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Faculdade da Educação
"O Nacionalismo"
Trabalho Cientifico
VoGrupo
Álvaro António Tembe
Félix Fernando António Ginama
Lina Elias Bernardo Mirione
Priscila Tomas Рita Macoрa
Saimone Vasco Sequeira
Chimoio
Abril,2023
VoGrupo
Álvaro António Tembe
Félix Fernando António Ginama
Lina Elias Bernardo Mirione
Priscila Tomas Рita Macoрa
Saimone Vasco Sequeira
"O Nacionalismo"
Chimoio
Abril,2023
Índic
e
1.1.Introdução.............................................................................................................................4
1.2. Objetivos:.............................................................................................................................5
1.2.1. Objectivo geral:.................................................................................................................5
1.2.2. Objectivos Específicos:.....................................................................................................5
1.3. Metodologia:........................................................................................................................5
CAPÍTULO II: Referencial Teórico...........................................................................................6
2.0.Definição de nacionalismo....................................................................................................6
2.1.Formação dos Estados-nações..............................................................................................6
2.2.Consequências.......................................................................................................................7
2.3.Desenvolvimento do nacionalismo.......................................................................................7
3.0.O Nacionalismo personalizado:............................................................................................8
3.1.Nacionalismo combatidos.....................................................................................................8
3.3.O poder personalizado..........................................................................................................9
3.4.O Parlamento limitado e eliminado....................................................................................10
4.0.Charles Maurras e a conversão da l’Action Française à Monarquia..................................11
4.1.O Nacionalismo Totalitário: Hitler.....................................................................................12
4.2.Estado totalitário.................................................................................................................13
4.3.A subida ao poder de Benito Mussolini..............................................................................13
4.4.A subida ao poder de Adolf Hitler......................................................................................14
5.0.As especificidades do Nazismo..........................................................................................14
5.1.Totalitarismo.......................................................................................................................15
5.2.Origem do totalitarismo......................................................................................................16
5.3.Exemplos de totalitarismo...................................................................................................16
5.4.Características do totalitarismo...........................................................................................16
CAPÍTULO III: CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................19
6.0.Conclusão............................................................................................................................19
7.0.Referências bibliográficas...................................................................................................20
4
1.1.Introdução
lina
1.2. Objetivos:
Compreender o nacionalismo
1.3. Metodologia:
2.0.Definição de nacionalismo
2.2.Consequências
2.3.Desenvolvimento do nacionalismo
Tal fenômeno passou a ser assimilado pelas forças políticas que haviam absorvido
os ideais iluministas de rejeição do Antigo Regime absolutista e que procuravam a construção
de um Estado nacional de viés democrático e constitucional, no qual seus membros fossem
cidadãos, e não súditos do rei.
Marcel Prélot dividia o nacionalismo em vários grupos, o emotivo, com Barrès e Péguy, o
integral, com Charles Maurras, o totalitário, com Mussolini e Hitler, e o personalista, com
Charles de Gaulle. Pode haver utilidade, para a França, nessa classificação, mas não me
parece que venha a interessar os outros povos da terra. O totalitarismo, por exemplo, é
excepcional, nas manifestações nacionalistas.
Davis cita o exemplo de dois Estados que se criaram como oposição bem-sucedida ao
domínio estrangeiro, o holandês e o inglês. Mas pergunta se eram realmente nações, e
responde: “Não, se considerarmos as nações como compostas antes de pessoas do que de
governantes, e impregnadas de um sentimento de unidade nacional e de missão nacional.
Nesse sentido, o nacionalismo não terá surgido antes do século XVIII.”
felix
3.0.O Nacionalismo personalizado:
Charles de Gaule
3.1.Nacionalismo combatidos
3.2.Nacionalismos continuados
Foi um homem muito lúcido e algo contraditório que conseguiu imprimir uma política
bastante hábil, contra ventos e marés (REZENDE, 2001).
Mas, como é evidente, não morreram as ideias gaullistas que continuam a inspirar os políticos
mais à direita e até mesmo certos sectores da esquerda. O ministro do Interior, Jean Pierre
Chevnement, não esconde uma certa veneração pelo general, em termos de independência
nacional e de "sentido do estado". Também o antigo esquerdista Régis Debray, filósofo, se
tem fartado de louvar De Gaulle. Diziam que este era um monarca, mas o certo é que mandou
instalar.
Cabe esta direcção a um chefe de estado que não é a emanação de forças localizadas
ideologicamente. O povo reunido necessariamente ao poder personalizado, o exercício da
autoridade implica uma presença e uma vontade. Estas devem ser, em primeiro lugar, uma
evidência física. Chefe do governo, chefe do estado.
No que toca a este assunto, a concepção gaullista esta mais próxima da doutrina socialista do
que da concepção revolucionaria. A designação pelo conjunto do corpo eleitoral tem carácter
instrumental. Para ser valida deve corresponder ao bem comum do povo. Há portanto uma
legitimidade anterior à eleição e superior a esta, porque legalidade e legitimidade podem estar
sociologicamente dissociada.
Charles de Gaulle assumi a legitimidade a falta de sucessores, até que o povo se possa
exprimir e rectificar ou não auto-entronização.
Depois de 1962, tendo sido introduzida a eleição por sufrágio universal, o general de Gaulle
declara que o espírito das novas constituições consiste, mantendo-se um parlamento
legislativo, em fazer com que o poder deixe de ser uma questão partidária e provenha
directamente do povo. O parlamento é assim designado como um lugar de expressão dos
partidos: a sua intervenção é legítima, mas partidária, e também parcial, uma vez que o
presidente eleito directamente pelo conjunto do povo é detentor global e a fonte do poder.
alvaro
3.4.O Parlamento limitado e eliminado
Orgânica
Para Ales Tenorio Vrbata a “Action Française peut être considerée comme l’organization
royaliste et contre-revolutionnaire la plus importante dans le contexte européene.”24.
Surgido em 1899, o movimento assiste ao seu enriquecimento teórico com a inserção de
Charles Maurras, trazendo consigo o incremento do monarquismo tradicionalista ao
movimento.
Estes pontos foram mantidos por Maurras, entretanto , o republicanismo - tal como o
liberalismo e a monarquia constitucional – foi uma das causas que passaram a ser combatidas
após a inserção do autor de Enquête sur la Monarchie na AF.
Maurras declara ser a França o produto acabado da religião católica. Ambas seriam as
responsáveis por salvaguardar a integridade da sociedade Ocidental, firmada sob a égide cristã
e greco-romana. Todavia, para que se retomasse esta aliança, haveria a necessidade da França
retomar suas características anteriores à corrupção protestante - onde o sintoma maio se
corporificou na Revolução Francesa.
Deste modo, o autor entende estarem interligados os destinos da França e da Igreja católica,
diante da necessidade de resistirem às “invasões bárbaras”, promovidas pelos judeus,
protestantes e maçons. A barbárie, na compreensão de Maurras, recai sobre estes personagens,
entre outros aspectos, pela corrupção promovida por estes elementos à aristocracia no poder, a
partir de uma seleção às avessas, conforme o autor entendia ser a votação democrática.
Portanto, através da concepção maurrasiana, liberalismo e democracia seriam exógenos à
França, e a fixação destes resultou na debilidade interna do país.
Foi no contexto das crises económica, tratado de Versalhes, medo ao comunismo que o
nazismo teve campo na Alemanha, na direcção de Adolfo Hitler. Este chegado ao poder
introduziu o partido único, a política totalitária, racista e expansionista. Na direcção dos nazis
os problemas económico foram remediados, permitindo a afirmação da Alemanha como uma
potência económica e militar no século XX.
Em 1922 Benito Mussolini chegou ao poder em Itália. Na Alemanha, em 1933, foi a vez de
Adolf Hitler se tornar chanceler. Apesar de características comuns entre o regime fascista e o
nacional-socialista, o nazismo destacou-se por ser mais radical e violento. O desejo de
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conquista do “espaço vital” levou a Alemanha a desencadear uma nova guerra mundial,
durante a qual ocorreu o genocídio de 6 milhões de judeus europeus.
Saimo
4.2.Estado totalitário
O pós-guerra em Itália ficou marcado pela crise económica e pela instabilidade social.
Verificou-se uma onda de greves nas cidades e a ocupação de terras nas áreas rurais. Perante a
incapacidade de o governo repor a ordem, as classes médias e os proprietários começaram a
temer a revolução.
O Partido dos Trabalhadores Alemães foi fundado em 1919. Em fevereiro de 1920 mudou o
seu nome para Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP) e, pouco
depois, Adolf Hitler tornou-se o seu líder.
A queda da bolsa de Wall Street, em 1929, e a crise económica que se seguiu, atingiram
duramente o país e polarizaram a sociedade alemã, beneficiando dois partidos políticos que se
encontravam em espectros políticos opostos, o NSDAP à direita e o Partido Comunista
Alemão à esquerda.
Em janeiro de 1933, o presidente alemão Hindenburg, aconselhado pelo seu círculo político,
nomeou Hitler chanceler da Alemanha. A direita conservadora, apesar de temer a dinâmica
revolucionária do movimento nacional-socialista, achava que conseguiria controlar Hitler. Foi
um erro de cálculo que teve consequências desastrosas.(ASCENSÃO, 1943: 10)
O regime nazi era mais radical e violento que o fascista. Dois dos elementos centrais da
ideologia nazi eram o racismo biológico e, em especial, o antissemitismo. Hitler acreditava
que os alemães eram arianos, uma “raça superior”, à qual caberia governar o mundo, enquanto
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os judeus, os eslavos e outros povos e minorias, eram encarados como uma “raça inferior” e
uma ameaça à pureza da “comunidade racial alemã”.
5.1.Totalitarismo
"O totalitarismo foi um regime político que surgiu e desapareceu em países europeus no
século XX. Os regimes totalitários têm em comum o controle total da vida pública e da vida
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5.2.Origem do totalitarismo
Os regimes políticos totalitários apareceram naquele cenário caótico como possíveis soluções
para os problemas da população e, por isso, ganharam apoio popular. Podemos associar,
então, a origem do totalitarismo ao ódio a alguma categoria social, justificada pelo medo e
pelo terror imputados na população."
5.3.Exemplos de totalitarismo
Nazismo: liderado por Adolf Hitler, ocorreu na Alemanha entre 1933 e 1945.
Fascismo: liderado por Benito Mussolini, vigorou na Itália entre 1922 e 1943.
Stalinismo: o comunismo soviético iniciou-se em 1917, a partir da Revolução Russa,
mas o stalinismo, surgido de uma interpretação particular e heterodoxa de Josef Stalin
do marxismo, somente entrou em cena em 1924, perdurando até 1953.
Franquismo e Salazarismo: Francisco Franco foi um general que dominou a Espanha
entre 1939 e 1975; Antônio de Oliveira Salazar dominou Portugal entre 1926 e 1970,
acabando com o liberalismo econômico e implantando o Estado Novo português.
Ambos os líderes são considerados totalitários, anticomunistas, nacionalistas e tiveram
inspiração no fascismo de Mussolini."
18
Pricila continuacao
5.4.Características do totalitarismo
6.0.Conclusão
Há maneira geral concluiu-se que o tema abordado é bastante essencial visto que é importante
salientar que nacionalismo foi desenvolvido para a compreensão de um fenômeno típico do
século XIX: a ascensão de um certo sentimento de pertencimento a uma cultura, a uma região,
a uma língua e a um povo (ou, em alguns dos argumentos nacionalistas, a uma raça)
específicos, tendo aparecido pela primeira vez na França comandada por Napoleão
Bonaparte e nos Estados Unidos da América
Mas, como é evidente, não morreram as ideias gaullistas que continuam a inspirar os políticos
mais à direita e até mesmo certos sectores da esquerda. O ministro do Interior, Jean Pierre
Chevnement, não esconde uma certa veneração pelo general, em termos de independência
nacional e de "sentido do estado". Também o antigo esquerdista Régis Debray, filósofo, se
tem fartado de louvar De Gaulle. Diziam que este era um monarca, mas o certo é que mandou
instalar.
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7.0.Referências bibliográficas
ASCENSÃO, L. R. ( 1943.). O Integralismo Lusitano. Lisboa: Edições Gama,.
Freitas, A. D. (1997.). História das ideias políticas, vol II, . Porto: editora Livrara Almeia:, .
MAURRAS, C. (1916.). Quand les Française ne s’aimaient pas: chronique d’une
Renaissance. 2 ed. Paris: Nouvelle Librarie Nationalle.
PRELOT, M., & G., L. ( 2001). História das Ideias Políticas. Vol.II. Lisboa: Editorial
Presença.
RAPOSO, H. (1929.). Dois Nacionalismos: L'Action Française e o Integralismo Lusitano.
Lisboa: Livraria Ferin.
REZENDE. (2001). Rumo da História Geral e do Brasil. Editora. Lisboa. .
THIBAULT, P.-1. (1981). O período das ditaduras . Lisboa: 3a Publicações D. Quixote.
TOUCHARD, J. (2003). História das ideias políticas. Vol I. Europa: 3a edição, Portugal.