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AS RELAÇÕES

LABORAIS NO SÉCULO
XVIII
TRABALHO REALIZADO POR: JORGE PEREIRA E DIOGO
DOMINGUES 12 B
PROFESSORA: ALMERINDA AFONSO
DISCIPLINA: HISTÓRIA
O ANTIGO REGIME
• O Antigo Regime estendeu-se entre os séculos XVI e XVIII. Economicamente era o mercantilismo que
vigorava.
• Politicamente o regime que vigorava era o absolutismo, ou seja, o rei governava de forma absoluta.
• A sociedade era divida em três grupo sociais: A nobreza, o clero, e o terceiro-estado.
OS GRUPOS SOCIAIS NO SÉCULO XVIII
AS RELAÇÕES QUE SE ESTABELECIAM
ENTRE OS GRUPOS SOCIAIS DA ÉPOCA

• A distinção social era baseada no nascimento e na natureza jurídica.

• A estratificação social era originada nas conceções ideológicas e representações mentais medievais.

• A condição social era rígida e a mobilidade social (evolução ou regressão do estatuto social de um
indivíduo) era muito raro.
A ECONOMIA NO ANTIGO REGIME
• Durante o Antigo Regime, vigorava o mercantilismo, um conjunto de normas econômicas onde o Estado
organizava e intervinha na economia.
• Segundo as ideias mercantilistas, a riqueza de um país estava baseado no monopólio, na acumulação de
metais e na regulação da economia pelo Estado.
• As principais características do mercantilismo são: O controlo estatal da economia, a ideia de uma balança
comercial estável, a noção de monopólio, o protecionismo, e o metalismo.
REGIME POLÍTICO NO ANTIGO REGIME

• O regime político que vigorou foi o Absolutismo e defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação. O
poder dos reis durante a Idade Média era considerado limitado em comparação com o período absolutista, pois havia
muita fragmentação política e a influência do rei dependia de uma relação de vassalagem, na qual a troca de favores
entre reis e nobres garantia o poder real.
• Com o poder concentrado no rei, cabia a ele a criação de impostos, determinação e imposição das leis, garantir a
segurança do reino, sufocar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ataques estrangeiros.
• Os reis absolutistas reinavam de forma absoluta, tomando individualmente todas as decisões, devendo ser obedecidos
por toda a gente, eram como um Deus na Terra (origem divina do poder)
UM GRANDE EXEMPLO DO ABSOLUTISMO:
LUÍS XIV, O REI-SOL
• Luís XIV (1638 -1715) foi rei da França desde os cinco anos de idade. Seu reinado durou 72 anos, o mais
longo da história francesa.
• Luís XIV foi consagrado politicamente por gerar a monarquia absoluta de origem divina, por fazer triunfar
uma unidade religiosa na França e por lançar a ideia de progresso e espírito crítico. Admirado até por seus
inimigos, Luís XIV ousava por confiar na sua inteligência superior e por regrar os seus atos pelo amor à
glória.
• Ele transformara o campo de caça de Luís XIII (seu pai) no glorioso palácio de Versalhes, onde passou a
morar no início do seu reinado. Toda a decoração fora criada por ele e para ele. A ideia de levar consigo
toda a corte francesa tinha o objetivo intrínseco o de domesticar e o de agradar através de uma politica de
troca de favores e pagamento de pensões aos cortesões.
• Desta forma, afastou-se da massa e manipulou influências, impossibilitando qualquer ato de revolta
popular. Foi com ele que surgiram as cerimônias e os rituais que hoje denominamos “etiqueta”, pois tudo
era executado meticulosamente em função das suas vontades e caprichos. Para citar: o seu despertar
matutino e o seu recolher noturno era observado por dezenas de cortesões.
O REGIME POLÍTICO EM PORTUGAL NO
SÉCULO XVIII

• O regime político que vigorava em Portugal no século XVIII foi a monarquia absoluta. Um regime em que o
rei governava de forma absoluta, que era visto e tratado como um Deus na Terra. É a lei do quero posso e
mando.

• D. João V foi o máximo representante desse regime em Portugal. Governou de forma absoluta no reino,
inspirando-se no rei Luís XIV de França que foi o maior representante e referencia da monarquia absoluta.
O REINADO DE D.JOÃO V

• (1689-1750)

• Foi apelidado de «O Magnânimo»

• Governou de forma absoluta no Reino de Portugal, inspirando-se de Luís XIV de França.

• Subiu ao trono a 1 de janeiro de 1707 - 1750.

• É um dos reinados mais longos da história de Portugal.


O REINADO DE D.JOÃO V

• Como rei, João V empenhou-se em projetar Portugal como uma potência internacional. Exemplos disso são as faustosas

embaixadas que enviou ao imperador Leopoldo I em 1708, ao rei Luís XIV de França em 1715, e ao papa Clemente XI em 1716.

João V foi também um grande edificador, dotando a metrópole e principalmente a capital portuguesa de numerosas construções.

Fomentou o estudo da história e da língua portuguesa, não conseguindo, no entanto, melhorar significativamente as condições da

manufatura nacional.

• Os principais testemunhos materiais do seu tempo são:

O Palácio Nacional de Mafra,

a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra,

o Aqueduto das Águas Livres em Lisboa,

e a maior parte da coleção do Museu Nacional dos Coches, possivelmente a mais importante a nível mundial, igualmente

na capital portuguesa.
O PALÁCIO NACIONAL DE MAFRA
• O Palácio Nacional de Mafra, também conhecido como Convento de
Mafra, localiza-se no concelho de Mafra, no distrito de Lisboa, em
Portugal, a cerca de 25 quilómetros de Lisboa.
• É composto por um palácio e um convento, em estilo barroco, de
influência romana e germânica, a que se associa um jardim e uma tapada.
• Os trabalhos da sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa do rei
D. João V, em virtude de uma promessa que fizera em nome da
descendência que viesse a obter da rainha D. Maria Ana de Áustria.
• Tal como Versalhes em França, o Palácio Nacional de Mafra é em Portugal
o símbolo do poder absoluto em Portugal.
OS MODOS DE VIDA RURAIS E URBANO
• De um modo geral, nos meios rurais predomina:

- A agricultura;

- A pecuária;

- A silvicultura e outras atividades ligadas à exploração de alguns recursos naturais.

Por esta razão, a população pertence, na sua maioria, ao setor primário.

• Nos meios urbanos, pelo contrário, as atividades predominantes são:

- O comércio;

- Os serviços;

- A indústria.
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL

• Ocorreu na Europa entre os séculos XV e meados do século XVIII.

• Teve início na Inglaterra por volta de 1750, e logo alcançou a França, a Bélgica e posteriormente a Itália, a
Alemanha, a Rússia, o Japão e os Estados Unidos.

• A mecanização se estendeu do setor têxtil para a metalurgia, para os transportes, para a agricultura e para outros
setores da economia. Diversos inventos revolucionaram as técnicas de produção e alteraram o sistema de poder
econômico. A grande fonte de riqueza deslocou-se da atividade comercial para a industrial. Quem desenvolvesse a
capacidade de produzir mercadorias passaria a ter a liderança econômica no mundo.

• A Inglaterra, primeiro país a se industrializar utilizando a máquina na produção: Passaram a usarem máquina de
fiar, o tear mecânico, e a máquina a vapor.
SITUAÇÕES DE EXPLORAÇÃO
LABORAL NO SÉCULO XVIII

• Exploração dos trabalhadores (sobretudo nas fábricas).

• A carga horária (industrias) era equivalente a uma jornada de 14 horas por dia, pois os trabalhadores começavam às 5 horas
da manhã e terminava às 7 horas da noite.

• Exploração infantil (tinham a mesma carga horária que os adultos e recebiam apenas um quinto do salário deles).

• O longo tempo de trabalho gerava cansaço nas crianças, o que acabava diminuindo o ritmo das atividades. Castigos como
socos e outras agressões eram aplicados para punir a desatenção. As crianças que chegavam atrasadas ou que conversavam
durante o trabalho também eram castigadas. As que fugiam eram procuradas pela polícia e fichadas quando encontradas.
CONCLUSÃO

• As relações laborais no século XVIII eram péssimas, havendo uma importante exploração dos
chefes aos empregados, o que se verifica nas industrias, além de existir uma submissão da
maior parte do povo ao clero e a nobreza. Nenhuma sociedade é perfeita em qualquer um dos
períodos históricos, e a situação de exploração dos mais fortes em relação aos mais fracos
continua ainda hoje.

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