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PLACENTA PRÉVIA E Emissão: 13/11/2020
ACRETISMO Versão: 0
PLACENTÁRIO Revisão: 00/00/00
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1. INTRODUÇÃO
Placenta prévia é a presença de tecido placentário total ou parcialmente inserido.
Acretismo placentário é uma complicação da placenta prévia e é definida como
invasão anormal de parte ou de todo tecido placentário (trofoblasto) no miométrio
(ACOG, 2018).
2. JUSTIFICATIVA
A incidência de placenta prévia varia na literatura de 0.3 – 1,0% das gestações
a termo. Essa incidência parece estar aumentando em consequência do maior
A
número de cesáreas nos últimos anos (Crane et al., 2000; Silver et al., 2006).
D
A presença de placenta prévia aumenta o risco de hemorragia ante-parto (RR
LA
9,8), intra-parto (RR 2,5) e também no período pós-parto (RR 1,9). Por esta
razão, mulheres com placenta prévia estão mais sujeitas a receber transfusões
sanguíneas (12% x 0,8%), assim como a procedimentos cirúrgicos, como
O
histerectomia, ligadura da artéria ilíaca interna, embolização de vasos pélvicos
para controlar o sangramento. TR
Em combinação com hipertensão e infecções, a hemorragia obstétrica compõe
N
a tríade abominável de causas de mortalidade materna. Corresponde também a
O
Obstetrics, 2015).
N
3. OBJETIVOS
A
4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Define-se como placenta prévia quando esta encontra-se diretamente sobre o
orifício interno (OI) do colo uterino. O termo “Placenta de inserção baixa” é
utilizado quando, em gestações com mais de 16 semanas, a borda da placenta,
encontra-se a menos de 20 mm do OI (Royal College, 2018).
A
- Antecedente de placenta prévia;
D
- Curetagem prévia;
- Reprodução assistida.
LA
(High risk pregnancy: management options, 2011).
O
- Múltiplas cesarianas (0.3% - 01 cesariana x 6,74% > 5 cesarianas);
TR
- Placenta prévia sem cesariana anterior > 3%;
- Placenta prévia com cesariana anterior:
> Primeira cesariana 3%;
N
> Segunda cesariana 11%;
O
(ACOG, 2018).
O
5. RECOMENDAÇÕES E CUIDADOS
Clinicamente a placenta prévia expressa-se como:
Ã
Se forte suspeita e ou diagnóstico firmado, deve fazer parte dos exames de rotina
da paciente a solicitação da dosagem de hemoglobina, hematócrito, tipagem
sanguínea ABO/rH e função renal.
A
5.2. QUANDO SOLICITAR A CERVICOMETRIA
D
Todas as pacientes com placenta prévia devem ter uma cervicometria realizada
na idade gestacional habitual (22 a 24 semanas), pois colo curto em gestações
LA
abaixo de 34 semanas aumentam o risco de parto pré-termo e hemorragia
importante (Royal College 2018).
O
5.3. CONDUÇÃO
Quando realizar corticoide:
- Entre 34-35 semanas ou
TR
- Antes das 34 semanas se alto risco para parto pré termo.
N
relações sexuais.
- Mulheres com sangramento vaginal recorrente, devem ser internadas
A
levando em consideração:
a. Volume do sangramento;
PI
b. Perfil socioeconômico;
c. Facilidade de transporte;
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A
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TR
Via de parto na Placenta prévia x placenta de inserção baixa.
N
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C
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N
A
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A
especializada;
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- Não realizar tentativa de retirada da placenta (a mesma deve ser deixada
in situ);
LA
- Avaliar transferência de paciente para centro com Hemodinâmica e
subespecialidades cirúrgicas.
O
Considerações gerais para pacientes com diagnóstico de placenta
prévia/ acretismo placentário: TR
- O banco de sangue da maternidade deve estar ciente da chegada da
N
paciente ao pronto atendimento (esta comunicação deverá ser feita pela
O
plantão);
N
6. FLUXOS
Ó
C
A
D
LA
O
TR
N
7. INDICADORES
Não se aplica.
O
C
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Placenta praevia and placenta accreta: diagnosis and managent – Royal College
of Obstetricians and Gynaecologists, setembro 2018.
N
2015.
Ó
9. ANEXOS/APÊNDICE
C
A
D
LA
O
TR
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O
C
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A
PI
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