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Ginecologia e Obstetrícia
Gemelaridade
Elizângela Marzullo
João Vitor Mascarenhas Fontes

CADERNO DIGITAL APOSTILA REVISAMED:

GEMELARIDADE

Juiz de Fora
Suprema
2020
Gemelaridade

01 QUAL O CONCEITO DE GEMELARIDADE?


Presença simultânea, na mulher, de dois ou mais conceptos, no útero ou
fora dele. Proveniente de um ou mais ciclos ovulatórios, resultando no de-
senvolvimento de mais de um embrião ou na sua divisão, independente do
número final de recém-nascidos.

02 EM RELAÇÃO A GEMELARIDADE ASSINALE AS


AFIRMATIVAS A SEGUIR COM V OU F, CORRIJA AS FALSAS:
O aumento da incidência se deve aos métodos de reprodução assistida. ( )
Aumento de 5 vezes o risco de morte fetal. ( )
O risco de morte neonatal é o mesmo quando comparado a uma gestação
simples. ( ).
O aumento com gastos de saúde nos períodos antenatais e neonatais se
elevam em até 10 vezes.
Respostas: a) V; b) V; c) F, há o aumento de 7 vezes em relação ao risco de
morte neonatal; d) V.

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03 QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DA GRAVIDEZ GEMELAR?
Classifica-se a gravidez gemelar em relação a: quantidade de fetos, zigozi-
dade, placentas e bolsa amnióticas.

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04 DEFINA GÊMEOS MONOZIGÓTICOS.


Os gêmeos monozigóticos são chamados de gêmeos verdadeiros e resul-
tam da fertilização de um ovócito por um espermatozoide, ocorrendo divi-
são da massa embrionária inicialmente única. Os embriões possuem carga
genética idêntica. Correspondem a 1/3 das gestações gemelares, podem
apresentar placentação monocoriônica ou dicoriônica, dependendo do mo-
mento em que ocorrer a divisão da massa embrionária.

05 DEFINA GÊMEOS DIZIGÓTICOS.


As gestações dizigóticas resultam da fecundação de mais de um óvulo, cada
um deles por um espermatozoide diferente. Os embriões vão apresentar
carga genética diferente. Correspondem a 2/3 das gestações gemelares e a
placentação é obrigatoriamente dicoriônica, embora a placenta possa estar
fusionada.

06 POR QUE UMA GESTAÇÃO GEMELAR PODE CURSAR COM


HIPERÊMESE GRAVÍDICA GRAVE?

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Devido ao número de placentas e aumento da produção de beta hCG e hor-
mônios placentarários.

07 QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS AS


GESTAÇÕES GEMELARES?
Hiperêmese gravídica, diabetes melitus gestacional, hemorragias, anemias,
depressão pós parto, aumento do número de cesarianas, hipestensão e suas
complicações.

08 EM QUE CONSISTE A REDUÇÃO MULTIFETAL E SELEÇÃO


FETAL?
No Brasil não é autorizado, mas consiste em técnicas de redução das gesta-
ções múltiplas de ordem superior, para gestações gemelares, onde diminui
o risco de desfechos desfavoráveis.

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09 COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO


GEMELAR?
Aumento significativo do beta hCG e acima dos padrões (suspeita clínica),
USG de primeiro trimestre para diagnóstico de corionicidade e amniocidade.

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10 DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO DICORIONICA DIAMNIOTICA,
APONTE OS SINAIS E CITE O COMO É FEITO O
DIAGNÓSTICO.
Sexo fetal discordante, sinal do lambda (2 placentas e 2 bolsas), o melhor
diagnóstico é feito por exame ultrassonográfico entre 10-14 semanas.

11 POR QUE O DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DA


GESTAÇÃO DICORIÔNICA DIAMNIÓTICA DEVE SER FEITO NO
PRIMEIRO TRIMESTRE?
Com a evolução da gestação, ocorre regressão da camada coriônica e o
sinal do lambda torna-se mais difícil de ser identificado.

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12 QUAIS AS PARTICULARIDADES DA GESTAÇÃO


MONOCORIÔNICA?
Presença de mais de um embroão dentro de um mesmo saco gestacional.
No final do 1º trimestre há a fusão das membranas amnióticas adjacentes,
originando um septo fino entre as duas cavidades amnióticas, que se insere
de maneira abrupta na placenta, formando o sinal do T.

13 COMO É REALIZADO O SCREENING DE ANEUPLOIDIA?


Para gemelaridade dicoriônica, o risco é individual para cada feto e utiliza-se
o valor da medida da translucencia nucal de cada concepto. Nas gestações
monocoriônicas, o risco é único para ambos os fetos e por isso utiliza-se
uma média das medidas das TNs.

14 QUANDO SE TEM TANSLUCÊNCIAS NUCAIS DIFERENTES


EM UMA GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE, EM QUE SE DEVE PENSAR?

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Entrelaçamento de cordão em uma gestação monocoriônica monoamnióti-
ca, síndrome da transfusão feto fetal em uma gestação monocoriônica diâm-
niótica, um CIUR seletivo ou ainda, alterações estruturais como mal forma-
ções cardíacas.

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15 EM QUE SITUAÇÃO A CERCLAGEM PROFILÁTICA DEVE SER


UTILIZADA?
Quando há evidência ultrassonográfica de comprimento cervical reduzido.

16 QUAL O BENEFÍCIO DA CERCLAGEM?


Diminui em 50% a taxa de parto prematuro.

17 QUAIS AS INTERVENÇÕES PODEM SER FEITAS PARA


INIBIÇÃO DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO?
Uso de progesterona profilática, cerclagem e uso de pessário.

18 EM UMA GESTAÇÃO DICORIÔNICA DIÂMNIÓTICA, QUAL O


OBJETIVO DA USG DAS 24 A 36 SEMANAS?
Avaliação do crescimento fetal, avaliação do líquido amniótico e doppler fe-

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tal.

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19 EM RELAÇÃO A GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA DIÂMNIÓTICA,


QUAL O OBJETIVO DA USG NA VIGÉSIMA SEMANA?
Avaliação detalhada da anatomia, biometria, avaliação do fluído amniótico,
índice de pulsatilidade da artéria umbilical, pico sistólico da artéria cerebral
média.

20 NA GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA MONOAMNIÓTICA, QUAL


O OBJETIVO DA IDADE GESTACIONAL?
Segundo o Manual de Condutas da FEBRASGO, entre 32 e 34 semanas ou
quando o berçário e a UTI neonatal do serviço considerarem suporte ade-
quado para viabilidade fetal.

21 QUAL A INDICAÇÃO DA VIA DE PARTO NA GESTAÇÃO


MONOCORIÔNICA MONOAMNIÓTICA E PORQUÊ?
Cesareana, devido a complicações do cordão umbilical.

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• Manual de Asistencia Pré-Natal – Ministério da Saúde

• Manual de Gestação de Alto Risco – Ministério da Saúde

• Manejo de Gravidez Multipla – Protocolos FEBRASGO

• Manual de Ginecologia e Obstetrícia SOGIMIG

• Protocolos Assistenciais: Clinica Obstétrica FMUSP

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ÍNDICE QUESTÕES
01 QUAL O CONCEITO DE GEMELARIDADE?
02 EM RELAÇÃO A GEMELARIDADE ASSINALE AS
AFIRMATIVAS A SEGUIR COM V OU F, CORRIJA AS FALSAS:
03 QUAIS SÃO AS CLASSIFICAÇÕES DA GRAVIDEZ GEMELAR?
04 DEFINA GÊMEOS MONOZIGÓTICOS.
05 DEFINA GÊMEOS DIZIGÓTICOS.
06 POR QUE UMA GESTAÇÃO GEMELAR PODE CURSAR COM
HIPERÊMESE GRAVÍDICA GRAVE?
07 QUAIS AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS AS
GESTAÇÕES GEMELARES?
08 EM QUE CONSISTE A REDUÇÃO MULTIFETAL E SELEÇÃO

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FETAL?
09 COMO É REALIZADO O DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO
GEMELAR?
10 DIAGNÓSTICO DA GESTAÇÃO DICORIONICA DIAMNIOTICA,
APONTE OS SINAIS E CITE O COMO É FEITO O
DIAGNÓSTICO.
11 POR QUE O DIAGNÓSTICO ULTRASSONOGRÁFICO DA
GESTAÇÃO DICORIÔNICA DIAMNIÓTICA DEVE SER FEITO NO
PRIMEIRO TRIMESTRE?
12 QUAIS AS PARTICULARIDADES DA GESTAÇÃO
MONOCORIÔNICA?
13 COMO É REALIZADO O SCREENING DE ANEUPLOIDIA?
14 QUANDO SE TEM TANSLUCÊNCIAS NUCAIS DIFERENTES
EM UMA GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA NO PRIMEIRO
TRIMESTRE, EM QUE SE DEVE PENSAR?

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15 EM QUE SITUAÇÃO A CERCLAGEM PROFILÁTICA DEVE SER


UTILIZADA?
16 QUAL O BENEFÍCIO DA CERCLAGEM?
17 QUAIS AS INTERVENÇÕES PODEM SER FEITAS PARA
INIBIÇÃO DO TRABALHO DE PARTO PREMATURO?
18 EM UMA GESTAÇÃO DICORIÔNICA DIÂMNIÓTICA, QUAL O
OBJETIVO DA USG DAS 24 A 36 SEMANAS?
19 EM RELAÇÃO A GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA DIÂMNIÓTICA,
QUAL O OBJETIVO DA USG NA VIGÉSIMA SEMANA?
20 NA GESTAÇÃO MONOCORIÔNICA MONOAMNIÓTICA, QUAL
O OBJETIVO DA IDADE GESTACIONAL?
21 QUAL A INDICAÇÃO DA VIA DE PARTO NA GESTAÇÃO
MONOCORIÔNICA MONOAMNIÓTICA E PORQUÊ?

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AUTOR:

ELZÂNGELA MARZULLO
Especialista Em Ginecologia e Obstetrícia

JOÃO VITOR MASCARENHAS FONTES

Em: Dezembro de 2020

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Apostila Revisamed

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