Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resposta- As três grandes rupturas foram: Guerra dos 100 anos, Guerras religiosas
causadas pela reforma (Guerra dos 30 anos), e as Frondas.
Antes de durante as guerras dos 100 anos a família que reinava na França era a
dos Capetos com três grandes reis em destaque, Felipe Augusto que organizou a
administração na França no Oeste; Luís IX que combateu as guerras privadas e instituiu
inquisidores, ou seja, para supervisionar a população e conter as revoltas, características
do início do absolutismo e Felipe IV, o belo, que vai contar com vários legistas para
utilizar o direito romano como validação do poder do rei. Começa então a primeira
ruptura, a guerra dos 100 anos, onde com o declínio da cavalaria feudal e a introdução da
talha, imposto nacional, a França vai passara a utilizar um exército nacional, centralizando
mais ainda o poder. Após a guerra dos 100 anos a centralização da França vai avançar
mais mas com a entrada dos Valois vai ocorrer uma “freada” no processo de centralização,
pois seria distribuído privilégios para nobres e criado parlamentos e cortes provinciais,
ocorrendo então uma centralização do estado pelos nobres mas uma descentralização do
estado pelo rei (característica principal do absolutismo), uma característica importante de
ressaltar no período dos Valois é o reforço da imagem do rei acima da igreja quando a
própria é obrigada a aceitar o poder de Francisco I. Começa então a segunda ruptura, as
guerras religiosas onde essa descentralização citada anteriormente vai começar a dar
resultados negativos para o rei, com uma guerra de casas feudais e o questionamento da
Aristocracia com relação aos Valois. Mas Henrique IV aceita o catolicismo ao fim da
guerra e une a Aristocracia e Burguesia de novo. Começa o período dos Burbons, a
descentralização continua até certo ponto, pois havia nesse momento no meio da França
a venda de cargos, que enfraqueciam a nobreza colocando no meio deles burgueses sem
sangue real. Mas isso muda quando Richelieu funda um sistema de intendentes para
governar sobre a nobreza e dessa forma arquiteta de fato o absolutismo na França, além
de reformar o clero Francês que restauraria a autoridade absoluta pois para o cardeal o rei
estava a serviço de Deus. Com a terceira ruptura, a Fronda, e com a morte de Richelieu,
Luis XIII escolhe Mazarino para o lugar dele que finalmente vai esboçar e finalizar a ideia
do direito divino que consolidaria de vez o Absolutismo completo na França.