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Algumas definições:
Casais que após 2 anos de atividade sexual regular, “Resultante de uma falência do processo reprodutivo
sem a utilização de métodos contracetivos, não que está subjacente, muitas vezes, uma afeção
conseguem engravidar. orgânica quer feminina, quer masculina”
“Distúrbio dos mecanismos fisiológicos da Crise importante que comporta uma dimensão física,
reprodução constitui um problema médico-social psíquica, emocional e sociocultural.
generalizado e de progressiva incidência, que atinge Atualmente, o termo infértil é aplicado caracteristicamente
uma assinalável camada da população procriativa.” ao casal e não a um único indivíduo, pois culturalmente a
fertilidade é apenas reconhecida como parte integrante de
um relacionamento heterossexual.
Infertilidade afeta 12% dos casais de todo o Mundo,
e cerca de 5% na população em idade reprodutiva.
Etiologia da Infertilidade
Conceitos
• INFERTILIDADE
Dificuldade em ter filhos. Existe fecundação, mas o produto
de conceção não é viável. Desconhecida Mista
• ESTERILIDADE
Impossibilidade de ter filhos por falência do sistema reprodutor
(ex: azoospermias)
• INFERTILIDADE PRIMÁRIA
• HIPOFERTELIDADE Infertilidade Fisiológica de uma primeira gravidez
utilizada para englobar os conceitos de infertilidade e
esterilidade e traduz a incapacidade biológica de ter filhos. • INFERTILIDADE SECUNDÁRIA
Incapacidade fisiológica de uma segunda ou mais
gravidezes
Questões da Infertilidade
INFERTILIDADE FEMININA
A Esterilidade / Infertilidade está a aumentar nos países desenvolvidos.
Este facto pode ser atribuído a fatores relacionados com o estilo de vida atual:
- relações sexuais mais precoces e com maior número de parceiros,
aumentando o risco de infeções de transmissão sexual;
- gravidezes planeadas para idades mais tardias;
- aumento da prevalência da obesidade ou de baixo peso;
- tabagismo; stress profissional.
Estudos de Esterilidade
ESPERMOGRAMA
Aceita-se como normal a presença de mais de 20 milhões de
Análise do esperma para determinar a quantidade de espermatozoides por mililitro de esperma, com um mínimo de 50% de
espermatozoides (concentração), assim como a formas móveis e progressivas, e pelo menos 30% das formas
qualidade do respetivo movimento (mobilidade) e da estruturalmente normais.
forma (morfologia) dos mesmos.
Um resultado anormal pode evidenciar diversas alterações:
• Azoospermia: Ausência de espermatozoides
• Oligozoospermia: Diminuição da quantidade deespermatozoides
• Astenozoospermia: Diminuição da mobilidade
• Teratozoospermia: Diminuição das formas normais
• Necrozoospermia: Diminuição das formas vivas
Caso se confirme o diagnóstico de esterilidade de causa masculina é
conveniente a observação do marido em consulta de Urologia / Andrologia
Tratamentos Médicos
Em alguns casos de diminuição da produção testicular de
espermatozoides, podem ser realizados tratamentos
hormonais. Quando não é possível efetuar um tratamento
Em caso de suspeita de infeção seminal, devem realizar- se específico e se após a preparação do esperma no
tratamentos antibióticos. laboratório existir um número suficiente de
espermatozoides de boa qualidade, deve considerar-se
a possibilidade de realizar técnicas de reprodução
Cirurgia Andrológica
assistida: inseminação artificial intrauterina conjugal
Nos casos em que existe obstrução (pós-infeciosa, por
(IAC), fecundação “in vitro” (FIV) ou microinjeção
laqueação dos deferentes -vasectomia), ausência
intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).
congénita de parte da via seminal ou ausência de
ejaculação (lesões medulares), é possível a aspiração de
espermatozoides testiculares (TESA), para serem utilizados
numa fecundação “in vitro”. Quando tal não seja possível, a única alternativa
• Em alguns casos de obstrução da via seminal, pode médica será recorrer a uma inseminação artificial com
tentar-se a sua reparação, unindo os extremos esperma de dador anónimo (IAD).
saudáveis mediante microcirurgia.
• Se existir varicocelo (varizes das veias espermáticas)
pode haver indicação para esclerose ou laqueação
cirúrgica da veia espermática.
1. Análises Hormonais
2. Registo da temperatura
3. Ecografia ginecológica
4. Histerossalpingografia (HSG)
5. Histeroscopia (HSC)
6. Teste pós-coital (teste de SIMS - Hühner)
7. Espermograma
8. Biópsia do Endométrio
9. Cateterismo uterino
10. Celioscopia Diagnóstica