Você está na página 1de 13

ORIGAMI E MATEMATICA: uma forma lúdica e interessante de aprender

geometria.

Ana Lucia Oliveira de Lorena Néia


Fernando Oliveira da Silva

RESUMO

O presente artigo apresenta o resultado de um trabalho desenvolvido durante a


participação no Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do
Paraná – PDE. O objetivo foi proporcionar aos alunos conhecimentos mais
concretos sobre a geometria através do origami, arte milenar de dobrar papel.
As atividades foram muito significativas para os alunos, pois os mesmos
puderam compreender conceitos da matemática que muitas vezes são
trabalhados apenas de maneira abstrata o que dificulta sua compreensão. O
trabalho foi desenvolvido nas aulas de matemática dos 6° anos do ensino
fundamental, na Escola Estadual Dr. João da Rocha Chueiri, na cidade de
Ribeirão Claro, estado do Paraná. Constatou-se que os alunos conseguiram
minimizar as dificuldades na assimilação de conceitos geométricos e
demonstraram interesse na realização das atividades, obtendo resultados
positivos com associação da teoria e pratica.

Palavras Chaves: Geometria; Aprendizado; Origami.

INTRODUÇÃO

Há uma carência de atividades concretas no ensino de geometria, onde


os alunos consigam aliar teoria e prática e possam experimentar seus
conceitos e comprovar os resultados. O origami é uma prática milenar que
quando utilizada em favor da educação, em especial a educação matemática,
torna-se instrumento que proporciona experiências concretas aos alunos. Para
Fuse (1981) todo o origami começa quando pomos as mãos em movimento,
pois há uma grande diferença entre compreender alguma coisa através da
mente e conhecer a mesma coisa através do tato. Logo, é necessário repensar
as aulas de geometria, de modo a desenvolver trabalhos que abordem os
origamis como objetos concretos no ensino, para que os alunos possam
compreender os conceitos ensinados e utilizá-los fora do contexto escolar.
Diante das dificuldades dos alunos em manusear réguas, tesouras e
outros materiais concretos, como as simples dobraduras, decorrem da falta de
coordenação motora devido à inexistência da prática. Há também uma carência
de raciocínio em interpretar situações problemas e também em apropriar-se
dos conceitos, nesse sentido, Pirola pondera que:

Não é excessivo afirmar a importância da aprendizagem dos


conteúdos e das maneiras como o conhecimento é adquirido pelos
alunos. No ensino, é sempre importante valorizar a formação
conceitual e os processos de solução de problemas. (PIROLA, 2000,
p. 07)

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado


do Paraná:

A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que


possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às ideias
matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações,
justificar, analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino
baseado apenas em desenvolver habilidades, como calcular e
resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de
exercícios. A ação do professor é articular o processo pedagógico, a
visão de mundo do aluno, suas opções diante da vida, da história e
do cotidiano. (PARANÁ 2008, p. 45)

É imprescindível que o estudante se aproprie do conhecimento de forma


que “compreenda os conceitos e princípios matemáticos, raciocine claramente
e comunique ideias matemáticas, reconheça suas aplicações e aborde
problemas matemáticos com segurança” (LORENZATO e VILA, 1993, p. 41).
Os conteúdos precisam ser apresentados de modo que façam sentido para os
alunos e uma das formas é trabalhar com objetos concretos.
Partindo da dificuldade que os alunos têm na assimilação dos
conceitos matemáticos, este trabalho busca investigar como a utilização do
origami pode auxiliar no processo de ensino e aprendizagem.
São objetivos deste trabalho:
- Agregar conceitos de área e perímetro, onde o mesmo assume um
papel de facilitador do processo de ensino-aprendizagem, dando significado
aos conceitos matemáticos.
- Proporcionar aos alunos um ambiente agradável, estruturado de
valores, que os instiguem a desenvolverem suas habilidades e conviver em
sociedade;
- Reconhecer e traduzir figuras geométricas planas, visando o cálculo
de área e perímetro, assim como suas propriedades, contextualizando-as com
situações problemas;
- Aprimorar as habilidades motoras, cognitivas e sociais a partir da
prática do origami, e também a paciência, perseverança, concentração,
autonomia, responsabilidade, disciplina, imaginação, previsão, memória,
criatividade, organização, autocrítica, objetividade, intuição, visão espacial,
sociabilidade, vontade dentre outras.

FUNDAMENTAÇÃO TEORICA

A geometria está presente na natureza, em todas as formas e ideias que


os olhos humanos podem alcançar, como exemplo pode-se citar as flores, as
colmeias, as edificações, enfim, no mundo que nos cerca (ANDRADE, 2014). E
se os alunos conceberem o quão maravilhoso é compreender todo esse
universo geométrico, é certo que esse seria o conteúdo mais aprendido na
escola.
O desempenho insuficiente dos alunos em relação aos conteúdos
geométricos, de acordo com Tashima e Silva (2007) é resultado, em muitos
casos, da utilização de práticas pedagógicas que não atendem as expectativas
dos alunos entre outras possibilidades, criando um abismo ente o modo como
os professores e alunos percebem a matemática.
Para Pirola (2000) o baixo desempenho por parte dos alunos pode estar
ligado ao fato do conteúdo de geometria ser deixado por último durante o curso
básico, talvez pelo fato dos livros didáticos trazerem este assunto apenas nos
últimos capítulos. É preciso mencionar também que pode haver certo
despreparo do professor em abordar o tema, pois como ilustra Pirola (2000, p.
17): “A geometria não está sendo ensinada, na maior parte de nossas escolas,
por vários fatores, dentre eles a falta de preparação dos professores, que
muitas vezes não conseguem solucionar problemas simples de geometria.”.
Desenvolver atividades algébricas e com pouca aplicação culmina numa
cilada onde o professor insere em sua prática pedagógica listas de exercícios
que prendem o aluno ao afazer, que não promovem de maneira correta o
conhecimento e ainda engessam o desenvolvimento cognitivo do aluno.
Deixando de lado conceitos geométricos que estão presentes no cotidiano
humano e que podem tornar as aulas mais atrativas. Alguns professores
acreditam que os alunos estão compreendendo tudo que está sendo dito
quando na verdade isto não acontece. Viana traz a seguinte afirmação a
respeito:

O professor tem imenso prazer com a matemática, delicia-se


imaginando seus alunos a brincar com a matemática que ele adora.
Entretanto, postos lado a lado com a matemática, qual é a atitude dos
alunos? Nada! Não entendem, não perguntam. (VIANA, 2001, p. 21)

Através dos conhecimentos geométricos os indivíduos desenvolvem


uma série de habilidades e competências, de acordo com Junior e Miziara
(2014, p. 176), tais como a “percepção especial, a leitura de mundo e a
capacidade de descrever, representar, medir e dimensionar objetos presentes
na vida cotidiana”.
Assim, é importante que os conteúdos de Geometria sejam
apresentados aos alunos desde os primeiros anos do Ensino Básico permitindo
que haja um maior interesse dos alunos em aprendê-los, uma vez que estes
conceitos contribuem para o desenvolvimento intelectual.
Segundo Pavanello:

Geometria apresenta-se como um campo profícuo para o


desenvolvimento da capacidade de abstrair, generalizar, projetar,
transcender o que é imediatamente sensível – que é um dos objetivos
do ensino da Matemática – oferecendo condições para que níveis
sucessivos de abstração possam ser alcançados. Partindo de um
nível inferior, no qual reconhece as figuras geométricas, embora as
percebendo como todos indivisíveis, o aluno passa, no nível posterior,
a distinguir as propriedades dessas figuras; estabelecem, num
terceiro momento, relações entre as figuras e suas propriedades para
organizar, no nível seguinte, sequências parciais de afirmações,
deduzindo cada afirmação de outra até que, finalmente, atinge um
nível de abstração tal que lhe permite desconsiderar a natureza
concreta dos objetos e do significado concreto das relações
existentes entre eles. No estudo da Geometria, no ensino
fundamental, os alunos possuem dificuldade de entender os
conceitos e aplicações que envolvem os conteúdos estudados. Desde
as séries iniciais, os professores geralmente trabalham com as
figuras e objetos planos, um dos exemplos é o trabalho com os
blocos lógicos. As figuras mais conhecidas e geralmente trabalhadas
em sala de aula são: o quadrado, o círculo e o triângulo, no entanto
esses são conceitos abstratos para o aluno. (PAVANELLO, 2004, p.
3-4).

A abordagem dos conceitos de perímetro e área, no Ensino


Fundamental, “adquire grande importância quando percebemos como a
Geometria está inserida em nosso dia-a-dia, ao nosso redor, nas formas da
natureza, nos instrumentos que usamos e nos objetos que vemos e
manuseamos”. (VALENCIO, 2009, p. 3).
Para trabalhar os conceitos de área e perímetro de maneira concreta
uma boa proposta é o trabalho lúdico, pois de acordo com Fiorentino e Miorim
(1990) estes materiais foram incorporados ao uso pedagógico graças aos
avanços das discussões sobre o papel e a natureza da educação e o
desenvolvimento da psicologia, ocorrida no seio das transformações sociais e
políticas que contribuíram historicamente para as teorias pedagógicas que
justificam o uso na sala de aula de materiais "concretos" ou jogos, e que foram
ao longo dos anos, sofrendo modificações e tomando feições diversas.
Atividades lúdicas fazem parte do cotidiano de qualquer indivíduo, e
diante disto, no contexto escolar as situações problemas que proporcionam a
utilização do lúdico possibilitam o aprendizado de geometria gerando no aluno
prazer e um interesse muito maior. Fato que pode ser comprovado pelo
envolvimento dos alunos nas atividades concretas, que de acordo com Soares,
podem ser assim descritas:

Quando se propõe jogos e atividades lúdicas, propõe-se uma forma


de divertimento junto com a aprendizagem, para também quebrar
aquela formalidade entre alunos e professores além de socializá-los e
fazê-los construir conjuntamente o ensino (SOARES, 2008, p. 13).

De acordo com Araújo (2015) a construção do conhecimento através


das atividades lúdicas, não pode ser realizada de maneira descontextualizada,
sendo necessário um planejamento dos conteúdos trabalhados. Os objetivos
devem estar bem claros para que as atividades lúdicas não percam o intuito
pedagógico e tornem-se somente uma brincadeira.
O origami é uma atividade pedagógica lúdica porque permite ao aluno
vivenciar no concreto um conteúdo que, muitas vezes, causa certo receio. O
trabalho com o origami é uma saída para quebrar paradigmas existentes na
educação matemática, pois possibilita que se aprenda geometria de modo
concreto e agradável através do lúdico.
Segundo Luckesi (2000, p. 97) a definição de lúdico se encaixa nos
princípios de ensino da geometria de modo concreto, onde a ludicidade “é
representada por atividades que propiciam experiência de plenitude e
envolvimento por inteiro, dentro de padrões flexíveis e saudáveis”.
Dentro do contexto da ludicidade a arte do dobrar papel, o Origami, que
segundo Rancan (2011, p. 18) “trata-se de uma forma de representação
visual/escultural definida principalmente pela dobradura de papéis. De uma ou
mais folhas simples de papel, emerge um universo de formas”.
As dobraduras do origami se tornam produções de grandes
significados, pois são desenvolvidas pelos próprios alunos, através das quais é
possível explorar conceitos geométricos. Rêgo e Gaudêncio fazem o seguinte
comentário sobre a utilização do origami:

O Origami pode representar para o processo de ensino/aprendizagem


de Matemática um importante recurso metodológico, através do qual
os alunos ampliarão os seus conhecimentos geométricos formais,
adquiridos inicialmente de maneira informal por meio da observação
do mundo, de objetos e formas que o cercam. (RÊGO E
GAUDÊNCIO, 2003, p. 18).

Quando o aluno dobra o papel está executando verdadeiros atos


geométricos: retas, ângulos, polígonos, poliedros, figuras bidimensionais e
tridimensionais. Havendo a possibilidade de compreender de modo concreto os
conceitos de geometria através do origami, sem o uso de compasso, tesoura e
cola.

MATERIAS E MÉTODOS

O trabalho iniciou-se com uma mesa redonda, onde a professora teve


como objetivo investigar os conhecimentos prévios dos alunos sobre
geometria, apresentando a eles questões como:
- vocês sabem o que é uma reta?
- um ponto?
- dentro de nossa sala de aula há superfícies?
- quantas formas geométricas podemos encontrar nesta sala?
E com intuito de conduzir os alunos a compreender melhor o mundo
geométrico, a professora apresentou o vídeo intitulado: “Donald no país da
matemágica”. Neste vídeo o personagem Donald explora o assunto que é
apresentado com clareza, pois mostra a presença da Matemática na música,
nos jogos, nas edificações, na tecnologia e na natureza. Para complementar os
alunos realizaram a leitura do texto “A geometria” de Souza; Spinelli (2003,
p.24-25). Posteriormente trabalhou-se os conceitos de reta, ponto, plano,
semirreta, segmento de reta, juntamente com exercícios para a fixação. As
figuras planas e espaciais foram abordadas em seguida de forma que alunos
pudessem fazer uma diferenciação umas das outras. Os demais pontos foram:
os tipos de triângulos, os quadriláteros, e outros polígonos que podem ser
encontrados através de figuras que representavam cada um deles. Os alunos
realizaram várias atividades sobre estes conceitos matemáticos como ilustra a
Figura 1.
.

Figura 1- Conceitos sobre reta, ponto, plano e atividades de fixação


Fonte: Autor

Na atividade seguinte a professora trabalhou a música aquarela de


“Toquinho”, onde os alunos deveriam ouvi-la e desenha-la. Antes do início das
atividades de confecção dos origamis a professora deu abertura ao tema,
através do texto: “A história do Origami”. E então iniciaram-se as atividades de
dobradura com o papel, como ilustra a Figura 2.
Figura 2- Atividade de confecção do Origami
Fonte: Autor

Como para a maioria dos alunos era um primeiro contato com o


origami, a professora encorajou-os a levar celulares, smartphones ou tabletes
de uso pessoal, como mostra a Figura 3, para assistirem a vídeos com tutoriais
de confecção dos origamis como: tsuru – grou, borboleta, flores e outros.
Aqueles alunos que já conheciam algum tipo de origami também puderam
reproduzi-los, auxiliando os demais colegas na atividade de confecção.
Figura 3- Atividade com auxílio de smartphones
Fonte: Autor

Para finalizar os trabalhos aconteceu uma exposição na escola, aberta


para toda a comunidade escolar e também para visitantes. A Figura 4
apresenta parte da exposição que contou com um mosaico e um aquário
confeccionados pelos alunos utilizando os origamis desenvolvidos na atividade.

Figura 4 - Exposição das atividades com o Origami


Fonte: Autor
ANALISE DAS DISCUSSÕES E RESULTADOS

Após a realização das atividades com Origami, foi possível perceber


que o interesse dos alunos pelo assunto geometria foi muito maior, pois os
mesmos puderam trabalhar com conceitos propostos de modo concreto o que
facilita a compreensão sobre o assunto abordado.
Ao ensinar geometria, seja ela plana ou especial, através do origami,
oportuniza-se que aluno mesmo faça explorações e representações,
investigando, descrevendo e descobrindo as propriedades dessas construções,
permitindo que percebam e explorem o espaço onde vivem.

O trabalho com o origami desperta uma concepção muito importante e


possibilita enxergar que a matemática não é algo complexo e de difícil
compreensão. Após a realização das atividades pode-se constatar que quando
os conceitos matemáticos são trabalhados de modo relacionado ao cotidiano
sua compreensão é mais fácil e acessível. Outro ponto de destaque do projeto
foi a participação dos pais e comunidade escolar, fato que deixou os alunos
entusiasmados para a exposição dos trabalhos realizados com os origamis.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir de minhas experiências em sala de aula pude perceber o


quanto a dificuldade dos alunos em interpretar situações problema os impede
de enxergar uma utilidade nos conceitos de matemática para o seu dia a dia.
Muitas vezes eles apenas conseguem seguir um modelo de resolução
mecânica que não estimula o raciocínio.
O que se nota atualmente no ensino de geometria é um reflexo do
modo como esse conteúdo foi trabalhado em décadas atrás, onde todo a
matéria de geometria ficava no final do livro e isso levava o professor a deixar o
conteúdo de lado pela falta de tempo ou a abordá-lo de maneira superficial. E o
aluno formado nesse período e que hoje trabalha como professor costuma
repetir a mesma ação gerando um ciclo de abandono deste tema.
Após implementar o trabalho, foi possível perceber que os conceitos
geométricos são aprendidos com mais facilidade quando utilizada uma
abordagem diferenciada, no caso as dobraduras de origami. O interesse dos
alunos aumentou muito, pois eles puderam relacionar a teoria à prática,
utilizando os conceitos previamente aprendidos para confeccionar os origamis.
A geometria assim ensinada torna-se fácil de ser entendida e
proporciona também momentos de diversão. Utilizar abordagens variadas e de
recursos diversificados motiva os alunos. Há também um enriquecer dos
conhecimentos sobre os elementos geométricos como um todo, viabilizado
através de uma aula mais produtiva a dinâmica. O contexto de aprendizagem
fica mais rico e tátil.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, F.C. Jujubas: uma proposta lúdica ao ensino de Geometria


Espacial no Ensino Médio. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Curso de Pós-Graduação em
Matemática. Rio de Janeiro, RJ, 2014.

ARAÚJO, O. R. Contribuições pedagógicas do Ensino de pontos notáveis


de um Triangulo por meio do Origami. UFG – Universidade Federal de
Goiás. Unidade Acadêmica Especial de Matemática e Tecnologia Regional
Catalão. Programa de Mestrado Profissional em Matemática e Rede nacional,
Catalão, 2015.

FIORENTINI, D., MIORIM, M. A. Uma Reflexão sobre o Uso de Materiais


Concretos e Jogos no Ensino da Matemática. Boletim SBEM-SP. São Paulo,
ano 4, n.7, p. 5-10, jul./ago. 1990.

FUSE, Tomoko. Origami boxes. Tokio: Joyful Origami, 1981. ______. Unit
origami. Tokyo: Japan Publications, 1981.

JUNIOR, A.P.C; MIZIARA, E.L. Concepção e prática de professores de


matemática em relação ao ensino de geometria no ensino fundamental. Ensino
Em Re-Vista, v.21, n.1, p.175-188, jan./jun. 2014. Disponível em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/emrevista/article/viewFile/25060/13897 acesso
em: 21/06/2016

LORENZATO. S.; VILA, M. C. Século XXI: qual matemática é recomendável?


Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, p. 41-49. 1993.

LUCKESI, C. Desenvolvimento dos estados de consciência e ludicidade.


In: LUCKESI, Cipriano (org.). Ensaios de ludopedagogia. N.1, Salvador
UFBA/FACED, 2000.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática.
Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Departamento de Educação Básica. Curitiba, PR, 2008.

PAVANELLO, R. M. Porque ensinar/aprender geometria? In: VII Encontro


Paulista de Educação Matemática, 2004, São Paulo. Anais. Disponível em:
www.sbempaulista.org.br Acesso em 21/06/2016.

PIROLA, N. A. Solução de problemas geométricos: dificuldades e perspectivas.


2000. Tese (Doutorado em Educação Matemática) – Faculdade de Educação,
Universidade Estadual de Campinas, Campinas. Disponível em:
http://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/251070/1/Pirola_NelsonAntoni
o_D.pdf Acesso em: 21/11/2017.

RANCAN, G. Origami e tecnologia: investigando possibilidades para


ensinar geometria no ensino fundamental. Faculdade de Física Programa
de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, Porto Alegre, RS,
2011

RÊGO, R. G. do; RÊGO, R. M.; GAUDÊNCIO, S. J. A Geometria do Origami.


João Pessoa, PA: Editora Universitária/ UFPB, 2003.

SOARES, M. H. F. B. Jogos para o Ensino de Química: teoria, métodos e


aplicações. Guarapari, ES, EX Libris/2008.

SOUZA, M. H.; SPINELLI, W. Matemática, 5ª série. São Paulo: Ática, 2003.

TASHIMA, M. M; SILVA, A.L. As lacunas no ensino aprendizagem da


geometria. Universidade Estadual de Londrina, UEL. Londrina, PR, 2007.
Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_
marina_massaco_tashima.pdf acesso em: 21/06/2016.

VALENCIO, G. et al. Uma proposta didática para o ensino de Geometria


Plana: A questão do conceito de perímetro e área no Ensino Fundamental.
Mestrado em 73 ensino de Matemática, da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul. Porto Alegre: UFRGS, 2009.
VIANNA, C. R. O cão da Matemática: discutindo o ensino da Matemática em
cursos de formação de professores. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001.

Você também pode gostar