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Formação das

Monarquias Nacionais

 Professor Wilton
 História
 1º Colegial - Colégio FAAG
 Agudos - S.P.
A Questão do Poder Real
 1453 = Início da Idade Moderna, a partir de dois fatos
históricos importantes: a tomada de Constantinopla
pelo turcos e o término da Guerra dos 100 Anos, a
última grande guerra feudal da Europa Ocidental.
 Uma das marcas da modernidade é o processo de
constituição das Monarquias Nacionais e do
Absolutismo, que com a Expansão Marítima, o
Renascimento Cultural, as Reformas Religiosas e por
fim, o Iluminismo, são marcas de um novo mundo.
 Transição da Idade Média para a Moderna  processo
de formação das Monarquias Nacionais ou do Estado
Moderno. Isto ajudou a dar cara ao mundo que nós
conhecemos hoje, em termos geográficos.
O poder real durante a Idade Média
- Fronteiras medievais eram instáveis, mudando
de tempos em tempo. Reis pouco mandavam
- Reinos medievais = poder restrito X Nobreza,
que era a dono do poder (descentralizado).
Podia vencer um lado, ou outro, além da Igreja
Católica, mais poderosa do que todos.
 Para melhor entender, é preciso saber que há
três esferas de poder: o local, o nacional e o
supranacional. Durante a Idade Média, observa-
se a disputa entre essas 3 esferas de poder, em
que o nacional (rei) perde para o local (nobre)
ou para o supranacional (Igreja).
O Processo de Centralização do Poder
- Século XIV = Uma conjuntura específica na Europa
Ocidental abre a possibilidade de afirmação da
autoridade da esfera do poder nacional (real), pois:
- Na economia, unificou-se tributos e impostos, aboliu-
se a alfândega interna e adotou uma política
protecionista e o incentivo às exportações
(Mercantilismo);
- Na política, prevalece a centralização política e
administrativa, com todos se submetendo ao rei, que
se torna absolutista;
- Surgem os teóricos do Absolutismo: Bossuet (Teoria
do Direito Divino) e Hobbes (Contratualismo).
Convergência de interesses ou aliança política?
 Século XIV  conjunto de fatores políticos
e econômicos, colocam a nobreza/clero em
confronto com o rei/burguesia. Alguns
autores falam em uma aliança entre o rei a
burguesia, enquanto outros afirmam que
houve uma convergência de interesses,
em um determinado instante, entre o poder
real (monarca) e os comerciantes
(burguesia).
 Confronto: descentralização X centralização,
com uma a vitória do rei (Estado Moderno).
Portugal: o 1° Estado Moderno
 O 1° país da Europa Ocidental a se tornar um
Estado Moderno foi Portugal. Isso ocorreu após
a Revolução de Avis, que colocou D. João no
poder. Dinastia de AVIS = Nobreza e clero
subordinados ao poder real, com um processo
de centralização político e administrativo que
uniformizou impostos e tributos, possibilitando
ao Estado mobilizar recursos em escala
nacional. Isto não fortaleceu o Estado como lhe
permitiu investir em empreendimentos como a
Expansão Marítima e Comercial.
A Espanha como Estado Moderno
 Ali,já havia uma relativa concentração de
poderes nas mãos dos reis, em função da
luta contra os islâmicos para reconquistar a
Península Ibérica. Essa luta reuniu esforços
e o rei coordenou os interesses comuns.
 1469  Casamento dos reis católicos –
Isabel de Castela com Fernando de Aragão.
Após isso, com a expulsão total dos
muçulmanos, consolida-se a unificação
territorial da Espanha como Estado Nacional.
 1492  Espanha começa seu projeto de
expansão marítima, rivalizando com Portugal
Monarquia Inglesa – Guerra das 2 Rosas
 Processo de formação do Estado Moderno na
Inglaterra está associado à Guerra das Duas
Rosas, quando os Lancaster (rosa vermelha) e
os York (rosa branca) brigavam pelo controle
do trono inglês, em função da falta de herdeiro.
 A longa disputa entre as duas famílias
enfraqueceu a nobreza feudal e com a posse
de Henrique VII, inicia-se a Dinastia Tudor, que
consolidou o poder real e formou o Estado
Nacional Inglês, que seria solidificado por seu
filho, Henrique VIII.
A Monarquia Francesa
 Estado absolutista francês: instalado no final do século
XVI, com o final da Guerra dos Três Henriques, que
reivindicavam o trono e não se entendiam, devido às
diferenças religiosas entre os católicos franceses e os
protestantes (huguenotes). Assume o trono Henrique
IV, que era protestante e se converteu ao catolicismo,
mas não se esqueceu de seu passado, publicando o
Édito de Nantes, concedendo liberdade de culto aos
protestantes. Pacificou as guerras religiosas,
concentrou poderes e com forte autoridade, recuperou
a economia do país. Assim, esteve na origem da
formação do Estado Moderno na França.

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