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Teoria
Cena do filme "O capital no século XXI", uma referência ao lema da Revolução Francesa, porém com o nome da cantora Beyoncé.
Disponível em: http://variluxcinefrances.com/2020/filmes/o-capital-no-seculo-xxi/
Posto isso, hoje, podemos considerar uma grande quantidade de fontes para estudar o passado, entre filmes,
fotografias, estatísticas, lendas urbanas, documentos, roupas, marcas, livros, tecnologias etc. Para utilizar
essas fontes e interpretar o passado, construindo uma narrativa, o historiador, portanto, deve sempre indagar
tais fontes e levantar questões e problemas postos pelo presente de forma crítica.
A questão do anacronismo também é fundamental ao se estudar história, pois, ao olhar para o passado,
estamos sempre presos às convenções e aos problemas do presente, no entanto, ao estudar a história
devemos sempre compreender o tempo através de suas próprias características, sem impor valores pessoais
ou contemporâneos ao passado, pois este seria um olhar anacrônico. Um outro problema que também deve
ser evitado para uma melhor compreensão do passado é o etnocentrismo.
Essa prática, muito comum, acaba levando estudantes e historiadores a compreensões muitas vezes
preconceituosas sobre uma determinada sociedade de um tempo. Afinal, definir que um grupo seria atrasado
comparado ao outro, ou hierarquizar etnias e civilizações coloca mais uma vez a imposição de valores
História
pessoais sobre o passado, desrespeitando uma outra característica fundamental da história, que é a
relatividade do tempo e a sua não-linearidade. Diferentes sociedades possuem diferentes formas de se
desenvolver e de lidar com o mundo e com a sua história, logo, isso também deve ser levado em conta ao
estudarmos o passado.
Pré-História
Período que trata das sociedades anteriores ao domínio da escrita. Essa nomenclatura é muito questionada
atualmente já que traz, implicitamente, que os povos sem escrita não teriam história.
Idade Antiga
A Idade Antiga se iniciou com as Civilizações da Antiguidade Oriental, as primeiras a desenvolverem um
código escrito. A Idade Antiga se inicia em aproximadamente 4 mil anos a.C., com civilizações como os
egípcios, os persas, os babilônios, etc, além da chamada Antiguidade Clássica, período em que se
desenvolveram as civilizações grego e romana.
Idade Média
O período chamado de Idade Média durou aproximadamente mil anos. Ele se iniciou com a queda do Império
Romano do Ocidente e se encerrou em 1453 com a Tomada de Constantinopla. É nele que estudamos o
Feudalismo, período de fortalecimento da Igreja Católica.
Idade Moderna
A Idade Moderna se iniciou no século XV, período de transição do feudalismo para os Estados Nacionais
Modernos. É um dos períodos mais cobrados nos vestibulares e costumamos caracterizá-lo, na Europa, como
o período do Antigo Regime. Ele encerra com a Revolução Francesa em 1789.
Idade Contemporânea
A Idade Contemporânea se iniciou com a Revolução Francesa, contexto no qual muitos
dos pilares da sociedade que vivemos hoje são fundados. Os acontecimentos dos
séculos XIX, XX e XXI, incluindo os atuais, estão inseridos no que chamamos de Idade
Contemporânea.
Sendo assim, pela contagem do calendário Cristão, estamos no período conhecido
como o século XXI Depois de Cristo (d.C.). Para a contagem dos séculos, basta
observarmos o ano escolhido e separar os dois últimos algarismos. No caso de uma
data que termine com dois zeros, por exemplo, 1800, eliminam-se os zeros, sobrando
apenas o 18, logo, 1800 é o século XVIII. No entanto, se os dois últimos algarismos não forem zero, eles
também podem ser riscados, mas, desta vez, acrescentamos +1 aos dois primeiros, assim, 1802, por exemplo,
seria século XIX (1802 / +1 ou 1835 / +1). Lembrando que os séculos, em história, são sempre escritos usando
os algarismos romanos: I, II, III, IV...
Deste modo, vale reforçar que, apesar da cultura cristã ocidental utilizar essa forma como padrão para
estudar, classificar e entender o passado, existem outras culturas, no entanto que, lidam com a história de
outras formas. No caso judaico, por exemplo, o calendário está sempre 3.761 anos “a frente” do calendário
cristão, enquanto o muçulmano, ao contrário se inicia no que consideramos o ano 622, que marca a fuga de
Maomé para Medina. Também podemos destacar que alguns povos africanos e nativo-americanos, diferente
destes outros, preferem compreender o tempo muito mais pela oralidade do que pela escrita, logo, também
se relacionam com o passado e com a passagem do tempo de outra forma.
História
Eixos temáticos
Como muitas vezes os períodos históricos são muito abrangentes, entre os historiadores acadêmicos, ainda
existe a análise histórica focada em eixos temáticos que são divididos da seguinte forma:
Cultura
A cultura dentro do estudo histórico ajuda a compreender a vida dos operários, camponeses e artesãos, assim
como das elites, já que este conceito abrange comportamentos sociais em um determinado contexto e região.
Com o conceito de cultura, podemos abordar assuntos como a religiosidade, a arte, os hábitos cotidianos,
mentalidades, etc. É importante lembrar que as culturas não devem ser hierarquizadas, ao contrário disso, a
valorização da pluralidade de culturas é um caminho para a construção de um conhecimento que respeite a
diversidade das sociedades.
Política
Geralmente associamos o conceito de política aos governantes e tendemos a pensar em um passado recente.
No entanto, a política é tão antiga quanto à humanidade, já que este conceito se relaciona à ideia de poder e
de administração das relações humanas em grupo, ou seja, desde que os homens começaram a viver em
grupo e tomaram consciência de sua existência, existiam atos políticos. O estudo da política nos ajuda, assim,
a compreender que poderes são instituídos em cada conjuntura histórica e, claro, como se relacionam com o
restante da sociedade.
Sociedade
O estudo da sociedade nos ajuda a compreender como nos organizamos no decorrer da história. As formas
de organização social se transformam ao longo do tempo, assim como variam muito de região para região. É
importante relacionar o conceito de sociedade com o de cultura e de política, já que estão em permanente
diálogo.
Economia
O estudo da economia está associado às relações de produção e troca. Ou seja, debruça-se sobre as
atividades produtivas e as relações a elas associadas. A forma como os indivíduos produzem traz, sem
dúvidas, inúmeros impactos sobre as demais relações sociais. Assim, um estudo da economia é fundamental
para compreensão de seus impactos das sociedades humanas em diversos contextos históricos.
Dentro cultura ocidental cristã, a divisão do tempo em períodos históricos também possibilita a compreensão
histórica através de três categorias: a estrutura (longa duração), a conjuntura (média duração), e os fatos
históricos (curta duração), propostos pelo historiador francês Fernand Braudel.
Essas três categorias também permitem olhar um determinado tempo através de uma mudança de escalas,
facilitando assim a compreensão. A estrutura de um tempo histórico seria, por exemplo, as coisas que
demoram muito a passar, que estão consolidadas em uma determinada sociedade, sem sofrer grandes
rupturas, um exemplo seria o capitalismo na idade contemporânea, ou o feudalismo durante a Idade Média.
A ruptura com essas estruturas normalmente marca momentos revolucionários de uma sociedade ou o início
de uma nova fase e, geralmente, estão associadas a aspectos econômicos.
História
Já a conjuntura, seria algo que também é lento, mas que não tem raízes tão fortes e por isso acaba sofrendo
mais com a ação dos homens, como, por exemplo, as questões culturais e sociais. Podemos citar como
conjunturas de um determinado período o renascimento artístico, a reforma protestante ou o período de
formação dos Estados Totalitaristas no início do XX.
Por fim, a curta duração seriam os conhecidos fatos históricos, de percepção imediata e extremamente
instáveis, podendo sofrer alterações diretas pelas ações humanas. Geralmente, o que definimos como curta
duração se relaciona com os acontecimentos políticos, fatos históricos como revoluções, golpes, atentados,
pequenas guerras, campanhas militares, grandes eventos e coisas que mudam rapidamente.
Pesa a visão: Não esquece que a história não acontece de forma beeem separadinha, porque ela é igual a
nossa vida: tudo junto e misturado. Além disso, abandona essa ideia de que para estudar história é preciso
gravar datas e nomes. De que forma a História tem interferido na sua história? De que forma você está fazendo
História aí do outro lado da tela? O nosso lema (e o do Enem) é: pensamento crítico, bebê!
As civilizações antigas
A região da Mesopotâmia (palavra que em grego significa “entre rios”) marca um processo histórico de
sedentarização da humanidade. Os antigos grupos humanos que habitavam aquele território costumavam
viver como nômades, sem lugar fixo, no entanto, a ocupação da região ao redor dos rios Tigre e Eufrates
permitiu uma experiência revolucionária, que estabeleceu cidades-Estados, uma agricultura estável e a
construção de importantes tecnologias e técnicas para aproveitar a água da região.
A escolha da Mesopotâmia para a ocupação está relacionada a larga faixa de terra fértil (conhecida como
Crescente Fértil) que vai do rio Nilo ao Golfo Pérsico, permitindo acesso à água, fácil agricultura e uso das
cheias para irrigação. Assim, a geografia da região influenciou diretamente na formação de sociedades
hidráulicas, que dependiam profundamente das cheias dos rios e do que as águas poderiam fornecer. Nesse
período, era comum que Estados autoritários dominassem os meios e ferramentas de controle da água e
utilizassem a religião como forma de domínio sobre as populações locais, logo, muitas cidades
mesopotâmicas presenciaram teocracias de regadio, ou seja, governos fundamentados na religião e que
controlavam os recursos hídricos.
As civilizações da mesopotâmia:
Sumérios
Foram os primeiros povos a habitarem a Mesopotâmia aproximadamente em 4.000 a.C.,
migrando principalmente para a região conhecida, hoje, como o Iraque. Os sumérios se
estabeleceram na área fundando cidades como Kish, Ur, Uruk, Nipur e Lagash, que,
segundo achados arqueológicos, demonstram um impressionante desenvolvimento
urbano, com complexas formas de administração e organização para o período. Os
sumérios também desenvolveram ricas técnicas de arquitetura, engenharia e escrita,
construindo enormes templos como os zigurates (templos de poder político e religioso), armazéns, técnicas
de irrigação e plantio e até mesmo a escrita cuneiforme.
Acádios
Com o enfraquecimento Sumério depois de muitas disputas internas, outros grupos que habitavam a região,
principalmente vindos da Síria, passaram a invadir as cidades construídas na Mesopotâmia. Por volta de 2500
a.C., esses grupos absorveram os conhecimentos sumérios e desenvolveram novas formas de ocupar a
região, construindo a cidade conhecida, como Acad. Com a conquista realizada, o rei Sargão I unificou as
antigas cidades e fundou o Império Mesopotâmico.
O Egito e o Nilo
Assim como as sociedades que se desenvolveram ao redor dos rios Tigre e Eufrates, na África, povos
anteriormente nômades passaram a ocupar as margens do rio Nilo e desenvolver uma sociedade hidráulica
e agrária graças as cheias do rio. Tendo em vista que o norte da África possui um clima árido e regiões
desérticas, o rio Nilo, como afirmou o grego Heródoto, tornou-se a “dádiva do Egito”. Para compreendermos
o desenvolvimento dessa civilização, podemos dividir a história do Egito em 3 fases: o Antigo Império (3200
a.C. – 2100 a.C.), o Médio Império (2100 a.C. – 1580 a.C.) e o Novo Império (1580 a.C.-715 a.C.).
Mapa do Egito Antigo destacando as cidades ao redor do Rio Nilo. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Egito_pt.svg. Acesso: Janeiro de 2022.
História
Exercícios
3. (Enem 2010) A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz
respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que
nada entendem.
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M. A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.
Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais:
um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia
incompleta. Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história
política?
a) A distribuição equilibrada do poder.
b) O impedimento da participação popular.
c) O controle das decisões por uma minoria.
d) A valorização das opiniões mais competentes.
e) A sistematização dos processos decisórios.
5. (UNICENTRO 2017) A intervenção das sociedades humanas no espaço, intensificada pela evolução do
desenvolvimento tecnológico, vem transformando as paisagens terrestres. Além da ação humana, a
natureza também atua modificando as paisagens por meio de fenômenos naturais. Para as
transformações das paisagens, o geógrafo pode utilizar diferentes escalas de tempos utilizadas.
Assinale qual alternativa define “tempos históricos”.
a) Calculado em era e períodos. Marca acontecimentos de duração muito longa, como a formação
da Terra e dos continentes.
b) Contado em séculos e assinala fatos históricos marcantes, como o fim e o início das grandes
civilizações, as grandes navegações, a Revolução Industrial, etc.
c) Marca a ocorrência de um fenômeno que se repete em ciclos, podemos citar como, eventos sociais
migração de trabalhadores rurais, eventos naturais, etc.
d) Fatos que ocorrem em períodos de curta duração, sendo eles de causas naturais ou provocados
pelo homem.
6. (UEG GO/2013) Grandes civilizações começaram a se formar por volta de 7 mil anos atrás [...]. Essas
civilizações, pelas suas características, são chamadas de sociedades agrárias ou férteis, mas existem
ainda outras denominações, como Impérios Teocráticos de Regadio.
ARRUDA, José J. de A; PILETTI, Nelson. Toda a história – História geral e história do Brasil. São Paulo: Ática, 2000. p. 17.
O texto refere-se ao nascimento das primeiras civilizações humanas no Crescente Fértil. Sobre este
assunto:
a) Identifique três dessas grandes civilizações, uma no continente africano e duas no asiático.
b) Explique o significado da expressão “Impérios Teocráticos de Regadio”.
História
7. (UFTM MG/2011) (...) um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o
estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica passava pelo faraó e seus funcionários, ou
pelos templos. Estes últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas
ocasiões, houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacerdotal (...). As atividades produtivas e
comerciais, mesmo quando não integravam os numerosos monopólios estatais, eram estritamente
controladas, regulamentadas e taxadas pela burocracia governamental.
Ciro F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982. Adaptado.
A partir do texto, conclui-se que, no antigo Egito:
a) a economia era ineficiente, pois funcionários corruptos exploravam os camponeses e desviavam
os impostos devidos ao Estado.
b) as constantes disputas entre a burocracia estatal e os sacerdotes levaram à separação entre o
poder político e religioso, o que comprometeu o poder do faraó.
c) o domínio do poder público sobre a sociedade inibiu o surgimento de iniciativas privadas, capazes
de racionalizar a produção e evitar o desperdício.
d) a cobrança de impostos constituía-se na principal atividade do Estado, que não dispunha de
exércitos organizados para enfrentar inimigos externos.
e) a organização da economia garantia ao estado o controle dos excedentes de produção, que se
constituíam em importante fator de poder político.
8. (UEMA 2020) A sociedade brasileira passou por muitas mudanças em relação às mulheres. As
pesquisas históricas nas últimas décadas têm mostrado a participação feminina em todos os
acontecimentos de nossa história. Analise as imagens a seguir.
Debret. O Jantar. c.1820. Disponível em: Foto oficial da seleção brasileira feminina para Copa do
https://ensinarhistoriajoelza.com.br/stj/wp- Mundo de 2019/CBF. Disponível em:
content/uploads/2015/11/Jantar_Debret.jpg https://www.cbf.com.br/selecao-
brasileira/noticias/selecao-feminina/selecao-brasileira-
feminina-faz-foto-para-a-copa-do-mundo-2019
Com base nas imagens e nos estudos históricos, compare a condição feminina, no Brasil, explicando
duas mudanças dos papéis sociais femininos concernentes ao período colonial e à atualidade.
História
Gabaritos
1. B
O texto destaca como se deu o processo de construção linguística de uma Europa ligada essencialmente
ao arianismo, apontando que sua formação remete a aspectos culturais do Oriente que foram sendo
renegados ao longo do tempo. Além disso, o autor ressalta a fabricação do modus operandis da cultura
cristã ocidental baseado em uma dicotomia entre nós (europeus) e eles (tudo aquilo que não é europeu),
ou seja, apontando para uma visão eurocêntrica de mundo.
2. D
O autor aponta pra um aspecto importante do estudo de história: a não linearidade. Segundo o trecho, é
possível perceber que para ele os aspectos que compõem a história não podem ser vistos de forma
homogênea e nem evolucionista, uma vez que cada sociedade possui o seu próprio ritmo de crescimento
e tempo histórico.
3. C
Para o autor, a política está ligada a dois processos que possuem um denominador em comum: a
manutenção do poder na mão de uma minoria. Se em um primeiro momento a população era impedida
de participar ativamente da política, no segundo momento, ele aponta para o fato de que é permitida a
participação do povo, porém em um processo que elas não sabem como funcionam plenamente, em
ambos facilita-se o controle do poder político por parte de uma minoria.
4. A
O capitalismo pode ser considerado uma conjuntura histórica, que, de acordo com o autor do trecho,
encontra peculiaridades provenientes de cada região, sociedade e cultura e, portanto, precisa encontrar
formas de se adaptar a essas diferenças para lograr sucesso.
5. B
O tempo histórico é diferente do tempo geológico ou natural, pois esse é marcado pelos acontecimentos
envolvendo a atuação dos seres humanos no planeta e suas relações sociais. Assim, os tempos
históricos podem ser divididos através de marcos específicos, delimitados por grandes acontecimentos.
6.
a) Na Ásia: assírios, babilônicos, caldeus, sumérios, fenícios, hebreus. Na África: Civilização Egípcia, o
Reino de Kush, a Civilização Núbia e o Império Axumita.
b) Este modelo político estava relacionado ao monopólio do Estado sobre as tecnologias hidráulicas e
sobre as terras e, consequentemente, a profunda relação entre um líder político com características
divinas e o próprio Estado.
7. E
No Egito Antigo o Estado era o grande detentor de terras e quem tinha o controle sobre os trabalhos
realizados na servidão comunitária. Assim, o Estado e a nobreza garantiam para si tributos pagos pelos
camponeses e trabalhadores urbanos, excedentes de produção e até mesmo o monopólio sobre
tecnologias hidráulicas.
História
8. Analisando as imagens é possível perceber uma diferença gritante entre os períodos apontados, tanto
socialmente quanto racialmente. Na primeira imagem, a mulher branca é representada dentro do período
colonial em um ambiente familiar aonde sua função era de subserviência ao homem e a organização do
lar. Dentro do mesmo contexto, a mulher negra é representada como uma escravizada ao dispor de seus
donos. Já a segunda imagem, apresenta as mulheres ocupando um espaço que até pouco tempo era
considerado, essencialmente, masculino. Outro fator que podemos apontar na segunda figura, é que
essas mulheres estão em pé de igualdade entre elas, ainda que possamos fazer diversas ressalvas,
diferentemente da primeira imagem que existia uma evidente hierarquização.