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Resumos de história - 6ºano

1.Países que passaram a ocupar territórios portugueses:

⁃ França
⁃ Holanda
⁃ Inglaterra

2.Relacionar a União Ibérica com a diminuição dos territórios possuídos por


Portugal.
Nos séculos XV e XVI, os portugueses formaram um império que abrangia terras em
África, na Ásia e na América. Durante o domínio filipino (1580-1640), Portugal e
Espanha foram governados pelos mesmos reis.Neste período, os inimigos de Espanha,
como a Inglaterra, a Holanda e a França, atacaram com frequência territórios do
Império Português. Chegaram mesmo a
ocupar alguns desses territórios.
Desta forma, no final do século XVII, Portugal vivia tempos difíceis: perdera
territórios do seu império e enfrentava a forte concorrência comercial de outros
países europeus.

3.Justifica a diminuição do preço do açúcar brasileiro. /4.Relacionar o preço do


açúcar brasileiro com a crise económica vivida em Portugal.

O preço desceu, pois existiam vários países a vender este produto (a fazer
concorrência), uma vez o número de engenhos aumentou muito. Se os portugueses não
baixassem o preço, não conseguiriam escoar o produto.

5.Em que local a cana-de-açúcar era transformada?

Nos engenhos (constituídos pela casa grande, pelos canaviais e pela sanzala).

6.Define bandeirantes.
Grupos de colonos que exploraram o interior do Brasil em busca de riquezas (ouro e
pedras preciosas) e índios para escravizar. Cada grupo transportava uma bandeira,
que o identificava.

7.Refere os produtos que passaram a ser explorados no Brasil.


Algodão, ouro, diamantes, açúcar, cacau, tabaco e café.

8.Explica porque é que o ouro chegava a Portugal em barras.

Para evitar o contrabando, o rei D. João V decretou que todo o ouro explorado nas
minas brasileiras fosse fundido em barras, onde se gravava o seu peso, ano de
extração e as armas reais. Assim, o rei conseguia também cobrar o tributo (imposto)
de / 1 , a quintalada , sobre todo o ouro.

9.Caracteriza as condições como eram transportados os escravos para o Brasil.

Os escravos eram capturados no interior do continente africano, geralmente por


tribos rivais, que depois os vendiam aos portugue- ses nas feitorias do litoral. A
viagem entre África e o Brasil era longa e os escravos eram transportados nos
navios negreiros, em condições desumanas . Eram acorrentados em porões
sobrelotados, a falta de alimentos e higiene, juntamente com as temperaturas
elevadas, levavam a que uma parte dos escravos morresse durante a viagem.
Chegados ao Brasil, os sobreviventes eram vendidos em mercados de escravos, como se
fossem mercadoria. O seu preço variava em função da idade, sexo e estado físico em
que se encontravam. Eram depois utilizados nos engenhos de açúcar, nas minas e
noutros trabalhos duros. Trabalhavam de sol a sol, a troco de alimentação e do
local onde habitavam – a sanzala. Os que ousassem desobedecer ou fugir, e fossem
apanhados, eram chicoteados.

10.Define miscigenação.
Mistura de povos de diferentes etnias, devido ao cruzamento de portugueses
(Europa), escravos (África) e índios (América).

11.Aponta exemplos de influência africana e portuguesa no Brasil.

Tradições como, por exemplo, a dança da capoeira, a lingua portuguesa e a religião.

12.Define monarquia absoluta.

Regime político em que o monarca (rei) concentra em si todos os poderes, tomando


todas as decisões, sem reunir as Cortes.
Os três poderes políticos concentrados no rei eram os seguintes : fazia as leis
(poder legislativo), governava (poder executivo) e julgava (poder judicial). Todas
as decisões tinham de ser aceites pelos seus súbditos. Os monarcas promoviam a
ideia de que o seu poder provinha diretamente de Deus.

13.Relaciona o tipo de poder de D. João V com o número de Cortes convocadas pelo


rei.

D. João V nunca reuniu os representantes dos vários grupos sociais, as Cortes,


tomando todas as decisões de governo sozinho, pois era um rei absoluto.

14.Distingue monarquia absoluta de república democrática.



15. Caracteriza o tipo de poder do rei no absolutismo.
O poder era de origem divina. O rei concentrava todos os poderes: executivo,
legislativo e judicial; a transmissão do poder fazia-se de forma hereditária.

16.Refere o que tornou possível a concentração de poderes em D. João.

A concentração de todos os poderes na figura do rei era justificada por se


considerar que os monarcas governavam em nome de Deus, ou seja, por terem um poder
divino.
17.Explica como é que D. João V mostrava a sua riqueza.

Através do vestuário, aos animais exóticos que comprava, das grandes construções,
das festas (que incluíam banquetes, concertos, espetáculos de ópera, poesia, teatro
e bailes), das cerimónias públicas (touradas, fogos de artifício) e no coche
coberto de ouro, no qual os rei se deslocava.

18.Demonstra que a Corte de D. João V era rica.

Nos seus vários palácios, eram frequentes as festas, os banquetes, os concertos, os


jogos de salão e os espetáculos de teatro e de fogo de artifício. Os banquetes eram
servidos em peças de porcelana e salvas de prata. As refeições nunca eram
finalizadas sem antes ser servido chá, café ou chocolate . Após a refeição os
homens inalavam rapé (tabaco moído) . A moda seguida pela corte era a francesa com
destaque para os sapatos de salto alto (usados tanto por homens como por mulheres),
os tecidos bordados, cabeleiras de grandes dimensões, perfumes e maquilhagem.

19.Relaciona a introdução da batata e do milho na alimentação com o aumento


populacional.
20.Apresenta exemplos das grandes construções feitas no tempo de D.João
V./22.Indica os edificios característicos deste estilo artístico.

⁃ Palácio-Convento de Mafra
⁃ o Aqueduto das Águas Livres
⁃ Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra
⁃ o Solar de Mateus
⁃ o Palácio do Freixo
⁃ Torre dos Clérigos

21.Caracteriza o barroco.
• decoração exuberante e luxuosa, marcada pela utilização de elementos decorativos,
como a talha dourada (madeira trabalhada e coberta com folha de ouro), painéis de
azulejos e mármore.
• exagero de formas e pelo uso das linhas curvas e contracurvas

23.Indica os grupos sociais que compunham a sociedade portuguesa.


⁃ clero
⁃ nobreza
⁃ burguesia
⁃ povo
⁃ Palácio-Convento de Mafra
⁃ o Aqueduto das Águas Livres
⁃ Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra
⁃ o Solar de Mateus
⁃ o Palácio do Freixo
⁃ Torre dos Clérigos
⁃ 

24.Caracteriza os locais onde viviam os nobres.

A nobreza era um grupo privilegiado, pois estava isenta de impostos. Procuravam


imitar o estilo de vida do rei e da sua corte. Assim, algumas famílias da nobreza
viviam em luxuosos palácios e solares,que eram
construídos e decorados luxuosamente e ofereciam banquetes e festas.

25.Indica a que é que o clero se dedicava.

O clero era um grupo social rico e de prestígio. Dedicava-se à prática religiosa,


ao ensino e à assistência aos pobres e necessitados. Os membros superiores do clero
eram, na sua maioria, descendentes de famílias nobres. Possuíam grandes riquezas,
desempenhavam funções de administração do Reino e beneficiavam da proteção do rei.

26. Refere os trabalhos a que o povo se dedicava.

O povo era o grupo social não privilegiado. Dedicava-se fundamentalmente à


agricultura, da qual apenas retirava o suficiente para sobreviver. Pagava pesados
impostos, quer ao rei, quer aos donos das terras que cultivava. O povo que vivia
nas cidades dedicava-se aos trabalhos domésticos, eram vendedores ambulantes,
artesãos, aguadeiros e, por vezes, eram donos de pequenos negócios.

27.Caracteriza a burguesia.

Dentro do povo encontrava-se, principalmente nas cidades, a burguesia. Alguns dos


seus elementos tinham enriquecido com o comércio internacional; no entanto, mesmo
os mais ricos, não tinham acesso à corte, não eram convidados para as casas e
festas da nobreza e mantinham o seu estatuto social de não privilegiados.
28. Define Inquisição, auto de fé e cristãos-novos.

Tribunal da Inquisição - Tribunal religioso que perseguia, julgava e condenava os


acusados de heresia, bruxaria e outras práticas.

Cristão-novo - Nome dado aos judeus e aos seus descendentes, que se tinham
convertido (muitas das vezes à força) à religião católica. Assim, distinguiam-se os
cristãos-novos dos cristãos-velhos, aqueles que sempre haviam sido católicos.
Auto de fé - Cerimónia de penitência onde eram lidas as sentenças dos condenados
pela Inquisição. Geralmente, Os que não mostrassem arrependimento nem negassem as
acusações, durante o auto de fé ,podiam ser condenados à fogueira.

29. Indica o rei que sucedeu a D. João V.


⁃ D. José

30.Localiza no tempo o Terramoto de Lisboa.


⁃ 1 de novembro de 1755

31.Indica a ação do Marquês de Pombal face ao Terramoto de Lisboa.


Marquês de Pombal terá dito:” é necessário cuidar dos vivos e enterrar os mortos”.
Entre as medidas urgentes, destacam-se
• mandar vigiar igrejas e palácios para evitar assaltos, punindo exemplarmente
todos os que fossem encontrados a roubar;
• alojar os milhares de pessoas que ficaram sem casa;
• mandar limpar o entulho da cidade;
• proibir a reconstrução até que um novo plano para a cidade fosse aprovado.

32.Caracteriza a baixa pombalina.

⁃ A planta desta nova cidade era de traçado geométrico, com ruas


perpendiculares entre si, largas, espaçosas e com passeios calcetados.
⁃ Criação de um sistema de esgotos.
⁃ Todos os prédios tinham a mesma altura e pintados apenas com cores
aprovadas; cons- truídos em gaiola para serem mais resistentes a eventuais tremores
de terra.
⁃ No antigo Terreiro do Paço, foi construída uma grande praça em frente
ao rio: a Praça do Comércio. Desta forma, o Marquês de Pombal homenageava a
burguesia e até o próprio rei absoluto, D. José I, pois no centro da praça ficou a
estátua equestre do monarca.

33.Justifica que a Baixa Pombalina representa o tipo de poder de D.José.

A Baixa Pombalina reforçou o poder absoluto de D. José I,devido à presença de uma


estátua equestre no centro da Praça do Comércio, que contribuiu para a afirmação
do poder e prestígio do rei.

34.Justifica a necessidade de reformas económicas em Portugal.


Em meados do século XVIII, Portugal enfrentava uma grave crise económica. A
diminuição das remessas de ouro vindas do Brasil, uma agricultura e indústria pouco
desenvolvidas – com uma produção reduzida e sem qualidade – e a queda nas
exportações de açúcar, tabaco, vinho e sal obrigavam o País a importar quase tudo
do estrangeiro.

Para tornar Portugal menos dependente da importação de produtos estrangeiros, o


Marquês de Pombal promoveu reformas económicas.

35.Refere as reformas económicas de Pombal.

• Para diminuir as importações e aumentar as exportações, o Marquês de


Pombalapoiou as manufaturas já existentes e a formação de novas, como por exemplo,
a Real Fábrica de Sedas, em Lisboa.
• Também criou companhias para a agricultura, para a pesca e para o
comércio. Estas tinham o monopólio dedeterminados produtos, em certas regiões, como
foi ocaso da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que
controlava a produção e a venda do vinho do Porto.

36.Aponta as reformas sociais.

⁃ proibiu a escravatura no reino de Portugal


⁃ acabou com a distinção entre cristãos-
-novos e cristãos-velhos.
⁃ Perseguição: - ao clero,
expulsão dos Jesuítas de Portugal; -à nobreza, morte da família Távora.
⁃ apoio à burguesia

37.Indica as reformas no ensino.


⁃ criação de escolas públicas(escolas menores), onde se aprendia a ler,a
escrever e a contar.
⁃ reformou a Universidade de Coimbra.
⁃ fundou o Real Colégio dos Nobres, para educar os filhos da nobreza de
acordo com as novas ideias da época.
⁃ extinguiu a Universidade de Évora, já
que esta era controlada pelos Jesuítas.
⁃ A Companhia de Jesus (Jesuítas), ordem religiosa com grande influência
no ensino, foi expulsa de Portugal.

38.Indica outras medidas tomadas pelo Marques de Pombal.


(Está nos tópicos anteriores)

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