paciente. O tempo de resposta de 8 minutos como parâmetro, foi um fator
influenciador do prognóstico, em que acima de tal valor a sobrevida foi menor em comparação a valores
menores, abaixo dos 8 minutos. Especialmente em pacientes que estão em ritmo chocável, tempos de resposta
da ambulância curto com consequente desfibrilação foram correlacionados a maiores taxas de sobrevivência.
Outrossim, as chances de sobrevivência vão diminuindo gradativamente de 9,8% para 1,3% a cada minuto
passado de atraso, sendo que pacientes que foram atendidos com menor TRA deixam o hospital com bons
resultados e menos sequelas neurológicas. Conclusão: Serviços de urgência capacitados foram grandes
responsáveis pelo melhor prognóstico do paciente, tanto em relação ao quesito de sobrevida, quanto em
relação a menor quantidade de sequelas que são possíveis de ocorrer. Um menor TRA é um dos fatores mais
importantes presentes no suporte de vida, impactando positivamente as vítimas de PCEH.

Palavras-chave: Ambulâncias. Emergências. Parada Cardíaca Extra-Hospitalar.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

199
ANATOMIA DO PACIENTE BARIÁTRICO E SUA IMPORTÂNCIA NO ATENDIMENTO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Felipe Moura Santos¹ , Bianca Almeida Sampaio¹ , Carlos Mathias de Menezes Neto¹ , Cláudio Guerra de
Lima¹ , Lorena Correia Cardoso¹ , Julia Santiago Santos ¹, Vincenzo Deusdedith Neves¹

1 Universidade Tiradentes

(felipe.moura05@souunit.com.br)

Introdução: A obesidade é considerada a doença de maior gravidade do mundo atual, sendo a cirurgia
bariátrica o tratamento mais efetivo para a obesidade severa. A cirurgia causa mudanças hormonais que
impactam positivamente no gasto energético, podendo ser executada por algumas técnicas. Dentre as mais
conhecidas: Bypass Gástrico em Y-de-Roux (BGYR) e Gastrectomia Vertical Sleeve (GVS). Objetivo: Expor
a apresentação anatômica dos 2 procedimentos e apresentar situações prevalentes no pós operatório a fim de
nortear o atendimento de urgência e emergência ao paciente bariátrico. Metodologia: Estudo qualitativo, para
o qual foi utilizada a base de dados PUBMed e a revista Obesity Surgery. Os termos inicialmente utilizados
foram: “bariatric”, “anatomy”, “surgery” apresentando 116 resultados. Posteriormente nova pesquisa foi feita,
na qual foram incrementados os termos “bariatric”, “imaging” e “anatomy”. Aplicado o filtro de 10 anos e
excluídas as publicações em língua espanhola, 19 resultados foram apresentados Resultados: O BGYR
consiste em uma bolsa gástrica separada do resto do estômago anastomosada ao jejuno, o qual foi dividido a
cerca de 50 cm distalmente ao ligamento de Treitz, formando uma alça jejunal chamada de Membro de Roux
(MR). O MR pode estar em posição retrocólica através de uma abertura no mesocólon, ou em posição
antecólica sobrepondo o cólon transverso, assim como anteriormente ou posteriormente ao estômago. Uma
jejunojejunostomia é feita 100-150 cm distalmente à gastrojejunostomia para conectar o MR ao membro
biliopancreático. Já na GVS, o estômago tem o seu volume reduzido a uma bolsa cilíndrica devido à retirada
de grande parte do fundo, do corpo gástrico e do antro pilórico. O piloro e a curvatura menor se mantêm
preservados. O duodeno mantém a sua anatomia prévia. No que tange o pós operatório, a dor abdominal é um
dos problemas mais comuns. Aponta-se que de 15-30% dos pacientes operados buscam atendimento de
urgência com essa queixa dentro de 3 anos após o procedimento. Coleção de líquido abdominal e abscesso
subfrênico ocorrem em menos de 2% dos pacientes operados, mas são complicações sérias com alta
morbimortalidade. Conclusões: É necessário que, de acordo com os dados apresentados, o profissional de
saúde da urgência tenha conhecimento da anatomia dessas técnicas de cirurgia bariátrica para que esteja
preparado para atender os pacientes que se submeteram ao procedimento, visto que a cirurgia bariátrica é o
tratamento mais efetivo para a obesidade severa, a doença de maior gravidade do mundo atual.

Palavras-chave: Cirurgia bariátrica. Medicina de urgência. Anatomia.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia


200
TRAUMA TORÁCICO: ABORDAGENS DE TRATAMENTO E RESULTADOS

Vinícius Antônio de Paula¹, Gabriella Lara Silva Santos¹, Débora Pereira Costa¹, João Victor Cezario
Alves¹, Pedro Henrique Barroso de Oliveira¹, Matheus Mendes Donato de Almeida¹, Luiza Martins
Paresoto¹.
¹ Faculdade Zarns de Itumbiara.
(vinicius.paula@aluno.faculdadezarns.com.br)

INTRODUÇÃO: trauma torácico é uma condição clínica comum que pode resultar em complicações graves,
como pneumotórax, hemotórax, lesões nos órgãos intratorácicos e fraturas costais. A abordagem adequada
ao tratamento desempenha um papel crucial na recuperação dos pacientes e na prevenção de complicações a
longo prazo. Esta revisão tem como objetivo analisar as diferentes abordagens de tratamento para trauma
torácico e avaliar os resultados associados a essas intervenções. OBJETIVO: Examinar e comparar as
abordagens de tratamento para trauma torácico, destacando as vantagens, desvantagens e resultados
específicos a cada técnica. Além disso, pretendemos identificar tendências recentes e avanços no tratamento
de trauma torácico, com ênfase na redução da mortalidade, no alívio da dor e na prevenção de complicações
respiratórias. METODOLOGIA: Realizamos buscas na literatura abrangendo artigos publicados nos
últimos 10 anos. Utilizamos bases de dados como PubMed e Google Scholar, e aplicamos os seguintes
critérios de inclusão: estudos que descrevem técnicas de tratamento para trauma torácico, estudos que relatam
resultados clínicos e funcionais e artigos disponíveis em inglês ou português. Estudos com amostras muito
pequenas ou que não se encaixavam nos critérios de inclusão foram excluídos. RESULTADOS: A revisão
da literatura revelou várias abordagens de tratamento para trauma torácico. A ventilação mecânica invasiva
é frequentemente necessária para manter a oxigenação adequada e aliviar o desconforto respiratório. Além
disso, a drenagem torácica é uma intervenção comum para remover o ar ou fluido acumulado no espaço
pleural. Em casos de fraturas costais, o tratamento inclui frequentemente a administração de analgésicos e o
uso de técnicas minimamente invasivas, como bloqueios intercostais, para aliviar a dor. A fisioterapia
respiratória desempenha um papel fundamental na prevenção de complicações respiratórias, como a
pneumonia associada à ventilação mecânica. Resultados clínicos variam dependendo da gravidade do trauma
e das intervenções realizadas. Estudos destacam a importância de uma abordagem multidisciplinar, que
envolve cirurgiões, intensivistas, fisioterapeutas e outros profissionais de saúde, para garantir o melhor
resultado possível para os pacientes com trauma torácico. CONCLUSÃO: Esta revisão enfatiza a
complexidade do tratamento de trauma torácico e a importância da seleção cuidadosa da abordagem
terapêutica. A decisão deve ser baseada na gravidade da lesão e nas características individuais do paciente.
Com avanços contínuos na medicina e na tecnologia, é essencial que os profissionais de saúde estejam
atualizados e considerem as melhores práticas no tratamento de trauma torácico, visando à redução da
morbidade e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Palavras-chave: Trauma Torácico. Emergência. Tratamento.
Área Temática: Urgência e Emergência na Medicina, Enfermagem e Odontologia.

201
A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR NA RESSUSCITAÇÃO
CARDIOPULMONAR (RCP)

Pedro Gabriel de Lima Carneiro Borges¹; Danielle de Araujo Marra¹; Giovanna Azevedo Rodrigues¹;
Maria Fernanda Borges¹; Vitória Lorrane Dos Santos ¹
1. Pontifíca Universidade Católica de Goiás; 2. Universidade Evangélica de Goiás
(peedrogaabriel@hotmail.com)
INTRODUÇÃO: A equipe multidisciplinar (EM) consiste em um grupo de indivíduos de diferentes
profissões e especialidades. A proposta desse tipo de estratégia surge para o enfrentamento do intenso processo
de especialização da área da saúde. A Parada Cardiorrespiratória (PCR) ocorre quando a função mecânica do
coração cessa abruptamente, levando à parada dos outros órgãos vitais devido à falta de oxigenação e,
consequentemente, à interrupção da respiração. A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é um método de
socorro que permite aumentar a sobrevida do paciente e diminuir as sequelas da PCR . OBJETIVO: Este
estudo explora a importância da EM na RCP em situações emergenciais, analisando como o diagnóstico e
manejo influenciam os desfechos dos pacientes. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão sistemática,
aderindo ao protocolo PRISMA. As palavras-chave foram: “multidisciplinary team” e “cardiopulmonary
resuscitation” nas bases de dados PubMed, associadas ao operador booleano “AND”. Foram incluidos artigos
dos últimos 5 anos, artigos que possuem as palavras-chave e compreendem o recorte temático escolhido.
Foram excluídos os artigos que não são das línguas inglesa ou portuguesa, artigos anteriores aos últimos 5
anos, ou ainda artigos de opinião, cartas, ou outras modalidades que não se adequam aos critérios de uma
revisão sistemática. RESULTADOS: Um estudo de Lee et al (2021) com 125 pacientes submetidos à RCP
extracorpórea (ECPR) mostrou melhorias com uma EM, alcançando 71% de sobrevivência até a alta
hospitalar. Em contextos pediátricos, equipes com médicos, enfermeiros e fisioterapeutas otimizam a RCP
(Pfeiffer et al., 2021). Em gestantes, Singh e Bhalerao (2023) ressaltam que equipes multidisciplinares,
incluindo obstetras e neonatologistas, maximizam a sobrevivência materna e fetal, com uma taxa de 58,9% de
sobrevivência após uma parada cardíaca materna até a alta hospitalar. CONCLUSÃO: Assim, a EM
desempenha um papel fundamental na RCP, destacando-se como uma abordagem eficaz para maximizar as
chances de sobrevivência em situações de emergência. A combinação de habilidades e conhecimentos diversos
provenientes de profissionais de diferentes áreas, como médicos, enfermeiros e outros especialistas, permite
uma resposta coordenada e ágil diante de paradas cardíacas e respiratórias. A cooperação entre os membros
da equipe é crucial para uma avaliação precisa, tomada de decisões rápidas e aplicação adequada das manobras
de RCP, garantindo um atendimento completo e integrado ao paciente. A sinergia entre os profissionais cria
um ambiente propício para o sucesso da RCP, reforçando a importância de investir em treinamentos
interdisciplinares e contínuos, buscando aprimorar as práticas e, consequentemente, salvando mais vidas.
PALAVRAS-CHAVE: Equipe Multidisciplinar. Parada Cardiorrespiratória. Ressuscitação Cardiopulmonar.
ÁREA TEMÁTICA: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

202
O EXAME DO ESTADO MENTAL NA URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

Danielle Regina Pimentel¹

¹Universidade Federal de Pelotas


(pimenteldanielle0@gmail.com)

Introdução: Emergências psiquiátricas constituem 6% de todos os atendimentos em setores


de emergência, de modo que um atendimento específico e orientado é necessário para que o
paciente receba manejo correto. Assim, é de extrema importância que profissionais da saúde
atuantes na urgência e emergência conheçam o Exame do Estado Mental, pois ele é o método
de escolha para a pesquisa de sinais e sintomas de alteração do funcionamento normal,
servindo tanto para entrevistas e investigações psiquiátricas quanto para diagnósticos de
exclusão. Objetivo: Destacar, reunir e sistematizar, por meio de uma revisão de literatura, os
principais componentes do Exame do Estado Mental, que devem, devido importância, estar
presentes em um atendimento de urgência e emergência. Metodologia: Trata-se de uma
revisão da literatura, fundamentada em artigos científicos originais e de revisão, publicados
no período de 2018 a 2022, encontrados nas bases de dados PUBMED, SCIELO E BVS,
utilizando como termos de busca as expressões “exame do estado mental” ou a abreviação
“EEM”, “urgência e emergência psiquiátrica”. Foram considerados trabalhos em português e
que mais se enquadram no tema. Resultados: Foi possível notar, com base nas produções mais
relevantes dispostas em cada base de dados, a tendência à sistematização do Exame do Estado
Mental, a fim de facilitar a coleta de informações na entrevista psiquiátrica. Na sistematização,
destacam-se as seguintes funções mentais a serem analisadas, assim como suas principais
características ou alterações: Consciência - quantitativa e qualitativa -, Atenção - tenacidade e
vigilância -, Sensopercepção - ilusões, alucinações, dissociações -, Orientação - alopsíquica e
autopsíquica -, Memória - evocação e fixação, Inteligência - raciocínio, juízo crítico, cálculo,
abstração, generalização -, Afeto - embotamento, indiferença -, Pensamento - curso, conteúdo
e forma, Conduta - hipercinesia, tentativa de suicidio ou homicídio, maneirismos, tiques -, e
Linguagem - contudo, velocidade. A sistematização e criação de uma ordem, como a acima
utilizada, facilita, além da aplicação, o diagnóstico de síndromes orgânicas ou psicóticas, pois
aproxima funções comumentes alteradas em condições orgânicas: Consciência, Atenção,
Sensopercepção e Orientação; das demais alterações, mais comumente presentes em condições
psicóticas. Conclusões: Desta forma, os artigos atestam que, para uma avaliação completa e
adequada de um paciente com alterações de alguma função do estado mental, ainda mais
àqueles atendidos em serviços de urgência e emergência, é importante que o profissional de
saúde conheça e saiba aplicar o Exame do Estado Mental.
Palavras-chave: Psiquiatria. Mental. Urgência.
Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

203
EDUCAÇÃO MÉDICA EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA: ABORDAGENS E DESAFIOS NO
TREINAMENTO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Lucas Henrique Felix Amorim de Souza1 e Maria Carolina de Albuquerque Espínola Moura2

1
Acadêmico de medicina do Centro Universitário CESMAC
2
Acadêmica de medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas de Garanhuns

Introdução: A prática realizada na área de Urgência e Emergência entre os acadêmicos de medicina envolve
agilidade nos atendimentos e decisões de tratamentos, juntamente a maestria na execução dos procedimentos
terapêuticos. Por conseguinte, possibilita a capacidade, do estudante, em reconhecer casos críticos e, portanto,
saber intervir nos pacientes sob este estado, seja essa situação decorrente de uma ocorrência clínica ou
traumática. Entretanto, seu ensino é realizado, na maioria das faculdades, mediante métodos tradicionais sob
uma perspectiva mais teórica e limitada a prática, desse modo, acarretando fragilidades aos futuros médicos
que, por sua vez, sentem-se despreparados e inseguros ao suporte adequado nos ambientes hospitalares de
riscos elevados. Objetivos: Compreender e descrever o processo de ensino da área de Urgência e Emergência
e suas adversidades. Metodologia: Utilizou-se a plataforma 'Decs' para procura de descritores e, então, usou
da seguinte estratégia de busca “Educação médica AND Emergência AND Urgência”. Com isso, foram
utilizados como critérios de inclusão artigos em todas as línguas abordando o tema pesquisado e critérios de
exclusão: artigos duplicados e artigos com títulos não relacionados com o tema. Por fim, usufruiu-se das bases
de dados (Scielo, BVS e Google Acadêmico) para fundamentação teórica científica da pesquisa. Resultados:
Observou-se que os acadêmicos desenvolvem aflições psicológicas e emocionais nas práticas clínicas, devido
a pouca familiaridade com as adversidades do ambiente e desconforto psíquico quanto às corretas técnicas
médicas e conduções. Somado a isso, existem os problemas gerados por falhas na execução de competências
primordiais e questões infraestruturais governamentais. Conclusão: Logo, nota-se que o nervosismo está
correlacionado à tensão e constante pressão que os próprios alunos sobrecarregam sob si, fenômeno comum
nas áreas de saúde, somado as falhas em habilidades e instrumentos básicas como: comunicação com a equipe,
problemas em insumos e equipamentos devido a pouca infraestrutura estadual nessa especialidade. Ademais,
percebe-se a necessidade de uma intervenção educativa nas práticas de Urgência e Emergência das instituições
que usufruem dos métodos tradicionais para perpetuar o conhecimento de tal especialização, uma vez que o
uso de metodologia ativa nas faculdades de medicina promove o aluno como provedor do próprio
conhecimento e, portanto, um agente participativo nas questões que envolvem a prática medicinal
estimulando, eles também, a desenvolver um raciocínio crítico mais rápido e seguro.

Palavras-chave: Emergência, Educação médica, Urgência.


Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

204
ABORDAGEM EM SERVIÇOS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS DE
PRIMEIRO EPISÓDIO PSICÓTICO

Danielle Regina Pimentel¹

¹Universidade Federal de Pelotas

(pimenteldanielle0@gmail.com)

Introdução: Primeiro episódio psicótico (PEP) é a primeira manifestação em um indivíduo de quadro marcado por
sintomas como delírios, alucinações, desorganização mental, comportamental ou de conduta. É um acontecimento
marcante e que, muitas vezes, inicia a investigação de diagnósticos, influencia tratamentos e predizem prognóstico.
Muitos dos PEP são atendidos em serviços de Urgência e Emergência, e, neles, recebem o primeiro manejo. Assim,
é importante a identificação precoce do episódio, manejo adequado e eficaz encaminhamento a serviços
especializados. Objetivo: Revisar informações relativas à abordagem atual de PEP em serviços de emergências,
incluindo diagnóstico precoce e manejo. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura, fundamentada em
artigos científicos originais e de revisão, publicados no período de 2018 a 2023, encontrados nas bases de dados
PUBMED, SCIELO E BVS, utilizando os descritores “primeiro episódio psicótico”, “tratamento”, “psicose”,
“urgência e emergência”. Foram considerados trabalhos em português e inglês que mais se enquadram no tema.
Resultados: Com base nos trabalhos revisados, determina-se que algumas características comumente empregadas
hoje no atendimento de emergência prejudicam o manejo de PEP, como avaliações únicas e breves, baseadas apenas
em informações fornecidas pelo paciente, pouco conhecimento de critérios diagnóstico e entrevistas padronizadas e,
por fim, tempo observacional inferior a 24h. É importante ressaltar que PEP não são sempre, desordens de origem
psiquiátrica: estas podem ocorrer em vigência de distúrbios orgânicos, abuso de substâncias psicoativas, abstinência
de medicações, intoxicação, entre outros. Assim, após descartadas causas orgânicas, o manejo psiquiátrico deve ser
empregado. Os serviços de emergência devem ser preparados para atender PEP para, não apenas fornecer o manejo
adequado da crise, mas também, ao estarem inseridos em uma rede de saúde mental, possibilitarem internações
psiquiátricas, encaminhamento a CAPS ou ambulatórios de saúde mental, formando vínculo com o paciente e
possibilitando seu acompanhamento longitudinal. Essa organização do serviço de Urgência e Emergência é essencial
para identificação do PEP e diminuição do tempo de psicose não tratada, diminuindo a queima neuronal e sequelas a
longo prazo e preservando a saúde integral do paciente, assim como sua vida comum. Conclusões: Diagnósticos de
PEP podem ser adequadamente realizados em serviços de emergências capacitados e esses devem ser valorizados e
ampliados, por diferenciarem causas orgânicas de transtornos psiquiátricos e serem a porta de entrada de um
complexo serviço de saúde mental.

Palavras-chave: Psiquiatria. Psicose. Urgência.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

205
ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO À MULHER COM MIOCARDIOPATIA PERIPARTO

Andréa França¹, Francisco Isequiel², Herton³, Verilanda Sousa Lima


1 Anhanguera/Tianguá, 2 Uniplan/Tianguá, 3 Uniplan/Tianguá, 4 Uniplan/Tianguá.

Email: isequielsouzaalves@gmail.com

Introdução: Dentre as patologias obstétricas mais comuns estão as que são causadas por doenças crônicas
não transmissíveis como as doenças cardiovasculares. A Miocardiopatia Periparto se apresenta como uma
patologia cardiovascular de urgência e emergência, caracterizada por ser uma anomalia cardíaca materno-
fetal que age de forma insidiosa e potencialmente devastadora. Neste contexto, como o enfermeiro está mais
próximo da mulher no período entre a gestação e puerpério, torna-se necessário que este se aproprie de
cuidados específicos sobre a temática em questão. Objetivo: Identificar a assistência do enfermeiro na
miocardiopatia periparto. Metodologia: A metodologia empregada foi uma pesquisa descritiva de revisão
integrativa, com busca das publicações por meio do banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
nas seguintes bases de dados: Medline, Lilacs e Bdenf. Os descritores foram: “Miocardiopatia” “Período
Periparto, “Assistência de enfermagem”, nas línguas portuguesa e inglesa. Resultados: Foram encontrados
quatro artigos nas bases de dados selecionadas e todos na língua inglesa, demonstrando a ausência de artigos
brasileiros sobre o assunto. Os artigos trazem a mulher em estado grave na unidade de terapia intensiva, e
apontam que o aumento a incidência a esta patologia se deve ao estilo de vida (alimentação e práticas físicas)
durante a gestação, associado a fatores de risco como: comorbidades, sedentarismo, entre outros. A
assistência do enfermeiro deve ser realizada logo no pré-natal, quando o enfermeiro reconhece os fatores de
risco que podem induzir a Miocardiopatia. Na unidade de terapia intensiva, a assistência do enfermeiro é
mencionada por meio do processo de enfermagem e da sistematização da assistência, enfatizando o
monitoramento e estabilização das funções cardíacas, renais e respiratórias e da leitura de biomarcadores
cardíacos, para realizar a sua tomada de decisão. Conclusão: Os artigos analisados convergem para a
importância da Sistematização da Assistência de Enfermagem no contexto da Miocardiopatia periparto,
destacando a necessidade de monitoramento e estabilização das funções cardíacas, renais e respiratórias. No
ambiente desafiador da Unidade de Terapia Intensiva, a atenção especializada a esses aspectos demonstrados
pelos artigos se tornam fundamentais para assegurar o bem-estar e a recuperação adequada da paciente, bem
como a abordagem sistêmica realizada pelo processo de enfermagem, que reflete o comprometimento aos
cuidados abrangentes e personalizados do enfermeiro, visando à otimização do prognóstico e à promoção da
saúde materna.
Palavras-chave: Cuidados no pré-natal. Fatores de risco do último trimestre da gestação. Insuficiência
Cardíaca Materna.
Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

206
ATUAÇÃO DO DISCENTE UNIVERSITÁRIO EM PROJETOS DE
EXTENSÃO DE URGÊNCIA EM CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

Luís Victor Silva Ribeiro¹, Camila Souza Barreto¹, Carla Oliveira Machado¹, Kaique Germano Nascimento Bezerra¹,
Leila Teixeira Curcino de Eça¹, Maislla Mayara Silva Ramos¹, Carlos Vieira Andrade Junior¹.

¹Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.


E-mail para correspondência: luisvctrsr@gmail.com

Introdução: O mecanismo de dor em endodontia pode estar atrelado com uma reação patológica que incide sobre a
polpa dentária, causando desconforto com diferentes intensidades nos indivíduos, sendo necessária intervenção
odontológica para o alívio da sintomatologia. Objetivo: realizar procedimentos de urgência a fim de eliminar a dor
odontogênica de pacientes que buscaram por serviços odontológicos em uma clínica escola, permitindo que os discentes
ampliassem a sua vivência clínica, obtendo uma melhor desenvoltura frente aos procedimentos odontológicos
realizados. Metodologia: para o desenvolvimento dos atendimentos, os discentes do último semestre foram divididos
em duplas, com o objetivo de atender, por demanda espontânea, aos pacientes que chegassem com sintomatologia
dolorosa ao módulo de odontologia de uma universidade pública. Sob supervisão dos docentes orientadores, os discentes
participantes do projeto precisavam realizar os testes clínicos, radiográficos e semiotécnicos com o intuito de obter um
diagnóstico, e caso comprovado se tratar de odontoalgia, seria realizado o pronto-atendimento do paciente, visando
amenizar ou eliminar o quadro álgico. Após a aprovação pelos docentes orientadores, os discentes executaram os
procedimentos para resolver a condição sintomática de cada indivíduo. Ao final, os pacientes são encaminhados para as
clínicas desta instituição com o intuito de concluir o tratamento endodôntico. Discussão: O atendimento de urgência em
odontologia tende ser negligenciado pelo serviço público, uma vez que é necessária uma capacitação e experiência
prévia para intervir nas patologias de origem dental. No município sede dessa clínica escola não há serviços públicos
que supram essa demanda além desse projeto, executado nesta instituição. Sendo assim, o projeto intitulado Urgências
Odontológicas: abordagem clínica humanizada como desafio na saúde pública surgiu como uma alternativa na solução
de problemas de saúde individuais e coletivo. A busca pela resolução da queixa principal permite que o pacientes obtenha
satisfação pelo alívio da dor através de procedimentos de urgência endodôntica. Além disso, o projeto auxilia o discente
no raciocínio clínico bem como na sua capacidade de diagnóstico, aumentando seu conhecimento teórico/prático e suas
habilidades clínicas. Conclusão: A urgência odontológica em endondontia é uma experiência social e acadêmica de
grande valor para a comunidade local e para os discentes do curso de odontologia. Essa experiência contribui para a
formação profissional, trabalhando habilidades indispensáveis aos profissionais de saúde como capacidade de
diagnóstico, tomada de decisão e empatia.

Palavras-chave: Odontoalgia. Urgência. Saúde pública

207
A INFLUÊNCIA DA DURAÇÃO DA PARADA CARDÍACA NA RECUPERAÇÃO INTRA-
HOSPITALAR

Raianne Montenegro Cavalcanti Marques1, Ana Cliffya Filgueira Rodrigues Santos2, Lorena Benjamim
Maia3, Luma Gabrielle de Queiroz Araújo4, Matheus Nery Lima Batista5

Afya Faculdade de Ciências Médicas

(raiannemcm@gmail.com)

Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma emergência médica crítica, causada por um colapso
circulatório com cessação da função cardíaca, que exige intervenção imediata para evitar danos irreversíveis
ou óbitos. Uma PCR é reconhecida quando o paciente apresenta ausência de batimentos cardíacos capazes de
gerar pulso central, ausência de consciência, ausência de movimentos respiratórios efetivos e ausência de
pulso. Quando há medidas de intervenção em tempo hábil, há aumento na sobrevida dos pacientes acometidos
por uma PCR. Objetivo: Este artigo se concentra na análise da influência da duração da parada cardíaca na
recuperação intra-hospitalar dos pacientes afetados. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura realizada através da metodologia PRISMA pela análise de artigos publicados no período de 2020 a
2023 nos idiomas inglês e português na base de dados BVS, nas quais foram encontrados 7 artigos filtrados a
partir da busca ativa e aplicação de critérios de inclusão e exclusão, como duplicidade e indisponibilidade na
íntegra, resultando na seleção de 3 artigos para o estudo. Resultados: Fatores como a causa subjacente da
parada cardiorrespiratória, a rapidez na aplicação de ressuscitação cardiopulmonar, a disponibilidade de
equipamento médico avançado e a qualidade do suporte pós-parada cardíaca são cruciais para o manejo do
paciente. Em geral, paradas cardíacas de curta duração tendem a apresentar uma sobrevida maior, com menor
probabilidade de danos irreversíveis e déficits neurológicos, contudo as paradas cardíacas mais prolongadas
frequentemente resultam em complicações graves, como danos irreversíveis e uma menor taxa de
sobrevivência. Considerações finais: Em conclusão, a duração da parada cardíaca é um fator crítico na
recuperação intra-hospitalar, sendo o tempo essencial para minimizar danos em pacientes acometidos por uma
parada cardiorrespiratória. O desenvolvimento contínuo de estratégias e protocolos de tratamento
experimental é fundamental para melhorar as chances de recuperação bem-sucedida nesses casos.

Palavras-chave: Parada Cardiorrespiratória, Duração, Intra-hospitalar

Área Temática: Urgência e Emergência na Medicina

208
A IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO DA EQUIPE NA RESPOSTA À PARADA
CARDIORRESPIRATÓRIA INTRA- HOSPITALAR

Luma Gabrielle de Queiroz Araújo1, Ana Cliffya Filgueira Rodrigues Santos2, Lorena Benjamim Maia3,
Matheus Nery Lima Batista4, Raianne Montenegro Cavalcanti Marques5

Afya Faculdade de Ciências Médicas

(lumagqueiroz@gmail.com)

Introdução: A parada cardiorrespiratória (PCR) é uma condição predominante nas emergências, na qual,
apresenta alta taxa de mortalidade. Além disso, se faz necessário uma equipe altamente qualificada
multiprofissional, através de devidos recursos e infraestrutura adequada para realizar o atendimento e assim,
reduzir danos à saúde do paciente. Objetivo: Analisar a importância da equipe qualificada no manejo do
paciente em parada cardiorrespiratória no ambiente intra-hospitalar. Metodologia: Trata-se de uma revisão
integrativa da literatura realizada através da metodologia PRISMA pela análise de artigos publicados no
período de 2018 a 2023 nos idiomas inglês e português na base de dados BVS, nas quais foram encontrados
6 artigos filtrados a partir da busca ativa e aplicação de critérios de inclusão e exclusão, como duplicidade e
indisponibilidade na íntegra. Resultados: Destaca-se a importância dos profissionais de saúde estarem
atualizados nas novas diretrizes para o reconhecimento e manejo imediato da PCR, possibilitando assim, o
atendimento qualificado. Ademais, sugere-se a utilização dos chamados Ambientes Virtuais de Aprendizagem
(AVA), os quais podem estimular, aprimorar e favorecer o processo de aprendizagem. Recomenda-se, também,
para a capacitação profissional, o treinamento em PCR/RCP de forma a usar as tecnologias, devendo aplicar
vídeos de curta duração, tornando-se uma ferramenta indispensável para elaborar benefícios no ensino. Vale
salientar que a sobrevida das vítimas está relacionada à organização de um sistema emergencial, em etapas,
no que consiste no reconhecimento de forma precoce de uma PCR até o início das manobras de reanimação.
Considerações finais: A fim de promover um atendimento seguro e eficaz, os profissionais envolvidos devem
estar previamente preparados e qualificados, tendo em vista que, a ausência de uma boa capacitação acarreta
em consequências significativas, podendo influenciar a sobrevida da vítima.

Palavras-chave: Equipe. Parada cardiorrespiratória. Intra-hospitalar.

Área Temática: Urgência e emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia .

209
ABSCESSO ODONTOGÊNICO: DA EVOLUÇÃO CLÍNICA AO MANEJO CIRÚRGICO – UM
RELATO DE CASO.
Enzo Araujo Evangelisti1, Sabrina Andressa Gonzalez Correia1, Inês Aparecida Buscariolo2
1Universidade Nove de Julho, 2Universidade de São Paulo

enzoevangelisti@hotmail.com
Introdução: As infecções odontogênicas são ocorrências clínicas que podem ser classificadas como urgência
ou emergência, dependendo da gravidade e evolução patológica. Possuem origem periodontal, endodôntica
ou traumática. O tratamento é estabelecido a partir da história clínica e diagnóstico, sendo o cirurgião dentista
protagonista no manejo da infecção. Objetivo: O presente estudo objetiva relatar o caso do paciente VGJR,
sexo masculino, 45 anos, hipertenso e diabético. Metodologia: Foram utilizados: prontuário do paciente,
fotografias e radiografias do caso, depoimentos da cirurgiã-dentista responsável e um livro de referência.
Resultados: O paciente compareceu ao setor de urgências na clínica odontológica da FOUSP queixando-se
de dor e edema em região inferior esquerda. Havia sido atendido em outro estabelecimento, e foi medicado
com Amoxicilina 875mg + Clavulanato de Potássio 125mg a cada 12h por 7 dias, Dexametasona 4mg a cada
12h por 3 dias e Dipirona 1g a cada 6h por 3 dias, sem sinais de melhora clínica. Na FOUSP, foi realizado o
exame radiográfico inicial, o qual apresentou cárie extensa com lesão radiolúcida em região periapical,
sugestivo de infecção endodôntica. A abordagem realizada foi acesso endodôntico para auto drenagem,
orientações profissionais e continuidade dos medicamentos. Após 6 dias o paciente retornou ao setor de
urgência queixando-se piora clínica. Foi observado aumento do edema e formação de secreção purulenta,
originando um abscesso. Nessa segunda abordagem, foi realizada a drenagem intraoral cirúrgica com incisão
e instalação de dreno. O paciente segue com evolução positiva e deve retornar para avaliação e remoção dos
drenos. Conclusão: As infecções odontogênicas são polimicrobianas e podem apresentar rápida evolução
clínica em pacientes imunocomprometidos, como o descrito. O diagnóstico precoce baseado na história e
exame clínico favorecem um prognóstico favorável. Além disso, é de extrema importância a aderência do
paciente ao tratamento, para que assim, a evolução clínica seja promissora.
Palavras-chave: Infecção. História Médica. Diabetes.
Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia

210
TRAUMA FACIAL OCASIONADO POR ARMA DE FOGO: UMA REVISÃO DE
LITERATURA

Luiz Henrique Campelo de Lira 1, Lohana Maylane Aquino Correia de Lima1, Patrícia Sthefânia Mulatinho
Paiva1, Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo1

1 Faculdade do Centro Oeste Paulista (FACOP)

(lulahe41@gmail.com)

Introdução: Considerado como um trauma penetrante, a lesão facial devido a arma de fogo, pode ser fatal. Existe uma
ampla variação de complexidade e aparência. O tratamento consiste em abordagem cirúrgica complicada devido o
envolvimento de estruturas nobres e a conduta deve ser cautelosa, pois pode acarretar comprometimento estético e
funcional. De acordo com a gravidade, diversas regiões podem ser atingidas, gerando traumas múltiplos. Os ferimentos
que abrangem a face necessitam ser tratados de forma minuciosa como realizar a remoção de tecidos desvitalizados,
além dos fragmentos ósseos com o objetivo de diminuir os riscos de infecção e cicatrizes. Objetivo: Analisar a
abordagem do paciente do trauma de face com arma de fogo com intenção de relatar as condutas realizadas.
Metodologia: Consiste em uma revisão de literatura relacionada a traumas faciais por arma de fogo. Foram utilizados
artigos das bases de dados PubMed e Google Acadêmico com os descritores indexados “Ferimentos por Arma de Fogo”
e “Face”. Houve critérios de inclusão para os artigos dos últimos 5 anos, no idioma inglês ou português e exclusão das
cartas ao editor e resumos científicos de anais de congresso. Resultados: A população mais atingida contempla a idade
entre 15 e 35 anos, prevalecendo o sexo masculino. Segundo estudos, a região mais acometida é a mandíbula, seguida
dos ossos zigomáticos e dos nasais. Irá influenciar na abordagem do paciente, a natureza do objeto, forma, tamanho,
direção e intensidade. Pacientes classificados com lesões graves ou gravíssimas devem ser atendidos de forma lógica de
acordo com a avaliação geral do paciente. As suas funções vitais devem ser avaliadas e realizadas as condutas
necessárias, como exemplo, reanimação, controle das funções vitais, para seguir com o tratamento definitivo. As vias
aéreas devem ser avaliadas, seguindo os exames de imagem para avaliar a extensão da penetração. De início, a
abordagem cirúrgica consiste na remoção do projétil de fogo por meio de dissecação dos tecidos, remoção de estruturas
danificadas, reconstrução óssea e suturas por planos para melhor cicatrização evitando o risco de deiscência e necrose.
Complicações que podem ocorrer em vítimas de trauma por projéteis de arma de fogo são a hipovolemia, infecções e
dano a estruturas nobres. Conclusão: Ressalta-se a importância do conhecimento referente a anatomia e das técnicas
para os cirurgiões realizarem as melhores condutas com benefícios amplos ao paciente.

Palavras-chave: Ferimentos e Lesões. Face. Cirurgiões Buco-Maxilo-Faciais.

Área Temática: Urgência e Emergência em Medicina, Enfermagem e Odontologia.

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