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Enfermagem em Evidência | E-book

GRAVIDEZ MOLAR: UMA REVISÃO NARRATIVA


SAMILLY MALCHER DE CASTRO1
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-2513-2101
GRACIANA DE SOUSA LOPES²
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3615-9040

RESUMO
OBJETIVO: Descrever as complicações e sintomatologias clínicas da Doença Trofoblástica Gestacional.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, que utiliza como técnica a Revisão Narrativa
de Literatura. A busca foi realizada dentro da base de dados dentro da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS):
MEDLINE e LILACS, por meio da junção de três DeCS, cruzados com operador booleano ‘’AND’’:
“Hidatiforme”, AND ‘’Complicações”, AND “Trofoblástica”. RESULTADOS: É possível observar diversas
complicações e sintomas comuns na Gravidez Molar, se o diagnóstico for feito no início da doença é possível
reverter o quadro antes que vire uma neoplasia. Desta forma, é de suma importância identificar as
sintomatologias que geralmente são confundidas com um aborto espontâneo ou retido. CONCLUSÃO: Muitas
mulheres só descobrem sobre a doença quando procuram saber sobre seu estado de gravidez, pois como
nas demais gestações, a DTG também apresenta náuseas, atraso menstrual, vômito e presença do hCg.

Palavras-chaves: Hidatiforme; Complicações; Trofoblástica.

ABSTRACT
OBJECTIVE: To describe the complications and clinical symptoms of Gestational Trophoblastic Disease.
METHODOLOGY: This is an exploratory, descriptive study, which uses the Narrative Literature Review as a
technique. The search was carried out within the database within the Virtual Health Library (VHL): MEDLINE
and LILACS, through the combination of three DeCS, crossed with the Boolean operator ''AND'': “Hydatiforme”,
AND '' Complications”, AND “Trophoblastic”. RESULTS: It is possible to observe several complications and
common symptoms in Molar Pregnancy, if the diagnosis is made at the beginning of the disease, it is possible
to reverse the condition before it turns into a neoplasm. Therefore, it is extremely important to identify the
symptoms that are usually confused with a miscarriage or miscarriage. CONCLUSION: Many women only find
out about the disease when they try to find out about their pregnancy status, as in other pregnancies, GTD
also causes nausea, menstrual delay, vomiting and the presence of hCg.

Keywords: Hydatidiform; Complications; Trophoblastic.

1. Acadêmica de Enfermagem CEUNI-FAMETRO. E-mail: samillymcastro@gmail.com


2. Mestre em Enfermagem; Docente do CEUNI-FAMETRO. Email: gracilopess@hotmail.com

1 INTRODUÇÃO

Após a fecundação, várias etapas acontecem até o início da gestação. Utilizamos o


termo Doença Trofoblástica Gestacional para nomear uma falha no momento da
fertilização. Esse erro leva a um desenvolvimento placentário anormal e causa falência no
desenvolvimento fetal, ou seja, o embrião não se desenvolve e as células do tecido
trofoblástico continuam a se dividir desordenadamente e formam um aspecto de “cacho de
uva’’. A DTG constitui um grupo de doenças da placenta conhecidas como Mola Hidatiforme
Completa (MHC) e Mola Hidatiforme Parcial (MHP), capazes de evoluir para formas

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invasoras e/ou malignas, como as neoplasias (Montenegro e Rezende; 2017); (Nishioka;


2019).

Como a Gravidez Molar (GM) é um estado de gestação agravado, logo é conhecida


por elevar exageradamente os níveis de hCG. Em 1959 foi criada a 33° Enfermaria da Santa
Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, sob a chefia de Jorge de Rezende. Sob a direção
do professor Ericsson Linhares, nela foi instalado um laboratório de hormônios com a
finalidade de dosar os níveis de hCg (Belfort e Baptista; 2010).

A incidência de GM na Ásia é de 7 a 10 vezes maior que na Europa ou América do


Norte. Em Taiwan, 1 a cada 125 gestações é molar, enquanto a incidência nos Estados
Unidos é 1 em cada 1500 nascidos vivos. A incidência de MHC e MHP na Irlanda foi
investigada pelo exame de todos os produtos de concepção de abortos no primeiro e
segundo trimestre. A idade materna e a história reprodutiva também influenciam na taxa de
GM. O risco de mola completa em mulheres com mais de 40 anos é de 5 a 10 maior, e
mulheres acima de 50 anos, têm GM em 1/3 das gestações. Esses achados sugerem que
os óvulos de mulheres idosas podem ser mais suscetíveis à fertilização anormal com
consequente MHC (Moron; Camano; Junior; 2010), (Berek & Novak, 2016).

As mulheres diagnosticas com essa doença apresentam uma sintomatologia


abundante, como hemorragia vaginal em mais de 95% das pacientes, útero aumentado
para a idade gestacional, vômitos intensos e recorrentes devido às intensas alterações
endócrinas, sendo vulnerável ao emagrecimento e desidratação, cistos teca-luteínicos dos
ovários resultantes da hiper estimulação pelo hCG, pré-eclâmpsia, hipertireoidismo e
embolização trofoblástica (Belfort; Braga; 2004), (Montenegro; Rezende; 2017).

Apesar do prognóstico favorável, o diagnóstico da DTG pressupõe a realização de


procedimento cirúrgico, a possibilidade de tratamento quimioterápico e a contracepção
hormonal, impactando negativamente na expectativa reprodutiva e parental da mulher e
seu parceiro (a) por um período que pode variar de 6 A 12 meses após a remissão da
doença. Além disso, a necessidade de controle sistemático do hCG durante o tratamento,
gera estresse e ansiedade ao lembrar constantemente a mulher do diagnóstico e
manutenção da doença. (Brasil; 2022)

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A gestante diagnosticada com GM é submetida a dois eventos distintos: o primeiro


evento é a perda da gestação, pelo fato da severa má formação genética do feto e, o
segundo, a possibilidade de a mesma evoluir para um tipo de câncer, que irá submeter a
mulher a rígidos protocolos do tratamento de neoplasias, tendo necessidade de manter um
acompanhamento por toda a sua vida. Deste modo, é necessário a intervenção psicológica
para contribuir com o enfrentamento e compreensão do diagnóstico, assim como na
elaboração do luto gestacional, diminuindo os níveis de ansiedade, medo, estresse e
fantasias das pacientes frente à doença (Velasco, 2013).

É preciso enfatizar que a gravidez não é apenas um evento fisiológico, pois existe
um processo de construção da maternidade e dos laços afetivos que vem antes gestação.
Desta forma, a perda gestacional faz um rompimento com a expectativa do que seria a
ordem natural da vida, sendo caracterizada pela sociedade como uma das perdas mais
dolorosas de se enfrentar (Nishioka, 2019).

Desta forma, esta pesquisa tem como objetivos descrever as sintomatologias e


complicações clínicas da Doença Trofoblástica Gestacional.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Embriologia
Durante o processo de fecundação, ocorre o encontro dos gametas masculinos e
dos gametas femininos que resultam na formação de uma única célula totipotente (célula
capaz de originar todos os tipos celulares do embrião), chamada zigoto. A partir daí, começa
o processo de clivagem, o zigoto divide-se e vai formando os blastômeros até a formação
da mórula, a mesma é composta por 16 blastômeros. Em seguida, começa a fase de
formação e implantação do blastocisto, a mórula chega à cavidade do útero onde
permanecerá por 2 dias, durante esse tempo, acontece a penetração de fluidos do próprio
útero entre os blastômeros, gerando um espaço intercelular que forma uma única cavidade,
a blastocele. Logo, temos a formação da blástula, denominada mais tarde, de blastocisto
(Nazari, Müller; 2011).

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Figura1: Formação do Blastocisto

Fonte:biologianet.com

O blastocisto é composto por: embrioblasto, cavidade blastocística e


trofoblasto. O trofoblasto (camada periférica do blastocisto), envolve o embrioblasto e a
cavidade blastocística, e mais tarde, forma as estruturas extra-embrionárias e a parte
embrionária da placenta (Moore; Persaud; 2008).
Figura 2: Composição do Blastocisto

Fonte:infoescola.com

Na segunda semana de formação, o trofoblasto e o embrioblasto passam por um


intenso processo de diferenciação celular, ou seja, processo em que irão se tornar células
especializadas para realizar determinada função. As células do trofoblasto se divergem em
direção ao endométrio, se diferenciam em citotrofoblasto e sinciotrofoblasto, as mesmas
iniciam a invasão entre as células endometriais. Enquanto isso, acontece a diferenciação
do embrioblasto, formando o disco embrionário bilaminar (placa celular que dará origem
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aos tecidos e órgãos do embrião), o mesmo formado por duas camadas: epiblasto (camada
de células que constituem a parte superior do disco) e hipoblasto (camada celular cubóide,
que forma o saco vitelino) (Nazari; Müller; 2011).

Sendo assim, aparece a cavidade amniótica, o epiblasto forma o assoalho da


cavidade amniótico e o hipoblasto o teto da cavidade exocelômica. As células do hipoblasto
migram para formar a membrana exocelômica que reveste a superfície interna do
citotrofoblasto, logo então, modifica-se para formar o saco vitelino primitivo. Já as células
do endoderma do saco vitelino formam o mesoderma extraembrionário, que circunda o
âmnio e o saco vitelino. No interior deste mesoderma, surgem pequenos espaços que se
juntam e formam o celoma extraembrionário, nesta região se forma o pedículo do embrião
(cavidade preenchida por fluido e envolve âmnio e a vesícula umbilical), o qual participará
da formação do cordão umbilical. Ao final da 2° semana de gestação, temos organizados:
disco bilaminar, vesículas amnióticas e vitelínicas, celoma estraembrionário e pedículo do
embrião (Moore; Persaud; 2008).

Figura 3: Processo de Diferenciação do Embrioblasto.

Fonte:magicnumbers-parussolo.blogspot.com

Na 3° semana de formação ocorre a gastrulação, processo de formação dos


folhetos germinativos. Durante a metade inicial da 3° semana surge a linha primitiva e inicia
o processo de gastrulação, formando os 3 folhetos embrionários: endoderma, mesoderma

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e ectoderma. Ao final desse perído pré-embrionário organiza-se o disco trilaminar que


separa a vasícula vitelínica da vesícula amniótica (Nazari; Müller; 2011).

Figura 4: Processo de Gastrulação

Fonte:reproduccionasistida.org

Entre a 3° e 8° semana ocorrem os eventos do período embrionário. Com a presença


da notocorda (estrutura rudimentar da coluna) no disco embrionário trilaminar será induzido
a formação da placa neural em uma área específica do ectoderma, a mesma irá enrugar e
dar origem ao tubo neural, que respectivamente, dará origem à medula espinhal e o
cérebro. O embrião assume o aspecto cilíndrico e passa a ser totalmente envolvido pela
vesícula amniótica. Então o embrião aos poucos vai assumindo o aspecto humano,
influenciado pelo desenvolvimento dos órgãos. Ao final da 8° semana o embrião já possui
aspecto humano e tem a formação prévia dos sistemas orgânicos (Moore; Persaud; 2008).
Figura 5: Fases do Desenvolvimento Embrionário Humano

Fonte:infoescola.com

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2.2 Aspectos relacionados à Gravidez Molar


Segundo o Ministério da Saúde (2022), gravidez é um evento fisiológico resultante
da fecundação de um ovócito pelo espermatozoide que geralmente acontece na cavidade
uterina, sendo responsável por gerar novo ser. É dividida em trimestres e a cada evolução,
o corpo da mulher vai se modificando de forma lenta, preparando-a para o parto e a
maternidade. Moraes e Barros (2020) ainda ressaltam que essas alterações se iniciam na
primeira semana e continuam até o fim da gestação, sendo adaptações necessárias para
que o feto tenha um desenvolvimento dentro do padrão de normalidade e que a gestante
se adapte ao evento que se acontece na gravidez.

Ainda de acordo com Fonseca et al (2021), o organismo da gestante sofre


modificações em praticamente todos os sistemas, tanto físicos, como emocionais, sendo
produto da interação entre hormônios. Durante a gestação ocorre ganho de peso corporal,
resultados dos tecidos maternos como o útero aumentado de acordo com a idade
gestacional, seios com produção de leite, tecido adiposo, placenta e composição de líquido
amniótico. Todavia, todas essas transformações apesar de normais ocasionam alguns
desconfortos como: dificuldade de respirar, cansaço, náuseas e vômitos, além de inchaços
nas pernas e pés.

Todavia, a gravidez molar, também conhecida como Doença Trofoblástica


Gestacional, é um grupo de doenças da placenta que pode ser dividida em mola hidatiforme
parcial ou completa, sendo que suas complicações são capazes de evoluir para formas
malignas, incluindo o câncer. A MHC é o resultado da fecundação de um ovócito sem núcleo
por um espermatozoide que duplica o seu material genético após fertilização contendo 46
cromossomos, enquanto a MHP é o resultado de dois espermatozoides que fertilizam um
óvulo normal, ao mesmo tempo, contendo 3 conjuntos de cromossomos, um total de 69
(Febrasgo, 2017).

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Figura 6: Mola Completa

Figura 7: Mola Parcial

Fonte:portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

O Trofoblasto (células externas do blastocisto), sua função é ligar o zigoto à parede


do útero e contribuir para a formação da placenta e membranas, que irão nutrir e proteger
o embrião em desenvolvimento. Desta forma, Braga et al (2019) conceitua a DTG como
uma anormalidade com proliferação que acomete o tecido trofoblástico placentário, que
podem ser analisados microscopicamente com o objetivo de distinguir os estágios da
doença: mola hidatifome completa (MHC), mola hidatiforme parcial (MHP), mola hidatiforme
invasora (MHI), coriocarcinoma (CCA), tumor trofoblástico do sítio placentário (TTSP) e
tumor trofoblástico epitelóide (TTE).

Fernandes e Sá (2019) asseguram que a prevalência da DTG apresenta variações


em diferentes regiões do mundo, em países desenvolvidos costumam citar baixas da
doença (1/1.000 a 1.500), enquanto nas regiões asiáticas e latino-americanas referem-se
a taxas mais altas (1/12 a 1/500). Já no Brasil, estima-se que ocorra 1 caso em cada 200 a
400 gestações.

Nishioka (2019), afirma que muitas mulheres só descobrem sobre a doença quando
procuram saber sobre seu estado de gravidez, pois assim como nas demais gestações,

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pode-se identificar a presença do hCg, atraso menstrual, náuseas e vômitos, e, aumento


do volume uterino mais rápido do que o esperado. Desta forma, a peciente é encaminhada
para fazer ultrassonografia, nos casos de MHC observa-se o útero preenchido com molas
semelhantes a “cachos de uva” e, nos casos de MHP, observa-se a placenta mais densa
com saco gestacional com presença de embrião, vivo ou morto.

Imagem 1 e 2: Características de MHC e MHP

Fonte:drglaucius.com.br

Após a suspeita de gravidez molar, Andrade (2009), ressalta que é recomendado


que o conteúdo da cavidade uterina seja esvaziado por vácuo-aspiração, pois o risco de
perfuração por curetagem é elevado. Porém, antes de realizar este procedimento, a
paciente deve se submeter à avaliação clínica com destaque para o diagnóstico de
eventuais complicações, como o hipertireoidismo, insuficiência respiratória, anemia e pré-
eclâmpsia. A fim, de ser corrigidas antes do procedimento.

Depois do esvaziamento, a paciente deve ser monitorada cuidadosamente para


diagnosticar e tratar possíveis sequelas malignas, como A Neoplasia Trofoblástica
Gestacional (NTG). A maioria desses episódios ocorre dentro de 6 meses após o
procedimento. A NTG pode ser dividida em: mola invasora, coriocarcinoma e tumor
trofoblástico do sítio placentário (TTSP). A mola invasora é sequela da mola hidatiforme,
confinada ao útero, ou seja, não possui característica metastática. Todavia, o
coriocarcinoma localiza-se em qualquer parte do útero, é muito invasivo e metastático. Já

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o TTSP é uma forma rara da doença, que se origina do trofoblasto intermediário (Rezende;
Montenegro; 2014).

Até o momento atual, a prevenção de qualquer DTG é não engravidar, pois pacientes
com mola completa ou parcial têm chance dez vezes maior de nova molar em gravidez
subsequente. Mas, diante de uma nova gravidez, as pacientes devem ser orientadas a fazer
ultrassonografia no primeiro trimestre, a fim de detectar precocemente a evolução normal
da gestação. E, ao término de uma nova gravidez, a paciente deve se submeter a nova
dosagem de hCG após 42 dias com a finalidade de afastar uma rara NTG pós-parto
(Fernandes; Sá; 2019).

3 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, do tipo Revisão Narrativa de


Literatura, que é uma pesquisa que não precisa esgotar as fontes de informações, ou
seja, não se aplica estratégias de busca sofisticada e exaustiva. Sendo adequada utilizar
a fundamentação teórica de artigos, dissertações, teses, livros, trabalhos de conclusão
de curso (UNESP, 2015). A busca foi realizada dentro da base de dados dentro da
Biblioteca Virtual de Saúde (BVS): Medical Literature Analysis and Retrieval System Online
(MEDLINE) e Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS),
por meio da junção de três DeCS, cruzados com operador booleano ‘’AND’’:
“Hidatiforme”, AND ‘’Complicações”, AND “Trofoblástica”.

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Etapas de desenvolvimento da pesquisa.

Identificação do Problema

Elaboração dos Critérios de Inclusão e Exclusão

Avaliação das Publicações Selecionadas

Leitura e Interpretação dos Estudos

Organização e Síntese Completa

Como critérios de elegibilidade foram selecionados artigos originais,


disponibilizados gratuitamente, em idioma português, espanhol e inglês publicados no
período de 2013 à 2023, que tratam do tema pesquisado.

Critérios de inelegibilidade foram: artigos com texto incompletos, monografias,


resumos, dissertações de mestrado, teses de doutorado.

Os artigos foram selecionados de acordo com os critérios de elegibilidade e


inelegibilidade a partir dos com os títulos, posteriormente foi realizada a análise de
resumos e finalmente os artigos foram lidos na íntegra, sendo elaborado um instrumento
para a coleta de informações direto das bases de dados.
Fluxograma das etapas de seleção dos artigos para a revisão.

Formulação dos Busca nas Descritores com


critérios bases de dados o operador

Após os
Econtrados 133, Selecionados
sem critérios critérios, 15 artigos
reduziu para 43

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Utilizando os três DeCS: “Hidatiforme” AND “Complicações” AND “Trofoblástica”,
foram encontrados 133 artigos na totalidade nas bases de dados. Ao adicionar os critérios
de inclusão e exclusão o número reduziu para 43. Após a análise das pesquisas, 15
publicações foram selecionadas para compor esta pesquisa.

Tabela 1. Resultados da busca nas bases de dados e seleção de artigos pertinentes.

Bases de dados Totalidade Após critérios N %

MEDLINE 58 26 5 25

LILACS 52 17 10 75

Total 110 43 15 100%

Para melhor organização das publicações presentes/selecionadas para compor esta


RIL, será apresentada uma síntese conforme autor, ano, título, objetivo estudo, bases,
idioma e resultados, contribuindo para o processo de análise e interpretação das
publicações presentes nesta revisão (Quadro 1).

Quadro 1: Artigos selecionados para revisão.

AUTOR/ANO
IDIOMA
N° TÍTULO RESULTADOS
BASES DE
DADOS

É necessário orientar as pacientes com GM a não continuar


Hemida, Reda
com a gestação, pois os resultados são insatisfatórios, como
et al.
Gravidez molar com feto vivo a incidência de prematuridade em mais de 70% dos casos,
1 (2022)
coexistente: série de casos. mal formações congênitas, aborto espontâneo,
Inglês
acompanhados de aumento uterino rápido, náuseas e
MEDLINE
vômitos recorrentes, sangramento vaginal e dor abdominal.

Brito et al.
É possível analisar neoplasias pós- molares com invasão
(2022) O papel da ultrassonografia na
2 miometral, hipervascularização e presença de lagos venosos
Português doença trofoblástica gestacional.
na placenta e miométrio por meio de US.
LILACS

Resgate uterino em neoplasia


Silva et al.
trofoblástica de alto risco tratada A incidência de NTG de alto risco após esvaziamento uterino
(2021)
3 com EMA-CO por embolização de é altíssima, geralmente acompanha sangramento vaginal
Inglês
artérias uterinas devido a intenso, sendo necessário transfusão sanguínea.
LILACS
malformações arteriovenosas.

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Lanas et al. Pacientes com GM podem adquirir hipertireoidismo com


Tireotoxicose por doença
(2021) evolução para uma crise tireotóxica, a sintomatologia mais
4 trofoblástica gestacional. Revisão
Espanhol frequente é hipertermia, taquicardia, sudorese persistente,
de 3 casos.
LILACS entre outros.

Uma mola invasiva com


Ismail et al.
metástases pulmonares em uma As molas invasivas se formam na camada do útero e podem
(2021)
5 mulher síria na pós-menopausa resultar em hemorragia na cavidade abdominal ou pélvica.
Inglês
de 55 anos: relato de caso e Também pode ser observado metástase pulmonar.
MEDLINE
revisão de literatura.

Tsubokura et al. Síndrome de hiperestimulação A síndrome de hiperestimulação ovariana está relacionada à


(2019) ovariana após remoção cirúrgica mola hidatiforme. Ocasiona cisto multilocular ovariano,
6
Inglês de mola hidatiforme completa: desidratação, hemoconcentração, ascite ou derrame pleural,
MEDLINE relato de caso. dispneia, oligúria, hiponatremia ou hipercalemia.

Fatusic,
Paciente com achados de endométrio hiperplásico e
Jasenko. Gravidez molar completa em
sangramento uterino moderado e prolongado na pós-
7 (2019) mulher na pós-menopausa- relato
menopausa. Realizado histerectomia abdominal total após de
Inglês de caso.
diagnóstico de GM completa.
MEDLINE

Sato, Asuka. Comparação entre aspiração a


(2019) vácuo e fórceps mais curetagem A avaliação da incidência de NTG geralmente é difícil, pois os
8
Inglês romba para a evacuação de pacientes têm várias gravidades da doença.
MEDLINE molas hidatiformes completas.

Caso clínico de uma paciente com presença de sangramento


Cartas et al.
Mola hidatiforme como vaginal de coloração vermelho escuro, entre escasso e
(2018)
9 manifestação ginecológica no moderado, com presença de coágulos sanguíneos, dor
Espanhol abdominal de intensidade moderada no hipogástrio, com
curso das doenças reumáticas.
LILACS pontuação 8 na escala visual analógica de dor, altura uterina
de aproximadamente 20 cm.

Garcia, Tatiana.
Gravidez molar no Hospital Geral Estudo baseado em evidências sobre GM. As
(2018)
10 de Riobamba. Janeiro de 2013 à sintomatologias mais frequentes são sangramento vaginal e
Espanhol
marca de 2018. dor abdominal.
LILACS

Paciente apresentando sinais de pré-eclâmpsia agravada e


Bermúdez et al.
grande placenta, sendo necessário realizar uma
(2018) Mola hidatiforme parcial no
11 microcesariana devido ao quadro de agravamento materno,
Espanhol segundo trimestre.
onde foi extraído um feto morto e uma grande placenta com
LILACS
vesículas.

Paciente com quadro de hemoptise, metrorragia, dispneia


Arriagada,
aos pequenos esforços, ortopneia e dispneia paroxística
Rodrigo. Mola hidatiforme completa com
noturna, associada à hipertensão, taquicardia, massa
12 (2017) pré-eclâmpsia e hipertireoidismo:
hipogástrica firme e imóvel e edema de
Espanhol apresentação clássica.
extremidades. Evoluiu com crises hipertensivas, insuficiência
LILACS
cardíaca congestiva e tireotoxicose.

Garcia et al. A persistência de níveis elevados de hCG e ultrassonografia


Futuro reprodutivo após
(2016) anormal após o esvaziamento uterino leva ao diagnóstico de
13 tratamento quimioterápico da
Inglês neoplasia trofoblástica e, em alguns casos, metástase
neoplasia trofoblástica.
LILACS também pode estar presente.

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Cólon et al.
Mola hidatiforme recorrente A mutação NLRP7 foi relatada em 88% e 66% dos pacientes
(2015)
14 associada à mutação do gene com mola familiar e mola única, respectivamente. A
Espanhol
NLRP 7, sobre um caso. sintomatologia mais frequente foi sangramento vaginal.
LILACS

Martinez et al. Caracterização clínica da doença


Corrobora-se que os sinais para diagnóstico no exame físico
(2014) trofoblástica gestacional, Hospital
15 ginecológico são sangramento vaginal e extravasamento de
Espanhol Ginecobstétrico "Ramón
sangue pelo orifício cervical externo do colo do útero.
LILACS González Coro" (2008-2012).

A Gravidez Molar é uma complicação rara que acontece no início da gestação devido
à proliferação exacerbada do trofoblasto em busca de oxigênio. Seus sintomas podem
variar de acordo com o quadro clínico de cada paciente, todavia, sangramento vaginal
irregular de intensidade variada, náuseas, vômitos, rápido aumento uterino e dores
abdominais são característicos da doença. Em alguns casos, podem ocorrer toxemia no
primeiro trimestre da gestação, com sinais de pré-eclâmpsia (Hemida, Reda et al; 2022),
(Cartas et al; 2018).

Desta forma, é possível detectar ainda no primeiro trimestre apenas se atentando


aos sintomas clínicos característicos, especialmente ao sangramento vaginal que é o mais
prevalente entre a 4° e 16° semana de gestação, e ainda, realizar exames laboratoriais e
de imagem são indispensáveis para confirmar a suspeita. É importante não deixar que a
gravidez chegue no segundo trimestre, pois é nesta fase que os sintomas começam a se
agravar e resultam em complicações (Silva, Franci; Leal, Lorena; 2023), (Ministério da
Saúde; 2022).

De acordo com Lanas et al (2021), é possível desenvolver hipertireoidismo durante


a gestação molar devido à presença altíssima do hCG, que é um hormônio glicoproteico
com estrutura semelhante ao TSH, podendo assim, estimular a função da tireoide mais do
que o necessário e causar sintomas de tireotoxicose transitória. Fatusic, Jasenko (2019),
ainda ressalta que independentemente da idade, toda paciente diagnosticada com GM
parcial ou completa encontra-se o achado clínico de útero aumentado acima do esperado
em relação à idade gestacional, comprovado por meio da presença de molas hidatiformes
na cavidade uterina, parecidas como ‘’tempestade de neve”.

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Borella, Luiz; Wertheimer, Guilherme (2021), definem os achados de mola


hidatiforme como “tempestade de neve” evidenciados por meio de ultrassonografia em seu
caso clínico, sendo assim, observa-se os sinais gestacionais exagerados, principalmente
os de pré- eclâmpsia devido à hiperêmese gravídica. Em harmonia, Salvestro, Gabriel
(2021) afirma que essas vesículas de variados tamanhos e formas podem ser eliminadas
por via vaginal junto ou não do sangramento.

Os sinais clínicos que colaboram para o diagnóstico de GM no exame físico são


sangramento vaginal e saída de sangue pelo orifício cervical externo, dor abdominal e
útero aumentado em relação à idade gestacional juntamente com o nível de hCG elevado
desproporcionalmente (Martinez et al; 2014), (Cólon et al; 2015), (Garcia, Tatiana; 2018).

Soper, Jhon; Rossi, Emma (2023), concordam juntamente com o National Cancer
Institute (2022) que sangramento vaginal não relacionado à menstruação está presente na
maioria dos casos de pacientes portadoras de GM, levando-as a buscar tratamento. O
sangramento pode ser ou não acompanhado de dor, com coloração marrom escuro ou
vermelho vivo e se manisfesta no primeiro trimestre de gestação. Este sintoma é devido
aos tecidos molares que se desprendem da decídua uterina e rompem os vasos
maternos, fazendo com que a cavidade endometrial seja preenchida com grandes
volumes de sangue retido.

É normal detectar cistos tecaluteínicos bilaterais em pacientes com GM, estes cistos
são resultados da hiperestimulação ovariana devido ao aumento exorbitante do hCg. Logo,
é possível que resulte em pré-eclâmpsia e evolua para um quadro de crises hipertensivas,
insuficiência cardíaca congestiva e tireotoxicose. A hiperestimulação dos ovários excessiva
também pode desencadear quadros de hemoconcetração, desidratação, anormalidade de
eletrólitos, dispnéia, ascite ou até mesmo derrame pleural (Tsubokura et al; 2019),
(Arriagada, Rodrigo; 2017).

A pré- eclâmpsia precoce e o hipertireoidismo acometem quase todas as pacientes


com níveis muito altos de hCG. Estes fatos se dão devido à estrutura molecular do hCG
ser semelhante ao TSH, pois compartilham a subunidade alfa. Logo, o hCG estimula a
glândula tireoide e aumenta a produção desses hormônios, podendo ocorrer o aumento
difuso dessa glândula, tornando-a firme e lobulada. A pré- eclâmpsia apresenta sua

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sintomatologia tríade: hipertensão, proteinúria e edema antes das 20 semanas de


gestação (Francischetto, E.C. et al; 2021), (Moraes, Valéria et al; (2014).

Na MHP é muito raro o feto sobreviver, principalmente no segundo trimestre, onde


os sintomas já se encontram mais agravados. Desta forma, é preciso interromper a
gestação para reduzir as complicações e realizar esvaziamento uterino para retirar as
molas. Todavia, é extremamente necessário acompanhar a paciente após o esvaziamento
por um certo período, pois a incidência de nova gravidez molar e até mesmo, neoplasias
podem surgir (Bermúdez et al; 2018), (Garcia et al; 2016).

Neste contexto, as neoplasias são formas malignas da doença, sendo classificadas


de acordo com sua proliferação, invasão e disseminação. Elas podem sair do
confinamento uterino e promover metástases em locais do organismo como pulmões,
bexiga, vagina, vulva, intestino e até mesmo, chegar na medula espinhal e cérebro. Os
sintomas mais encontrados nessas complicações são sangramento vaginal anormal e as
vezes incontrolável, elevados níveis de hCG na urina ou no soro, útero distendido, dor
abdominal e possivelmente choque (Silva, Ana; 2020), (Braga et al; 2019).

Após esvaziamento uterino é indispensável manter a vigilância semanal de hCG no


organismo devido à possibilidade de a paciente desenvolver Neoplasia Trofoblástica
Gestacional, sendo classificadas como baixo ou alto risco. Essas neoplasias podem se
proliferar e desenvolver metástases, preferencialmente nos pulmões. Desta forma, deve-se
se atentar aos sintomas e tratamento para identificar NTG precoce e adotar um tratamento
menos agressivo ao organismo (Silvaet al; 2021), (Sato, Asuka; 2019).

Essas neoplasias podem ser classificadas como: coriocarcinoma (CCA), mola


invasora (MI), tumor trofoblástico epitelial (TTE) e tumor de sítio placentário (TSP). Cada
qual tem sua forma de apresentação clínica, nos casos de CCA é caracterizado por invadir
os tecidos adjacentes e apresentam necrose, já em casos de MI é determinado pela invasão
do miométrio. A forma do TTE é o surgimento no colo do útero ou segmento uterino inferior
com lesão necrótica e hemorrágica, já no TSP é uma infiltração trofoblástica localizada no
endométrio e miométrio, mais especificamente no local de implantação da placenta
(Parenti, Luíza; Gomes, Daniela; 2022), (Ministério da Saúde, 2021).

Cerca de 15% a 20% de pacientes diagnosticadas com DTG desenvolvem NTG pós-
molar, isso está relacionado com idade materna avançada, cistos tecaluteínicos e níveis
altíssimos de hCG. Além disso, o diagnóstico de neoplasia inclui sintomas de hemorragias,
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útero edemaciado e sinais de necrose (Brito et al, 2022). Em seu relato, Ismail et al
(2021), relata que a MI é uma forma maligna que pode chegar à classificação de NTG grau
III, com apresentação metastática nos pulmões, complicando o quadro da paciente com
hemoptisee dispnéia, onde a mesma foi a óbito.

Estes tumores capazes de invadir o miométrio se manifestam promovendo


metástases em sítios, sangramento irregular contínuo ou intermitente, podendo levar à

hemorragia súbita. Antes de iniciar o tratamento, é preciso fazer um estadiamento da


doença, classificando a paciente de acordo com o grupo de risco e suas devidas
intervenções com quimioterápicos (Kosminky, Ellen; 2023), (Freitas, Daiane; 2021).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das informações expostas na pesquisa, entende-se que a gravidez molar é


uma anormalidade gestacional originada de um erro no momento da fecundação que
formam molas hidatiformes que preenchem a cavidade uterina e, possui os mesmos
sintomas de uma gestação normal nas primeiras semanas, todavia, com o passar do
tempo os sintomas se tornam exuberantes podendo resultar em complicações.

Desta forma, é necessário se atentar aos sinais e sintomas para que o diagnóstico seja
feito precocemente, a fim de proporcionar um tratamento adequado e eficaz para que a
doença não se agrave e resulte em formas malignas que possam comprometer o quadro
clínico da paciente e, necessite de um tratamento mais agressivo. Logo, é indispensável o
acompanhamento pós- molar para alcançar a remissão da doença e qualidade de vida
das pacientes.

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