Você está na página 1de 12

O absolutismo

régio
Lara Pacheco
Nº17 11ºD
01
O Absolutismo foi um sistema
político que em geral defendia o
poder absoluto do monarca sobre o
Estado, e foi muito comum a partir
do século XVI até meados do século
XIX em diversas partes da Europa.
Os fundamentos do poder real

01 É sagrado 02 É paternal
Provém de Deus que deu esse cargo O rei deve satisfazer as necessidades
aos reis para que estes o exerçam em do seu povo como se fosse "pai do
seu nome; povo“;

03 É absoluto 04 Está submetido à razão


O rei assegura, com o seu poder Deus escolheu os reis de
supremo, o respeito pelas leis e pelas capacidades que lhes permitem
normas da justiça; decidir bem e fazer o povo feliz.
Bossuet reforça o caráter sagrado da
autoridade e da pessoa do rei,
justificando-a com o facto dele ser
«ministro de Deus».
O exercício da autoridade: Poderes do rei

Legislativo Executivo Judicial


Luís XIV reivindica uma autoridade
absoluta, em que não partilha
com ninguém, nem com nenhuma
instituição o seu poder, pois só
ele é que manda.
Limitações do direito régio:

A proibição de alienar bens públicos e as leis


gerais do reino;

Respeitar a ordem de sucessão ao trono.


Deveres do rei:
● Manter a ordem;
● Organizar a defesa do país;
● Exercer a justiça de forma imparcial;
● Fazer-se obedecer ainda que recorrendo à força;
● Responsabilizar-se pela vida económica do reino;
Encenação do poder:
corte régia
02
Na corte encenava-se o poder e a
grandeza do rei, e o conjunto de pessoas
que o rodeavam obedeciam a regras e a
um ritual que tinham como objetivo a
divinização do rei.
Versalhes - Paradigma da corte real
.

• A vida em Versalhes era,


quotidianamente, uma encenação do
poder e da grandeza do soberano;

• Todos ansiavam por um convite para


assistir ao levantar, ao almoço ou ao
baile do rei.

• O monarca e a sua família


representavam o poder em todas as
circunstâncias e mesmo os mais banais
atos do dia a dia se transformavam em
cerimónias semipúblicas.
Fig.4 – Palácio de Versalhes
• Toda a vida da corte tinha como único
objetivo a exaltação do rei como
senhor absoluto.
• O paradigma da exaltação da pessoa
do rei absoluto é Luís XIV, que se
apresentava como o Rei Sol, baseado
no Deus do Sol, Apolo

Fig.5 – Luís XIV representando Apolo, Deus do sol

Você também pode gostar