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Idade Moderna
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
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Idade Moderna
Docente:
Pedro Pessula
Ângelo Muria
Universidade Pedagógica
Maputo
2021
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Indice
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.Introdução..................................................................................................................................4
2.Idade Moderna.........................................................................................................................5
4. Conclusão..............................................................................................................................16
5. Referencias Bibliográficas....................................................................................................17
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1.Introdução
Neste contexto, com o intuito de esclarecer sobre esse assunto e explicar de fato o que é a
Idade Moderna, preparamos um conteúdo abordando os principais tópicos sobre essa
importante fase vivida pela sociedade, bem como exemplos de exercícios de vestibular.
Acompanhe!
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2.Idade Moderna
Para ser ainda mais preciso, a Idade Moderna é iniciada no mundo por volta de 1453, logo
após a queda do Império Bizantino e a posterior conquista do Império Turco-Otomano da
cidade de Constantinopla.
Sobre esse período, vale lembrar ao estudante que, de início, a Idade Moderna surge como
uma oposição à fase anterior (Idade Média) e desponta com o objetivo de retomada das
características da sociedade vividas na Antiguidade greco-romana (a qual era considerada por
muitos como o ápice cultural da humanidade).
Outro marco nessa fase da história é o início por parte dos europeus das Grandes
Navegações e a cultura de expansão marítima, viabilizando assim a conquista de importantes
continentes (América e África). Com isso, é possível afirmar que a Idade Moderna foi um
momento propício para o acúmulo de riquezas por parte dos países europeus, até porque eles
passaram a explorar as riquezas de centenas de colônias pelo mundo.
Uma boa associação de ser feita é relacionar a Idade Moderna (principalmente devido ao seu
grande acúmulo de riquezas) com a criação de bases para o início da
mentalidade capitalista no mundo, demarcando assim a profunda modificação das práticas
econômicas da época (produção agrária e rural perdendo espaço gradativamente para um
esboço de estilo mercantil e industrial).
Desta forma, a Idade Moderna criou importantes alicerces para o início de uma outra fase
histórica da sociedade (Idade Contemporânea), a qual teve início por volta de 1789 em meio
à Revolução Francesa e no auge da Revolução Industrial.
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Idade Moderna foi uma das formas encontradas pelos historiadores para se dividir a história
da humanidade. Seu recorte temporal inicia-se com a queda do Império Bizantino e a tomada
da cidade de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano, em 1453. Seu recorte final está
delimitado com a Revolução Francesa, em 1789.
Sociedade na Idade Moderna, seu desenho era composto pela seguinte divisão:
Além das escolas, surgem também congregações. Os oratorianos ofereciam educação para
crianças ricas, ensinavam francês, latim, geografia, história e estimulavam a curiosidade
científica, o número de alunos por turma era pequeno e a disciplina não era tão rígida.
Revolução Francesa;
O Renascimento;
Iluminismo;
Grandes Navegações;
Reforma Protestante ou Religiosa;
Absolutismo;
Para tanto, é importante saber que a filosofia, termo derivado do grego que em uma tradução
livre pode ser considerado como “amigo da filosofia”. Logo, é o estudo de tudo o que envolve
a nossa humanidade.
Então, fazer um resumo de correntes filosóficas, incluindo o modo de olhar para as coisas que
tais correntes tinham/têm e os seus principais pensadores, pode ser uma tarefa de extrema
utilidade. Veja então um pouco mais sobre esse tema e saiba as principais correntes
filosóficas.
Idealismo
O Idealismo, de uma fora generalista, acredita que as ações humanas são guiadas pelas ideias.
A posição do Idealismo pode parecer absurda à primeira vista, mas se a analisamos com
cuidado percebemos que ela começa a fazer sentido. Pense no gosto, no cheiro, no tato e na
visão. São estas sensações que nos fazem perceber as coisas, e todas as coisas estão dentro do
mundo.
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Materialismo
É outra das correntes filosóficas que considera como a própria designação indica, o contrário
do idealismo. Para eles, o mundo e todas as suas coisas existem fora de nós, já que são
matérias, e não resultados. Aristóteles e Karl Marx são os grandes expoentes desta teoria.
Escolástica
Entre as correntes filosóficas, essa define que antes dos gregos antigos, Cristo ainda não havia
surgido na cultura ocidental. Mas assim que nasceu, o cristianismo, religião que o têm como
líder, dominou os mais diversos aspectos da sociedade: ética, moral, ensino, o mercado. Isso
tudo durante a Idade Média. Assim, o conhecimento deveria ser analisado à luz dos
ensinamentos cristãos, e foi isso que os escolásticos fizeram.
Racionalismo
Razão é a palavra-chave aqui, pois o que os pensadores desta corrente faz é analisar tudo
através da razão, ou seja, as verdades sobre a realidade só podem ser analisadas por este
prisma, rejeitando as sensações e sentimentos.
conhecimento é natural ao homem. Porém, foi Hegel quem caracterizou o Racionalismo como
corrente filosófica que vai de Descartes a Leibniz e Spinoza.
Empirismo
Essa corrente filosófica acredita que o conhecimento advém das impressões dos sentidos, ou
seja, nada é anterior à experiência (não existem ideias inatas). Abbagnano (2007, p. 377- 378)
afirma que geralmente essa escola nega o caráter absoluto de verdade e defende que esta deve
ser colocada à prova para ser corrigida ou abandonada. Constitui-se juntamente com o
racionalismo, a partir do século XVII, seus principais representantes são os ingleses Francis
Bacon, John Locke e David Hume.
Pragmatismo
Segundo essa doutrina metafísica, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus
desdobramentos práticos. Primeira corrente filosófica originada nos Estados Unidos e todas as
outras até aqui são de origem europeia. Inclusive muito coerentes com o pensado dos norte-
americanos. O pragmatismo prega que a verdade de uma ideia deve ser analisada levando em
conta sua utilidade, ou seja, parte de uma visão bastante prática. Pierce, John Dewey e Willian
James forma sua tríade de pensadores mais famosa.
É a corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom
êxito prático. Esse conceito das correntes filosóficas é especialmente aplicado ao movimento
filosófico norte-americano. Ele está baseado em ideias de Charles Sanders Peirce 1839-1914e
William James 1842-1910.
Existencialismo
Prega que não há origem, que todas as pessoas são livres para fazer suas próprias escolhas e
lidar com as consequências, positivas ou negativas, das mesmas. Sartre e Kierkegaard são os
maiores pensadores.
Pós-modernismo
Pode ser considerada como a mais recente e aberta corrente filosófica existente. Surgiu para
quebrar o paradigma da filosofia “moderna” e é considerada por muitos, como uma filosofia
que zomba de si mesma.
Nesse conceito das correntes filosoficas, temos Heráclito, Nietzsche, Wittgeinstein, Thomas
Kuhn, Michel Foucault e Jacques Derrida. Estes são os grandes (e talvez mais estudados)
filósofos desta corrente.
A denominação genérica dos movimentos artísticos surgidos no último quartel do século XX,
caracterizados pela ruptura com o rigor da filosofia e das práticas do Modernismo. Tudo isso,
sem abandonar totalmente seus princípios. Além de fazer referências a elementos e técnicas
de estilos do passado, tomados com liberdade formal, ecletismo e imaginação; pós-moderno.
Psicologismo
Neocriticismo
(Fuvest) “Para o conjunto da economia europeia, no século XVI, caracterizada pela produção
em crescimento e pelo grande aumento das transações mercantis, ao lado de um novo
crescimento de sua população, o efeito mais importante dos grandes descobrimentos foi a alta
geral dos preços…”
Com o declínio dos jogos populares na Europa do século XVII e XVIII em decorrência da
industrialização e da urbanização, fato que levou os indivíduos a novos padrões de vida,
tornando-se incompatíveis essas práticas, os jogos tradicionais foram perdendo suas principais
funções, que estavam relacionadas às festas comemorativas ou religiosas (DUNNING, 1979
apud BRACHT, 2011). Segundo Da Costa (1988), muitas atividades rurais com cunho de
esporte espontâneo e ritualista foram extintas após o êxodo da população para as cidades.
Após serem reprimidos pelo poder público, Bracht (2011) afirma que o único lugar onde os
jogos populares sobreviveram foi no interior das escolas, onde não eram vistos como ameaça
a propriedade e a ordem pública. Dentro desse ambiente escolar os jogos tradicionais foram
sendo regulamentados e se tornando próximos ao que chamamos atualmente de esporte
moderno (BRACHT, 2011). Os estudantes formularam seus próprios jogos, como o futebol e
a caça, mesmo reprimidos pelas autoridades escolares por considerá-los violentos e perigosos
(BETTI, 1991).
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O termo “esporte moderno” tem origem segundo Martins e Altmann (2007), em 1986 com
Norbert Elias e Eric Dunning com o intuito de diferenciá-lo do esporte antigo. A divisão
entre esporte moderno e jogos tradicionais ocorre a partir da autonomização do campo
esportivo em comparação aos outros campos sociais como o religioso, e essa ruptura se
mostra na formulação de tempo e locais específicos determinados à prática do esporte, em
oposição aos jogos tradicionais, que aconteciam em espaços ordinários durante as atividades
do dia a dia nos momentos de lazer (MARTINS; ALTMANN, 2007).
Segundo Bracht (2011), o esporte moderno tem como referencia uma atividade corporal de
movimento competitiva, que surgiu na Europa no século XVIII e expandiu-se para o resto do
mundo. Foi fundamentada em meados do Século XIX nas escolas da Inglaterra e
pedagogicamente não restringia a competição (TUBINO, 1987).
Pode-se dizer que o desporto moderno, foi resultado de uma mudança dos elementos da
cultura corporal do movimento das classes populares e burguesas da Inglaterra, como os jogos
populares, que contava com diversos jogos com bola (BRACHT, 2011).
Desde os primórdios da terra, a atividade física e o movimento corporal estiveram presentes
auxiliando na sobrevivência do homem, de acordo com a necessidade e os objetivos de cada
época da história. Com o avanço da humanidade, as habilidades motoras foram utilizadas com
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diversas finalidades e, dentre elas, podemos destacar o uso na guerra, com finalidade
terapêutica, esportiva e na educação. Fonte: Curso de Educação Física - UNEB [s.d.].
As atividades utilizadas eram naturais e servia também para a sua locomoção. Por isso, ações
como nadar, correr, saltar, arremessar, empurrar, puxar e outras ações foram cada vez mais
desenvolvidas e aprimoradas, auxiliando na sua sobrevivência. Além de ser garantido a sua
sobrevivência, o desenvolvimento das suas capacidades contribuiu para a diversão, o lúdico e
a dança.
Os Hindus, os Chineses, Japoneses e Persas desenvolveram o Ioga, a luta livre, boxe, esgrima
com bastão e outras modalidades.
No Ocidente, a Grécia, principalmente nas cidades de Atenas e Esparta, a atividade física era
como um instrumento de formação moral e espiritual, ou seja, não ocorria uma separação do
aspecto intelectual e espiritual. A realização de atividades para desenvolver o corpo eram
formadas como um meio para a formação do espírito e da moral. Platão afirmava que a
ginástica contribuía para o aperfeiçoamento do pensamento elevado, auxiliando na formação
de um indivíduo honesto e justo.
Roma utilizou o exercício físico para a preparação militar. Grécia contribuiu com algumas
receitas de prática higiênica e do desporto. No terceiro período, do tempo do Império, a
prática das modalidades foi disseminando até ficarem somente os espetáculos circense e os
combates de gladiadores. Fonte: Tudo Personal [s.d.].
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Os Romanos praticavam os jogos com origem nos jogos olímpicos da Grécia, que tinham
como finalidade, uma preparação para a guerra. Com o tempo, os romanos com a influência
dos Gregos, criaram os seus próprios jogos, com o objetivo de preparação militar. Com isso,
eles criaram os estádios. Eles foram os principais cenários dos Jogos Olímpicos. Neles eram
realizadas as competições atléticas e as lutas. A perda de visibilidade e importância dos
exercícios que prosseguiu com a queda do Império Romano continuou de maneira acentuada
na Idade Média. Na Idade Média é a Atividade Física sendo utilizada como preparação
militar. A Educação Física recebeu uma atenção cuidadosa na preparação dos cavaleiros. O
cavaleiro deveria ser treinado para a Guerra Santa e as Cruzadas, ficando evidentes em dois
momentos. O primeiro momento tem-se o período das Cruzadas, exigia a preparação militar,
cuja base foi constituída pelos exercícios corporais. É também destaque, os jogos e torneios,
caracterizando o segundo momento da utilização das atividades físicas. Dentre eles podem-se
destacar os jogos de pelota, caça e pesca, ao lado de exercícios naturais e divertimento para
todas as classes sociais. Na Idade Média também surgiu o futebol e o tênis. Ainda nesta
época, surgiu a figura do cavaleiro com sua experiência na montaria, na caça e no uso da
espada, lança, arco e flecha, favorecendo o aparecimento das modalidades olímpicas com o
hipismo e a esgrima.
Do século XIII até o século XV o que se tem é uma atividade física voltada ao hipismo,
porém, ainda sem uma maneira profissional de agir e sistematizar o conhecimento acerca da
atividade física.
O Renascimento iniciado no século XV traz uma Educação Física voltada para a minoria
denominada burguesia e reintroduz nesses currículos elitistas, onde os exercícios físicos – o
salto, a corrida, a natação, a luta, a equitação, o jogo da pelota, a dança e a pesca –
constituem-se em prioridades para o ideal da educação cortesã.
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Na atualidade, o que se tem é a prática da Atividade Física associada à figura de uma pessoa
saudável, o uso de exercícios físicos como reabilitação e como terapêutica chama, cada vez
mais, a atenção das personalidades responsáveis nos diversos países. Há também o uso de
equipamentos para melhorar o desempenho de atletas, e, para as competições de alto nível,
tendo em vista o máximo de rendimento, na busca de maior resistência orgânica e potência
muscular ao lado da técnica, tem surgido, numerosos sistemas de preparação desportiva. Além
disso, toda esta questão relacionada com a atividade física passa a ser cada vez mais
massificada e disseminada pela mídia, tornando a atividade física mais desportiva e universal.
4.Conclusão
Observamos que o esporte assumiu varias posturas durante a história da humanidade, seja
como meio de sobrevivência, lazer, formação humana, alienação de massa, ferramenta de
propaganda governamental, promoção da saúde e atividade profissional. Acreditamos que
todas essas manifestações esportivas ainda estejam presentes de alguma forma em nossa
sociedade.
Pensamos que ao longo do tempo, o esporte tornou-se o fenômeno atual ao qual se refere
Kunz (2006), devido a fatores variados, como a superexposição na mídia, ao apoio do estado,
aos investimentos das grandes marcas de material esportivo e empresas privadas ou
simplesmente por possibilitar aos praticantes das classes menos favorecidas uma chance de
ascensão social e financeira.
Não temos a pretensão de achar que a partir deste estudo, o tema está esgotado e todas as
fontes existentes foram revisadas. Porém, esperamos ter contribuído com este artigo, no
intuito de sanar algumas dúvidas sobre a linha cronológica da história do esporte, desde seus
primórdios, como também, ter esclarecido alguns pontos polêmicos que circundam o tema, e
que consideramos ser de suma importância seu conhecimento, por parte daqueles professores
de Educação Física que estão em contato de alguma forma com o conteúdo esporte em seu dia
a dia docente.
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5.Referencias Bibliográficas
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/idade-moderna.htm