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Oral história:

Jénifer

Leonor Bessa

Maria

Bom dia hoje vamos apresentar o nosso trabalho que passa pela democratização do Estado
Novo, Portugal a partir de 1950, A descolonização, Os Países Não-Alinhados e o
neocolonialismo e a Guerra Colonial- slide 1

Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de História. Ao longo do trabalho vão ser
abordados vários tópicos como a manutenção das ditaduras peninsulares, Portugal a partir de
1950, o anticolonialismo no após-guerra, Os Países Não-Alinhados e o neocolonialismo e a
política colonial do Estado Novo.

Com este trabalho pretende-se alcançar vários objetivos que passam por:

Reconhecer Portugal a partir de 1950,

Perceber o que deu origem aos Países Não-Alinhados;

Perceber o que deu origem e as consequências da Guerra Colonial.- slide 2

A aparente democratização do estado novo


A derrota dos regimes fascista e nazi na II Guerra Mundial trouxe a Portugal a esperança no fim
do regime salazarista e na instauração de um regime democrático.

Salazar procurou adaptar-se à nova realidade internacional, apresentando-se ao lado dos


vencedores e criando, no país estrangeiro, falsas expectativas de democratização do regime.

Em outubro de 1945, foi dissolvida a Assembleia Nacional e foram marcadas eleições


legislativas para 18 de novembro, afirmando Salazar que as mesmas deveriam ser «tão livres
como na livre Inglaterra».- slide 3

Que dificuldades encontrou o movimento de unidade democrática?

A oposição organizou-se, então, no MUD para concorrer às eleições. Mas decidiram


retirar as suas candidaturas, quando se apercebeu que não existiam condições para
lutar contra o regime, uma vez que não só o acesso aos meios de comunicação lhe era
dificultado como também precisava de mais tempo para se organizar.

Sem adversários, a União Nacional, voltou a eleger todos os candidatos.

O regime ditatorial permanecia. -slide 4


Portugal e Espanha foram os únicos países da Europa Ocidental que mantiveram os seus
regimes ditatoriais. Estes foram aceites pelas grandes potencias ocidentais que em 1949,
apoiaram a entrada de Portugal na Nato, e em 1955 na ONU.- slide 5

Vamos então agora ver a oposição à ditadura – slide 6

Em 1948, a candidatura do general Norton de Matos (apontar para a imagem dele) às


eleições presidenciais, proposta pela oposição, obteve enorme apoio popular. Mas foi a
candidatura do general Humberto Delgado (apontar para a imagem dele) que, em 1958,
fez tremer o salazarismo. Contudo, os resultados oficiais atribuíram-lhe apenas um
quarto dos votos. Sendo Américo Tomás (apontar para a imagem dele), apoiado por
Salazar o vencedor. Estas eleições foram consideradas fraudulentas. -slide 7

Portugal não acompanhou o desenvolvimento económico verificado em outros países


europeus, depois da 2.ª Guerra Mundial.

 Agricultura, com baixa produção, mantinha-se a principal atividade;


 A população portuguesa era predominantemente rural;
 Existia um elevado número de analfabetismo. -slide 9

O novo modelo de crescimento económico

A partir dos anos de 1950, os Planos de Fomento de Salazar promoveram o desenvolvimento


do país (planos de 5 anos com o objetivo de tornar o país mais industrializado). Salazar
concretizou, sobretudo, nos anos de 1960, um plano de obras públicas. -slide 10

A nível comercial, adesão de Portugal à EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) a 4 de


Janeiro de 1960, contribuiu para aumentar as exportações. Apesar de se conseguir reduzir o
défice, a balança comercial mantinha-se desfavorável.- slide 11

Vamos então ver agora a descolonização -slide 12

Com o fim da II Guerra Mundial intensificou-se o processo de descolonização: As


superpotências apoiavam os movimentos de libertação nacional como forma de
alargarem a sua área de influência; Enfraquecimento das potências coloniais;
Participação dos povos colonizados na guerra, promoveu no seu seio a reinvindicação
do direito à independência e a luta pela libertação nacional: Aparecimento de minorias
intelectuais informadas e interventivas; Determinações da Conferência de Bandung
(Indonésia) 1955- condenação do colonialismo, da discriminação racial, da corrida às
armas nucleares e defesa do direito de todos os povos à autodeterminação.- slide 13

O que então a descolonização? Alguém me sabe dizer? -slide 14


A descolonização é então o processo pelo qual os povos colonizados se libertam do
domínio político dos seus colonizadores, passando a ter governos próprios.- slide 15

Diferentes formas de luta


Pacífica- Forma de resistência utilizada por exemplo na Índia, por Gandhi (alguém
sabe quem foi Gandhi?) , incentivando a população a desobedecer às autoridades
britânicas.

Violenta- Utilizando, nomeadamente, a tática da guerrilha, que levou ao desgaste das


potências colonizadoras. Exemplos: Indonésia, Indochina, Argélia -slide 16

Passaremos então agora aos países não alinhados -slide 17

Vários países conquistaram a independência após a II Guerra Mundial e, num mundo


concentrado entre os blocos de leste e ocidental que eram pressionados a apoiar um ou
outro. Foi como resposta a esta intimidação que 29 países recém-independentes se
reuniram em 1955, em Bandung, para constituir um 3º bloco (o dos países não-
alinhados).
Entre as resoluções finais da conferência de Bandung, destacaram-se:

 condenação do colonialismo;
 punição da descriminação racial;
 corrida às armas nucleares;
 defesa do direito à autodeterminação de todos os povos. -slide 18

A maior parte desses 25 países pertenciam aos países do chamado terceiro mundo, que era o
conjunto de países que não pertenciam nem ao mundo capitalista, nem ao mundo comunista.
Os países do terceiro mundo apresentavam características semelhantes tais como: elevada
taxa de crescimento demográfico;

 elevado índice de analfabetismo;


 fome e subnutrição;
 fraco desenvolvimento industrial;
 predomínio do setor primário, com fraca produção agrícola;
 acentuadas desigualdades sociais. -slide 19

O que foi o movimento dos Países Não-Alinhados?


O Movimento dos Países Não-Alinhados surgiu na conferência de Bandung, desmarcando-se
quer da influência do bloco capitalista, quer da influência do bloco comunista. Em 1961, o
entusiasmo com os progressos de descolonialização conduziu à conferência de Belgrado, onde
os 25 países presentes reafirmaram a política de não-alinhamento face às superpotências (EUA
e URSS). -slide 20
Independência política e dependência económica

O grupo dos países não-alinhados conseguiram a sua independência política, mas


mantinham a dependência económica em relação aos países industrializados, uma vez
que exportavam as suas matérias-primas a preços reduzidos, mas importavam muitos
produtos para suprir as suas necessidades, o que mantinha a balança comercial sempre
deficitária.

Para conseguir pagar as importações, o Terceiro Mundo endividava-se, o que contribuiu


para aumentar a sua dívida externa. Estes países ficavam, assim, sujeitos ao
neocolonialismo- dependência económica dos países independentes em relação aos
países colonizadores. -slide 21

Quando Portugal se tornou membro da ONU, em 1955, foi-lhe recomendado que


concedesse a independência às suas colónias, como já tinham feito outros países
europeus. Salazar não aceitou, defendendo que Portugal não possuía colónias, mas sim
províncias ultramarinas. A inflexibilidade do regime salazarista tornou Portugal cada
vez mais isolado a nível internacional, o que levou Salazar a afirmar: -slide 22 e 23

E por último temos a guerra mundial -slide 24

Salazar recusou dar a independência às colónias portuguesas, o que levou a que a União
Indiana ocupasse Goa, Damão e Diu, em janeiro de 1961. A superioridade das forças
indianas levou o governador português a ordenar a rendição.- slide 25

Quais foram as 3 frentes a Guerra Colonial em África? Em África surgiram movimentos


defensores da independência em algumas colónias portuguesas, tendo-se iniciado a
Guerra Colonial. Nas colónias portuguesas, esta guerra ocorreu em três frentes: -slide 26

·Em fevereiro de 1961, em Angola, os militantes do MPLA (Movimento Popular de


Libertação de Angola) atacaram prisões, quartéis e a estação emissora de Luanda, sendo
afastados pelas autoridades da colónia. Em março a UPA (União de Povos de Angola),
mais tarde denominada FNLA (Frente Nacional de Libertação de Angola), fez uma série
de ataques mortíferos em zonas isoladas tentando acabar com a população branca. Anos
mais tarde, a estes movimentos juntou-se a UNITA (União Nacional para a
Independência Total de Angola). Assim iniciou-se a guerra de guerrilha durante 13
anos. -slide 27

·Em 1959, em Bissau (Guiné), uma greve de marinheiros e estivadores provocou


confrontos com a polícia. Foi o ponto de partida para PAIGC (Partido Africano para a
Independência da Guiné) se preparar para a guerra que se iniciou em janeiro de 1963.
Em 1973, Portugal controlava só as cidades guineenses e a luta parecia não lhe ser
favorável. -slide 28
·Em Moçambique, a guerra é desencadeada em 1964 pela FRELIMO (Frente de
Libertação de Moçambique). Em 1973 a situação militar não estava tão controlada
como em Angola, mas mostrava-se favorável a Portugal. -slide 29

Quais foram as consequências da guerra colonial? -slide 30

 Perda de vidas;
 Grande número de deficientes;
 Elevados gastos. -slide 31 e 32

Com este trabalho pode-se concluir que com o fim da II Guerra Mundial e a vitória dos
regimes democráticos, esperava-se que os países ditatoriais, como os peninsulares, se
democratizassem. Salazar simulou a sua adesão à democracia, dissolvendo a
Assembleia Nacional e convocando novas eleições. Mas, na prática, Portugal tal como
Espanha, continuou em ditatura. A consolidação da «Guerra Fria» possibilitou a
perpetuação dos regimes ditatoriais peninsulares. Até à década de 50 do século XX, a
agricultura era a principal atividade económica em Portugal, mas a produção era baixa.
A partir dos anos 50, graças aos planos de fomento nacional, a indústria teve um grande
desenvolvimento. -slide 33

A maior produção industrial e a adesão de Portugal à EFTA permitiram o aumento das


exportações e a redução do défice da balança comercial. As remessas enviadas pelos
emigrantes e as receitas do turismo também contribuíram para melhorar a situação
económica de Portugal. Com o fim da II Guerra Mundial, o processo de descolonização
foi triunfando na Ásia e na África. O enfraquecimento dos países coloniais europeus, a
política anticolonial dos EUA e da URSS e as determinações da ONU foram algumas
das razões que contribuíram para o processo de descolonização. Através da via pacífica
ou com recurso à violência, a descolonização prolongou-se até à década de 70 do século
XX, principalmente no continente africano. -slide 34

O movimento dos Países Não-Alinhados surgiu na conferência de Bandung. A maior


parte deles pertencia aos países do chamado Terceiro Mundo. Estes, apresentam
características semelhantes como subnutrição, analfabetismo, elevado crescimento
demográfico, escassa industrialização e uma agricultura pouco produtiva. Estas
características conduziram estes países a uma situação de neocolonialismo,
normalmente por parte dos países que os colonizaram. Salazar recusou dar a
independência às colónias portuguesas. Assim, a União Indiana ocupou Goa, Damão e
Diu, na Ásia. E, África surgiram conflitos armados em Angola, Moçambique e Guiné.
Esta guerra (a Guerra Colonial) durou cerca de treze anos, provocou milhares de mortos
e de feridos e custou muito dinheiro a Portugal. -slide 35

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