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Momade Mário C. Al
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Momade Mário C. Al
Universidade Rovuma
Nampula
2021
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Indice
Introdução...................................................................................................................................4
Cubo............................................................................................................................................8
Prisma hexagonal......................................................................................................................13
Cilindro.....................................................................................................................................15
Conclusão..................................................................................................................................19
Bibliografia...............................................................................................................................20
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Introdução
Desde sempre o homem recorreu ao uso de diversos materiais para realizar as mais diferentes
actividades e a Matemática não foi, nem é, exceção. A palavra geometria (geo+metria)
significa “medição da terra” e os sólidos geométricos são objetos tridimensionais definidos no
espaço. Eles podem ser divididos em três grupos: sólidos quaisquer poliedros e corpos
redondos. A partir dessa definição, é fundamental reconhecer o que está presente no mundo
físico e visualizar aquilo que é apresentado tridimensionalmente, para avançar na construção
de conceitos dentro da geometria e no entendimento dessas informações visuais.
Desde sempre o homem recorreu ao uso de diversos materiais para realizar as mais diferentes
actividades e a Matemática não foi, nem é, execução. Tal como refere CALDEIRA (2009) “o
material manipulativo, através de diferentes actividades, constitui um instrumento para o
desenvolvimento da matemática, que permite à criança realizar aprendizagens diversas”.
Etimologicamente a palavra geometria (geo + metria) significa “medição da terra”. A partir
dessa definição, é fundamental reconhecer o que está presente no mundo físico e visualizar
aquilo que é apresentado tridimensionalmente, para avançar na construção de conceitos dentro
da geometria e no entendimento dessas informações visuais.
Os sólidos geométricos são objectos tridimensionais definidos no espaço. São divididos em
três grupos: sólidos quaisquer poliedros e corpos redondos. Poliedro é uma reunião de um
número finito de polígonos planos, de tal forma que a intersecção de dois polígonos distintos
seja uma aresta comum, um vértice comum, ou vazia (LIMA, 1991).
Segundo Ferreira (1996, p.1784), visualizar é “formar ou conceber uma imagem visual,
mental de (algo que não se tem ante os olhos no momento)” e visualização “ato ou efeito de
visualizar” ou “transformação de conceitos abstractos em imagens real ou mentalmente
visíveis”.
Segundo FLORES, WAGNER E BURATTO (2012),conceitua a visualização como processo
de construção e transformação de imagens visuais mentais; uma actividade cognitiva que é
intrinsecamente semiótica; processo de formação de imagens (mentais, com lápis e papel, ou
com o auxílio de tecnologias) e utilização dessas imagens para descobrir e compreender
matemática; forma de pensamento que torna visível aquilo que se vê, extraindo padrões da
representação. (FLORES et al., 2012 p. 40).
No que se refere à visualização, o uso de materiais manipulativos, um desenho ou outro
modelo, servem de representação para gerar uma imagem mental, permitindo evocar o objecto
na sua ausência, inicia-se um processo de raciocínio visual, facilitando a representação de um
esboço gráfico ou modelo manuseável. De acordo com LINDQUIST (1994, p. 77) “materiais
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De acordo com TURRIONI (2004), o uso correto desses materiais em sala de aula, pode vir a
se tornar um grande parceiro do educador, tendo em vista que tais materiais proporcionam um
grande auxílio na aprendizagem, além de facilitar a compreensão dos conteúdos, e contribuir
para que o aluno tenha uma aprendizagem significativa. Além disso, o uso desses materiais
pode também facilitar a observação e a análise, desenvolvendo o raciocínio lógico, crítico e
científico do aluno.
Segundo Moura (1991), os materiais manipuláveis surgem em sala de aula, muitas vezes,
como um salva-vidas da aprendizagem. Nesse sentido, tais recursos não podem ser apenas
uma tentativa de acerto, mas acções pensadas, planejadas e inseridas com seriedade e com
intencionalidade.
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LORENZATO (2006), afirma que o uso de material didáctico manipulável em sala de aula
pode ser uma excelente ferramenta para que o aluno possa construir o seu saber matemático,
dependendo da forma que os conteúdos são conduzidos pelo professor. E para que ocorra a
construção desse saber matemático nada melhor do que trabalhar essa metodologia com a
construção de figuras geométricas no ambiente da sala de aula, desse modo o aluno relaciona
teoria e prática, além de visualizar melhor as figuras construídas.
De acordo com SOUSA (2011), as habilidades espaciais estão diretamente relacionadas com
as habilidades geométricas, que são habilidades como gerar, reter, e manipular imagens
espaciais abstratas. Desta forma, o uso de materiais manipuláveis favorece de forma direta o
desenvolvimento da imaginação espacial, proporcionando ao aluno o desenvolvimento das
habilidades espaciais e das habilidades geométricas em geral.
BERDONNEAU (1997) sustentam que “a principal vantagem dos materiais reside em sua
versatilidade de utilização, individual ou em grupos, geralmente sem instrução explícita, o que
frequentemente permite uma “arrancada”, mesmo diante de materiais novos, sem a
necessidade da presença imediata do professor”. O uso de diferentes materiais acaba por
desenvolver a autonomia das crianças e tornar o trabalho mais aliciante. Quando o professor
prepara diferentes metodologias para chegar a um determinado conteúdo, existe maior
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ALSINA (2004) defende que “o material manipulativo deve usar-se sempre que as crianças
dele necessitem”. Ou seja, não existe um momento apropriado nem os materiais se referem a
um conceito específico. Tal como referido anteriormente, os materiais devem estar à
disposição das crianças para que possamos sempre que necessário dar-lhes uso.
Os materiais manipuláveis podem ser utilizados no momento em que vamos introduzir determinado
conceito ou conteúdo, transformando-se num aliado para o professor. Assim, a sua utilização
possibilita que as aulas se tornem mais motivadoras, dinâmicas e atractivas. Porém, devemos ter
sempre em conta que embora o professor tenha à sua disposição um enorme leque de materiais e não
exista um material concreto para determinado conteúdo, a sua utilização deve sempre ser planeada,
assumindo assim o papel de mediador na aquisição de conhecimentos dos seus alunos.
Como foi possível verificar anteriormente, não existe uma única definição para aquilo que
podemos considerar como um material para usarmos na sala de aula, o que acaba por fazer
com que exista um enorme leque de materiais à nossa disposição. Devido esse complexidade
de existência de vários materiais manipuláveis, apresentamos as seguintes:
Cubo
Descrição
O cubo é um hexaedro pois é composto por seis faces quadrangulares, três delas encontrando-
se em cada vértice. O cubo é um sólido platónico, figura geométrica espacial formada por seis
quadrados (como se sabe, os quadrados têm todos lados com medidas iguais e ângulos de
90º); possui oito vértices, seis faces e doze arestas.
Objectivos
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Esse projeto fica melhor na cartolina, mas você também pode usar uma folha sulfite
normal.
Caso queira fazer um cubo com dimensões diferentes, comece o retângulo com uma
proporção de 4:1 em termos de comprimento e largura. Por exemplo: para um cubo
com 10 x 10 x 10 cm, desenhe um retângulo de 40 x 10 centímetros.
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2º Passo - Divida o retângulo em quatro quadrados. Use a régua para dividir o retângulo ao
meio na vertical. Depois, faça mais uma linha de cada lado da primeira para separar o objeto
em quatro partes iguais de 5 cm cada.
Se você está fazendo o cubo com outras dimensões, ajuste os valores para conseguir dividir o
retângulo em quatro partes iguais.
4º Passo - Desenhe outro quadrado abaixo da terceira casa do retângulo. Repita o passo
anterior, mas logo abaixo da terceira casa do retângulo. Faça mais um quadrado, mais uma
vez tentando manter as mesmas medidas.
Nesse ponto, você vai ter u m total de seis quadrados com 5 x 5 cm cada.
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O único quadrado que não vai ter nenhuma aba é o terceiro do retângulo original.
Consulte a imagem acima para saber o que fazer em cada casa da forma geométrica.
O retângulo final deve ter sete abas — que você vai usar para colar todo o material.
6º Passo - Recorte o molde do cubo. Use uma tesoura para recortar o molde do papel ou da
cartolina. Siga à risca as linhas e não tire nenhum quadrado e nenhuma aba da forma.
No fim das contas, você tem que ter uma forma geométrica só.
Se você cortar no lugar errado, passe um pedaço de fita na peça ou recomece o
processo.
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7º - Passo Dobre o molde seguindo as linhas dos quadrados. Dobre cada aba para dentro na
linha que a separa da caixa em si. Depois, dobre as linhas que separam os quadrados. Os
quatro quadrados originais vão ser os lados do cubo, enquanto o superior e o inferior vão ser o
topo e a base.
8º Passo - Passe cola em cada aba do cubo. Passe um fio de cola em uma das abas e, depois,
prenda-a contra o lado correspondente por alguns segundos. Repita o processo até terminar e
deixe o cubo secar.
Prisma hexagonal.
Descrição
Um prisma é um poliedro que é formado por duas faces iguais e paralelas chamadas bases e
por várias faces laterais que são os paralelogramos. Dependendo da base do prisma, este terá
menos ou mais faces. Em seguida, mostramos-lhe como fazer um prisma com base
hexagonal..
1º Passo - Copie este modelo do prisma com base hexagonal para um papel, cartolina ou
papelão.
3º Passo - Dobre todas as linhas do modelo. Tente montar o prisma antes de colocar cola
para ter uma ideia de onde encaixa cada aba.
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4º Passo - Ponha cola numa das abas e cole no local correspondente. Pressione com os dedos
para que fique bem colada. Faça o mesmo com as outras.
Cilindro
Descrição
Um cilindro é a superfície formada pelos pontos situados a uma distância fixa de uma linha
reta, que é o eixo do cilindro. O sólido formado por esta superfície e pelos dois planos
perpendiculares ao eixo chama-se cilindro.
Objectivos
Planificar um cilindro.
Calcular a área da face e área da superfície total de cilindro.
Calcular volume de cilindro.
Material necessário
3º Passo - Dobre o modelo por todas as linhas. Tente montar o cilindro antes de colocar cola
para perceber onde encaixa cada aba.
4º Passo - Em primeiro lugar, coloque cola na aba comprida para fazer o tudo.
5º Passo - Já tem o tudo do cilindro feito! Agora terá de por cola nas abas pequenas
(triângulos) para colar uma das bases.
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6º Passo - Ajude a colar com uma caneta para pressionar as abas para que fiquem bem
coladas.
7º Passo -Agora ponha cola nas abas que restam e cole-as à outra base do cilindro. Para que
colem melhor gire o cilindro para fazer um pouco de pressão sobre as abas. Já tem o
seucilindro pronto!
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Conclusão
Depois de ter feito o trabalho, pode se concluir que, os materiais manipuláveis surgem em sala
de aula, muitas vezes, como um salva-vidas da aprendizagem. Nesse sentido, tais recursos não
podem ser apenas uma tentativa de acerto, mas acções pensadas, planejadas e inseridas com
seriedade e com intencionalidade. O uso de material didáctico Manipulável em sala de aula
pode ser uma excelente ferramenta para que o aluno possa construir o seu saber matemático,
dependendo da forma que os conteúdos são conduzidos pelo professor. E para que ocorra a
construção desse saber matemático nada melhor do que trabalhar essa metodologia com a
construção de figuras geométricas no ambiente da sala de aula, desse modo o aluno relaciona
teoria e prática, além de visualizar melhor as figuras construídas.
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Bibliografia
ALMEIDA, G., ARAÚJO, M., FERREIRA, N., & BRAGA, R. (2013). Manipulação de
sólidos geométricos: inscrição e circunscrição. UFPA/Castanhal.