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Índice
I. Introdução...............................................................................................................................4
1.3. Metodologia:...................................................................................................................4
III. Conclusão...........................................................................................................................16
I. Introdução
I. Introdução;
II. Desenvolvimento do trabalho;
III. Conclusão;
IV. Referências bibliográficas.
1.3. Metodologia:
Para a concepção deste trabalho, usou – se o método de consulta bibliográfica em que as obras
consultadas serão apresentadas no final deste trabalho.
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Nessa obra, ele demonstra formas de governo aos príncipes para que eles pudessem manter-se
soberanos no seu respectivos reinos. Vale lembrar que em aproximadamente quatro séculos,
os monarcas europeus observaram seu poder ruir por meio de várias revoluções liberais, até
que a Revolução Francesa inicia o processo que derrubará definitivamente o Antigo Regime.
É preciso entender que as transições pelos períodos não marcam uma ruptura total entre duas
formas de organização social, política e econômica. Ao contrário, há muitas permanências
também. Segundo o historiador Jacques Le Goff, aspectos medievais permaneceram na
França até o século XIX. (Aguiar, 2022).
Assim como o conceito de Idade Moderna se refere a eventos europeus, é preciso entender
que cada nação viveu esta época à sua maneira. O que não impede de podermos fazer
classificações gerais levando em consideração algumas características comuns ao período.
- O rei controlava as áreas jurídica, econômica e até religiosa (definia a religião oficial do seu
país);
- Criação E manutenção de sistema monetário (de moedas) unificado. Ou seja, cada nação
passa a ter sua própria moeda;
- Existência de um exército forte e unificado, que era controlado pelo poder real;
- Sistema tributário baseado na cobrança de elevada carga tributária sobre os mais pobres
(camponeses, pequenos comerciantes e trabalhadores livres);
Para ser ainda mais preciso, a Idade Moderna é iniciada no mundo por volta de 1453, logo
após a queda do Império Bizantino e a posterior conquista do Império Turco-Otomano da
cidade de Constantinopla. Sobre esse período, vale lembrar que, de início, a Idade Moderna
surge como uma oposição à fase anterior (Idade Média) e desponta com o objetivo de
retomada das características da sociedade vividas na Antiguidade greco-romana (a qual era
considerada por muitos como o ápice cultural da humanidade). (AGUIAR, Lilian P, 2012).
Outro marco nessa fase da história é o início por parte dos europeus das Grandes Navegações
e a cultura de expansão marítima, viabilizando assim a conquista de importantes continentes
(América e África). Com isso, é possível afirmar que a Idade Moderna foi um momento
propício para o acúmulo de riquezas por parte dos países europeus, até porque eles passaram a
explorar as riquezas de centenas de colônias pelo mundo. (CAVALCANTI, 2022)
Uma boa associação de ser feita é relacionar a Idade Moderna (principalmente devido ao seu
grande acúmulo de riquezas) com a criação de bases para o início da mentalidade capitalista
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Desta forma, a Idade Moderna criou importantes alicerces para o início de uma outra fase
histórica da sociedade (Idade Contemporânea), a qual teve início por volta de 1789 em meio à
Revolução Francesa e no auge da Revolução Industrial. (CAVALCANTI, 2022).
De maneira geral, a descentralização política que foi a norma na Europa medieval e fortaleceu
a nobreza foi revertida para uma centralização política cada vez maior. Isso deu origem ao
Estado Moderno e ao Antigo Regime.
A Idade Moderna colheu os frutos do Renascimento que foi seu movimento cultural
característico. Ele estabeleceu uma compreensão humanista da realidade, que transformou a
forma como se via a vida. Nas questões intelectuais, foi durante a Idade Moderna que surgiu a
Filosofia Iluminista, as discussões sobre a natureza dos conhecimentos, vistas nas disputas
entre racionalistas e empiristas e a invenção da imprensa. (HUNT & SHERMAN, 1993).
Renascimento cultural: foi um movimento artístico e intelectual que esteve em vigor durante
os séculos XIV e XVI, tendo como origem a Itália. Seus principais aspectos são: o
humanismo, o racionalismo e a valorização da antiguidade.
Renascimento comercial: durante a Idade Média o comércio ficou retraído, pois a base da
economia era o feudo e ela não era monetarizada. Com o crescimento das cidades, houve a
expansão do comércio e o surgimento da classe burguesa.
Reformas Religiosas: A Idade Moderna foi palco da quebra da unidade religiosa que havia
na Idade Média. Várias denominações religiosas surgiram após críticas à Igreja Católica e
com a ajuda de reis que desejavam menos controle da religião nos assuntos políticos.
Foi durante este período também que aconteceram revoluções políticas, como a Revolução
Puritana na Inglaterra e a Revolução Americana. Esta última terminou com a independência
dos Estados Unidos da América.
Revolução Francesa;
Iluminismo;
Grandes Navegações;
Reforma Protestante;
Absolutismo.
O autor acima citado sustenta que foi-se afirmando no pensamento político moderno a ideia
de que a única forma de democracia possível era um governo representativo. Na concepção
moderna de democracia, o acto de governar e legislar é delegado a um grupo restrito de
representantes eleitos por períodos limitados, directa ou indirectamente, pelos cidadãos. Ou
seja, a soberania do povo se dá por meio dos representantes que pelo povo são eleitos.
Nesse sentido, a liberdade individual e a igualdade de condições são consideradas os
principais valores democráticos e os princípios que sustentam essa forma de governo. No
pensamento político moderno, a democracia é vista em oposição às formas absolutistas e
ditatoriais de governo.
O estado democrático é concebido com o objetivo de garantir certos direitos fundamentais à
cidadania, geralmente divididos em direitos civis, políticos e sociais. Entre os direitos civis
estão a liberdade de expressão, de imprensa, de associação e de reunião e proteção contra a
prisão arbitrária.
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Os direitos de votar e de ser eleito para um cargo no governo são exemplos de direitos
políticos. Já os direitos sociais são aqueles relacionados à educação, saúde, alimentação,
moradia, transporte, segurança, lazer, etc. Nos últimos séculos, a luta por democracia nas
nações modernas tem se dado no âmbito da conquista, garantia, universalização e ampliação
dos direitos civis, políticos e sociais.
Segundo Platão todo homem que desejasse tornar-se um bom estadista, precisava ser um bom
conhecedor do Bem, o que só seria possível mediante a combinação da disciplina moral e
intelectual. Segundo os princípios platônicos muita educação era fundamental para o
desenvolvimento de um bom governante. Se não fosse assim certamente se corromperiam
quanto chegassem ao poder. Deve o poder ser exercido como resultado do acúmulo de
conhecimentos sobre o Bem e não pelo desejo de ter o poder pelo poder.
Platão não acreditava que a democracia ateniense era a melhor ideologia para reger a polis.
Fora ela que condenou a morte o homem que ele mais estimava. Ele também disse ser a
timocracia (governo dos donos da terra) uma forma equivocada de se praticar a política. De
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igual modo refutou a oligarquia (governo dos ricos para os ricos), também não entendia que a
tirania (mais associada ao governo dos reis – monarquia) seria a forma mais saudável de
governo para a cidade. Platão defendeu que somente uma aristocracia (governo dos
melhores), ou aristocracia intelectualizada, estabeleceria uma maior qualidade política
gerando o Bem na Polis. (FERREIRA; GUANABARA; JORGE, 2013)
O pensamento político- Erasmo postula a conceção religiosa do mundo, uma ética da ação
política e defesa da paz. Não sendo filosofo político, preocupa-se com um regresso à moral
política. Um dos seus grandes temas de interesse será a educação fazer governante-Visão
cristão do poder: Cristo-papa, bispo e clérigos- príncipes temporais do povo.
Para Erasmo os governantes não estão acima da lei nem afastados de obrigações morais- o
governador pela virtude. Importância da educação do jovem príncipe- importância da
capacidade de governador na declaração e um bom príncipe secundariza a linhagem, riqueza
ou aparência. No entanto sendo uma monarquia hereditária o regime mais usual não havendo
possibilidade de escolha dos governantes é reta a compensação da educação dos príncipes
(chave do bom governo).
A sua obra não é marcadamente política, mas interessa-se pelas relações entre o Estado e o
plano espiritual. É considerado um precursor do reforço do poder civil e dá o mote para o
corte definitivo nas relações entre o poder temporal e religioso de traça medieval, embora
muito inovador no plano teológico (quebrando dogmas da Igreja) é muito conservador no
plano político social,-se sempre do lado da autoridade dos príncipes no reforço do seu poder
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civil dos senhores contra os camponeses que exigiam melhores condições de vida. A
revolução teológica baseou-se na ideia de quo homem só se salva pela fé.
2. O Poder civil esta livre da influência do poder espiritual. Deus reina sobre as almas
e o príncipe sobre os corpos e bens. O reino de Cristo não e deste mundo e o poder
espiritual não deve copiar os modelos da autoridade civil Papa não é o Rei.
O Reino de Deus é o da graça, misericórdia, perdão, alegria, paz, serviço dos outros e amor; O
reino do Mundo da doença e castigo, repressão e julgamento deforma a punir os maus e
proteger os bons. O poder, na posse dos senhores e príncipes é o símbolo de controle e faça
castigo deforma a manter a paz.
O homem é mau por natureza e o governo e a autoridade servem para ajudar a manter a paz
social- proteger os bons e castigar os maus. A monarquia absoluta e o Estado moderno um
poderoso aliado.
Nicolau Maquiavel
Nicolau Maquiavel foi um dos principais autores de sua época, o Renascentismo, que consiste
em um intermédio entre a Idade Média e a Modernidade. Defensor do absolutismo e de ações
duras e austeras por parte de um governante quando necessário, Maquiavel foi injustiçado ao
entrar para a história como o patrono da expressão “maquiavélico”, utilizada para designar
alguém capaz de tudo pelo poder.
Para Maquiavel, a conservação do poder nas mãos de um bom governante, mesmo que em
situações de maior controle, é condição necessária para a conservação da ordem política.
Em sua teoria política, Maquiavel destacou a importância de se manter o poder, ou seja, do
governante manter-se no governo, para que o Estado e a ordem social sejam preservados. Ele
se destacou como um teórico do absolutismo, mas é necessário observar o porquê: mais por
conservação da ordem do que por concordar com qualquer formação de privilégios políticos.
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Assim como outros renascentistas, ele inovou ao separar o domínio religioso dos demais
domínios.
No caso, Maquiavel foi importante por separar o domínio religioso do domínio político. Isso
foi inaugurado pelos humanistas cívicos que surgiram com o Renascimento.
A Itália constituída por pequenas repúblicas e cidades, cada uma delas com o seu regime de
estado resultando na fase de instabilidade política uma. Savonarola e o fanatismo religioso.
A novidade do sistema está no fato de Maquiavel ter sido o primeiro da história e sociedade
como fatos puramente humanos e naturais, livres de qualquer influência sobrenatural e
libertando a politicadas questões da teologia.
Thomas Hobbes defendia a ideia segundo a qual os homens só podem viver em paz se
concordarem em submeter-se a um poder absoluto e centralizado. O Estado não pode estar
sujeito às leis por ele criadas pois isso seria infringir sua soberania. Para ele, a Igreja cristã e o
Estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que teria o direito de
interpretar as Escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto. Neste sentido, critica a
livre interpretação da Bíblia na Reforma Protestante por, de certa forma, enfraquecer o
monarca. Sua filosofia política foi analisada pelo cientista político Richard Tuck como uma
resposta para os problemas que o método cartesiano introduziu para a filosofia moral. Hobbes
argumenta que só podemos conhecer algo do mundo exterior a partir das impressões
sensoriais que temos dele ("Só existe o que meus sentidos percebem").
Segundo Hobbes, o ser humano não nasce livre, pois somente podemos nos considerar
realmente livres quando somos capazes de avaliar as consequências, boas ou más, das nossas
ações. Hobbes ainda escreveu muitos outros livros falando sobre filosofia política e outros
assuntos, oferecendo uma descrição da natureza humana como cooperação em interesse
próprio. Foi contemporâneo de Descartes e escreveu uma das respostas para a obra
Meditações sobre filosofia primeira, deste último.
O pensador político mais original e influente foi, sem sombra de dúvidas, o florentino Nicolau
Maquiavel (1469-1527), autor de um dos maiores clássicos da teoria política de todos os
tempos, “O Príncipe”, escrito em 1513, e publicado posteriormente, em 1532. (Pinto, 2010)
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Dada a sua relevância, como se pode imaginar, muitos foram os pontos de vista dos
estudiosos sobre a sua obra política. Alguns se esforçaram em mostrar que ele não fez mais do
que descrever o funcionamento dos Estados reais, outros deixaram claro que ele separou a
Política da Ética, mas, de uma forma generalizada, há que se concordar que o grande feito de
Maquiavel foi propugnar pelo abandono dos parâmetros morais do universo político, o que
implicou na volta a um estado de competição regulado unicamente pelo desejo da conquista.
Maquiavel viveu em um período de total falta de estabilidade política. A Itália, tal como a
concebemos política e geograficamente nos dias de hoje, não existia, encontrando-se
fragmentada em principados e repúblicas onde cada um possuía sua própria milícia, o que
gerava constantes disputas internas e a hostilidades. (PLATÃO., 2000).
Para descrever a ação do príncipe, Maquiavel usa as expressões italianas “virtù” e “fortuna”.
“Virtù” significa virtude, no sentido grego de força, valor, qualidade de lutador e guerreiro
viril. Homens de “virtù” são homens especiais, capazes de realizar grandes obras e provocar
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mudanças na história. No entanto, é preciso frisar que não se trata do príncipe virtuoso no
sentido medieval, de bom e justo, agindo segundo os preceitos da moral cristã, mas daquele
que tem a capacidade de perceber o jogo de forças que caracteriza a política, para poder agir
com a energia necessária para conquistar e manter o poder.
O critério para definir o que é moral é o bem da comunidade e, nesse sentido, às vezes é
legítimo o recurso ao mal, ou seja, o emprego da força coercitiva do Estado, a guerra, a
prática da espionagem, o emprego da violência, etc. Daí Maquiavel fazer uma distinção entre
o bom governante, que é forçado pela necessidade de usar da violência visando ao bem
coletivo, e o tirano, que age por capricho ou interesse próprio.
Tal afirmação pode nos levar a considerar, em um primeiro momento, que Maquiavel estaria
defendendo o político imoral, os corruptos e os tiranos. Mas não se trata disso. A leitura
maquiaveliana sugere a superação dos escrúpulos imobilistas da moral individual, mas não
rejeita a moral própria da ação política., afinal, sobre o homem de Estado devem pesar a
pressão e a responsabilidade dos interesses coletivos.
O governante, de fato, não terá direito de tomar uma decisão que envolva o bem-estar ou a
segurança da comunidade, levando em conta tão-somente as exigências da moral privada.
Casos haverá em que terá o dever de violá-la para defender as instituições que representa ou
garantir a própria sobrevivência da nação. (ESCOREL, 1979, p. 104).
Isso significa que a avaliação moral não deve ser feita antes da ação política, segundo normas
gerais e abstratas, mas a partir de uma situação específica que é avaliada em função do seu
resultado, já que toda ação política visa à sobrevivência do grupo, e não apenas de indivíduos
isolados. Por isso Maquiavel não pode ser considerado um cínico apologista da violência.
Embora Maquiavel não tivesse usado o conceito de “razão de Estado”, é com ele que se
começa a esboçar a doutrina que vigorará no século seguinte, quando o governante absoluto,
em circunstâncias críticas e extremamente graves, a ela recorre, permitindo-se violar normas
jurídicas, morais, políticas e econômicas. (Pinto, 2010)
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III. Conclusão
Após as abordagens feitas, culmina-se que, entre os meados e fins do século 15 entra-se numa
nova fase da história da Europa – a fase do renascimento que dá inicio a chamada Idade
Moderna. Nesta idade, há uma forte atenuação do espírito religioso global e envolvente que
marcou a Idade Média e uma clara acentuação do humanismo e dos valores profanos, num
quadro geral de restauração da cultura greco-romana e de ruptura com a Idade Média. Tudo
que é humano passa a ser mais importante que o divino. O Renascimento foi um período
importante, e como escreve Cabral Moncada “depois da Grécia e depois do Cristianismo,
nenhuma outra revolução na história do espirito europeu teve consequências tão
transcendentes como o Renascimento. O primeiro autor desse período que iremos analisar é
Nicolau Maquiavel. Mas também concluímos que as principais idéias de Maquiavel: -A
suprema obrigação do governante é manter o poder e a segurança do país que governa, ainda
que para isso ele tenha que derramar sangue. (Os fins justificam os meios). -A conduta do
príncipe (governante) deve ser de acordo com a situação. É preciso entender que as transições
pelos períodos não marcam uma ruptura total entre duas formas de organização social,
política e econômica. Ao contrário, há muitas permanências também. Segundo o historiador
Jacques Le Goff, aspectos medievais permaneceram na França até o século XIX.
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HUNT, E. K., & SHERMAN, H. J. (1993). História do Pensamento Econômico (11ª ed.).
Petrópolis: Vozes.