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até aqui e, ao mesmo tempo, lançar uma hipótese a ser desenvolvida adiante:

Em suma, o Sistema Mercantil foi um sistema de exploração regulamentado pelo Estado e


executado por meio do comércio, que desempenhou papel importante na adolescência da indústria
capitalista: foi essencialmente a política econômica de uma era de acumulação primitiva. (DOBB,
1983, p.149)

Esta conclusão de Dobb exige um esclarecimento: afinal, o que se entende


por acumulação primitiva (tema que será tratado no próximo capítulo)? Antes
disso, cabe situar a polêmica a respeito da natureza do Estado absolutista.

2.4 O ESTADO ABSOLUTISTA

A constituição de Estados centralizados na Europa sobre a fragmentação


política feudal não pode ser datada por meio de um evento específico em cada
nação. Na verdade, trata-se de um processo prolongado; Wallerstein, por
exemplo, admite que já nos séculos XII e XIII se iniciara o fortalecimento de
um poder central que viabilizou a emergência de monarcas absolutistas no
século XV:
O século XV viu o advento dos grandes restauradores da ordem interna na Europa ocidental: Luís
XI na França, Henrique VII na Inglaterra e Fernando de Aragão e Isabel de Castela na Espanha. O
principal mecanismo à sua disposição nessa tarefa, assim como para seus mais bem-sucedidos
predecessores, foi financeiro: por meio da árdua criação de uma burocracia (civil e militar) forte o
suficiente para taxar e portanto para financiar uma ainda mais forte estrutura burocrática. Este
processo começou já nos séculos XII e XIII. (WALLERSTEIN, 1974, p.29)

A citação acima já nos traz algumas informações importantes: de um lado,


a formação de Estados absolutos centralizados só se tornou efetiva em
algumas regiões da Europa Ocidental, em especial França, Inglaterra e
Espanha (e com menor expressão, Portugal). Itália e Alemanha continuaram
fragmentadas, constituindo um Estado unificado apenas no século XIX. A
Holanda, submetida até o fim do século XVI ao domínio espanhol, ao se
tornar independente, não adotou um regime monárquico. O exemplo mais
acabado de Absolutismo é o reinado de Luís XIV (1661-1715), na França.
Conhecido como o Rei Sol, ele próprio dizia “O Estado sou eu”. Numa época
em que o Estado já se encontrava centralizado, acumulou no poder central a
instância política e a administrativa. Foi essa a época mais característica do
Mercantilismo francês, com uma política de apoio às manufaturas, dirigida
pelo ministro Colbert. Na Inglaterra, o período Tudor (1485-1603),
especialmente com Henrique VIII e Isabel, também é considerado como o
auge do Absolutismo.
Se é possível situar momentos históricos importantes na consolidação do
Estado absolutista, mais difícil é identificar a natureza desse Estado, questão,

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de resto, bastante polêmica. Essa dificuldade está associada ao fato de o
Estado absolutista fazer parte do processo de transição do feudalismo ao
capitalismo, não sendo possível identificá-lo de imediato como feudal ou
capitalista. De nossa parte, mais do que defini-lo como feudal ou capitalista,
pretendemos expor algumas visões sobre o Estado absolutista e indicar de que
modo o Estado se insere no processo de transição.
Uma das proposições mais frequentes, embora superficial, sobre o tema é
de que a burguesia comercial aliou-se aos monarcas para promover a
constituição dos Estados Nacionais. Tal aliança se justificava pela oposição
que existiria entre burguesia comercial e nobreza feudal. A fragmentação
política típica da época feudal havia criado unidades autônomas em grande
número, o que dificultava a circulação mercantil (em suma, o particularismo
apontado por Hecksher). Por exemplo, o transporte de mercadorias entre dois
pontos da Europa exigia a passagem por várias unidades políticas autônomas
(principados, ducados, condados etc.), com a cobrança, em cada uma delas, de
pedágios e outros tributos. Além disso, a diversidade de moedas também
tornava mais difícil o comércio entre as várias regiões. A unificação de uma
área mais ou menos vasta num Estado centralizado, reduziria os problemas
decorrentes da excessiva fragmentação política. Nesse sentido, é plausível
afirmar que havia alguma oposição de interesses entre nobreza feudal e
burguesia comercial em certas esferas da atividade econômica, justificando a
ligação entre monarcas absolutos emergentes e burguesia comercial. Ou seja, a
burguesia daria seu apoio a um nobre pertencente a uma velha dinastia
monárquica (ou a qualquer nobre com a pretensão de se tornar rei) na luta
contra a nobreza feudal. Por seu turno, o rei (ou aquele que pretendia se tornar
rei) dependia de recursos, em grande parte fornecidos pela burguesia
comercial. Leo Huberman indica algumas razões para essa aliança:
Era a presença de senhores diferentes em diferentes lugares ao longo das estradas comerciais que
tornava os negócios tão difíceis. Necessitava-se de uma autoridade central, um Estado nacional. Um
poder supremo que pudesse colocar em ordem o caos feudal. […] O rei fora um aliado forte das
cidades na luta contra os senhores. Tudo o que reduzisse a força dos barões fortalecia o poder real.
Em recompensa pela sua ajuda, os cidadãos estavam prontos a auxiliá-lo com empréstimos de
dinheiro. […] O rei foi grato aos grupos comerciais e industriais que lhe possibilitaram contratar e
pagar um exército permanente, bem equipado com as últimas armas. Repetidas vezes recorreu à
nascente classe de homens de dinheiro para empréstimos e doações. (HUBERMAN, 1980, p.80-81)

Assim, evidencia-se que, na ótica de Huberman (e de muitos outros


historiadores), o Estado absolutista envolvia uma aliança entre o rei e os
comerciantes (ou os homens de dinheiro) contra os senhores feudais.
No entanto, o argumento parece insuficiente para justificar plenamente a
formação do Estado absolutista. Por um lado, não se deve levar ao extremo a

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oposição entre nobreza feudal e burguesia comercial, pois, em certa medida,
os lucros da burguesia provinham das vendas que realizavam para a nobreza,
não havendo interesse em destruir os fundamentos sobre os quais se assentava
a riqueza aristocrática. Não se trata, portanto, de uma oposição radical, mas
sim de um conflito localizado em torno dos direitos cobrados pela autoridade
feudal. Por outro lado, não se deve esquecer que os Estados Nacionais também
reduziam a autonomia das cidades (e da burguesia mercantil na gestão dos
negócios municipais) ao estabelecerem um poder centralizado. Ou seja, a
hipótese de aliança entre o monarca absoluto e a burguesia mercantil, com
base apenas nas vantagens comerciais de um território unificado, se funda
num aspecto específico, embora importante, da época. Desse modo, essa
forma simplificada de ver o Estado absolutista deixou de ser considerada em
estudos mais recentes e aprofundados do tema.
Uma conhecida referência de F. Engels a respeito da monarquia absoluta
nos séculos XVII e XVIII sugere entendimento distinto do anterior, a partir do
confronto de sua concepção geral de Estado com o que observa no
Absolutismo:
Como o Estado nasceu da necessidade de conter o antagonismo das classes, e como, ao mesmo
tempo, nasceu em meio ao conflito delas, é, por regra geral, o Estado da classe dominante, classe
que por intermédio dele, se converte também em classe politicamente dominante e adquire novos
meios para a repressão e exploração da classe oprimida. […] Entretanto, por exceção, há períodos
em que as lutas de classes se equilibram de tal modo que o Poder do Estado, como mediador
aparente, adquire certa independência momentânea em face das classes. Nesta situação achava-se a
monarquia absoluta dos séculos XVII e XVIII, que controlava a balança entre a nobreza e os
cidadãos […]. (ENGELS, 1987, p.193-194)

Sob essa perspectiva, o equilíbrio de forças entre nobreza feudal e


burguesia mercantil daria relativa autonomia aos monarcas e era, de certo
modo, a fonte de seu absolutismo. Assim, as monarquias absolutas poderiam
se situar acima dos interesses de classes, podendo desenvolver uma política de
fortalecimento do Estado (ou seja, em função dos interesses do próprio Estado
– o monarca, sua corte, a burocracia, o aparato militar – diante da necessidade
de sua afirmação perante a sociedade).
Também aqui convém ter algum cuidado pois, embora não se possa negar
certa autonomia ao Estado absoluto, a afirmação cabal dessa autonomia não
permite compreender aspectos importantes de sua ação, claramente referidos a
interesses específicos dentro dessa sociedade.
Para entender a natureza do Estado absoluto, parece importante retomar o
problema a partir da situação histórica do século XIV – ou seja, da crise
feudal. O historiador britânico, Perry Anderson, explorou essa perspectiva de
um modo que o levou a caracterizar a monarquia absoluta como um Estado

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feudal (ANDERSON, 1985). Vejamos como Anderson defende essa tese.
É certo que a crise feudal conduziu ao enfraquecimento da nobreza feudal,
condição para a ascensão de um monarca que absorveu algumas das
prerrogativas daquela nobreza. Porém, para Anderson, esse fato não implica
uma oposição radical entre nobreza e monarquia. Pelo contrário, ele vê o
Estado absoluto como um instrumento para a manutenção da ordem feudal. A
crise feudal foi marcada por revoltas que induziram algumas mudanças, como
a transformação da corveia – obrigação de trabalho na terra do senhor – em
pagamentos em dinheiro. Anderson entende que essa mudança reduzia a
capacidade de controle do senhor feudal sobre o camponês, pois enfraquecia a
unidade entre a exploração econômica e a coerção político-legal que era, até
então, exercida ao nível do próprio feudo. Em outras palavras, a relação entre
senhor feudal e servo comportava, ao mesmo tempo, a extração do excedente
de trabalho camponês (em que a corveia aparecia de modo mais evidente) e a
submissão do camponês a uma ordem político-legal em que o senhor era
absoluto (pois, em seu domínio, ele detinha, numa analogia imprecisa, o poder
executivo, o judiciário e, em certa medida, o legislativo).
Com a comutação da corveia por pagamentos em dinheiro, essa unidade foi
enfraquecida, colocando o poder dos senhores feudais em risco. Embora não
se tratasse ainda de uma relação tipicamente contratual (entre duas pessoas
juridicamente livres e iguais), o pagamento em dinheiro tornava mais tênue o
vínculo que unia o camponês ao senhor. Como o camponês não trabalhava
mais na terra do senhor feudal, o poder de coerção do senhor se enfraquecia.
Nessa situação, ao Estado absolutista, centralizado e militarizado, cabia
assumir a coerção político-legal, garantindo aos senhores feudais a
continuidade de sua dominação sobre o campesinato.
De forma sintética e contundente, afirma Anderson que o Estado
absolutista foi “[…] um aparelho reforçado de poder real, cuja função política
permanente era a repressão das massas camponesas e plebeias na base da
hierarquia social” (ANDERSON, 1985, p.19).11
É evidente que, para Anderson, o Estado absolutista é um estado feudal,
diferente, em sua forma, do “estado” feudal típico, exatamente porque a forma
da relação entre servo e senhor também se modificou (envolvendo agora o
pagamento de obrigações feudais em dinheiro).12
Apesar de feudal, o Estado absolutista provocou conflitos com a
aristocracia, pois sua consolidação exigia a absorção de atribuições e recursos
antes sob domínio da classe feudal. Em contrapartida, a nobreza obtinha
ganhos econômicos especialmente sob a forma da liberação de suas terras das
restrições típicas da vassalagem medieval. Assim, a propriedade da terra, antes

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sujeita a uma hierarquia de proprietários e de deveres, foi substituída
progressivamente por uma propriedade plena da terra, paralelamente à
eliminação das restrições antes existentes.
Porém, a aristocracia ainda enfrentava, na época do Absolutismo, um
segundo antagonista: a burguesia mercantil urbana. As cidades medievais e a
burguesia mercantil foram um contrapeso à dominação da aristocracia feudal,
seja em sua luta pela autonomia municipal, seja como um refúgio de homens
livres no meio da população servil. No entanto, apesar de Anderson considerá-
lo feudal, ou seja, destinado primeiramente à manutenção da dominação
feudal e a conter a revolta camponesa, entende que o Estado absolutista não
entrava em conflito com o capital mercantil. Mais do que isso,
[…] o Estado feudal absolutista era, no entanto, contínua e profundamente sobredeterminado pela
expansão do capitalismo no seio das formações sociais compósitas do período moderno inicial. Tais
formações eram, naturalmente, uma combinação de diferentes modos de produção sob a dominância
– em declínio – de um deles: o feudalismo. Todas as estruturas do Estado absolutista revelam,
portanto, a influência à distância da nova economia em ação no quadro de um sistema mais antigo
[…]. (ANDERSON, 1985, p.39)

Como o Estado absolutista conseguia a conciliação da aristocracia feudal e


da burguesia mercantil diante de suas profundas diferenças e mesmo de um
certo antagonismo? Anderson sugere uma resposta para a questão:
Com efeito, o paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava
fundamentalmente um aparelho para a proteção da propriedade e dos privilégios aristocráticos,
embora, ao mesmo tempo, os meios através dos quais tal proteção era promovida pudessem
simultaneamente assegurar os interesses básicos das classes mercantis e manufatureiras emergentes.
(ANDERSON, 1985, p.39)

E indica a seguir vários exemplos de como isso ocorria:

■ aboliu grande número de barreiras internas ao comércio e patrocinou tarifas


externas contra os concorrentes estrangeiros;
■ proporcionou investimentos lucrativos ao capital usurário nas finanças
públicas, ainda que arriscados;
■ mobilizou a propriedade rural por meio de confisco de terras da igreja (caso
da Inglaterra);
■ propiciou rendimentos em sinecuras à burocracia (principalmente na
França);
■ patrocinou empreendimentos coloniais e companhias de comércio.

E conclui: “Em outras palavras, cumpriu certas funções parciais na


acumulação primitiva necessária ao triunfo ulterior do próprio modo

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capitalista de produção” (ANDERSON, 1985, p.39-40).
Essas ações não eram incompatíveis com a natureza feudal do Estado
absolutista, pois o fortaleciam ao mesmo tempo que beneficiavam a burguesia.
No entanto, permanecia o caráter feudal do Estado: garantia a supremacia
social da aristocracia e sua dominação sobre as massas. Em suma:
O domínio do Estado absolutista era o da nobreza feudal, na época de transição para o capitalismo.
O seu fim assinalaria a crise do poder de sua classe: o advento das revoluções burguesas e a
emergência do Estado capitalista. (ANDERSON, 1985, p.41)13

À tese de que o Estado absolutista é um estado feudal se contrapõe aquela


que o define como um estado capitalista, tese defendida, por exemplo, por
Nicos Poulantzas (POULANTZAS, 1971). Tendo também como ponto de
partida a noção de transição do feudalismo para o capitalismo, Poulantzas
reconhece no Estado absolutista características de um estado capitalista:14
[…] durante o período de transição do feudalismo para o capitalismo na área da Europa Ocidental, o
Estado apresenta já características que permitem considerá-lo, do ponto de vista tipológico, como
pertencente ao tipo capitalista de Estado – embora apresentando numerosas características do tipo
feudal de Estado […]. (POULANTZAS, 1971, p.187)

Poulantzas apresenta algumas dessas características capitalistas do Estado


absolutista:15

■ soberania do Estado: com a centralização, foram suprimidos os privilégios


feudais que atribuíam poderes exclusivos dos senhores feudais sobre a terra
de que era proprietário e sobre os homens a ela ligados; institui-se a
dominação pública sobre um espaço territorial-nacional sem as restrições
que caracterizavam o Estado feudal;
■ sistema jurídico escrito com regras de direito público que substituiu os
privilégios medievais pois apresenta as características de abstração,
generalidade e formalidade do sistema jurídico moderno;
■ exército: não tem mais por base os laços feudais; é um exército mercenário
ao serviço do poder central; a infantaria e não mais a cavalaria (típica da
nobreza) tem o papel principal nesse exército;
■ burocracia: os cargos públicos não estão ligados à qualidade de seus
titulares enquanto membros de classe; o exercício das funções públicas não
realiza os interesses econômicos e políticos de seus titulares, mas funções de
Estado representando o interesse geral.

Mas para Poulantzas, além dessas características de um Estado capitalista,


o Estado absolutista teve uma função no processo de transição do feudalismo

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ao capitalismo:
A função do Estado absolutista não é precisamente a de operar nos limites fixados por um modo de
produção, mas a de produzir relações não-ainda-dadas de produção – as relações capitalistas – e
liquidar as relações feudais de produção: a sua função é de transformar e fixar os limites do modo
de produção. (POULANTZAS, 1971, p.192)

Essa função, diz Poulantzas, envolve a expropriação dos pequenos


proprietários, fornecimento de fundos para o início da industrialização, ataque
ao poder senhorial, ruptura das barreiras comerciais no interior do território
nacional, etc. E acrescenta: essa função só pode ser preenchida “por um
Estado com caráter capitalista, por um poder público centralizado com caráter
propriamente político” (POULANTZAS, 1971, p.198).
A concepção de Poulantzas sobre a transição é substancialmente distinta da
usual: nesta, a burguesia se torna economicamente dominante e, por meio da
Revolução Burguesa, assume a dominação política. Para Poulantzas,
Do ponto de vista do Estado, o estágio inicial da transição do feudalismo para o capitalismo consiste
no fato de comportar um Estado com traços marcadamente capitalistas, num momento em que a
burguesia não é a classe politicamente dominante e, mesmo frequentemente, não é a classe
economicamente dominante: esse estágio inicial não corresponde, a maior parte das vezes, a um
equilíbrio de forças entre a burguesia e a nobreza. Após a elevação da burguesia ao poder político,
[…] a transição continuará até a consolidação do modo de produção capitalista […].
(POULANTZAS, 1971, p.199-200)

O caráter polêmico da natureza do Estado absoluto se revela claramente no


confronto das teses de Anderson e de Poulantzas. Não se trata, no nosso caso,
de aderir a uma ou outra interpretação, mas convém reter, da discussão, alguns
pontos de interesse. Primeiro, o Estado absoluto foi dotado de alguma
autonomia em relação à aristocracia feudal e à burguesia mercantil, embora
não haja consenso quanto ao grau dessa autonomia. Segundo, com o Estado
absoluto se teve a centralização do poder em detrimento da aristocracia feudal,
porém essa centralização foi essencial para sufocar a revolta camponesa que
colocava em risco as relações feudais. Terceiro, ações do Estado absoluto
(sintetizadas pelo Mercantilismo) beneficiaram a burguesia pela expansão do
comércio e das finanças de modo a ampliar as possibilidades de lucro. Quarto,
o Estado absoluto promoveu mudanças em direção a instituições típicas do
capitalismo, ou seja, o Estado absoluto foi um agente ativo do processo de
transição do feudalismo ao capitalismo. Estes pontos não são suficientes para
resolver a polêmica – o Estado absolutista era feudal ou capitalista? – porém
indicam a importância desse Estado na transição do feudalismo ao
capitalismo.
REFERÊNCIAS

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