Você está na página 1de 5

introdução

Boa tarde hoje eu e meu grupo vamos falar sobre o Absolutismo na europa oriental mas
antes vamos recapitular o que é absolutismo.

O'Que é Absolutismo?
O absolutismo foi uma forma de governo que se estabeleceu na Europa a partir da Baixa
Idade Média. Essa forma de governo consolidou-se com o Estado nacional moderno, e nela
o monarca possuía poderes amplos sobre o Estado e seus súditos. Foi somente com o
surgimento dos ideais iluministas é que o absolutismo perdeu sua força.
Foi um sistema político que se desenvolveu a partir do século XV e que se consolidou na
Europa Ocidental. Esse sistema manifestou-se por meio de monarquias, que defendiam a
ideia de uma posição absoluta do monarca. Isso significava que, dentro das monarquias
absolutistas, o monarca, isto é, o rei, possuía poderes plenos sobre o Estado. Grande
modelo de monarca absolutista foi o rei francês Luís XIV.

Europa Ocidental e o Absolutismo


Com menos destaque que os casos da Europa ocidental, o Absolutismo também se
verificou no leste da Europa. Os Estados Absolutistas da Europa ocidental foram os mais
fortes e que exerceram maior influência sobre o restante do mundo. Entretanto, não foram
apenas França, Inglaterra, Espanha e Portugal que conseguiram uma centralização do
Estado com características absolutistas. Três outros casos existiram e é necessário tratar: a
Rússia, a Prússia e o Império Austríaco. Esses governos centralizados no leste Europeu,
ficaram conhecidos como a periferia do Absolutismo.

Absolutismo na Rússia
Aparecimento da monarquia absolutista
Depois de esmagar a guerra dos camponeses no início do século XVII os dvoryane
estabeleceram uma monarquia absoluta — estrutura social feudal que ajudava a assegurar
uma política favorável ao seu interesse. A dinastia Romanov, eleita para o trono em 1613,
continuou a dominar a Rússia até à Revolução de Fevereiro de 1917. Uma vez expulsos os
usurpadores polacos de Moscovo em 1613, reuniram-se em Moscovo boiardos de todas as
cidades da Rússia com representantes do clero, proprietários e comerciantes, para
elegerem um novo Czar e foi convocada a Zemsky Sobor (assembleia da terra). Escusado é
dizer, é claro, que os camponeses não tomavam parte nesse processo. Mikhail Romanov foi
eleito czar, porque este protegido dos boiardos, foi considerado naquela conjuntura como
um candidato bom pelos dvoryane, os comerciantes e os cossacos. Os dvoryane
esperavam aumentar a sua influência nas questões de estado, pondo no trono um jovem de
dezasseis anos sem experiência e não muito inteligente. O pai de Mikhail, o patriarca Filaret
era ao tempo prisioneiro dos Polacos. (Durante o reinado de Fiodor Ivanoyvich, filho de Ivan
o Terrível, a Rússia começou a ter os seus patriarcas independentes). Em breve Filaret ia
voltar a Moscovo e começar a reinar juntamente com o seu filho Mikhail e foi ele que
desempenhou o principal papel nas questões de Estado.

Entretanto continuavam a processar-se revoltas camponesas em várias partes do país.


Mikhail e Filaret infligiram cruel castigo aos instigadores dos últimos arrancos isolados da
revolta camponesa. O estado russo, agora reconstituído, enfrentou condições
extremamente desfavoráveis quando quis restaurar a sua integridade territorial. Naquela
altura a Suécia controlava ainda as terras que tinha tomado durante o Tempo das
Perturbações nas províncias de Novgorod, enquanto a Polónia reinava sobre Smolensk e a
parte ocidental do Estado Russo. A guerra contra a Suécia restituiu Novgorod ao Estado
Russo em 1617, mas a costa sul do golfo da Finlândia continuou nas mãos dos Suecos,
assim como as cidades russas de Yam, Korpory, Ivangorod e Orechek, privando Moscovo
de uma saída para o mar.

Economia na Rússia Absolutista.

Embora a Rússia do século XVII ainda fosse um Estado feudal, começaram a dar-se certas
mudanças na sua economia. Novas terras estavam a ser cultivadas: as estepes do sul da
região do Don foram, a pouco e pouco colonizadas, camponeses Russos estavam a fazer
incursões nas estepes do Basquíria, enquanto camponeses do norte cultivavam terras na
Sibéria para além dos Urais.

À medida que o fardo da escravidão aumentava nas províncias centrais, aumentava


também o êxodo dos camponeses para as terras fronteiriças do país. As cidades e as
regiões industriais estavam também a desenvolver-se. Desenvolviam-se ainda as minas do
sal no norte, havendo por vezes milhares de trabalhadores assalariados a trabalhar nelas. O
número de artesãos aumentou rapidamente e o comércio prosperou.

Os artesãos começaram a produzir mercadorias mais para o mercado do que por


encomenda, como faziam antes. Característica extremamente importante do
desenvolvimento económico da Rússia neste período foi o aparecimento de empresas
industriais relativamente grandes em relação às manufacturas. Estas, mais do que meras
oficinas, eram empresas grandes onde muitos operários utilizavam máquinas movidas à
mão e o trabalho era racionalmente dividido. Isto significava que o trabalho era mais rápido
e mais rentável. A primeira manufactura da Rússia foi a fundição de canhões de Moscovo,
estabelecida nos finais do século XV.

Abriram-se fábricas de fundição de ferro e cobre. A primeira oficina de ferro foi construída
perto de Tula e Kaluga. Estas manufacturas eram poucas, é certo, mas testemunham
apesar disso as novas tendências do desenvolvimento industrial do país.

Absolutismo na Prussia

Surgimento da monarquia absolutista


O Absolutismo na Prússia e nos demais países do oriente europeu caracterizou-se
principalmente pela intensificação da servidão sobre os camponeses. Também esteve
inserido no contexto das disputas aristocráticas ocorridas após o surgimento da Reforma
Protestante. Enquanto em países como a Inglaterra e França, a servidão ia desaparecendo,
na Prússia e nos demais Estados do Leste, a servidão ampliava-se. Essa medida era uma
reação da nobreza proprietária de terras para fortalecer seu poder.

Outro processo que caracterizou o absolutismo na Prússia foi o fortalecimento do exército,


centralizando e permanecendo sob o comando do Estado. Essas medidas iniciaram-se com
Frederico Guilherme Hohner Zollern (1640-1688), após a Guerra dos Trinta Anos
(1618-1648). O incremento do exército durante seu reinado foi considerável, o que
proporcionou o início do fortalecimento da Prússia frente às potências europeias do período.

A aliança com os senhores proprietários de terras locais, os junkers, permitiu a Frederico


Guilherme criar uma estrutura estatal burocratizada com o objetivo de administrar os órgãos
públicos e também realizar a cobrança de impostos em âmbito nacional. Essa medida era
extremamente necessária para a manutenção de um exército poderoso. Além do mais, essa
forma de estrutura estatal garantia a centralização do poder de Estado na dinastia dos
Hohenzollern, mantendo os demais membros da nobreza submetidos à sua autoridade.

A política absolutista dos Hohenzollern iria continuar com os descendentes de Frederico


Guilherme, como Frederico I (1688-1713) e Frederico Guilherme I (1713-1740), que
intensificou o fortalecimento do Estado com o incentivo à militarização através da
obrigação da prestação do serviço militar. Mas a transformação da Prússia em uma
potência econômica e militar europeia deu-se principalmente com Frederico II, que além de
incentivar o desenvolvimento artístico e cultural, criou as condições para o desenvolvimento
comercial e manufatureiro prussiano. Esse crescimento da Prússia inclusive resultou na
Guerra dos Sete Anos (1756-1763), situação que marcou o fim da Idade Moderna.
Economia na Prússia Absolutista
Frederico Guilherme passou também a investir no desenvolvimento da agricultura, com a
construção de canais, diques e sistemas de irrigação, além de estimular o desenvolvimento
comercial e a criação de companhias comerciais. As manufaturas também foram pontos de
atenção, principalmente com o objetivo de suprir as necessidades do exército.

Absolutismo na Áustria
Surgimento da monarquia absolutista na Áustria
O nome de Império Austríaco (Kaisertum Österreich ou Kaisertum Oesterreich na grafia
antiga) é geralmente aplicado a um estado monárquico e multi-étnico europeu existente
entre 1804 e 1867, e cujo núcleo é o território da atual república austríaca.

Esta monarquia absolutista, sediada em Viena, era na verdade uma versão reformulada do
que restou do antigo Sacro Império Romano-Germânico, dissolvido em meio à Guerra da
Terceira Coligação programada para bater Napoleão Bonaparte, em um processo bastante
semelhante ao que aconteceu com a formação do Império Bizantino a partir do Império
Romano do Oriente. Quando Napoleão declara o primeiro Império Francês, em 1804, a
resposta da Áustria é fundar das cinzas do Sacro Império o Império Austríaco, reunindo as
terras ainda sob controle da dinastia dos Habsburgo. O termo "Império Austríaco" ou
popularmente "Áustria" já era na prática utilizado para se referir aos domínios de tal
dinastia, mas só se tornou oficial a partir de 1804.

Seu criador foi o monarca Francisco (I da Áustria e II do Sacro Império), que pretendia evitar
que Napoleão viesse a ser seu sucessor no trono do Sacro Império, pois boa parte de seu
antigo território agora estava sob controle do então imperador francês. Desse modo,
fundando novo império em separado, Francisco I evitava tal possibilidade. Ambos, porém,
criaram uma situação em que décadas mais tarde ocorreu o surgimento do moderno estado
alemão às custas tanto de franceses como também de austríacos.

Assim como seu antecessor, o Sacro Império, e seu sucessor, o Império Austro-Húngaro, o
Império Austríaco tinha seu núcleo na atual Áustria, mas era bastante diversificado,
reuniendo húngaros, romenos, checos, eslovacos, eslovenos, croatas, sérvios, italianos,
poloneses, ucranianos e diversas outras minorias, que conservavam bastante de suas
línguas, cultura e costumes e alguma autonomia administrativa.

Em 1815, em meio à Congresso de Viena, que tinha como objetivo restaurar a situação
geopolítica europeia pré-Revolução Francesa, a Áustria busca o resgate do predomínio em
terras do antigo Sacro Império (basicamente a atual Alemanha, ainda à época fragmentada
em várias monarquias regionais) e junto com a Prússia e vários estados alemães menores
passa a formar a Confederação Germânica. Assim, a Áustria passou a fazer parte ao
mesmo tempo do Império Austríaco e da Confederação Germânica, exercendo papel
predominante em ambas as organizações.
O Império Austríaco foi reformulado em 1867, depois da derrota na Guerra
Austro-prussiana, travada com a Prússia pelo predomínio político na Confederação
Germânica. A derrota provoca a saída da Áustria da Confederação, fator que facilitou a
unificação da Alemanha logo depois em 1871. Enfraquecida, a monarquia austríaca aceita
dividir o poder com os húngaros, a segunda etnia mais importante dentro do império. Assim,
nasce o Império Austro-Húngaro, uma diarquia, com duas capitais, Viena e Budapeste,
ainda que com um leve predomínio político da Áustria

fim
referências
https://escolakids.uol.com.br/historia/o-absolutismo-na-europa-ocidental.htm
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-periferia-absolutismo.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/absolutismo-na-prussia.htm#:~:text=O%20A
bsolutismo%20na%20Pr%C3%BAssia%20e,o%20surgimento%20da%20Reforma%20Prote
stante.
https://www.marxists.org/portugues/manfred/historia/v02/02.htm

Você também pode gostar