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LMF
1. Descrever a constituição histológica dos cotilédones; discriminar as estruturas constituintes do lado fetal e
o lado materno da placenta; descrever a constituição do cordão umbilical;
COTILÉDONE
O formato da placenta é determinado pela área persistente das vilosidades coriônicas. Geralmente é uma área circular, que
dá à placenta um formato discoide. Quando as vilosidades coriônicas invadem a decídua basal, o tecido decidual é erodido
para aumentar o tamanho do espaço interviloso. Essa erosão produz várias áreas cuneiformes na decídua, os septos
placentários, que se projetam em direção à placa coriônica, a parte da parede coriônica relacionada com a placenta. Os
septos dividem a parte fetal da placenta em áreas convexas irregulares, ou cotilédones. Cada cotilédone consiste em duas
ou mais vilosidades-tronco e várias ramificações das vilosidades. Ao final do quarto mês, a decídua basal está quase
totalmente substituída pelos cotilédones. A expressão dos genes quinase (MAP2 K1 e MAP2 K2) e do fator de transcrição
Gcm1 (glial cells missing-1) nas células-tronco do trofoblasto regulam o processo de ramificação das vilosidades-tronco
para formar a rede vascular na placenta.
• A parte fetal é formada pelo cório viloso. As vilosidades coriônicas que surgem do cório se projetam para o
espaço interviloso que contém sangue materno, a partir do saco coriônico, a membrana fetal mais externa.
• A parte materna é formada pela decídua basal, derivada do endométrio, a camada mais interna da parede
uterina, a parte da decídua relacionada ao componente fetal da placenta. Ao final do quarto mês, a decídua
basal está quase totalmente substituída pela parte fetal da placenta.
A maturação placentária pode ser observada por meio da ultrassonografia usando a classificação de Grannum, que é um
sistema que descreve as mudanças na aparência da placenta ao longo da gestação. Essa classificação é útil para avaliar a
maturação placentária e a função da placenta, bem como para identificar possíveis problemas.
A classificação de Grannum divide a maturação placentária em quatro graus, do Grau 0 (menos madura) ao Grau III (mais
madura). Aqui está uma descrição geral de cada grau:
Grau 0 (Grau Zero): Neste estágio, a placenta é considerada imatura. Ela tem áreas extensas de calcificação que aparecem
como manchas hiperecoicas (mais brancas) na ultrassonografia. A calcificação é limitada e irregular.
Grau I (Grau Um): Nesse estágio, a placenta começa a amadurecer. As áreas de calcificação aumentam, tornando-se mais
densas e cobrindo uma porção maior da placenta. No entanto, a calcificação ainda é irregular.
Grau II (Grau Dois): A placenta atinge um estágio intermediário de maturação. As áreas de calcificação tornam-se mais
uniformes e preenchem uma porção considerável da placenta. A calcificação é mais homogênea e se espalha pelo tecido
placentário.
Grau III (Grau Três): Este é o estágio mais maduro da placenta. A calcificação é difusa e uniforme, cobrindo quase toda a
superfície da placenta. A placenta está completamente madura e pronta para fornecer os nutrientes e o suporte necessários
ao feto.
A classificação de Grannum é usada para avaliar a saúde da placenta e a maturação ao longo da gravidez. Uma placenta
que amadurece adequadamente é fundamental para garantir um ambiente saudável para o desenvolvimento do feto.
Problemas na maturação placentária, como calcificações anormais ou imaturidade excessiva, podem indicar complicações
na gestação e exigir monitoramento e cuidados adicionais. Portanto, a ultrassonografia com a classificação de Grannum é
uma ferramenta importante na avaliação da saúde fetal e materna durante a gravidez.
Via Transabdominal fundamental para avaliar a placenta prévia, que ocorre quando a placenta se implanta muito
baixo no útero.
Anatomia
I - Objetivos Educacionais a serem desenvolvidos:
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