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Grupo: I

Nomes:
Francisco laquene
Lucia Malinguisse
Renalda Massingue
Stélia zunguene

Tema: Revolução Francesa

Licenciatura em emsiano de História

Universidade Save
Massinga
2021

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Nomes:
Francisco laquene
Lucia Malinguisse
Renalda Massingue
Stélia zunguene

Tema: Revolução Francesa

Trabalho de Historia Contemporânea da


Europa e América Séc., XIX A XXI, a ser
apresentado na Uni-Save no Departamento de
Ciências Sociais e Filosóficas, Curso de
História, Delegação de Massinga, para efeitos
de avaliação

Docente: Dra.Sheila Macuacua

Universidade Save
Massinga
2021

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Índice

Capitulo I: Introdução....................................................................................................2

1.1.Objectivos...................................................................................................................2

1.2.Geral:..........................................................................................................................2

1.3.Específicos:.................................................................................................................2

1.4.Metodologia................................................................................................................3

2.CAPITULOII: A revolução francesa..........................................................................4

2.1.O conceito básicos :...................................................................................................4

2.2. Os Antecedentes da revolução francesa.................................................................4

2.3.O iluminismo e o século das luzes............................................................................4

2.4.A influência da revolução Americana......................................................................4

3.1. Crise económica........................................................................................................5

3.2.Crise social................................................................................................................5

2.3.Crise política..............................................................................................................5

4.Fases da revolução francesa........................................................................................6

4.1.Primeira fase: era das instituições (1789-1792)......................................................6

4.2.A segunda fase: A convenção nacional e a época de Terror ou a era das


antecipações (1792-1794).................................................................................................6

4.3.A terceira fase: o directório ou era das consolidações (1792-1794)......................7

5.O significado da revolução francesa para França.....................................................8

5.1.O significa do da revolução francesa para o mundo..............................................8

6.Conclusão....................................................................................................................10

V.Bibliografia.................................................................................................................11

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Capitulo I: Introdução

O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de história contemporânea da Europa e


América século XIX-XXI o mesmo tem como tema: a revolução francesa. A frança do
século XVII, era governada pelo modelo do antigo regime em uma monarquia
absolutista.

Portanto o nosso trabalho tem como finalidade abordar sobre a revolução francesa que é
um fenómeno que muitos historiadores o consideram como o marco inicial da idade
contemporânea, iremos apresentar em primeiro lugar os antecedentes ou causas que
levaram o início da revolução francesa a nível económico, social e político.de seguida
iremos apresentar as fases da revolução francesa nomeadamente a era das instituições, a
era das antecipações e a era das consolidações, por últimos iremos apresentar as
consequências ou os feitos da revolução francesa olhando pra própria francesa e para o
mundo em geral.

1.1.Objectivos

1.2.Geral:

Compreender a revolução francesa (1789-1815)

1.3.Específicos:

 Identificar as causas da revolução francesa.


 Caracterizar as fases da revolução francesa.
 Descrever as consequências da revolução da francesa.

1.4.Metodologia

No que tange a metodologia, a pesquisa é de natureza qualitativa. Para a sua realização


fez-se a selecção de obras que debruçam do tema em estudo de forma superficial.
Quanto as técnicas de pesquisas usadas consistiram na pesquisa bibliográfica que
obedeceu a selecção de obras bibliográficas, que superficialmente ou profundamente
abordam o tema, posto a identificação e selecção do material, passou-se para a fase da
leitura e elaboração do trabalho.

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2.CAPITULOII: A revolução francesa

2.1.O conceito básicos

De acordo com Aquino (1978,p.135), (revolução é entendida, comummente como uma


transformação radical de uma determinada estrutura política, sócia, económica, cultural
ou tecnológica, isto é, tudo o que diz respeito à vida humana. Tal conceito é
fundamental para entender os períodos históricos modernos e contemporâneo a
acontecimentos históricos modernos e contemporâneo. Acontecimentos históricos como
a revolução inglesa, a revolução industrial, a revolução francesa, etc.

2.2. Os Antecedentes da revolução francesa

2.3.O iluminismo e o século das luzes

Para Aquino (1978,p.8), o século das luzes, como ficou conhecido o século XVIII, Foi
um período de grandes mudanças na forma como as pessoas por toda Europa lidavam
com o conhecimento, e foi o momento do despertar de uma das correntes de
pensamento mais importantes da história. O iluminismo defendia valores do humanismo
e da razão, colocado o ser humano e busca pelo conhecimento científico como as fontes
das quais deveriam emanar todo o poder e as decisões da sociedade. No pensamento
iluminista, não havia mais espaço para monarcas com poderes absolutos nem para
crença religiosa como fonte para justificar a estrutura do poder.

2.4.A influência da revolução Americana

Segundo Aquino (1978,p.10), revolução Americana foi importante por um motivo


simbólico: fortalecer no imaginário dos franceses os ideias de liberdade entre cidadão,
em sintonia com o pensamento iluminista da época porém, esses desejos mais claro do
povo francês se chocavam com uma barreira poderosa: a divisão brutal da sociedade em
grupos, alguns com muitos privilégios, e outro com nenhum.

De cordo com Aquino (1978,p.140) A crise do antigo regime ocorreu em três níveis:
económico, social e político.

3.1.crise económica

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Foi estrutural e conjuntural, sendo que no aspecto estrutural verificou-se o colapso do
feudalismo, por causa do crescimento demográfico e pelo desenvolvimento de forças de
produção capitalista. Some-se a isto uma conjuntura marcada por crises económicas
financeiras, aprofundando as contradições da sociedade, assim foi que agricultura, base
da economia francesa, viu sua produção afetada por fenómenos climáticos os quais
acarretaram más colheitas e, consequente, elevação dos preços dos géneros alimentícios,
com isso acarretando a subalimentação e a miséria das classes populares, além do mais,
um desastroso tratado comercial com a Inglaterra (Tratado Eden-Rayneval,de
1786,assegurando baixos direitos de importação aos tecidos e produtos metalúrgicos
ingleses em troca de tarifas preferenciais ao vinho francês exportado para a Inglaterra)
afectou profundamente a indústria manufactureira francesa, incapaz de concorrer com a
industria inglesa já na fase da revolução industrial, sucedendo-se falências e uma onda
de desemprego, subemprego e queda dos salários, justamente quando o custo de vida
estava em elevação. (Idem)

3.2.Crise social

A sociedade permanência dividida em três estados ou ordens o clero, integrando o


primeiro estado, a nobreza, formando o segundo estado, o povo, comportando inúmeras
classes reunidas no terceiro estado. Não correspondia mais a realidade existente. Nos
campos os camponeses em situação miserável, tinham que pagar as taxas absurdas ao
clero e à decadente aristocracia. (Idem)

2.3.Crise política

O regime antigo mostrava-se incapaz de conter a aristocracia e proceder a reformas


necessárias, apropria base do poder era atacada por filósofos da razão: ao “direito
divino” dos reis opunha-se a soberania do povo, à religião de estado contrapunha se a
liberdade de consciência; o dirigismo económico do mercantilismo apresentava-se a
liberdade económica. A burguesia consciente de sua força e seu poder económico
apesar das limitações existentes já ambicionava o poder político. E as circunstâncias
favoreceram seus internos quando Luís XVI, premido pelo deficit orçamentário e
optando pela demissão de ministros que propunham reformas gerais, a se impor à
resistência da nobreza (Revolta Aristocrática), convocou os estados gerais. (Idem)

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4.Fases da revolução francesa

4.1.Primeira fase: era das instituições (1789-1792)

Para Aquino (1978,p.140) esta fase representou a primeira fase da revolução, iniciada
com a reunião dos estados gerais, assembleia nacional cuja última reunião ocorrera nos
primórdios do reinado de Luís XIII.

Quando os estados gerais abriram seus trabalhos, em maio de 1789, Luís XVI e Necker
limitaram seu papel a procura de medidas para combater o déficit orçamentário e a
firmar o tradicional critério de votação por ordem, ou estado, e não individual como
desejava o terceiro estado. (Idem)

Segundo Leonardo (2010,p.48), na assembleia encontravam-se posicionados no lado


esquerdo do recinto, o partido liderado por Robespierre, os Jacobinos, no centro,
encontravam-se os constitucionalistas, defensores da alta burguesia e a nobreza liberal,
conhecidos como planície, e no lado direito, os Girondinos, defensores dos interesses da
burguesia francesa. No campo muitos senhores ocuparam as terras dos senhores (clero e
nobreza), queimaram seus títulos de propriedade e promoveram entre eles uma divisão
das terras ocupadas, gerando no primeiro e segundo estados os chamados Grande Medo.
Em agosto do mesmo ano, foi elaborada a Declaração dos direitos do Homem e do
cidadão. Os bens da igreja foram confiscados e, no final do ano, foi confiscados e, no
final do ano, foi institucionalizada a monarquia constitucional, com a provação de um
constituição a qual o rei obrigado acatar.

4.2.A segunda fase: A convenção nacional e a época de Terror ou a era das


antecipações (1792-1794).

Segundo Leonardo (2010,p.48), segunda fase da revolução francesa foi oficializada a


proclamação da República, a primeira da França. Nesse período, os jacobinos tornaram-
se cada vez mais populares e conquistaram o apoio popular. O novo governo
revolucionário implementou reformas moderadas, enquanto nas ruas de Paris o povo
exigia reformas mais efectivas como o controle dos preços dos alimentos Nesse
momento, os jacobinos começaram a lidar as reivindicações populares e conseguiram
formar a comissão da salvação pública, com objectivo de estabelecer o controlo dos

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preços e denunciar os abusos comerciantes (girondinos).Entre maio e Junho de 1793, o
povo cercou o prédio da convenção exigindo a prisão dos girondinos, e os jacobinos
responderam com deposição daqueles, instaurando um novo governo: a ditadura
jacobina (ou fase de Terror). Sucedem-se a esse episódio uma série de excussões
comandadas por julgamentos populares. No governo dos jacobinos, foram realizadas
muitas reformas, a principal delas redistribuiu a propriedade da terra dando origem ao
surgimento milhares de pequenas propriedades na frança

O golpe de 18 de Brumário-apreensiva com o clima de instabilidade política e buscando


restabelecer plenamente suas actividades económicas, a burguesia buscava organizar um
governo forte que assegurasse a lei de ordem. Favorecido pela popularidade adquirida
com vitórias nas campanhas militares, em Novembro de 1799 (18 de Brumário),
napoleão Bonaparte dissolveu o directório e estabeleceu um novo governo intitulado
consulado. (Idem)

4.3.A terceira fase: o directório ou era das consolidações (1792-1794)

De acordo com Leonardo (2010,p.48),em 1795 planeja-se uma constituição. A


constituição havia desaparecido cedendo lugar a um novo tipo de governo exercido por
um directório. Esse governo era composto por cinco membros representado o poder
executivo e duas câmaras o conselho dos anciãos e o conselho dos quinhentos ambas
representando o poder legislativo. O governo do directório suprimiu o voto universal,
implementando o poder legislativo. O governo do directório suprimiu o voto universal,
implementado pela conversão e restabeleceu o voto cenatório. O governo do directório
suprimiu o voto censitário. O directório deu início a uma política expansionista com
objectivo de aumentar os domínios franceses na Europa, anexados pedaços da actual
Alemanha e da região da Lombardia, no norte da Itália. A frente das operações militares
expansionistas encontravam-se o jovem general Napoleão Bonaparte, que garantiu a
posse desses territórios ao governo do directório.

Na visão de Aquino (1978,p.140), No pretexto de manter a França una e coesa, trabalho


creditado à conversão, napoleão acentuou à centralização através de medidas
financeiras, políticas (estabelecendo a censura) religiosas (estimulando a progressão
oficial) e educacionais (incremento militar dos alunos). No plano externo, a política foi
pautada pelas guerras, sobretudo durante o império. Várias coligações montadas pela

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Inglaterra com a adesão das monarquias absolutas continentais foram vencidas pela
frança napoleónica, possibilitado a expansão territorial e política francesa.

5.O significado da revolução francesa para França

Para Aquino (1978,p.141), revolução francesa para própria França teve os seguintes
significados:

 A queda da bastilha em 14 de Julho de 1789, significou enfraquecimento do


poder político dos reis franceses, tornando se um dos principais símbolos do
processo revolucionário;
 Aprovação da declaração dos direitos do homem e do cidadão, proclamando a
igualdade e a liberdade de todos os cidadãos perante a lei, destruído
absolutamente as estrutura do antigo regime;
 Adoção da monarquia constitucional na França, baseada teoricamente na
soberania do povo, com princípios da separação de poderes compostos pelo
executivo; legislativo e judiciário;
 A instituição da primeira república;
 Verifica se restauração da paz, onde houve a retomada das boas relações com a
Roma e clero Francês, encerou se vitoriosamente a segunda coligação (paz com
a Áustria, e com a Inglaterra) e incorporou se de forma definitiva na legislação
francesa os princípios liberais burgueses, através do código civil iniciado em
1800 e promulgado em 1804;
 A revolução francesa causou profundas transformações na França, suas
principais características foram descentralização do poder do rei, substituindo a
monarquia absolutista por uma parlamentar e adesão da classe burguesa na
política. Esses movimentos revolucionários foram influenciados pelas ideias
iluministas e pela situação política, económica e social que a França atravessava.

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5.1.O significado da revolução francesa para o mundo.

Para Aquino (1978,p.141), A revolução francesa serviu de modelo para outras nações
europeias e do mundo em geral tanto que destaca os seguintes aspectos sobre o
significado da revolução francesa para o mundo:

 Declaração dos direitos do Homem e do cidadão, elaborado em 1789. É um dos


principais documentos da história garantidores direitos essenciais ao homem e
aplicados como garantias inalteráveis nas constituições democráticas dos tempos
atuais. A mesma declaração fundamentava se nos princípios iluministas e nas
declarações americanas;
 Instituição do código civil, que é a maior fonte do direito da civilização cristã
ocidental capitalista, teve a actuação directa de Napoleão. O código civil
traduzia os princípios da declaração dos direitos do Homem e do cidadão: a
liberdade individual, a liberdade de trabalho, a liberdade de consciência, o
estado leigo, igualdade perante a lei, a revolução francesa foi à pioneira no que
Se refere à idealização dos direitos humanos, levando seu lema: liberdade,
igualdade e fraternidade;
 Revolução francesa foi responsável surgimento do nacionalismo, o sentimento
de orgulho das nações;
 A educação pública emerge das ideias da revolução, que apoiada no iluminismo
defendeu à ideia da escolarização universal como forma de progresso social e
económico.

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6.Conclusão

No final do presente trabalho concluímos que a revolução francesa é considerada como


marco inicial da época contemporânea, podemos compreender A frança do século XVII,
era governada pelo modelo do antigo regime em uma monarquia absolutista. Os
trabalhadores não tinham nenhuma participação nas decisões governamentais, aqueles
que se opunham as decisões da realeza levados a bastilha ou simplesmente
guilhotinados. Intensificação do povo era tão grande, que a população da faminta e
miserável começa a se organizar e decide tomar de forma a melhorar a sua condição de
vida. O marco início da revolução é a tomada da bastilha. Também compreendemos que
para a ocorrência da revolução francesa verifica-se a aqueda do antigo regime em três
níveis nomeadamente: económico, político e social. Em termos de fases podemos
concluir que a revolução francesa teve três fases: era das instituições, era das
antecipações e era das consolidações.

No que refere ao legado da revolução francesa entendemos que houve restauração da


paz, onde houve a retomada das boas relações com a Roma e clero Francês, encerou se
vitoriosamente a segunda coligação (paz com a Áustria, e com a Inglaterra) e
incorporou se de forma definitiva na legislação francesa os princípios liberais
burgueses, através do código civil iniciado em 1800 e promulgado em 1804.

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V.Bibliografia

1.AQUINO, Rubin Leão. História das sociedades: mordenas às sociedades actuais.1º


edição, rio de Janeiro.1978.

2.LEONARDO. História geral. Rio de Janeiro.2010

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