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ABSOLUTISMO NA FRANÇA
Nome do estudante:
Francisco Nhamagrau
Chimoio
Maio de 2022
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
ABSOLUTISMO NA FRANÇA
DOCENTE:
REALIZADO POR:
Chimoio
Maio de 2022
ÍNDICE
Conteúdo
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO.......................................................................................................1
1.1 Contextualização................................................................................................................1
1.2 Objectivos..........................................................................................................................1
1.2.1 Geral.....................................................................................................................................1
1.2.2 Específicos.....................................................................................................................1
1.3 Metodologia.......................................................................................................................1
2.1.1 Origem..............................................................................................................................3
2.1.2 Caracterização..................................................................................................................3
1.1 Contextualização
Os Estados Modernos europeus e o modelo absolutista nasceram como uma resposta à profunda
crise política e social advinda das guerras civis e religiosas que assolaram a Europa nos séculos
XVI e XVII. Essas guerras eram decorrentes das reformas protestantes e do enfrentamento que os
reis das dinastias católicas deram às propostas políticas ancoradas no luteranismo e no
calvinismo.
1.2 Objectivos
1.2.1 Geral
1.2.2 Específicos
1.3 Metodologia
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De acordo com Furlanetti e Nogueira (2013), a metodologia é a sequência dos procedimentos que
são fundamentais para descrever a forma como será elaborado a pesquisa, em razão de que
responderá como é possível atingir as metas estabelecidas. Assim sendo, metodologia exibe o
universo em que é feito a pesquisa, o tipo, o método de análise e qual instrumento utilizado para a
colecta de dados para realizar a pesquisa.
A pesquisa bibliográfica foi elaborada por meio de livros, internet, artigos já publicados, de
maneira qualitativa, em que é um estudo não-estatístico. Segundo Vergara (2016), os dados
qualitativos são codificados, analisados e expostos de maneira mais estruturada. As pesquisas
bibliográficas contribuirão para a compreensão dos possíveis encalces relacionados as formas do
governo.
O material foi colectado nas bases de dados do material didáctico do docente, Google, Google
académico e SciELO. Foram seleccionados os periódicos com textos completos, na área em
estudo.
O presente trabalho está organizado em capítulos, com isso para uma melhor ilustração segue
abaixo o resumo da estrutura: Capitulo I: Introdução contendo os objectivos, a estrutura do
trabalho e Metodologia; Capitulo II: Desenvolvimento; Capitulo III: Conclusão; Capitulo IV:
Referências Bibliográficas (segundo a regra de APA).
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CAPÍTULO II: DESENVOLVIMENTO
Foi na França que o absolutismo teve seu maior desenvolvimento. A frase "L'État, c'est moi" (“O
estado sou eu”), que representa muito bem o poder do monarca absolutista, foi proferida pelo rei
francês Luís XIV.
2.1.1 Origem
O regime absolutista francês começou a se formar após o final da Guerra dos Cem Anos (1337-
1453). Embora vencedora, a França encontrava-se desorganizada com vários sistemas jurídicos,
privilégios e tradições. O rei surgiu como um elemento centralizador capaz de dar unidade
política e económica à França.
O primeiro monarca a seguir a linha absolutista na França foi Luís XI, que usou vários esquemas
para estender a sua autoridade a todos os territórios que formavam a França em meados do século
XVI. No campo político, seu governo se pautou no sentido de afirmar sua autoridade diante dos
direitos da nobreza e do clero (originários dos privilégios feudais).
2.1.2 Caracterização
Os Estados Modernos europeus e o modelo absolutista nasceram como uma resposta à profunda
crise política e social advinda das guerras civis e religiosas que assolaram a Europa nos séculos
XVI e XVII. Essas guerras eram decorrentes das reformas protestantes e do enfrentamento que os
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reis das dinastias católicas deram às propostas políticas ancoradas no luteranismo e no
calvinismo.
Richelieu preparou o terreno para a centralidade do poder na figura do rei: limitou a influência
dos nobres nas decisões políticas administrativas, ampliou a força dos funcionários reais e criou
uma forte burocracia controlada pelo rei. Tudo isso amparado naquilo que ele denominava
de “razão de estado”.
Jacques Bossuet, por sua vez, foi um dos principais seguidores e admiradores do rei Luís XIV,
sucessor de Luís XIII. Sua principal obra intitula-se “Política tirada das Sagradas Escrituras”.
Nela, Bossuet, apoiando-se na tradição católica, especialmente em autores como Santo
Agostinho, tencionou estabelecer uma teoria do direito divino do monarca, concebendo que todo
o poder estava na figura do rei. O rei seria, desse modo, uma autoridade sagrada e incontestável,
só devendo obediência a Deus.
Para afirmar-se como modelo político, o absolutismo precisou ser implacavelmente autoritário. O
historiador Marco António Lopes exemplificou esse carácter incisivo do monarca absoluto no
seguinte trecho: “O Estado absolutista francês instalou-se no topo de uma complexa pirâmide de
hierarquias sociais. Se em sua "política externa" não admitia nenhuma potência acima de si
mesmo, no interior do reino sufocou qualquer discurso que fosse desfavorável à propaganda
monárquica, que foi estendida até aos campos de batalha. A lei da mordaça imposta pelos
príncipes absolutistas à História, que se tornou uma "arte", foi muito criticada por autores
setecentistas.” (Lopes, Marcos Antônio. (2008). Ars Historica no Antigo Regime: a História antes
da Historiografia.
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Os autores setecentistas que criticaram essa tentativa de controlo da História e da população pelo
Estado absolutista foram os representantes do Iluminismo, como Montesquieu, que defendia o
deslocamento do poder da figura do rei para os cidadãos, que seriam representados por
instituições harmónicas e interdependentes, configurando três poderes: o Legislativo, o Judiciário
e o Executivo.
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CAPÍTULO III: CONCLUSÃO
Conclui-se que absolutismo é o modelo de governo presente em larga escala na Europa do fim da
Idade Média e início da Idade Moderna, onde o poder do rei era absoluto, não sendo regulado de
nenhuma forma e por nenhuma instituição ou lei. Nesse sentido, mesmo havendo vários tipos de
governos absolutistas na Europa, o absolutismo na França se tornou o mais destacado e
simbólico para o estudo da época, tanto por sua opulência quanto por sua duração e efeitos.
O absolutismo Francês, ainda que tenha raízes medievais, entra pra história como um movimento
predominantemente moderno, uma vez que atravessa séculos da Idade Moderna, exercendo
influência notória da política francesa.
Essas raízes medievais remetem ao século X, quando Hugo Capeto se torna o governante do país,
saindo de sua posição de vassalo mais importante da França, ocupando o trono e dando início à
chamada dinastia Capetíngia, que governará a França com seus muitos representantes por cerca
de 800 anos.
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CAPÍTULO IV: REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://sociojuspolisofia.blogspot.com.br/2006/09/bossuet-jacques-bnigne-poltica-segundo.html
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/absolutismo-na-franca-formacao-do-estado-
nacional-frances.htm
Souza, M (2002). O absolutismo e o progresso da guerra. Revista do Instituto de Geografia e
História Militar do Brasil.