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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL IRMÃ AGOSTINA

CENTRO PAULA SOUZA

William Felipe Neves de Araújo

TRABALHO – PESQUISA

São Paulo
2020
William Felipe Neves de Araújo

TRABALHO - PESQUISA

Trabalho – Pesquisa apresentado


à matéria de História para
obtenção de nota (menção), a
Escola Técnica Estadual Irmã
Agostina, sob orientação do
Professor Danillo Marchesano.

São Paulo
2020
SUMÁRIO

Sumário
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS..................................................................................................5
Francesa............................................................................................................................................5
Inglesa...............................................................................................................................................5
ABSOLUTISMO..................................................................................................................................6
MERCANTILISMO............................................................................................................................7
Como surgiu?....................................................................................................................................7
Características..................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho, abordei os principais assuntos que aconteceram no decorrer da


idade média até o século XVII, sendo eles: formação das monarquias inglesas e francesas,
absolutismo, mercantilismo, França de Luís XIV, monarquias Ibéricas e as Grandes
Navegações.
FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS

Francesa

A formação da Monarquia Nacional Francesa ocorreu entre os séculos XVI e XVII,


tornando a França um dos países mais poderosos da Idade Moderna. Com o advento
das Reformas Religiosas no século XVI, a Europa entrou em uma verdadeira convulsão de
guerras civis. Nas mais variadas regiões, desde as ilhas britânicas até a França e a Espanha, as
guerras por sucessão de tronos entre casas aristocráticas, engrossadas pelas divergências
religiosas, deram o tom dos acontecimentos políticos, sociais e econômicos do início da
modernidade. Nessa mesma época ocorriam as Grandes Navegações e a montagem dos
sistemas coloniais no continente americano. No fim do século XVI e na primeira metade do
século XVII, o modelo do absolutismo monárquico sobreveio como resposta à crise instalada
pelas guerras civis religiosas. Esse modelo encontrou sua forma mais bem acabada com
a Formação da Monarquia Nacional Francesa. Apesar de assentar as bases do Estado Francês,
o poder do cardeal Richelieu passou pela provação da Guerra dos Trinta Anos (1618-1648).
Como se sabe, essa foi uma guerra de principados e nações modernos contra a autoridade do
Sacro Império Romano-Germânico, que buscava a unidade de todos os tronos europeus. A
guerra foi extremamente dispendiosa para os envolvidos e só terminou com a chamada Paz de
Westfália. A França foi uma das vencedoras da guerra, entretanto, sua economia estava em
frangalhos. Após a morte de Richelieu, outro ministro ficou encarregado de reformar os
quadros econômicos do país, o cardeal Mazanino. A marinha mercante e a de guerra da
França tornaram-se muito poderosas nessa época, sobretudo por causas das ações do ministro
da Fazenda, Colbert.

Inglesa

Nas Ilhas Britânicas, em meados do século XI, havia quatro reinos: Escócia, pais de
Gales e Irlanda, formados por povos celtas, e Inglaterra, formada por povos anglo-saxões. Em
1154, um nobre francês, Henrique Plantageneta, parente de Guilherme, herdou a Coroa do
Reino da Inglaterra, passando a chamar-se Henrique II (1154-1189). Nesse período ocorre de
fato a centralização do poder na Inglaterra. Henrique II foi sucedido por seu filho, Ricardo
Coração de Leão (1189-1199). Dos dez anos de seu governo, Ricardo ausentou-se da
Inglaterra por nove anos, liderando a Terceira Cruzada e lutando no continente europeu para
manter seus domínios nas Ilhas Britânicas. Essa longa ausência causou o enfraquecimento da
autoridade real e o fortalecimento dos senhores feudais.
ABSOLUTISMO

Absolutismo foi uma forma de governo muito comum na Europa entre os séculos XVI
e XIX e defendeu a teoria do poder absoluto do rei sobre toda a nação. O poder dos reis
durante a Idade Média era considerado limitado em comparação com o período absolutista,
pois havia muita fragmentação política e a influência do rei dependia de uma relação
de vassalagem, na qual a troca de favores entre reis e nobres garantia o poder real.
À medida que as nações modernas estruturavam-se, principalmente Inglaterra, França
e Espanha, e que o comércio ressurgia na Europa, uma nova classe social emergia com grande
poderio econômico: a burguesia.
A nobreza, por sua vez, via com bons olhos a concentração do poder na figura do
monarca como forma de garantir o controle das terras que possuía. Assim, a concentração do
poder nas mãos do rei era uma demanda da burguesia em ascensão e também da nobreza.
Com o poder concentrado no rei, cabia a ele
a criação de impostos, determinação e imposição das leis, garantir a segurança do reino, sufoc
ar rebeliões e revoltas e impedir invasões e ataques estrangeiros. Para que isso acontecesse de
forma eficiente, foi criada toda uma estrutura administrativa para auxiliar os reis em suas
várias obrigações. Com a formação dos Estados Nacionais – as nações –, o rei determinava
a imposição de moeda e idioma único para toda a nação, eliminando as diferenças que
restringiam a atuação da crescente classe mercantil.
Como o poder real possuía grande respaldo, que partia tanto da ascendente burguesia
quanto das elites nobres, surgiu uma série de intelectuais, tais
como Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, Jacques Bossuet, Jean Bodin, entre outros, para
ressaltar a legitimidade do poder absoluto do rei. A crítica ao absolutismo surgiu a partir da
popularização dos ideais iluministas a partir do século XVIII.

Nicolau Maquiavel foi um dos mais influentes


defensores do poder absolutista.
MERCANTILISMO

O mercantilismo foi o conjunto de práticas econômicas adotado pelas nações europeias


entre o século XV e o século XVIII. Essas práticas econômicas são consideradas pelos
historiadores como o estágio de transição do modo de produção feudal para o modo de
produção capitalista. Nesse sentido, é incorreto afirmar que o mercantilismo foi um sistema
econômico, uma vez que não consistiu em um modo de produção, como o feudalismo e o
capitalismo.
Foi adotado pelas nações europeias durante o período das Grandes Navegações e da
montagem do sistema colonial no continente americano. Por conta disso, muitas das práticas
mercantilistas foram aplicadas pelos portugueses durante o período de colonização do Brasil.
É importante considerar que o mercantilismo adotou características distintas de acordo com a
realidade e a necessidade de cada país europeu.

Como surgiu?

O surgimento do mercantilismo, enquanto conjunto de práticas econômicas, está


diretamente ligado ao fim do feudalismo e à formação dos Estados Nacionais Modernos. Por
Estado Nacional Moderno, entende-se o conjunto de nações surgidas durante o processo de
centralização do poder na figura do rei.

Características

De toda forma, as principais características que definiram o mercantilismo foram:

 Metalismo: também conhecido como bulionismo, esse princípio consistia em defender


a acumulação de metais preciosos como principal forma de obtenção de riquezas.
 Colbertismo: é visto, em partes, como o oposto do metalismo praticado pelos
espanhóis. Essa prática foi adotada pelos franceses por influência de Jean-Baptiste
Colbert e ficou caracterizada pelo incentivo ao desenvolvimento manufatureiro.
 Balança comercial favorável: essa teoria defendia que a soma das transições
comerciais de um Estado deveria ser positiva, ou seja, o volume de mercadorias
vendidas deveria ser superior ao volume de mercadorias compradas.

FRANÇA DE LUÍS XIV


Luís XIV, apelidado de "o Grande" e "Rei Sol", foi o Rei da França e Navarra de 1643
até à sua morte. Nasce em Saint-Germaine-en-Laye, filho de Luís XIII da França e de Ana da
Áustria. Em 1642, quando tinha apenas 4 anos, o pai morre e ele se torna rei. Durante a
infância, o país é governado pela mãe, a regente, e pelo primeiro-ministro, cardeal Mazarin.
Em 1660, com 22 anos, casa-se com Maria Teresa, filha do rei Felipe IV, da Espanha.
Um ano depois, o cardeal Mazarin morre e Luís assume o trono. Desde o início do governo,
adota o absolutismo. Extingue o cargo de primeiro-ministro, mantendo apenas um chanceler,
quatro secretários e um administrador das finanças, submetidos a seu controle.
Em seu reinado, persegue os protestantes, reorganiza o Exército e trava guerras contra
Espanha, Holanda, Áustria e Luxemburgo. Luís XIV também contribui para o
desenvolvimento das artes e ciências na França. Dá proteção financeira a escritores como
Molière e Racine. Constrói o luxuoso Palácio de Versalhes, com 1,9 mil quartos e o primeiro
banheiro interno da história, onde a corte passa a viver a partir de 1682.
Também é responsável pela construção de academias de artes, ciências, pintura e
escultura. Caprichoso, aprecia a etiqueta e as festas e mantém várias amantes. A ele atribui-se
a frase: "L''État c''est moi" (O Estado sou eu). Fica conhecido como Rei Sol por escolher a
imagem do astro-rei como seu emblema. Ao morrer, em Versalhes, deixa o país em péssima
situação econômica.

MONARQUIAS IBÉRICAS
A unificação política da Espanha, bem como a de Portugal, não está relacionada ao
desenvolvimento do mercado e de uma classe burguesa, como na França e na Inglaterra. As
monarquias nacionais espanhola e portuguesa surgiram da necessidade dos nobres se unirem
para expulsar os muçulmanos da península ibérica durante a Guerra de Reconquista.
 Com a decadência do Império Romano inicia-se as invasões bárbaras na península
ibérica.  No entanto, muitos desses bárbaros foram convertidos ao catolicismo. 
Da Guerra de Reconquista contra os mouros, surgem quatro reinos cristãos: Castela,
Navarra, Aragão e Leão. Logo depois, Castela e Aragão anexam Leão e Navarra. Em 1469 os
reis de Castela e Aragão se casam. Contudo, restava ainda Granada, um reino muçulmano na
Ibéria. Em 1492, Castela e Aragão (casados) toma Granada, concluindo o processo de
formação da monarquia nacional espanhola.
Em 1383 iniciou-se em Portugal uma distputa pelo trono. Os nobres queriam entregar
Portugal à Castela. Os burgueses não aceitavam, temendo uma regressão ao feudalismo. O
acirramento da tensão levou à eclosão da Revolução de Avis, onde a burguesia passou a
apoiar D. João, que acabou saindo vitorioso, instiuindo o Estado Nacional português.
D. João adotou uma série de medidas que beneficiariam a classe burguesa, ampliando
mercados e facilitando o comércio. Por conseguinte, a arrecadação de impostos aumentara
significativamente. Foi essa aliança que permitiu a primazia portuguesa na expansão
ultramarina. 

AS GRANDES NAVEGAÇÕES
No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente
Médio, ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo
Oriente, isto é, leste da Ásia.

Grande parte dos europeus conhecia apenas o Extremo oriente por meio de relatos;
como o do viajante veneziano Marco Pólo, que partiu de sua cidade em 1271, acompanhando 
seu pai e seu tio em uma viagem àquela região.

As primeiras rotas das grandes navegações

Objetivos

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta,


açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza
ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais -
Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias
do oriente.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a


necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter
matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos
empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a
arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os
reis absolutistas da época.

CONCLUSÃO
Em vista dos argumentos apresentados, conclui-se que desde a idade média até o
século XVIII houve uma reviravolta no cenário francês e inglês. Tudo isso porque após a
formação das monarquias citadas, foi possível perceber que em virtude do absolutismo e
mercantilismo a sociedade era contra algumas regras criadas para os dois movimentos; como
aconteceu no mercantilismo, quando foi citado que esse movimento defendia a teoria do
poder absoluto do rei sobre toda a nação, dentro desse quesito, criou-se a burguesia. Já no
mercantilismo, trouxe a ideia de que o conjunto de práticas econômicas adotado pelas nações
europeias entre o século XV e o século XVIII foi o estágio de transição do modo de produção
feudal para o modo de produção capitalista; com isso, foi criadas as características desse
movimento que são: metalismo, colbertismo e balança comercial favorável. Com o passar do
tempo foi criado, ainda, os movimentos das monarquias ibéricas e as monarquias ibéricas. O
nome que mais se destacou nessa época foi de Luís XIV.

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