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ABSOLUTISMO

MONÁRQUICO
Antes da formação dos
Estados Nacionais, a
Europa era uma colcha
de retalhos formada por
feudos. Cada feudo era
um mini país que tinha
seu próprio exército, leis
e tradições. Com a
formação dos Estados
Nacionais, o
Rei adquiriu muito poder,
poder absoluto.
A autoridade do Rei passou a
valer sobre um território
enorme, que englobava
muitos feudos. No Estado
Absolutista, o Rei tinha
poder sem limite.
Sua autoridade era
incontestável. O único tipo
de moeda que poderia
circular era a que o Rei
permitisse, o comando do
exército era nomeado pelo
Rei, não existiam eleições,
Parlamento, Constituição.
TODOS
TINHAM DE
OBEDECER AO
REI.
A origem desse Estado
Absolutista está nas
revoltas camponesas.
Os nobres vendo suas rendas diminuírem decidiram aumentar a exploração feudal
sobre os servos. Exigiram mais tributos.
Em respostas, os servos se rebelaram, invadiram e saquearam castelos, mataram
nobres e tomaram feudos.
Como os nobres iriam se proteger? Começaram a perceber que precisavam se unir
para se defender das revoltas. Uma maneira eficaz seria um único exército para
todos os feudos.
Para montar e manter tal exército seria preciso muito dinheiro. Onde arrumar?
Impostos!
Os nobres criam então, o Estado Absolutista. Concordaram em concentrar poderes
nas mãos de um Rei em troca de proteção.
Um pensamento muito
presente era o de
JEAN BODIN, criticava a
noção medieval de que
as leis deveriam ser
baseadas na tradição.
O ESTADO deveria ter a
soberania, ou seja, o
direito de impor novas
leis e os súditos obedecê-
las.
Um Rei nunca deveria
prejudicar um
NOBRE OU BURGUÊS.
JACQUES BOSSUET
formulou a
LEI DO DIREITO
DIVINO, ou seja, o Rei
estava no trono por
vontade de Deus.
Quem desobedecesse o
monarca seria inimigo do
ESTADO E DE CRISTO.
O governo absolutista
precisava de muito dinheiro
para pagar soldados, comprar
armas e navios, equipar o
exército, construir estradas e
fortalezas. Pagar altos
funcionários, construir e
manter os palácios e seus
luxos, as obras de arte,
lustres, iguarias da
cachorrinha rechonchuda da
rainha, roupas e joias. Os reis
conseguiam o dinheiro
através dos impostos
cobrados de todos, com
exceção dos nobres e clero.
PRINCIPAIS REIS
ABSOLUTISTAS
FRANCESES
LUÍS XIV, conhecido como
"REI SOL", foi o
monarca que impulsionou
o Absolutismo
no Ocidente começando a
exercê-lo no seu Reino de
França (1643 a 1715) logo
após a morte do seu
primeiro-ministro, em Março
de 1661, o Cardeal Mazarino.
Credita-se a ele também a frase "EU
QUASE QUE ESPEREI".
Dizia isso, mesmo com todas as suas
carruagens chegando à hora
marcada, o que demonstra bem o
caráter absolutista e a visão que ele
tinha de si mesmo. Organizou a
etiqueta da vida cortesã em um
modelo que os seus descendentes
seguiram à risca.
Outro traço marcante para a cultura da
época e que é parcamente citado em
biografias sobre o REI SOL é o fato
de ele ter lançado a moda do uso de
elaboradas PERUCAS, costume que
se prolongou por no mínimo 150
anos nas cortes europeias e nas
colônias do novo mundo. Construiu
o PALÁCIO DOS INVÁLIDOS e o
luxuoso PALÁCIO DE
VERSALHES, perto de Paris, onde
faleceu em 1715.
PALÁCIO DE
VERSALHES
Considerado um dos maiores do mundo, o
PALÁCIO DE VERSALHES
possui 2.153 janelas, 67 escadas,352
chaminés,700 quartos, 1.250 lareiras e
700 hectares de parque.
É um dos pontos turísticos mais visitados
de França, recebe em média oito milhões de
turistas por ano e fica a três quarteirões
da estação ferroviária. 
Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a
partir de 1664, foi por mais de
um século modelo de residência real
na Europa, e por muitas vezes foi copiado.
LUIS XV
LUÍS XV, O
BEM-AMADO
Filho de Luís, duque da Borgonha, e bisneto
de Luís XIV, a quem sucedeu.
Após seu falecimento por varíola foi
sucedido pelo neto Luís XVI.
Tinha apenas cinco anos quando o trono
ficou vago com a morte de Luís XIV.
O reino teve dois regentes enquanto o
príncipe não atingia a maioridade: 
Filipe (duque de Orléans), sobrinho de Luís
XIV e, depois,
o duque de Bourbon, que o fez casar-se
com Maria Leszczynska, princesa
da Polônia.
Quando subiu ao trono
em 1774, estava com 20
anos, nesse momento, as
finanças reais não se
encontravam numa
situação favorável e
assim permaneceram até
o eclodir da Revolução
Francesa, altura em que
Luís XVI foi deposto.
MARIA
ANTONIETA
Décima quinta e penúltima
filha de Francisco I,
Sacro Imperador Romano-
Germânico, e da
imperatriz Maria Teresa
da Áustria,
casou-se em abril de 1770,
aos quatorze anos de
idade, com o então 
delfim de França (que subiria
ao trono em maio de 1774
com o título de Luís XVI),
numa tentativa de estreitar
os laços entre os dois
inimigos históricos.
MERCANTILISMO

Para enriquecer cada vez mais, os reis


absolutistas europeus criaram o
MERCANTILISMO, um conjunto de
leis e regras econômicas, adotadas na
Europa durante o ANTIGO REGIME,
entre o século XV e os finais do século
XVIII.
Quanto maior a quantidade de riquezas
dentro de um reino, maior seria seu
PRESTÍGIO, poder e respeito
internacional.
METALISMO

O OURO e a PRATA eram metais que deixavam uma nação muito rica e poderosa,
portanto, os governantes faziam de tudo para acumular estes metais. Além do
comércio externo, que trazia moedas para a economia interna do país, a exploração
de territórios conquistados era incentivada neste período.
Foi dentro deste
contexto histórico, que
a ESPANHA explorou
toneladas de ouro das
sociedades indígenas da
América como, por
exemplo, os MAIAS,
INCAS E ASTECAS.
BALANÇA
COMERCIAL
FAVORÁVEL
EXPORTAR mais do que
IMPORTAR, desta forma
entraria mais moedas do que
sairia, deixando o país em boa
situação financeira.
MONOPÓLIO

O Rei concede a um
burguês o direto de
comerciar determinado
produto em
determinada região,
evitando assim a
concorrência.
PROTECIONISMO
ALFANDEGÁRIO

O Rei colocava
impostos altíssimos
nos produtos
importados,
protegendo assim o
mercado interno.
PACTO COLONIAL

As colônias europeias deveriam fazer comércio apenas com suas metrópoles.


Era uma garantia de vender caro e comprar barato, obtendo ainda produtos
não encontrados na Europa. Dentro deste contexto histórico ocorreu o
ciclo econômico do açúcar no Brasil Colonial.
A política Mercantilista estimulou a expansão marítimo-comercial europeia,
pois, o ouro e a prata eram metais que deixavam uma nação muito rica e
poderosa, e os governantes faziam de tudo para acumular estes metais.
Países europeus investiram nas Grandes Navegações para conquistar e
explorar territórios, enriquecendo de forma absurda.
PIRATAS E CORSÁRIOS

A palavra "PIRATA" vem do grego e significa


"o que empreende", "o que tenta fortuna".
Os piratas eram os ladrões do mar que agiam à margem de todas as leis.
Seus fins não eram políticos, eles procuraram o próprio benefício, eles não serviram
debaixo de qualquer bandeira que não era a Rolly Roger
(ou a bandeira pirata).
Muitos deles se tornaram piratas durante o período no qual a Espanha e Inglaterra
assinaram a paz.
Os objetivos principais dos piratas era o de atacar em maior parte os navios de
qualquer nacionalidade.
Um CORSÁRIO era o que navegava sob as ordens de um rei e
atacava navios de outros países.
Os corsários tinham em seu poder documento que autorizavam
seus navios a levarem a cabo seus atos. Esse documento
recebia o nome de
"Carta de Corso".
O capitão corsário e a sua tripulação decidiam a quem iriam
atacar.
As Cartas de Corso eram determinadas por um rei, embora a
coisa mais habitual é que as cartas fossem fornecidas por um
governador de colônia. Os saques que conseguiam era para
eles, embora fossem forçados a dar uma parte ao governador
colonial.
Os navios corsários poderiam
considerar-se seguros aportando
no país e suas colônias em que era
da bandeira do corso, podiam
assim desfrutar de sua proteção.
Os corsários não podiam ser
enforcados por praticar a
pirataria porque eles desfrutaram
uma "permissão" (a Carta de
Corso) expedida pela Coroa Real.
Evidentemente, um corsário
capturado pelo inimigo não pode
confiar muito nesse ponto, porque
era hábito enforcar os piratas
inimigos.
MULHERES PIRATAS

As mais famosas foram:

ANNE BONNY

MARY READ
 
GRACE O’MALLEY
ANNE BONNY

Essa irlandesa nascida em 1698 acabou se tornando um ícone da Era


de Ouro da Pirataria, como o período entre 1650 e 1730 ficou
conhecido. Anne não só não era uma pessoa muito amigável como
acabou se casando com um pirata, James Bonny. O casório, que ia
contra as preferências do pai da noiva, fez com que Anne fosse
deserdada.

Depois de romper totalmente com sua família, Anne e o marido se


mudaram para Bahamas, em uma região que, à época, era conhecida
como “República dos Piratas”. Lá, o casamento acabou não durando
muito tempo.

Depois da separação, Anne passou a ser amante de Calico Jack


Rackham. A relação logo ficou mais séria e os dois compraram um
navio que batizaram de Vingança. Em 1720, o navio de Anne e seu
novo companheiro foi capturado, ainda que a irlandesa e sua valente
amiga Mary Read tenham lutado contra o exército inglês.

Anne culpou Rackham pelo acontecido. As últimas palavras que ela


disse a ele, quando todos já estavam na prisão, foram “sinto muito
por vê-lo aqui, mas se você lutasse como um homem, não seria
enforcado como um cachorro”.

Rackham, de fato, foi condenado ao enforcamento. Anne, como


estava grávida, teve sua sentença adiada e, na verdade, não há
registros do que aconteceu com ela e de como ela possa ter sido
condenada. Alguns acreditam que o pai dela pagou uma quantia
valiosa para que a filha fosse liberta.
MARY READ

Como você viu na história anterior, a melhor amiga de Anne era


Mary Read, uma inglesa que, diferente da amiga, fazia questão
de não se apresentar como mulher e, por isso, se vestia como se
fosse homem. O costume veio desde cedo, quando a mãe de Mary
a vestia com as mesmas roupas de seu irmão que tinha morrido,
para enganar a avó do garoto e conseguir algum dinheiro. Mary
chegou a fazer parte do exército britânico, onde se alistou como
Mark Read.

Ela chegou a viver um romance com um soldado flamengo e,


quando seu amado morreu, Mary resolveu seguir para as Índias
Ocidentais. Durante a viagem, seu navio foi invadido por piratas
no meio do caminho. Eles acabam a convencendo a se juntar ao
bando.

Vestida como homem, Mary partiu com Anne Bonny e Calico


Jack no navio Vingança, em 1720. Há quem diga que apenas
Anne e Mary sabiam que Mary era mulher. Um dos tripulantes
viria a descobrir o segredo de Mary, e ela acabou se relacionando
com esse homem.

Quando o Vingança foi capturado pelo caçador de piratas


Capitão Jonathan Barnet, Mary fez como a amiga Anne e disse
que estava grávida. O apelo, contudo, não teve muito efeito e
Mary foi presa do mesmo jeito. Ela morreu em abril de 1721, de
febre, na cadeia.
GRACE O'MALLEY, A RAINHA
PIRATA DA IRLANDA, QUE
DESAFIOU ELIZABETH I

"Ela tinha fortalezas em seus promontórios e valentes


galés no mar. Nenhum chefe guerreiro ou viking tinha
um coração mais ousado do que ela", diz o quarto
verso de uma tradicional canção, publicada por J.
Hardiman, em 1979, para descrever a destemida
rainha pirata do século 16, Grace O'Malley.
Filha de Eoghan Dubhdara O'Malley, lorde da
dinastia O'Malley, e de Margaret O'Malley, a
aventureira irlandesa aparece em numerosos poemas
ao longo dos séculos, e também hoje está documentada
nos registros oficiais dos Documentos de Estado da
coroa inglesa.
Nascida em 1530, quando Henrique VIII ainda era o
rei da Inglaterra e possuía o título de Senhor da
Irlanda, Grace pertencia ao clã O'Malley, que
ostentava uma longa tradição de marinharia. Ela
aprenderia a arte da navegação marítima e
conquistaria os mares ao redor do Condado de Mayo
na Irlanda, por mais de 40 anos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica. São Paulo, 2019.

Disponível em: <http://tavernadosquatrocavaleiros.blogspot.com.br/2012/03/pergaminhos-medievais-impressionando.html>


<http://fantasiamedieval.blogspot.com.br/2011/05/casamento-medieval-parte-1-noiva.html>

<http://darozhistoriamilitar.blogspot.com.br/2010/07/guerra-dos-camponeses-alemaes-1524-1525.html>

<http://ohlobodaestepe.blogspot.com.br/2008/11/o-direito-penal-divino-dos-reis.html>

<http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-chocolate/historia-do-chocolate-9.php>

<http://sergiohistoria.blogspot.com.br/2010/08/2-serie-revolucao-francesa.html>

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Filho_da_Fran%C3%A7a>

<http://www.hoy.es/rc/20111119/mas-actualidad/cultura/francis-drake-corsario-indomable-201111181939.html>

http://prof-tathy.blogspot.com.br/2009/09/mulheres-piratas.html

<https://www.megacurioso.com.br/historia-e-geografia/46764-conheca-as-historias-de-5-piratas-mulheres.htm>

Acesso em: 22 mar. 2023.

Boa Leitura!
Professora Valquiria Nunes de Oliveira.

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