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Segundo o Ministério de Saúde (2021) asma bronquial é uma inflamação crônica no aparelho
respiratório que obstrui as vias respiratórias e leva o indivíduo a ter broncoespasmos.
Segundo a OMS (2021) é uma patologia crônica respiratória que ocorre em diferentes faixas
etárias. Nesse quadro pneumo-respiratório verifica-se que as passagens aéreas presentes na
estrutura pulmonar sofrem um estreitamento decorrente de processos inflamatórios, somados
à contração muscular no entorno das pequenas vias aéreas. Nesse contexto inflamatório a
sintomatologia se caracteriza por tosse, respiração ofegante, dispneia e compressão torácica.
Embora o início da doença possa acontecer em qualquer idade, é mais frequente que isso
ocorra no início da vida, sendo considerada a doença crônica mais comum na infância. Cabe
salientar que crianças com diagnóstico de asma bronquial apresentam um desenvolvimento
psicomotor significativamente inferior às crianças sem a doença, o que produz um impacto
no desenvolvimento infantil. A avaliação motora que aponta precocemente este quadro
permite aos profissionais envolvidos no controle da asma uma orientação das suas ações
clínicas (SOUZA, 2007).
De acordo Teixeira (2008), relata que a asma é uma doença muito comum e antiga. Acredita-
se que tenha sido descrita pela primeira vez no Egito, há cerca de 3.500 anos. Foi Hipócrates,
considerado o pai da medicina, que a reconheceu e a denominou como dificuldade para
respirar, por volta de 2.500 anos atrás. De acordo ainda com Teixeira (2008), a expressão
asma foi inicialmente utilizado para se referir a qualquer doença associada à falta de ar.
Apesar de seu respeitável passado, somente nos últimos 50 anos o mesmo começou a ser um
significante problema de saúde. Antes disso, sua morbidade não era importante diante das
doenças infecciosas e também da desnutrição, e seu índice de mortalidade era desconhecido.
Trata-se de uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que leva a edema, estreitamento
brônquico e secreção de muco devido ao espasmo da musculatura brônquica. Os episódios
são decorrentes de dispneia, sibilância, tosse e aperto no peito (TEIXEIRA, 2008).
BREVES CONSIDERAÇÕES
O local de estudo foi a Secção do Banco de Urgência da Pediatria do Hospital Municipal do
Songo. O Hospital esta localizado no Bairro Central. Geograficamente está delimitado:
TIPO DE PESQUISA
Trata-se de uma pesquisa Documental, Bibliográfica e qualitativa utilizando e consultando
o arquivo do H.M.S (processo do paciente), consultei também manuais e outros documentos
científicos e no meu estudo não envolve dados estatísticos.
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O tema em abordagem deste estudo é Cuidados de enfermagem prestados a pacientes com
Asma Bronquial atendidos na secção do B.U.P no Hospital Municipal do Songo durante no
IIºTrimestre de 2023.
PROBLEMA CIENTÍFICA
A asma brônquial é uma doença inflamatória crónica das vias aéreas. De facto, a asma
bronquial é considerada como uma das principais causas de morbi-mortalidade em todo
mundo. Existem no mundo cerca de 300 milhões de indivíduos com asma e há dados que
demonstram que a sua prevalência tem vindo a aumentar, particularmente em crianças.
Outras doenças alérgicas como a rinite e a dermatite atópica podem estar associadas a asma
e constituir mesmo factores de risco para o seu agravamento. De acordo com os últimos
dasos da OMS publicados em 2020, as mortes por asma em Angola atingiram 1,681 ou
0,80% do total de mortes. A taxa de morte ajustada á idade é de 13.94 por 100.000 habitantes.
Sendo um problema relatado pela maioria dos pacientes com asma bronquial assistidos no
Hospital Municipal do Songo, empreende esudar a temática com base a despertar a
população sobre as medidas de prevenção desta patologia.
Específico:
HIPÓTESES
Trata-se de uma afirmação hipotética cuja afirmação da veracidade obtem-se ao longo da
investigação do fenómeno. No presente trabalho formulou-se as seguintes:
A asma brônquica é uma doença cronica caracterizada por inflamação de via aérea, hiper-
responsividade brônquica e crises de broncoespasmo com obstrução reversível ao fluxo
aéreo (MORAES, 2014).
Há indícios de que a asma comece a ser definida ainda na fase intra-uterina. Segundo estudos
de coortes, a credibilidade para a asma é, em grande parte, determinada durante o
desenvolvimento fetal e nos primeiros três a cinco anos de vida.
Alteraçoes durante esse período crítico tornam as vias aéreos mais susceptiveis a poluentes
ambientas e as predispõem á sensibilidades com aeroalérgenos, Aperentemente, os genes
relacionados á atopia e á asma não são activados na ausência de factores ambientais e de
exposições específicas a determinados alérgenos (MORAES, 2014)
ETIOLOGIA DA ASMA BRONQUIAL
Factores de risco para o desenvolvimento e a manifestação da asma. Os factores que
influenciam o risco de asma podem ser divididos nos que usaram o surgimento
(primeiramente factores genéticos, mas também ambientais) e nos que agravam a doenças
(factoes ambientais). Alguns factores agem nas situações. Entretanto, os mecanismos que
influenciam o desenvolvimento e a manifestação da asma são complexos e interactivos
(MORAES,2014).
Exposição a alergénios
Dieta
Factores peri-natal como baixa idade materna, nutrição materna precária,
permaturidade, baixa peso ao nascer e ausência de aleitamento materno
(MORAES2014)
Os factores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como
é o caso dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância). Os
factores ambientais são representados pela exposição á poeira, infecções virais,
químicos e poluição ambiental, mudança climáticas, exercícios físicos vigorosos,
estresse emocional e até mesmo alguns tipos de medicamentos. Quando não houver
como evitar a exposição, o paciente pode seguir alguns cuidados, como:
Evitar actividades físicas ao ar livre, especialmente em dias frios;
Broncoconstrição
Edma e inflamação das vias respiratórias
Hiper-reactividade das vias respiratórias
Remodelamento das vias respiratórias
A hipertrofia da musculatura lisa obstrui as vias respiratórias e aumenta a reactividade a
alergénicos, infecções, irritantes estimulação parassipáticas (o que provoca a libertaração de
europeptídeoas pró-inflamatórios como substancia P, neurocinina A e peptídeo relacionados
geneticamente á calcitonina) e outros deflagradores brococonstritivos (OLIVEIRA, 2009).
Dispnea
Tosse
Tosse cronica
Aperto no peito
Sibilancia
Cianose
Taquipnea
Tiragem intercostal
Confusão mental
Algumas perguntas facilitama identificação da doença, e devem ser formuladas aos pacientes
(ou responsáveis) para se estabelecer ou suspeitar do diagnóstico clínico de asma:
Asma intermitente: indicando broncodilatadores de curta ação para alívio dos sintomas.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Para que o paciente com asma bronquial tenha uma vida normal, é necessário que se faça o seguinte:
Realizar busca activa de pessoa com sintomas sugestivos de asma e que nunca foram
avaliadas pela equipe.
Buscar a integração entre a equipe de saúde e a população adscrita á unidade,
matendo a equipe informada sobre a evolução dos casos.
Estar em conctato permanente com as famlias, desenvolvendo acçõoes educativas
relativas ao controle da asma e da rinite, de acordo com o planeamento da equipe.
Identificar sinais de gravidade e proceder conforme rotina estabelecida pela equipe
para aqueles pacientes que já realizam acompanhamento.
Acompanhar o médico e/ou enfermeiro durante as visitas domiciliares.
Verificar se o paciente está usando correctamente a medicação e se for criança, se
tem a supervisão do adulto responsável.
Verificar se o paciente/familiar/ cuidados sabe reconhecer os sintomas de asma, os
factores desencadeantes e como evitá-los.
Estimular a amamentação, pelo seu efeito protector no surgimento de sintomas
Alertar os pais sobre riscos do tabagismo activo e passivo, especialmente para
desencadear crises e dificultar o controlo de asma
Orientar sobre a redução de peso nos asmáticos obesos.