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Introdução
1.1. Objectivos
1.2Geral:
1.3Específicos:
1.4Metodologia
I Capitulo
De acordo com Vicentini (2010, p.90), o século XIX, a Rússia juntamente com a
Inglaterra, a França, a Alemanha e a Áustria, eram maiores potências europeias, porém
enquanto os outros países cresciam, faziam reformas e se industrializavam. A Rússia era
considerada um país atrasado em relação aos demais. Sua economia baseava-se na
agricultura. Os servos trabalhavam, mas os senhores feudais não tinham o menor interesse
de modernizar as plantações.
O país era governado pelo Czar (Imperador), que tinha poder absoluto, inclusive a
Igreja Católica Ortodoxa. Entre os anos de 1854 e 1856, a Rússia entrou em guerra com a
Inglaterra, França e Turquia (Guerra da Criméia), mas foi derrotada justamente por causa
do atraso em que se encontrava o país (idem).
2.3 Antecedentes
Nos últimos meses de 1916, o país estava à beira do colapso total. A crise
alimentar, o rigoroso racionamento e ainda as derrotas frente aos Impérios Centrais
explodiram numa onda de greves e passeatas. A Rússia de Kerensky tentou elevar a
conscrição e combater as deserções, o que causou resistência. Durante a Primeira Guerra
Mundial, como membro da Tríplice Entente, a Rússia lutou junto com a Inglaterra e a
França, contra a Alemanha e a Áustria-Hungria. Com as sucessivas derrotas, a Rússia
estava militarmente aniquilada e economicamente desorganizada. Em Março, o movimento
revolucionário foi deflagrado. OS grevistas espalharam-se por vários centros industriais e
os camponeses. Grande parte dos militares aderiu aos revolucionários e forçaram a
abdicação do czar Nicolau II, em Fevereiro de 1917.a revolução russa conhece o
desenvolvimento básico das estruturas socioeconómicas durante o governo dos últimos três
czares: Alexandre II, Alexandre III e Nicolau II. (CUMMINS,p. 25).
Essas reformas trouxeram benefícios para o país que cresceu e tornou se exportador
de grãos, o aumento da população. Esse aumento trouxe algumas consequências como por
exemplo: a dificuldade de se encontrar emprego e a baixa produtividade agrícola gerando
fome e revolta. A alternativa adoptada pelo governo foi de estimular um programa de
industrialização que permitiu a entrada de estrangeiros a Rússia e várias fábricas foram
implantadas nos anos de 1880 e 1900, e a Rússia apresentou as maiores taxas de
crescimento industrial.
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Em 1904 a Rússia envolveu se a uma guerra contra o Japão. Este conflito destruiu a
economia piorando a situação dos operários e camponeses. No ano seguinte, o povo saiu
em uma marcha para entregar o abaixo-assinado ao Imperador pedindo melhorias nas
condições de vida e a instalação de um parlamento. O czar respondeu com um massacre
promovido por suas tropas, aumentando ainda mais a revolta do povo. A terra distribuída
aos camponeses era insuficiente, estando nas mãos de uma aristocracia latifundiária. A esta
faltavam, no entanto, recursos técnicos e financeiros para uma modernização da
agricultura. Esses problemas trouxeram baixa produtividade agrícola, que frequentou crises
de abastecimento alimentar, afectando muito os camponeses e a população urbana. o czar
Alexandre II foi assassinado em 1881, por grupos de oposição política (os
Pervomartovtsky), que lutavam pelo fim da monarquia vigente, responsabilizada pela
situação de injustiça social existente.(Ibd,p.28)
populosos, como Moscovo, São Petersburgo, Odessa e Kiev. A essas cidades, formou-se
um operariado de aproximado a três milhões de pessoas, que recebiam salários miseráveis
e eram submetidas a jornadas de doze a dezasseis horas de trabalho por dia, sem receber
alimentação e a trabalharem em locais imundos, sujeitos a doenças. Nessa situação de
exploração do operariado, as ideias socialistas encontraram um campo fértil para o seu
florescimento. (Idem).
Concluímos que com as reformas promovidas pelo Alexandre II, a abolição da servidão em
1861, e a reforma agrária, adiantaria para aliviar as tensões. A Ochrana, Alexandre III
polícia política, controlava o ensino secundário, as universidades, empresas e os tribunais.
Muitas pessoas eram enviadas ao exílio na Sibéria condenados por crimes políticos. Os
capitalistas e latifundiários mantinham os domínios aos trabalhadores urbanos e rurais. As
condições de vida pioraram, com a fome, o desemprego e a diminuição dos salários. A
burguesia não era beneficiada, pois o capital estava nas mãos dos banqueiros e dos grandes
empresários.
Capítulo II:
Na Rússia, durante o século XIX, a falta de justiça social que afectava a camada
mais pobre da população no começo do século XX. Os camponeses viviam submetidos à
nobreza latifundiária, classe social livre que vivia subjugada pelo czar (imperador) No
campo reinava uma forte tensão social com a permanência do sistema de produção feudal,
que retardava o moderna do país.
3.3 Os Mencheviques
3.4 Os Bolcheviques
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Desde a Revolução de Fevereiro, a Rússia possuía dois governos paralelos, funcionando no mesmo
palácio. Um, chamado de Governo Provisório foi formado pela antiga Duma e adoptou a forma parlamentar
de governo. O outro era o Comité Central do Soviete de Petrogrado, composto por socialistas de vários
matizes, e com a predominância dos mencheviques em primeira hora. O Governo Provisório era francamente
a favor da continuação da guerra. O Comité Central carecia de consenso sobre esta questão.
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Com a criação da Guarda Vermelha, os bolcheviques puderam se lançar à tomada do poder. Em 25
de Outubro de 1917 (7 de Novembro no calendário gregoriano), os bolcheviques conseguiram tomar de
assalto o Palácio de Inverno, sede do governo, e vários outros departamentos públicos. Formaram um novo
governo baseado nos sovietes e centralizado pelo Conselho dos Comissários do Povo. Teve início com este
ato a Revolução Bolchevique.
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III Capitulo
4.2 A Insurreição
5.0 Conclusão
Após a morte de Lenine, em 1924, iniciou-se uma luta pelo poder entre Trotsky e
Stalin. Com Stalin no poder, a URSS conheceu uma das mais violentas ditaduras da
história.
6.0 Bibliografia
ARRUDA, José; PILETTI, Nelson. Toda a História. 7ª Edição, São Paulo: Ed. Ática,
1997, p.30-59.